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Aula Invertida

Joachim
Lebreton

FEITO PELO G6
QUEM FOI?
Joaquim Lebreton

Joaquim Lebreton ou Le Breton foi um intelectual


nascido em 7 de abril de 1760. Político e
administrador francês. Desempenhou relevante papel
no mundo artístico e intelectual da França
revolucionária e napoleônica antes de exilar-se no
Brasil, onde faleceu, e onde deixou um importante
legado como chefe da Missão Artística Francesa e
pioneiro do ensino artístico acadêmico no país.

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Desde 1788 foi um apoiador da Escola Real de
CARREIRA Desenho e depois foi presidente do seu Conselho de
Administração.
DE JOACHIM
Na Revolução Francesa aderiu ao partido dos
jacobinos, renunciou às suas ordens sacras e casou
com uma filha de um certo D'Arcet, inspetor geral da
Moeda, que era ligado a um grupo de ilustres
intelectuais e cientistas.

Em 1794 foi nomeado chefe da seção de Museus,


Conservatórios e Bibliotecas do Ministério do Interior,
participando ativamente da criação do Museu Central
(hoje o Museu do Louvre).

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Apoiou o golpe de estado do 18 de Brumário de 9
CARREIRA de novembro de 1799, que colocou Napoleão

DE JOACHIM Bonaparte na posição de Primeiro Cônsul, e


participou da organização das coleções de arte que
Napoleão ia confiscado em suas guerras de
conquista e remetendo a Paris.

Em 5 de fevereiro de 1803 foi nomeado secretário


perpétuo da quarta classe de Belas Artes e
Literatura Antiga do Instituto de França.

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QUEDA E EXÍLIO
Muito vinculado ao governo de Napoleão, que
lhe concedera o título de cavaleiro da Legião
de Honra, com a Restauração Bourbon sua
posição se tornou delicada, mas sua queda
definitiva deveu-se a um discurso proferido em
28 de outubro de 1815 na sessão pública do
Instituto, onde protestou contra a demissão
forçada de Denon e contra a devolução do
imenso patrimônio artístico confiscado por
Napoleão. O Duque de Wellington, presente
na ocasião, sentiu-se ultrajado e exigiu que o
rei Luís XVIII o afastasse de todas as suas
funções oficiais.

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QUEDA E EXÍLIO
Sem emprego, perseguido, foi obrigado a se
exilar, vindo a conseguir refúgio no Brasil, sob a
proteção da família real portuguesa, ali
instalada desde 1808. As pesquisas mais
recentes o colocam como idealizador e
principal organizador da Missão Artística
Francesa. Lebreton aportou no Rio de Janeiro
em 25 de março de 1816 como chefe da
Missão. Em 12 de junho de 1816 elaborou um
memorando para o Conde da Barca propondo
a criação de uma academia de Belas Artes.

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NO BRASIL
Datas a Lembrar

Em sua proposta estética, a escola


neoclássica encontrava resistências entre
os artistas brasileiros, ainda ligados ao
barroco. Além disso, dissidências entre os
membros da Missão trouxeram
dificuldades adicionais.

Lebreton faleceu poucos anos após a sua


chegada ao Brasil, isolado de todos em
sua casa no Flamengo, sem que o seu
ideal de implantar um ensino artístico
sistematizado tivesse sido efetivamente
materializado.
PROPOSTA DE ENSINO
Academia de Belas Artes

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Desenho geral e cópia de Desenho de vultos e da Pintura acadêmica com


modelos dos mestres, para natureza, e elementos de modelo vivo para pintores,
todos os alunos modelagem para os escultura com modelo vivo
escultores para escultores, e estudo
no atelier de mestres
gravadores e mestres
desenhistas para os alunos
AULA INVERTIDA G6 destas especialidades
ARQUITETURA
Teoria

01 02 03

História da Construção e Estereotomia


arquitetura através perspectiva
de estudo dos
antigos

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ARQUITETURA
Prática

01 02 03

Desenho Cópia de modelos e Composição


estudo de dimensões

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PROPOSTA
O modelo de ensino proposto não tinha paralelos
no Brasil, mas sua academia não diferia dos
modelos franceses. Defendia a pintura histórica,
posto que era clássica, e era contrário a
permanência de pobres em uma escola de arte.
Desta forma, propõe uma dupla escola que
atendesse tanto à formação profissional de
operários especializados, quanto de artistas. A
formação de operários era para os oriundos da
pobreza e a formação artística para a classe média.

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LEGADO
O modelo que ele lançou se tornaria a espinha
dorsal de todo o desenvolvimento do
academismo no país ao longo do século XIX,
sendo também uma referência inescapável nos
estudos sobre o academismo brasileiro.
A Missão Francesa como um todo, a despeito
das dificuldades que enfrentou, exerceu um
impacto profundo no cenário artístico
brasileiro, sendo uma das principais
responsáveis pela atualização do Brasil em
relação ao que ocorria na Europa, e um dos
principais advogados dos princípios
neoclássicos, deixando ilustre e prolífica
descendência estética.
LEGADO
A coleção de 50 telas que Lebreton trouxe da
França e vendeu ao governo se tornou um dos
núcleos iniciais da pinacoteca da Academia
Imperial, e mais tarde foi incorporada ao acervo do
Museu Nacional de Belas Artes.

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MEMBROS:
Roberth Martins
João Marcelo
Juão Pedro
Amauri Alberto
Paulo Victor
Ruan Nícolas
Wanessa Lira
Luiz Kenzo
Adolfo Leonardo

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