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Existem vários processos para electrizar um corpo, dentre os principais são: Electrização por contacto,
Electrização por atrito e Electrização.
Electrização por atrito
É um processo de atrito, quando dois corpos de substâncias diferentes ficam electrizados, trocam electrões ao
serem atritados.
É um processo capaz de electrizar um corpo quando feito por contacto, os electrões do corpo electrizado, este
for negativo, irão transferir-se para o corpo neutro através de contacto como ele. Caso o corpo electrizado seja
positivo, os electrões do corpo positivo é que irão transferir-se ao corpo electrizado e ambos ficarão
electrizados.
Electrização por indução
É um processo feito por indução, quando um corpo electrizado negativamente, que chamamos de indutor, e
outro corpo, inicialmente neutro, que chamamos de induzido. Ao aproximar um corpo electrizado de outro
neutro, haverá a separação das cargas eléctricas. Se ainda na presença do corpo electrizado e o neutro
(induzido) for ligado a outro de grande capacidade electrostática, esses trocarão cargas e o corpo neutro ficará
electrizado.
Os fenómenos eléctricos são fenómenos que envolvem a electricidade como: a tensão, a corrente, o campo
magnético, a electrostática, a electrolise, os trovões, os raios, os condutores os isolantes e tantos outros
elementos que aparecem como elementos eléctricos na natureza.
O estudo dos fenómenos eléctricos são importantes para compreensão dos complexos processos físicos
e químicos que envolvem a vida, alguns destes são:
3. A CARGA ELÉCTRICA
Carga eléctrica é uma propriedade física fundamental que determina as interacções electromagnéticas.
Esta carga está armazenada em grande quantidade nos corpos ao nosso redor, mas a percepção dela
não ocorre facilmente. Convenciona-se a existência de dois tipos de carga, a positiva e a negativa, que,
em equilíbrio, são imperceptíveis. Quando há tal igualdade ou equilíbrio de cargas num corpo, diz-se que
está electricamente neutro, ou seja, está sem nenhuma carga líquida para interagir com outros corpos.
Um corpo está carregado electricamente quando possui uma pequena quantidade de carga
desequilibrada ou carga líquida. Objectos carregados electricamente interagem exercendo forças, de
atracão ou repulsão, uns sobre os outros. A unidade de medida da grandeza carga elétrica no Sistema
Internacional de Unidades é o coulomb, representado por C, que recebeu este nome em homenagem ao
físico francês Charles Augustin de Coulomb.
No século anterior Isaac Newton já tinha demonstrado de forma analítica que a força gravítica produzida por
uma casca oca é nula no seu interior. Esse resultado é consequência da forma como a força gravítica entre
partículas diminui em função do quadrado da distância.
Concluiu então Franklin que a força eléctrica entre partículas com carga deveria ser também proporcional ao
inverso do quadrado da distância entre as partículas. No entanto, uma diferença importante entre as forças
eléctrica e gravítica é que a força gravítica é sempre atractiva, enquanto que a força eléctrica pode ser
atractiva ou repulsiva:
A lei de Coulomb estabelece que o módulo da força eléctrica entre duas cargas pontuais é directamente
proporcional ao valor absoluto de cada uma das cargas, e inversamente proporcional à distância ao quadrado;
Onde é a distância entre as cargas, e são as cargas das duas partículas, é uma constante
de proporcionalidade designada de constante de Coulomb, e é a constante dieléctrica do meio que
existir entre as duas cargas. A constante dieléctrica do vácuo é exactamente igual a 1, e a constante do ar é
muito próxima desse valor; assim, se entre as cargas existir ar, pode ser eliminada na equação.
Outros meios diferentes do ar têm constantes dieléctricas K sempre maiores que o ar; consequentemente, a
força eléctrica será mais fraca se as cargas pontuais forem colocadas dentro de um meio diferente do ar.
4. DETERMINAÇÃO DE NÚMERO DE ELECTRÕES
Todo átomo tem um número atómico e massa do elemento que se pode encontrar numa tabela periódica, o
número de cima é A= massa do elemento que é maior do que Z= número atómico, os protões e electrões serão
iguais ao número atómico, os neutrões serão igual a A-Z.
