Você está na página 1de 102

Ensino Médio, 2º Série

Calor sensível, capacidade térmica e calor específico

FABINHO
Identificar as condições em que ocorre a transferência
de calor.
Identificar e analisar os tipos de calor durante as
variações de temperatura.
Analisar processos de transferência de calor que
tendem ao equilíbrio térmico.
Reconhecer um sistema isolado.
Principais conceitos que você vai aprender:
Calor
Capacidade térmica
Calor específico
Sistema isolado
Equilíbrio térmico
Transferência de calor
Estados físicos da matéria
• CALORIMETRIA

Kris Wiktor/Shutterstock
Gêiser Beatiful Cerulean e suas camadas coloridas de bactérias.
• Calor

TA TB
• Calor

TA  TB

TA TB
• Calor

TA  TB

TA TB

Transferência de energia
• Calor

TA  TB

TA TB TA TB

Transferência de energia
• Calor

TA  TB TA = TB

TA TB TA TB

Transferência de energia
• Calor

TA  TB TA = TB

TA TB TA TB

Transferência de energia
Calor
• Calor
Experiência de Joule
Definição:
Uma caloria (1 cal): quantidade de calor
recebida por 1 g de água pura para elevar 1 °C
a sua temperatura (mais especificamente:
de 14,5 °C para 15,5 °C).

1 cal = 4,18 J

Ilustração do experimento de Joule.


• Calor
Experiência de Joule
Características:
• Calor é a energia em trânsito que se transfere, espontaneamente, de
um corpo de maior temperatura para outro de menor temperatura.
• Calor
Experiência de Joule
Características:
• Calor é a energia em trânsito que se transfere, espontaneamente, de
um corpo de maior temperatura para outro de menor temperatura.

• Não podemos dizer que o calor está contido em um corpo, porque não
é possível esvaziá-lo ou enchê-lo.
• Calor
Experiência de Joule
Características:
• Calor é a energia em trânsito que se transfere, espontaneamente, de
um corpo de maior temperatura para outro de menor temperatura.

• Não podemos dizer que o calor está contido em um corpo, porque não
é possível esvaziá-lo ou enchê-lo.

• Uma das consequências da transferência de calor, de um corpo para


outro, é a variação de temperatura.
• Calor
Experiência de Joule
Características:
• Calor é a energia em trânsito que se transfere, espontaneamente, de
um corpo de maior temperatura para outro de menor temperatura.

• Não podemos dizer que o calor está contido em um corpo, porque não
é possível esvaziá-lo ou enchê-lo.

• Uma das consequências da transferência de calor, de um corpo para


outro, é a variação de temperatura.
• O calor que provoca variação de temperatura é chamado de calor
sensível, ou seja, perceptível pela variação de temperatura.
• Calor
Capacidade térmica (C)
Capacidade térmica de um corpo é a razão entre a quantidade de calor Q
recebida ou cedida por um corpo e a variação de temperatura Δθ sofrida
por ele.
𝑄
𝐶=
∆θ

Sistema Internacional (SI):

• Q medida em joules (J);


• Δθ medida em kelvin (K);
• C medida em (J/K) ou J/°C, pois ΔθC = ΔT.
• Sistema termicamente isolado

A B

θ0A = 70 °C θ0B = 10 °C
• Sistema termicamente isolado
Calor
Início da troca
de calor.

A B

θ0A = 70 °C θ0B = 10 °C
• Sistema termicamente isolado
Calor
Início da troca Equilíbrio térmico.
de calor.

A B A B

θ0A = 70 °C θ0B = 10 °C
• Sistema termicamente isolado
Calor
Início da troca Equilíbrio térmico.
de calor.

A B A B

θ0A = 70 °C θ0B = 10 °C θA = 50 °C θB = 50 °C
• Sistema termicamente isolado
Calor
Início da troca Equilíbrio térmico.
de calor.

