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18/07/2016 Astronomia 

e o Plano de Salvação | OsMórmons.com

ASTRONOMIA E O PLANO DE
SALVAÇÃO
Postado por Marcelo de
Almeida | 29.janeiro.2016 | Artigos | 2  |         

Enoque, Abraão, Moisés e outros profetas receberam revelações sobre astronomia.
Joseph Smith chamou o primeiro jornal da Igreja de The Evening and the Morning Star (A
Estrela da Manhã e do Entardecer). Por que essa preocupação com os céus? 
Quando Abraão olhou para o Urim e Tumim, ele foi elevado em uma visão dos céus. Para
muito além dos violentos furações de Júpiter e os anéis de Saturno, buracos negros e as
explosões ofuscantes de estrelas ele viajou, até que se aproximou do trono de Deus.
Então, “face a face, como um homem fala com outro”, Abraão falou com o Senhor, e
assim como Enoque e Moisés, a ele foi mostrado “coisas que Suas mãos haviam feito; e
eram muitas. E elas multiplicaram­se ante meus olhos, e não consegui ver seu
fim.” (Abraão 3:11­12) 
Claramente, o propósito desta revelação notável a Abraão não foi simplesmente para
impressioná­lo. A ele foi ensinado astronomia – e não apenas o básico. Ele aprendeu,
diretamente do Ser que organizou todas as coisas, “ suas revoluções, o padrão do Senhor
quanto às suas épocas e estações” – sobre estrelas e planetas, a Terra e o Sol (Abraão
3:4). Em seguida, a ele foi ordenado compartilhar este conhecimento com o resto do
mundo, através da cultura dominante do Egito (ver Abraão 3:15). 
Outros profetas parecem ter também obtido um conhecimento de astronomia. Alma
refutou os ensinamentos do agnóstico Corior, ao declarar que “todos os planetas que se
movem em sua ordem regular testemunham que existe um Criador Supremo” (Alma
30:44). Mórmon, ao descrever a inutilidade de desafiar o poder de um Deus que pode
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parar o movimento da terra, fazendo com que o sol pareça estar sem movimento, explicou
que “certamente é a Terra que se move e não o sol” (Helamã 12:15). Jó vislumbrou as
criações celestes e suas ordens ao ser inquerido sobre o poder criador do Senhor: “Ou
poderás tu ajuntar as delícias do Sete­Estrelo, ou soltar os cordéis do Órion? Ou produzir
as constelações a seu tempo? E guiar a Ursa com seus filhotes? Sabes tu as ordenanças
dos céus? Ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra? (Jó 38:31­33; ver também
Amós 5:8) Os sacerdotes e magos de várias religiões antigas, incluindo os “magos do
oriente” que foram guiados pela estrela de Belém (Mateus 2:2), também estudaram sinais
e presságios do céu noturno. Por que o mundo antigo esteve tão preocupado com os
céus? Por que era tão importante que alguns profetas tivessem que aprender em primeira
mão sobre astronomia? 
O Senhor Criou os Céus Conosco em Sua Mente 
O Senhor literalmente criou os céus e a terra. Embora os Santos dos Últimos Dias
acreditem plenamente nesta afirmação, podemos não conseguir captar o significado disso.
Considere a profecia de que uma nova estrela apareceria para anunciar o nascimento do
Salvador (Números 24:17). O mesmo Deus que revelou a profecia também planejou e
viabilizou o evento astronômico. Prevendo essa ocorrência em um vasto e complexo
universo, Ele teve que organizar circunstâncias primordiais para que essa estrela especial
aparecesse naquela parte do céu na importantíssima noite. Tudo em cooperação com
uma ordem celestial abrangente que permaneceria intacta para existência de toda a terra. 
Nós muitas vezes ignoramos o fato de que parte da criação da terra foi a concepção de
um espaço regido por um sistema de planetas e estrelas, que giram em torno uns dos
outros de tal forma que existiriam condições adequadas para a vida: 
“Ele deu uma lei para todas as coisas, pela qual se movem em seu tempo e em suas
estações; 
E seus cursos são fixos, sim, os cursos dos céus e da terra, que abrangem a Terra e todos
os planetas. 
