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GUIA

HIPNOTERAPIA
PARA MEDICINA
ANSIEDADE E DEPRESSÃO
A vida moderna exige o seu preço. Estamos
constantemente submetidos a uma enorme gama de
agentes estressantes: cobranças no trabalho,
relacionamentos pessoais, trânsito caótico e até mesmo as
contas para pagar.

Tudo isso, é claro resulta em um crescente número de


pessoas que desenvolvem sintomas de ansiedade e
depressão. Você, na posição de profissional da saúde,
consegue observar no seu dia a dia que a falta de tempo, o
medo de crises financeiras, instabilidades políticas,
manifestações, problemas de saúde de terceiros e até
mesmo a situação econômica de dentro de casa podem
causar sensações de instabilidade emocional. Tudo isso
aumenta o estresse e gera várias consequências para a
nossa saúde física e principalmente emocional.

Muitas dessas instabilidades emocionais se aglomeram de


uma forma muito específica dentro da nossa mente,
algumas geram tristeza profunda, como é o caso da
depressão. Outras, constrói uma sensação de constante
alerta, coração disparado, mão suada, mente a mil por hora,
esse é o caso da ansiedade.
Embora ambas sejam doenças específicas com sensações e
sintomas específicos, é possível que uma pessoa desenvolva
as duas e tenha que lidar, ao mesmo tempo, com elas.

Ansiedade e depressão são doenças muito comentadas nos


últimos anos dentro e fora do Brasil. Isso porque o dia a dia
corrido o acesso à tecnologia e até mesmo a ociosidade
podem fazer com que a mente de uma pessoa desenvolva
determinadas psicopatologias.

Hipnoterapia para Medicina: Ansiedade e Depressão 1


Para que você tenha uma ideia, o Brasil lidera os casos de
depressão e ansiedade durante a pandemia da Covid-19, de
acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São
Paulo (USP) em 11 países. As restrições geradas pelo
isolamento social durante a pandemia, podem prejudicar a
saúde mental das pessoas. De acordo com o estudo, o Brasil é
o país que mais apresenta casos de ansiedade (63%) e
depressão (59%).

Brasil:

63% 59%

Ansiedade Depressão

A RELAÇÃO HISTÓRIA ENTRE


HIPNOTERAPIA E MEDICINA
Você, enquanto profissional de saúde, deve saber que quando a
hipnose é utilizada para fins medicinais, ela é conhecida como
hipnose clínica. Nesse caso, um paciente ou o cliente se
encontra em um determinado estágio de relaxamento mental
e corporal profundos, o que facilita o acesso ao subconsciente
dessa pessoa deixando-o mais suscetível a orientações do
profissional hipnólogo, seja ele psicólogo, psiquiatra, dentista
ou qualquer outra especialidade dentro da medicina.

o longo de todos os anos que sucederam a descoberta inicial


de um transe hipnótico, diversos nomes importantes da
medicina puderam utilizar a técnica para o benefício seus
pacientes, facilitando procedimentos invasivos e até mesmo no

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auxílio de patologias psicológicas
severas. Dentre os mais conhecidos
está Franz Anton Mesmer, médico,
linguista, advogado, músico e
fundador da teoria do magnetismo
animal, Que Fora considerada a
primeira teoria que relacionava a
eficiência da hipnose nós
procedimentos médicos por meio
de uma suposta força magnética.

Outro grande nome da medicina


que fez história dentro da
hipnoterapia foi James Esdale,
cirurgião especialista da
Companhia Inglesa das Índias
Orientais. Esdale ficou conhecido
como o médico que fazia
procedimentos cirúrgicos
invasivos sem que o paciente
sentisse qualquer dor.

A técnica, considerada assustadora para a época e ao mesmo


tempo reveladora para os especialistas em hipnose, tornou o
Esdale muito conhecido por realizar cirurgias em detentos no
ambulatório de uma prisão em Calcutá.

James Esdale foi tão importante para o desenvolvimento da


hipnoterapia e da medicina que hoje em dia existe uma
técnica de indução que leva o seu nome.

Outro nome importante da medicina, que também fez uso da


hipnoterapia durante um período, foi Sigmund Freud. O pai da
Psicanálise iniciou em 1893 a construção de diversos artigos em
parceria com Josef Breuer. O mais conhecido deles foi o
“Estudo sobre histeria”, cujo principal objetivo era utilizar a
hipnose e o método catártico no tratamento de pessoas com
patologias mentais.

