Você está na página 1de 25

9

DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO E INTEGRAÇÃO


1 – ESPELHO I (todos passeiam pela sala e cumprimentam o
companheiro).
Objetivo: Partilha dos sentimentos. ● O coordenador anuncia a todos que houve
um maremoto e a ilha vai se inundada. Por
Desenvolvimento: isso, virá um helicóptero para resgatar o
grupo. Porém ele não comporta todos de
● O ambiente deve ser silencioso. uma vez. O grupo deverá organizar
● Cada um deve pensar em alguém que lhe rapidamente seguindo as orientações.
seja muito importante, aquém gostaria da
atenção em todos os momentos, alguém que a) O helicóptero chegou. Ele levará cinco
se ama de verdade, que merece todo pessoas.
cuidado. b) O helicóptero voltou. Desta vez levará
● Entrar em contato com essa pessoa e pensar quatro pessoas, e estas devem ser
os motivos eu os tornam tão amada. estranhas umas das outras.
● (Deixar tempo para interiorização). c) Nosso helicóptero deu pane no motor. Veio
● Agora cada um vai encontrar a pessoa que desta vez um menor. Só levará tr6es
lhe tem um grande significado. pessoas e devem ser de comunidades
● Cada um em silêncio profundo se dirige até a diferentes. Quem não seguir orientação
caixa, olha a tampa e volta em silêncio para poderá ser jogado no mar.
seu lugar. Depois se faz a partilha dos d) O helicóptero esta aí novamente. Vai levar
próprios sentimentos, das reflexões e quatro pessoas, devido o perigo de
conclusões de cada um. afogamento. Mas continua a exigência o
grupo deve ser formado por pessoas que
Iluminação Bíblica: Lc 12.1-3 Sl 131 ainda não se conhecem.
e) O helicóptero não pode voltar mais.
2 – APRESENTAÇÃO I Acabou o combustível. Temos que sair de
barco. Há uma exigência fundamental:
Objetivo: conhecimentos mútuos, memorização dos levar uma pessoa desconhecida com
nomes e integração grupal. quem não se conversou ainda.
f) Anuncia que todos foram salvos.
Desenvolvimento:
● NOTA: Dá-se o tempo necessário para os
● Cada um dirá o próprio nome acrescentando grupos discutirem as questões. Elas podem
um adjetivo que tenha a mesma inicial do ser como sugeridos abaixo ou pode-se
seu nome. Roberto Risonho. elaborar outras de acordo com a realidade
● O seguinte repete o nome do companheiro do grupo.
com o adjetivo e o seu apresenta
acrescentando um adjetivo para o seu nome Sugestões para as questões
e assim sucessivamente.
● Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome
Exemplos: Roberto Risonho, Nair Neutra, Luzia do grupo e o significado do mesmo. Nome da
Linda, Inácio Inofensivo. comunidade ou atua, mora. Qual o eu ideal?
● Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que
Iluminação Bíblica: Ap. 2,17 Sl 139 faz na comunidade? Estuda? O que? Onde?
O que espera do curso e o que gostaria que
fosse tratado?
3 - O HELICÓPTERO ● Grupo de três pessoas: Como se sente aqui?
Porque veio? O que é pastoral para você? E
Objetivo: apresentação e entrosamento. movimento? Como esta organizada a
pastoral na sua paróquia?
Tempo: Duração 40 minutos ● Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O
que achou desta dinâmica de conhecimento
Desenvolvimento: e entrosamento? Por quê?
● Grupo de três pessoas: Agora converse com
● Faz-se um círculo com os participantes da alguém que você não conhece e com quem
reunião. não tenha conversado ainda.
● O coordenador convida a todos a fazerem
um passeio de barco a remo. Inicia-se o Iluminação Bíblica: Jo 13, 34-35 Sl 133
passeio. Todos devem fazer gestos com os
braços, como se estivessem remando.
● O coordenador anuncia a chegada à ilha.
Todos podem passear por ela, à vontade
10

4 - AFETO em público, poderá utilizar somente um tema,


ou então vários temas, mas com uma
Participantes: 7 a 30 pessoas introdução para auxiliar as pessoas, ou até
mesmo um texto para ser lido
Tempo Estimado: 20 minutos B) Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco
para que cada participante possa lançar nela
Material: Um bichinho de pelúcia. no mínimo dois assuntos da atualidade,
notícias recentes de jornais. A seguir recolherá
Desenvolvimento: Após explicar o objetivo, o os assuntos, que cada participante possa dar
coordenador pede para que todos formem um círculo sua AULINHA, escolhendo um dos artigos
e passa entre eles o bichinho de pelúcia, ao qual constantes na papeleta.
cada integrante deve demonstrar concretamente seu
sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar 7 - COMUNICAÇÃO GESTICULADA
atento a manifestações verbais dos integrantes.
Após a experiência, os integrantes são convidados a Participantes: 15 a 30 pessoas
fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da
direita. Por último, deve-se debater sobre as reações Tempo Estimado: 30 minutos.
dos integrantes com relação a sentimentos de
carinho, medo e inibição que tiveram. Material: Aproximadamente vinte fichas com
fotografias ou desenhos para serem representados
5 – APRESENTAÇÃO II através de mímicas.

Participantes: 20 a 30 pessoas. Desenvolvimento: O coordenador auxiliado por


outros integrantes deve encenar através de mímicas
Tempo: 45 minutos. (sem qualquer som) o que está representado nas
fichas, cada qual em um intervalo de
Desenvolvimento: O coordenador explica que a aproximadamente um minuto. Os demais integrantes
dinâmica é feita para o conhecimento de quem é devem procurar adivinhar o que foi representado. Em
quem no grupo, e se pretende fazer apresentação a seguida, deve-se comentar a importância da
dois, para isso se formam pares desconhecidos que comunicação nos trabalhos e atividades do cotidiano,
durante uns minutos esses pares se entrevistem, bem como do entrosamento dos integrantes do
após a entrevista feita pelos pares volta ao grupo, e grupo para que juntos possam até mesmo sem se
nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa que comunicar entender o que os outros pensam ou
foi entrevistada, não podendo fazer a sua própria desejam fazer.
apresentação. Quem estiver sendo apresentado vai
verificar se as informações a seu respeito estão 8 - CONHECENDO O GRUPO
corretas conforme foi passada na entrevista. Termina
com uma reflexão sobre a validade da dinâmica. Participantes: 7 a 15 pessoas

6 - AULINHA Tempo Estimado: 20 minutos

Participantes: 25 a 30 pessoas Material: Lápis e papel para os integrantes.

Tempo: 35 minutos Observação: O horizonte do desejo pode ser


aumentado, como por exemplo, um sonho que se
Material: o mesmo numero de temas para o de deseja realizar no decorrer da vida.
participantes do grupo
Desenvolvimento:
Desenvolvimento:
● O coordenador pede aos integrantes que
● A AULINHA é dada quando o grupo tem pensem nas atividades que gostariam de fazer
dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. nos próximos dias ou semanas (viagens, ir bem
Para isso o coordenador: numa prova, atividades profissionais, familiares,
● Entrega a cada participante o tema, sobre o religiosas, etc.). Então, cada integrante deve
qual deverá expor suas idéias, durante dois iniciar um desenho que represente o seu desejo
ou três minutos; na folha de ofício. Após trinta segundos o
O membro participante anterior ou posterior coordenador pede para que todos parem e
dará uma nota ou conceito ao expositor, que passem a folha para o vizinho da direita, e assim
será comunicada ao grupo no final do sucessivamente a cada trinta segundos até que
exercício; as folhas voltem à origem. Então cada integrante
A AULINHA permite diversas variações, tais descreve o que gostaria de ter desenhado e o
como: que realmente foi desenhado. Dentre as
conclusões a serem analisadas pelo
A) O coordenador em vez de dar a cada coordenador pode-se citar:
participante um título de tema para dissertar
11

● Importância de conhecermos bem nossos ● A 2ª equipe, por não terem trabalhado juntos.
objetivos individuais e coletivos; Fez seu boneco com braços, pernas e outros
● Importância de sabermos expressar ao grupo membros de tamanho desproporcionais.
nossos desejos e nossas dificuldades em ● Pedir para os grupos falarem o que observaram,
alcançá-los; bem como as pessoas que não participaram dos
● O interesse em sabermos quais os objetivos de grupos, e que conclusões tiraram disso tudo.
cada participante do grupo e de que maneira 10 - CUMPRIMENTO CRIATIVO
podemos ajudá-los;
● Citar a importância do trabalho em grupo para a Participantes: Indefinido.
resolução de problemas;
● Outros. Tempo Estimado: 25 minutos.

9 - CONSTRUÇÃO DO BONECO Matéria: Musica animada.

Participantes: Apenas 26 pessoas. Desenvolvimento:

Tempo Estimado: 30 minutos. ● O apresentador explica ao grupo que quando a


música tocar todos deverão movimentar-se pela
Material: Pincel, tesoura e fita adesiva. sala de acordo com o ritmo da mesma. A cada
pausa musical. Congelar o movimento prestando
Desenvolvimento: atenção a solicitação que será feita pelo
apresentador. Quando a Musica recomeçar
● O coordenador da dinâmica deve montar dois atender a solicitação feita.
grupos, com 13 pessoas em cada um. ● O apresentador pedirá formas variadas de
● O primeiro grupo deverá montar um boneco, cumprimento corporal a cada parada musical.
usando folhas de jornal, mas trabalhando em
equipe. Para isso, deverá trabalhar em um canto Exemplo:
da sala onde não possam ser visualizados pelas
pessoas que não participam dos grupos. - Com a palmas das mãos;
● O segundo grupo deverá montar o mesmo - Com os cotovelos;
boneco. Cada pessoa do grupo deverá - Com os pés;
confeccionar uma parte do boneco, onde não
poderão dizer para ninguém que parte é a sua e ● Após vários tipos de cumprimento, ao perceber
nem mostrar (para que isto ocorra é que se estabelece no grupo um clima alegre e
recomendado que sentem longe um dos outros). descontraído, o apresentador diminui a música
O Boneco deve ser confeccionado na seguinte pausadamente, pedindo a cada pessoa que
ordem: procure um lugar na sala para estar de pé, olhos
fechados, esperando que a respiração volte ao
1ª pessoa: cabeça. normal. Abrir os olhos, olhar os companheiros,
2ª pessoa: orelha direita. formar um circulo, sentar.
3ª pessoa: orelha esquerda. ● Comentar o exercício:
4ª pessoa: pescoço.
5ª pessoa: corpo (tronco). - O que foi mais difícil executar? Porque?
6ª pessoa: braço direito. - O que mais gostou?
7ª pessoa: braço esquerdo. - O que pode observar?
8ª pessoa: mão direita.
9ª pessoa: mão esquerda. 11 - DESENHO
10ª pessoa: perna direita.
11ª pessoa: perna esquerda. Participantes: Indefinido.
12ª pessoa: pé direito.
13ª pessoa: pé esquerdo. Tempo Estimado: 20 minutos.

