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POLÍTICAS DE

SAÚDE
Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Pessoa Idosa

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
POLÍTICAS DE SAÚDE
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa
Natale Souza

Sumário
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa.........................................................3
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Saúde do Idoso...................................................................................................................................................................3
A Transição do Perfil Demográfico e Epidemiológico Brasileiro: o Envelhecimento da
População E os Desafios ao Sistema de Saúde..............................................................................................4
Envelhecimento da População.................................................................................................................................4
Transição Epidemiológica.. ..........................................................................................................................................6
Mortalidade..........................................................................................................................................................................6
Morbidade e Uso de Serviços de Saúde...............................................................................................................6
As Políticas Públicas de Atenção ao Idoso........................................................................................................6
A Saúde no Estatuto do Idoso...................................................................................................................................7
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI). ............................................................................. 10
As Ações Estratégicas da Área Técnica de Saúde do Idoso...................................................................13
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.................................................................................................................13
Caderno de Atenção Básica - Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. .....................................13
Atribuição dos Profissionais da Atenção Básica no Atendimento à Saúde da Pessoa
Idosa.......................................................................................................................................................................................14
Atribuições de Toda Equipe......................................................................................................................................14
Resumo.................................................................................................................................................................................16
Questões de Concurso.................................................................................................................................................19
Gabarito............................................................................................................................................................................... 24
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................25
Referências........................................................................................................................................................................36

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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa
Natale Souza

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE


DA PESSOA IDOSA
Apresentação
Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual
de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade
Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004 e mestre em
Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como Edu-
cadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto “Caminhos do Cui-
dado” e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios de concursos,
ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Públi-
ca e Específicas de Enfermagem.
Sou autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela editora Concursos Psicolo-
gia, Legislação do SUS – comentada e esquematizada/ Políticas de Saúde, Legislação do SUS
e Saúde Coletiva 500 questões pela editora sanar. Também escrevi os capítulos nos seguintes
livros: 1000 Questões Comentadas de Enfermagem – Editora Sanar, 1000 Questões Residên-
cias em Enfermagem – Editora Sanar e estou na fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, tanto como
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas.
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos Conhecimentos espe-
cíficos de Enfermagem, da Legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que
desejam ingressar em uma carreira pública.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que, após a leitura dessa
aula, avalie-a.
Prof. Natale Souza

Saúde do Idoso
De acordo com Brasil (2021), as pessoas com 60 anos ou mais de idade no Brasil represen-
tam cerca de 30 milhões de pessoas, aproximadamente 14% da população brasileira.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde citado por Brasil (2021), o envelhecimento
está associado ao risco do desenvolvimento de multimorbidades, entendida como a apresen-
tação de várias doenças crônicas ao mesmo tempo. Essa situação impacta diretamente na
qualidade de vida, na independência funcional, no risco de mortalidade, na utilização de servi-
ços de saúde e nos custos para o sistema.

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Para a Organização Mundial da Saúde, o envelhecimento saudável consiste no “processo


de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade
avançada”. A medida de bem-estar e de saúde na velhice está associada com a possibilida-
de de uma pessoa manter a sua capacidade de interagir com o mundo que a cerca de forma
autônoma e independente, realizando as atividades diárias da vida, mesmo na presença de
doenças ou condições crônicas.
Nesse contexto, a Saúde do Idoso aparece como uma das prioridades no Pacto pela Vida, o
que significa que, pela primeira vez na história das políticas públicas no Brasil, a preocupação
com a saúde da população idosa brasileira é explicitada. Assim, neste documento um compro-
misso é assumido entre os gestores do SUS, em torno de prioridades que de fato apresentem
impacto sobre a situação de saúde da população brasileira.

A Transição do Perfil Demográfico e Epidemiológico Brasileiro: o En-


velhecimento da População E os Desafios ao Sistema de Saúde

Envelhecimento da População
Envelhecimento populacional é definido como a mudança na estrutura etária da população,
o que produz um aumento do peso relativo das pessoas acima de determinada idade, conside-
rada como definidora do início da velhice. No Brasil, é definida como idosa a pessoa que tem
60 anos ou mais de idade.
Para Brasil (2018), o país passa por um rápido e intenso processo de envelhecimento da
sua população. De acordo com dados do IBGE, a expectativa de vida ao nascer dos brasileiros
tem aumentado progressivamente e, em 2016, alcançou uma média de 75,72 anos.
É importante destacar, no entanto, as diferenças existentes em relação ao processo de en-
velhecimento entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento. Enquanto nos primei-
ros o envelhecimento ocorreu de forma lenta e associado à melhoria nas condições gerais de
vida, no segundo, esse processo vem ocorrendo de forma rápida, sem que haja tempo de uma
reorganização social e de saúde adequadas para atender às novas demandas emergentes.
À medida que envelhece, a população passa a apresentar um perfil epidemiológico diferen-
ciado, caracterizado pelo aumento progressivo da prevalência de doenças crônicas não trans-
missíveis, como diabetes, doença arterial coronariana e doença pulmonar obstrutiva, entre
outras, do qual decorre a crescente demanda por cuidados de longa duração (BRASIL, 2018).
No Brasil, 30,1% das pessoas com 60 anos ou mais apresentam limitação funcional, defi-
nida pela dificuldade para realizar pelo menos uma entre dez atividades básicas ou instrumen-
tais da vida diária (LIMA-COSTA et. al, 2017 apud BRASIL, 2018). As Atividades da Vida Diária
(AVD) são tarefas cotidianas no ambiente onde vivemos, sejam nos domicílios ou fora deles, e
tarefas de cuidado com o próprio corpo. As AVD são subdivididas em:

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Além dessas, também compõem as atividades da vida diária:

