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SAUDE DO ADULTO E

IDOSO
PROF:LUCIANE DE SOUZA COUTINHO
•Quem é o idoso?
• Na legislação brasileira, é considerada idosa a
pessoa que tenha 60 anos ou mais de idade.
COMO ESTÁ A POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL?


PORQUE A POPULAÇÃO ESTA ENVELHECENDO?
•Doenças frequentes nos idosos?
VOCÊ TEM MEDO DE ENVELHECER?
• Desde a virada do século XX, o processo conhecido
como transição demográfica e epidemiológica vem se
traduzindo em mudanças relevantes na demografia dos
países, com aumento progressivo da população idosa,
constituindo-se em grande desafio para a saúde pública e
para os sistemas de saúde mundiais no que se refere a
proporcionar um atendimento adequado à população

• Segundo o relatório da Organização Mundial de
Saúde (OMS) de 2011, o envelhecimento da
população aumentará ainda mais nos anos
vindouros.
•  Há uma projeção de crescimento no número de
pessoas com 65 anos ou mais de 524 milhões em
2010 para quase 1,5 bilhão em 2050, com a maior
parte delas concentrada nos países em
desenvolvimento, resultando numa grande
transformação na demografia e na saúde pública
• O Brasil, acompanhando essas transformações
demográficas que vêm ocorrendo no mundo,
também vem apresentando importantes alterações
em sua demografia. 
• Estudos populacionais realizados no país indicam
a tendência de aumento da proporção de idosos
na população. 
• A elevação da ocorrência de doenças e agravos
não transmissíveis (DANT), em virtude da maior
expectativa de vida e do consequente crescimento
do número de idosos, vem causando grande
impacto no Sistema Único de Saúde (SUS).
• Embora as doenças infecciosas continuem
presentes em todo o território nacional, percebe-se
um declínio da mortalidade em decorrência delas,
o que tende a beneficiar os grupos mais jovens da
população
• No entanto, o sistema precisa estar preparado
para atender a todas as demandas da população,
sendo um grande desafio enfrentá-las de forma
adequada
• Todos esses aspectos geram uma modificação no
padrão de utilização dos serviços de saúde e
acarretam maiores gastos, já que os tratamentos
das doenças crônicas e na população mais idosa
necessitam da incorporação de tecnologias
• No Brasil de hoje, 7,6% da população têm 65 anos
ou mais, parcela que será de 9,4% em 2020 e
11,3% em 2025, padrão similar ao de alguns
países ricos
• Esta mudança requer significativo aumento da
oferta de infraestrutura, já que a população idosa
utiliza muito mais os serviços de saúde.
• O processo do envelhecimento implica em
necessidades específicas de saúde devido ao
aumento da frequência e gravidade de problemas,
sobretudo os crônicos, que perduram por toda a
vida do indivíduo.
• Ademais, é uma população que tende a perder a
autonomia de seu cuidado.
• Assim, o aumento da proporção de idosos em todo
o mundo gera diversos desafios para a sociedade
em geral e o sistema de saúde em particular.
• Em razão disso, diversas estratégias com o intuito de
atender melhor a população de idosos vêm sendo
desenvolvidas, inclusive pelo Brasil.
• Compreender a evolução de tais políticas é garantir a
integralidade do cuidado, atendendo toda a demanda do
sistema de forma acolhedora, sendo capaz de dar
respostas adequadas e resolutivas.
• No caso da saúde do idoso, a atenção primária em
saúde cumpre papel fundamental em sua
atribuição de proporcionar promoção da saúde,
prevenção de agravos e cuidado, além de ser o
ponto de articulação da rede de atenção
POLÍTICAS PÚBLICAS DE RELEVÂNCIA PARA A SAÚDE DA PESSOA
IDOSA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

