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P M E R J/EMG PM-3/Nov08
1. FINALIDADE
2. OBJETIVOS
3. EXECUÇÃO
4. MÉTODOS DE ACIONAMENTO
e) Nos casos de acidente de trânsito sem vítima, cujas viaturas tenham sido
removidas, com base nas Leis Federais nº 5.970/73 (para remoção veículos civis) e
6.174/74 (para remoção veículos militares), art. 1º e parágrafo únicos,
respectivamente, permanecendo a necessidade de realização do Exame Pericial
da(s) viatura(s) envolvida(s), o Comandante, Chefe ou Diretor agendará a ida do
Perito Militar à sua OPM durante o horário de expediente, instaurando em seguida o
devido Inquérito Técnico, cujo encarregado ratificará através de ofício (Anexo I), a
solicitação de exame pericial pretérita, no prazo máximo de dez dias úteis, a
contar da data de acionamento dos Peritos.
f) Nos casos de acidente de transito sem vítima, cujo local tenha sido totalmente
desfeito, com base nas Leis Federais nº. 5.970/73 (para remoção veículos civis) e
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2) Tal medida visa não somente o controle dos exames realizados, mas a celeridade
na elucidação dos fatos investigados de interesse da autoridade solicitante e a
diminuição de custos à Corporação, pois evitará a realização de Laudo Pericial
derivado de mera solicitação verbal (via tel) no dia da ocorrência e que ao ser
concluso, deixa de ser retirado do CCrim pela OPM solicitante, a qual nem sempre, dá
andamento à investigação subjetiva através da instauração do devido procedimento
administrativo;
Verifica-se sobre o perito, no entanto, que este é um apreciador técnico, cuja função é
a de fornecer dados instrutórios de ordem material e a proceder à verificação do corpo
de delito. É a perícia, diz Braid (2004), elemento subsidiário para valoração e, se
possível, solução da prova destinada a descoberta da verdade. Afora tal situação,
torna-se a atividade do perito despicienda.
Por conseqüência, verifica-se que a mera reprodução gráfica de áudio e vídeo não
constitui atribuição do perito, sendo dispensada a solicitação desta atividade ao
CCrim.
Além de observar o disposto no BIP nº. 01/06, publico no Bol PM nº. 052, de
21MAR2006, o solicitante deste tipo de Perícia deve lembrar-se que a mesma se
presta a esclarecer obscuridades, dúvidas e contradições não saneadas durante a
investigação subjetiva. Portanto, há absoluta necessidade de que todos os
recursos possíveis na esfera de responsabilidade do encarregado da
investigação subjetiva sejam esgotados, tais como, acareações, termos de
reconhecimentos, reinquirições.
Ambas as Leis, apresentam apenas dois artigos. O primeiro descreve o ato a ser
praticado pela Administração Pública. O segundo dá o início da vigência.
"Art. 1 – O disposto nos Art. 12, alínea "a", e 339 Código de Processo
Penal Militar, nos casos de acidente de trânsito, não impede que a
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1) Balístico:
a) Autenticidade Gráfica:
(1) Assinatura;
(2) Rubrica;
(3) Texto.
b) Autoria Gráfica:
(1) Assinatura;
(2) Rubrica;
(3) Texto.
c) Autenticidade Documental:
(1) Diploma;
(2) Cédula de Identidade;
(3) Cédula Monetária.
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d) Adulteração Documental:
(1) Subtrativa;
(2) Aditiva;
(3) Mista;
(4) Cronológica.
e) Mecanográfico:
(1) Identificação do Sistema;
(2) Autoria.
3) Local:
a) Acidente de Tráfego:
(1) Com Vítima;
(2) Sem Vítima.
b) Dano:
(1) Edificação;
(2) Veículo.
c) Furto ou Roubo:
(1) Armário;
(2) Cofre;
(3) Edificação;
(4) Veículo.
d) Impacto de P.A.F.:
(1) Edificação;
(2) Veículo.
e) Incêndio:
(1) Edificação;
(2) Veículo.
f) Morte.
a) Acidente de Tráfego;
b) Fuga;
c) Morte;
d) Trajetória de P.A.F.;
e) Detonação de Artefato Explosivo.
5) Laboratório:
a) Entorpecente:
(1) Cocaína;
(2) Maconha;
(3) Crack;
(4) Outros.
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b) Manchas;
c) Marcas;
d) Impressões;
e) Material Explosivo.
6) Merceológico:
7) Material:
8) Veículo:
a) Obliteração de Chassi;
b) Autenticidade de Chassi;
c) Avaliação do Sistema de Segurança;
d) Avaliação do Sistema de Comandos (direção);
e) Impacto de P.A.F.;
f) Adulteração de Hodômetro;
g) Identificação das Características;
h) Constatação de Avarias;
i) Incêndio.
9) Audiovisual:
a) Fonética Forense;
b) Imagem;
a) Levantamento Papiloscópico:
(1) Dependências;
(2) Objeto (utensílios);
(3) Veículo;
(4) Documentos.
b) Confronto Papiloscópico;
c) Outros.
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6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
c. Todo solicitante de Exame Pericial deve ter em mente que o Centro de Criminalística
atua apenas nos casos de ilícitos na esfera de competência da Justiça Militar, cujos
crimes estão definidos no art. 9º e 10 do Código Penal Militar;
d. Para os locais de infração penal de competência da justiça comum deverá ser acionado
o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), órgão competente neste Estado da
Federação para tal mister;
e.Locais cujo Exame Pericial tenha sido realizado por Perito do Instituto de Criminalística
Carlos Éboli (ICCE) EXIMIRÃO A PRESENÇA DO PERITO MILITAR;
g. Toda solicitação de exame ao CCrim deverá ser precedida de contacto com o referido
órgão, a fim de dirimir dúvidas quanto à necessária quesitação;
h. Por determinação legal (art. 159, §2°, do CPP c/c art. 48, caput e parágrafo único e
art. 318 do CPPM), o Chefe do CCrim nomeará dois Peritos Militares, mandando lavrar
um termo de compromisso de perito, o qual, assinará junto com os Peritos Militares
nomeados, anexando-o ao respectivo laudo pericial;
7. ANEXOS
a. Anexo I:
Modelo de ofício de solicitação para nomeação de Peritos Militares, informando o tipo de
exame e quesitos formulados.
b. Anexo II:
Modelo de Questionário de Avaliação de Laudo Pericial.
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