● Dar um tempo de aproximadamente 10 minutos Material: 2 folhas de papel para cada participante,
para a montagem dos bonecos. Os participantes canetas hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.
do segundo grupo não poderão ser visualizados,
de modo que irão confeccionar partes de Desenvolvimento:
tamanhos diferentes, porque não trabalharam em
equipe. ● Cada membro do grupo deve desenhar em uma
● Pedir para as equipes montar na parede, com a folha de papel uma parte do corpo humano, sem
ajuda de uma fita adesiva, seus respectivos que os outros saibam.
bonecos. ● Após todos terem desenhado, pedir que tentem
montar um boneco ( na certa não vão conseguir
Conseqüências: pois, Terão vários olhos e nenhuma boca... ). Em
seguida, em outra folha de papel, pedir
● A 1ª equipe terá um boneco mais uniforme, novamente que desenhem as partes do corpo
formado de partes proporcionais;
12

humano (só que dessa vez em grupo) Eles verdade... com quem estabeleceu íntima
devem se organizar, combinando qual parte cada comunhão... que merece todo seu cuidado, com
um deve desenhar. Em seguida, após quem está sintonizado permanentemente... Entre em
desenharem, devem montar o boneco. contato com esta pessoa, com os motivos que a
Terminada a montagem, cada membro deve tornam tão amada por você, que fazem dela o
refletir e falar sobre como foi montar o boneco. grande sentido da sua vida...” Deve ser criado um
Quais a dificuldades, etc. ambiente que propicie momentos individuais de
13 - DIAGRAMA DE INTEGRAÇÃO reflexão, inclusive com o auxílio de alguma música
de meditação. Após estes momentos de reflexão, o
Participantes: 25 pessoas. coordenador deve continuar: “... Agora vocês vão
encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa
Tempo: 15-20 minutos. que é o grande significado de sua vida”.Em seguida,
o coordenador orienta para que os integrantes se
Material: lápis ou caneta, papel e cartolina. dirijam ao local onde está a caixa (um por vez).
Todos devem olhar o conteúdo e voltar
Desenvolvimento: o coordenador distribui um papel silenciosamente para seu lugar, continuando a
para todos, afim de que nele se escreva o nome da reflexão sem se comunicar com os demais.
pessoa mais importante para o sucesso do grupo, ou Finalmente é aberto o debate para que todos
ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são mais partilhem seus sentimentos, suas reflexões e
aceitas; o papel deve ser assinado de forma legível; conclusões sobre esta pessoa tão especial. É
recolhido os papeis, será feito um diagrama no importante debater sobre os objetivos da dinâmica.
quadro-negro ou cartolina, marcando com um círculo
o nome do participante escolhido, e com uma flecha, 16 - FILEIRA
a iniciar-se com o nome da pessoa que escolheu,
indo em direção à escolhida. Participantes: 12 pessoas

14 - ENCONTRO DE GRUPOS Tempo: 1 hora

Participantes: dois grupos com não mais de 15 Material: 3 folhas de papel, lápis ou caneta para
pessoas. cada participante; folhas de cartolina

Tempo: 1 hora. Desenvolvimento:

Material: folhas grandes de cartolina ● Primeira fase: O animador pede que os


Desenvolvimento: membros participantes se organizem em fileira
por ordem de influência que cada membro
● O coordenador forma dois subgrupos. Cada um exerce sobre o grupo. Caso tiver vários
deverá responder, numa das folhas de cartolina subgrupos, os mesmos farão simultaneamente o
● Como o nosso grupo vê o outro grupo? exercício. Todos deverão executar a tarefa em
● Como o nosso grupo pensa que somos vistos silêncio;
pelo outro grupo? ● Terminada a tarefa, o coordenador colocará a
● Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) ordem numa folha de cartolina, para ser
representante(s) de cada subgrupo deverá expor apreciado por todos; A seguir, o grupo irá para o
a conclusão do subgrupo. Novamente os círculo, onde se processará a discussão do
subgrupos se reúnem para preparar uma exercício, bem como a colocação dos membros
resposta ao outro subgrupo e após meia hora na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá
forma-se o grupo grande de novo e serão fazer algumas observações referentes ao
apresentadas as defesas, podendo haver a exercício, ao comportamento dos indivíduos na
discussão. sua colocação;
● Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto
15 – ESPELHO II forem necessárias, até que todos estejam
satisfeitos em relação à colocação na fileira, de
Participantes: 10 a 20 pessoas acordo com a influência que cada um exerce
sobre o grupo.
Tempo: 30 minutos ● Segunda fase: O animador pede que os
participantes elejam um líder imparcial,
Material: Um espelho escondido dentro de uma explicando que na votação deverão dar um voto
caixa, de modo que ao abri-la o integrante veja seu para aquele que será o líder, e doze votos para o
próprio reflexo. último colocado.
● Tal votação inversa dará o ensejo para que os
Desenvolvimento: O coordenador motiva o grupo: participantes possam experimentar novas
“Cada um pense em alguém que lhe seja de grande sensações que envolvem o exercício.
significado. Uma pessoa muito importante para você, ● O grupo ou os subgrupos podem debater entre si
a quem gostaria de dedicar a maior atenção em a ordem da escolha fazendo anotações escritas,
todos os momentos, alguém que você ama de tendo para isso dez minutos.
13

● Processa-se a votação. Caso ocorra empate, lado de dentro do mesmo. O coordenador deve
prossegue-se o exercício, até o desempate, grudar nas costas de cada integrante um cartão com
devendo a ordem corresponder à influência que uma frase diferente. Terminado o processo inicial, os
cada um exerce sobre o grupo. integrantes devem circular pela sala, ler os bilhetes
● Segue-se uma discussão grupal em torno do dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está
impacto do exercício. escrito no bilhete. Todos devem atender ao maior
número possível de bilhetes. Após algum tempo,
todos devem voltar a posição original, e cada
integrante deve tentar adivinhar o que está escrito
em seu bilhete. Então cada integrante deve dizer o
que está escrito em suas costas e as razões por que
chegou a esta conclusão. Caso não tenha
descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo
17 - JOGO COMUNITÁRIO com dicas. O que facilitou ou dificultou a descoberta
das mensagens? Como esta dinâmica se reproduz
Material: uma flor. no cotidiano?
Sugestões de bilhetes:
Desenvolvimento:
● Em quem voto para presidente?
● Os participantes sentam-se em círculo e o ● Sugira um nome para meu bebê?
animador tem uma flor na mão. Diz para a ● Sugira um filme para eu ver?
pessoa que está à sua esquerda: senhor... (diz o ● Briguei com a sogra, o que fazer?
nome da pessoa), receba esta flor que o ● Cante uma música para mim?
senhor... (diz o nome da pessoa da direita) lhe ● Gosto quando me aplaudem.
enviou... ● Sou muito carente. Me dê um apoio.
● E entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a ● Tenho piolhos. Me ajude!
mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum ● Estou com fome. Me console!
nome passará a ser chamado pelo nome de um ● Dance comigo.
bicho. Por exemplo, gato. Quando tiverem que ● Estou com falta de ar. Me leve à janela.
se referir a ele, os seus vizinhos, em vez de ● Me descreva um jacaré.
dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome ● Me ensine a pular.
do bicho. ● Tem uma barata em minhas costas!
● O animador deve ficar atento e não deixar os ● Dobre a minha manga.
participantes entediados. Quanto mais rápido se ● Quanto eu peso?
faz à entrega da flor, mais engraçado fica o jogo. ● Estou dormindo, me acorde!
● Me cumprimente.
18 - JOGO DA VERDADE ● Meu sapato está apertado. Me ajude.
● Quantos anos você me dá?
Participantes: 25 pessoas ● Me elogie.
● O que faz o síndico de um prédio?
Material: Relação de perguntas pré-formuladas, ou ● Sou sósia de quem?
sorteio destas. ● Como conquistar um homem?
● Veja se estou com febre.
Desenvolvimento: Apresentação do tema pelo ● Chore no meu ombro.
coordenador, lembrando de ser utilizado o bom ● Estou de aniversário, quero meu presente.
senso tanto de quem pergunta como quem ● Sorria para mim.
responde. Escolhe-se um voluntário para ser ● Me faça uma careta?
interrogado, sentando numa cadeira localizada no
centro do círculo (que seja visível de todos), o 20 - KARAOKÊ
voluntário promete dizer somente a verdade, pode-se
revezar a pessoa que é interrogada se assim achar Participantes: Indefinido.
necessário. Após algumas perguntas ocorre a
reflexão sobre a experiência. Tempo Estimado: 25 minutos.

19 - JOGOS DE BILHETES Objetivo: Aprender o nome de todos.

Participantes: 7 a 20 pessoas Material: Nenhum.

Tempo Estimado: 20 minutos Desenvolvimento:

Material: Pedaços de papel com mensagens e fita ● O coordenador deve pedir para os participantes
adesiva. um circulo e logo depôs deve mostra para todos
que eles devem cantar e dançar do mesmo
Desenvolvimento: Os integrantes devem ser modo que o cantor principal.
dispostos em um círculo, lado a lado, voltados para o ● O coordenador deve dar inicio parra incentivar e
quebrar a timidez. O coordenador deve cantar
14

assim: “O meu nome é Exemplo: Jesus”, e todos proporciona todas as condições para que o
devem cantar e dançar assim: “O nome de dele é grupo funcione bem.
Exemplo: Jesus”. Todos devem cantar e dançar ● Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito.
em ritmo diferente dos que já cantaram e Obtém resultados.
dançaram. ● É agradável. Cuida de sua aparência pessoal.
Sabe conversar com todos.
Exemplos: forró, romântica, sertaneja, axé, opera, ● Diz o que pensa. Suas ações correspondem com
rock, pagode etc. suas palavras.
● Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem
21 - LÍDER DEMOCRÁTICO descarrega o risco nos outros.
● Busca a verdade com o grupo, e não passa por
Participantes: 30 pessoas cima do grupo.

Tempo: 45 minutos Qualidades:

Material: caneta; uma cópia da relação de definições ● Seguro


e das qualidades; ● Acolhedor
● Desinteressado
Desenvolvimento: ● Disponível
● Firme e suave
● O coordenador inicia falando sobre os quatro ● Juízo maduro
tipos de lideres, procurando enfatizar as ● Catalisador
características de cada um ● Otimista
● Formando subgrupos demonstrará com ênfase, ● Previsor
primeiro um líder autoritário, depois mudando o ● Confiança nos outros
subgrupo demonstra o líder paternalista, com ● Dá apoio
novos voluntário demonstra o líder anárquico e ● Eficaz
por último demonstra um líder democrático. ● Sociável
● Após apresentar sem informar qual tipo de líder ● Sincero
é, pedir ao grupo para defini-los e nomeá-los um ● Corajoso
a um, explicando depois um a um. ● Democrático
● Após a nomenclatura distribui-se as qualidades
do líder democrático, para cada membro, e 22 - NOME PERDIDO
discute-se sobre cada um.
Participantes: Indefinido.
Definições:
Tempo: 25 minutos.
● Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade.
Todos podem confiar nele em qualquer Material: Um crachá para cada pessoa do grupo e
emergência. um saco ou caixa de papelão para colocar todos os
● Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por crachás.
ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada
um se sente importante e necessário no grupo. Desenvolvimento:
● Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o
grupo para interesses pessoais. ● O coordenador devera recolher todos os crachás
● Sempre pronto para atender. colocar no saco ou na caixa; misturar bem todos
● Mantém calmo nos debates, não permitindo estes crachás, depois dê um crachá para cada
abandono do dever. pessoa. Esta deverá encontrar o verdadeiro dono
● Distingue bem a diferença entre o falso e o do crachá, em 1 minuto.
verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre ● Ao final desse tempo, quem estiver ainda sem
o importante e o acessório. crachá ou com o crachá errado, azar! Porque
● Facilita a interação do grupo. Procura que o terá que pagar uma prenda.
grupo funcione harmoniosamente, sem
dominação. 23 - PARE
● Pensa que o bem sempre acaba vencendo o
mal. Jamais desanima diante da opinião Participantes: 30 pessoas
daqueles que só vêem perigo, sombra e
fracassos. Tempo: 45 minutos
● Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até
nos minores detalhes. Material: caneta e papel em branco
● Acredita na possibilidade de que o grupo saiba
encontrar por si mesmo as soluções, sem Desenvolvimento:
recorrer sempre à ajuda dos outros.
● Dá oportunidade para que os outros se ● A técnica do “PARE” usa-se quando se nota
promovam e se realizem. Pessoalmente, pouco integração grupal, quando há
15

