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DINÂMICAS E BRINCADEIRAS PARA INTEGRAÇÃO GRUPAL

1. CONVIVER COM AS DIFERENÇAS

Objecivo: visando a aceitação uns dos outros e o aprendizado de conviver


com as diferenças

1) Antes da brincadeira, conversar sobre a importância de se conhecer melhor;


2) Começar a brincadeira convidando as crianças e os adolescentes menos
aceitos ou ignorados no grupo para ficarem fora da sala (ou do ambiente do
encontro);
3) Dividir os demais em tantos grupos quantos forem os que estiverem fora da
sala;

4) Pedir a cada grupo que preencha uma ficha com as qualidades de uma das
crianças ou adolescentes que estão fora da sala, cujo nome o catequista deve
informar ao grupo;
5) O catequista chama as crianças e os adolescentes que estão fora, e cada
grupo apresentará ao colega sua ficha de qualidade (valores da pessoa);
6) O ideal é encerrar a brincadeira com um abraço amigo e um canto sobre a
amizade.

2. PROGREDIR JUNTOS
Material
Argila, massa para modelar, cartolina, papelão, cola, tinta, tesoura e outros
materiais para a realização da atividade.

Atividade
1. Preparar a turma, conversando um pouco sobre a casa, uma das coisas mais
importantes para a vida. Lembrar que a maior parte das pessoas não têm casa boa e
muitas moram num só cômodo, ou em dois e até em barracos.

2. Propor ao grupo que construa uma casa usando os materiais disponíveis. Antes,
porém, deverão se organizar e discutir como será essa casa, se será apenas um
desenho, ou se vão confeccionar uma casa de argila e massa para modelar. É
necessário que use toda a criatividade.

Paroquia Maria Auxiliadora Coordenador da Catequese: Afonso Manjate (845004856)


DINÂMICAS E BRINCADEIRAS PARA INTEGRAÇÃO GRUPAL

Trabalho em grupo
1. Os catequistas devem dividir a turma em pequenos grupos e estes, depois de
decidirem como vão realizar esta obra, dividem as tarefas, de modo que cada grupo
faça uma parte da casa.

2. Se for um número grande de catequizandos, poderão usar a criatividade e


modelar os móveis para a casa.
Diálogo
É muito importante que depois da conclusão do trabalho, haja um momento para o
diálogo e os catequistas têm a função de ajudar o grupo a perceber como foi o
processo de execução da atividade proposta:

1. Houve competição em nosso trabalho? Por quê?

2. Foi fácil montar a casa?

3. Por que conseguimos montar uma casa em tão pouco tempo?


Por fim, devem concluir a reunião com uma oração, trazendo presentes todas as
pessoas que sofrem com as desigualdades do sistema social, que são impedidas de
terem acesso a direito de ter um lugar para viver dignamente.

3. Alfabeto rimado – Dinâmicas para catequese


Essa dinâmica tem o intuito de divertir e mostrar a importância do trabalho em
grupo.

Material para desenvolver a dinâmica Alfabeto rimado


Espaço amplo.

Passo a passo da dinâmica Alfabeto rimado

 Se o grupo deve ser dividido em equipe com números parecidos, a partir de


5 integrantes;
 É escolhido um capitão de cada equipe;
 O capitão deve começar a dizer o alfabeto e logo em seguida a pessoa da
direita também dirá;
 Vence a equipe que disser o alfabeto todo, rápido, sem errar ou parar;

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4. Irmão – Dinâmica para catequese


 Essa dinâmica rítmica tem o propósito de divertir.

Material para desenvolver a dinâmica Irmãos: Amplo espaço.

Passo a passo da dinâmica Irmãos:

 Inicialmente devem formar pares;


 devem ficar de frente um para outro, de modo que formem duas colunas;
 Cada coluna deve virar um círculo;
 Os círculos devem girar e os participantes devem cantar as músicas da sua
preferência;
 Quando o coordenador der o sinal o circulo deve se desmanchar;
 Cada um deve procurar o seu irmão e pegar na mão dele e se abaixar;
 O último a abaixar deve ser eliminado;

5. Uma história contada por rede de palavras – Dinâmicas para catequese

Essa dinâmica tem a intenção de fixar o texto escolhido.

Material para desenvolver a dinâmica Redes de palavras:


 Texto da sua escolha, pedaços de papel e uma lousa.

