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ELABORAÇÃO LAUDO TÉCNICO DE

INSPEÇÃO PREDIAL

GUIA DE PROCEDIMENTOS
IBAPE-RO / CREA-RO / CAU-RO

Manual de Inspeção Predial – IBAPE/RO. 2019 – 1ª Edição

HOMOLOGADO NA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM


15/10/2019

Rua Elias Gorayeb, nº 2596 – Porto Velho – RO


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INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES
E PERÍCIAS DE ENGENHARIA

MANUAL DE INSPEÇÃO PREDIAL


PORTO VELHO RO
(NORMA DE PROCEDIMENTOS)
_________________________________________________________________________________
Coordenação / Colaboração / Agradecimentos:
IBAPE RO / CAU-RO / CBM-RO / MUTUA-RO / CREA-RO / SENGE-RJ e RO /
Clube de Engenharia RO / ABENC / IBEC / IBAPE NACIONAL

_________________________________________________________________________________
Colaboradores:
Engº Jose Geraldo da Silva; Engº Carlos Antonio Xavier; Engº Edson Marques da Silva Filho;
Engº Inaldo de Melo Gomes; Engº Paulo de Tarso S. Tupan; Engº Neemias Machado Barbosa e
Engº. Joel Mauro Magalhaes
_________________________________________________________________________________

O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE - entidade


Federativa Nacional - é o órgão federativo da classe formado por profissionais de Engenharia,
Arquitetura, Agronomia, sem fins lucrativos. Seu objetivo é o de congregar os institutos
estaduais para difusão de informações e avanços técnicos com a elaboração de normas e estudos
na defesa dos interesses profissionais e morais dos seus filiados e membros titulares estaduais.
Promove, ainda, cursos básicos e avançados no seu campo, congressos, ciclos de
estudos, simpósios, workshops, conferências, reuniões, seminários, divulgações institucionais
e outras atividades.
Em atenção aos seus objetivos, o IBAPE disponibiliza o presente Manual de Inspeção
Predial Nacional 2019, como forma de Norma de Procedimentos, baseada em texto normativo
pioneiro do IBAPE/SP, que modifica a versão anterior desta norma de 2009, para atender à
ABNT NBR 5674, ABNT NBR 15575-1 e, principalmente, para colaborar com a “saúde das
edificações”, sua segurança, funcionalidade, manutenção adequada e valorização patrimonial.

1a Edição
Porto Velho RO
2019

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INDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5
2. OBJETIVO ................................................................................................... 6
3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .................................. 7
3.1. APLICAÇÃO DA NORMA .................................................................... 7
3.2. PRECEITOS LEGAIS .............................................................................. 7
4. DEFINIÇÕES .............................................................................................. 8
4.1. INSPEÇÃO PREDIAL .............................................................................. 8
4.2. NÍVEL DE INSPEÇÃO PREDIAL ............................................................. 8
4.3. TIPOS DE INSPEÇÃO PREDIAL ............................................................ 8
4.4. GRAU DE RISCO..................................................................................... 8
4.4.1 CRÍTICO ................................................................................................. 9
4.4.2 MÉDIO .................................................................................................... 9
4.4.3 MÍNIMO .................................................................................................. 9
4.5 LISTA DE VERIFICAÇÃO ......................................................................... 9
5. ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS ............................................................... 9
6. CLASSIFICAÇÃO DAS INSPEÇÕES PREDIAIS ..................................... 10
6.1. QUANTO AO NÍVEL DA INSPEÇÃO..................................................... 10
6.1.1 NÍVEL 1 ................................................................................................ 10
6.1.2 NÍVEL 2 ................................................................................................ 10
6.1.3 NÍVEL 3 ................................................................................................ 10
7 CRITÉRIO e MÉTODO DA INSPEÇÃO PREDIAL .................................... 11
7.1 CRITÉRIO ............................................................................................... 11
7.2 MÉTODO ................................................................................................. 11
7.3 Determinação da ancianidade ................................................................ 11
8 DOCUMENTAÇÃO .................................................................................... 12
8.1 ADMINISTRATIVA .................................................................................. 12
8.2 TÉCNICA ................................................................................................. 13
8.3 MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO .............................................................. 13
9 OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES ............................................................. 13
10 LISTAGEM DE VERIFICAÇÃO ................................................................ 14
10.1 LISTA DE ITENS GERAIS .................................................................... 14
10.2 ITENS TÍPICOS DA ENGENHARIA CIVIL ........................................... 15
10.3 ITENS TÍPICOS DA ENGENHARIA ELÉTRICA ................................... 17
10.4 ITENS TÍPICOS DA ENGENHARIA MECÂNICA ................................. 18
10.4.1 ELEVADORES ................................................................................... 18
10.4.2 Outros itens ........................................................................................ 18
10.4.3 Instalações de Gás ............................................................................ 18
11 CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS E FALHAS ................................... 19
11.1 ANOMALIA ............................................................................................ 19
11.1.1. Endógena .......................................................................................... 19
11.1.2. Exógena ............................................................................................ 19
11.1.3. Natural ............................................................................................... 19
11.1.4. Funcional ........................................................................................... 20
11.2 FALHA ................................................................................................... 20
11.2.1. De Planejamento ............................................................................... 20
11.2.2. De Execução ..................................................................................... 20
11.2.3. Operacionais ..................................................................................... 20
11.2.4. Gerenciais ......................................................................................... 20
12 CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO ................................................ 20
12.1 CRÍTICO ................................................................................................ 21
12.2 MÉDIO ................................................................................................... 21
12.3 MÍNIMO ................................................................................................. 21
13 DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES .............................................................. 21
14 INDICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS ............................... 22
15 AVALIAÇÃO DA MANUTENÇÃO E USO ................................................ 22

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15.1 – Para a Manutenção: ........................................................................... 22
15.1.1 - Plano de Trabalho: ........................................................................... 22
15.1.2 - Condições de execução das atividades propostas no Plano de
Manutenção .................................................................................................. 23
15.2 – Classificação das Condições de Uso: ................................................ 23
16 RECOMENDAÇÕES GERAIS E DE SUSTENTABILIDADE ................... 24
17 TÓPICOS ESSENCIAIS DO LAUDO ....................................................... 24
18 RESPONSABILIDADES .......................................................................... 24
MATRIZ DE RESPONSABILIDADES E INTERFACES ................................ 26
REFERENCIAS ............................................................................................. 27