bloqueios, para maior presença consciente, ● Por fim, alguns vivem como se fossem
para descobrir a evolução do grupo. balões cheios, prestes a explodir; basta que
● O exercício processa-se assim: alguém os provoque com alguma ofensa
● A um dado momento, durante a sessão, para que (neste momento estoura-se um
interrompe-se tudo, distribui-se uma papeleta balão com um alfinete) “estourem”.
em branco para cada membro participante e, ● Pedir que todos dêem sua opinião e falem
a pedido do coordenador, todos deverão sobre suas dificuldades em superar críticas e
escrever em poucas palavras o que ofensas.
gostariam de ouvir, de falar ao grupo, de
fazer, no momento;
● O preenchimento de papeleta será feito
anonimamente; 26 - PIZZA
● Uma vez preenchidas, recolhem-se às
papeletas dobradas, e após embaralhá-las, Participantes: 7 a 15 pessoas
processa-se a redistribuição;
● A seguir, a pedido do coordenador, todos, um Tempo: 30 minutos
a um irão ler em público o conteúdo das
papeletas; Material: Lápis e papel para os integrantes.
● Finalizando o exercício, seguem-se os Desenvolvimento: O coordenador propõe temas a
depoimentos a respeito. serem debatidos pelo grupo. Cada integrante é
motivado para que defina qual a importância dos
24 - PARTILHA diferentes temas para si mesmo. Dentre os temas
propostos pode-se ter temas como: drogas, sexo,
Participantes: Indefinido. namoro, política, amizade, espiritualidade, liturgia,
família, educação, saúde, segurança, esportes, etc.
Tempo Estimado: 15 minutos. Os temas devem ser identificados por um número ou
uma letra (de preferência a primeira letra do tema).
Material: lápis ou caneta e uma folha de papel em Em seguida, cada integrante deve desenhar um
branco para cada participante. círculo e dividi-lo de acordo com a proporção de
importância que tem para com cada tema. As
Desenvolvimento: divisões devem ser identificadas pelos números ou
letras definidos anteriormente para os temas. Temas
● Formar um circulo e entregar uma folha em se nenhuma importância para o integrante podem
branco para cada participante, juntamente ser simplesmente desconsiderados pelo mesmo.
caneta ou lápis. Então, cada integrante apresenta seu desenho ao
● Pedir para todos iniciarem uma Historia grupo comentando suas opções. Em contrapartida, o
qualquer que simboliza o seu cotidiano grupo pode opinar sobre estas opções e se as
dentro da comunidade, da igreja. mesmas correspondem ao que o grupo esperava do
● Cada membro terá 35 segundos para essa integrante.
parte e depois deste tempo passa para o
membro da esquerda do grupo. 27 - PRESENTE DA ALEGRIA
● Pedir para um membro do grupo levar uma
historia concluída e partilhar alguns fatos e Participantes: 3 a 10 pessoas
falar se a historia terminou do jeito que ele
estava imaginando. Tempo: 5 minutos por participante;

25 - PESSOAS BALÕES Material: lápis e papel;

Participantes: Indefinido. Desenvolvimento:

Tempo Estimado: 15 minutos. ● O coordenador forma subgrupos e fornece


papel para cada participante;
Material: Um balão cheio e um alfinete. ● A seguir, o coordenador fará uma exposição,
como segue: “muitas vezes apreciamos mais
Desenvolvimento: um presente pequeno do que um grande.
Muitas vezes ficamos preocupados por não
● O coordenador deve explicar aos sermos capazes de realizar coisas grandes e
participantes por que certas pessoas em negligenciamos de fazer coisas menores,
determinados momentos de sua vida, se embora de grande significado. Na
parecem com os balões: experiência que segue, seremos capazes de
● Alguns estão aparentemente cheios de vida, dar um pequeno presente de alegria para
mas por dentro nada mais têm do que ar; cada membro do grupo”;
● Outros parecem ter opinião própria, mas se ● Prosseguindo, o coordenador convida os
deixam lavar pela mais suave brisa; membros dos subgrupos para que escrevam
uma mensagem para cada membro do
16

subgrupo. A mensagem visa provocar em


cada pessoa sentimentos positivos em 29 - TROCA DE UM SEGREDO
relação a si mesmo;
● O coordenador apresenta sugestões, Participantes: 15 a 30 pessoas.
procurando induzir a todos a mensagem para
cada membro do subgrupo, mesmo para Tempo: 45 minutos.
aquelas pessoas pelas quais não sintam
grande simpatia. Material: Lápis e papel para os integrantes.

Descrição: O coordenador distribui um pedaço de


papel e um lápis para cada integrante que deverá
escrever algum problema, angústia ou dificuldade
Na mensagem dirá: por que está passando e não consegue expressar
oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não
1. Procure ser específico, dizendo, por sejam identificados a não ser que o integrante assim
exemplo: “gosto do seu modo de rir toda vez desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo
que você se dirige a uma pessoa”, em vez semelhante e colocados em um recipiente no centro
de: “eu gosto de sua atitude”, que é mais do grupo. O coordenador distribui os papéis
geral; aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto,
2. Procure escrever uma mensagem especial cada integrante deve analisar o problema recebido
que se enquadre bem na pessoa, em vez de como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua
um comentário que se aplique a várias solução para o mesmo. Após certo intervalo de
pessoas; tempo, definido pelo coordenador, cada integrante
3. Inclua todos, embora não conheça deve explicar para o grupo em primeira pessoa o
suficientemente bem. Procure algo de problema recebido e solução que seria utilizada para
positivo em todos; o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com
4. Procure dizer a cada um o que observou bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer
dentro do grupo, seus pontos altos, seus comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o
sucessos, e faça a colocação sempre na debate com relação aos problemas colocados e as
primeira pessoa, assim: “eu gosto” ou “eu soluções apresentadas.
sinto”;
5. Diga ao outro o que encontra nele que faz Possíveis questionamentos:
você ser mais feliz;
● Como você se sentiu ao descrever o
● Os participantes poderão, caso queiram, problema?
assinar a mensagem; ● Como se sentiu ao explicar o problema de
● Escritas às mensagens, serão elas dobradas e um outro?
colocadas numa caixa para ser recolhidas, a ● Como se sentiu quando o seu problema foi
seguir, com os nomes dos endereçados no relatado por outro?
lado de fora. ● No seu entender, o outro compreendeu seu
problema?
28 - SEMEANDO A AMIZADE ● Conseguiu por-se na sua situação?
● Você sentiu que compreendeu o problema da
Participantes: 7 a 15 pessoas outra pessoa?
● Como você se sentiu em relação aos outros
Tempo Estimado: 30 minutos membros do grupo?
● Mudaram seus sentimentos em relação aos
Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e outros, como conseqüência da dinâmica?
grãos de feijão.
30 - A TEIA DA AMIZADE
Desenvolvimento: Antes da execução da dinâmica,
deve-se realizar a leitura do Evangelho de São Participantes: 20 pessoas.
Mateus, capítulo 13, versículos de 1 a 9. Os
espinhos, as pedras e as flores devem estar Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
colocados cada qual em um vaso diferente. Os vasos
devem estar colocados em um local visível a todos Material: Um rolo (novelo) de fio ou lã.
os integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso
representa um coração, enquanto que grãos de Desenvolvimento:
feijão, representam as sementes descritas na leitura
preliminar. Então, cada integrante deve semear um ● Dispor os participantes em círculo.
vaso, que simboliza uma pessoa que deseje ajudar, ● O coordenador toma nas mãos um novelo
devendo explicar o porquê de sua decisão. Pode-se (rolo, bola)
definir que as pessoas citadas sejam outros ● de cordão ou lã. Em seguida prende a ponta
integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o do mesmo em um dos dedos de sua mão.
tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma
semente por integrante.
17

● Pedir para as pessoas prestarem atenção na Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode
apresentação que ele fará de si mesmo. requisitar um “auxiliar”.
Assim, logo após se apresentar brevemente,
dizendo que é, de onde vem, o que faz etc, Tempo Estimado: 30 minutos.
joga o novelo para uma das pessoas à sua
frente. Material: uma música animada, tocada ao violão ou
● Está pessoa apanha o novelo e, após enrolar com gravador.
a linha em um dos dedos, irá repetir o que
lembra sobre a pessoa que terminou de se Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que
apresentar e que lhe atirou o novelo. Após as pessoas aprendam aos menos o nome das outras
fazê-lo, essa segunda pessoa irá se antes de se iniciar uma atividade em comum.
apresentar, dizendo quem é, de onde vem, o
que faz etc... Desenvolvimento:
● Assim se dará sucessivamente, até que
todos do grupo digam seus dados pessoais e ● Formam-se dois círculos, um dentro do
se conheçam. Como cada um atirou o novelo outro, ambos com o mesmo número de
adiante, no final haverá no interior do círculo pessoas. Quando começar a tocar a música,
uma verdadeira teia de fios que os une uns cada círculo gira para um lado. Quando a
aos outros. música pára de tocar, as pessoas devem se
● Pedir para as pessoas dizerem: apresentar para quem parar à sua frente,
● O que observaram; dizendo o nome e alguma outra informação
● O que sentem; que o coordenador da dinâmica achar
● O que significa a teia; interessante para o momento.
● O que aconteceria se um deles soltasse seu ● Repete-se até que todos tenham se
fio etc. apresentado. A certa altura, pode-se,
também, misturar as pessoas dos dois
Mensagem: Todos somos importantes na imensa círculos para que mais pessoas possam se
teia que é a vida; ninguém pode ocupar o seu lugar. conhecer.

31 - PALAVRA CHAVE 33 - DENTRO E FORA DO CORAÇÃO


Participantes: Indefinido. Objetivo: Estimular a participação nas reuniões e
trabalhos
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Bíblia.
Desenvolvimento:
Desenvolvimento: Essa brincadeira segue uma
certa lógica que será explicada para o grupo; ● O coordenador da dinâmica escolhe um
jogador e demarca uma zona neutra.
A lógica é: Com a palavra chave na mão, deve-se ● Depois pede para os demais participantes
com o auxílio da Bíblia, procurar um versículo que se fazerem um círculo ao redor do escolhido,
enquadre com a palavra chave. Anotar esse que será o “Lobo”.
versículo e a citação Bíblica. ● As ovelhas ficam circulando o lobo e
cantando “Vamos passear no bosque
Exemplo: casamento: No terceiro dia, houve uma enquanto o seu lobo não vem, você já está
festa de casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de pronto?”
Jesus estava aí. (Jo 2, 1) ● A cada pergunta o lobo inventa uma nova
desculpa, do tipo “não ainda estou me
Outras sugestões de palavras-chave: vestindo”, assim, após retardar o início do
jogo, até que, de surpresa, ele grita: “estou
Pedra, pedreira, pedregulho (“Tu és Pedro”) pronto, e lá vou eu!...”
Pobre, pobreza (“bem aventurados os pobres...”) ● Todas as ovelhas devem correr para a zona
Oração, oratório, templo, culto (“Jesus se afastava neutra para não serem pegas pelo lobo,
da multidão para rezar”) aquela que ele pegar será o lobo na rodada
Criança (“deixai vir a mim os pequeninos) seguinte.
Mulher (“tua fé te salvou”)
Semente (“se tu tiver fé do tamanho de um grão de 34 - LOBOS E OVELHAS
mostarda, serás salvo”)
Ouvido (“as minhas orelhas ouvem a tua voz”) Objetivo: Estimular a participação nas reuniões e
trabalhos
32 - DOIS CÍRCULOS
Participantes: Todos os presentes no encontro
Participantes: Indefinido, mas é importante que seja
um número par de pessoas. Material: Local amplo para poder correr.
18

até que seja retirada a última recordação. O


Desenvolvimento: animador também participa.

● O coordenador da dinâmica escolhe um Avaliação:


jogador e demarca uma zona neutra.
● Depois pede para os demais participantes ● Para que serviu o exercício?
fazerem um círculo ao redor do escolhido, ● Como nos sentimos ao comentar nossas
que será o “Lobo”. recordações?
● As ovelhas ficam circulando o lobo e ● Que ensinamento nos trouxe a dinâmica?
cantando “Vamos passear no bosque ● O que podemos fazer para nos conhecermos
enquanto o seu lobo não vem, você já está cada vez melhor?
pronto?”
● A cada pergunta o lobo inventa uma nova 36 - DUAS MÁSCARAS
desculpa, do tipo “não ainda estou me
vestindo”, assim, após retardar o início do
jogo, até que, de surpresa, ele grita: “estou Material: Folhas em branco, Canetas ou hidrocor,
pronto, e lá vou eu!...” Barbante de 50 cm, Tesoura.
● Todas as ovelhas devem correr para a zona
neutra para não serem pegas pelo lobo, Desenvolvimento:
aquela que ele pegar será o lobo na rodada
seguinte. ● Cada participante recebe um folha em
35 - BAÚ DAS RECORDAÇÕES branco. Em cada lado da folha desenha uma
máscara e escreve:
Destinatários: grupos de jovens formados há algum Lado 1: Aquilo que acha que é (alegre, triste, feio,
tempo bonito). Como me vejo?

