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FACULDADE APOGEU

Licenciatura em Pedagogia

Aluna: Valéria Souza dos Anjos


Disciplina: Currículo Escolar

RESENHA
O artigo trata-se da defesa de uma concepção crítica de Pedagogia amparado,
sobretudo, em McLaren (1997). Convida-se o leitor a uma reflexão acerca da
Pedagogia crítica como uma alternativa possível ao campo da formação de
professores. Ressalta-se a politização da educação como necessária a uma
postura de luta constante pela transformação social. Entendendo a formação
de professores como um campo em disputa, a Pedagogia crítica torna-se uma
saída viável para o educador que se compromete com justiça social, em busca
de menos desigualdade. Compromete-se, assim, com a lógica dos oprimidos, a
favor do fim da condição de dominação, amparando-se em Freire (2013). O
trabalho trata-se de uma reflexão teórica.Por esse motivo ,o conceito de
currículo na educação foi se transformando ao longo do tempo, e diferentes
correntes pedagógicas são responsáveis por abordar a sua dinâmica e suas
funções ,podemos distinguir notórias teorias curriculares:as tradicionais,as
críticas e as pós-críticas, assim o Taylorismo buscava a padronização a
imposição de regras no ambiente produtivo, assim o currículo era visto como
uma instrução mecânica em que elaborava a listagem de assuntos impostos
que deveriam ser ensinados pelo professor e memorizados pelos estudantes.
O objetivo desta resenha é discutir teoricamente a partir de pesquisa
bibliográfica as funções sociais do currículo, da política, da cultura e da
ideologia correlacionadas com à formação do sujeito através da especificação
dos conteúdos curriculares, fazendo uma reflexão crítica entre os novos e os
velhos paradigmas sobre o currículo escolar, desmistificando a neutralidade do
currículo construiremos uma correlação entre os pensamentos dos principais
teóricos que desenvolveram a teoria crítica do currículo como Apple, Althusser,
Gramsci. Ao longo dos últimos anos o currículo escolar deixou de ser uma área
especificamente técnica ou neutra no sentido político reflexivo, o currículo vem
se estabelecendo para além do conhecimento organizado, está presente nas
instituições de ensino de maneira prática pelo qual ocorrem os processos de
aprendizagem nas disciplinas e conteúdos abordados. É evidente que o
currículo dentro de uma escola burguesa e o currículo de uma escola proletária
é diferenciado, pois as reflexões políticas e ideológicas subjazem essas
indagações, o mais correto seria se os currículos em si fossem iguais que não
houvesse uma diferença construída a partir de uma luta de classes, por isso a
crítica do currículo tradicional, a luta contra uma hegemonia dominante
acontece bruscamente na construção de um currículo emancipatória. A teoria
crítica do currículo é baseada na formulação do pensar contra hegemonia, o
currículo crítico visa levar o sujeito a refletir para além das disciplinas, refletir
sobre a política sobre a cultura que permeiam essas disciplinas, uma educação
que leva para a autonomia para a emancipação. A educação formando o
sujeito para viver além das amarras das classes sociais, a construção do
sujeito para lutar pelos seus próprios direitos. São os tipos de currículos que
temos na escola proletária. Indiscutivelmente essas teorias curriculares fazem
relação com o sistema Capitalista e o que nele impera que é a luta de classes,
as discussões formulas pelas teorias modelam o sujeito para viver nesse
sistema, porém cada uma delas em uma perspectiva totalmente diferente.A
questão fundamental está não no que o currículo formal é, senão em como se
usa. Noções como contexto de desenvolvimento curricular, dinâmica
ideográfica da aula e finalidade dos processos instrutivos, ecologia curricular,
princípios de procedimento (por contraposição a predeterminação de
resultados a atingir), currículo oculto, etc. constituem os eixos organizados
desta reflexão, neste caso um currículo baseado na investigação sistemática.
O trabalho postula pela necessidade de um diálogo entre as vertentes críticas e
pós-crítica de currículo, colocando-se em oposição às assertivas que advogam
pelo fim da teoria crítica curricular, negando uma visão dicotômica, que resulta
