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História Arquitetura

e Arte II

Universidade Federal do Rio de Janeiro


Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU

Aluna: Kerlen Aprigio dos Santos

DRE: 119151788
 A arquitetura egípcia se deu de acordo com as necessidades e crenças culturais.
Apesar de terem tido um período extenso de 3 mil anos de poder imperial, a
arquitetura egípcia teve poucas interferências estrangeiras. A arquitetura egípcia
se preocupava com a vida após a morte, logo a população mais abastarda
financiava as obras que era destinados a preservar seus corpos e bens para a
vida eterna. Podemos destacar também a falta de edifícios públicos e coletivos
para a sociedade essa estratificada.

Os templos egípcios eram destinados ou aos deuses ao eram câmeras funerárias.


Podemos destacar os tipos de arquitetura funerária: mastabas, pirâmides e hipogeus.
Ao longo das cidades egípcias, a grandiosidade dos monumentos representava o
poder daquela sociedade que era liderada pelos faraós, os deuses vivos. A
imponência do poder política-religião se fazia presente na cidade com monumentos
grandiosos como obeliscos e esfinges.

A arquitetura helenística refere-se ao período da Grécia antiga. O período foi


caraterizado principalmente pela ascensão da ciência e do conhecimento. Assim
como, teve destaque em novas obras arquitetônicas como os teatros, estádios,
templos e planeamento urbanístico das cidades. Época em que a ordem grega como
dórica, jônica e coríntia eram usadas, bem como a planimetria dos templos clássicos.

Podemos comparar a semelhança dos capiteis gregos do estilo coríntios com os


capiteis fitomórficos composto egípcios. Nos templos de Zeus, em Atenas, e de Ísis,
na Ilha de Philae,

Figura 1 - Templo de Isis. Figura 2- Templo de Zeus.


Outro exemplo semelhante são os templos com diferentes escalas com a finalidade
de traduzir através da arquitetura uma hierarquia e intimidação. No primeiro exemplo a
seguir temos os templo Khons egípicio e o Propileus grego.

Os templos helenísticos são diferentes, devido as edificações gregas nesse período


adquirem mais espaços entre as colunetas e cela. As escalas monumentais dos
templos são semelhantes, assim como costumam ter simetria axial, presença de
colunas, pórticos e linearidade nas edificações. Podemos ver um princípio de ordem
na arquitetura tanto egípcia como na helenística, apesar de suas diferenças.

Figura 3. Figura 4- Complexo funerário de MentuhotepII.


 A arquitetura romana teve como influencia o engenheiro/arquiteto Marco
Vitrúvio que escreveu 10 volumes sobre o livro a arquitetura. Com base no livro
de Vitrúvio, a arquitetura necessita de três elementos fundamentais, firmeza,
beleza e utilidade. No Livro 2 do seu tratado “Da Architectura”, Marcus Vitruvius
descreve a pozolana como um “pó que efetua naturalmente coisas admiráveis
(Kaefer). A durabilidade e rigidez das estruturas do império romano está
vinculada a mistura de cal hidrata e pozolana. O coliseu é um dos diversos
exemplos da magnifica arquitetura romana e foi construído em concreto de
agregado leve.

Figura 5 –
Coliseu.

 Civilização Minóica (Creta) - 3000-1100 a.c.

Civilização Micênica (Micenas) – 1600-1100 a.c.

Período Clássico Grego – 500-300 a.c. – helenismo.

O período minoico foi marcado pela assimetria dos palácios e templos como no
exemplo a seguir do palácio de Faistos com diferentes ritmos de colunas, alturas e
aberturas

Figura 6 – Palácio de Faistos


As colunas eram presentes na arquitetura minoica e a presença de afrescos que
representavam em geral a natureza era presente na arquitetura local.

Figura 7 – Palácio de Cnossos.

Quando observamos a sociedade micênica podemos reparar na presença de muros


em torno das cidades e palácios. A pedra era utilizada em sua composição
arquitetônica em diversas construções. Nos palácios podemos observar, diferente dos
minoicos, a organização axial e hierarquizada.

Figura 7 - Palácio de Pilos.

A arquitetura funerária era algo característico para os micênicos. Os edifícios eram


cavados na rocha, em planta circular e o teto em forma de cúpula.
Figura 8 - Túmulo de Atreu
desenhado em software.

As cidades fortificadas pelos seus muros.

Figura 9 - Cidade de Troia.

Estrutras em pedras eram bastantes presentes na sociedade micênica, bem como a


Porta dos Leões, arquitetura essa feita em pedra, era destinada ao acesso da cidade,
pois só tinha uma entrada para chegar nos portões das cidades por defesa.

Figura 10 – Porta dos Leões.


O período helênico foi marcante para a arquitetura. Variadas formas surgiram como
as ordens dóricas, jônicas e coríntias nos capitéis das colunas, assim como, a
planificação dos templos. A ordem era algo característico das estruturas que
buscavam uma harmonia e simetria da forma. Esse período teve a presença de
variados edifícios públicos nas ágoras gregas como bibliotecas, estádios e teatros.

Figura 11 - As diferentes ordens dos capitéis construídos para os templos.

Figura 12 -Teatro delfos. Arquitetura de entretenimento.

Planejamento arquitetônica para distribuir as colunas de acordos com os padrões


planimétricos.

Figura 13 -Basílica Pestum, períptero nonaestilo.


 A arte egípcia era presente nos túmulos que tinham descrição tumular em
relevo. Os objetos destinados a aristocracia eram adornados com total
detalhamento. As esculturas egípcias tinham que seguir uma forma padrão e
rigorosa de parâmetros como formas estáticas e sem expressão facial. As
pinturas por exemplo seguiam uma forma rígida em sua concepção: ausência de
três dimensões, sem sombra e cores padrões.

Figura 14 - Medinet abu – Relevo mural.

Figura 15 -
Cadeira de Tutankamon Figura 16 - estátua de Kefren.
A arte grega escultórica teve influencias egípcias a princípio até evolução das
técnicas gregas e se diferenciar. As principais mudanças escultóricas são as
presenças de sorrisos, movimento e ausência ou inexistência de apoio. A matemática
foi intensamente explorada para a proporcionalidade e estabilidade das obras, além
disso, a semelhança com a anatomia humana começa a ser representada através dos
músculos marcantes nas estátuas gregas. Podemos destacar também a nudez e o
naturalismo. Os frontões também ganhavam relevo nas representações das cenas
com destaque para a criação de uma profundidade.

Figura 17- Métopa Partenon.

Figura
18 -Evolução das esculturas gregas.

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Bibliografia

Kaefer, Luís Fernando. "A evolução do concreto armado." São Paulo 43 (1998).

Duarte, Claudio Walter Gomez. "Aspectos preliminares para estudar a arquitetura dos templos
gregos da antiguidade." Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de
Ensino 1.2 (2018).

Júnior, Avelino Gambim. "HELENISMO E AS SOCIEDADES CLÁSSICAS OCIDENTAIS: UMA


BREVE REFLEXÃO." ENSINO DE HISTÓRIA ANTIGA.

https://www.viajonarios.com.br/zeus-olimpico/

https://www.todamateria.com.br/cultura-helenistica/

https://www.apaixonadosporhistoria.com.br/artigo/205/introducao-a-arquitetura-na-grecia-antiga

https://www.descobriregipto.com/cadeira-cerimonial-tutankhaten/

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