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POLITICA
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Ava1iaçäo_do¿ImQacto_SÓcio-Ambiental da Ativi~
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Florianópolis, SC
setembro - 1992.
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UNIVERSIDQDE FEDERAL DE SQNTA CATARINÊ
CENTRO DE FILUÉOFIA E CIENCIAS HUMANAS
CURSO DE POS-GRêDUQÇfiO EM SOCIOLOGIA
POLITICÀ
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Florianopolis, SC
Setembro ~ 1992
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As avaliações de impactos `
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Ê experiência dos países desenvolvidos.............. .E6
1. A experiência brasileira............................
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._z. Desenvolvimento urbano e planificação turística.....
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-J* 1. Turismo e Planificação do`Desenvo1vimento:
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3.
I'~J D horizonte político-institucional.................
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A realidade do planejamento........................
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M H 0 Potencial de recursos................................,L ”
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O Sistema de planejamento: atores e conf1itos..........Çí2b
(xl IL-1
Os limites do sistema........{Í...................... ..13(
C3êap)íptJJIlc3 E5
Estudo de Caso
1. O turismo no Norte da Ilha. .. n Q n .132
1.1. Os impasses da pesca artesanal nun
1.2. As pressões do turismo........ u u u
C3c3r1c:]_L1ssãíc3................. .1óO
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Tao, 1: Evo1uÇäo do fluxo turietico'(a1ta”teñoorada)
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Fäç;r~êacieec:i_nneer11:c3
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por sua aju~
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Agradeço as críticas e sugestões oferecidas pela Profa.
Dra. Júlia Silvia Guivant e pelo Prof. Dr. José Francisco Salm,
integrantes da Banca Examinadora.
fl CAPES, por ter me concedido bolsa de estudo.
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Fšeessciflnca 6
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os
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principais conflitos
envolvendo a atração de diferentes atores sociais (empresarios,
planejadores, atores políticos, turistas e comunidade local).
D estudo de caso oferece subsídios adicionais para o
reforço da hipotese de que o processo de desenvolvimento em areas
litorâneas com vocação turística tem implicado o fortalecimento
de estrategias sociais - e ecologicamente predatorias de ocupação
urbana. A desestruturaçäo sócio-econômica e socio-cuItura1"das
comunidades tradicionais somam-se assim a intensificação dos ín~
dices de poluição ambiental e o decréscimo da produtividade bio-
lógica em baias, estuarios, manguezais e lagoas costeiras.
O trabalho reconhece, finalmente, a inexistência de um
sistema de planejamento integrado e participativo capaz de se
contrapor corretiva - e preventivamente - agravamento dos
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ao
atuais focos de degradação do meio ambiente bio-fisico e cons-
truído induzidos pela atividade turística.
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Yãšcinnnnêâr-yr
Introdução
Jlrtizr-c3çjL4ç;ãäc3
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41.
a emergência .
de
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No trabalho aqui apresentado, a analise desse projeto\
inserefse todavia no contexto de uma preocupação mais fundamental\\
pelo entendimento das complexas interrelaçöes. entre desenvolvi-
mento urbano~turistico e impactos sobre o meio~ambiente natural e'
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C3eaç:iLi:L1].c: 1.
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Converia ressaltar que a receita real com o turismo in-
ternacional no país elevou-se de U$'b13 milhões/ano em 1976 a U$
1,5 bilhões_em 1987. O turismo coloca-se, portanto, entre as se-
te principais fontes de divisas do país. A entrada de turistas
aumenta de 7,7 vezes no período 1970/1987, em .contraste com *o
conte×to.das Américas, onde o crescimento foi de apenas E vezes.