Conforme Brasil (2018), a perda de capacidade para a realização de atividades fundamen-


tais para a vida diária indica um processo de declínio funcional. O declínio funcional guarda
certa hierarquia: primeiramente a pessoa apresenta dificuldades para realizar as atividades
mais complexas para, depois, experimentar dificuldades na realização das atividades mais
básicas da vida diária.
Para Brasil (2014), o envelhecimento da população brasileira impactou e trouxe mudanças
no perfil demográfico e epidemiológico em todo país, produzindo demandas que requerem
respostas das políticas sociais envolvendo o Estado e a sociedade, implicando novas formas
de cuidado, em especial aos cuidados prolongados e a atenção domiciliar. Associadas a esse

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quadro, ocorreram mudanças na composição das famílias brasileiras, no papel da mulher no


mercado de trabalho, na queda da taxa de fertilidade e na nupcialidade, resultando em novos
desafios a serem enfrentados no cuidado à população idosa, dirigidos principalmente às polí-
ticas de saúde, da assistência social e da previdência social.

Transição Epidemiológica
Mortalidade
Os agravos decorrentes das doenças crônicas não transmissíveis têm sido as principais
causas de óbito na população idosa, seguindo uma tendência mundial. Quando são analisa-
das as causas específicas, a doença cerebrovascular ocupa o primeiro lugar em mortalidade
no país, tanto em idosos quanto na população geral, e as doenças cardiovasculares, o se-
gundo lugar.

Morbidade e Uso de Serviços de Saúde


Considerando o conjunto das principais causas de internação hospitalar, observa-se, tam-
bém para a morbidade, um predomínio de doenças crônicas não transmissíveis. Todavia, a
pneumonia, causa específica que ocupa o segundo lugar, não se enquadra nesse grupo.
Quando se trata de internação hospitalar pelo SUS, várias considerações precisam ser fei-
tas: o número de internações é condicionado à oferta do serviço, não obstante guarda alguma
relação com a ocorrência da enfermidade na população; pode haver distorções quanto à no-
tificação da morbidade, tendo em vista que o sistema que notifica é o mesmo que remunera
o prestador do serviço; nem todos os idosos brasileiros são usuários exclusivos do SUS, em
média 70% dos idosos brasileiros o são, porém há variações regionais consideráveis, com uma
tendência de diminuição desses percentuais de Norte para o Sul do país.

As Políticas Públicas de Atenção ao Idoso


Conforme Brasil (2014), para orientar as ações setoriais e intersetoriais no campo do en-
velhecimento e saúde da pessoa idosa, foram elaborados e publicados marcos legais e nor-
mativos. Um exemplo importante é a Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994 e regu-
lamentada em 1996, que prevê a garantia dos direitos sociais à pessoa idosa, definida como a
pessoa que tem 60 anos ou mais de idade. Em 2003, com a publicação do Estatuto do Idoso,
foram reafirmados os direitos das pessoas idosas, cabendo à Saúde garantir atenção integral
a essa população, por intermédio do Sistema Único de Saúde.
Em 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou orientações sobre o envelhe-
cimento ativo como diretriz para a política de saúde baseada em três pilares básicos: saúde,
participação e segurança.

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Em 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou orientações sobre o envelhe-


cimento ativo como diretriz para a política de saúde baseada em três pilares básicos: saúde,
participação e segurança.

Conforme Brasil (2014), no campo específico da Saúde, em 1999 foi publicada a Políti-
ca Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, que reafirmou os princípios da Política Nacional do
Idoso no âmbito do SUS. Para facilitar a operacionalização, foram publicadas portarias que
regulamentam o funcionamento das Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso, pauta-
das principalmente nos Centros de Referência em Atenção à Saúde do Idoso (Portarias GM/
MS n. 702/2002 e SAS/MS n. 249/2002, respectivamente). Tais propostas eram consonantes
com as necessidades que se apresentavam naquele contexto. Assim, a composição das redes
específicas para a população idosa estava centrada em Hospitais Gerais e Centros de Refe-
rência em Assistência à Saúde do Idoso, adequados a oferecer diversas modalidades assis-
tenciais, como: internação hospitalar, atendimento ambulatorial especializado, hospital dia e
assistência domiciliar, focado em algumas localidades, na assistência ao portador de doença
de Alzheimer.
Em 19 de outubro de 2006, foi publicada a Portaria n. 2.528, recomendando aos órgãos e
entidades do Ministério da Saúde com ações relacionadas ao tema, que promovessem a ela-
boração ou readequação de seus programas, projetos e atividades em conformidade com as
diretrizes e responsabilidades neles estabelecidos, propondo inclusive a revisão das Portarias
n. 702 e 249, de 2002 (BRASIL, 2014).
Nesse contexto, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, na sua versão atualizada de
2006, estabelece como meta a atenção à saúde adequada e digna para os idosos brasileiros,
considerando a condição de funcionalidade, entendendo que a incapacidade funcional e as
limitações físicas, cognitivas e sensoriais não são consequências inevitáveis do processo de
envelhecimento, embora reconheça que a prevalência de incapacidade aumente com a idade e
que esse fator sozinho não prediz incapacidade.

A Saúde no Estatuto do Idoso


O Estatuto do Idoso é considerado uma das maiores conquistas sociais da população ido-
sa em nosso país, ampliando a resposta do Estado e da sociedade às necessidades da popu-
lação idosa.
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A Lei n. 10.741, de 1 de outubro de 2003 dispõe sobre o estatuto do idoso e dedica um ca-
pítulo exclusivo para tratar sobre a saúde da população idosa.

CAPÍTULO IV
Do Direito à Saúde

Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de
Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a aten-
ção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

O SUS garantirá o acesso universal e em rede hierarquizada e regionalizada aos idosos,


seguindo a Política Nacional de Atenção à Pessoa Idosa e as especificidades inerentes a este
público – cumprindo e fazendo cumprir as legislações vigentes.