Material: Lado 2: Escreve como os outros me vêem (3


aspectos como os outros me vêem).
● Cada pessoa deve trazer para o encontro
uma recordação, um objeto que guarda por ● Colocar a máscara no rosto do lado “como
algum motivo especial. me vejo”. Circular pelo ambiente lendo o que
● O animador deve confeccionar previamente está escrito na máscara dos outros e
um baú, onde serão depositadas as deixando que as pessoas leiam o que está
recordações, e uma pequena chave escrito na sua.
numerada para cada integrante. A ● Após um tempo, mede-se o lado da máscara
numeração da chave indica a ordem de e continua a circular, se conhecendo.
participação. ● Partilhar em grupo como cada um acha que
● O animador coloca o baú sobre uma mesa, é, o que os outros acham, etc...
no centro do grupo. Ao lado dele,
encontram-se as chaves numeradas. À 37 - TRINTA SEGUNDOS
medida que os participantes vão chegando,
depositam sua recordação no baú, retiram Participantes: 10 a 30 pessoas
uma chave e vão ocupar seu assento,
formando um círculo em volta do baú. Tempo Estimado: 30 minutos

Desenvolvimento: Modalidade: Debate.

● O animador motiva o exercício com as Objetivo: Estimular a participação de todos por igual
seguintes palavras: “Nós, seres humanos, nas reuniões e evitar interrupções paralelas.
comunicamo-nos também através das
coisas... os objetos que guardamos como Material: Nenhum.
recordações revelam a nós mesmos, assim
como expressa aos demais, algo de nossa Desenvolvimento:
vida, de nossa história pessoal e familiar... ● O coordenador apresenta um tema a ser
Ao comentarmos nossas recordações, discutido pelo grupo. Baseado neste tema,
vamos revelar, hoje, parte dessa história. cada integrante tem trinta segundos para
Preparemos nosso espírito para receber este falar sobre o assunto apresentado, sendo
presente tão precioso constituído pela que ninguém, em hipótese alguma, pode
intimidade do outro, que vai partilhá-la ultrapassar o tempo estipulado, ao mesmo
gratuitamente conosco”. tempo em que os outros integrantes devem
● O animador convida a pessoa cuja chave manter-se em completo silêncio. Se o
contenha o número 01 a retirar sua comentário terminar antes do término do
recordação do baú, apresentá-la ao grupo e tempo, todos devem manter-se em silêncio
comentar o seu significado; os demais até o final deste tempo. Ao final, a palavra o
podem fazer perguntas. Assim se procede tema pode ser, então, debatido livremente. O
19

coordenador também pode desviar, registradora é retirado e o homem corre. Um policial


utilizando como tema, por exemplo, “saber é imediatamente avisado.
escutar e falar”, introduzir questões como:
● Sabemos respeitar e escutar (e não Declaração acerca da história: Verdadeiro – Falso -
simplesmente ouvir) a opinião do outros? Desconhecido
● Conseguimos sintetizar nossas opiniões de
maneira clara e objetiva? 1. Um homem apareceu assim que o
proprietário acendeu as luzes de sua loja de
38 - A HISTÓRIA DA “MÁQUINA calçados..... V F?
REGISTRADA 2. O ladrão foi um homem......... V F?
3. O homem não pediu dinheiro.......... V F?
Exercício de Decisão Grupal 4. O homem que abriu a máquina registradora
era o proprietário.................V F?
Objetivos: 5. O proprietário da loja de calçados retirou o
conteúdo da máquina registradora e fugiu
● Demonstrar como a busca do consenso ........V F?
melhora a decisão. 6. Alguém abriu uma máquina
● Explorar o impacto que as suposições têm registradora......... V F?
sobre a decisão. 7. Depois que o homem que pediu o dinheiro
apanhou o conteúdo da máquina
Participantes: Subgrupos formados com cinco a registradora, fugiu....... V F?
sete membros; sendo possível, orientar vários 8. Embora houvesse dinheiro na máquina
subgrupos, simultaneamente. registradora, a história não diz a
Tempo: quarenta minutos, aproximadamente. quantidade............ V F?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário
Material utilizado: .................. V F?
10. A história registra uma série de
● Uma cópia da história da “Máquina acontecimentos que envolveu três pessoas:
Registradora”, para cada membro o proprietário, um homem que pediu dinheiro
participante e para cada grupo. é um membro da polícia ............ V F?
● Lápis ou caneta.
Os seguintes acontecimentos da história são
Desenvolvimento: verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina
registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado ......
● O animador distribui uma cópia da história da V F?
“Máquina Registradora” para cada membro
participante que durante sete a dez minutos, 39 - SORRISO MILIONÁRIO
deverá ler e assinar as declarações
consideradas verdadeiras, falsas ou Material: bolinhas de papel amassado
desconhecidas.
● A seguir, serão formados subgrupos de cinco Desenvolvimento: Essa dinâmica é usada para
a sete membros, recebendo cada subgrupo descontrair e integrar o grupo de uma forma
uma cópia da história da “Máquina divertida. Cada bolinha vale R$1.000,00. O professor
Registradora”, para um trabalho de consenso distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de
de grupo, durante doze a quinze minutos, papel, essas deverão estar dispersas no local onde
registrando novamente as declarações será realizada a brincadeira. Dado o sinal os alunos
consideradas verdadeiras, falsas ou deverão sair e procurar um companheiro, em
desconhecidas. seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente
● O animador, a seguir, anuncia as respostas nos olhos desse companheiro que por sua vez não
corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha
do número 6 é verdadeira, e todas as demais para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar a
são desconhecidas). brincadeira com mais "dinheiro", que será o
● Em continuação, haverá um breve milionário.
comentário acerca da experiência vivida,  
focalizando-se sobretudo o impacto que as 40 - DOS PROBLEMAS
suposições causam sobre a decisão e os
valores do grupo. Material: Bexiga, tira de papel

Exercício da “Máquina Registradora Desenvolvimento:

A HISTÓRIA: Um negociante acaba de acender as ● Formação em círculo, uma bexiga vazia para
luzes de uma loja de calçados, quando surge um cada participante, com um tira de papel
homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma dentro (que terá uma palavra para o final da
máquina registradora. O conteúdo da máquina dinâmica)
20

● O facilitador dirá para o grupo que aquelas ● Todos devem estar posicionados em círculo
bexigas são os problemas que enfrentamos de forma que todos possam se ver.
no nosso dia-a-dia (de acordo com a vivência ● O organizador da dinâmica deve ter em
de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, mãos um objeto pequeno e direcionando a
competições, inimizade, etc. todos deve começar a história dizendo: Isto é
● Cada um deverá encher a sua bexiga e um.....
brincar com ela jogando-a para cima com as ● (Ex. cavalo). Em seguida deve passar o
diversas partes do corpo, depois com os objeto à pessoa ao seu lado que deverá
outros participantes sem deixar a mesma acrescentar mais uma palavra a história
cair. sempre repetindo tudo o que já foi dito. (Ex.
● Aos poucos o facilitador pedirá para alguns Isto é um cavalo de vestido...), e assim
dos participantes deixarem sua bexiga no ar sucessivamente até que alguém erre a
e sentarem, os restantes continuam no jogo. ordem da história pagando assim uma
Quando o facilitador perceber que quem prenda a escolha do grupo.
ficou no centro não está dando conta de ● Cria-se cada história engraçada... É bem
segurar todos os problemas peça para que divertido, aproveitem.
todos voltem ao círculo e então ele pergunta:
43 - SALADA DE FRUTAS
1) A quem ficou no centro, o que sentiu quando
percebeu que estava ficando Objetivo: memória e concentração
sobrecarregado;
2) A quem saiu, o que ele sentiu. Desenvolvimento:
● O grupo senta em círculo e o facilitador diz
● Depois destas colocações, o facilitador dará uma fruta qualquer e aponta para um dos
os ingredientes para todos os problemas, participantes. O participante escolhido
para mostrar que não é tão difícil deverá dizer a fruta falada pelo facilitador e
resolvermos problemas quando estamos uma de sua escolha. Aí começa a
juntos. brincadeira. A pessoa que estiver ao lado
● Ele pedirá aos participantes que estourem as direito da escolhida pelo facilitador deverá
bexigas e peguem o seu papel com o seu dizer a fruta do facilitador, da pessoa e a sua.
ingrediente, um a um deverão ler e fazer um
comentário para o grupo, o que aquela Exemplo: Facilitador - Maçã; Pessoa 1 - Maçã e
palavra significa para ele. Banana; Pessoa 2 - Maçã, Banana e Manga;Pessoa
3 - Maçã, Banana, Manga e Uva e assim
41 - CABRA CEGA NO CURRAL sucessivamente até que alguém erre a Seqüência.
Para a pessoa que errar pode ser solicitado um
Objetivo: Proposta da atividade: e fazer com que o 'castigo' ou um 'mico'.
grupo se conheça de modo divertido, principalmente
os alunos vindos de outras escolas. Obs: 1º Em vez de frutas a brincadeira pode ser feita
com carros, países, estados, objetos (praia, casa,
Material: Pedaço de papel em branco, caneta, saco sala, etc.); 2º Eu faço essa brincadeira com as
plástico, pano preto para cobrir os olhos e cadeiras. minhas turmas do grupo de Reciclagem da Língua
Portuguesa (in company) e garante ótimos
Desenvolvimento: Escreva tarefas para serem resultados. Como castigo à pessoa que erra, eu faço
realizadas pelos alunos; recorte-ás e as coloque alguma pergunta sobre o conteúdo já estudado
dentro de um saco plástico para serem sorteadas; (como revisão), do conteúdo a ser estudado (como
faça um círculo com as cadeiras e coloque os alunos hipótese e suposição, para ver o conhecimento da
nas mesmas; escolha o primeiro participante e pessoa sobre o assunto) e do conteúdo que está
coloque o pano sobre os seus olhos; coloque-o sendo estudado (como reforço). É uma brincadeira
dentro do círculo e movimente-o de modo que perca simples, mas que garante boas risadas e resultados
a direção inicial; o aluno deverá ir para qualquer maravilhosos deixando o ambiente e os participantes
direção de modo que encoste em outra que estará super descontraídos.
sentada, esta não deverá sair do lugar. O
participante que for tocado, deverá se apresentar e 44 - DINAMIZANDO O GRUPO
sortear uma tarefa a ser realizada por ele mesmo; o
participante que já foi tocado não poderá repetir, de Objetivo: Promover a comunicação entre todos os
modo o que todos participem. participantes do grupo.

42 - HISTORINHA Material: Papel ofício e lápis.

Objetivo: Treinar a memorização e atenção. Desenvolvimento:

Desenvolvimento: Grupo em círculo, sentado.


Cada participante recebe uma folha de ofício em
branco, escrevendo o seu nome no alto dela.
21

A um sinal do facilitador, todos passam a folha para o para a realização de um ideal maior em prol
vizinho da direita, para que este possa escrever uma da coletividade.
mensagem destinada à pessoa cujo nome se
encontra no alto da folha. 46 - TÉCNICA-GESCHENK
Assim, sucessivamente, todos escrevem para todos
até que a folha retorne ao ponto de origem. Objetivo: Essa técnica, cuja a tradução literal para o
Fazer a leitura silenciosa das mensagens recebidas. alemão seria Dádiva, é interessante para ser
Em um plenário, comentar com o grupo o seu aplicada quando o grupo já revela certa intimidade e
trabalho: algum cansaço. Muito simples, constitui apenas um
instrumento de maior integração. Dessa forma, não
- O que foi surpresa para você? há limites etários ou quanto à maior ou menor
- O que já esperava? maturidade do grupo para sua aplicação. Pode ser
- O que mais o(a) tocou? executada com grupos de até vinte elementos.

