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Psicóloga Andressa Nascimento

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• Olá! Muito bem-vindo e bem-vinda ao Desafio! Sendo


Justo(a) Comigo Mesmo(a)

Quero começar dizendo o quanto estou feliz por você estar aqui.
Reconhecer que precisa de ajuda e estar disposto(a) a mudar é um ato de
coragem, e parabenizo você por isso!

Deixe me apresentar um pouquinho...

Meu nome é Andressa, sou psicóloga formada há 4 anos, especializada


em Terapia Cognitivo-Comportamental. Já vivi os desafios da autocrítica e da
baixa autoestima, mas com o auxílio da terapia, transformei minha visão de mim
mesma e fortaleci minha autoestima. Agora, estou aqui para compartilhar com
você técnicas terapêuticas que podem ajudá-lo(a) a alcançar o mesmo resultado.
Ao criar este desafio, me deparei com um pouco do que já vivi. Na época,
foi difícil lidar com minha autocrítica, achei que seria impossível me aceitar e me
amar. Por insegurança, me cobrava demais, era muito exigente comigo mesma.
Acabava me desvalorizando e acreditando que nada do que fazia era bom o
suficiente. Perdia horas em atividades que poderiam ser concluídas em minutos
indo atrás da perfeição irreal e acabava acumulando tarefas.
Quando tinha uma tarefa importante para realizar, me sentia
sobrecarregada e cheia de dúvidas. A insegurança começava a se manifestar,
fazendo com que questionasse minhas habilidades e competências, sendo
autocrítica e fazendo comparações injustas. Eu criei uma expectativa do que
deveria ser, não do que eu realmente era. E o resultado disso? Insatisfação e
sentimentos de inadequação.
Eu estava presa em um estado de paralisia mental, incapaz de tomar
qualquer ação produtiva, o que me levava à procrastinação. Muitas vezes, a
procrastinação é uma forma de evitar enfrentar situações que nos causam
ansiedade ou medo. No meu caso, quando me senti insegura em relação à
minha capacidade de realizar uma tarefa com sucesso, tendia a adiar sua
execução por medo do fracasso. Você consegue perceber o efeito cascata que
o excesso de pensamento autocrítico traz? Afetava a minha vida, pessoal,
profissional e acadêmica.
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Neste grupo, não faremos terapia, mas será uma oportunidade de


aprender práticas terapêuticas que podem ser tão gratificantes quanto foram
para mim. Compartilho minha história para mostrar que ninguém está imune a
passar por essas situações, e que é possível superá-las.
Não se sinta fraco(a), culpado(a) ou desamparado(a). Nossa vida é uma vida de
relações e somos reflexo do que aprendemos com os outros. Nem tudo o que nos
acontece é porque queremos.

Objetivo do grupo

Como psicóloga, meu objetivo com o Desafio Sendo Justo(a) Comigo


Mesmo(a) é auxiliá-lo(a) a desenvolver uma relação mais compassiva e
saudável consigo mesmo(a). Muitas vezes, somos nossos próprios críticos
severos, impedindo-nos de reconhecer nosso verdadeiro potencial.
Com o auxílio da Terapia Cognitivo-Comportamental, abordagem que
escolhi enquanto profissional, irei te ajudar a identificar padrões de pensamento
autocrítico e te capacitar a cultivar uma visão mais assertiva e realista de si
mesmo(a).
Comprometo-me a fornecer apoio e orientação ao longo deste desafio,
para que juntos possamos explorar maneiras de superar a autocrítica e fortalecer
sua autoestima. Dessa forma, você poderá valorizar suas qualidades e
reconhecer seu valor intrínseco.
O Desafio Sendo(a) Justo Comigo(a) Mesmo(a) será uma construção
de hábito. Você irá desenvolver e criar aqui um repertório de habilidades de
enfrentamento para colocar em prática no dia a dia. Então, também precisa vir
um comprometimento de sua parte, pois só há mudança de comportamento se
há atitude. Mas, se você está aqui é porque deu o primeiro passo, a atitude já
começou!