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Tudo ia bem ao longo da pesquisa até que em 1880 Freud
atendeu a paciente Anna O. (nome fictício para Bertha
Pappenheim), que após ser submetida pelo método catártico
apontado na pesquisa, a paciente voltou a apresentar os
sintomas que tinha algum tempo depois. Freud então alegou
que a melhora apresentada no método catártico era
passageira e não se considerava como um bom hipnotista, pois
não conseguiu curar a sua paciente. Ele até entendia que a
hipnose era uma forma de curar os sintomas, mas não
compreendia o motivo pelo qual eles eram curados. Por conta
disso, Freud decidiu abandonar a hipnose.

Além desses médicos mencionados diversos outros


profissionais da saúde utilizaram e utilizam a hipnoterapia
como ferramenta de auxílio nos tratamentos diários de seus
pacientes. Todos eles são provas de que a técnica realmente
funciona e basta, apenas, um conhecimento prático e teórico
de qualidade para fazer com que os pacientes mostrem uma
melhora significativa em seus estados clínicos.

PESQUISAS COMPROVAM EFEITOS


Hoje em dia, resultados de diversas pesquisas mostram os
benefícios que a hipnose clínica oferece para diversas pessoas.
Uma dessas pesquisas foi feita na Faculdade de Medicina da
USP, na qual os médicos verificaram o efeito positivo da
hipnoterapia como terapia auxiliar contra os a dor de cabeça
constante em alguns pacientes. além disso, são diversos os
estudos que mostram como a medicina tradicional pode

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utilizar a hipnoterapia como ferramenta auxiliar no tratamento
de patologias graves, como câncer, diabetes, obesidade e até
mesmo a depressão e ansiedade.

Outro estudo mais recente,


conduzido na Universidade de
Stanford, nos Estados Unidos,
comprovou que o método pode ser
utilizado com sucesso no
diagnóstico de crianças com
epilepsia. Isso facilita muito o
processo de tratamento dessas
crianças facilitando a qualidade de
vida e ampliando as chances dessas
crianças não utilizarem fármacos ao
longo de sua vida adulta.

Embora muitas pessoas acreditem que a ansiedade e a


depressão sejam problemas opostos e pontuais, a verdade é
que ambos os transtornos podem andar de mãos dadas, ou
seja, eles podem acontecer ao mesmo tempo na mesma
pessoa. E isso é mais comum do que o pessoal imagina!

Como médico, você sabe que não é raro que alguém com
diagnóstico de depressão descubra que também sofre com
ansiedade. É claro que tais doenças diferem uma da outra em
seus sintomas e, principalmente, em seus tratamentos.

No entanto, é necessário entender que, embora as doenças


sejam diferentes uma da outra, sua causa raiz possa ter a
mesma origem: as emoções.

Profissionais da psicologia são os mais esclarecidos sobre esse


ponto, principalmente porque entendem a importância que
nosso controle emocional tem sobre o funcionamento do
corpo e da mente como um todo.

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Já foi provado em diversos estudos científicos que a nossa
saúde emocional influencia diretamente o nosso corpo e
mente. Dessa forma, podemos entender que de alguma
maneira, as emoções que temos ao longo da nossa vida podem
desencadear questões relacionadas à ansiedade ou até mesmo
a depressão.

Como a maioria dos médicos já conhece, e até mesmo


comprova na prática, a hipnoterapia é uma ferramenta
eficiente no processo de tratamento de ambas as doenças,
além de diversas outras patologias físicas e psicológicas. A
grande questão é como estes profissionais colocam em prática
ambas as técnicas:

A medicina clínica e psicológica e suas especificidades


A hipnoterapia, com seus resultados incríveis no tratamento
de pessoas com depressão e ansiedade.

Tudo isso envolve uma série de questões clínicas sociais e até


mesmo familiares que tem relação direta ou indireta com a
interpretação emocional de cada indivíduo.

Cabe ao profissional da medicina entender em que momento e


como deve ser aplicada a hipnoterapia no tratamento desse
tipo de doença, seja como ferramenta auxiliar do processo de
psicoterapia ou até mesmo uma ferramenta que una todas as
técnicas já utilizadas pelo profissional.

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COMO A ANSIEDADE E A DEPRESSÃO
PODEM SER MAIS BEM TRATADAS POR
MEIO DA HIPNOTERAPIA?

Primeiro, é preciso entender que ambas essas doenças têm


relação direta com a interpretação emocional que a nossa
mente consciente dá para cada uma delas.