Passo a passo da dinâmica Redes de palavras:

 O texto deve ser lido;


 Ao fim da leitura os papeis devem ser entregues aos participantes;
 Os participantes devem escrever no papel uma palavra do texto que tenha
lhe chamado atenção;
 Peça para que os papeis sejam entregues em que ninguém veja;
 Embaralhe os papeis e cada um deve pegar um papel;
 Cada catequizando deve ir a lousa e formar uma frase com aquela palavra
que foi escolhida seguindo alguns passos:
o Deve ser frase própria;
o Deve ter a ver com o texto lido;

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6. Mancha ou ponto

Objetivo: oração, pedido de perdão, preces, revisão de vida...

Material: uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da
mesa.

Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.

Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem


descrevendo o que viram.

Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.

Pedir, então, que tirem conclusões práticas.

Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos,


das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.

Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 e Sl 51

7. Meus sentimentos

Objetivo: apresentação e entrosamento

Material: papel, lápis de cor.

Desenvolvimento: cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as


perspectivas que têm.
Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em silêncio, sem
nenhuma comunicação.
Num segundo momento as pessoas se reúnem em subgrupos e se apresentam
dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho explicado-o.
O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo apresentando-o e
justificando.
Pode-se também fazer um grupão onde cada um apresenta mostrando e
comentando o seu desenho.

Palavra de Deus: Fl. 1,3-11 SL 6.

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8. Identificação Pessoal com a Natureza

Objetivo: Auto conhecimento e preces

Material: Símbolos da natureza, papel e caneta.

Desenvolvimento:

1. Contemplação da natureza. Cada um procura um elemento na natureza que mais


lhe chama a atenção e reflete: Porque o escolhi? O que ele me diz?

2. Formação de pequenos grupos para partilha.

3. Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova partilha. O grupo
escolhe um como símbolo e formula uma prece.

4. Um representante de cada grupo apresenta o símbolo ao grupo, fazendo uma


prece.

Palavra de Deus: Gn 1,1-25

9. Quem sou eu ?

Objetivo: Conhecimento Pessoal

Material: papel e caneta

Desenvolvimento:

1. Refletir individualmente:

- A vida merece ser vivida?

- Somente a vivem os que lutam, os que querem ser alguém?

2. Escrever numa folha

- Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).

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- O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e ilusões).

- Como atuo para chegar no que quero?

3. Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.

4. Avaliação:

- Como cada um se sentiu ao se comunicar?

- E depois da dinâmica?

Palavra de Deus: Gn 1,26-31 e Sl 139

10.O outro Lado

Objetivos: ver o objetivo comum do grupo. Processo de comunhão e união.


Análise da realidade.

Desenvolvimento: (não dizer o objetivo da dinâmica).

O coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da sala ocupando toda


parede. Pede silêncio absoluto, muita atenção para a ordem que vai ser dada e que
sejam rigorosamente fieis a ela. Deve manter silêncio durante a dinâmica.

A ordem é a seguinte: Vocês deverão procurar como grupo, atingir o outro lado
da sala, da forma mais rápida possível e mais eficiente.

Repete-se a ordem várias vezes.

O coordenador dirá que a ordem não foi cumprida, pede ao grupo que recomece.
Repita a ordem várias vezes, pedindo que haja silêncio.

NOTA: É bom que haja obstáculos pelo meio da sala (cadeiras...) dificultando a
passagem. Ele considerará a tarefa cumprida quando julgar que o grupo se
aproximou do ideal alcançando o outro lado unido, obedecendo ao ritmo um dos
outros, tendo incluindo todos na travessia.

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Em seguida fazer comentários sobre tudo que observaram e sentiram:

- Como cada um se sentiu?

- Quem se sentiu esmagado e desrespeitado?

- Quem ais correu ou empurrou?

- De que forma as lideranças foram se manifestando???

- Houve desistência no meio do caminho?

- Surgiram animadores???

Palavra de Deus: 1 Cor. 12,12-27 e Sl 133

11.Construção de uma cidade

Objetivo: Reflexão sobre a realidade.

Material: Fichas com nomes de profissões.

Desenvolvimento: Cada participante recebe uma ficha com o nome de uma


profissão e deve encarna-la.

Por um instante analisar a importância daquela profissão. Depois da interiorização


deve dizer. Vamos viajar porque aquela cidade fica distante (atitude de quem viaja
no mar).

Depois dizer: o navio vai afundar só há um bote que pode salvar sete pessoas.

O grupo deverá decidir quais as profissões mais urgentes que devem ser salvas.

Analisar profundamente e iluminar com um texto bíblico.

Palavra de Deus: Mt 7,26-27 e Sl 127

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12.Dificuldade

Objetivo: a) Esclarecer valores e conceitos morais. b) Provocar um exercício de


consenso, a fim de demonstrar sua dificuldade, principalmente quando os valores e
conceitos morais estão em jogo.

