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CROMO DURO

CROMO DURO
Convencional Fluoretado Sem Fluoreto
CrO3 (g/l) 250 250 300
Sulfato (g/l) 2,5 - 3,0 2,5 - 3,0 3,3 – 4,0
Temperatura (ºC) 55 - 60 55 - 60 55 - 70
Amp / dm² 30 - 50 30 - 50 20 - 60
Eficiência % 15 - 18 18 - 25 24 - 25
Dureza HV 0,1 850 - 950 950 - 1050 >1050
Fissuras / mm 5 10 - 40 10 - 40
Ataque aço 1010 1 1 500 1
amp/dm²
aparência Semi brilhante brilhante espelhado
Desgaste taber test 1,2 0,95 0,7
(mg/ciclo)
Influência dos Parâmetros
Ácido Crômico Aumenta a eficiência até 300 g/l (26% eficiência)
Depois reduz novamente (150 g/l = 21 % eficiência)

Sulfato Maior concentração : melhor aderência


Pior Penetração
Reduz eficiência

Temperatura Maior temperatura: menor dureza


menos microfissuras

Amp/dm² Maior densidade de corrente: maior dureza


mais microfissuras

Catalisador Mais catalisador: mais eficiência até 26%


Maior dureza até limite 1050
Mais micro fissuras até limite
ADERÊNCIA DO CROMO

No banho isento de fluoreto apenas a concentração de


ácido sulfúrico influencia na aderência.
Todos os outros fatores são externos a solução.

Condições da superfície

Preparação da superfície no polimento

Preparação da superfície na limpeza

Preparação da superfície na ativação

Início da deposição
Concentração de Ácido Sulfúrico depende do material base
% de ácido sulfúrico em relação a concentração de ácido crômico
Reações do Banho
Catódica (peça) Anódica (anodo)
Deposita Cromo na peça Libera oxigênio
Liberação de hidrogênio

Formação de trivalente Reoxida o trivalente


Uso da Corrente no Cromo Duro
Existem 4 maneiras de utilizar a corrente no Cromo Duro
• Corrente de reversão : uso de até 25 amp/dm² invertida, usada para
limpar e remover imperfeições, para prevenir rugosidade.

•Sem corrente: tempo de permanência da peça sem corrente no banho,


ativação química.

•Corrente de ativação: tempo de permanência da peça com menos de 5


amp/dm², 2 Volts, usada como ativação eletrolítica.

•Alta Corrente: usada para melhorar a penetração do depósito, pode ser


utilizada até o dobro da corrente de deposição.

•Corrente de deposição: corrente utilizada para a deposição de cromo, da


Amperagem utilizada depende o tempo de deposição.
Reversão Sem Ativação Alta corrente observação

Metal Amp / Tempo Volts Tempo Amp Tempo


base dm² (s) (s) /dm² (s)
Cobre e 0 20 0 desn Cl e F atacam muito
latão < 1,5 60
F.Fund. 10 0-10 20 0 <2 120 CrO3 mais baixo. Plus ajuda
aderência

Alumín 0 2 <20 <1,5 60 SO4 alto reduz tempo


s/corrente

Aço 25 20 20 2 20 Desnesserário SO4 alto e ativação previnem


rugosidade

Cromo 10 0-10 >60 2 30 Desnesserário Subir 1 V/min

Níquel 0 0 2 60-180 Desnesserário

Aço duro 15 0-30 30 2 30 Desnesserário

Inox 10 0-5 0 2 60-180 Desnesserário Subir 1 V/min

Niq.Qui 0 0 2 >60 Desnesserário Subir 1 V/min. Depósito velho,


trabalho mecânico

Nimonic 0 0 2 >60 Desnesserário Subir 1 V/min


Micro fissuras

O depósito de cromo é muito tensionado.


Quando a tensão interna excede a força de coesão do
cromo se formam as fissuras com alívio de tensão.
Está relacionado com a dureza do depósito e brilho.
Porém está também relacionado com o pós tratamento
(retífica, polimento, etc...), tabela mostra resultado
obtido em anéis de pistão
Micro fissuras / cm
Como depositado 870 630 750 710 390 790

Após acabamento 2100 1700 1500 1700 910 1300


(retífica, polimento)

Fonte: book Chromium plate – G.A. Lausmann and Helmut Horstemke


Fonte: book Chromium plate – G.A. Lausmann and Helmut Horstemke
Importância do pré tratamento da peça
A preparação mecânica da superfície é primordial no processo
de cromo duro, inclusive para a resistência a corrosão.
Brilho não é necessariamente a melhor superfície.
Cromo não nivela, quando tem problema de rugosidade quase
sempre o problema está na base.
Ra µm

