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Teoria do campo de

cristalino (TCC)
Teoria do Campo Cristalino
Uma das características mais marcantes dos complexos de
coordenação de metais de transição é a ampla gama de cores que
exibem. A teoria do campo de cristalino (TCC) é um modelo de
ligação que explica muitas propriedades importantes dos complexos
de metais de transição, incluindo suas cores, magnetismo, estruturas,
estabilidade e reatividade.
Teoria do Campo Cristalino
-Essa teoria é mais aceita do que a TLV
-A interação entre o íon metálico e os ligantes é puramente eletrostática.

Os elétrons do átomo central estão sob a ação de forças


repulsivas provocadas pelos elétrons dos ligantes. Portanto
os elétrons ocupam os orbitais d que se encontram o mais
afastados possíveis da direção de aproximação dos ligantes.
Série espectroquímica
EXEMPLOS
Cores dos complexos
As cores dos complexos metálicos de transição podem ser explicadas pela Teoria do Campo
Cristalino (TCC). Os metais de transição têm seus elétrons de ligação em orbitais d. As
energias dos orbitais d de um íon metálico de transição são afetadas pelo arranjo octaédrico
de seis cargas negativas. Quando o íon metálico está livre, assumimos que os cinco orbitais
d são degenerados (ou seja, têm a mesma energia) . Ao colocarmos ligantes neste íon
metálico, perturbamos a energia destes orbitais. Se distribuímos seis cargas negativas
uniformemente sobre a superfície de uma esfera, os orbitais d permanecem degenerados,
mas sua energia será maior devido a interações eletrostáticas repulsivas entre a carga
negativa dos ligantes e os elétrons nos orbitais d (lembrese da Figura 4.11b). A colocação das
seis cargas negativas nos vértices de um octaedro não altera a energia média dos orbitais d,
mas remove sua degeneração: os cinco orbitais se dividem em dois grupos (e e t2 ) cujas
energias dependem de suas orientações (Lembre-se da Figura 4.11c). A diferença de energia
dos dois níveis é denotada como Δ e é característica do metal e dos ligantes. A transição
eletrônica entre estes dois níveis confere cor ao complexo. Diferentes ligantes têm
diferentes efeitos nas energias dos orbitais d do íon central e, portanto, afetam a coloração
do complexo. Os elétrons nestes orbitais podem então absorver energia e se mover entre os
dois níveis. A diferença de energia entre os níveis determina o comprimento de onda da luz
absorvida.

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