E transmitem luz uns aos outros em seu tempo e em suas estações, em seus minutos, em
suas horas, em seus dias, em suas semanas, em seus meses, em seus anos…”(D&C
88:42­44) 
Assim, os comprimentos dos nossos dias, meses e anos não são aleatórias, mas foram
cuidadosamente planejados. 
No entanto, de acordo com a escritura, os movimentos dos planetas entre as estrelas
fazem mais do que marcar o tempo e dar a luz. Eles também servem como sinais: 
E eu, Deus, disse: Haja luzes no firmamento do céu para dividir o dia da noite; e que elas
sejam por sinais e por estações e por dias e por anos; ( Moisés 2:14 , ênfase adicionada)  
Ele livra e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra;(Daniel 6:27, ênfase
adicionada)  
Estes sinais ou símbolos nos céus servem como testemunhas da obra de Deus e Seu
plano, e foram projetados para serem lidos a partir da nossa perspectiva na Terra. Às
vezes, porém, o modo como visualizamos os céus nos impede de ver da forma como o
Senhor pretendia. Por exemplo, o planeta Vênus gira em torno do Sol em uma órbita

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quase circular que leva 225 dos nossos dias. Mas quando observado a partir da nossa
movimentação da terra, Vênus torna­se uma bela e simbólica Estrela da Manhã e do
Entardecer, com um ciclo que exige mais do que duas vezes esse tempo. Assim, mesmo
que a Terra orbite o Sol, os céus se destinam a serem vistos como se a Terra estivesse
em repouso, tornando possível para os homens ao longo da história, observar os mesmos
padrões de movimentos dos planetas. É como se o lugar que você está em pé sobre a
terra, onde quer que esteja, fosse o centro do universo, ou pelo menos o centro de um
imenso teatro onde é exibido a história do Filho de Deus. 
Os Céus Testemunham de Jesus Cristo 
Deus muitas vezes fala na linguagem dos números, datas, sinais e símbolos. (Marcos 8:
19­21) Por exemplo, sete anjos encabeçam sete períodos de 1.000 anos da terra, e o
sétimo anjo preside sobre todos eles, assim como sete presidentes presidem o Quórum
dos Setenta, e o sétimo presidente preside sobre todos eles (D&C 88:108­112; 107:93­
94). Da mesma forma, há sete estrelas no sinal ou constelação da Ursa Maior no Templo
de Salt Lake, o que foi explicado pelo Presidente Harold B. Lee: 
“Quando o grande Templo de Salt Lake estava em fase de planejamento, Truman O.
Angell, o arquiteto, recebeu a incumbência de redigir um artigo (…) para dar aos membros
da Igreja uma ideia de como seria a aparência do templo quando concluído. (…) Entre
outras coisas, mencionou algo que encontramos na extremidade oeste do templo. (…)
Embaixo da torre central do lado oeste, perto do tabernáculo, vemos a constelação
conhecida como Ursa Maior. Se prestarmos atenção, veremos que as estrelas da
constelação estão direcionadas para o resplandecente astro que costumamos chamar de
Estrela Polar. Quando Truman O. Angell descreveu o que haveria naquele local, disse:
‘Isso simboliza que, por meio do sacerdócio, aqueles que se perderam podem encontrar
seu caminho’”. 
Em seguida, o Presidente Lee salientou: “Por meio do sacerdócio—e somente por meio
dele—podemos, como filhos e filhas de Deus, encontrar nosso caminho de volta ao lar”.
[1] 
Além disso, o Senhor propositadamente designou doze membros em um quórum de
apóstolos ou de diáconos e doze tribos de Israel, bem como doze horas em um dia[2],
doze meses em um ano, e doze constelações do zodíaco. Com isso em mente, quando
aprendemos que doze ciclos são completados por Vênus em sete períodos de 1.001 dias
cada, podemos reconhecer a partir dos números por si só, que sua órbita não é resultado
do acaso. O Senhor disse: “Eu também eu vos darei um modelo em todas as coisas, para
que não sejais enganados” (D&C 52:14). 