Participantes: 30 pessoas

Tempo: 1 hora

Descrição: o coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir distribuirá


uma cópia do "abrigo subterrâneo" a todos os participantes, para que façam uma
decisão individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência. Organizar, a
seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a decisão grupal, procurando-se
alcançar um consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para que cada
subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a
experiência vivida.

Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um
homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só
pode acomodar seis pessoas. Há doze pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça
sua escolha, destacando seis somente.

- Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado:

- Um advogado, com 25 anos de idade;

- A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio.


Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;

- Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;

- Uma prostituta, com 34 anos de idade;

- Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;

- Uma universitária que fez voto de castidade;

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- Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar
consigo sua arma;

- Um declamador fanático, com 21 anos de idade;

- Uma menina com 12 anos e baixo QI;

- Um homossexual, com 47 anos de idade;

- Um deficiente mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos.

13.Exercício da confiança

Objetivo: Acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as


experiências da própria descoberta; desenvolver a autenticidade no grupo; dar a
todos a oportunidade de falar e de escutar.

Participantes: 25 a 30 pessoas

Tempo: 30 minutos

Material: papel com perguntas para ser respondida em público para cada membro.

Descrição: o coordenador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a


descoberta pessoal e a importância do exercício; distribuir, uma papeleta para cada
um; um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando
responder com toda sinceridade; no final, segue-se um debate sobre o exercício
feito.

Exemplos de pergunta:
1. Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu tempo livre
2. Que importância tem a religião na sua vida
3. O que mais o aborrece
4. Como você encara o divórcio
5. Qual a emoção é mais difícil de se controlar
6. Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente
7. Qual a comida que você menos gosta
8. Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante
9. Qual é, no momento, o seu maior problema

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10. Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas


11. Como estudante, quais as atividades em que participou
12. Quais são seus maiores receios em relação à vivência em grupo
13. Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo
14. Você gosta do seu nome
15. Quem do grupo você escolheria para seu líder
16. Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias
17. Você gosta mais de viver numa casa ou num apartamento
18. Qual o pais que você gostaria de visitar
19. Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e
filhos
20. Se você fosse presidente da república, qual seria sua meta prioritária.

14.Guia de cego

Objetivo: Compreender a importância de Deus e dos outros no nosso dia-a-dia.

Participantes: Indefinido sendo Nº pares de pessoas.

Tempo Estimado: 25 minutos.

Material: Alguns vendas ou lençóis, e uma área com obstáculos, de preferência


em campo aberto.

Descrição: O coordenador venda os olhos de todas, caso não tenha vendas o


coordenador devera pedir a todos que fechem os olhos. Os cegos devem caminhar
desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo. Após este
tempo deve-se realizar alguns questionamentos para os mesmos, tais como:

- Como vocês se sentiram sem poder enxergar?

- Tiveram medo? Por quê? De quê?

- Que acham da sorte dos cegos?

Em seguida, a metade dos participantes deveram abrir os olhos para servir como
guia, que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem ser
feito tudo novamente onde os guias iram vendar os olhos e os cegos serão os guias.
Após este tempo deve-se realizados os seguintes questionamentos:

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- Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?

- Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?

- É preferível sozinho ou com um guia? Por quê?

Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro. Ao
final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior. Dentre os
questionamentos finais, a todos, pode-se citar:

- O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?

- Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira?

- Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)

- Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (Deus, Jesus,
Maria, família, educadores, amigos, etc.)

- Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço
de um guia?

- Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?

O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; e Jo 9,1-39). Qual a


semelhança que se pode encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a
sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja
de conscientização?

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15.Sentindo o Espírito Santo


Objetivo: Mostrar que não adianta falarmos do Espírito Santo se não O provarmos
e O sentirmos em nossas vidas.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 15 minutos.
Material: Uvas ou balas.
Execução da dinâmica: O coordenador deve falar um pouco do Espírito Santo
para o grupo. Depois, o coordenador da dinâmica deve mostrar o cacho de uva e
perguntar a cada um como ele acha que está o sabor destas uvas.
Obviamente alguns irão descordar a respeito do sabor destas uvas, como: acho que
está doce, que está azeda, que está suculenta etc.
Após todos terem respondido, o coordenador entrega uma uva para cada um
comer. Então, o coordenador deve repetir a pergunta (como esta o sabor desta
uva?).
Mensagem: Só saberemos o sabor do Espírito Santo se provarmos e deixarmos agir
em nós.
16.Pipoca e vocação
Objetivo: Demonstrar o que é vocação e suas implicações.
Material: Milho de pipoca sem estourar e pipoca para comer, se houver
possibilidade de estourar na sala do encontro de catequese. Para isso levar todo
material necessário.
Execução da dinâmica:
1. Motivação: Quando vivenciamos grandes momentos, muitas vezes
deixamos de observar pequenos acontecimentos e coisas. Estas pequenas
coisas podem significar grandes aprendizados para nossa vida. Como por
exemplo: “este grão de pipoca” é como se fosse cada um de nós.
2. Distribuir os grãos: cada um recebe um grão de pipoca crua, pedir que
coloquem na palma da mão. Que olhem bem para o pequeno grão e pensem:

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O que ele representa em minha vida? O que é um grão de pipoca? Que


sentido ele pode ter em minha vida? (Fazer um momento de silêncio)
3. Partilhando: convidar que falem com breves frases o que meditaram, vendo
o grão da pipoca!
4. Recolher os grãos
5. Estourar os grãos.
1º Momento: Se deixarmos que cada um ficasse com o grão, o que aconteceria?Dá
para fazer pipoca com um só grão de milho?Para se tornar pipoca o que deve
acontecer? (breve partilha)
2º Momento: enquanto estoura a pipoca, refletir através de uma conversa
dialogada, cujo conteúdo pode ser.
Aqui temos a panela, o óleo, os grãos e o sal e temos fogo.
Começaramos a estourar os grãos que passaram por uma transformação. Os grãos
representam cada um de nós.
A panela é como a igreja que nos transforma em lhos de Deus, nos guarda,
protege e alimenta.
O fogo que aquece os grãos representa o fogo do Espírito Santo.
O óleo que colocamos na panela representa a unção que recebemos no batismo o
óleo do Crisma.
O sal que sentido teria na nossa vida? A perseverança na fé, o sabor de CRISTO.
Conclusão: Observando este grão, podemos entender o que é vocação. Cada
pessoa tem a sua vocação específica, própria e pessoal.
No evangelho lemos que “Jesus crescia em idade, sabedoria e graça, diante de
Deus e dos homens”(LC 2,40-52). Esse deve ser o projeto para cada um de nós.
Somos diferentes, gostamos de coisas diferentes, mas todos temos uma vocação
que devemos descobrir conforme crescemos e o nosso desempenho que vai mostrar
a nossa vocação, buscamos um mesmo ideal, porém de formas diferentes, como o
grão da pipoca, que tem o mesmo objetivo, mas uns são grandes, outros pequenos,
alguns nem se transformaram. Assim acontece também com cada um de nós.

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17.Autógrafos
Objetivo: É evidente que esse conteúdo não deve ser explicado pelo catequista e
sim ser produto de ampla e, muitas vezes, longa discussão, após a aplicação da
técnica. Seu fundamento moral vale-se do choque que provoca ao se verem seus
integrantes plenamente mergulhados em uma competição egocêntrica que se opõe
a um sentimento de solidariedade. Ao terminar a aplicação da técnica, os
participantes percebem que, intuitivamente, entraram em choque competitivo,
rejeitando um sentimento de solidariedade que afinal, é a mensagem mais forte de
todo propósito de sensibilização.
Material: Papel, lápis ou caneta.
Execução da dinâmica:
1) O catequista distribui a cada participante uma folha de papel em branco e
pede ao mesmo que anote, ao alto, seu nome ou apelido, qualquer que aceita
com naturalidade.
2) Solicitar a seguir que tracem um retângulo ao redor do nome.
3) Avisar aos participantes que terão dois minutos para cumprir a tarefa de
colher autógrafos, pedindo que os demais assinem seus nomes de forma
legível em sua folha.
4) Avisar também que, esgotado o tempo, todos deverão ter suas folhas em
mãos.
5) Iniciar a atividade e marcar o tempo. Nesse momento é natural a formação
de verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter
o maior número possível de autógrafos, ainda que tal ordem não tenha sido
passada nem o monitor tenha colocado qualquer proposta de prêmio ou
vitória por essa conquista.
6) Passados os dois minutos, o catequista interrompe a atividade e solicita que
todos os participantes confiram o número de autógrafos legíveis obtidos.
7) Perguntar a cada um deles o número obtido e informar à classe ou ao grupo
os três primeiros resultados.
Avaliação: Iniciar a discussão da técnica, indagando inicialmente se haveria algum
valor em atribuir-se qualquer destaque novo a prova de solidariedade aos
participantes que mais autógrafos tivessem obtido. Receberá, quase que unânime, a

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resposta negativa. Indaga, então, se alguma forma a técnica se prestaria para


identificar alguma solidariedade, pois não é difícil muitos perceberem que há
muito egocentrismo na obtenção do autógrafo, mas não em sua doação.
Embora todos se mostrassem ávidos em obter autógrafos, tiveram que também
oferecer o seu, como alternativa para o recebimento.
Não demorará muito e o grupo será levado a perceber que a mensagem da técnica é
ensinar que toda conquista pressupõe doação, e que sem a ajuda de nossa
espontaneidade, pouco pode ser obtido.