§ 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

§ 2º Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente


os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, ha-
bilitação ou reabilitação
§ 3º É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados
em razão da idade.

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§ 4º Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento espe-
cializado, nos termos da lei.
§ 5º É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na
qual será admitido o seguinte procedimento:

§ 6º É assegurado ao idoso enfermo o atendimento domiciliar pela perícia médica do Instituto Na-
cional do Seguro Social - INSS, pelo serviço público de saúde ou pelo serviço privado de saúde,
contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde - SUS, para expedição do laudo de
saúde necessário ao exercício de seus direitos sociais e de isenção tributária.
Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o
órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral,
segundo o critério médico.
Parágrafo único. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autoriza-
ção para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.
Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar
pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável
Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:

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Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às ne-
cessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como
orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda.
Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de
notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem
como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos:

§ 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se violência contra o idoso qualquer ação ou omissão pra-
ticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.
§ 2º Aplica-se, no que couber, à notificação compulsória prevista no caput deste artigo, o disposto
na Lei no 6.259, de 30 de outubro de 1975.

Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI)


De acordo com Brasil (2021), a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), ex-
pressa na Portaria de Consolidação GM/MS n. 2, Anexo XI, estabelece como meta a atenção
integral à saúde da pessoa idosa e considera a condição de funcionalidade, como um impor-
tante indicador de saúde desta população.
A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter
e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas co-
letivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do
Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos
ou mais de idade (BRASIL, 2017).
Para a Brasil (2017), envelhecer deve ser com saúde, de forma ativa, livre de qualquer tipo
de dependência funcional, o que exige promoção da saúde em todas as idades. É importante
acrescentar que muitos idosos brasileiros envelheceram e envelhecem apesar da falta de re-
cursos e da falta de cuidados específicos de promoção e de prevenção em saúde. Entre esses,
estão os idosos que vivem abaixo da linha de pobreza, analfabetos, os que possuem sequelas
de acidentes de trabalho, os amputados por arteriopatias, os hemiplégicos, os idosos com sín-
dromes demenciais, os quais é preciso achar respostas e ter ações específicas.
Na busca pelo envelhecimento de forma ativa e saudável, a PNSPI estabelece as seguintes
diretrizes:

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Para Brasil (2017), envelhecimento bem-sucedido pode ser entendido a partir de seus três
componentes:

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As Ações Estratégicas da Área Técnica de Saúde do Idoso


Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa
A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é uma ferramenta de identificação de situações de
riscos potenciais para a saúde da pessoa idosa. Traz ao profissional de saúde a possibilidade
de planejar e organizar ações de prevenção, promoção e recuperação, objetivando a manuten-
ção da capacidade funcional das pessoas assistidas pelas equipes de saúde. A implantação
da caderneta, que se deu inicialmente a partir das equipes da Estratégia de Saúde da Família
(ESF), foi acompanhada por um manual de orientação para os profissionais de saúde, que re-
ceberam treinamento e capacitação na maioria dos Municípios, para o correto preenchimento
e orientação sobre o manuseio da caderneta.
• Autoridade policial;
• Ministério Público;
• Conselho Municipal do Idoso;
• Conselho Estadual do Idoso;
• Conselho Nacional do Idoso.

Caderno de Atenção Básica - Envelhecimento e Saúde da Pessoa


Idosa
Pontos Principais:
• Humanização e Acolhimento à Pessoa Idosa na Atenção Básica;
• Promoção De Hábitos Saudáveis;
• Alimentação Saudável para Pessoas Idosas;
• Prática Corporal/Atividade Física;
• Trabalho em Grupo com Pessoas Idosas.
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Atribuição dos Profissionais da Atenção Básica no Atendimento à Saú-


de da Pessoa Idosa

Atribuições de Toda Equipe


Atribuições Comuns a todos os Profissionais da Equipe

Dentre outras ações realizadas pela Área Técnica Saúde do Idoso, podem-se destacar
ações estratégicas que foram elencadas no Pacto pela Vida (2006) e aquelas que a Área Téc-
nica vem acompanhando com interface com outras áreas:

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RESUMO
No Brasil, 30,1% das pessoas com 60 anos ou mais apresentam limitação funcional, defi-
nida pela dificuldade para realizar pelo menos uma entre dez atividades básicas ou instrumen-
tais da vida diária (LIMA-COSTA et. al, 2017 apud BRASIL, 2018). As atividades da vida diária
(AVD) são tarefas cotidianas no ambiente onde vivemos, sejam nos domicílios ou fora deles, e
tarefas de cuidado com o próprio corpo. As AVD são subdivididas em:

Em 19 de outubro de 2006, foi publicada a Portaria n. 2.528, recomendando aos órgãos e


entidades do Ministério da Saúde, ações relacionadas ao tema que promovessem a elabora-
ção ou readequação de seus programas, projetos e atividades em conformidade com as dire-
trizes e responsabilidades neles estabelecidos, propondo inclusive a revisão das Portarias n.
702 e 249, de 2002 (BRASIL, 2014).

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No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, dois itens são funda-
mentais para levar para as provas a sua finalidade e suas diretrizes:

Na busca pelo envelhecimento de forma ativa e saudável, a PNSPI estabelece as seguintes


diretrizes:

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CONTEMAX/PREFEITURA DE AROEIRAS – PB/2019) A Coordenação de Saúde da Pes-
soa Idosa do Ministério da Saúde é responsável pela implementação da Política Nacional de
Saúde da Pessoa Idosa. Nesse contexto, a política tem como principais diretrizes, EXCETO:
a) fortalecimento do controle social.
b) envelhecimento ativo e saudável.
c) estímulo às ações intersetoriais.
d) estímulo ao emprego.
e) garantia de orçamento

002. (VUNESP/EBSERH/2020) No Brasil, a atual Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa


estabelece como meta a atenção integral à saúde da pessoa idosa e considera como um im-
portante indicador de saúde dessa população
a) a ausência de doenças degenerativas.
b) a condição de funcionalidade.
c) a higidez antropométrica.
d) a cobertura vacinal adequada.
e) parâmetros laboratoriais controlados.

