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Introdução
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TIMELINE DO SUS (RESUMIDA)
1941
1950
1953
1961
1986
1988
1989
1991
1992
1992
1998
1999
2000
Quem não tinha dinheiro dependia da caridade e Desde a gestação, e por toda a vida, a atenção
da filantropia. integral à saúde é um direito.
30 milhões de pessoas com acesso aos serviços 152 milhões de pessoas têm no SUS o seu único
hospitalares. acesso aos serviços de saúde.
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100% público 20% privado e 80% público
Bancos de sangue e muito mais... que realiza 75% dos procedimentos de alta
complexidade no País.
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Modelos organizativos dos serviços de saúde no Brasil
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A BREVE HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL
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Descobrimento ao Império (1500-1889)
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de produtos de origem animal que passa para o Ministério da Agricultura (1934); higiene
e segurança do trabalho (1942) que vincula-se ao Ministério do Trabalho.
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A era Vargas (1930 – 1945)
de saúde pública, que foi predominante até meados dos anos 1960 e
centralizou-se na criação de condições sanitárias mínimas para as
populações urbanas, restritamente, para as do campo. E na de
medicina previdenciária, que só virá sobrepujar o de saúde pública a
partir de 1966 (BRAVO, 2006, p. 4).
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A década de 50 foi marcada por manifestações nacionalistas, que procuravam firmar o país
como potência capaz de alcançar seu próprio desenvolvimento econômico, independente das
pressões internacionais e especialmente do imperialismo norte-americano. Ao mesmo tempo,
houve um forte crescimento da entrada de capital estrangeiro na economia nacional,
favorecendo a proposta desenvolvimentista, isto é, de modernização econômica e institucional
coordenada pelo Estado (Bertolli Filho, 1996).
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Quanto a assistência médica, os principais avanços icaram por conta da luta dos
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sindicatos para que todos os IAPs prestassem assistência médica aos seus associados.
Em 1960 é aprovada a lei que iguala os direitos de todos os trabalhadores, mas ela não é
posta em prática. O próprio movimento sindical não via com bons olhos a uni icação dos
f
institutos pois isto poderia nivelar por baixo a qualidade dos serviços. Muitos deputados
também estabeleciam seus vínculos com uma ou outra categoria, em cima da
diferenciação dos institutos. Neste período, os IAPs que possuíam recursos su icientes
f
construíram hospitais próprios. Surgiram também os primeiros serviços médicos
particulares contratados pelas empresas, insatisfeitas com o atendimento do Instituto
dos Industriários - IAPI. Tem-se aí a origem dos futuros convênios das empresas com
grupos médicos conhecidos como 'medicina de grupo', que iriam caracterizar a
previdência social posteriormente. O período caracteriza-se também pelo investimento
na assistência médica hospitalar em detrimento da atenção primária (centros de saúde),
pois aquele era compatível com o crescente desenvolvimento da indústria de
equipamentos médicos e da indústria farmacêutica.
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
Essa participação da área privada na promoção de saúde no Brasil refletia o modelo curativo
privatista que caracterizou a época militar. De 1969 a 1984, o número de leitos privados cresceu
cerca de 500%, de 74.543 em 1969 para 348.255 em 1984. Foram estabelecidos convênios e
contratos com a maioria dos médicos e hospitais existentes no país, pagando-se pelos serviços
produzidos (pró-labore), o que propiciou a estes grupos se capitalizarem, provocando um efeito
cascata com o aumento no consumo de medicamentos e de equipamentos médico-
hospitalares, formando um complexo sistema médico-industrial.
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
Os gastos com assistência médica, que continuaram a crescer neste período, chegam a
representar mais de 30% dos gastos totais do INPS em 76. A ênfase é dada à atenção individual,
assistencialista e especializada, em detrimento das medidas de saúde pública, de caráter
preventivo e de interesse coletivo. Exemplo do descaso com as ações coletivas e de prevenção é a
diminuição do orçamento do Ministério da Saúde, que chega a representar menos de 1,0% dos
recursos da União.
Acontece uma progressiva eliminação da gestão tripartite das instituições previdenciárias, até
sua extinção em 70. Ao mesmo tempo, a 'contribuição do Estado' se restringia aos custos com a
estrutura administrativa. A criação do INPS propiciou a implementação de uma política de
saúde que levou ao desenvolvimento do complexo médico-industrial, em especial nas áreas de
medicamentos e equipamentos médicos. Ao mesmo tempo, e em nome da racionalidade
administrativa, o INPS dá prioridade a contratação de serviços de terceiros, em detrimento de
serviços próprios, decisão que acompanha a postura do governo federal como um todo.