A nossa mente tem uma capacidade incrível de processar


informações e aprender ao longo da vida, no entanto não é
exatamente assim que a mente subconsciente reconhece
determinadas situações.

Costumamos dizer que a mente subconsciente é literal, ou


seja, ela vai interpretar as coisas exatamente da forma que elas
aconteceram. É justamente por isso que algum comentário
aparentemente inofensivo, e até mesmo em tom de
brincadeira, pode se tornar o gatilho para emoções e
sentimentos que lá no futuro trarão algumas interferências no
seu dia a dia.

É claro que não é de propósito que a mente subconsciente


interpreta situações e até mesmo frases de forma negativa, mas
isso acontece porque nós não temos o costume de acessar essa
parte tão específica da nossa mente. Somente com o uso da
hipnoterapia ou até mesmo da hipnose, é possível acessar a
área da nossa mente conhecida como subconsciente e, a partir
daí, iniciar um processo de ressignificação de momentos,
emoções e memórias.

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Uma vez acessado, o subconsciente se tornará uma ferramenta
poderosa na mudança completa da sua vida. Isso porque, é
possível ressignificar não apenas emoções e sentimentos por
meio da hipnose, mas também, é possível auxiliar no
tratamento de doenças psicossomáticas, como a depressão e a
ansiedade.

Na hipnose, é possível que cliente e hipnoterapeuta busquem a


origem que desencadeou determinadas patologias
psicossomáticas. A ideia é encontrar a primeira gota d’água
que caiu no balde lá atrás e que hoje transbordou, o que nós
chamamos de Evento Causador Inicial (ECI).

Assim que essa razão, ou essas razões são descobertas,


entendidas e de alguma maneira neutralizadas ou perdoadas,
não existem mais motivos para que a mente subconsciente e o
corpo funcionem de forma desequilibrada com relação àquele
problema.

Figura 1 - Fonte: OMS

DEPRESSÃO E SUAS CARACTERÍSTICAS


A depressão afeta a química do cérebro. Esse distúrbio
geralmente acompanha o mau funcionamento nos
neurotransmissores do nosso cérebro. E, é justamente esse

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neurotransmissor tu deixa de funcionar da maneira como
deveria e para de produzir um hormônio conhecido como
hormônio do bem-estar e do humor, a serotonina.

Quando o nível de serotonina no


cérebro está muito baixo, a pessoa
costuma ficar mais triste e, a
depender desse nível de tristeza,
poderá desenvolver uma forma de
tristeza profunda. Ou seja, a
depressão é uma resposta do nosso
cérebro para algum sentimento ou
emoção mal interpretados pelo
subconsciente, o que provocou o
descontrole de um neurotransmissor
essencial.

Dessa forma, nosso corpo deixa de ser abastecido com


hormônio importante para o nosso bem-estar e alegria,
desencadeando uma crise de depressão que pode ser leve
moderada e até mesmo profunda.

A ANSIEDADE E SUAS CARACTERÍSTICAS


Inicialmente é preciso que você entenda que a ansiedade é um
sentimento normal dos seres humanos, está associado a
preocupações excessivas e as expectativas que temos para algo
no futuro. O estado é considerado saudável para os indivíduos
que são capazes de impulsionar a realização de projetos e até
mesmo de prosperar e planejar algo para o futuro de forma
saudável, sem interferências físicas nessas sensações
emocionais negativas.

No entanto, ansiedade excessiva pode direto se tornar uma


doença. O transtorno de ansiedade generalizada pode
desencadear uma preocupação excessiva, além de um medo
extremo diante de situações simples e rotineiras.

Basicamente, ansiedade mora entre o presente e o futuro,


fazendo uma pessoa viver o hoje de forma extremamente

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apreensiva. As expectativas geradas com direção ao futuro e o
medo de perder o controle geram um desconhecido o
sentimento que se desencadeia física e mentalmente ao longo
de vários momentos do seu dia.

Dessa forma, a química cerebral e a sensação de apreensão


podem desregular hormônios que são responsáveis pela
sensação de felicidade, bem-estar e tranquilidade. Tudo isso
por não sabermos controlar as emoções que somos expostos.

COMO VOCÊ LIDA COM SUAS EMOÇÕES?

Você é aquele tipo de pessoa ansiosa que enfrenta picos de


nervosismo diante de determinadas situações? Então você
pode ser considerado o tipo de pessoa que não lida muito bem
com as variáveis emoções que nos cercam durante o nosso dia
a dia.