D crescimento da receita e inferior ( 2,6 vezes no Brasil, para
3,1 nas Américas), uma vez que as taxas de permanência media do
turista estrangeiro no Brasil é menor_do que a taxa de permanên-
. _
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cia média nas Americas. Para Rabahy (1990), esta situação deve-se
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não satisfeitas
. .
das
camadas carentes. Para Kadt (1983), os problemas éticos emergem
_aqui do confronto entre os valores típicos de 'uma sociedade
afluente e perdularia e aqueles que configuram as sociedades do
“apartheid econômico". '
Cap. 1 Turismo e Desenvolvínento 1()
ãfi v
M,
de gestão social - e ecologicamente predatória - dos recursos do
litoral brasileiro, em função do impacto de uma urbanização que
se reflete em sua area estuarina (na Serra do Mar nasce a maior
parte dos rios que desaguam na região estuarina de Santos onde,
no sopé da Serra, esta encrustada a cidade de Cubatao). Para' a
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Nos países em desenvolvimento permanecem incipientes as
experiências de gestão de areas litorâneas, baseada na integração
entre o desenvolvimento socio-econômico e a preservação ambien*
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tal3>
Subsídios valiosos para a pesquisa de estratégia de
transição vêm sendo oferecidos pelo Programa de Conservação de
Qreas Umidas do Brasil. No caso da região de Guaraqueçaba, por
exemplo, Antônio Carlos Diegues sugere, em termos de p1anejamen~
to, a consideração das áreas de preservação `dos recursos natu-
rais, como fontes de alimentos necessarias a 'reprodução social
das populações litorâneas; das áreas de conservação, onde podem
florescer atividades econômicas produtivas, desde que controla-
das de forma a garantir_a sustentabilidade dos processos ecologi-
cos e processos sociais; das áreas de uso econômico intensivo, de
recursos naturais renováveis, a serem explorados mediante tecno»
logias de manejo sustentável; e finalmente das áreas súcio-cultu-
rais, destinadas ao lazer e as formas de sociabilidade ~especifi-
cas a cada contexto e a caga tipo de comunidade (Diegues,1989).
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Cap 2 Turisno e desenvolvininto urbano ‹1Z5
C2eap3šLi:L1].c3 S2
,
1.1. A Sociologia Empirica do Lazer
pressupõe" (Dumazedier,l976).
Essa problemática de investigação empírica evolui es-
tendendo suas preocupações aos dilemas gerados pelas sociedades
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Cap 2 Turisno e desenvolvineata urbano í2é›
.
2. A avaliação de impactos socio-ambientais do turismo
.il
29
e
(c) baixa capacidade de controle da sociedade sobre o
Estado: a subjetividade intrínseca aos estudos de AIA junto com a
complexa rede de interesses e valores dos atores
mente decidem sobre o empreendimento, colidem
que
com
potencial-
instituições
Z
desaparelhadas para garantir participação e decisão transparente
(La Rovere, 1991; Naglio, 1988).
As empresas de consultoria, que desempenham em princí-
pio um papel relevante no processo de AIA, não têm apresentado um
âdesempenho técnico competente, com a agravante de que muito _dos
estudos realizados sãowfinanciadfiã Pelas proprias empresas propo-
nentes dos projetos. Em Santa Catarina, apenassdgas empresas de
consultoria disputam este novo mercado. Em torno de -20 estudos
dessa natureza foram realizados no Estado, a maioria em condições
desfavoráveis no que diz respeito a qualificação tecnica, a con"
tratação, execução e analise de trabalhos, que exigem um r /
esforço
de integração de diferentes areas de atuação profissional. Esta
situação agrava-se, com a insuficiência de informaçoes sobre os
ecossistemas naturais do Estado, bem como pela inexistência de
uma dinâmica de pesquisa interdisciplinar, capaz de fazer frente
a complexidade deste empreendimento. Muitas firmas de consultoria
são levadas a ver, como principal cliente de seu trabalho, o em-
preendedor, que lhes paga pelos serviços prestados, e não o orgão
ambiental ou a sociedade como um todo. Conforme La Rovere (1990),
o problema mais grave no Brasil, e o enfoque do "fato consumado",
onde o empreendedor não fornece alternativas tecnológicas Íou de
localização do projeto, e nem muito menos cogita de sua execução.
Cap 2 Turisuo e desenvolvimento urbano 35
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A procura de renda e emprego em \areas turísticas tem
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Cap. 3 A pesquisa-sócioraubieatal
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do turisno eu Florianópolis.