003. (COTEC/PREFEITURA DE JAPONVAR – MG/2013) São Diretrizes da Política Nacional


de Saúde da Pessoa Idosa, EXCETO
a) implantação de serviços de atenção domiciliar, fortalecimento da participação sindical e o
acolhimento preferencial em unidades de saúde, independentemente do critério de risco.
b) promoção do envelhecimento ativo e saudável e apoio ao desenvolvimento de estudos e
pesquisas.
c) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do sus na área de saúde da
pessoa idosa.
d) provimento de recursos capazes de assegurar a qualidade da atenção à saúde da
pessoa idosa.

004. (CESPE/CEBRASPE/MS/2010) Acerca das políticas direcionadas ao idoso e às pessoas


com deficiência, julgue os itens a seguir.
A capacidade funcional representa um novo paradigma de saúde, proposto pela Política Nacio-
nal de Saúde da Pessoa Idosa, por estabelecer a independência e a autonomia como metas a
serem alcançadas na atenção à saúde da pessoa idosa.

005. (IADES/SES-DF/2018) De acordo com a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, o


envelhecimento

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a) deve ocorrer com saúde, de forma ativa, livre de dependência funcional.


b) produz incapacidade funcional e limitações físicas típicas.
c) condiz com limitações físicas, cognitivas e sensoriais características da faixa etária.
d) deve ter acompanhamento centralizado no médico geriatra, que deve fazer os encaminha-
mentos para especialistas cabíveis.
e) deve ser tratado com abordagem em atenção terciária, em razão dos riscos de internação.

006. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/2015) Em relação às alternativas a seguir, qual delas NÃO


condiz com as diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa?
a) Promoção do envelhecimento ativo e saudável.
b) Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa.
c) Estímulo às ações setoriais, visando à fragmentação da atenção.
d) Estímulo à participação e fortalecimento do controle social.
e) Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.

007. (FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP/2019) Considerando a Política Na-


cional de Saúde da pessoa Idosa do Ministério da Saúde, o conceito de saúde para o indivíduo
idoso se traduz mais pela sua condição de
a) presença de comorbidades.
b) autonomia e independência.
c) ausência ou presença de doença orgânica.
d) integridade física.
e) equilíbrio psicomotor.

008. (FADESP/UEPA/2020) A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, normatizada pela


Portaria GM/MS n. 2.528, de 19 de outubro de 2006, estabelece as seguintes orientações:
a) envelhecimento lento e saudável.
b) atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa.
c) estímulo às ações institucionais.
d) fortalecimento das iniciativas profissionais.

009. (COMVEST/UFAM/2019) A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, normatizada


pela Portaria GM/MS n. 2.528, de 19 de outubro de 2006, tem como principais diretrizes:
a) heterogeneidade do grupo de idosos, seja em termos etários, de local de moradia ou socio-
econômicos.
b) responder apenas às demandas das pessoas idosas mais frágeis, dentre a população com
maior risco de vulnerabilidade.
c) incentivar e equilibrar a responsabilidade pessoal – cuidados consigo mesmo – em ambien-
tes amistosos para a faixa etária e a solidariedade entre gerações.

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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa
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d) promover a participação nos grupos operativos e nos grupos de convivência, com ações de
promoção, valorização de experiências positivas e difusão dessas na rede, nortear e captar
experiências.
e) envelhecimento ativo e saudável, atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa,
estímulo às ações intersetoriais, fortalecimento do controle social, garantia de orçamento, in-
centivo a estudos e pesquisas.

010. (IMPARH/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2020) A Política Nacional de Saúde da Pes-


soa Idosa, aprovada por meio da Portaria n. 2.528/2006, destinada a todo cidadão e cidadã
brasileiros como 60 anos ou mais de idade, tem como finalidade:
a) garantir a assistência a todas as pessoas idosas por meio de acesso à renda mínima e aos
serviços de assistência do sistema único de saúde.
b) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, dire-
cionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os
princípios e diretrizes do sistema único de saúde.
c) implantar equipes multiprofissionais para o atendimento às pessoas idosas em acolhi-
mento institucional, visando garantir o pleno desenvolvimento de suas atividades motoras e
cognitivas.
d) implementar uma rede de serviços públicos e privados para o atendimento às necessidades
de saúde da população idosa, tendo como prioridade a população em situação de pobreza.

011. (AOCP-EBSERH/UFMT/2014) O Brasil apresenta uma taxa de envelhecimento popula-


cional exuberante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, 10,8% da
população brasileira eram de idosos (>60anos). Sobre o envelhecimento da população brasilei-
ra, é INCORRETO afirmar que
a) o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da parti-
cipação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991 e chegando a
7,4% em 2010.
b) um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no brasil (jovem para idoso)
é a redução expressiva na taxa de fecundidade, associada à forte redução da taxa de mortali-
dade infantil.
c) um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no brasil (jovem para idoso)
é o aumento da expectativa de vida.
d) o Brasil caminha rapidamente para um perfil demográfico mais envelhecido, caracterizado
por uma transição epidemiológica, onde as doenças crônico degenerativas estão diminuindo.
e) o incremento das doenças crônicas implicará a necessidade de adequações das políticas
sociais, particularmente nas áreas da saúde, previdência e assistência social.