45 - DOS SONHOS À REALIDADE Desenvolvimento:

Objetivo: Partilhar sonhos individuais e coletivos. ● Subgrupos de seis a dez elementos devem
sentar-se em círculo, dispondo de lápis e
Material: papelógrafos e pincéis atômicos. papel. A uma ordem do monitor, cada um
deve escrever o nome dos integrantes do
Desenvolvimento: subgrupo.
● A seguir, em silêncio, cada um deve colocar
● Grupo em círculo, de pé. um asterisco ao lado de cada nome de sua
● Formar duplas. Pedir que as duplas se relação, pelo qual tenha alguma admiração.
espalhem pela sala e sentem-se. ● Alertar para o fato de não haver
● O facilitador solicita que cada participante da inconveniente em que existam asteriscos ao
dupla complete a frase: lado de muitos ou em todos os nomes.
● O maior sonho de minha vida é...”, ● A etapa seguinte consiste em escrever uma
compartilhando este sonho com seu par. mensagem, uma frase, um pensamento,
● Quando as duplas tiverem concluído sua enfim algum recado para as pessoas que se
conversa, pedir que formem quartetos nos escolheu, mas de maneira que não se
quais compartilhem resumidamente seus identifique o autor da mensagem.
sonhos e completem a frase: “para tornar o ● A seguir, cada um lerá para o grupo as
meu sonho realidade eu...” mensagens recebidas, tentando identificar,
● Juntar os quartetos, formando subgrupos de que poderá ou não ser assumida pelo
oito, solicitando que completem a frase: “O remetente. É interessante que o remetente
Brasil dos meus sonhos...” das mensagens não se identifique,
● Formar grupos de 16 pessoas para discutir: facilitando o debate grupal.
“Para o Brasil chegar a ser o país que eu ● Concluída essa etapa, o subgrupo redigirá,
sonho, é necessário...” numa cartolina, uma ou mais mensagens
● Pedir que cada subgrupo escolha um relator, que identifiquem seus integrantes para
entregando-lhe uma folha de papelógrafo e apresentá-la num painel geral. Na
canetas para escrever as conclusões do elaboração dessa cartolina os participantes
subgrupo. não devem registrar as auto-mensagens,
● Apresentação de cada subgrupo. mas apenas as que enviarem.
● Plenário - compartilhar observações e ● Forma-se o grupo total para a apresentação
conclusões: das cartolinas.

• O que mais lhe chamou a atenção durante as 47 - MINHA METADE ESTÁ EM VOCÊ
discussões sucessivas?
• O que aprendeu com o trabalho? Objetivo: Promover a aproximação das pessoas do
• Foi possível perceber semelhanças, diferenças grupo e incentivar o diálogo e novas amizades.
e/ou contradições entre os sonhos pessoais e os
sonhos para o país? Quais? Preparação:
• Se o sonho pessoal de cada um do grupo se
concretizasse, o Brasil se tornaria um país ● Recortar cartelas de cores variadas,
melhor? Como? tamanho aproximadamente de 10 x 5 cm, em
• Se os sonhos do grupo para o Brasil se número suficiente, de modo a não faltar para
concretizassem, a vida de cada um melhoraria? ninguém.
Como? ● Escrever em cada cartela, uma frase
significativa (pode ser versículo bíblico, parte
● Fechamento: o facilitador aponta a de uma música, um pensamento, etc.).
interdependência entre os sonhos pessoais e ● Cortar as cartelas ao meio, de modo que a
os coletivos, chamando a atenção para a frase fique dividida.
necessidade de cada indivíduo contribuir
22

Desenvolvimento: ● Dois devem ficar em pé, frente a frente e o


terceiro ficará entre os dois (de frente para
● A dinâmica inicia-se com a distribuição das um e de costas para o outro).
duas metades, tendo o cuidado para que ● O do meio deve ficar bem ereto, pernas
todos recebam. juntas, braços esticados e colados às
● Estabelecer um tempo para as pessoas pernas.
procurarem as suas metades. ● Os outros dois devem se posicionar com
● À proporção que cada dupla se encontrar, uma das pernas um pouco atrás, bem firmes,
procurará um lugar para conversar: o ponto e as mãos espalmadas, em posição de
de partida é a frase escrita na cartela. apoio.
● Após dez minutos, mais ou menos, o ● O do meio deve, de olhos fechados
facilitador solicita que algumas duplas falem (preferencialmente), jogar o corpo inteiro -
sobre a experiência (o que sentiram, como não flexionar apenas da cintura para cima, é
foi o encontro, etc.). o corpo inteiro mesmo! - para frente e para
trás, formando um pêndulo.
48 - EM BUSCA DO OLHAR ● Depois de alguns minutos, revezar, até que
os três tenham participado do exercício.
Objetivo: Trabalhar o aprofundamento da integração
no grupo e exercitar a comunicação não-verbal. Variação da Dinâmica:

Desenvolvimento: ● Os mesmos procedimentos podem ser


aplicados para subgrupos maiores (entre
● O facilitador solicita ao grupo que todos cinco e sete participantes). Desse modo, a
fiquem de pé em círculo a uma distância pessoa que estiver no centro deve pender
razoável. para todos os lados, suavemente.
● Em seguida, pede-se que a pessoas se
concentrem e busquem olhar para todos no Conclusão:
círculo.
● O facilitador poderá escolher uma música a. - Como foi estar no meio?
sentimental, leve, que favoreça o encontro b. - Você teve medo?
não-verbal, até sintonizar numa pessoa cujo c. - Confiou plenamente?
olhar lhe foi significativo. d. - Acreditou que poderia cair?
● Ao encontro desses olhares, as pessoas se e. - O riso (se tiver acontecido) dos que
deslocam lentamente umas para as outras, estavam segurando lhe deixou inseguro?
indo se encontrar no centro do grupo. f. - Teve dificuldade de se entregar totalmente?
● Abraçam-se e cada uma irá se colocar no Por quê?
lugar da outra.
● O exercício prossegue, até que todos
tenham se deslocado em busca de alguém,
podendo, ainda, cada pessoa fazer seus 50 - ANÁLISE DE MÚSICAS
encontros com quantas pessoas sinta
vontade. Objetivo: Varia de acordo com a música a ser
analisada.
Conclusão: Normalmente, essa experiência é de
uma riqueza extraordinária. Barreiras são quebradas, Material: Aparelho de som, CD ou fita com as
pedidos de perdão são feitos, tudo isso sem que se músicas a serem analisadas e letras das mesmas.
diga uma palavra. Cabe ao facilitador ter
sensibilidade para a condução de troca de Desenvolvimento:
experiências não verbais. Essa dinâmica também é
excelente para encerramentos de atividades grupais ● A pessoa que aplica a dinâmica deve
em que as pessoas passaram algum tempo juntas. escolher previamente duas ou três músicas
para serem analisadas.
49 - O PÊNDULO ● Atenção: É muito importante a escolha das
músicas. Lembre-se que as letras serão
Objetivo: Estabelecer um clima de confiança e analisadas, logo devem dizer algo
segurança entre as pessoas. É mais apropriado para interessante.
grupos que já estão convivendo há algum tempo, ● São distribuídas as folhas com as letras aos
onde já existe um certo grau de afinidade e empatia. participantes.
● Quando todos já estiverem com suas folhas,
Desenvolvimento: o Coordenador coloca a música pra tocar
orientando a todos que acompanhem a letra.
● Pedir que as pessoas caminhem, devagar, ● Ao final da música:
passando umas pelas outras, olhando-se.
● Formar subgrupos de três participantes. a) Cada um diz qual a mensagem que aquela
música trouxe.
23

b) Repetir esse processo para cada música ● Depois disso se analisa as reações em
escolhida. plenário.

Conclusão: 53 - EXERCÍCIO DE CONSENSO


a. Qual frase mais chamou sua atenção? Objetivos: Treinar a decisão por consenso;
Porquê? desenvolver nos participantes a capacidade de
b. Qual é a ligação dessa música com a nossa participação, numa discussão de grupo.
vida? Com o nosso Grupo?
c. Com a nossa Família, Sociedade, Escola, Material: Uma cópia da história de Marlene para
Trabalho, etc.? cada membro e lápis ou caneta.

51 - COLAGEM Desenvolvimento:

Objetivo: Comunicar uma mensagem de maneira ● Cada um receberá uma cópia da história de
criativa, usando instrumentos simples e material Marlene para uma decisão individual,
disponível (revistas, jornais, etc). Serve para levando para isso uns cinco minutos;
comunicar o resultado da reflexão de um grupo sobre ● Organizam-se os subgrupos de cinco a sete
o tema, ajudar um grupo a resumir as idéias mais membros cada para a decisão grupal;
importantes de uma discussão, que todas as ● O coordenador distribui a cada subgrupo
pessoas de um grupo se expressem e trabalhem uma folha da história de Marlene, para nela
juntas. ser lançada a ordem preferencial do grupo;
● Nos subgrupos cada integrante procurará
Material: Cartolina, jornal, cola, tesoura, pincel defender seu ponto de vista, argumentando
atômico, tesoura, etc. com as razões que o levaram a estabelecer
a ordem de preferência da sua decisão
Desenvolvimento: individual.
● Terminada a tarefa grupal, organiza-se o
● O coordenador da dinâmica explica em que plenário.
consiste a colagem: é um cartaz feito por
diversas pessoas, com recortes, fotos, ou História de Marlene
outros, para comunicar o que pensam estas
pessoas sobre o determinado tema (o ● O exercício seguinte é um treinamento de
coordenador pode relembrar o tema que está consenso. A conclusão unânime é
sendo discutido). praticamente impossível de se conseguir. É
● O grupo de 5 a 8 pessoas discutem o tema. preciso, pois, que os participantes tomem a
Buscam fotos, recortes, letras de jornais e consideração a subjetividade de cada qual,
revistas ou outros para expressar o que para que se torne possível uma decisão.
discutiram. Colam tudo numa cartolina. ● Modo de proceder:
● As diferentes colagens são apresentadas em ● O texto seguinte narra a história da jovem
plenária e discute-se o que cada colagem Marlene. Cinco personagens entram em
quis dizer. cena. Cabe a você estabelecer uma ordem
● As pessoas que fizeram a colagem podem de preferência ou de simpatia para com
complementar as interpretações, se for estes cinco personagens.
preciso. ● Numa primeira fase, cada qual indicará o seu
grau de simpatia para com cada um dos
52 - SITUAÇÃO NO ESPAÇO personagens, colocando-os em ordem de um
a cinco, atribuindo o número 1 ao mais
Objetivos: Procurar sentir o espaço, entrar em simpático seguindo até o 5.
contato com os outros elementos do grupo; se ● Em seguida cada um dará as razões que o
relacionar com as outras pessoas do grupo. levaram a estabelecer esta preferência, e
com a ajuda dessas informações, procede-se
Desenvolvimento: a nova ordem que, então, estabelece a
ordem de preferência do grupo.
● O coordenador pede a todos os participantes ● Eis a história de Marlene:
do grupo que se aproximem uns dos outros,
ou sentando no chão, ou em cadeiras. Cinco personagens fazem o elenco; Marlene, um
● Em seguida pede que todos fechem os olhos barqueiro, um eremita, Pedro e Paulo.
e estendendo os braços, procurem "sentir o Marlene, Pedro e Paulo são amigos desde a
espaço do grupo" - todo o espaço diante infância. Conhecem-se há muito tempo. Paulo já quis
deles, por cima das cabeças, atrás das casar com ela, mas recusou, alegando estar
costas, por baixo - e em seguida tomar namorando Pedro.
consciência do contato com os demais ao Certo dia, Marlene decide visitar Pedro, que
passar por cima uns dos outros e se morava no outro lado do rio. Chegando ao rio,
tocarem. Marlene solicita a um barqueiro que a transporte
para o outro lado. O barqueiro, porém, explica a
24

Marlene ser este trabalho seu único ganha-pão, e alguém. Nesse caso o que exerce coação
pede-lhe certa soma de dinheiro, importância de que fica de pé, atrás da pessoa que se presume
Marlene não dispunha. esteja sendo coagida e coloca os braços em
Ela explica ao barqueiro o seu grande desejo de volta dela, apertando-lhe fortemente os
visitar Pedro, insistindo em que a transporte para o braços. A pessoa coagida procura então
outro lado. Por fim o barqueiro aceita, com a libertar-se.
condição de receber em troca um manto que usava.
Marlene hesita e resolve ir consultar um eremita 55 - TÉCNICA DO ENCONTRO
que morava perto. Conta-lhe a história, o seu grande
desejo de ver Pedro e o pedido do barqueiro, Objetivos: Estabelecer um comunicação real;
solicitando, no final, um conselho. Respondeu: auxiliar os participante a se tornarem conscientes de
"Compreendo a situação, mas não posso, na atual sua verdadeira reação uns em relação aos outros,
circunstancia, dar-lhe nenhum tipo de conselho. Se através do uso dos sentimentos em todo o corpo.
quiser, podemos dialogar a respeito, ficando a
decisão final por sua conta". Desenvolvimento:
Marlene retorna ao riacho e decide aceitar a
última proposta do barqueiro. Atravessa o rio e vai ● O coordenador convida dois voluntários para
visitar Pedro, onde passa três dias bem feliz. que fiquem de pé, uma em cada extremidade
Na manhã do quarto dia, Pedro recebe um da sala, silenciosas, olhando-se nos olhos, e
telegrama. Era a oferta de um emprego muito bem andando muito lentamente, uma em direção
remunerado no exterior, coisa que há muito tempo à outra.
aguardava. Comunica imediatamente a notícia a ● Sem haverem nada planejado, quando as
Marlene, e na mesma hora a abandona. duas pessoas se encontrarem bem próximas
Marlene cai numa tristeza profunda e resolve dar uma da outra, deverão fazer o que quer que
um passeio, encontrando-se com Paulo a quem sintam impelidas a fazer.
conta a razão de sua tristeza. Paulo compadece-se ● Poderão continuar o encontro durante o
dela, e procura consolá-la. tempo que quiserem.
Depois de certo tempo, Marlene diz a Paulo: ● Terminado o encontro, o exercício
"Sabe que tempos atrás você me pediu em prossegue, com outros dois, caso seja
casamento, e eu recusei, porque não o amava necessário.
bastante, mas hoje penso amá-lo suficientemente ● No final da experiência, seguem-se os
para casar com você." comentários não só dos protagonistas, como
Paulo retrucou: "É tarde demais; não estou dos observadores.
interessado em tomar os restos de outro".