18.Eu no mundo ou o mundo em mim?


Objetivo: Mostrar que os pecados do mundo podem manchar aqueles que são de
Deus. Não se deixem levar pelas más influências de seus amigos. Ideal para
palestras com adolescentes que tratem desta correlação.
Material: Uma folha branca de ofício ou A4. Uma folha de papel de cor escura
(preta, azul, vermelha etc) do mesmo tamanho e cola.
1. Convide um adolescente para vir a frente e dê o papel branco. Diga que aquele
papel é ele como cristão, se refere à sua vida com Deus no dia-a-dia se preparando
para a vida eterna. Foi resgatado por Cristo e precisa viver assim… branco, limpo,
sem mancha.
2. Ao outro dê o papel colorido. Diga que significa o mundo com toda sua beleza,
ofertas e oportunidades. Festas, diversões, músicas, vocabulários (palavrões e/ou
gírias), namoros com incrédulos, ficar etc (explore bem ao nível do contexto
adolescente, mas não exagere).
3. Agora vá passando a cola pelo papel branco e dizendo que ela significa as
ofertas do mundo em sua vida; que vai ouvindo, se deixando levar pela influência
de amigos, provocações do diabo (espalhe cola por todo papel). Não se esqueça
que tem de ser passada a cola NO BRANCO.
4. Agora peça os dois adolescentes para juntarem os papéis. Diga que é o salvo se
deixando influenciar pelo mundo.

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5. Alise com a mão pressionando os dois. É o mundo insistindo e o adolescente ali


se deixando ouvir e ver tudo; parado, sem reagir, sem procurar ajuda de alguém
(catequista, padre, pais, amigos de confiança etc). Permaneça até perceber que
colou. Mensagem:
6 – Agora puxe o PAPEL BRANCO. É o adolescente tentando sair e…é tarde
demais, o mundo o influenciou, esta escravizado, já tirou pedaço (a fé, o temor, a
obediência, o interesse pelas coisas de Deus. Vai machucar, vai ferir, vai doer e
pode até matar (às vezes vai arrancar pedaço no papel branco).
– Em sua vida, não dê lugar para as coisas do mundo que afastam de Deus. -
Cuidado, o pecado do mundo é cruel e só se mostra bonzinho para te cativar. –
Talvez não dê tempo de retornar antes de ser destruído.
– Não se brinca com Deus e nem facilita com o diabo, procure a conversão a cada
dia, busque a confissão, viva sempre no caminho de Deus.
Termine com este texto de Provérbios 14,12. Se você está aqui, numa situação
semelhante, é porque Deus está te dando uma chance e de aproveitá-la sem perder
tempo. Faça um convite ao arrependimento e conserto, ore COM eles e POR eles.
Não se esqueça: Um catequista deve ser de máxima confiança para
confidências e muito sábio para resolver coisas que não está ao alcance dele,
mas que pode ajudar a pessoa não fracassar quando for disciplinada.

19. Acender e apagar


Objetivo: Dar valor a tudo o que o próximo realiza.
Material: Uma caixa de fósforos e dez velas para cada equipe, latas de conserva
cheias de areia para se colocar as velas, um apito ou sino para o animador.
Execução da dinâmica:
1. O animador divide o grupo em duas equipes, que se organizam em filas
paralelas, atrás da linha de partida.
2. Em frente a cada equipe, colocam-se as velas, cobrindo o percurso que vai
desde a linha de partida até a meta (15 metros).
3. O primeiro integrante de cada fila recebe uma caixa de fósforos.
4. A um sinal do animador, correm a acender as velas. Acendida a última, cada
qual volta para sua fila e toca no ombro do segundo participante. Este corre a

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apagar as velas. Ao terminar, volta para sua fila e toca no ombro do terceiro.
Este corre e faz o mesmo que o primeiro participante.
5. O exercício continua assim até que a fla inteira participe. Ganha a equipe
que terminar primeiro.
Conclusão: Tão fácil apagar as velas, quantas vezes criticamos o que nosso irmão
faz e não ajudamos a fazer. Em nossa casa damos valor ao serviço que nossa mãe
realiza? Os esposos valorizam suas mulheres e vice-versa. Será que percebemos o
trabalho que nossos irmãos realizam?

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