Jesus Cristo É a Estrela da Manhã e do Entardecer 
O Salvador disse: “Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da
manhã” (Apocalipse 22:16). Por isso, ele foi quase certamente reconhecido pelo sinal ou
símbolo do planeta Vênus. Por estar entre a Terra e o Sol, Vênus sempre aparece perto
do Sol e sempre é visível perto do crepúsculo ou do alvorecer. Assim, para nós, é uma
estrela da manhã e do entardecer. 
De acordo com tradições de nativos americanos, o ciclo de Vênus é como a vida do deus

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branco e barbudo que os visitou no primeiro século DC. Suas lendas são tão semelhantes
ao relato da visita do Salvador aos nefitas, que parece haver pouca dúvida de que eles se
referem a Jesus Cristo. [3] Vênus nasce como uma estrela da noite em ascensão a oeste,
ficando cada vez mais brilhante a cada dia. Vários meses depois, justamente quando se
aproxima do ponto mais brilhante, ela morre, mergulhando rapidamente para a terra e
desaparecendo. Por vários dias ele permanece subterrâneo, lutando contra as forças do
mal, até que vence a morte e ressuscita no leste como uma estrela da manhã radiante. Os
paralelos com a vida, morte e ressurreição do Salvador são óbvias. 
As Constelações Contam a História do Salvador 
O testemunho celestial do Salvador não termina aí. A própria posição das estrelas no céu
nos dizem que Jesus é o Cristo. Embora alguns pesquisadores têm assumido que as
constelações evoluíram em relação as suas posições primitivas, evidências indicam agora
que elas formam um “mapa estelar” que se originou cerca de 2900 AC. [4] Isso
corresponde bem à tradição hebraica de que os sinais das constelações datam de
Enoque. 
O Livro de Enoque[5], que esteve uma vez na Bíblia e foi aceito pelos apóstolos do
Salvador como escrito pelo próprio Enoque (Judas 1:14) declara: “Porque os sinais, as
estações, os anos, e os dias, Uriel me mostrou” (Enoque 74:4­7). Aqui como em outros
lugares nas escrituras, as constelações são chamados de “sinais” (Gen. 1:14;
TJS, Apocalipse 12:1,4). Um estudo detalhado do antigo simbolismo desses sinais,
combinados com referências bíblicas e um conhecimento dos nomes das estrelas, implica
que o Senhor quis dizer que as constelações mostram graficamente toda a missão do
Salvador. [6] 
Por exemplo, o Serpentário luta com uma serpente que está buscando uma coroa, assim
como Cristo venceu Satanás, que buscou para si a glória de Deus. O Serpentário também
está esmagando a cabeça de um escorpião, que por sua vez está picando seu pé, isto nos
lembra a grande promessa dada a Adão e Eva de que o Salvador, que seria a semente da
mulher, feriria a cabeça da serpente, embora a serpente ferisse seu  calcanhar
(Gen. 3:15). 
Havia, aparentemente, um total de 48 figuras originais no “mapa estelar”, 3 que
acompanham cada uma das 12 constelações do zodíaco. Embora algumas destas figuras
tenham­se modificado ao longo do tempo ou tenham significados obscuros, outros
são inconfundíveis. Um carneiro rompe as ligaduras da morte (Mosias 15:20,23), o leão
(associada à tribo de Judá, a linhagem de Cristo) atropela uma serpente veloz (Apocalipse
5: 5), um homem portando um jarro (Cristo) derrama água (bênçãos) sobre a cabeça de
peixes (Igreja) – Compare D&C 110:10, 121:33 – e um dragão no céu arrasta estrelas com
suas garras (Isaías 14:13; TJS, Apocalipse 12: 4,).  
O historiador judeu Flávio Josefo falando sobre astronomia diz: 
“Adão, Sete e Enoque…são os inventores deste conhecimento especializado em estrelas
e suas ordens e, para que sua visão não fosse perdida seus descendentes fizeram dois
pilares de pedra e de tijolos.” A tradição judaica diz que Adão e seus descendentes justos
imaginaram desenhos nos céus contando a história da Redenção. Segundo Josefo, um

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destes pilares ainda existia em seu tempo e podia ser visto na Síria.[7] Antigas tradições
da Pérsia e da Arábia também registram que Adão, Sete e Enoque foram os primeiros
astrônomos que deram nomes as constelações.[8] Assim, o Salmo que diz, “os céus
proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos
19:1) poderia ser tomado literalmente. Os céus estão silenciosamente testemunhando do
plano do Evangelho Eterno, e uma vez que um cristão aprende o significado sagrado das
constelações, pode mudar para sempre o modo como ele olha para o céu. 