54 - TÉCNICA DE SAÍDA
Objetivos: Libertar de inibições pessoais contraídas;
tirar o bloqueio das pessoas que se sentem
imobilizadas, incapazes de mexer-se ou de fazer o
que gostariam de fazer.

Desenvolvimento:

● O coordenador convida umas dez a doze 56 - ESTÁTUA


pessoas para formar um círculo apertado,
com os braços entrelaçados. Objetivos: Descobrir o que o grupo pensa sobre
● A seguir convida um participante, determinado tema, antes de aprofundá-lo.
possivelmente uma pessoa contraída, para
que fique de pé dentro do círculo. Desenvolvimento:
● Uma vez bem formado o círculo, a pessoa
que está dentro recebe ordens para procurar ● Tendo um tema já definido, alguém a pedido
sair do jeito que puder, por cima, por baixo do coordenador apresenta suas idéias com
ou arrebentando a corrente de braços. Os relação a proposta.
componentes do círculo tentam ao máximo ● Essa pessoas pode chamar quantas pessoas
contê-la e não deixá-la romper o cerco. que quiser, colocando-as na posição que
● Após uma tentativa de uns quatro a cinco melhor representa a idéia que tem sobre o
minutos, pode-se prosseguir o exercício, tema proposto.
trocando a pessoa que se encontra no meio ● Em seguida, explica o porque de colocar as
do círculo. pessoas naquela posição e não em outra.
● Finalmente, uma vez terminada esta ● O coordenador pede aos outros participantes
vivência, prosseguem-se os comentários. que dêem sua opinião e se querem
● Esta técnica pode estender-se a uma acrescenta ou tirar alguma coisa da estátua.
situação em que a pessoa se sinta ● A partir daí tem início a discussão,
constrangida por outro indivíduo, como analisando-se como começou a ser montada
quando alguém se sente coagido por
25

a estátua, porque as pessoas concordaram


com as mudanças. Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais
● Conversa-se também sobre a estátua final, importantes na nossa apresentação? Como me
resultante das muitas alterações pedidas senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa
pelo grupo. um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa
● Conversa-se, então, aprofundando sobre o o fogo? (iluminando).
tema.
Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o
57 - MEUS SENTIMENTOS tempo que estamos na terra e o que podemos ser
para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é
Objetivo: apresentação, entrosamento e a nossa própria vida. Analisar todas as situações que
conhecimento aparecem durante a dinâmica.

Material: papel, lápis de cor. 59 - CONSTRUÇÃO DO ROSTO


Desenvolvimento: Objetivos: Fazer com que os membros do grupo
sintam-se à vontade uns com os outros.
● Cada um deve retratar num desenho os
sentimentos, as perspectivas que têm. Desenvolvimento:
● Dar um tempo para este trabalho individual
que deve ser feito em silêncio, sem nenhuma a) Orientar os participantes para sentarem em
comunicação. círculo;
● Num segundo momento as pessoas se b) O assessor distribui para cada participante
reúnem em subgrupos e se apresentam uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
dizendo o nome, de onde vem, mostrando o c) Em seguida orienta para desenhar o
seu desenho explicado-o. seguinte:
● O grupo escolhe um dos desenhos para ser
o seu símbolo apresentando-o e justificando. ● Uma sobrancelha somente;
● Pode-se também fazer um grupão onde cada ● Passar a folha de papel para as pessoas da
um apresenta mostrando e comentando o direita e pegar a folha da esquerda;
seu desenho. ● Passar novamente;
● Desenhar um olho;
Palavra de Deus: Fl. 1,3-11 SL 6. ● Passar novamente;
● Desenhar o outro olho;
58 - QUANTO TEMPO EU TENHO ● Passar à direita e... Completar todo o rosto
com cada pessoa colocando uma parte
Objetivo: Provocar a saída de si mesmo (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
(desinibição) e conhecimento do outro.
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para
Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, contemplar o desenho;
um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais e) Orientar para dar personalidade ao desenho
gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar final colocando nele seus traços pessoais;
outras conforme o objetivo proposto). f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos
vieram em mente.
Desenvolvimento:
60 - CAÇA AO TESOURO
● Todos, em círculo, o facilitador distribui um
palito de fósforo, não usado. As fichas Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os
devem estar em lugar visível (pode ser no nomes umas das outras, desinibir, facilitar a
centro do círculo). identificação entre pessoas parecidas.
● Pedir a um participante que risque o fósforo.
Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se Participantes: cerca de 20 pessoas. Se for um
apresentando, falando de si. grupo maior, é interessante aumentar o número de
● Cuidar para que ele fale só o tempo em que questões propostas.
o fósforo estiver aceso. Caso alguém não
consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que Material necessário: uma folha com o questionário
os outros façam perguntas (pessoais) como e um lápis ou caneta para cada um.
numa entrevista.
● Outra variante é fazer com que os Desenvolvimento:
participantes conversem em dupla e depois
utilizem o fósforo para falar o que conhece a) O coordenador explica aos participantes que
do companheiro. agora se inicia um momento em que todos
● Usar a dinâmica para perguntar: que significa terão a grande chance de se conhecerem.
amizade ou ainda, para revisar qualquer b) A partir da lista de descrições, cada um deve
disciplina. encontrar uma pessoa que se encaixe em
26

cada item e pedir a ela que assine o nome para cada pessoa. Peça que escrevam seu
na lacuna. próprio nome no retângulo abaixo do relógio.
● Os participantes devem caminhar e marcar
1. Alguém com a mesma cor de olhos que um encontro para cada hora. Cada pessoa
os seus; se apresenta a alguém e marca com ela um
2. Alguém que viva numa casa sem encontro - ambas devem então escrever o
fumantes; nome uma da outra, sobre o relógio no
3. Alguém que já tenha morado em outra espaço da hora combinada. É necessário
cidade; número par de participantes.
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais ● Quem já tiver preenchido todos os horários
de seis letras; deve se sentar, para que fique mais fácil
5. Alguém que use óculos; completar as agendas.
6. Alguém que esteja com uma camiseta da ● Quando todos tiverem marcado as horas,
mesma cor que a sua; comece a brincadeira...
7. Alguém que goste de verde-abacate; ● Diga as horas, por exemplo, "Uma hora" e
8. Alguém que tenha a mesma idade que um assunto. Cada um deve procurar o par
você; com quem marcou o encontro da uma hora e
9. Alguém que esteja de meias azuis; conversar sobre a pergunta ou assunto
10. Alguém que tenha um animal de definido. Se for do seu interesse, peça que
estimação (qual?). anotem as respostas numa folha avulsa.
● O relógio pode servir de crachá durante todo
c) Pode-se aumentar a quantidade de questões o encontro.
ou reformular estas, dependendo do tipo e
do tamanho do grupo. 63 - JOGO DOS AUTÓGRAFOS
61 - DESCOBRINDO A QUEM PERTENCE Objetivo: Analisar os sentimentos de competição e
solidariedade.
Desenvolvimento:
Desenvolvimento:
● O facilitador divide o grupo em duas ● O moderador distribui a cada participante
metades. uma folha de papel em branco e pede ao
● Uma metade do grupo dá ao facilitador um mesmo que anote o seu nome na parte de
objeto de uso pessoal. O facilitador mistura cima. Em seguida, cada pessoa deverá
os objetos e os distribui pela outra metade, traçar um retângulo ao redor do nome.
que sai à procura de seus donos. Não é ● Avisa aos participantes que eles terão dois
permitido falar. minutos para cumprir a tarefa de colher
● Ao encontrar o dono do objeto recebido, autógrafos, pedindo que os demais assinem
forma-se par com ele. seus nomes de forma legível na folha.
● Esgotado o tempo, todos os participantes
Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer deverão ter suas folhas na mão.
as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade ● Iniciado o jogo, forma-se uma verdadeira
do grupo como detonadora de uma busca. Pode ser balbúrdia, com todos os membros buscando
feita no início de um grupo e repetida sempre que se rapidamente obter o maior número possível
deseja um clima mais descontraído. de autógrafos, ainda que tal orientação tenha
sido dada, nem o moderador tenha colocado
qualquer proposta de prêmio ou vitória por
62 - CONHECIMENTO conquista.
● Concluído o tempo, o monitor solicita que
Duração: 30 minutos todos os participantes confiram o número de
autógrafos legíveis obtidos. Em seguida
Público: Adolescentes, mínimo 6 pessoas todos informam para o grupo o número
conseguido.
Material: Fazer um relógio de papel, canetas ou ● Procede-se, então, a análise do jogo,
lápis. indagando inicialmente qual o sentimento
que ficou mais evidenciado durante o
Desenvolvimento: processo de coleta de autógrafos. Conclui-se
que houve um forte sentimento egocêntrico
● Faça uma lista de assuntos para motivar a na busca dos autógrafos, mas não na sua
conversa, de acordo com o tema do encontro doação.
ou interesse do coordenador.
● Faça um relógio de papel, e tire tantas 64 - MÁQUINA DO RITMO
cópias iguais, quantos forem os
participantes. Objetivo:
Distribua os relógios, e um lápis ou caneta
27

