A Arte Grega serviu para unir os povos através da religião, língua e jogos. O estilo artístico grego era idealizado, harmonioso e funcional, expressando uma mentalidade racional e humanista. Na arquitetura, construíam-se templos retangulares sustentados por colunas. A escultura focava-se no corpo humano nu, representando a juventude e beleza de forma anatómica. A pintura decorava vasos que espalharam a cultura grega pelo Mediterrâneo.
A Arte Grega serviu para unir os povos através da religião, língua e jogos. O estilo artístico grego era idealizado, harmonioso e funcional, expressando uma mentalidade racional e humanista. Na arquitetura, construíam-se templos retangulares sustentados por colunas. A escultura focava-se no corpo humano nu, representando a juventude e beleza de forma anatómica. A pintura decorava vasos que espalharam a cultura grega pelo Mediterrâneo.
A Arte Grega serviu para unir os povos através da religião, língua e jogos. O estilo artístico grego era idealizado, harmonioso e funcional, expressando uma mentalidade racional e humanista. Na arquitetura, construíam-se templos retangulares sustentados por colunas. A escultura focava-se no corpo humano nu, representando a juventude e beleza de forma anatómica. A pintura decorava vasos que espalharam a cultura grega pelo Mediterrâneo.
colónias gregas do Mar Negro e Mediterrâneo, encontramos o mesmo estilo artístico idealizado, harmonioso e funcional, expressivo de uma mentalidade racionalista e humanista. A - Arquitectura No que se refere à Arquitectura, verificamos antes de mais que as grandes construções servem antes de mais os cidadãos, assim destinam-se aos eventos cívicos e religiosos, logo ao exercício da cidadania. Mas numa cultura centrada no Homem, seria natural que os edifícios tivessem igualmente uma função estética, que procura a beleza ideal, não deixando no entanto de obedecer a regras artísticas fixas, muitas das quais sobrevivem ainda hoje. De entre as várias construções os Gregos preocuparam-se sobretudo com um tipo de edifício que quiseram perpétuo, o templo, morada de um deus ou de uma deusa. Na construção de templos optaram sobretudo pela forma rectangular e por um sistema simples de construção, em que uma laje de pedra horizontal (arquitrave) é sustentada por duas verticais. O templo grego é pouco mais do que uma nave (naos em grego) reservada à divindade (aqui se guarda a estátua e o tesouro do deus) e rodeada por um conjunto de colunas (peristilo) que protege as paredes do santuário e serve de local de passeio aos fiéis. O templo é concebido para ser visto do exterior, uma vez que o culto é praticado num altar em frente da fachada ao ar livre. Na época Clássica os templos são policromados:construídos em mármore, são estucados com cal e pó de mármore para disfarçar as juntas das pedras, no capitel a gola é pintada de vermelho, o fundo dos timpanos também é colorido; a policromia interior é apenas dada pelo friso e pelo tecto. No interior do templo a única iluminação é dada pela porta ou por lâmpadas de azeite, o que traduz um ambiente sugestivo de semi-obscuridade.
Centrando a sua atenção no Homem que é observador dos
edifícios e no enquadramento com o meio natural, a Arquitectura grega estabeleceu cânones ou leis racionalistas, que determinam as relações de medida e proporção entre os vários elementos da construção: relação entre o comprimento, altura e largura do edifício; relação entre a altura da coluna e o seu diâmetro, relação entre o diâmetro das colunas e o espaço entre as colunas etc. Surge então o conceito de Ordem Arquitectónica. A Ordem Dórica é a mais antiga, mas também a mais simples: encontramo-la no mais belo templo da Acrópole de Atenas, o Parténon. Nesta ordem a construção eleva-se com base numa escadaria de três degraus altos ou numa rampa, ai assentam colunas com fuste canelado, sem base e trabalhadas com 16 ou 28 estrias, as colunas terminam num capitel, formado pela gola, o coxim e o ábaco; sobre as colunas repousa a arquitrave, o friso e a cornija; por fim as duas águas do telhado, delimitam à frente e atrás, o frontão triangular, cujo interior o tímpano, é decorado com esculturas, os três ângulos do frontão são rematados com figuras de cerâmica ou mármore.
A Ordem Jónica mais elegante, elaborada e decorativa nas bases
e nos capiteis das colunas, predominou na Ásia Menor: as colunas assentes em vários degraus, têm base, o fuste é cilíndrico e tem caneluras, o capitel consta de um coxim, onde assentam as volutas em espiral, terminando pelo ábaco; o entablamento é mais leve e variado, no friso a decoração escultórica é mais livre.
A Ordem Coríntia foi uma variante ainda mais decorativa da
Ordem Jónica, no entanto só ganhou maior importância no Período Romano B – A Escultura A Escultura grega inicia-se no Século V Ia.c , com estátuas de jovens, que se vão libertando da rigidez e da frontalidade presentes em obras de povos mais antigos como os Egípcios e passando a adquirir maior correcção anatómica e liberdade de posições. O tema central da Escultura é o Homem, ou seja a sua juventude, beleza atlética, serenidade e equilíbrio. A representação do corpo humano nu, obedece a um sistema de relações matemáticas entre todas as partes e revela uma representação anatómica muito cuidada, que evidencia os músculos perfeitos. Contrariamente aos corpos, os rostos são poucos expressivos e revelam alguma melancolia, ou seja estão mais próximos da Razão do que da Emoção. A Escultura aparece muitas vezes associada à Arquitectura, pois aparece-nos nas cornijas, nos frisos e frontões. As esculturas do Parténon, tendo como objectivo a glorificação da deusa Atena e da sua cidade, libertam-se do Racionalismo patente nas esculturas individualizadas, tendem já para uma Arte mais expressiva e rebuscada nas suas linhas curvilíneas. C – A Pintura
A Pintura deve ter começado pela decoração no interior
dos templos, mas esta desapareceu na totalidade; podemos no entanto estudá-la através da cerâmica. A intensa actividade comercial dos Gregos, levou à exportação de numerosos vasos para todo o Mediterrâneo, permitindo-nos através da pintura que os decoram, reconstruir a vida, os costumes e a evolução artística. Na cerâmica dos Séculos Vi e V a,c a cor é sempre a do fundo terroso, enquanto que as figuras aparecem a negro; as cenas representam lendas de heróis, personagens históricas, atletas e cenas do Quotidiano. A partir do final do Século V, o papel das cores inverte-se: o fundo é envernizado a negro e as figuras aparecem a cor de tijolo ou vermelho, as figuras femininas são representadas com a carne pintada de branco.