Isso é muito comum, principalmente entre os adultos, com vida


profissional ativa. Afinal, além de todas as questões pessoais
que a pessoa precisa enfrentar ao longo da sua vida, existe
atenção causada pelo desempenho profissional, resultados da
equipe, alcance de metas, desenvolvimento pessoal e
profissional e uma série de outros fatores correlacionados.

Pessoas que não sabem lidar muito bem com as emoções


costumam desenvolver estresse em um nível muito mais alto
que os seus colegas. Além disso o problema relacionado às
emoções está diretamente ligado a forma como a sua mente
interpreta determinados momentos e situações.

Uma depressão, por exemplo, pode ter diversos fatores que

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desencadearam essa tristeza profunda; já a ansiedade pode ser
resultante de uma necessidade de organização causada em
algum movimento ao longo da infância. Se eu estou certa ou
errada, somente quem passa por isso poderá dizer, afinal, os
sintomas e efeitos causados por ambas as doenças variam de
pessoa para pessoa.

Existem aqueles que lidam muito bem, por exemplo, com


feedback negativos e um pouco mais incisivos de seus líderes e
gestores. Essas pessoas têm a capacidade de absorver todo o
conteúdo do feedback e aplicar as melhorias necessárias para
que os pontos mencionados sejam corrigidos o mais rápido
possível, mesmo que esse feedback tenha sido negativo.

Ainda assim, existem aqueles que sem querer acabam


interpretando o feedback negativos de forma errada, não como
um presente da gestão e liderança, e sim como uma
perseguição pessoal entre pessoas. Com isso em mente o
profissional internaliza sentimentos como raiva, ódio,
insatisfação e descontentamento, o que pode gerar uma série
de outras resultantes no dia a dia pessoal e profissional.

Quando as pessoas não sabem lidar muito bem com emoções,


todas as áreas da sua vida podem ser afetadas negativamente.

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Não saber receber um feedback, por exemplo, pode desencadear
sentimentos que, em algum momento, poderão fazer mal. Ao
mesmo tempo em que, alimentar a prática de ouvir, interpretar e
entender o outro, pode desencadear sentimentos de
compreensão, perdão e empatia com o outro.

Tudo isso pode parecer muito desconexo agora com relação a


depressão e ansiedade, mas você vai perceber que ao longo do seu
dia a dia pequenas situações e momentos pontuais tem o poder de
avivar emoções no nosso subconsciente que fazem bem ou não.

COMO A HIPNOTERAPIA ENTRA NESSE MEIO

A partir do momento em que uma pessoa é diagnosticada com


depressão e/ou ansiedade, a primeira ação do momento é
procurar um especialista para fazer o acompanhamento da
evolução dessas doenças e mapear qual será o tratamento
adequado para você com relação a elas.

Psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras são os profissionais mais


procurados no dia a dia de quem convive com ansiedade e
depressão. Eles são autoridade no assunto e precisam ser
procurados sempre que houver o mínimo de desconfiança com
relação à qualquer doença que esteja ligada a nossa mente.

No entanto, hoje em dia existe uma técnica muito poderosa e que


pode ser usada como ferramenta para esses tipos de profissionais.
A hipnoterapia é uma ferramenta de auxílio a profissionais de
saúde que lidam com pacientes que possuem ansiedade,
depressão, síndrome do pânico e diversas outras patologias
mentais.

Esses profissionais podem se tornar ainda mais eficientes e


cirúrgicos no tratamento de cada um dos seus pacientes quando
utilizam a técnica da hipnoterapia em seus procedimentos
terapêuticos.

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Basicamente, como você já leu um pouco antes, os médicos têm
um objetivo de, junto com os seus pacientes, encontrar o
momento causador inicial responsável pelo sentimento de tristeza
ou pela sensação de ansiedade constante.

Esses profissionais são tão especializados em lidar com o


conhecimento da mente e da psiquê humana, que apenas em
algumas sessões de hipnoterapia aliada a psicoterapia, é possível
observar uma mudança significativa no perfil de seus pacientes.
Se você virgula profissional da saúde que lida diariamente com
pacientes acometidos por depressão e ansiedade, vale a pena
buscar uma segunda forma de ajudar essas pessoas, como uso da
hipnoterapia.

Mas, se você é profissional da saúde, mas


ainda não conhece os benefícios dessa
técnica, recomendo que dê uma lida
neste artigo e conheça um pouco mais
sobre como a hipnoterapia pode ser
uma ferramenta eficiente no auxílio de
tratamentos médicos em diversos
pacientes.

Material desenvolvido pela equipe de conteúdo da OMNI Brasil.

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