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1. INTRODUÇÃO

Uma observação permanente das edificações, espaço físico de tamanha relevância na


vida do homem, tanto pelo aspecto patrimonial quanto pelas questões relacionadas à cultura,
contemplação, segurança e ao conforto, conduz o observador ao conceito de preservação e,
consequentemente, ao tema do uso, manutenção e desempenho das edificações.
Partícipes do processo que se verifica em andamento, através do qual mudanças de
caráter cultural vêm sendo consumadas, técnicos habituados a trabalhar a edificação sob os
mais diversos enfoques constatam a consolidação de nova postura gerencial focada na proteção
do patrimônio e do indivíduo.
A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas disponibilizou à sociedade texto
normativo voltado à Manutenção de Edificações, ABNT NBR 5674. Verifica-se, entretanto,
lacuna não preenchida com esta Norma quanto à avaliação técnica da qualidade da manutenção
e sua aplicação direta na gestão patrimonial.
A Inspeção Predial é ferramenta que propicia esta avaliação sistêmica da edificação.
Elaborada por profissionais habilitados e devidamente preparados, classifica não
conformidades constatadas na edificação quanto a sua origem, grau de risco e indica orientações
técnicas necessárias à melhoria da Manutenção dos sistemas e elementos construtivos.
Esta norma apresenta conceitos e critérios para a realização da Inspeção Predial e
elaboração do seu Laudo.

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2. OBJETIVO

Esta norma fixa as diretrizes, conceitos, terminologia, convenções, notações, critérios


e procedimentos relativos à inspeção predial, cuja realização é de responsabilidade e da
exclusiva competência dos profissionais, engenheiros e arquitetos, legalmente habilitados pelos
Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia - CREAs -, de acordo com a Lei Federal 5194
de 21/12/1966 e resoluções do CONFEA e Conselhos de Arquitetura e Urbanismo - CAUs -
Lei nº 12.378 de 31/12/2010 e resoluções do CAU-BR.
Sendo assim:
✓ Classifica a sua natureza;
✓ Institui a terminologia, as convenções e as notações a serem utilizadas;
✓ Define a metodologia básica aplicável;
✓ Estabelece os critérios a serem empregados nos trabalhos;
Prescreve diretriz para apresentação de laudos e pareceres técnicos.

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3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3.1. APLICAÇÃO DA NORMA

Ao aplicar desta norma recomenda-se fortemente ser necessário consultar e atender à


legislação pertinente, destacando os seguintes preceitos legais:

3.2. PRECEITOS LEGAIS

Constituição Federal;
Código Civil;
Código de Processo Civil;
Código Penal;
Código Comercial;
Código de Águas;
Código de Defesa do Consumidor;
Código Sanitário Estadual;
Legislação Ambiental;
Código Florestal;
Código de ética do IBAPE
Lei Federal Nº. 5.194 de 21/12/1966 que regula o exercício das profissões de
Engenheiro e Engenheiro Agrônomo e dá outras providências;
Resoluções do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, e
particularmente: Resolução Nº. 205, de 30/09/1971, que adota o Código de Ética Profissional;
Resolução Nº. 218, de 27/06/1973, que fixa as atribuições do Engenheiro e Agrônomo
nas diversas modalidades;
Resolução Nº. 345, de 27/07/1990, que dispõe quanto ao exercício por profissionais de
nível superior das atividades de Engenharia de Avaliações e Perícias de Engenharia;
RESOLUÇÕES DO CAU
Resolução 1010 do Confea
Lei nº 12.378 de 31/12/2010 que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo;
Código de Obras e Edificações (COE) e Leis Complementares ao COE do Município;
Lei Complementar Municipal de Porto Velho Nº 764/2019 de 21 de Maio 2019 -
Determina a realização periódica de inspeção em edificações e cria o Laudo de Inspeção Predial
(LIP)
Decreto Federal 24714 de 7/10/87, 27.011 de 30/09/88;
Decreto Federal 24767 de 14/10/87 - Regulamenta o sistema de fiscalização,
disposições gerais para utilização de gás combustível nos edifícios e construções em geral;
Relatório de Danos ambientais
Licença da Vigilância Sanitária
Leis de Ocupação, Parcelamento e Uso do Solo do Município;
Normas Técnicas da ABNT e do IBAPE, especialmente as destacadas no Anexo I desta.

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4. DEFINIÇÕES
São adotadas para efeito desta norma as definições constantes do Glossário de
Terminologia do IBAPE/SP e outras específicas dentre elas destaca-se :

A definição de inspeção predial trazido pelo glossário de terminologia básica aplicável


à engenharia de avaliações e perícias do IBAPE/SP :

“INSPEÇÃO PREDIAL: vistoria da edificação para determinar suas condições


técnicas, funcionais e de conservação, visando direcionar o plano de manutenção.”

O consoante entendimento de vistoria, do ponto de vista trazido pelo glossário de


terminologia básica aplicável à engenharia de avaliações e perícias do IBAPE/SP com base na
NBR:

“VISTORIA: Constatação local de fatos, mediante observações criteriosas em um bem


e nos elementos e condições que o constituem ou o influenciam (NBR 14653-1).

Complementam essas definições, outras contidas nas normas ABNT, especialmente,


ABNT NBR 5674, ABNT NBR 15575 e ABNT NBR 14037.

4.1. INSPEÇÃO PREDIAL

É ainda, resumidamente, uma análise isolada ou combinada das condições técnicas, de


uso e de manutenção da edificação.

4.2. NÍVEL DE INSPEÇÃO PREDIAL

Classificação da inspeção predial quanto a sua complexidade e elaboração de laudo,


consideradas as características técnicas da edificação, manutenção e operação existentes e
necessidade de formação de equipe multidisciplinar para execução dos trabalhos. Os níveis de
inspeção predial podem ser classificados em nível 1, nível 2 e nível 3.

4.3. TIPOS DE INSPEÇÃO PREDIAL

Define a natureza do elemento construtivo a ser inspecionado.

4.4. GRAU DE RISCO

Critério de classificação das anomalias e falhas existente na edificação, e constatadas


em uma inspeção predial, considerado o risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao
patrimônio, dentro dos limites da inspeção predial.
As anomalias e falhas são classificadas nos seguintes graus de risco:

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4.4.1 CRÍTICO

Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente;
perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis paralisações; aumento
excessivo de custo de manutenção e recuperação; comprometimento sensível de vida útil.

4.4.2 MÉDIO

Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem


prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce.

4.4.3 MÍNIMO

Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e planejada,


sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e regulares, além de
baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.

4.5 LISTA DE VERIFICAÇÃO

Conjunto de tópicos a serem vistoriados, considerado o número mínimo de itens


abordados em uma inspeção.
Recomenda-se que a vistoria na inspeção predial seja sistêmica e que abranja,
minimamente, os seguintes sistemas construtivos e seus elementos: estrutura,
impermeabilização, instalações hidráulicas e elétricas, revestimentos externos em geral,
esquadrias, revestimentos internos, elevadores, climatização, exaustão mecânica, ventilação,
coberturas, telhados, combate a incêndio e SPDA.

5. ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
As Inspeções Prediais serão realizadas apenas por profissionais engenheiros e
arquitetos, devidamente registrados no CREA e CAU e dentro das respectivas atribuições
profissionais, conforme resoluções do CONFEA e CAU-BR, preferencialmente membros do
IBAPE, treinados e capacitados mediante cursos específicos promovidos pelo Instituto.
As inspeções prediais possuem características multidisciplinares, consoante a
complexidade dos sistemas e subsistemas construtivos a serem inspecionados. Ao profissional
responsável pela realização do trabalho, pode e é imprescindível conforme o caso, que realize
o trabalho em equipe multidisciplinar, com a participação profissional de outras especialidades
credenciadas pelo sistema CONFEA e CAU para assessorá-lo, conforme o nível de inspeção
predial contratado, cuja comprovação deve ser anexada ao laudo através das competentes ARTs
e RRTs.

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6. CLASSIFICAÇÃO DAS INSPEÇÕES PREDIAIS

6.1. QUANTO AO NÍVEL DA INSPEÇÃO

A Inspeção Predial é classificada quanto a sua complexidade e elaboração de laudo,


consideradas as características técnicas da edificação, manutenção e operação existentes e
necessidade de formação de equipe multidisciplinar para execução dos trabalhos. Os níveis de
inspeção predial podem ser classificados em nível 1, nível 2 e nível 3.
A classificação da inspeção é realizada pelo inspetor predial, após análises das
características da edificação e de acordo com a finalidade da mesma.
Independentemente do nível de inspeção predial utilizado para a emissão do Laudo, o
critério e o método da inspeção deverão ser obrigatoriamente seguidos na execução do trabalho,
conforme detalha o item 7 desta.

6.1.1 NÍVEL 1

Inspeção Predial realizada em edificações com baixa complexidade técnica, de


manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos. Normalmente empregada
em edificações com planos de manutenção muito simples ou inexistentes.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma
especialidade.

6.1.2 NÍVEL 2

Inspeção Predial realizada em edificações com média complexidade técnica, de


manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos, de padrões construtivos
médios e com sistemas convencionais. Empregada em edificações com vários pavimentos, com
ou sem plano de manutenção, com ou sem empresas terceirizadas contratadas para execução de
atividades específicas como: manutenção de bombas, portões, reservatórios de água, dentre
outros.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais
especialidades.

6.1.3 NÍVEL 3

Inspeção Predial realizada em edificações com alta complexidade técnica, de


manutenção e operação de seus elementos e sistemas construtivos, de padrões construtivos
superiores e com sistemas mais sofisticados. Normalmente empregada em edificações com
vários pavimentos ou com sistemas construtivos com automação.
Nesse nível de inspeção predial, obrigatoriamente, é executado na edificação uma
Manutenção com base na ABNT NBR 5674. Possui, ainda, profissional habilitado responsável
técnico, plano de manutenção com atividades planejadas e procedimentos detalhados, softwear
de gerenciamento, e outras ferramentas de gestão do sistema de manutenção existente.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados e de mais de
uma especialidade.
Nesse nível de inspeção, o trabalho poderá ser intitulado como de Auditoria Técnica.
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7 CRITÉRIO e MÉTODO DA INSPEÇÃO PREDIAL

7.1 CRITÉRIO

A inspeção predial baseia-se na análise do risco oferecido aos usuários, ao meio


ambiente e ao patrimônio, diante das condições técnicas, de uso, operação e manutenção da
edificação, bem como da natureza da exposição ambiental.
A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas nos
diversos componentes de uma edificação, quanto ao seu grau de risco relacionado com fatores
de manutenção, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil
e perda de desempenho.

7.2 MÉTODO

O MÉTODO a ser empregado consiste em:


• Determinação do nível de inspeção (ver item 6);
• Determinar a ancienidade do imóvel (ver item);
• Verificação e análise da documentação (ver item 8);
• Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores
das edificações (ver item 9);
• Vistoria dos tópicos constantes na listagem de verificação (ver item 10);
• Classificação das anomalias e falhas constatadas nos itens vistoriados, e das não
conformidades com a documentação examinada (ver item 11);
• Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco (ver item
12);
• Definição de prioridades (ver item 13);
• Recomendações técnicas (ver item 14);
• Avaliação da manutenção e uso (ver item 15);
• Recomendações gerais e de sustentabilidade (ver item 16);
• Tópicos essenciais do laudo (ver item 17);
• Responsabilidades (ver item 18).

Consoante o desenvolvimento dos itens abordados acima, a inspeção predial deverá ser
planejada conforme o tipo da edificação, consideradas suas características construtivas,
qualidade da documentação entregue ao inspetor e nível de inspeção a ser realizado.
O planejamento da vistoria deverá ter início com uma entrevista com o responsável da
edificação (síndico, administrador ou gestor predial), com abordagem dos aspectos cotidianos
do uso e da manutenção do imóvel.

7.3 Determinação da ancianidade

A determinação da ancienidade é determinada conforme as referências a seguir,


utilizando a que melhor se adeque ao caso:
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a) NR02, Itens 2.1 e 2.2.
b) Convenção de Condomínio;
c) Regimento Interno do Condomínio;
d) Auto de Conclusão;
e) IPTU ;
f) Certificado do Corpo de Bombeiros;
g) Ata de instalação do condomínio;
h) Alvará de funcionamento;
i) Contas de consumo de energia elétrica, água e gás.

8 DOCUMENTAÇÃO
Recomenda-se analisar, quando disponíveis e existentes, os seguintes documentos 1
administrativos, técnicos, manutenção e operação da edificação.
A lista apresentada deve ser compatibilizada pelo profissional responsável pelo laudo,
conforme o tipo e a complexidade da edificação, suas instalações e sistemas construtivos a
serem inspecionados.
Esta lista de documentos pode ser solicitada em cópia para análise e conferência do
inspetor, quanto a sua existência e condições de ordem de arquivamento na edificação.

8.1 ADMINISTRATIVA

Instituição, Especificação e Convenção de Condomínio;


Regimento Interno do Condomínio;
Alvará de Construção;
Auto de Conclusão;
IPTU ;
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
Alvará do Corpo de Bombeiros ;
Ata de instalação do condomínio;
Alvará de funcionamento;
Certificado de Manutenção do Sistema de Segurança;
Certificado de treinamento de brigada de incêndio;
Licença de funcionamento da prefeitura;
Licença de funcionamento do órgão ambiental estadual ;
Cadastro no sistema de limpeza urbana ;
Comprovante da destinação de resíduos sólidos, etc.;
Relatório de danos ambientais, quando pertinente ;
Licença da vigilância sanitária, quando pertinente ;
Contas de consumo de energia elétrica, água e gás;
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
Certificado de Acessibilidade.