Exemplo: Vamos supor o seguinte átomo: FE (ferro) seu número atómico=56 e sua massa é 26 então ele tem
26 protões, 26 electrões, e 30 neutrões (porque 56-26=30).
5. TIPOS DE CARGAS ELÉCTRICAS
A carga eléctrica consiste na quantidade de cargas eléctricas elementares que existem no interior de um corpo.
Existem dois tipos de cargas, positivas e negativas, que se podem compensar, originando corpos
electricamente neutros, isto é, com igual quantidade de cargas positivas e negativas. Duas partículas que
possuam cargas iguais (ambas positivas ou ambas negativas) interactuam por repulsão uma à outra. Duas
partículas com cargas diferentes (uma positiva e outra negativa) interactuam por atracão uma à outra. A
intensidade da interacção é determinada pela lei de Coulomb. A unidade natural de carga negativa é a carga de
um electrão, a qual é igual mas de efeito contrário à carga positiva do protão. A carga eléctrica pode ser
também gerada por transformação química e surge como um excesso de electrões (carga negativa) ou como
uma deficiência de electrões (carga positiva) numa substância. Um fluxo de partículas carregadas,
especialmente um fluxo de electrões, constitui uma corrente eléctrica.
6. AS TROVOADAS COMO FENÓMENO DE ELECTROSTÁTICA
Uma trovoada consiste num conjunto de fenómenos intensos associados a cumulonimbus: relâmpagos,
trovões, rajadas de vento, inundações, granizo e, possivelmente, tornados.
Para uma trovoada se formar é necessário que exista elevação de ar húmido numa atmosfera instável. A
atmosfera fica instável quando as condições são tais que uma bolha de ar quente em ascensão pode continuar a
subir porque continua mais quente do que o ar ambiente. (A elevação do ar quente é um mecanismo que tenta
restabelecer a estabilidade. Do mesmo modo, o ar mais frio tende a descer e a afundar-se enquanto se
mantiver mais frio do que o ar na sua vizinhança.) Se elevação de ar é suficientemente forte, o ar arrefece
(adiabaticamente) até temperaturas abaixo do ponto de orvalho e condensa, libertando calor latente que
promove a elevação do ar e «alimenta» a trovoada. Formam-se cumulonimbus isolados com grande
desenvolvimento vertical (podendo ir até 10 ou 18 mil metros de altitude) alimentado pelas correntes
ascendentes de ar. As trovoadas podem-se formar no interior das massas de ar (a partir da elevação do ar por
convicção - comum em terra nas tarde de Verão - quando o aquecimento da superfície atinge o seu pico - e
sobre o mar nas madrugadas de inverno, quando as águas estão relativamente quentes); por efeito orográfico -
(a barlavento das grandes montanhas) ou estar associadas a frentes - sendo mais intensas no caso das frentes
frias. As trovoadas mais fortes são geradas quando ar quente e húmido sobe rapidamente, com velocidades
que podem chegar aos 160 km por hora, até altitudes mais elevadas e mais frias. Em cada momento há na
ordem de 2000 trovoadas em progresso sobre a superfície da Terra. Os relâmpagos surgem quando as
partículas de gelo ou neve de uma nuvem começam a cair de grande altitude em direcção à superfície e
correspondem à libertação de energia devida à diferença de carga entre as partículas.
7. CORRENTE ELÉCTRICA E AS SUAS FONTES
Em física, corrente eléctrica é o movimento ordenado de partículas portadoras de cargas eléctricas.
Microscopicamente as cargas livres estão em movimento aleatório em razão da agitação térmica. No
entanto, se aplicarmos um campo eléctrico na região das cargas é possível observar que elas passam a
ter movimento ordenado. Esse movimento se chama movimento de deriva de cargas livres.
Os condutores eléctricos oferecem maior facilidade à passagem de corrente eléctrica. Quando se aplica
uma tensão nos terminais de um condutor metálico origina-se um campo eléctrico que exerce força sobre
os electrões livres, que abandonam os átomos e movimentam-se em sentido contrário ao do campo.