O Nosso Sistema Solar é um relógio de Precisão 
A origem de um relógio com 12 horas e 60 minutos é tão antiga que foi perdido na
antiguidade. Mas o padrão do qual surgiu está bem acima das nossas cabeças. Nosso Sol
serve como um ponteiro das horas que viaja através de 12 períodos de um mês de
duração para completar um ciclo completo de um ano, nossa lua marca 60 dias e meio
durante um mês médio. Tais padrões nos céus sempre influenciaram relógios e
calendários, que foram mantidos para determinar quando as festas religiosas, festivais e
outros rituais deveriam ocorrer. Na verdade, essa é uma razão prática do porque antigos
sacerdotes frequentemente fossem astrônomos. 
No entanto, a manutenção do tempo pode ter originalmente tido um propósito mais
profundo. Como indicado anteriormente, os ciclos de Vênus e também Mercúrio (de
acordo com o calendário Hebraico) podem ter sinalizado os eventos da vida do Salvador.
Certamente os movimentos de outros planetas entre as estrelas simbolizavam outros
grandes eventos da história da Terra, desde a Queda e do Dilúvio até a Restauração.
Parece que os “sinais e maravilhas” do Senhor foram projetados em detalhes para exibir
nos céus o que os homens fariam na história da terra. 
O Calendário Hebraico Testifica dos Eventos dos Últimos Dias 
Quando o Senhor revelou a Moisés a lei destinada a preparar Israel para receber o
Salvador, Ele também estabeleceu em pormenores, certos feriados e rituais (ordenanças)
que os cristãos sabem simbolizar a vida, missão e ensinamentos de Jesus Cristo. Esses
rituais deveriam ser realizados em dias muito específicos de um
calendário lunissolar (significando meses alinhados com a lua, anos alinhados com o sol)
semelhante ao calendário hebraico de hoje. [9] Por exemplo, a cada ano, na lua cheia da
primavera, o cordeiro pascal seria sacrificado. Séculos depois de Moisés, Jesus Cristo, o
Cordeiro de Deus, foi sacrificado juntamente com os cordeiros pascais (João 19:14).
Assim, o calendário incluiu mais do que representações simbólicas. Ele também previu o
calendário exato dos acontecimentos simbolizados. 
Pode ser fácil supor que o calendário hebraico não é mais importante para nós em relação
aos ritos e eventos do passado. Afinal, o Salvador veio e cumpriu a Lei de Moisés. No
entanto, a missão do Salvador ainda não está terminada e Seu Evangelho e Sua Igreja
ainda estão na terra. Há evidências de que o calendário hebraico ainda está datando
significativamente o plano do Evangelho Restaurado. Por exemplo, existem dois grandes
festivais no calendário hebraico. Enquanto o festival de primavera simboliza a primeira
vinda de Cristo no meridiano dos tempos, a celebração maior do outono aparentemente
simbolizava eventos relacionados à Sua segunda vinda. Essa celebração era iniciada pela

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festa das trombetas, quando 7 sacerdotes tocavam as 7 trombetas no 1º dia do 7º mês
(Lev. 23:24), aparentemente simbolizando os 7 anjos que iram soar as trombetas no início
do 7º milênio (D&C 88:94­106). Curiosamente, o anjo Morôni, que agora soa a trombeta
em cima de nossos templos em todo o mundo, entregou as placas sagradas para o
Profeta Joseph Smith no sábado, 22 de setembro de 1827 – o mesmo dia da festa
hebraica das trombetas naquele ano. 
