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Ellie Midwood é uma autora norte-americana premiada e

bestseller do USA Today. Deve o seu interesse pelo tema da


Segunda Guerra Mundial ao avô, militar numa importante
formação do Exército Vermelho durante aquele conflito. Em
criança, escutava os seus relatos sobre a experiência na frente de
batalha. Depois, quando cresceu, o seu interesse pela História
intensificou-se e Ellie passou das leituras sobre a guerra para a
escrita sobre a mesma. 
A Violinista de Auschwitz foi bestseller da Amazon nos
Estados Unidos, no Reino Unido e na Austrália, e os direitos para
tradução do livro foram vendidos para 12 países.
Este livro chamou-me bastante á atenção pela imagem na
capa, o título e também pelo facto de ser um tema que me chama
bastante à atenção.

Mala foi uma prisioneira de Auschwitz privilegiada, com as


suas qualidades de intérprete, conseguiu trabalho como
secretária e estafeta. Nunca lhe faltava comida e roupa quente.
Mas, para além de pertencer à Resistência, ajudava todos
aqueles que podia, escondendo as poucas côdeas de pão que
conseguia guardar para alimentar aqueles que morriam de fome.
Era uma bênção no campo, disseram vários sobreviventes.  
Entretanto, algo de extraordinário lhe aconteceu. No meio de
todo aquele sofrimento, de toda a maldade, Mala apaixonou-se.
Edek foi um prisioneiro de guerra, um dos primeiros a chegar ao
campo da morte. Era também um favorecido, pois tinha um
trabalho adequado e não sofria as agruras dos judeus. Os dois
planeiam uma fuga e conseguem concretizá-la, mas infelizmente
foram capturados pela patrulha alemã da fronteira e mortos. São
dois heróis que podiam ter ficado, mas escolheram a liberdade. É
uma história contada imensas vezes, em diferentes livros sobre
Auschwitz. Esta dupla, é um exemplo de coragem e uma
referência. Trata-se de uma leitura dura e muito emotiva. Dá um
peso na alma ao ler sobre este tema, sobre o que estas pessoas
passaram, mesmo aquelas que foram, de alguma forma,
favorecidas.

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