Define-se intensidade de corrente como sendo a razão entre a quantidade de cargas pelo intervalo de
tempo, de forma que matematicamente fica:
Na corrente contínua as cargas eléctricas que a constituem se movimentam apenas num sentido, ou seja, do
pólo positivo da fonte de tensão para o pólo negativo, chamado de sentido convencional. Na corrente
alternada o que ocorre é diferente. Nesse tipo de corrente as cargas eléctricas ficam oscilando em um sentido e
em outro. Nas residências é esse o tipo de corrente eléctrica. Ela é gerada a partir das usinas nucleares,
termoeléctricas e das grandes usinas hidroeléctricas. O número de oscilações que essas cargas efectuam em
um segundo é denominado de frequência.
Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis.
Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia
inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem
uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.
* Núcleo: É uma região maciça, compacta e densa que fica no centro do átomo. O núcleo atómico é
divisível, pois é constituído de duas partículas diferentes:
- Protões: são partículas carregadas positivamente com carga relativa igual a +1. Sua massa relativa
também é de 1.
O número de protões existente no núcleo é chamado de número atómico (Z) e é o responsável pela
diferenciação de um elemento químico de outro, ou seja, cada elemento químico é formado por um
conjunto de átomos que possui o mesmo número atómico ou a mesma quantidade de protões.
- Neutrões: como o próprio nome indica, essas são partículas neutras, isto é, não possuem carga
eléctrica. Assim, os neutrões diminuem a força de repulsão entre os protões no núcleo (tendo em vista
que cargas de mesmo sinal repelem-se).
Essas partículas subatómicas possuem a massa relativa praticamente igual à dos protões, isto é, 1. Mas,
na realidade, a massa do neutrão é um pouco maior que a do protão. Isso é interessante porque, se fosse
o contrário, isto é, se os protões fossem ligeiramente mais pesados do que os neutrões, todos os protões
seriam transformados em neutrões. O resultado seria que, sem os protões, os átomos não existiriam.
Nota:
· O tamanho do núcleo depende da quantidade de neutrões e protões que ele possui. Entretanto,
pode ser dito que, em média, o núcleo atómico tem o diâmetro em torno de 10-14 m e 10-15 m.
· O protão e o neutrão são partículas 100 mil vezes menores do que o próprio átomo inteiro.
· A massa do átomo é dada praticamente somente pelo número de protões e neutrões existentes
no núcleo. Isso ocorre porque cada protão e cada neutrão são 1836 vezes maiores que um electrão. Por
essa razão, a massa dos electrões torna-se insignificante.
* Electrosfera: É uma região periférica ao redor do átomo onde os electrões ficam girando em
volta do núcleo.
- Electrões: Estes foram as primeiras partículas subatómicas descobertas (no anos de 1897, por J. J.
Thomson). São partículas carregadas negativamente, cuja carga relativa é de -1. Sua carga em coulomb
é igual a 9,110. 10-31 C.
Apesar de os electrões serem negativos, o átomo no estado fundamental é neutro, pois ele possui a
mesma quantidade de electrões e de protões. Isso significa que as cargas negativas dos electrões
anulam as cargas positivas dos protões, assim, o átomo fica neutro.
Quando os átomos realizam ligações químicas para formar as substâncias simples e compostas, isso
ocorre com os electrões. Há então uma transferência ou um compartilhamento de electrões entre dois ou
mais átomos.
As ilustrações da estrutura do átomo são apenas modelos, mas não representam a realidade. Por
exemplo, a maior parte do átomo é um grande vazio. Para você ter uma ideia, pense no átomo de
hidrogénio formado por um protão e um electrão. Se o núcleo desse átomo fosse do tamanho de uma
bola de ténis, o seu electrão orbitante estaria a uma distância de três quilómetros! A electrosfera é maior
que o átomo cerca de 10 000 a 100 000 vezes.
CONCLUSÃO
Sendo assim, depois da pesquisa feita, chegamos a conclusão de que os elementos abordados no trabalho
fazem parte dos constituintes dos elementos físicos e químicos que por sua vez formam a electricidade. É de
salientar de que os benefícios obtidos na elaboração deste trabalho são de maior relevância, visto que a
profundeza em que se chegou no momento da investigação deram ênfases na percepção deste tema. Sendo
assim é importante dizer que a ideia obtida pelo docente, releva-se a um dos aspectos muito essenciais no
método de ensino e aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
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