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012. (AOCP – JABOATÃO DOS GUARARAPES/2015) A Coordenação de Saúde da Pessoa


Idosa - COSAPI/DAET/SAS - é responsável pela implementação da Política Nacional de Saúde
da Pessoa Idosa. Das alternativas a seguir, qual NÃO faz parte dessa política?
a) Envelhecimento ativo e sustentável.
b) Estímulo às ações intersetoriais.
c) Atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa.
d) Fortalecimento do controle social.
e) Estímulo às ações intersetoriais e o fortalecimento do controle social.

013. (FAEPESUL/NOVA VENEZA-SC/2016) A Política Nacional de Saúde ao Idoso é asse-


gurada por intermédio do Sistema Único de Saúde - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e
igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para prevenção, promoção,
proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam pre-
ferencialmente os idosos. A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas
por meio de:
I – Cadastramento da população idosa em base territorial.
II – Atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios privados.
III – Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e
gerontologia social.
IV – Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e
esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por
instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas
com o Poder Público, nos meios urbano e rural.
V – Reabilitação orientada por cuidadores qualificados supervisionados pela geriatria, para
redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.

Assinale a alternativa que contempla as afirmativas CORRETAS:


a) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
b) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
c) As afirmativas III, IV e V estão corretas.
d) As afirmativas IV e V estão corretas.
e) Todas as afirmativas acima estão corretas.

014. (FAEPESUL/NOVA VENEZA-SC/2016) As responsabilidades dos gestores do SUS tam-


bém devem ser definidas conforme suas competências específicas, provendo os meios e atu-
ação para viabilizar o alcance do propósito da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa,
conforme descritos a seguir:

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I – Cabe ao gestor federal elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pes-
soa idosa no SUS.
II – Ao gestor estadual compete estabelecer diretrizes para a qualificação e educação per-
manente em saúde da pessoa idosa.
III – Apresentar e aprovar proposta de inclusão da Política de Saúde da Pessoa Idosa no
Conselho Municipal de Saúde, é atribuição do gestor municipal.
IV – Cabe ao gestor federal estimular pesquisas nas áreas de interesse do envelhecimento
e da atenção à saúde da pessoa idosa, nos moldes do propósito e das diretrizes desta
Política.

Assinale a alternativa que contempla as afirmativas CORRETAS:


a) As afirmativas I, II e III estão corretas.
b) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) As afirmativas III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas acima estão corretas.

015. (GERCON/PREF. DE EQUADOR-RN/2016) O envelhecimento populacional brasileiro vem


se acentuando consideravelmente e já neste século XXI, causará aumento nas demandas so-
ciais e econômicas. Em consonância com o quadro socioepidemiológico que se delineia no
Brasil, foi aprovado a Política Nacional da Pessoa Idosa (PNPI), que tem por propósito,
a) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos idosos, por meio do de-
senvolvimento de ações de saúde individuais e coletivas, em consonância com os princípios e
diretrizes do Sistema Único De Saúde (SUS).
b) promover a autonomia e a independência dos idosos, por meio do desenvolvimento de
ações de saúde individuais e coletivas, em consonância com os princípios e diretrizes do Sis-
tema Único De Saúde (SUS).
c) mudar o perfil de adoecimento que traz repercussões para atenção à saúde e para políticas
públicas, que passam a enfatizar a promoção da saúde de acordo com os princípios do Siste-
ma Único De Saúde (SUS).
d) manter e assegurar a autonomia e a valorização das redes de suporte social, gerando im-
pactos nas diversas formas de se prestar assistência aos idosos, de acordo com os princípios
do Sistema Único De Saúde (SUS).
e) assegurar investimentos para as políticas públicas e de inclusão social da pessoa idosa, de
acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

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GABARITO
1. d.
2. b.
3. a.
4. C.
5. a.
6. c.
7. b.
8. b.
9. e.
10. b.
11. d.
12. a.
13. a.
14. b.
15. a.

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GABARITO COMENTADO
001. (CONTEMAX/PREFEITURA DE AROEIRAS – PB/2019) A Coordenação de Saúde da Pes-
soa Idosa do Ministério da Saúde é responsável pela implementação da Política Nacional de
Saúde da Pessoa Idosa. Nesse contexto, a política tem como principais diretrizes, EXCETO:
a) fortalecimento do controle social.
b) envelhecimento ativo e saudável.
c) estímulo às ações intersetoriais.
d) estímulo ao emprego.
e) garantia de orçamento

Vamos relembrar as Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa idosa:


• promoção do envelhecimento ativo e saudável;
• atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
• estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
• provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa
idosa;
• estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
• formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde
da pessoa idosa;
• divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para pro-
fissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
• promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde
da pessoa idosa; e
• apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Letra d.

002. (VUNESP/EBSERH/2020) No Brasil, a atual Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa


estabelece como meta a atenção integral à saúde da pessoa idosa e considera como um im-
portante indicador de saúde dessa população
a) a ausência de doenças degenerativas.
b) a condição de funcionalidade.
c) a higidez antropométrica.
d) a cobertura vacinal adequada.
e) parâmetros laboratoriais controlados.

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No Brasil, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI; BRASIL, 2017a) estabelece
como meta a atenção integral à saúde da pessoa idosa e considera a condição de funcionali-
dade como um importante indicador de saúde desta população (BRASIL, 2018).
Letra b.

003. (COTEC/PREFEITURA DE JAPONVAR – MG/2013) São Diretrizes da Política Nacional


de Saúde da Pessoa Idosa, EXCETO
a) implantação de serviços de atenção domiciliar, fortalecimento da participação sindical e o
acolhimento preferencial em unidades de saúde, independentemente do critério de risco.
b) promoção do envelhecimento ativo e saudável e apoio ao desenvolvimento de estudos e
pesquisas.
c) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do sus na área de saúde da
pessoa idosa.
d) provimento de recursos capazes de assegurar a qualidade da atenção à saúde da
pessoa idosa.

