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TOMO III
A introdução.
A força física que é concedido por cada um dos elementais: Água,
Ar, Terra e Fogo, dá resistência ao corpo em não pereceber
distúrbios que cercam o ambiente e se manifestam de forma sutil.
Quando damos abertura a determinados sentimentos, ficamos
obscurecidos, fazendo com que as células percam a Harmonia,
permitindo que as doenças se manifestem:
AUTOSANAÇÃO.
Cada exercício devrá ser estudado durante sete dias, ou seja uma
semana, a contar do dia em que iniciarmos, todos os dias no mesmo
horário.
Devemos iniciar a primeira semana com o Controle da Respiração.
Na segunda semana iniciaremos o Vazio Mental, sem deixar de fazer
antes o Controle da Respiração. E na terceira semana unificaremos
os dois. Antes de iniciar e depois de cada exercício devemos tomar
nota no Caderno Dourado do que aconteceu, ou seja: o que sentimos,
seja em aromas, gosto, toque, imagens etc ... tudo isso no final de
cada exercício, examinando tudo o que aconteceu e ai poderemos ver
o que devemos eliminar ou reparar.
Após isso, deveremos praticar sempre, fazendo parte do nosso dia á dia, sempre no mesmo
horário, por toda a vida, para que diariamente estejamos prontos para agir, reagir ou interagir.
Controlando a respiração.
Respirar é muito importante para o bem-estar interior, além
disso, um fluxo correto garante uma concentração e unificação
perfeita com as forças elementares e seres astrais.
Por isso, devemos praticar o seguinte padrão, até que nossa
respiração seja fácil e automática.
Aprendendo a Respirar.
Vamos iniciar aprendendo como respirar. Achamos que sabemos
respirar, mas na verdade apenas sabemos a puxar e soltar o ar para
não desmaiar pela falta de oxigenação.
Respirar, em verdade é simples. Devemos inspirar pelas narinas, como
quem CHEIRA uma FLOR e expirar pela boca, como quem SOPRA
uma VELA. Simplesmente isso. Agora pratiquemos.
Vamos fechar os olhos e nos concentrar enquanto INSPIRAMOS, cheirando a flor e
EXPIRAMOS soprando a vela.
Mudra.
Mudras são gestos manuais que nos permitem entrar em
sintonia com frequências energéticas específicas interiores,
sincronizando-as com frequências energéticas exteriores. A
palavra Mudra é geralmente traduzida como gesto ou selo.
Eles são gestos que selam ou captam uma frequência
energética específica. A raiz da palavra Mudra deriva de
duas palavras em sânscrito. A primeira é mud, que significa
encanto ou prazer. A segunda é dru, que significa produzir,
gerar. Os mudras, portanto, trazem à superfície um estado
inato. Cada mudra tem sua posição e cada posição uma
sintonia distinta. Muitas vezes estamos atravessando uma
tribulação ou um umbral e nem temos consciência de que
gestos que costumamos utilizar no dia a dia podem estar
contribuindo para isso.
Indicador – Ar (Vayu)
Nesse momento aprenderemos apenas Mudra do Vazio. Mais adiante estudaremos mais
alguns Mudras.
Mudra do Vazio: A ponta do polegar pressiona o dedo do meio
para baixo, enquanto o resto dos dedos ficam para cima. Reduz
a fadiga, ajuda a restaurar a confiança, e aumenta a cognição
mental.
Este Mudra tem como propósito, buscar o vazio em nossa
mente, para que possamos encontrar o Ser Interno.
Ele deve ser utilizado unificado ao exercício Esvazie sua
mente, após o domínio do quarto ciclo respiratório.
Silenciando a mente.
Depois de dominarmos Quarto Ciclo Respiratório e a Técnica de
Relaxamento, transpondo o pleno Esvaziamento Mental, partimos
para o plano de Silenciar a Mente.
O Vazio e Silêncio Mental é profundamente necessário para que as
práticas sejam o mais perfeita e profunda possível. O primeiro
impedimento é geralmente aquela quantidade de pensamentos que
fluem em nossa mente e que não nos permitem ouvir nosso interior e
aprofundar nosso espírito. Mas não adianta apenas esvaziar,
precisamos silenciar plenamente a mente e com ela as energias
densas que habitam o nosso EU.
1. Quando já estivermos relaxados, visualizaremos um imensa floresta, cheio de árvores
de copas fechadas, tornando-o escuro e sombio, sombras de animais desconhecidos.
2. Então, quando a imagem estiver completamente nítida e real, entraremos nele, sentindo
o medo fluir, deixando ele fluir até que se torne quase insuportável.
3. Enquanto entramos nele escutamos todos os sons e barulhos que ela emite,
aumentando o nosso medo até quase nos paralisar.
4. Agora que os sentimentos de medo, pânico, terror se misturam e se mesclam e
começam a acreditar que estão no controle, fechemos os olhos e ao inspirar, sintamos o ar
preencnher cada célula do nosso corpo com uma luz branca reluzente.
5. Sintamos que a cada expiração essa luz começa a preencher o nosso redor, começa a
emanar luz nas trevas em que nos encontramos, iniciamos então o processo de desapego
aos sentimentos, dessa vêz perceberemos que eles vem e vão com mais rapidez, mas ficam
os sons e os ruidos.
6. Quando a mente esvaziar-se e perceberemos a sensação de limpeza, tranquilidade e
bem estar, restará apenas os sons, que deixaremos vir. Nesse momento abriremos os olhos
e veremos a luz refletir cada canto da densa floresta, nos revelando que os sons não fazem
parte da floresta, mas de nossa mente. Então, perceberemos que eles começarão a
silenciar, conforme a floresta se revela, verde, viva, acolhedora e aconchegante.
7. Agora estamos dentro de uma floresta viva, colorida, brilhante repleta de luz e de
harmonia. Não existe nenhum som, nenhum barulho. As aves voando, mas sem emitir
nenhum som, as águas escorrendo entre as pedras sem emitir nenhum barulho. Animais
caminhandno em pleno e total silêncio.
8. Agora está dentro de nós dar som ao que quisermos, dar luz ao que desejarmos e dar
sentido apenas aquilo que realmente tem sentido.
Agora que fizemos o exercício para silenciar nossa mente, estamos prontos para iniciar os
estudos dentro de um cunho mais profundo.
Não devemos esquecer que esses exercícios devem ser diários, eles vão nos deixar aptos
em qualquer momento podermos acessar essas dimensões que acessamos nessas práticas.
Continuemos, só que agora adentraremos em outras dimensões.