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Clínica Ama – Serviço Terapêutico

GRUPO DE ESTUDO TEMÁTICO

O IDEAL E O REAL – QUESTIONANDO A NEGAÇÃO

Leiam o texto e partilhem suas experiências e opiniões sobre o tema com o grupo. Essa
atividade é apenas para vocês. As perguntas é para responder em forma de partilha.

“A liberdade de mudar parece vir depois da aceitação de nós mesmos.”

Texto Básico, p. 65

Medo e negação são o contrário da aceitação.

Nenhum de nós é perfeito, nem aos nossos próprios olhos: todos temos certos traços que,
dada a oportunidade, gostaríamos de mudar.

O que eu gostaria de mudar em mim, seja física, mental, emocional, social e/ou
espiritualmente? Por que eu gostaria de mudar estas características e aspectos de meu ser?

Podemos temer a mudança por diversas razões. Podemos pensar que se mudarmos, nos
tornaremos chatos, uma versão sem graça de nós mesmos. Ou podemos acreditar que se nos
entregarmos ao programa de recuperação ou entregar nossa vida aos cuidados do PS,
estaremos deixando de ser nós mesmos, ao encarnar o estereótipo do religioso fanático, do
aluno puxa saco, afastando os nossos afetos mais queridos, amizades ou até a possibilidade de
iniciar um novo relacionamento sexo afetivo com uma mulher que nos atrai. Investigar os
nossos medos e receios em relação às mudanças que o processo de recuperação sugerem são
fundamentais para trabalhar o pensamento e as reservas.

Como eu penso que será minha vida se eu me entregar, de verdade, aos cuidados de Deus,
da forma como compreendo e me comprometer a vivenciar o programa de Doze Passos?

Algumas vezes ficamos espantados ao constatar como estamos longe de nossos ideais, tão
espantados que tememos não ter a chance de nos tornarmos quem gostaríamos de ser. É aí
que entra nosso mecanismo de defesa da negação que nos leva ao extremo oposto: nada em
nós precisa ser mudado - dizemos a nós mesmos - então, para que se preocupar? Nenhum dos
dois extremos nos dá a liberdade de mudar. Ou então comparamos as manifestações
comportamentais de nossa adicção hoje com a nossa ativa nas drogas e minimizamos seus
efeitos destrutivos em nossas vidas, dizendo que nada poderia ser pior do que aquelas coisas
que fazíamos quando “estávamos doentes”.

O que eu idealizo para o meu futuro?

O que estou fazendo hoje, em meu tratamento, que me aproxima do meu desejo para meu
futuro?

O que estou fazendo hoje – ou deixando de fazer - em meu tratamento, que tornam os
desejos que tenho para meu futuro mais distantes?

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