Vamos relembrar as Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa idosa:


• promoção do envelhecimento ativo e saudável;
• atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
• estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
• provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa
idosa;
• estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
• formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde
da pessoa idosa;
• divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para pro-
fissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
• promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde
da pessoa idosa; e
• apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Letra a.

004. (CESPE/CEBRASPE/MS/2010) Acerca das políticas direcionadas ao idoso e às pessoas


com deficiência, julgue os itens a seguir.

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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa
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A capacidade funcional representa um novo paradigma de saúde, proposto pela Política Nacio-
nal de Saúde da Pessoa Idosa, por estabelecer a independência e a autonomia como metas a
serem alcançadas na atenção à saúde da pessoa idosa.

Já na primeira diretriz da Política Nacional de Saúde da Pessoa idosa, destaca-se a promoção


do envelhecimento ativo, isto é, envelhecer mantendo a capacidade funcional e a autonomia, é
reconhecidamente a meta de toda ação de saúde.
Certo.

005. (IADES/SES-DF/2018) De acordo com a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, o


envelhecimento
a) deve ocorrer com saúde, de forma ativa, livre de dependência funcional.
b) produz incapacidade funcional e limitações físicas típicas.
c) condiz com limitações físicas, cognitivas e sensoriais características da faixa etária.
d) deve ter acompanhamento centralizado no médico geriatra, que deve fazer os encaminha-
mentos para especialistas cabíveis.
e) deve ser tratado com abordagem em atenção terciária, em razão dos riscos de internação.

De acordo com Brasil (2017), envelhecer deve ser com saúde, de forma ativa, livre de qualquer
tipo de dependência funcional, o que exige promoção da saúde em todas as idades. É impor-
tante acrescentar que muitos idosos brasileiros envelheceram e envelhecem apesar da falta de
recursos e da falta de cuidados específicos de promoção e de prevenção em saúde.
Letra a.

006. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/2015) Em relação às alternativas a seguir, qual delas NÃO


condiz com as diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa?
a) Promoção do envelhecimento ativo e saudável.
b) Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa.
c) Estímulo às ações setoriais, visando à fragmentação da atenção.
d) Estímulo à participação e fortalecimento do controle social.
e) Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.

Somente a letra c) está incorreta. A Política de saúde da pessoa idosa tem como uma de suas
diretrizes o estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção.
Letra c.

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007. (FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP/2019) Considerando a Política Na-


cional de Saúde da pessoa Idosa do Ministério da Saúde, o conceito de saúde para o indivíduo
idoso se traduz mais pela sua condição de
a) presença de comorbidades.
b) autonomia e independência.
c) ausência ou presença de doença orgânica.
d) integridade física.
e) equilíbrio psicomotor.

Dentre as considerações iniciais da Política Nacional de Saúde da Pessoa idosa, encontra-se o


conceito de saúde para o indivíduo idoso que se traduz mais pela sua condição de autonomia
e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica.
Letra b.

008. (FADESP/UEPA/2020) A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, normatizada pela


Portaria GM/MS n. 2.528, de 19 de outubro de 2006, estabelece as seguintes orientações:
a) envelhecimento lento e saudável.
b) atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa.
c) estímulo às ações institucionais.
d) fortalecimento das iniciativas profissionais.

Uma das diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é a atenção integral e inte-
grada à saúde da pessoa idosa, que deverá ser estruturada nos moldes de uma linha de cuida-
dos com foco no usuário, baseado nos seus direitos, necessidades, preferências e habilidades;
estabelecimento de fluxos bidirecionais funcionantes, aumentando e facilitando o acesso a
todos os níveis de atenção; providos de condições essenciais - infraestrutura física adequada,
insumos e pessoal qualificado para a boa qualidade técnica.
Letra b.

009. (COMVEST/UFAM/2019) A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, normatizada


pela Portaria GM/MS n. 2.528, de 19 de outubro de 2006, tem como principais diretrizes:
a) heterogeneidade do grupo de idosos, seja em termos etários, de local de moradia ou socio-
econômicos.
b) responder apenas às demandas das pessoas idosas mais frágeis, dentre a população com
maior risco de vulnerabilidade.
c) incentivar e equilibrar a responsabilidade pessoal – cuidados consigo mesmo – em ambien-
tes amistosos para a faixa etária e a solidariedade entre gerações.

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d) promover a participação nos grupos operativos e nos grupos de convivência, com ações de
promoção, valorização de experiências positivas e difusão dessas na rede, nortear e captar
experiências.
e) envelhecimento ativo e saudável, atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa,
estimulo às ações intersetoriais, fortalecimento do controle social, garantia de orçamento, in-
centivo a estudos e pesquisas.

Vamos relembrar as Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa idosa:


• promoção do envelhecimento ativo e saudável;
• atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
• estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
• provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa
idosa;
• estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
• formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde
da pessoa idosa;
• divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para pro-
fissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
• promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde
da pessoa idosa; e
• apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Letra e.

010. (IMPARH/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2020) A Política Nacional de Saúde da Pes-


soa Idosa, aprovada por meio da Portaria n. 2.528/2006, destinada a todo cidadão e cidadã
brasileiros como 60 anos ou mais de idade, tem como finalidade:
a) garantir a assistência a todas as pessoas idosas por meio de acesso à renda mínima e aos
serviços de assistência do sistema único de saúde.
b) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, dire-
cionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os
princípios e diretrizes do sistema único de saúde.
c) implantar equipes multiprofissionais para o atendimento às pessoas idosas em acolhi-
mento institucional, visando garantir o pleno desenvolvimento de suas atividades motoras e
cognitivas.
d) implementar uma rede de serviços públicos e privados para o atendimento às necessidades
de saúde da população idosa, tendo como prioridade a população em situação de pobreza.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para PRISCILA ABBADIA DE JESUS - 03917137100, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e


promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas cole-
tivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do
Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos
ou mais de idade.
Letra b.