Assim como o Salvador nasceu e foi sacrificado em dias especiais do calendário hebreu, o
mesmo foi para o Profeta Joseph Smith. Seu nascimento na segunda­feira, 23 de
dezembro de 1805 coincidiu com a marcação do solstício de inverno, sugerindo que tal
nascimento simbolizava o retorno da luz do evangelho para um mundo escuro.[10] Além
disso, a quinta­feira, 27 de junho de 1844, o dia em que o Profeta foi “como um cordeiro
ao matadouro” (D&C 135:4), foi um dos quatro “dias de expiação” hebreu. [11] Na Lei de
Moisés era realmente necessário sacerdotes sacrificarem dois cordeiros todos os dias: um
na parte da manhã e outro à tarde (Num. 28:3­8). Como o dia hebreu começa ao pôr do
Sol, o sacrifício da manhã estava perto do meridiano de 24 horas do dia hebraico, e o
sacrifício da tarde estava perto do fim daquele dia. O sacrifício da manhã parece ter
representado Jesus Cristo, que viria no meridiano dos tempos, e o cordeiro da tarde
poderia muito bem ter simbolizado o Profeta Joseph Smith, que veio nos últimos dias
e “com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do
que qualquer outro homem que jamais viveu nele.” (D&C 135:3) 
Os Planetas Também Calculam o Tempo 
Os antigos rastrearam o caminho dos sete “andarilhos” celestiais que fizeram o seu
caminho em torno do nosso céu – o sol, a lua e os cinco planetas visíveis (pelos quais os 7
dias da semana são nomeados em muitas línguas). Abraão, em sua visão magnífica,
aprendeu que esses corpos celestes formam um relógio sofisticado que mantém o tempo,
de acordo com estrelas de governo específico. A ele foi dado o que poderíamos chamar
de Lei de Abraão: os períodos da lua, do sol e os planetas formam
uma sequência ordenada de valores crescentes, destinadas a manter o tempo (Abraão
3:5­9). Abraão também aprendeu que a duração exata de um ano na terra não é um
número aleatório, mas foi cuidadosamente escolhido para ser exatamente 1/1000 das
revoluções de Colobe, ou um dia para o Senhor. (2 Pedro 3:8; Salmos 90:4 e Abraão 3:4) 
Assim como o sol e a lua movimentam­se através das constelações como se fossem parte
de um enorme relógio, também os planetas visto da Terra a olho nu o fazem. Eles
parecem viajar através dos mesmos grupos de estrelas. Essas estrelas são as doze
constelações do zodíaco, que servem como os doze números no mostrador de um relógio.
Na verdade, nelas incluem­se quatro estrelas brilhantes, conhecidas antigamente como as
estrelas reais, que são cerca de um quarto de um círculo distantes umas das outras como
os números 3, 6, 9 e 12 em nossos relógios. Podemos considerar que cada uma das doze
tribos de Israel foram identificadas com uma destas constelações do zodíaco (Gen. 37:9). 
Os planetas visíveis (incluindo Urano, que é pouco visível ao olho treinado) circula no
sentido horário em torno destes doze números em intervalos de tempo determinados,
como se eles fossem “ponteiros” do relógio. Júpiter atravessa uma constelação por ano,

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como se ele funcionasse como o ponteiro das horas que conta anos. Curiosamente, o
Senhor disse a Moisés para trabalhar por 6 anos e deixar a terra descansar a cada sete
anos (Levítico 25:3­4). Urano gasta quase exatamente uma “semana” de 7 anos em cada
constelação do zodíaco, de modo que ele mantém com precisão o tempo da maneira que
o Senhor ordenou. Saturno é especialmente interessante. O Senhor explica que ele conta
um ano para um dia, como quando Israel vagou 40 anos no deserto, um ano para cada
um dos 40 dias que procurou a terra prometida (Num. 14:33­34; comparar Ezequiel 4:6).
Saturno gira em torno do sol em cerca de 30 anos, o período de fases da lua é cerca de
30 dias, Saturno conta os anos como a lua conta os dias. Assim, Saturno serve como um
ponteiro dos minutos e a lua conta 60 períodos alternados (claros e escuros) de um dia. 
De acordo com a grande visão de Abraão, as estrelas estão organizadas em uma ordem.
Nosso sol está aparentemente em uma sequência de estrelas que aumentam em poder e
autoridade, até que uma vem “quase até a Colobe” (Abraão 3:9). Abraão nos diz que a
próxima no comando acima do sol é uma estrela que governa quinze estrelas (Abr. Fac. 2,
Fig. 5). Depois que Abraão ensinou aos egípcios o que havia aprendido (Abraão 3:15),
talvez o Egito começou a manter um calendário que foi comparável a outros calendários
antigos. O primeiro dia de seu ano foi determinada pelo sol nascente, juntamente com a
estrela mais brilhante no céu, que chamamos de Sirius (a “Estrela do Cão” no céu do sul).