Obs.: A lista de documentos deve ser adequada de acordo com a localidade da edificação
inspecionada. Esta lista apresenta referências usuais de documentos importantes ao trabalho da
Inspeção Predial.
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8.2 TÉCNICA

As Built ( Projeto Como construído) dos seguintes sistemas construtivos:


• Projeto executivo;
• Projeto de estruturas;
• Projeto de Instalações Prediais:
• Instalações hidráulicas;
• Instalações de gás;
• Instalações elétricas;
• Instalações de cabeamento e telefonia;
• Instalações do Sistema de Proteção Contra Descargas;
• Instalações de climatização;
• Combate a incêndio;
• Projeto de Impermeabilização;
• Projeto de Revestimentos em geral, incluída fachadas;
• Projeto de acessibilidade;
• Projeto de paisagismo e/ou urbanismo.

Obs.: Os memoriais poderão ser solicitados.

8.3 MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO

Manual de Uso, Operação e Manutenção (Manual do Proprietário e do Síndico);


Plano de Manutenção e Operação e Controle (PMOC);
Selos dos Extintores;
Relatório de Inspeção Anual de Elevadores (RIA);
Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica - SPDA;
Certificado de limpeza e desinfecção dos reservatórios;
Relatório das análises físico-químicas de potabilidade de água dos reservatórios e da
rede;
Certificado de ensaios de pressurização em mangueiras;
Laudos de Inspeção Predial anteriores;
Certificado de ensaios de pressurização em cilindro de extintores;
Relatório do acompanhamento de rotina da Manutenção Geral;
Específicos, tais como: ar condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV,
Equipamentos eletromecânicos e demais componentes;
Relatórios de ensaios da água gelada e de condensação de sistemas de ar condicionado
central;
Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gás;
Relatórios de ensaios preditivos, tais como: termografia, vibrações mecânicas etc.;
Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas;
Cadastro de equipamentos e máquinas.

9 OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES
Para instruir o laudo, recomenda-se impreterivelmente obter informações através de
questionários e entrevistas junto aos usuários, síndicos, gestores prediais, e demais responsáveis
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técnicos e legais pela edificação, principalmente no caso de modificações e reformas na
edificação original; utilizar-se de fontes primárias, e primando pelo julgo e bom senso próprio
do profissional que se responsabilizará pela autoria do laudo que poderá ser usado em várias
instancias técnicas e judiciais.

10 LISTAGEM DE VERIFICAÇÃO
Obviamente que, a lista dos componentes e equipamentos dos diversos sistemas e
subsistemas construtivos, a serem inspecionados deve ser proporcional e adequada à
complexidade da edificação e ao nível de inspeção a ser realizado.
Tratando-se, portanto, do conjunto de tópicos a serem vistoriados, considerado o
número mínimo de itens abordados em uma inspeção.
Recomenda-se que a vistoria na inspeção predial seja sistêmica e que abranja,
minimamente, os seguintes sistemas construtivos e seus elementos: estrutura,
impermeabilização, instalações hidráulicas e elétricas, revestimentos externos em geral,
esquadrias, revestimentos internos, elevadores, climatização, exaustão mecânica, ventilação,
coberturas, telhados, combate a incêndio e SPDA.
Importante salientar que a elaboração do Laudo técnico, trata-se de um tipo específico
de inspeção que deve contemplar a análise dos sistemas, elementos e equipamentos existentes
no prédio.
Recomenda-se ao profissional diretamente responsável pela assinatura do laudo que
tanto quanto possível, adote equipe multidisciplinar, independente do porte do prédio.
O laudo enviado à prefeitura deve ser assinado pelo profissional responsável e entregue
ao condomínio assinado por todos os profissionais envolvidos, acompanhado pela devida
anotação de responsabilidade técnico (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT).
Recomenda-se que pelo menos um profissional tenha formação em segurança do
trabalho.
Objetivamente essa inspeção visa ser de caráter e avaliação holística e não deverá, a
princípio, empregar ensaios tecnológicos. Em caso de necessidade, isso deverá estar detalhado
no laudo.

10.1 LISTA DE ITENS GERAIS

Recomenda-se que um número mínimo de itens sejam considerados dentre os principais


sistemas construtivos a serem inspecionados:
i Elementos estruturais aparentes;
ii Sistemas de vedação (externos e internos);
iii Sistemas de revestimentos, incluídas as fachadas;
iv Sistemas de esquadrias;
v Sistemas de impermeabilização, através dos indícios de perda de desempenho,
como infiltrações;
vi Sistemas de instalação hidráulica (água fria, água quente, esgoto sanitário, águas
pluviais, reuso de água);
vii Sistemas de instalação elétrica;
viii Sistemas de geradores;
ix Sistemas de elevadores;
x Sistemas de Bombas;
xi Sistemas de instalação de gás;

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xii Sistema de ar condicionado (central e split);
xiii Sistema de proteção contra descargas atmosférica (para-raios);
xiv Sistema de combate a incêndio;
xv Sistema de coberturas (telhados, rufos, calhas);
xvi Acessibilidade.

10.2 ITENS TÍPICOS DA ENGENHARIA CIVIL

A) Elementos Estruturais:
i Fundações - assoreamento e recalque;
ii Pilares - especialmente suas bases, ligações com outros elementos estruturais,
interfaces com elementos de vedação: aparência, deformações e aberturas
(rachaduras, fissuras, trincas, gretas, furos e shaft’s).
iii Vigas - ligações com outros elementos estruturais, aparência, sinais de umidade,
deformações, aberturas (rachaduras, gretas, furos e “janelas”).
iv Lajes - ligações com outros elementos estruturais, deformações visíveis,
aparência, desplacamento de concreto e exposição de armadura. O concreto deve
ser uniforme (sem rachaduras, gretas, furos e “janelas”). Existência de
equipamentos, máquinas ou outros elementos que imprimam vibração.
v Reservatórios estruturais (concreto ou aço) - piscinas, caixas d’água, cisternas
(barriletes e boias). Verificar quais elementos estruturais dão suporte e como são
transmitidos esses esforços. Observar se existem sinais de eflorescência. Avaliar
a presença de aberturas, rachaduras e gretas. É necessário relatório referente à
limpeza dos reservatórios de água, já que consta nele a informação sobre o
estado físico.
vi Caixas de escada e de elevadores - ligações com elementos estruturais e
vedações, patamares em bom estado (degraus), elementos aprumados. Verificar
se a casa de máquinas apresenta patologias estruturais.
vii Juntas de dilatação - se apresentam desplacamento de concreto, exposição de
armadura, deficiência nas seladoras, marcas de infiltração, deslocamentos
verticais entre si.
viii Paredes estruturais - observar fissuras, furos e “janelas” (rasgos), alterações
geométricas, elementos fixados, drenos e situação das cabeças de ancoragem.
ix Ventilação de garagem.
x Para os elementos estruturais em balanço, principalmente varandas e marquises,
deve-se atentar especialmente para as deformações, rachaduras, aberturas,
cargas acidentais e outras características que possam induzir potencial ou
iminentemente a ruína da peça. Em caso de dúvidas quanto à estabilidade do
conjunto, realizar ensaios específicos para verificação da capacidade portante.