011. (AOCP-EBSERH/UFMT/2014) O Brasil apresenta uma taxa de envelhecimento popula-


cional exuberante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, 10,8% da
população brasileira eram de idosos (>60anos). Sobre o envelhecimento da população brasilei-
ra, é INCORRETO afirmar que
a) o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da parti-
cipação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991 e chegando a
7,4% em 2010.
b) um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no brasil (jovem para idoso)
é a redução expressiva na taxa de fecundidade, associada à forte redução da taxa de mortali-
dade infantil.
c) um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no brasil (jovem para idoso)
é o aumento da expectativa de vida.
d) o Brasil caminha rapidamente para um perfil demográfico mais envelhecido, caracterizado
por uma transição epidemiológica, onde as doenças crônico degenerativas estão diminuindo.
e) o incremento das doenças crônicas implicará a necessidade de adequações das políticas
sociais, particularmente nas áreas da saúde, previdência e assistência social.

a) Certa. O alargamento da pirâmide etária evidencia o envelhecimento da população nas últi-


mas décadas.
b) Certa. Um dos determinantes dessa acelerada transição demográfica no Brasil (jovem para
idoso) é a redução expressiva na taxa de fecundidade, associada à forte redução da taxa de
mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida.
c) Certa. O aumento da expectativa de vida da população é um ponto importante na rápida
transição demográfica brasileira.
d) Errada. Na verdade, com o envelhecimento da população, as doenças crônico-degenerativas
tendem a aumentar em ocorrência, como Doenças cardiovasculares e Diabetes.
e) Certa. As doenças crônicas estimulam políticas públicas de promoção da saúde e estraté-
gias de prevenção de doenças.
Letra d.
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012. (AOCP/JABOATÃO DOS GUARARAPES/2015) A Coordenação de Saúde da Pessoa Ido-


sa - COSAPI/DAET/SAS - é responsável pela implementação da Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa. Das alternativas a seguir, qual NÃO faz parte dessa política?
a) Envelhecimento ativo e sustentável.
b) Estímulo às ações intersetoriais.
c) Atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa.
d) Fortalecimento do controle social.
e) Estímulo às ações intersetoriais e o fortalecimento do controle social.

A Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde é responsável pela imple-


mentação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, normatizada pela Portaria GM/MS
n. 2.528, de 19 de outubro de 2006). Nesse contexto, a política tem como principais diretrizes:
• envelhecimento ativo e saudável;
• atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa;
• estímulo às ações intersetoriais;
• fortalecimento do controle social;
• garantia de orçamento;
• incentivo a estudos;
• pesquisas.
A Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde publicou, entre de 2013 e
2014, o documento “Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS: proposta de Modelo
de Atenção Integral”, que tem por objetivo orientar a organização do cuidado ofertado à pessoa
idosa no âmbito do SUS, potencializando as ações já desenvolvidas e propondo estratégias
para fortalecer a articulação, a qualificação do cuidado e a ampliação do acesso da pessoa
idosa aos pontos de atenção das Redes de Atenção à Saúde.
a) Certa. Houve uma troca entre envelhecimento ativo e saudável para envelhecimento
sustentável.
b) Errada. Faz parte da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) em uma de suas
diretrizes.
c) Errada. Também é uma diretriz da PNSPI, normatizada pela Portaria GM/MS n. 2.528, de 19
de outubro de 2006).
d) Errada. Também é uma das sete diretrizes da PNSP.
e) Errada. São duas diretrizes da PNSPI.
Letra a.

013. (FAEPESUL/NOVA VENEZA-SC/2016) A Política Nacional de Saúde ao Idoso é asse-


gurada por intermédio do Sistema Único de Saúde - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e
igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para prevenção, promoção,

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para PRISCILA ABBADIA DE JESUS - 03917137100, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa
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proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam pre-
ferencialmente os idosos. A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas
por meio de:
I – Cadastramento da população idosa em base territorial.
II – Atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios privados.
III – Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e
gerontologia social.
IV – Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e
esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por
instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas
com o Poder Público, nos meios urbano e rural.
V – Reabilitação orientada por cuidadores qualificados supervisionados pela geriatria, para
redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.

Assinale a alternativa que contempla as afirmativas CORRETAS:


a) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
b) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
c) As afirmativas III, IV e V estão corretas.
d) As afirmativas IV e V estão corretas.
e) Todas as afirmativas acima estão corretas.

I – Verdadeira. É importante a avaliação multidimensional e o conhecimento da pessoa idosa,


a fim de traçar o planejamento do cuidado pela equipe multidisciplinar.
II – Falsa. O atendimento à pessoa idosa deve seguir ações e estratégias previstas na atenção
básica, portanto em instituições públicas.
III – Verdadeira. As unidades de referência na atenção básica representam iniciativas integra-
das para se conhecer as vulnerabilidades deste grupo populacional.
IV – Verdadeira. Uma forma de planejar o cuidado a partir das necessidades da pessoa idosa
é classificar as pessoas idosas de acordo com sua capacidade funcional e com os cuidados
de que necessitam.
V – Falsa. Um dos princípios do SUS é a atenção integral à saúde da pessoa idosa, garantindo-
-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços,
para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial
às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
a) Certa. As assertivas II e V são falsas, porque a assertiva II se refere a instituições privadas e
a assertiva V discorre sobre cuidadores qualificados supervisionados pelo geriatra e não como
ações articuladas de reabilitação propostas pelo SUS.

