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Era uma tarde quente de verão quando peguei a rodovia sentido São Paulo.
Reparei, depois de algumas dezenas de quilômetros, que eu teria mais estrada
do que combustível pela frente. Coisa rara para mim que gosto de revisar tudo
antes, mas o fato é que o tanque estava vazio.
Não são apenas os carros que precisam ser abastecidos, nós também
precisamos encher o tanque da nossa própria vida. Os maridos enchem o
tanque emocional de suas esposas, e estas, deles. Pais enchem o tanque dos
filhos e os líderes, dos seus liderados, que também enchem o tanque daqueles
que os lideram.
Paulo apóstolo era pródigo em citar pessoas que eram fonte de ânimo em seu
ministério, como os tessalonicenses (1Ts. 3.7) e um judeu também chamado
Jesus (Cl. 4.11). Barnabé, citado no livro de Atos, era uma pessoa que sabia
encher o tanque de outros! Ele fez isso com o próprio Paulo.
E o que dizer dos quatro amigos que levaram o paralítico até Jesus?
Certamente, eles estavam com o tanque supercheio para realizarem o trabalho
de levarem o seu amigo e não desistirem, mesmo quando encontraram
barreiras. Pessoas com o tanque cheio encontram uma maneira de ir até o final
e é por isso que temos esta incrível história com um desfecho poderoso:
Como vimos, o bom ânimo procede, primariamente, das Escrituras. O que ali
está escrito, promove fé e confiança. Já observou que as pessoas que
constantemente meditam na Palavra, conseguem manter o tanque cheio, ainda
que passem por lutas?
Levante mais cedo para se abastecer com a meditação nas Escrituras. Crie este
hábito poderoso e estará pronto para abastecer outros.