A B A B

θ0A = 70 °C θ0B = 10 °C θA = 50 °C θB = 50 °C

C=m⋅c

cágua = 1 cal/g ⋅ °C
• Sistema termicamente isolado
Equação fundamental da Calorimetria

Q = m ⋅ c ⋅ Δθ
• Sistema termicamente isolado
Equação fundamental da Calorimetria

Q = m ⋅ c ⋅ Δθ
• se Δθ  0, então Q  0 (o corpo recebe calor e sua temperatura aumenta);
• Sistema termicamente isolado
Equação fundamental da Calorimetria

Q = m ⋅ c ⋅ Δθ
• se Δθ  0, então Q  0 (o corpo recebe calor e sua temperatura aumenta);
• se Δθ  0, então Q  0 (o corpo cede calor e sua temperatura diminui);
• Sistema termicamente isolado
Equação fundamental da Calorimetria

Q = m ⋅ c ⋅ Δθ
• se Δθ  0, então Q  0 (o corpo recebe calor e sua temperatura aumenta);
• se Δθ  0, então Q  0 (o corpo cede calor e sua temperatura diminui);
POTÊNCIA

• É a grandeza que expressa a quantidade de energia


fornecida por uma fonte a cada unidade de tempo.
• É a rapidez com a qual uma certa quantidade de
energia é transformada.

Unidades usuais Unidades do SI


Q
P= Q (cal) Joule (J)
t t
P
minuto (min)
cal/min
segundo (s)
Watt (W) = J/s
• Sistema termicamente isolado
Trocas de calor em sistemas termicamente isolados

“Em um sistema isolado, no qual dois ou mais corpos trocam calor entre
si, até atingirem o equilíbrio térmico, a soma algébrica das quantidades
de calor trocada entre os corpos é igual a zero”.

Qcedido = − Qrecebido  Qcedido + Qrecebido = 0


• Sistema termicamente isolado
Trocas de calor em sistemas termicamente isolados

“Em um sistema isolado, no qual dois ou mais corpos trocam calor entre
si, até atingirem o equilíbrio térmico, a soma algébrica das quantidades
de calor trocada entre os corpos é igual a zero”.

Qcedido = − Qrecebido  Qcedido + Qrecebido = 0

Q = 0
• Sistema termicamente isolado
Trocas de calor em sistemas termicamente isolados

“Em um sistema isolado, no qual dois ou mais corpos trocam calor entre
si, até atingirem o equilíbrio térmico, a soma algébrica das quantidades
de calor trocada entre os corpos é igual a zero”.

Qcedido = − Qrecebido  Qcedido + Qrecebido = 0

Q = 0

Equivalente em água (E).


Para um corpo qualquer, o equivalente em água é definido como a massa
de água que tem a mesma capacidade térmica do corpo.
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
O calorímetro é um
recipiente cujas paredes
são constituídas de
material isolante, assim
os corpos em seu interior
efetuam trocas de calor
sem trocar calor com o
meio externo.

Visão esquemática do
interior de um calorímetro.
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
O calorímetro é um
recipiente cujas paredes
são constituídas de
material isolante, assim
os corpos em seu interior
efetuam trocas de calor
sem trocar calor com o
meio externo.

Misturador

Visão esquemática do
interior de um calorímetro.
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
O calorímetro é um
recipiente cujas paredes
são constituídas de
material isolante, assim
os corpos em seu interior
efetuam trocas de calor
sem trocar calor com o
meio externo.

Termômetro

Misturador

Visão esquemática do
interior de um calorímetro.
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
O calorímetro é um
recipiente cujas paredes
são constituídas de
material isolante, assim
os corpos em seu interior
efetuam trocas de calor
sem trocar calor com o
meio externo.

Termômetro

Misturador Corpo do calorímetro

Visão esquemática do
interior de um calorímetro.
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
O calorímetro é um
recipiente cujas paredes
são constituídas de
material isolante, assim
os corpos em seu interior
efetuam trocas de calor
sem trocar calor com o
meio externo.

Termômetro

Misturador Corpo do calorímetro


Material isolante
Visão esquemática do
interior de um calorímetro.
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
O calorímetro é um
recipiente cujas paredes
são constituídas de QC = CC · Δθ
material isolante, assim
os corpos em seu interior
efetuam trocas de calor
sem trocar calor com o
meio externo.