● Desenvolver temas que só sabemos falar e - preparando-se para o fim da viagem;


nunca expressar; - desembarcando.
● Exercitar a criatividade;
● Buscar nova linguagem e soltar os sonhos. ● No plenário, cada participante diz o que mais
lhe chamou a atenção durante a viagem,
Desenvolvimento: avaliando o nível de suas relações e
levantando as dificuldades. Em seguida,
● Convidar os participantes a sentarem comparar a viagem com as relações no
comodamente no chão ou em cadeiras. trabalho e na escola.
● O coringa chama um voluntário para ir à
frente e lhe pergunta: “O que é uma 66 - DESATANDO OS NÓS
máquina?” Essa pergunta é também dirigida
aos outros componentes do grupo. Deixar Objetivo: Desenvolver a solidariedade e a força da
falar e fazer uma síntese das idéias. união de grupos. Várias cabeças pensando sobre um
Continuando, pede ao voluntário para mesmo problema fica mais fácil encontrar uma
produzir um som e um movimento que solução.
simbolize uma máquina. Por exemplo: uma
máquina de “beneficiar arroz”. Desenvolvimento:
● O voluntário começará a imitar a máquina
sem falar sobre qual é ela. Ele será uma ● É parecida com o Jogo das mãos.
peça e os outros, por sua vez, são ● O número de participantes é indiferente.
desafiados a encaixar-se produzindo outro ● O grupo se coloca na posição em círculo.
som e outro movimento na máquina acima, ● Neste momento o orientador pede que cada
cada um por sua vez, espontaneamente. um observe bem o seu colega da direita e o
Aplausos. seu colega da esquerda.
● O coringa pede outro voluntário para imitar ● Ao sinal do orientador, começam a caminhar
som e movimento de uma máquina que dentro do círculo imaginário (já que
produza ódio. Lembrar que o som e o gesto desfizeram a formação em círculo para
devem representar o ódio. Mesmo processo. caminharem) de forma aleatória e sem
Convidar outros para se encaixarem nessa direção.
engrenagem. ● Ao sinal do orientador parar de caminhar e
● Outro voluntário: “Expresse som e permanecer no lugar.
movimento de uma máquina que produza ● Com os olhos e sem caminhar procurar o
amor e afeto”. colega da direita e o colega da esquerda.
● Outro voluntário: “A família que eu sonho”. ● Dar as mãos aos colegas da direita e da
● Pedir opiniões sobre o significado do esquerda sem caminhar, podendo somente
exercício. abrir as pernas e/ou dar um passo caso o
colega esteja muito distante.
65 - UMA VIAGEM DE NAVIO ● Em seguida o orientador explica que eles
deverão voltar a posição inicial em círculo
Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a sem que soltem as mãos, nem fiquem de
integração. costas para o interior do círculo e nem com
os braços cruzados. Deverão voltar
Material: giz e aparelho de som. exatamente a posição inicial.
● A princípio parece impossível realizarem a
Desenvolvimento: tarefa, mas aos poucos vão montando
estratégias e descobrindo maneiras todos
● O coordenador desenha no chão o espaço juntos, de voltarem a posição inicial.
do navio. O espaço deve ser grande o
suficiente para conter todo o grupo.
● Pedir que todos entrem no navio, que se
movimentem ao som da música, 67 - EM CADA LUGAR UMA IDÉIA
reconhecendo o espaço e
cumprimentando-se de forma criativa, sem Objetivo: Avaliar e fortalecer os laços afetivos dentro
palavras. do grupo.
● O coordenador vai desenvolvendo as etapas
da viagem, solicitando ao grupo que vivencie Material necessário: Papel ofício, hidrocor,
cada uma delas adequadamente: tesouras, cola, papel metro e pilot.

- navegando em mares calmos; Desenvolvimento:


- observando a natureza em volta; ● Grupo em círculo, sentado.
- percebendo que uma tempestade se ● Dar a cada participante quatro folhas de
aproxima; papel ofício.
- enfrentando a tempestade; ● Solicitar que numa das folhas façam o
- retornando à calmaria; contorno de uma das mãos e noutra, o de
- avistando o porto;
28

um dos pés. Desenhar nas demais folhas um Objetivo


coração e uma cabeça, respectivamente.
● Escrever no pé desenhado o que o grupo ● Favorecer o conhecimento entre os
proporcionou para o seu caminhar. Escrever participantes de um grupo.
dentro da mão desenhada o que possui para
oferecer ao grupo. No coração, colocar o Desenvolvimento:
sentimento em relação ao grupo. Na cabeça,
as idéias que surgiram na convivência com o ● O coordenador entrega uma ficha e um lápis
grupo. a cada participante, pedindo que escrevam
● Formar quatro subgrupos. Cada subgrupo seu nome e a devolvam à ele.
recolhe uma parte do corpo ● Entrega a seguir, o cartão de loteria, como o
(pés/mãos/coração/cabeça), discute as modelo abaixo e pede aos presentes que
idéias expostas, levantando os pontos anotem o nome de seus companheiros à
comuns. medida que forem lidos pelo coordenador, de
● Fazer um painel por subgrupo, utilizando acordo com as fichas entregues pelo grupo.
todos os desenhos da parte do corpo que lhe Cada qual escreve no espaço que desejar.
coube, evidenciando os pontos levantados ● Quando todos estiverem com o seu cartão
anteriormente, de modo a representar: pronto, o coordenador explica como jogar:
conforme forem sendo repetidos os nomes
a. Com os pés, a caminhada do grupo; dos participantes, cada um vai assinalando o
b. Com as mãos, o que o grupo cartão, no lugar onde consta o nome citado,
oferece; como em uma cartela de bingo. A primeira
c. Com os corações, os sentimentos pessoa que completar uma fileira, ganhará
existentes no grupo; dez pontos.
d. Com as cabeças, as idéias surgidas ● O exercício poderá ser repetido várias vezes.
a partir da convivência grupal.
Avaliação
● Cada subgrupo apresenta seu painel.
● Plenário - dizer para o grupo o que mais lhe ● Para que serviu a dinâmica?
chamou a atenção de tudo o que viu e ouviu.
70 - CARTÃO MUSICAL.
68 - QUEM SOU EU?
Objetivo
Objetivo
● Facilitar o relacionamento entre os
● Tornar os membros do grupo conhecidos participantes de um grupo.
rapidamente, num ambiente relativamente
pouco inibidor. Desenvolvimento:

Desenvolvimento: ● Coordenador distribui um cartão, um lápis e


um alfinete para cada participante e pede
● Cada um recebe uma folha com o título: que cada um escreva no cartão o nome e
“Quem sou eu?” prenda-o na blusa. (Não pode ser apelido)
● Durante 10 minutos cada um escreve cinco ● Os participantes sentam-se em círculo. O
itens em relação a si mesmo, que facilitem o coordenador coloca-se no centro e convida
conhecimento. os demais a cantar:
● A folha escrita será fixada na blusa dos
participantes. - Quando vim para este grupo, um(a)
● Os componentes do grupo circulam amigo(a) eu encontrei (o coordenador
livremente e em silêncio pela sala, ao som escolhe uma pessoa) como estava ele(a)
de uma música suave, enquanto lêem a sem nome, de (nome da pessoa) eu o(a)
respeito do outro e deixa que os outros leiam chamei.
o que escreveu a respeito de si. - Oh! amigo(a), que bom te encontrar, unidos
● Logo após reunir 2 a 3 colegas, com os quais na amizade iremos caminhar”(bis).
gostariam de conversar para se conhecerem (Melodia: Oh, suzana!!)
melhor. Nesse momento é possível lançar
perguntas que ordinariamente não fariam. ● O coordenador junta-se ao círculo e a
pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada
Avaliação pelo grupo, repetindo o mesmo que o
coordenador fez antes. E assim prossegue o
● Para que serviu o exercício? exercício até que todos tenham se
● Como nos sentimos? apresentado.
● A última pessoa entoa o canto da seguinte
69 - LOTERIA DE APRESENTAÇÃO maneira:
29

- Quando vim para este grupo, mais amigos ● A apresentação dos desenhos é feita em
encontrei, como eu não tinha nome, de plenário ou nas respectivas equipes. O grupo
...(cada um grita seu nome) eu o chamei. procura interpretar as resposta. Feita essa
- Oh! amigos(as), que bom nos encontrar, interpretação, os interessados, por sua vez,
unidos lutaremos para o mundo melhorar comentam a própria resposta.
(bis)”
Avaliação:
Avaliação
- O que aprendemos com este exercício?
● Para que serviu a dinâmica?
● Como nos sentimos? 73 - PRIMEIROS NOMES, PRIMEIRAS
IMPRESSÕES
71 - EPITÁFIO
Objetivos:
Objetivo
● Conhecer os outros participantes do grupo.
● Apresentar os participantes de um grupo que ● Descobrir o impacto inicial de alguém nos
vão trabalhar juntos. outros.
● Estudar fenômenos relacionados com
Desenvolvimento: primeiras impressões - sua precisão, seus
efeitos, etc.
● O coordenador distribui uma folha de sulfite
para cada participante do grupo e explica Desenvolvimento:
que cada um deve escrever seu epitáfio
(lépide de seu túmulo). ● O coordenador pede aos participantes
● Os participantes preparam seu epitáfio. sentados em círculo que se apresentem,
Todos devem fazê-lo. dizendo seu nome e dois fatos marcantes de
● Uma vez escrito, prendem o epitáfio junto ao sua vida.
peito e passeiam pela sala, a fim de que ● Coordenador pede que todos virem as
todos leiam o epitáfio de todos. costas (evitando que um veja os outros) e
● No passo seguinte, as pessoas se reúnem, escrevam ao mesmo tempo, o primeiro nome
aos pares, com aqueles cujo epitáfio tenha de todos os participantes do grupo, à medida
coincidências com o seu. Conversam que deles se lembrem.
durante seis minutos. ● Voltando-se novamente para o grupo,
● Feito isso, a critério do coordenador cada par procuram saber qual o nome, que ficou
poderá reunir-se a outro e conversar por 10 a esquecido na lista. Podem pedir que as
12 minutos. pessoas indiquem mais um fato a fim de
melhor fazer a ligação com o nome.
Avaliação ● O grupo discute os nomes, sentimentos
ligados a eles, dificuldades que sentiram
● O que aprendemos com esta dinâmica? para lembrar de todos, suas reações em não
● Como nos sentimos após essa experiência? ser lembrados, etc.
● O coordenador distribui outra folha em
72 - APRESENTAÇÃO ATRAVÉS DE branco, na qual devem fazer a lista dos
DESENHOS nomes novamente, pedindo-lhes que
acrescentem anotações em relação à
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos. primeira impressão que tiveram das pessoas,
Pode-se trabalhar em equipes. deixando a folha anônima.
● As folhas anônimas serão recolhidas, e o
Material: Uma folha para desenho e um lápis coordenador irá lê-las em voz alta: Os
colorido ou caneta hidrocor para cada participante. membros poderão reagir sobre a precisão ou
relatividade das impressões, sobre o que
sentiram, o que lhes surpreendeu, etc.
Desenvolvimento: ● O grupo discutirá a precisão dos dados da
primeira impressão, os efeitos da mesma e
● Distribuídos os materiais da dinâmica, o suas reações sobre a experiência.
animador explica o exercício: Cada qual terá
que responder, atrvés de desenhos, à Avaliação:
seguinte pergunta:
● Como estamos nos sentindo?
- Quem sou eu? ● Do que mais gostamos?
Dispõem de 15 minutos para preparar a
resposta. 74 - PERSONAGENS
● Os participantes desenham sua resposta
30

Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; caso ● Como nos sentimos?


haja muitos participantes, formam-se equipes.
76 - A FOTO PREFERIDA
Material: O animador deve preparar, previamente,
um pôster em que apareça uma figura humana sobre Objetivos:
um ponto de interrogação. Um cartão para cada
pessoa. ● Começar a integração do grupo, partindo do
conhecimento mútuo.
Desenvolvimento: ● Romper o gelo desde o princípio, a fim de
desfazer tensões.
● Distribuído o cartão aos participantes, o
animador passa à motivação do exercício. Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; se
os participantes forem numerosos, convém
“Raramente encontramos um ser humano organizar-se em equipes.
que não admire alguém: um herói, um
santo, um cientista... ou mesmo pessoas Material: Oito fotografias tamanho pôster,
comuns, mas cuja a vida lhe causou numeradas, apresentando cenas diversas, colocadas
impacto. Hoje iremos apresentar ao grupo em lugar visível a todos.
alguns comentários acerca dessa pessoa a
quem admiramos, seja ela viva ou morta, Desenvolvimento:
não importa sua nacionalidade, nem
tampouco seu prestígio junto a sociedade.” ● A motivação é feita pelo animador, com as
seguintes palavras: “Em nossa comunicação
diária, nós nos servimos de símbolos para
● Convidam-se os presentes a anotarem no expressar coisas, identificar pessoas,
cartão o nome da personagem e as razões acontecimentos e instituições: neste
de sua admiração. momento, vamos fazer algo semelhante”.
● Logo após, reúnem-se em equipe e cada ● Convida os presentes a observarem as
qual indica sua personagem e os motivos de fotografias em silêncio e escolher aquela
sua admiração, após o que, os demais com que melhor se identificarem.
podem fazer perguntas. É preciso evitar que ● A seguir, em equipe, cada qual indica a foto
as preferências das pessoas sejam escolhida e faz seus comentários sobre ela.
questionadas. Os demais participantes podem interferir,
fazendo perguntas.
Avaliação:
Avaliação:
● Para que serviu o exercício?
● Para que serviu o exercício?
75 - CARTÕES POSTAIS ● Como nos sentimos durante a experiência?