C3ënpJj_1:L1];c3 'E5
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nejamento de um conjunto de empreendimentos turisticos de grande
porte (complexos hoteleiros integradcs,' loteamentos .de ferias,
marinhas e outras iniciativas orientadas para a ampliação das
portas náutica, aerea e rodoviaria), que reproduzem
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os modelos
consagrados pelo turismo do primeiro mundo. '
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Na dinâmica de implantação destes projetos, o meio-am-
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Cap. 3 A pesquisa sócio-albieotal 57
do turisno eu Florianópolis.
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~ Como ja foi ressaltado anteriormente, jos _
ultimos dez
s
anos representam um período de crescimento da economia turística
na Ilha. Durante este período, ocorreramwmudanças expressivas na
paisagem da região norte. Tais mudanças estão associadas sobretu-
, do as praticas de venda de produtos do mercado turístico a um pú-
blico ja urbanizado
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e imbuído de valores típicos das sociedades
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de consumo. %
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A pesquisa sócio-anbíentál
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Cap. 3 5'-7
do turis¡o en Florianópolis.
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do turisio el Florianópolis.
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Apesar disso, foi possivel estabelecer uma base de da-
dos socio-econômicos referentes a relaçao entre turismo e emprego
no âmbito de Florianopolis. "“ -
Coleta de Dados
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do turisno el Florianópolis. ›
Entrevistas individuais
problemática do turismo.
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Cap. 3 A pesquisa sócio-ambiental 65
do turisnd en Florianópolis.
Jurerê Internacional
Turistas...........5
Moradores .........5
Empregados........15
Administradores...,2
Empresários .......1
Praia do Forte quadro de entrevistados
Moradores .........5
Pescadores.........3
Praia de Jurerê
Moradores..........5
Turistas...........5
Pescadores.z.......3
Entrevistas no âmbito
regional
P1anejadores.......ã
Empresários........3
Pesquisadores......4
Tota1.............61
Cap. 3 A pesquisa sócio~a|I›ient-al ¿,¿
do turislo en Florianópolis.
V
A avaliação dos planos turística; revelou a limitaçäü
dos mesmos junto ao sistema de planejamento muniCip¿1_ Da mesma
forma, os dados estatísticos do IBGE E da EELESC contribuiram pa_
ra uma melhor caracterização do processo de Creãcimento na norte
da Ilha. Ressaltam-se, entretanto, as dificuldades na obtenção da
dados referentes a população sediada em gzfia pr¿¿¿_
consulta Bibliógràfiza
da USP), E
ECAUSP (Escola de Comunicação e Arte daäfip), gecretaria de Meio
Ambiente'do Estado de Sao Paulo e Assochgggvggg Mäta Atlântica
Cap. 4 Desenvolvinento e Planificação 67
urbano-turística eu Florianópolis
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C2eap:j_i:L1].cJ 41
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(Vieira, 1989).
_ urbano-turística ei Florianópolis
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205anta Catarina alcançou em 1990 um PIB de US$ 14,4 bilhües (79 PIB
do Brasil), o que corresponde a um produto interno bruto per capita
de US$ 3,1 milhões (39 PIB per capita do Brasil) (Lisboa e Theiss,
1991). Atualmente o dinamismo industrial de Santa Gatarina e compa-
ravel ao do primeiro mundo: empresa metal-mecânica de Joinville já
desenvolve fusão do quartzo (Sê empresa do planeta a dominar esta
tecnologia); o 29 maior polo mundial têxtil se encontra no Vale do
Itajai, superado apenas pela regiao de Greensboro, na Carolina do
Norte/EUA (a Cia. Hering, a Eë malharia do mundo, fatura em um ano
1,1 bilhão de dólares, igualando-se a 600 outras empresas do 'plane-
ta); o complexo industrial alimentar catarinense distribui °B,8 mi-
lhões de toneladas de comida, valendo 3 bilhões de dolares (20% do
PIB catarinense); a holding WEG S/A, a segunda indústria mundial` de
motocompressores, concentra sua produçao no municipio de Jaragua do
Sul, cuja populaçao e de 7? mil habitantes (Abreu,1990). g
Cap. 4 Desenvolviaento e Planificação 37€)
urbano-turística ea Florianópolis
mites impostos pelo fato de que tanto a FATMA como o IBAMA atendem
às demandas de cerca de 50 municípios da região,, com apenas dois
funcionários. As iniciativas, visando a implantação de sistemas de
tratamento de.efluentes industriais, têm minimizado os problemas am-
bientais da bacia (os colares de espuma desapareceram), mas persis-
tem os impactos negativos da suinocultura (poluição equivalente a 30
milhões de pessoas), da utilização intensiva de agrotóxicos, do uso
inadequado dos solos, da falta de saneamento basico e do desmatamen-
to provocado pela exploração madeireira.