Termômetro

Misturador Corpo do calorímetro


Material isolante
Visão esquemática do
interior de um calorímetro.
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
Calorímetro ideal
Um calorímetro é considerado ideal quando a quantidade de calor trocada por
suas paredes internas é desprezível.
QA + QB = 0
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
Calorímetro ideal
Um calorímetro é considerado ideal quando a quantidade de calor trocada por
suas paredes internas é desprezível.
QA + QB = 0
Calorímetro não ideal
Um calorímetro é considerado não ideal, ou seja, real, quando a quantidade de
calor trocada entre as substâncias e suas paredes internas não é desprezível.
QA + QB + QC = 0
• Sistema termicamente isolado
Calorímetro
Calorímetro ideal
Um calorímetro é considerado ideal quando a quantidade de calor trocada por
suas paredes internas é desprezível.
QA + QB = 0
Calorímetro não ideal
Um calorímetro é considerado não ideal, ou seja, real, quando a quantidade de
calor trocada entre as substâncias e suas paredes internas não é desprezível.
QA + QB + QC = 0
em que QC é a quantidade de calor trocada pelo calorímetro.
• Se QC  0: o calorímetro recebe calor dos corpos A e B.
• Se QC  0: o calorímetro fornece calor aos corpos A e B.
• Sistema não isolado termicamente

Q A + QB + QU = 0

QU é a quantidade de calor trocada com o ambiente

• Se QU . 0: o ambiente recebe calor dos corpos A e B.


• Se QU , 0: o ambiente fornece calor aos corpos A e B.
• Sistema não isolado termicamente

Q A + QB + QU = 0

QU é a quantidade de calor trocada com o ambiente

• Se QU . 0: o ambiente recebe calor dos corpos A e B.


• Se QU , 0: o ambiente fornece calor aos corpos A e B.

θ0 A  θ0 B
• Fases da matéria

Dependendo da temperatura e da pressão a que está submetida, uma


substância é encontrada em uma das seguintes fases da matéria: sólida,
líquida ou gasosa.

Sólido Gasoso Líquido

AhmedAbbas/Shutterstock
• Fases da matéria

Dependendo da temperatura e da pressão a que está submetida, uma


substância é encontrada em uma das seguintes fases da matéria: sólida,
líquida ou gasosa.

Sólido Gasoso Líquido

AhmedAbbas/Shutterstock
Geralmente a fase gasosa é dividida
em outras três situações distintas:
vapor, gás e plasma.
• Fases da matéria
Fase sólida
Retículo cristalino:
• forma e volume bem-definidos;

• partículas próximas umas das outras e ligadas;

• partículas com grau de liberdade restrito ao movimento


de vibração em torno de uma posição de equilíbrio.

Estrutura de um sólido em que as


moléculas estão muito próximas,
mas não “coladas” umas nas outras.
• Fases da matéria
Fase líquida
Características:
• volume bem-definido;

• a forma da massa líquida é a mesma do recipiente que a contém;

• partículas podem se mover, mas mantêm uma distância fixa entre elas;

• o grau de liberdade das partículas é menos restrito


e permite vibração, rotação e translação.

Os líquidos têm parte de seu volume


definido, e suas partículas têm maior
liberdade de movimento.
• Fases da matéria
Fase gasosa
Características:
• assumem o volume e a forma do recipiente que contém a massa gasosa;

• partículas praticamente livres umas das outras;

• movimento permanente e desorganizado das partículas.