• No final da década de 90, a Organização Mundial de


Saúde (OMS) passou a utilizar o conceito de
“envelhecimento ativo” buscando incluir, além dos
cuidados com a saúde, outros fatores que afetam o
envelhecimento.
• Pode ser compreendido como o processo de otimização
das oportunidades de saúde, participação e segurança,
com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à
medida que as pessoas ficam mais velhas.
• Envolve políticas públicas que promovam modos de
viver mais saudáveis e seguros em todas as etapas da
vida, favorecendo a prática de atividades físicas no
cotidiano e no lazer, a prevenção às situações de
violência familiar e urbana, o acesso à alimentos
saudáveis e à redução do consumo de tabaco, entre
outros.
• Tais medidas contribuirão para o alcance de um
envelhecimento que signifique também um ganho
substancial em qualidade de vida e saúde.
• Sua implementação envolve uma mudança de
paradigma que deixa de ter o enfoque baseado em
necessidades e que, normalmente, coloca as pessoas
idosas como alvos passivos, e passa a ter uma
abordagem que reconhece o direito dos idosos à
igualdade de oportunidades e de tratamento em todos os
aspectos da vida à medida que envelhecem
• Essa abordagem apóia a responsabilidade dos mais
velhos no exercício de sua participação nos processos
políticos e em outros aspectos da vida em comunidade.
• O Ministério da Saúde, em setembro de 2005, definiu a
Agenda de Compromisso pela Saúde que agrega três
eixos: o Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde
(SUS), o Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de
Gestão.
• Destaca-se aqui o Pacto em Defesa da Vida que
constitui um conjunto de compromissos que deverão
tornar-se prioridades inequívocas dos três entes
federativos, com definição das responsabilidades de
cada um.
• Foram pactuadas seis prioridades, sendo que três delas
têm especial relevância com relação ao planejamento de
saúde para a pessoa idosa.
• São elas: a saúde do idoso, a promoção da saúde e o
fortalecimento da Atenção Básica.
• Em relação à promoção da saúde da população idosa as
implementações de ações locais deverão ser norteadas
pelas estratégias de implementação, contempladas na
Política Nacional de Promoção da Saúde – Portaria
687/GM, de 30 de março de 2006, tendo como
prioridades as seguintes ações específicas:
• a) Divulgação e implementação da Política Nacional de
Promoção da Saúde (PNPS);
• b) Alimentação saudável;
• c) Prática corporal/atividade física;
• d) Prevenção e controle do tabagismo;
• e) Redução da morbi-mortalidade em decorrência do
uso abusivo de álcool e outras drogas;
• f)Redução da morbi-mortalidade por acidentes de
trânsito;
• g) Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz;
• h) Promoção do desenvolvimento sustentável.
• A Atenção à Saúde da pessoa idosa na Atenção
Básica/Saúde da Família, quer por demanda
espontânea, quer por busca ativa – que é identificada
por meio de visitas domiciliares, deve consistir em um
processo diagnóstico multidimensional.
• Esse diagnóstico é influenciado por diversos fatores, tais
como o ambiente onde o idoso vive, a relação
profissional de saúde/pessoa idosa e profissional de
saúde/ familiares, a história clínica - aspectos biológicos,
psíquicos, funcionais e sociais - e o exame físico.
• Na Atenção Básica espera-se oferecer à pessoa idosa e à sua rede de
suporte social, incluindo familiares e cuidadores (quando existente), uma
atenção humanizada com orientação, acompanhamento e apoio domiciliar,
com respeito às culturas locais, às diversidades do envelhecer e à
diminuição das barreiras arquitetônicas de forma a facilitar o acesso
conforme proposto no Manual de Estrutura Física, do Ministério da Saúde,
2006.
• A adoção de intervenções que criem ambientes de apoio
e promovam opções saudáveis são importantes em
todos os estágios da vida e influenciarão o
envelhecimento ativo.
• Cabe ressaltar que, com base no princípio de
territorialização, a Atenção Básica/ Saúde da Família
deve ser responsável pela atenção à saúde de todas as
pessoas idosas que estão na sua área de abrangência,
inclusive, aquelas que encontram-se em instituições,
públicas ou privadas.
•Fim!!!

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