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‹1Ps,199o›.
Por sua vez, a região norte do Estado, polarizada pelo de-
senvolvimento de Joinville, consolida uma estrutura industrial mais
diversificada, em função da variada especialização dos imigrantes
alemães, suíços e noruegueses e dos desdobramentos do comércio- do
mate e da madeira (Silva,197B).
Concentrando uma população de 345.477 habitantes, Joinvil-
le promove a expansão da indústria metal-mecânica e de material
plastico, os dois ramos que marcam mais profundamente o desenvolvi-
mento eeonâmico da região. Os problemas ambientais decorrentes deste
processo aparecem principalmente na Baía da Babitonga. Atingindo uma
população de 500 mil habitantes, esta bacia contém as sub-bacias do
Cachoeira eçdo rio Cubatão, sendo que este abastece de agua a cidade
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urbano-turística el Florianópolis
urbano-turística eu Florianópolis
desen~
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urbano-turística en Florianópolis
transformações do seu`habitat;;
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uma maior participaçao de São José, embora aquém das demais regiões
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do Estado (52 do total) (IPUF,1988)¿;
No setor terciário, Florianopolis, por ser o centro admi-
nistrativo do Estado, apresenta significativo crescimento nas ativi-
dades de comércio e prestação de serviços (os quatro maiores munici-
pios da região possuem 9% da PEA do Estado, sendo a maior parte ab-
sorvida pelo aumento dos "serviços"). O setor comercial, que adqui-
riu grande dinamismo na regiao desde a década de 70, atraiu para o
município o maior numero de estabelecimentos comerciais do Estado
(cerca de 6000 estabelecimentos). A industria do vestuário, consti-
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Qi»
Conforme a Associaçao Comercial e Industrial de Floriano-
polis, mais de 60% do Comercio e da Indústria de Florianopolis, nao
fazem a Declaração de Informaçao Econômico Financeira (DIEF), o que
torna insuficiente um diagnostico mais preciso.sobre as atividades
deste setor. O setor de serviços, como um todo, ressente~se de um
política de desenvolvimento, capaz de integrar as novas `atividades
econômicas do setor e orienta-las a qualificação tecnica, mediante
programas de capacitação voltados para a dinamizacäo de seus proces-
sos produtivos.
¡ U setor imobiliario da capital, articulado aconstr u ção
civil, tem refletido a crise econômica do pais. Ds reduzidos progra-
Cap. 4 Deseavolviunto e Planificação 85
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urbano~tyrística en Florianópolis
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dimento desta demanda em expansão, traduziu-se no aumento da oferta
Tabela 1 -
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Evolução do fluxo turístico (alta temporada) e distribuição de pernoites nos aeios de hospedagen de Fpolis.
/ /.
Fonte: SÃHTUR
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nha).
Dutras iniciativas em vias de implantação, alinham-se nes-
ta perspectiva de otimização econâmica: a Marina da Barra da Lagoa
(projetada sobre o canal da Barra da Lagoa, corre o risco de não ser
aprovada na avaliação do RIMA, em função da fragilidade de seus es-
tudos quanto a indicação dos possiveis impactos nas varias etapas de
implantação do projeto), a Marina da Beira Mar Norte (foi vetada pe-
lo SPU, não passou pela avaliação da FATMA e foi considerada lesiva
pela Procuradoria Geral da República, em função dos 70 mil m2 de
aterros), Hotel da Ponta do Coral (fora da legislação), 'Marina do›
Urbano-turística eu Florianópolis.