Os gases apresentam volume e forma do


recipiente que os contém, e a atração
entre as partículas é desprezível.
• Fases da matéria
Mudança de fase
Quando a pressão é constante, o grau de vibração das partículas que compõem
uma substância, isto é, sua temperatura, determina a fase (sólida, líquida ou
gasosa) em que ela se encontra. A seguir, nomeamos as diversas mudanças de
fase.
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
• Fases da matéria
Calor latente
Sólido
A estrutura do sólido é
mais organizada,
portanto mais
“econômica”, pelo fato
de gastar menos energia
para sua manutenção.
• Fases da matéria
Calor latente
Sólido Líquido
A estrutura do sólido é As partículas estão menos
mais organizada, organizadas, o que
portanto mais implica mais energia para
“econômica”, pelo fato sua manutenção.
de gastar menos energia
para sua manutenção.
• Fases da matéria
Calor latente
Sólido Líquido Gasoso
A estrutura do sólido é As partículas estão menos As partículas estão
mais organizada, organizadas, o que desorganizadas, o que
portanto mais implica mais energia para requer uma quantidade
“econômica”, pelo fato sua manutenção. ainda maior de energia
de gastar menos energia para permanecer nesse
para sua manutenção. estado.
• Fases da matéria
Calor latente
Sólido Líquido Gasoso
A estrutura do sólido é As partículas estão menos As partículas estão
mais organizada, organizadas, o que desorganizadas, o que
portanto mais implica mais energia para requer uma quantidade
“econômica”, pelo fato sua manutenção. ainda maior de energia
de gastar menos energia para permanecer nesse
para sua manutenção. estado.

Energia
• Medida do calor na mudança de fase

Q=mL
• Medida do calor na mudança de fase

Q=mL

Quantidade de calor latente Calor latente (L)


• Medida do calor na mudança de fase

Q=mL

Quantidade de calor latente Calor latente (L)

Calor latente de fusão do gelo (condições normais de pressão):


Lf = 80 cal/g  são necessárias 80 calorias para fundir 1 grama de gelo
a 0 °C, sob pressão de 1 atm.
• Medida do calor na mudança de fase

Q=mL

Quantidade de calor latente Calor latente (L)

Calor latente de fusão do gelo (condições normais de pressão):


Lf = 80 cal/g  são necessárias 80 calorias para fundir 1 grama de gelo
a 0 °C, sob pressão de 1 atm.

Calor latente
Fusão Vaporização Solidificação Condensação
Lf  0 Lv  0 Ls  0 Lc  0
• Medida do calor na mudança de fase

Para a água, a 1 atm:

Calor latente de fusão do gelo a 0 °C  Lf = 80 cal/g

Calor latente de vaporização da água a 100 °C  Lv = 540 cal/g

Calor latente de solidificação da água a 0 °C  Ls = −80 cal/g

Calor latente de condensação da água a 100 °C  Lc = −540 cal/g

Para os processos contrários, o valor do


calor latente apenas muda de sinal.
• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de aquecimento

θv a temperatura constante de vaporização;


θf a temperatura constante de fusão;
θs a temperatura constante de solidificação;
θc a temperatura constante de condensação.
• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de aquecimento

AB: aquecimento da substância na fase sólida (calor sensível);


BC: fusão da substância (calor latente);
CD: aquecimento da substância na fase líquida (calor sensível);
• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de aquecimento

DE: vaporização da substância (calor latente);


EF: aquecimento da substância na fase gasosa (calor sensível).
• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de aquecimento

De A para B: como o calor é sensível, devemos utilizar a equação Q = m ⋅ cs ⋅ Δθ


(calor sensível), com o calor específico da substância no estado sólido.
• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de aquecimento

De B para C: ocorre uma mudança de fase e por isso devemos utilizar a equação
Q = m ⋅ Lf (calor latente).

• Rompimento das interações intermoleculares.


• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de aquecimento

De C para D: ocorre apenas troca de calor Q = m ⋅ cl ⋅ Δθ (calor sensível), com o


calor específico da substância no estado líquido.
• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de aquecimento

De D para E: ocorre mudança de fase, portanto: Q = m ⋅ Lv, (calor latente).

• Rompimento das interações intermoleculares.


• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de aquecimento

De E para F: há apenas variação de temperatura, então Q = m ⋅ cv ⋅ Δθ (calor


sensível), com o calor específico da substância no estado gasoso.
• Medida do calor na mudança de fase
Curvas de aquecimento e resfriamento com mudança de fase

Curva de resfriamento

• Restabelecimento das interações intermoleculares em BC e DE.