Ainda hoje há uma antiga tribo nativa Africana que, de alguma forma conhecia muitas
coisas sobre a estrela Sirius, que só foram descobertas em nosso dias, tais como a
existência de sua invisível estrela companheira.[12] 
Será que Sirius, não apenas a estrela mais brilhante no nosso céu, mas também um das
mais próximas, seria a estrela que Abraão descreveu como governante de nossa
“vizinhança” de estrelas? 
Sinais no Céu Precedem a Segunda Vinda 
A mensagem do Senhor nos céus é tão relevante para nós hoje como foi para nossos
antepassados. De acordo com os profetas, vários sinais celestes conhecidos anunciarão a
segunda vinda de Jesus Cristo.“Mas antes que venha esse grande dia, o sol escurecerá e
a lua e tornar­se­á em sangue; e as estrelas recusarão seu brilho e algumas cairão; e
grandes destruições aguardam os iníquos.” (D&C 34:9). As interpretações astronômicas
desses sinais não são completamente claras.  
Quando o sol se obscureceu com a morte do Salvador, isso durou três horas (Mateus
27:45). Relatos de lugares distantes como a Turquia indicam que várias horas de
escuridão começaram ao meio­dia, de modo que as estrelas se tornaram visíveis. [13] Os
astrônomos não têm explicação para este evento. No entanto, a “lua tornando­se em
sangue” é uma maneira antiga de descrever um eclipse lunar quando a lua parece
avermelhada porque entra na sombra da Terra. Um eclipse lunar também, provavelmente,
ocorreu com a morte do Salvador (Atos 2:20). [14] 
Estrelas cadentes parecem referir­se a uma tempestade de meteoros. Várias estrelas
cadentes podem ser vistas por segundo, como foi testemunhado pelos santos ao serem
expulsos do Condado de Jackson em 13 de novembro de 1833. Isso ocorre quando a
Terra atravessa os detritos de um cometa desintegrado, lançando pequenas partículas

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através de nossa atmosfera e queimando­se no atrito com o ar. 
O Profeta Joseph Smith descreveu um outro sinal: “ …então aparecerá um grande sinal do
Filho do Homem no céu. Mas o que o mundo fará? Dirão que é um planeta, cometa,
etc.” [15] Assim, devemos estar cientes de que eclipses e cometas não são apenas
eventos aleatórios, mas às vezes é dado como sinais dos tempos. 
De acordo com escrituras modernas, nos dias da dispensação da plenitude dos tempos
“as glórias, leis e tempos” do sol, da lua e das estrelas serão reveladas. (D&C 121:31) Em
outras palavras, vivemos em uma época em que os sinais e maravilhas no céu de Deus
serão compreendidos. Podemos entender o significado espiritual por trás de Sua criação.
Tudo o que engloba astronomia são registros de um Deus que verdadeiramente “estende
os céus como uma cortina e os desenrola como tenda, para habitar neles ” (Isaías 40:22). 
Sempre que olho para os céus, vejo um testemunho de Jesus Cristo e do plano do
Evangelho Eterno (Moisés 6:63). Como Enoque, exclamou: 
Eu glorifiquei o Senhor da glória, que tinha feito estes grandes e esplêndidos sinais, para
que pudessem mostrar a magnificência de suas obras aos anjos e as almas dos homens;
e que estes pudessem glorificar todas as suas obras e operações; pudessem ver o efeito
do seu poder; pudessem glorificar o grande trabalho de suas mãos; e glorificá­lo para
sempre. [16] 
Notas 
1.Lee, Harold B., Stand Ye  in Holy Places, p. 251. Ver
também: Be Loyal to the Royal within You , Brigham Young University Speeches of the Year
 (20 de outubro de 1957), pp. 1–2.  
2.Há também 12 horas da noite. Ver João 11: 9, Mateus 20: 9, e D & C 33: 3. 
3.Veja Hunter, Milton R., Cristo na América Antiga, Salt Lake City: Deseret Book Company,
1972. 

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