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pela formação dos corpos lacunares. Esta formação rochosa, com ver-
tentes que variam de 450 a 700, impõe à Ilha condições restritas de
ocupação, dada a declividade e relevo acentuado. É bastante comum na
Ilha a presença de falhas originadas pela atuação do granito (muitos
destes blocos rochosos encontram-se em condiçoes precárias de equi-
librio e se constituem num fator de alto risco para a população que
ocupa as areas adjacentes) (Herrmann,199l). Além deste aspecto deli-
cado do relevo, a Ilha esta situada num complexo ecossistema, carac-
terístico da planície litorânea, que impõe outros aspectos
.«,
limitan-
tes: baías, praias, lagoas, mangues, dunas, areas de vegetação etc.
.
às alterações na cobertura vegetal da llha,- quantificadas
Cap. 4 Desenvolviaento e Planificação
Urbano-turística ei Florianópolis. °?£3
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Tabela 2 _
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A Ilha possui duas lagoas, separadas do_ mar por cordões
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aqueles situados
nos ecossistemas que ainda guardam o que resta em termos de fauna e
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Cap. 4 Desenvoivilento e Planificação
Urbano-turística ea Florianópolis. 104
Desenvolrinento 2 Planificaçäo 7
106
Urbano-Turística de Florianópolis.
109
Urbano-Turística de Flbrianâpalis.
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produção do espaço urbano, onde a construção civil cumpre um papel
importante no agravamento dos impactos destrutivos sobre as areas
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Urbano-Turística de Florianópolis.
3. A realidade do planejamento.
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altura dos novos desafios criados. Isto tem sido evidenciado pelos
impasses induzidos por grupos de interesses incrustados no interior
do sistema e influenciando as tomadas de decisao quanto ao uso de
FECUFSOS ESCEKSEOS .
Urbano-Turística de Florianópolis;
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Cap 4 Deseuvolvinento e Planificação 1225
0rbano~Turística de fIorian6po|is.'
Urbano-Turística de Florianópolis.
no Sul da Ilha 3° . _
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Estudo de Caso. ' “ "' “““r"" "^' ' '~|
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micos e a propria qualidade de-vida das populações.
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O processo de desenvolvimento nesta
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area esta marcado, .
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linhas gerais, pela desarticulaçäo da_pesca artesanal; pela expansão
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e fortalecimento ~.`~~~.‹‹imobiliario,_e_da_
dos setores hoteleiro. ,~,;
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€ap.5 Estudo de Casa 1253
0 Turisno no Horta da Ilha' .
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O norte da Ilha e formado por uma grande variedade de am-
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bientes naturais, marcados pela presença de um litoral recortado por
pequenas praias, morros, enseadas, promontorios, rios, etc. A pre-
sença do litoral exerce uma influência amenizadora no clima da re-
giao, em funçao da interferência direta das correntes marinhas. Des-
tacam-se, neste sentido, as praias localizadas na costa atlântica
(Praia Brava, Ingleses, Santinho e Moçambique) que atualmente convi-
vem com a expectativas de conforto e consumo geradas pelos empreen-
dimentos turisticos "padrao internacional". A região dispöe de sig-
nificativa area de mangue (Mangue do Rio Ratones), localizada na
principal bacia hidrográfica da Ilha (Ratones), que abriga importan-
te reserva biológica da regiao (Reserva dos Carijos). No seu conjun-
to, entretanto, a cobertura vegetal da região tem se alterado em
conseqüência da ocupação dos balneários.
A transição socio-econômica por que passa a regiao norte
da Ilha reflete uma longa historia de conflitos envolvendo o uso
dos recursos naturais ali existentes. Situamos três tipos basicos de
conflitos: aqueles conflitos gerados no âmbito das atividades pes-
queiras, aqueles gerados pelos grupos econômicos do setor turístico
e aqueles gerados atraves da ação da sociedade civil.
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Cap.5 Estudo de Casa 135
8 Turisno no florte da Ilha
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da s.o92- ser-2's“
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ao mercado imobiliario.