B) Instalações:

Hidrossanitárias: verificar vazamentos visíveis ou recorrentes; a existência de visitas


para as instalações de esgoto; caixas de inspeção íntegras e estanques, sem extravasamento de
fluido e sem sinais de umidade. Observar se foram alteradas instalações recentemente.
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C) Vedações:

Paredes externas: verificar falta de revestimento, revestimento solto ou estufado, marcas


de infiltração e umidade, aparência uniforme, equipamentos fixados externamente, fissuras,
aberturas e furos não vedados.
Paredes internas verificar basicamente aberturas (fissuras, trincas e gretas).

D) Esquadrias:

Janelas: facilidade de abertura, boa fixação, existência de elementos soltos, vedação,


parapeitos soltos, venezianas quebradas, vidros quebrados e quaisquer materiais que possam
ocasionar risco de queda.
Portas: fácil abertura; no caso das portas de PI e quadro de marcadores de luz (PC),
verificar se não existe facilidade de acesso a pessoas estranhas.
Aberturas de ar condicionado: verificar as fixações dos aparelhos, acesso drenos e
vedação, principalmente nas instalações de máquinas para a split fachada.
Portões automáticos: manutenção e funcionamento.
Portinholas: travas.

E) Segurança e Prevenção de incêndios:

Tem-se como objetivo, que as inspeções em sistemas prediais com foco em segurança,
devam analisar os subsistemas prediais e identificar as anomalias e falhas que podem trazer
riscos.
Os noticiários alertam sobre diversas ocorrências de incêndios em prédios residenciais
e comerciais.
É importante que os sistemas de prevenção e combate a incêndio estejam em
conformidade com as normas e regulamentos e totalmente operacionais.
Ao iniciar a vistoria deve-se primeiramente verificar se o edifício possui o AVCB (Auto
de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
São diversos elementos que devem ser vistoriados, para que a ação de todo o conjunto
seja eficaz na prevenção e no combate ao incêndio. É muito comum encontrar situações onde
existem falhas e anomalias nesses sistemas devido à falta de manutenção preventiva.
Os principais elementos que formam esse sistema que devem ser inspecionados são:
I. Extintores;
II. Hidrantes e Mangotinhos;
III. Hidrante de Recalque Tipo Coluna e Passeio;
IV. Iluminação de Emergência;
V. Casa de Máquinas de Incêndio ( CMI);
VI. Saídas de Emergência e Rotas de Fuga;
VII. Detecção e Sinalização;
VIII. Prumadas e Shafts;
IX. Plano de Emergência;
X. Chuveiros Automáticos;

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10.3 ITENS TÍPICOS DA ENGENHARIA ELÉTRICA

Inspeções elétricas exigem, necessariamente, a utilização de equipamentos.

PRÉDIOS COMERCIAIS
Os prédios comerciais por vezes possuem entradas de energia, em baixa e média tensão.
Sendo assim, considerações particulares devem ser evidenciadas na lista de itens a serem
minimamente vistoriados.

I. Entrada de Energia;

II. Distribuição Geral de Energia;

III. Instalações e Circuitos;

IV. Condições de Contorno

PRÉDIOS RESIDENCIAIS

Prédios residenciais, são construídos como grandes complexos de recursos de lazer ou


serviços. Por isso, estes devem ser especialmente descritos e detalhados.

I. Entrada de Energia

II. Distribuição Geral de Energia

III. Instalações e Circuitos

IV. Condições de Contorno

PRÉDIOS MISTOS

Os prédios mistos podem sempre adotar o padrão dos prédios comerciais uma vez que
sua carga e demanda são semelhantes. Sendo assim é recomendado analisar os seguintes itens:

1 - O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) ;

2 - Os shaft’s, lixeiras, e outros, quando não explícitos em projetos, tratados e


preparados para esse fim, devem ser alvo de vistoria cuidadosa.

3 - O uso da caixa de corrida dos elevadores não se destina a acomodar tubulações


elétricas que não sejam exclusivas do equipamento.

4 - As dependências onde estão instalados o PC e o PI devem estar totalmente livres de


qualquer material ou equipamento.

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10.4 ITENS TÍPICOS DA ENGENHARIA MECÂNICA

10.4.1 ELEVADORES

Elevadores, aspectos imprescindíveis a serem inspecionados:

a. Casa de Máquinas:
b. Máquina de tração: cabos de tração e polias; conjunto de freios; cabos de força
(elétrico).
c. Limitador de velocidade: identificação; contato elétrico; cabo do limitador.
d. Quadro de comando: identificação; contatores; relés; placas eletrônicas;
proteção do quadro; fusíveis e aterramento.
e. Instalação da casa de máquina: chave de força; extintores; luz de emergência e
intercomunicador.
f. Torre/Caixa e Poço: limites finais de curso; cabo de compensação; tensor do
limitador; para-choques; iluminação da torre e botão de emergência.
g. Cabina/Estrutura: aparelho de segurança; cabos de manobra; teste de luz de
emergência; teste de alarme e intercomunicador e teste de iluminação.
h. Teto: botoeiras de inspeção.
i. Pavimentos: fixações e trincos das portas de pavimentos e chave de emergência.
j. Exaustores/Geradores: capacidade de funcionamento.

10.4.2 Outros itens

Casa de Bombas manômetro, tubulações de recalque e sucção, instalações


eletromecânicas.
Aquecedores: local da instalação, verificar chama e tubulações de gás.
Boilers: instalações elétricas, mencionar a dificuldade devido a estar instalado em local
de difícil acesso
Exaustão mecânica: componentes mecânicos e instalações eletro-mecânicas.
Ar Condicionado Central: dutos, instalações eletromecânica
Ar Condicionado Split: fixação na fachada
Botijões de Gás (GLP): só mencionar a utilização;
Presença de Tubulação GLP no poço do elevador;

Recomendação de atividades de manutenção preventiva e ou preditiva mediante análise


do Relatório de Inspeção Anual para Elevadores ( RIA ). Apesar da obrigatoriedade por lei de
se ter este tipo de relatório, recomendamos ao profissional realizar a inspeção nos elevadores,
visando eliminar qualquer tipo de responsabilidade sobre o equipamento.