Um pouco sobre a Terapia Cognitiva Comportamental...


Gostaria de falar um pouco mais sobre a Terapia Cognitivo-
Comportamental. Seu trabalho é baseado em crenças centrais que
desenvolvemos ao longo da vida. À medida que crescemos, criamos crenças
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sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo, e essas crenças são
influenciadas pelas nossas interações com outras pessoas.
Essas crenças se constroem por meio de nossos pensamentos, refletindo
em nossas emoções e sentimentos. No entanto, esses pensamentos podem se
tornar desadaptativos, ou seja, não condizentes com a realidade, reforçando
crenças negativas sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo ao
nosso redor.
Por exemplo, se fizemos uma prova de uma matéria em que temos muita
dificuldade e tiramos uma nota baixa, pensamentos desadaptativos como "sou
incompetente" ou "sou incapaz" podem surgir. Isso nos faz sentir mal, com raiva,
tristes ou mesmo chorar, reforçando a crença até de que não temos valor.
Esses pensamentos podem se repetir ao longo de nossa vida, em
diversas situações, como relacionamentos, amizades, trabalho e até mesmo em
nossa autoestima. Isso pode fazer com que não nos sintamos amados,
valorizados ou desamparados.
Como profissional, meu objetivo neste desafio é te ajudar a ler esses
pensamentos, para que você possa desenvolver crenças assertivas sobre si
mesmo(a), sobre os outros e sobre o mundo, que estejam condizentes com a
realidade. Isso ajuda a aliviar seu sofrimento emocional.
Estou muito animada para embarcar nessa jornada com você. Este é um
espaço seguro, onde podemos aprender e crescer juntos. Lembre-se de que
você não está sozinho(a) nessa e que estarei aqui para fornecer o apoio
necessário.
Vamos seguir adiante e começar a construir uma relação mais saudável e
compassiva com você mesmo(a)!

Regras do Desafio Sendo Justo(a) Comigo Mesmo(a)

Duração do grupo: O grupo terá a duração de 5 dias, durante os quais serão


compartilhadas as atividades e materiais relacionados ao desafio. É importante
que os participantes estejam cientes de que o grupo é temporário e possui um
período definido. Ao longo desses 5 dias, terão a oportunidade de explorar e
praticar estratégias para lidar com a autocritica de forma mais saudável. Após
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esse período, o grupo será encerrado, mas os participantes poderão continuar


aplicando as técnicas aprendidas em seu cotidiano.
Natureza não terapêutica do grupo: É importante ressaltar que o grupo não
possui caráter terapêutico. Os participantes não são obrigados a se expor ou
compartilhar informações pessoais no grupo. A proposta é que psicóloga
responsável envie as atividades e os participantes as sigam de acordo com o
passo a passo fornecido.
Confidencialidade: Todo o material compartilhado no grupo é estritamente
confidencial. Os participantes não devem compartilhar ou divulgar o conteúdo
com terceiros, respeitando a privacidade e confidencialidade de cada integrante.
Comprometimento: Ao participar do desafio, é necessário um
comprometimento pessoal em seguir as atividades propostas e refletir sobre
elas. A mudança de hábito e a construção de uma relação mais saudável consigo
mesmo requerem esforço e dedicação.
Comunicação através da psicóloga: A fim de manter um fluxo adequado de
mensagens e evitar sobrecarga de informações, somente a psicóloga
responsável pelo desafio irá fornecer as orientações e materiais no grupo. Isso
garante que as mensagens sejam claras e organizadas. Caso os participantes
tenham dúvidas, comentários ou feedbacks, são encorajados a entrar em
contato com a psicóloga por meio de mensagens privadas, onde receberão
suporte individualizado e atenção personalizada.

Juntas, essas regras fornecem uma estrutura clara e segura para o


funcionamento do grupo, permitindo que os participantes se concentrem em
seu processo de transformação pessoal e no fortalecimento da autoestima.

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