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
Esta política teve, evidentemente, uma série de efeitos e conseqüências institucionais e sociais,
entre as quais a progressiva predominância de um sistema de atenção médica 'de massa' (no
sentido de 'massificado') sobre uma proposta de medicina social e preventiva (...); o surgimento e o
rápido crescimento de um setor empresarial de serviços médicos, constituídos por proprietários de
empresas médicas centradas mais na lógica do lucro do que na da saúde ou da cura de sua
clientela (...). Assistimos também ao desenvolvimento de um ensino médico desvinculado da
realidade sanitária da população, voltado para a especialização e a sofisticação tecnológica e
dependente das industrias farmacêuticas e de equipamentos médico-hospitalares. Assistimos,
finalmente, à consolidação de uma relação autoritária, mercantilizada e tecnificada entre médico
e paciente e entre serviços de saúde e população.
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
Este período é fortemente influenciado pela medicina comunitária. Essa visão contava com o
apoio da Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan americana de Saúde. A medicina
comunitária propunha técnicas de medicina simplificada, a utilização de mão de obra local (os
agentes de saúde) e a participação da comunidade.
A década de 1980 foi uma efervescência histórica de movimentos sociais. O país passou por
um forte movimento de redemocratização e o Brasil dava adeus, ao final da década, à ditadura e
aos governos militares. Em 1985 era criada a Nova República, através da eleição indireta de
Tancredo Neves, o primeiro presidente não-militar desde 1964. Mesmo assim o país passava por
uma grave crise financeira legada pela crise da Previdência Social, ao final da década de 1970 e
das crises internacionais do petróleo.
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
A partir do meio dos anos 70, movimentos em defesa de uma política de saúde mais
abrangente e disponível para todos vão se reestruturando. Um destes, surgido a partir de
discussões acadêmicas sobre as políticas de saúde e da reestruturação das organizações de
trabalhadores da saúde, ficou conhecido como Movimento Sanitário e teve uma atuação
marcante no destino do sistema de saúde brasileiro (Roncalli e Souza, 1998).
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
Por outro lado, com a quebra do modelo hegemônico de financiamento da saúde proposta
pelas elites privadas, em função da crise do setor público, a área de saúde privada orientou sua
atenção para parcelas específicas da população, como a classe média e categorias de
assalariados. A partir desse ponto foi organizado um subsistema de saúde de atenção médico
supletiva composta de 5 modalidades assistenciais: medicina de grupo, cooperativas médicas,
auto-gestão, seguro-saúde e plano de administração (Polignano, 2012). É a oficialização dos
primeiros grandes planos de saúde privados brasileiros, com contribuições mensais, benefícios
pré-determinados, carência e exclusão de cobertura.
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
O Cebes - Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, criado em 1976, motivou o debate para os
problemas sanitários, o que foi feito através de uma publicação chamada de Saúde e Debate,
que logo nos primeiros números falava sobre o direito à saúde e uma proposta de reforma
sanitária, que se tornou a premissa da reforma.
Em 1982, a OMS propôs uma nova abordagem orientando aos profissionais de saúde que se
portassem como membros da comunidade, para entenderem o conhecimento local em saúde,
suas crenças e soluções e problemas que são vivenciados. Trata-se de um modelo inspirado nas
metodologias participativas e identificadas com os princípios da abordagem conhecida por
pesquisa-ação, preceitos incorporados na Declaração de Alma-Ata, de 1978.
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
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Ditadura Militar e redemocratização (1964 – 1988)
O arcabouço legal que define o nosso Sistema Único de Saúde tem com documento
supremo a Constituição Federal de 1988. Em vários momentos do texto constitucional
encontramos referencias acerca da saúde e do seu papel dentro da seguridade social,
responsabilidade de cada ente da federação e objetivos. É com a Constituição Federal
de 1988 que o Sistema Único de Saúde é oficialmente criado.
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Além da CF/88, temos duas grandes leis, conhecidas como Leis Orgânicas da Saúde,
que irão definir, entre outras coisas, o funcionamento do SUS e a Participação Social
f
providências.
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