10.4.3 Instalações de Gás

As considerações sobre inspeções em instalações de gás, abrangerão considerações


tanto em relação a utilização de gás natural fornecido por concessionário estadual, como em
relação a utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP) fornecido por diversas distribuidoras
particulares.
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Verificar se a instalação nas unidades é embutida; se existe recorrência de cheiro nas
unidades e no quadro de marcadores (PI), se as prumadas externas estão fixadas e identificadas
com pintura ou palavra "gás" e se o PI possui ventilação.
Para que os responsáveis pelas inspeções das instalações de gás possam se orientar
melhor, deve-se ao início dos trabalhos, ser solicitado aos responsáveis pelos imóveis
residenciais ou estabelecimentos comerciais, documentos conforme a seguir:
1) plantas originais de instalação de gás aprovadas e as de eventuais modificações.
2) relatórios e laudos de inspeções ou de quaisquer intervenções realizadas nas
instalações.
3) relatórios de testes de estanqueidades, reparos realizados e outras manutenções
diversas.
Para um melhor entendimento das questões a serem consideradas, dividimos uma
instalação de gás em 4 setores, conforme abaixo:
a) Ramais alimentadores internos
b) Abrigos de medidores ou reguladores e centrais de GLP
c) Ramificações internas
d) Aparelhos de consumo de gás e as adequações de ambientes de instalação.

11 CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS E FALHAS


As anomalias e falhas constituem não conformidades que impactam na perda precoce
de desempenho real ou futuro dos elementos e sistemas construtivos, e redução de sua vida útil
projetada. Podem comprometer, portanto: segurança; funcionalidade; operacionalidade; saúde
de usuários; conforto térmico, acústico e lumínico; acessibilidade, durabilidade, vida útil,
dentre outros parâmetros de desempenho definidos na ABNT NBR 15575.
As não conformidades podem estar relacionadas a desvios técnicos e de qualidade da
construção e/ou manutenção da edificação. Podem, ainda, não atender aos parâmetros de
conformidade previstos para os sistemas construtivos e equipamentos instalados, tais como:
dados e recomendações dos fabricantes, manuais técnicos em geral, projetos, memoriais
descritivos, normas etc.

11.1 ANOMALIA

As anomalias podem ser classificadas em:

11.1.1. Endógena

Originaria da própria edificação (projeto, materiais e execução).

11.1.2. Exógena

Originaria de fatores externos a edificação, provocados por terceiros.

11.1.3. Natural

Originaria de fenômenos da natureza.

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11.1.4. Funcional

Originaria da degradação de sistemas construtivos pelo envelhecimento natural e,


consequente, término da vida útil.

11.2 FALHA

As falhas podem ser classificadas em:

11.2.1. De Planejamento

Decorrentes de falhas de procedimentos e especificações inadequados do plano de


manutenção, sem aderência a questões técnicas, de uso, de operação, de exposição ambiental e,
principalmente, de confiabilidade e disponibilidade das instalações, consoante a estratégia de
Manutenção. Além dos aspectos de concepção do plano, há falhas relacionadas às
periodicidades de execução.

11.2.2. De Execução

Associada à manutenção proveniente de falhas causadas pela execução inadequada de


procedimentos construtivos e atividades do plano de manutenção, incluindo o uso inadequado
dos materiais.

11.2.3. Operacionais

Relativas aos procedimentos inadequados de registros, controles, rondas e demais


atividades pertinentes.

11.2.4. Gerenciais

Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção, bem como


da falta de acompanhamento de custos das mesmas.

12 CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO


A classificação quanto ao grau de risco de uma anomalia ou falha deve sempre ser
fundamentada, conforme limites e os níveis da Inspeção Predial realizada, considerado o grau
de risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio. Tal classificação
fundamenta a tomada de decisão quanto às ações a serem desenvolvidas, sendo portanto,
técnica. E aqui cabe a ressalva de que, em sendo assim, poderá inclusive ser utilizada
judicialmente caso necessário. Daí a importância da observação dos parâmetros técnicos,
respectivos embasamentos para decisões legais e judiciais enfim.
Pode ser classificado como:

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12.1 CRÍTICO

Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente;
perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis paralisações; aumento
excessivo de custo de manutenção e recuperação; comprometimento sensível de vida útil.

12.2 MÉDIO

Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem


prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce.

12.3 MÍNIMO

Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e planejada,


sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos, além de baixo ou
nenhum comprometimento do valor imobiliário.

Tabela 1: Classificação de Riscos


Aspectos Crítico Médio Mínimo
Danos a Saúde e Segurança das x
Pessoas
Perda Excessiva de Desempeho e x
funcionalidades causando possíveis
praralisações
Aumento excessivo de custo de x
manutenção e recuperação
Comprometimento sensível de x
vida útil.
Risco de provocar a perda parcial x
de desempenho e funcionalidade da
edificação sem prejuízo à operação direta
de sistemas, e deterioração precoce.
Risco de causar pequenos x
prejuízos à estética ou atividade
programável e planejada, sem incidência
ou sem a probabilidade de ocorrência dos
riscos críticos e regulares, além de baixo
ou nenhum comprometimento do valor
imobiliário.

13 DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
Quanto à prioridades recomenda-se que seja disposta em ordem decrescente quanto ao
grau de risco e intensidade das anomalias e falhas, apurada através de metodologias técnicas
apropriadas como GUT (ferramenta de “gerenciamento de risco” através da metodologia de
Gravidade, Urgência e Tendência), FEMEA: (Failure Mode and Effect Analisys: ferramenta de

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“gerenciamento de risco” através da metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha); ou
ainda, pela listagem de criticidade decorrente da Inspeção Predial.
A prioridade na ordem das orientações técnicas das deficiências constatadas poderá se
basear nesta(s) classificação(ões):
a) Quanto ao estado de manutenção geral da edificação e condições de uso,
b) Quanto a recomendação e eventual interdição de parte da edificação para
garantir a integridade dos usuários,
c) Outros aspectos de segurança patrimonial, quando do surgimento de situações
de grau de risco crítico,
d) Identificação de uso irregular em locais específicos e destacados do restante da
edificação inspecionada.

14 INDICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS


As recomendações técnicas para as anomalias e falhas constatadas na inspeção predial
podem ser apresentadas de forma clara e simplificadas, possibilitando ao gestor, síndico ou
proprietário a fácil compreensão. Recomenda-se indicar manuais, ilustrações e normas
pertinentes para facilitar as futuras providências do contratante.
Deve-se observar, quando necessário, a execução das recomendações de forma
concomitante.