Aparência Antes de Cromar Depois de Cromar


Acabamento da Brilhante 0,77 4,5
Fabrica
Acabamento com Semi brilhante 0,82 1,4
lixa grana 400 e Linhas da lixa
600 de SiC visível
Dados extraídos do livro Chromium plating – G.A. Lausmann e Helmut Horstemke
Importância do pré tratamento da peça
A limpeza e ativação da superfície são essenciais na
deposição do cromo duro, tanto para a aderência como
para a resistência a corrosão.
A B
Desengraxe anódico 10 A/dm² - 2 min Desengraxe anódico 15 A/dm²-1 min
Enxague Enxague
Ácido sulfúrico 5% - 15 segundos Reversão banho 60 A/dm² - 1 minuto
enxague
resultados com diferentes pré tratamentos 35 µm de Cromo
Substrato A B
Ra µm 1,25 5,25 2,25
Horas de Salt Spray 24-48 96-120

Dados extraídos do livro Chromium plating – G.A. Lausmann e Helmut Horstemke


Cromo trivalente: Formação e reoxidação

•Baixa corrente catódica e alta corrente anódica eleva o cromo trivalente.


Nas áreas da peça que não pega cromo está formando Cr trivalente.

Tratamento para a redução


•Usar densidade de corrente anodica 3 A/dm², e densidade de corrente
catódica maior que 25 A/dm².
• A reoxidação de Cromo trivalente varia de 0,3 a 0,8 g por A.hora,
depende do teor de contaminantes.
• Lama anodica marrom (MnO2 e Pb2) dificulta a reoxidação, 100 mg/L
de Mn dificulta, 300 mg/L interrompe. Aços usinados normalmente tem
Mn.
Importância do Ripple do retificador
Ripple é quantidade de tensão alternada em relação a corrente contínua, no
cromo duro o máximo recomendado é de 5% de Ripple.
Vac x 100
% Ripple = -----------------
Vdc
Como medir?
não é necessário usar o osciloscópio, é possível medir com bom voltímetro
que meça Vac e Vdc.
Medir durante a operação com pelo menos 75% da capacidade do retificador.

Afeta as propriedades do depósito, assim como a eficiência de deposição.

Condições de deposição com resultado de 120 microfissuras/cm com


retificador com 5% de Ripple, pode chegar a isento de microfissuras com
50% de Ripple.
Uso do Molhador
Importância do molhador é reduzir a tensão
superficial.
Banho sem molhador + 65 dinas/cm
Ajuste normal < 36 dinas/cm
Condições especiais 25 dinas/cm
Não basta fazer espuma
Não confundir com este
Comparação de custo
Comparação de custo

Tempo de Processo
Melhor distribuição de camada
Consumo de Energia
Comparação de custo

Tempo de Processo


Nas mesmas condições de operação,
enquanto banho convencional deposita
0,6 a 0,7 microns/ minuto, o banho
catalisado deposita 1 micron/minuto.

Consequência:

Peça que fica 2 horas em banho
catalisado, terá que ficar 3 horas em
banho convencional.
Comparação de custo

Melhor distribuição de camada.



Diminui a perda de metal com
excesso de camada nas áreas de alta
densidade de corrente, diminuindo o
tempo para atingir a camada nas
áreas de menor densidade.
Comparação de custo

Consumo de energia


Equivalente eletroquímico Cromo

0,3234 g/A.h

Eficiência catódica convencional

16%

Eficiência catódica catalisado

24 %
Comparação de custo

Consumo de energia


Energia necessária para consumir 1 kg de
ácido crômico.

1 kg ácido crômico = 520 gramas Cromo

520 g / 0,3234 g/A.h = 1608 A.h

Convencional = 1608 / 0,16 = 10043 A.h

Catalisado = 1608 / 0,24 = 6695 A.h

Economia de energia = 33%
Comparação de custo


Custo da energia
• 8680,00 KWH Preço Médio = 0,55215092 Total R$ = 4.792,67


Considerando:

Tensão do retificador = 8 V

Eficiência do retificador = 75%

Consumo KWH = V x KA.H / eficiência do retificador

Convencional = 8 x 10,043 / 0,75 = 107,1 KWH

Catalisado = 8 x 6,695 / 0,75 = 71,4 KWH
Comparação de custo


Custo da energia
• 8680,00 KWH Preço Médio = 0,55215092 Total R$ = 4.792,67

Custo de energia para depositar 520 gramas de


Cromo = consumo de 1 kg de sal de cromo.



Convencional =107,1 KWH x 0,552 = R$59,12

Catalisado = 71,4 KWH x 0,552 = R$39,41
Como podemos
ajudar?

Controle do processo:

Análises e controles dos banhos

Controle de contaminantes

Controle da eficiência dos banhos

Controle de microfissuras

Assistência técnica:

Pessoal interno de laboratório com mais de
20 anos de experiência.

Equipe de técnicos podem auxiliar:

Dimensionamento dos parâmetros.

Formas de atuação.

Orientação técnica de manuseio e uso.

Otimização de resultados

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