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Fonte: CELESC
€ap.5 Estudo de Caso 141
0 Turislo no Horta da Ilha
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Q qualidade das aguas das praias do norte, principal atra-
Cap.5 Estudo de Caso 142
0 Turisno no Horta da Ilha
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mobilização ..intensa ocorre
mais no ambito empresarial
(no setor hoteleiro, de restaurantes e similares), bem como no âmbi-
to das ações de revitalização das areas degradadas dos balneários,
empreendidas pelas associações de empresários e veranistas das
Praias de Canasvieiras e Ingleses). Essas açöes pontuais não contam
com um processo de planificação participativo que incorpore preocu-
pações socio-ambientais mais amplas (predomina, entretanto, uma
preocupação muito limitada ao interesse econômico, com restrita as-
Cap.5 Estudo de Caso 144
0 Turisno no Norte da Ilha
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Praia de Jurerê
dunas e proximidade com uma grande area de mangue (Mangue do Rio Ra-
tones). O Rio Ratones recebe as aguas de varios afluentes localiza-
dos na porção norte da Ilha, exercendo importante papel na difusão
de nutrientes (os principais afluentes são o Costa, Piçarras, Fazen-
da Joaquim e Papaquara). Recebe também forte influência de mares,
comprovada pelos altos índices de salinidade de suas aguas.
.N A P o P ula Ç ao P ermanente concentra-se nas areas roximas a
estrada SC 403 e nas encostas dos morros, sendo a maior parte des-
cendente de antigas famílias de pescadores artesanais. A atividade
agricola e pesqueira eramwsustentadas inicialmente por cerca de 50
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Tabela 7
Tabela da evolução do nóaero residências/populaçäo
1980 1985
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Jurerê Internacional
49 O esgoto tratado por lodo ativado com Éeraçäo, sera clorado para
a remoção de microorganismos patogênicos e posteriormente lançado em
um canal que se liga a enseada do Rio Ratones (CASêN,1992)
Cap..$ Estudo de Caso r-
U1 P-J
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Em termos de morfologia, a area do projeto e parcialmente
constituída de solo arenoso coberto por vegetação de restinga. Por
outro lado, as grandes areas de mangue, e portanto sujeitas a insta-
bilidade, serão objeto de futura etapa de ocupação direcionada para
implantação de marina. Em termos exploratorios, pode-se aventar pro-
váveis modificaçöes na estrutura do mangue. A retificação dos canais
do mangue trará um custo ambiental e econômico ainda não avaliado
pelo público. _
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C3c3r1c:]_L1ss2IcJ
do enfoque de ecodesenvolvimento.
A temática dos impactos socio-ambientais da atividade
turística foi inserida no rol dos problemas ligados a chamada
crise do modelo de desenvolvimento urbano brasileiro, onde se in-
sere a temática sócio-ambiental do turismo. Face aos impasses ge-
rados pela urbanização acelerada em cidades litorâneas com voca-
ção turística, como Florianopolis, considerou-se como indispensá-
vel a abertura do esforço de pesquisa interdisciplinar para a
165
rentes percepções dos conflitos envolvendo o uso de recursos po-
tenciais do turismo, por parte de diferentes grupos de interesses
e finalmente, as possibilidades de renascimento e resgate de tra-
diçoes culturais em areas turísticas, marcadas pela priorização
dos componentes culturais que têm valor para o turista, em de-
trimento daqueles componentes valorizados pela cultura local.
No campo da formulação de políticas públicas, sugerimos
varias propostas que, apesar de sucintas, oferecem pistas para a
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Comclusäo z
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lóó
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167
Conclusão
-
168
Com vistas à implementação dessas novas estratégias,
caberia finalmente (1) incorporar, ao processo de implementação
po1ítico~instituciona1, as praticas de monitoramento de estraté-
gias para a internalizaçao de ecodesenvolvimento e (2) ampliar os
espaços de aprendizagem social, fortalecendo os grupos da socie-
dade civil que sejam portadores de um potencial de inovação so~
cial, considerando ao mesmo tempo a expressão equilibrada de um
pluralismo de racionalidade, interesse e valores de estilos de
vida compativeis com um novo projeto de sociedade.
1
J
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