15 AVALIAÇÃO DA MANUTENÇÃO E USO


A avaliação do estado de manutenção e condições de uso deve sempre ser
fundamentada, considerando os graus de risco e perdas precoce de desempenho dos sistemas,
frente as constatações das anomalias e, especialmente das falhas encontradas. Além disso,
devem ser analisadas as condições de regularidade do uso bem, como os níveis de
aprofundamento da Inspeção Predial realizada, considerando os seguintes aspectos:

15.1 – Para a Manutenção:

Para esta avaliação, o inspetor deverá analisar o plano de manutenção para a edificação
e as respectivas condições de execução, conforme os seguintes critérios:

15.1.1 - Plano de Trabalho:

Coerência do Plano de Manutenção em relação ao especificado por fabricantes de


equipamentos e sistemas inspecionados;
Coerência do Plano de Manutenção em relação ao preconizado em Normas e/ou
Instruções Técnicas de Engenharia específicas;
A adequação de rotinas e frequências à idade das instalações, ao uso, exposição
ambiental, dentre outros aspectos técnicos que permitam ao inspetor classificar a qualidade da
manutenção executada;

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15.1.2 - Condições de execução das atividades propostas no Plano de Manutenção

Verificar se existem as condições mínimas necessárias de acesso aos equipamentos e


sistemas, permitindo a plena realização das atividades propostas no Plano de Manutenção;
Verificar as condições de segurança para o mantenedor e usuários da edificação, durante
a execução da manutenção.
Em caso de inexistência de plano de manutenção na edificação, o inspetor, ainda, deverá
verificar as atividades realizadas e devidamente registradas (evidências), comparando-as com
o conjunto de recomendações mínimas de fabricantes e fornecedores de equipamentos e
sistemas inspecionados.
São elementos observados no trabalho de inspeção predial, que devem ser considerados
na classificação da qualidade de manutenção: falhas constatadas; não conformidades
registradas nos documentos pertinentes à manutenção; classificações dos graus de risco;
atendimento às necessidades da edificação, considerados os conceitos de desempenho, vida útil,
durabilidade etc.
Deverão, ainda, ser observados os atendimentos aos demais aspectos mencionados na
ABNT NBR 5674.
Após análise global dos aspectos mencionados, o inspetor poderá avaliar a manutenção
da edificação e de seus sistemas nos seguintes termos:
Manutenção Avaliada: ATENDE; ATENDE PARCIALMENTE ou NÃO ATENDE.

15.2 – Classificação das Condições de Uso:

A classificação das Condições de Uso é parametrizada pela análise das condições de


uso da edificação e de seus sistemas construtivos; consoante aspectos técnicos previstos em
projeto e conforme níveis de desempenho estimados.
Em caso de inexistência de projetos (memoriais e pranchas) que estabeleçam os
parâmetros operacionais de sistemas para a edificação inspecionada, o inspetor deverá
classificar as Condições de Uso quando houver parâmetros estabelecidos e/ou recomendados
em Normas Técnicas, Instruções Técnicas ou Leis específicas que contemplem tais sistemas.
A eventual inexistência de qualquer parâmetro de referência que impossibilite a análise
do inspetor deverá ser devidamente registrada no Laudo Final.

A classificação é da condição de uso que poderá ser REGULAR ou IRREGULAR.

O uso regular é aquele onde a edificação é ocupada e utilizada dentro dos parâmetros
previstos no projeto. Contribui para a longevidade da edificação e observa-se aspectos técnicos
de segurança e habitabilidade.
O uso irregular da edificação é quando está sujeita aos riscos não previstos em projeto
que poderão comprometer a segurança e habitabilidade.

Quanto, em relação ao uso, o inspetor predial deverá classificar a edificação:


USO REGULAR – Quando a edificação inspecionada encontra-se ocupada e utilizada
de acordo com o uso previsto no projeto.
USO IRREGULAR – Quando a edificação inspecionada encontra-se ocupada e
utilizada de forma irregular, com o uso divergente do previsto no projeto.

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16 RECOMENDAÇÕES GERAIS E DE SUSTENTABILIDADE
Considerando a definição de Sustentabilidade, a qual abrange aspectos como o uso
racional de recursos naturais, a preservação do conforto e segurança de usuários, assim como a
preservação do meio ambiente (permeabilidade de solos, descartes irregulares para redes
públicas etc), recomenda-se indicar todos os dados administrativos, de gestão e outros que
possam favorecer a melhor habitabilidade da edificação.
Importante se consignar as medidas de correção e melhoria da edificação que possam
favorecer a sustentabilidade e conforto.

17 TÓPICOS ESSENCIAIS DO LAUDO


1) Identificação do solicitante;
2) Classificação do objeto da inspeção;
3) Localização;
4) Data da Diligência;
5) Identificação e Descrição Técnica do objeto;
6) Tipologia e Padrão Construtivo;
7) Utilização e Ocupação;
8) Idade da edificação;
9) Nível utilizado;
10) Documentação solicitada, documentação entregue e documentação analisada;
11) Descrição do Critério e Método da Inspeção Predial;
12) Lista de verificação dos elementos construtivos e equipamentos vistoriados,
descrição e localização das respectivas anomalias e falhas constatadas;
13) Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
14) Indicação de prioridade;
15) Avaliação da manutenção e condições de uso da edificação e dos sistemas
construtivos;
16) Recomendações técnicas;
17) Recomendações gerais e de sustentabilidade;
18) Relatório Fotográfico;
19) Recomendação do prazo para nova Inspeção Predial;
20) Data do laudo;
21) Assinatura do(s) profissional (ais) responsável (eis), acompanhado do nº do
CREA ou do CAU e nº do IBAPE;
22) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade
Técnica (RRT);
23) Das informações gerais consideradas.

18 RESPONSABILIDADES
O(s) profissional é (são) responsável (eis) única e exclusivamente pelo escopo e pelo
nível de inspeção contratada.
Exime-se de qualquer responsabilidade técnica a empresa ou profissional, quando as
observações e orientações existentes no Laudo de Inspeção Predial não forem implementadas
pelo proprietário ou responsável legal da edificação, bem como por qualquer anomalia e falha

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decorrente de deficiências de: projeto, execução, especificação de materiais, e/ou deficiência
de manutenção, bem como qualquer outra alheia ao trabalho de inspeção procedido.

