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TLV

Teoria da ligação de Valência (TLV)


Essa teoria foi proposta por Linus Pauling, que recebeu o Prémio Nobel de
Química em 1954. A teoria foi extensivamente usada no período de 1954 a 1960,
mas foi substituída por outras teorias. Atualmente é referida como “fora de moda"
Contudo, ela continua sendo muito usada pelos químicos orgânicos, além de
fornecer a base para a descrição simplificada de moléculas inorgânicas
pequenas.
Os elétrons desemparelhados se combinam em pares e todos os átomos
envolvidos atingem uma estrutura eletrônica estável, geralmente resultando no
preenchimento do nível eletrónico (isto é, uma configuração de gás nobre) Dois
elétrons compartilhados por dois átomos formam uma ligação. Geralmente o
número de ligações formadas por um átomo é igual ao número de elétrons
desemparelhados existentes no estado fundamental, isto é, no estado de menor
energia. Contudo, em muitos casos os átomos podem formar mais ligações que
as previstas dessa maneira. Isso ocorre através da excitação do átomo (isto é,
fornecendo-lhe energia), quando elétrons emparelhados no estado fundamental
são desemparelhados e tornados em orbitais vazios adequados. Com isso
aumenta o número de elétrons desemparelhados e, consequentemente, o
número possível de ligações
int 1
CH4
HIBRIDIZAÇÃO
Tabela 4.3-Forças aproximadas de ligações formadas por
diferentes orbitais
BF3
BeF2
int 2
SF6
LIGAÇÕES SIGMA E PI
CO2
TLV Para complexos
Para explicar a TLV para complexos, Linus Pauling propôs que os orbitais
atômicos centrais sofressem hibridização, de tal forma que os novos orbitais
atômicos (OAH’s) hibridizados tenham a simetria do complexo. Os elétrons
doados pelos ligantes ocupam esses OAH’s formados.

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