Vamos
Exercitar?
Exercício 01
(VUNESP-SP) Massas iguais de cinco líquidos distintos, cujos
calores específicos estão dados na tabela adiante, encontram-se
armazenadas, separadamente e à mesma temperatura, dentro de
cinco recipientes com boa isolação e capacidade térmica
desprezível. Se cada líquido receber a mesma quantidade de calor,
suficiente apenas para aquecê-lo, mas sem alcançar seu ponto de
ebulição, aquele que apresentará temperatura mais alta, após o
aquecimento, será:
Tabela
a) a água.
Líquido Calor Específico
b) o petróleo. (J/9°C)
c) a glicerina. Água 4,19
Petróleo 2,09
d) o leite. Glicerina 2,43
e) o mercúrio. Leite 3,93
Mercúrio 0,14
Resolução
Resposta:
e) o mercúrio: c = 0,14 J/g.ºC

Pela equação geral da calorimetria (Qs = m.c.∆T), percebemos


que a variação de temperatura é inversamente proporcional ao
calor específico da substância. Ou seja, vai sofrer MAIOR
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA aquela substância que apresentar
MENOR CALOR ESPECÍFICO.

Resposta: e)
Exercício 02
(FUVEST-SP) Um bloco de massa 2,0 kg, ao receber
toda energia térmica liberada por 1000 g de água que
diminuem a sua temperatura de 1°C, sofre um
acréscimo de temperatura de 10°C. O calor específico
do bloco, em cal/g.°C, é: (Adote: cágua: 1,0 cal/g.°C)

a) 0,2
b) 0,1
c) 0,15
d) 0,05
e) 0,01
Resolução
Sabemos que: Substituindo os valores,
obtemos:



Como todo calor liberado pela
água vai ser aproveitado para
aquecer o bloco, temos que:

Resposta: d)
Exercício 03
(FATEC-SP) Um frasco contém 20 g de água a 0°C. Em
seu interior é colocado um objeto de 50 g de alumínio a
80°C. Os calores específicos da água e do alumínio são
respectivamente 1,0 cal/g°C e 0,10 cal/g°C.
Supondo não haver troca de calor com o frasco e com o
meio ambiente, a temperatura de equilíbrio dessa
mistura será:

a) 60°C
b) 16°C
c) 40°C
d) 32°C
e) 10°C
Resolução
Substituindo os valores, obtemos:

Sabemos


que:


Como não vai haver troca de calor


com o meio externo, temos que:

➔ ➔

Resposta: b)

Exercício 04
(FEI-SP) Quando dois corpos de tamanhos diferentes estão em
contato e em equilíbrio térmico, e ambos isolados do meio
ambiente, pode-se dizer que:
a) o corpo maior é o mais quente.
b) o corpo menor é o mais quente.
c) não há troca de calor entre os corpos.
d) o corpo maior cede calor para o corpo menor.
e) o corpo menor cede calor para o corpo maior.

Resolução
Como os corpos estão em equilíbrio térmico, não vai existir calor,
visto que CALOR É A ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO devido a
diferenças de temperatura entre os corpos.
Resposta: c)
Exercício 05
(PUC-SP - Modificada) É preciso
abaixar de 3°C a temperatura da
água da bacia, para que o nosso
amigo possa tomar banho
confortavelmente. Para que isso
aconteça, quanto calor deve ser
retirado da água?
O caldeirão contém 10 kg de água
e o calor específico da água é 1
cal/g°C.
Imagem: Richfife / Domínio Público
a) 20 kcal
b) 10 kcal
c) 50 kcal
d) 30 kcal
e) Precisa-se da temperatura inicial da água para determinar
a resposta.
Resolução
Sabemos que:

Da equação geral da calorimetria, temos

Substituindo os valores, obtemos:


O sinal negativo indica que o


calor foi retirado da água.

Resposta: d)
Obrigado pela
Atenção!

Você também pode gostar