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MATRIZ DE RESPONSABILIDADES E INTERFACES

Agente Descrição Responsabilidades

a) Contratar vistoria técnica;


b) Enviar comunicado à Secretaria Municipal de Urbanismo
(SMU);
Condomínio, proprietário l c) Executar as Obras de reparo quando necessário;
Responsável pelo
ou o ocupante do imóvel a d) Contratar nova vistoria para elaborar novo laudo;
Imóvel
qualquer título. e) Dar conhecimento do teor do laudo aos condôminos e
arquivá-lo por 20 anos;
f) Renovar o comunicado à SMU no prazo máximo de 5 anos
do último comunicado.
Profissional legalmente a) Fazer vistoria e elaborar laudo;
Profissional habilitado, com registro b) Recolher a ART ou RRT;
Conselho de Fiscalizaç
Responsável
Profissional competente.
c) Elaborar projeto e acompanhar a obra;
d) Possibilidade de comunicar o resultado do laudo.
a) Gerenciar o cadastro eletrônico;
b) Notificar e multar os responsáveis que não comunicarem a
Secretaria de Urbanismo vistoria o ou não executarem as obras no prazo;
Prefeitura
(SMU) c) Fazer vistoria e multar os responsáveis pelos imóveis
conservarem a edificação;
d) Elaborar campanhas educativas.

a) Fiscalizar o exercício da profissão;


Conselhos CREA b) Aplicar as sanções decorrentes do exercício profissional
irregular ou ilegal, na forma da legislação específica;
c) Disponibilizar cadastro de profissionais para consulta da
população;
d) Propor iniciativas para aperfeiçoamento e qualificação
profissionais.
a) Sugerir a inclusão, na convenção do condomínio, de
dispositivos que possibilitem o cumprimento da Lei Complementar
ADEMI, 764/2019;
Entidades
SECOVI, ABADI . b) Divulgar e esclarecer dúvidas da lei aos associados;
c) Divulgar a importância da vistoria técnica através de
campanhas educativas.
a) Fiscalizar a atuação do síndico ou administrador no que
concerne ao cumprimento da Lei Complementar 764/2019;
b) Comunicar previamente ao responsável pelo prédio qualquer
Proprietários, locatário e obra que pretenda executar;
Condôminos
ocupantes a qualquer título. c) Não iniciar obra sem acompanhamento de um profissional
habilitado;
d) Divulgar e esclarecer dúvidas da lei aos associados.

* Matriz sugerida conforme manual SENGE RJ.

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REFERENCIAS
COLETÂNEA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO DO ESTADO DE
RONDÔNIA. Disponível em : < https://www.cbm.ro.gov.br/index.php/transparencia/noticias/148-
dat-disponibiliza-coletanea-de-instrucoes-tecnicas-bm >. Acesso em: 17 de Outubro de 2019.
DECRETO Nº21.425 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2016.
LEI 853/1999__ Dispõe sobre a Taxa de Fiscalização e Utilização, Efetiva ou Potencial
de Serviços do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
LEI Nº2.204, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009.
LEI 3.924 de 17 DE OUTUBRO DE 2016
LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL 764, DE 21 DE MAIO DE 2019.
NBR 10898 – Sistemas de Iluminação de Emergência;
NBR 11742 – Porta Corta-fogo para Saída de Emergência;
NBR 11861/12779/14349 – Localização, Aplicações, Inspeção, Manutenção e Cuidados em
Mangueiras de Incêndio;
NBR 12692/13485 – Inspeção, Manutenção, Recarga e Ensaio Hidrostático em Extintores de
Incêndio;
NBR 12693 – Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
NBR 14880 – Saídas de emergência em edifícios, Escadas de segurança, Controle de fuma ça
por pressurização
NBR 9077 – Saídas de Emergência em Edificações;
NBR 9441/13848 – Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho – Proteção Contra Incêndio para Locais de
Trabalho
Norma de Inspeção Predial, disponível no site www.ibape-sp.org.br.
Norma Técnica ABNT NBR 13.752 – Perícias de engenharia na construção civil. NBR 14.653-
1:2001 – Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos gerais – Fixa as diretrizes para avaliação
de bens em geral, quanto à classificação da sua natureza; instituição terminologias, definições,
símbolos e abreviaturas; descrição das atividades básicas; defin ções de metodologias básicas;
especificação das avaliações; requisitos básicos de laud pareceres técnicos de avaliação.
NBR 14.653-2:2004 – Avaliação de bens – Parte 2: Imóveis urbanos – Fixa as diretrizes para
avaliação de imóveis urbanos, segundo os parâmetros descritos na NBR 14.65 1:2001,
objetivando a identificação do valor de mercado do imóvel urbano.
NBR 14.653-4:2002 – Avaliação de bens – Parte 4: Empreendimentos – Fixa as diretrizes para
avaliação de empreendimentos.
NBR 14.653-5:2006 – Avaliação de bens – Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens
industriais em geral – Fixa as diretrizes para a avaliação de máquinas, equipamentos,
instalações e bens industriais em geral.
ABNT NBR 15.575/2013 – Edificações habitacionais – partes 1 a 6 – Requisitos gerais.
ABNT NBR 11.682/2009 – Estabilidade de encostas.
ABNT NB 165/2005 – Proteção de estrutura contra descarga atmosférica.
ABNT NBR 16.254-1/2014 – Materiais para sistemas de aterramento.
ABNT NBR 5.410/2008 – Instalações elétricas de baixa tensão.
NBR NM 207 de 1999, errata 2 de 2005 da ABNT – Elevadores elétricos de passageiros –
Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores.
NBR NM 15.597 de 2010 da ABNT – Requisitos de segurança para a construção e instalação
de elevadores – Elevadores existentes – requisitos para melhoria da segurança dos elevadores
elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas. ABNT NBR 14.712 de
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2013 – Elevadores elétricos e hidráulicos – Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de
maca – Requisitos de segurança para construção e instalação. NBR 12.892 de 2009 –
Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida – Requisitos de
segurança para construção e instalação.
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cargas e elevadores de maca – Requisitos de segurança para construção e instalação. NBR 267
de 2002 da ABNT – Elevadores hidráulicos de passageiros – Requisitos de segu rança para
construção e instalação.
NBR NM 195 de 1999 da ABNT – Escadas rolantes e esteiras rolantes – Requisitos de
segurança para construção e instalação.
Lei no 2.743 da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro: Regulamento Para Instalação e
Conservação de Aparelhos de Transporte. E demais leis vigentes.
NBR NM 15.202 de 2006 da ABNT – Sistemas de portas automáticas.
NBR 5674 da ABNT – Manutenção de edificações.
ABNT NBR 14.037:1998 – Manual de operação, uso e manutenção das edificações – Conteúdo
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ABNT NBR 9.077 – Saídas de Emergência em Edificações.
ABNT 10.897 – Proteção Contra Incêndio.
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IT 28/2018 – SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA
Nº28/2018 Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de
petróleo (GLP).

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