Objetivos 77 - A PALAVRA CHAVE


● Quebrar gelo Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos.
● Integrar os participantes do grupo. Pode-se trabalhar em equipes.

Desenvolvimento: Material: Oito Cartões para cada equipe. Cada um


deles contém uma palavra: Amizade, liberdade,
● O coordenador fixa cartões postais diálogo, justiça, verdade, companheirismo, bravura,
numerados num lugar visível ao grupo. ideal, etc. Os cartões são colocados em um
● Coordenador convida os presentes a envelope.
observarem em silêncio os postais,.
escolhendo cada qual o que mais lhe agrada Desenvolvimento:
e também aquele de que menos gosta. Cada
um escreve no caderno, o porquê da ● O animador organiza as equipes e entrega o
escolha. material de trabalho.
● O grupo observa e escolhe os postais, de ● Explica a maneira de executar a dinâmica.
acordo com a orientação do coordenador. As pessoas retiram um dos cartões (do
● No plenário, cada pessoa comenta sua envelope); cada qual fala sobre o significado
escolha; em primeiro lugar, indicam os que atribui à palavra.
postais que não lhes agradaram e, a seguir, ● A seguir, a equipe escolhe uma das palavras
aqueles de que mais gostaram. e prepara uma frase alusiva.
● No plenário, começa-se pela apresentação
Avaliação de cada equipe, dizendo o nome dos
integrantes e, em seguida, a frase alusiva à
● O que descobrimos acerca dos demais, palavra escolhida.
através desse exercício?
31

Avaliação
Avaliação:
● Que proveito tiramos do exercício?
● Para que serviu o exercício?
● Como estamos nos sentindo? 80 - PROGRAMA DE AÇÃO
78 - CONHECER PELAS FIGURAS Destinatário: grupos de jovens ou de adultos que
convivem há algum tempo. Se o grupo for muito
Objetivo: numeroso trabalha-se em equipes.

● Conhecer pelas figuras. Material: Uma folha de papel e um lápis para cada
● Quebrar gelo participante, flanelógrafo e percevejos.

Passos: Desenvolvimento:

● Espalhar pela sala vários recortes de jornais, ● O animador conta uma história, a partir de
revistas, folhinhas, propagandas, etc (as desenhos.
figuras devem ser as mais variadas possível, ● Numa pequena paróquia da cidade, existe
com temas bem diferentes, para dar maiores um grupo de jovens que se reúne,
possibilidades de escolha aos participantes). semanalmente, há um ano. realizam,
● Os participantes passam diante das figuras, constantemente, jornadas e encontros para
observando-as atentamente. Uma música de convívio e gostam muito de cantar. Em suas
fundo para favorecer o clima. reuniões, refletem sobre os temas da
● Dar tempo suficiente para conhecer todas as atualidade. A assistência, entretanto, não é
figuras, o coordenador dá um sinal e cada muito boa e mesmo os que participam de
participante deverá apanhar a figura que maneira constante são muito desunidos. O
mais lhe chamou a atenção. animador, frequentemente, se pergunta:
● Formar pequenos grupos e cada participante “Que fazer com o grupo”?
vai dizer para seu grupo por que escolheu a ● Após este relato, convida os participantes a
figura. procurarem identificar as prováveis causas
● O grupo escolhe alguém para anotar a que, a seu ver, geram a desunião no grupo,
apresentação de cada um e expor em assim como as possíveis soluções. Um
plenário. secretário toma nota. Pode-se trabalhar em
● Faz-se um plenário onde o representante de equipes formadas por três ou quatro
cada grupo apresenta as anotações e a pessoas.
figura que representa o pensamento do ● As equipes manifestam suas respostas em
grupo. plenário. Os demais participantes podem
● O coordenador faz um comentário final, questioná-los ou pedir esclarecimentos. As
aproveitando tudo o que foi apresentado e respostas coincidentes vão sendo afixadas
chamando a atenção para aquelas figuras num flanelógrafo: de um lado as causas e,
que estão mais relacionadas. de outro, as soluções. O importante é que se
chegue a elaborar um programa de ação,
Avaliação: que seja resultado da contribuição de todos.

● Como nos sentimos? Avaliação:


● Que proveito tiramos dessa dinâmica?
● Qual o ensinamento extraído desta dinâmica
79 - BARALHO para o grupo?
● A história tem alguma relação com o grupo?
Destinatários: Grupos de Jovens ● Que podemos fazer para aumentar a
integração?
Material: 12 Cartas gigantes (Anexo I)

Desenvolvimento:

● O animador convida a observar as cartas m 81 - BOAS NOTÍCIAS


silêncio e, logo após, explica o exercício:
● Cada um deve selecionar aquelas cartas que Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos
apresentarem alguma característica sua,
pessoal, e explicar ao grupo o porquê de sua Material: uma folha de papel e lápis para cada
escolha. pessoa.
● Os participantes selecionam suas cartas.
● No plenário, cada qual passa a comentar sua Desenvolvimento:
escolha e as razões da preferência.
32

● O animador pode motivar o exercício da comunicação, respeito, cooperação, união,


seguinte maneira: “Diariamente, todos nós compreensão, fé, amizade, amor.
recebemos notícias, boas ou más. Algumas
delas foram motivos de grande alegria e por Desenvolvimento:
isso as guardamos com perfeita nitidez.
Vamos hoje recordar algumas dessas boas ● O animador convida os presentes a
notícias“. formarem, espontaneamente, equipes em
● Logo após, explica como fazer o exercício: número não inferior a cinco pessoas.
os participantes dispõem de 15 minutos para Escolhem um nome de família e,
anotar na folha as três notícias mais felizes colocando-se a uns cinco metros do
de sua vida. animador, ouvem as regras da dinâmica.
● As pessoas comentam suas notícias em ● A dinâmica consiste em descobrir a equipe
plenário, a começar pelo animador, seguido que melhor reflete as características de uma
pelo vizinho da direita e, assim, família ideal. Para isso, todos devem
sucessivamente, até que todos o façam. Em enfrentar uma série de provas. Para
cada uma das vezes, os demais algumas, são concedidos vários minutos de
participantes podem dar seu parecer e fazer preparação. Outras, porém, devem ser
perguntas. realizadas de imediato. A família (equipe)
que vence uma prova, recebe um coração.
Avaliação As últimas atividades realizam-se em
conjunto (duas equipes se unem).
● Para que serviu a dinâmica? ● O animador vai propondo as equipes as
● O que descobrimos acerca dos demais? diferentes provas:
● A família que chegar primeiro junto a ele,
82 - TODOS JUNTOS (CANÇÃO/DEBATE) com a lista de todos os seus integrantes,
recebe o coração da Comunicação.
Destinatários: Grupos de Jovens ou de adultos ● A família que melhor representar uma cena
formados a algum tempo familiar, recebe o coração do Respeito.
Dispõem de quatro minutos para a
Material: cópias da canção Amigo, um CD com a preparação desta prova.
canção ou alguém que possa cantá-la com ● A família que conseguir formar primeiro uma
acompanhamento. roda de crianças, recebe o coração da
Cooperação.
Desenvolvimento: ● A família que conseguir primeiro cinco
cadernos e cinco lápis ou canetas, recebe o
● O animador distribui o material e convida a coração da Compreensão.
ouvir a canção. ● A família que melhor representar, através da
● O grupo entoa a canção. Ao terminá-la, mímica, um ensinamento de Jesus, recebe o
começa o debate. coração do Amor. As equipes dispõem de
● As respostas serão comentadas em plenária. quatro minutos para preparar esta prova.
o animador ajuda a associar a mensagem da ● As famílias (nesta prova, trabalha-se em
canção à vida do grupo. conjunto com outra equipe) que
● Para isso as seguintes perguntas podem apresentarem a Miss ou o Mister mais
servir de apoio: barrigudo (usam-se roupas), recebem o
coração da União. As equipes dispõem de
1. O que é preciso para se construir três minutos para se preparar.
uma verdadeira amizade ● As famílias (as mesmas equipes em
2. Quais são, no grupo, os elementos conjunto) que apresentarem o melhor
que nos separam? conjunto vocal, recebem o coração da
3. Que pode ser feito para fortalecer a Amizade. As equipes dispõem de quatro
união do grupo? minutos para se preparar.
● As famílias (as mesmas) que apresentarem o
Avaliação: melhor “slogan” pela igreja, recebem o
coração da Fé. Dispõem de quatro minutos
● Para que serviu a dinâmica? para se preparar.

Em equipe avalia-se a experiência:


83 - A FAMÍLIA IDEAL
● Para que serviu a dinâmica
Destinatários: grupos de jovens que se reúnem a ● Como cada um se sentiu durante o
algum tempo. exercício?
● Como foi a participação de sua equipe?
Material: oito corações de papel; em cada um deles
estará escrito uma característica da família ideal: As respostas são comentadas em plenário e, a
seguir, associa-se esta experiência à vida do grupo.
33

● De que maneira podemos associar a 3) Nota que cada um daria para determinada
dinâmica à vida do grupo? característica ou objetivo necessário a atingir
● Que podemos fazer para que haja mais nesta dinâmica.
integração?
86 - BEIJO
84 - CONSTRUÇÃO DA CASA
Objetivo: Essa dinâmica, geralmente é desenvolvida
Destinatários: grupos de jovens iniciantes com um grupo que já tenha um certa intimidade, para
que ela tenha sucesso.
Material: canudos plásticos, durex, papel e caneta.
Desenvolvimento:
Desenvolvimento:
● Todos em círculo, em uma grande roda. O
● Divide-se o grupo em várias equipes, e Coordenador explica a dinâmica que deve
escolhe-se um secretário para cada equipe. ser dito o seguinte:
Entrega-se para cada equipe um pacote de ● Cada um deve dizer do colega do lado
canudinhos e ao secretário uma folha de direito, a parte do corpo que mais admira ou
papel e caneta. Pede-se que a equipe acha bonita. Quando todos tiverem escolhido
construa uma casa, e o secretário deverá esta determinada parte do corpo,
escrever tudo o que for dito, todo o coordenador dá um novo comando:
planejamento que a equipe fizer ou falar, e ● Cada pessoa deverá dar um beijo
não deve dar palpite na construção da casa. exatamente no local escolhido.
● O animador divide o grupo em equipes com
igual número de pessoas, entrega o material 87 - CÍRCULO FECHADO
e pede que construam uma casa. Define um
tempo de 15 minutos. Tema: Exclusão; integração ao grupo.
● O animador chama uma pessoa de cada
equipe, entrega uma folha de papel e caneta Tempo: 15 min.
e lhes pede para escrever tudo o que for dito
pelos participantes da equipe durante a Participantes: mínimo 10 participantes.
construção da casa.
● Em plenário as casas serão expostas para Material: nenhum
que todos possam ver as casas construídas.
● O secretário de cada equipe vai ler para o Desenvolvimento:
grupo o que sua equipe discutiu enquanto
construía a casa. ● O coordenador pede a duas ou três pessoas
que saiam da sala por alguns instantes.
Avaliação: ● Combinar com grupo que fica que eles
devem formar um círculo apertado com os
● Para que serviu esta dinâmica? braços entrelaçados e não deixar de forma
● Em que fase da construção nosso grupo nenhuma os outros (que estão fora da sala)
está? entrar neste círculo.
● Enquanto o grupo se arruma o coordenador
85 - O QUE VOCÊ PARECE PRA MIM... combina com os que estão fora que eles
devem entrar na sala tentar se integrar ao
Objetivo: Esta dinâmica pode ser empregada de grupo que está lá.
duas maneiras, como interação do grupo com ● Depois de alguns minutos de tentativa,
objetivos de apontar falhas, exautar qualidades, discutir com o grupo como se sentiram não
melhorando a socialização de um determinado deixando ou não conseguindo entrar no
grupo. grupo.
● Compartilhar: Muitas vezes formamos
Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe. verdadeiras "panelas" e não deixamos outras
pessoas entrar e se sentir bem no nosso
Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de meio. Como temos agido com as pessoas
cada participante com uma fita crepe. Cada novas na igreja ou no nosso grupo?
participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao
sinal, os participantes devem escrever no cartão de
cada integrante o que for determinado pelo
coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra
apenas), exemplos:

1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;


2) Defeito ou sentimento que deve ser
trabalhado pela pessoa;

Você também pode gostar