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b) Errada. A assertiva I é verdadeira, porque para planejar ações dirigidas à população idosa é
necessário saber quantos idosos vivem no território de abrangência e conhecer suas diferen-
tes necessidades. A assertiva II é falsa por se referir às instituições privadas.
c) Errada. A assertiva V é falsa, pois relaciona cuidadores qualificados e supervisionados por
geriatras e não considera a reabilitação, enquanto política e pressuposto do SUS.
d) Errada. As assertivas I e III são verdadeiras, conforme relatado nas alternativas anteriores
e a assertiva V é totalmente falsa de acordo com os comentários relatados nessa questão e
pontuados na PNSPI.
e) Certa. A assertiva II e V está em desacordo com a PNSPI.
Letra a.

014. (FAEPESUL/NOVA VENEZA-SC/2016) As responsabilidades dos gestores do SUS tam-


bém devem ser definidas conforme suas competências específicas, provendo os meios e atu-
ação para viabilizar o alcance do propósito da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa,
conforme descritos a seguir:
I – Cabe ao gestor federal elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pes-
soa idosa no SUS.
II – Ao gestor estadual compete estabelecer diretrizes para a qualificação e educação per-
manente em saúde da pessoa idosa.
III – Apresentar e aprovar proposta de inclusão da Política de Saúde da Pessoa Idosa no
Conselho Municipal de Saúde, é atribuição do gestor municipal.
IV – Cabe ao gestor federal estimular pesquisas nas áreas de interesse do envelhecimento
e da atenção à saúde da pessoa idosa, nos moldes do propósito e das diretrizes desta
Política.

Assinale a alternativa que contempla as afirmativas CORRETAS:


a) As afirmativas I, II e III estão corretas.
b) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) As afirmativas III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas acima estão corretas.

I – Verdadeira. Caberá aos gestores do SUS, em todos os níveis, de forma articulada e confor-
me suas competências específicas, prover os meios e atuar para viabilizar o alcance do propó-
sito desta Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, sendo que o Gestor Federal tem, dentre
outras, a incumbência de elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pessoa
idosa no SUS.

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II – Falsa. Estabelecer diretrizes para a qualificação e educação permanente em saúde da 4

pessoa idosa é uma das competências do Gestor Federal.


III – Verdadeira. É de competência do Gestor Municipal de Saúde apresentar e aprovar propos-
ta de inclusão da Política de Saúde da Pessoa Idosa no Conselho Municipal de Saúde4.
IV – Verdadeira. É competência do Gestor Federal estimular pesquisas nas áreas de interesse
do envelhecimento e da atenção à saúde da pessoa idosa, nos moldes do propósito e das di-
retrizes desta Política4.
a) Errada. A assertiva II é falsa, pois considera competência do Gestor Estadual uma compe-
tência específica da gestão federal.
b) Certa. As competências dos gestores são claramente determinadas pela Portaria, sendo
que a competência comum é a divulgação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
c) Errada. A questão desconsidera a assertiva I que é verdadeira e considera a assertiva II que
é falsa, conforme relatado acima.
d) Errada. Falta considerar a assertiva I na questão.
e) Errada. A assertiva II é incorreta, impossibilitando que a alternativa seja verdadeira.
Letra b.

015. (GERCON/PREF. DE EQUADOR-RN/2016) O envelhecimento populacional brasileiro vem


se acentuando consideravelmente e já neste século XXI, causará aumento nas demandas so-
ciais e econômicas. Em consonância com o quadro socioepidemiológico que se delineia no
Brasil, foi aprovado a Política Nacional da Pessoa Idosa (PNPI), que tem por propósito,
a) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos idosos, por meio do de-
senvolvimento de ações de saúde individuais e coletivas, em consonância com os princípios e
diretrizes do Sistema Único De Saúde (SUS).
b) promover a autonomia e a independência dos idosos, por meio do desenvolvimento de
ações de saúde individuais e coletivas, em consonância com os princípios e diretrizes do Sis-
tema Único De Saúde (SUS).
c) mudar o perfil de adoecimento que traz repercussões para atenção à saúde e para políticas
públicas, que passam a enfatizar a promoção da saúde de acordo com os princípios do Siste-
ma Único De Saúde (SUS).
d) manter e assegurar a autonomia e a valorização das redes de suporte social, gerando im-
pactos nas diversas formas de se prestar assistência aos idosos, de acordo com os princípios
do Sistema Único De Saúde (SUS).
e) assegurar investimentos para as políticas públicas e de inclusão social da pessoa idosa, de
acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

a) Certa. A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar,


manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medi-

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das coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e dire-
trizes do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com
60 anos ou mais de idade.
b) Errada. Faz parte das diretrizes e não é a finalidade ou propósito.
c) Errada. Não é a finalidade da política.
d) Errada. É uma diretriz da política.
e) Errada. É uma diretriz e não uma finalidade.
Letra a.

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Pro-
gramáticas e Estratégicas. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado
para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Pro-
gramáticas e Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Atenção da Pessoa Idosa
e Envelhecimento, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_
saude_pessoa_idosa_envelhecimento_v12.pdf. Acesso em 21 jan. 2022
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Envelhecimento e Saúde da
Pessoa Idosa, 2006. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_
ab/abcad19.pdf. Acesso: 21 jan. 2022
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de
Promoção da Saúde. AÇÕES DE CUIDADO À SAÚDE DAS PESSOAS IDOSAS NO CONTEXTO
DA PANDEMIA DA COVID-19. Portaria GM/MS N. 894, de 11 de maio de 2021. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/acoes_cuidade_saude_das_pesso-
as_idosas_covid_19.pdf. Acesso em: 21 jan. 2022.
Portaria de Consolidação N. 2, Anexo XI. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (2006).
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/ prc0002_03_10_2017.
html. Acesso em: 21 de jan. 2022.

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Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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