em uma ideia de ruptura e superação da vertente “pós-crítica” em relação à
“crítica”. Para isso, ampara-se em teóricos críticos do currículo que atuam em
constante diálogo com demais vertentes pós-modernas e pós-estruturais,
atuando assim em uma zona fronteiriça conceitual.
Percebe-se claramente a importância que Thomás Tadeu Silva na divulgação
das vertentes pós críticas para o campo curricular.Não acredito na autonomia
do sujeito ou da subjetividade considera o sujeito mas com a mente um efetivo
discursivo em meio a processos de subjetivação,E portanto ressalta que as
teorias críticas curricular defende uma concepção de sociedade no celular e ela
habita também a transformada pelos posto sujeito crítico cartesiano
plenamente acionar importador de uma verdade crítica absoluta,Após algum
tempo atrelar a teoria crítica é uma corrente defensoras do parar de gama
cartesiano sujeito critica ainda duas PM premissas segundo e do centrais na
teoria crítica a ideia de que existe uma sociedade singular e de uma visão que
até o dia que tu irá formar a concentração crítica do sujeito para de modificar a
sociedade a persistente consigna que tem estado no centro de todas as
vertentes dessa pedagogia. A questão então é que vamos pelo conteúdo em
cima da tese a sua contribuição para oferecer é alternativos a educação e
teoria a ser cortejada na tese e a cada subtítulo somos convidados a leitura
poética está até que não nos aparece nas dizer embora no fundo parece ser é
muita coisa assim só me xingar de tentar desvendar possível as figuras de
linguagem por detrás ditando só flores universo correndo risco de nada
consegui perceber e até nos sentimos impactados para tal desafio sonhos
lembro de construções. Nessa direção, docentes-discentes carregam a
possibilidade de compreender suas relações com o mundo, não mais como
realidade estática, mas como realidade em transformação, em processo;
assim, são estimulados a enfrentar a realidade como sujeitos da práxis, da
reflexão e da ação verdadeiramente transformadora da realidade.
Santiago (2006), referindo-se às questões curriculares, ressalta que o pensar e
traz conceitos fundamentais para teorização sobre o currículo. E destaca o
dialogo entre as categorias fundentes do pensar freireano como princípio que
pode colaborar na formulação da base teórico-metodológica do currículo e do
desenvolvimento de práticas pedagógicas. Discutiremos, a seguir, a
contribuição dessa categoria como princípio e fundamento do currículo.
De acordo com o autor, a partir da prática dialógico, o sujeito desenvolve suas
potencialidades de comunicar, interagir, administrar e construir o seu
conhecimento, melhorando sua capacidade de decisão, humanizando-se. Na
prática do diálogo, os homens e as mulheres exercitam o respeito às posições
do outro; ela é o caminho para a formação da personalidade democrática.
Assim, “o diálogo libertador é uma comunicação democrática, que invalida a
dominação e reduz a obscuridade, ao afirmar a liberdade dos participantes de
refazer sua cultura”.
Na prática dialógico, Freire ressalta que a atitude de escuta é tão importante
quanto a fala, pois o sujeito que escuta sabe que o que tem a dizer tem valor
semelhante a fala dos outros. Desse modo, o saber escutar refere-se não
apenas a silenciar para dar a vez à fala do outro, mas também a estar na
posição de disponibilidade, de abertura às diferenças. Isso não se assemelha à
aceitação incondicional, a tudo o que o outro pensa e diz, mas é o exercício da
escuta sem preconceitos que possibilita a reflexão crítica e o posicionamento
consciente. Essa concepção de educação contribui para a fundamentação de
um currículo que possibilite a conscientização pelos sujeitos dos
condicionantes das estruturas sociais que alienam e oprimem – currículo
pautado na compreensão de mundo, de ser humano e de sociedade como
unidade dialética, os quais se movem na inter-relação de complementaridade.
Os elementos político-pedagógicos da educação libertadora e os fundamentos
da prática e contribuem para estabelecer uma relação dialética entre o currículo
e o contexto histórico, social, político e cultural, ou seja, para superar a
concepção técnico-linear de currículo e tratá-lo na dimensão da totalidade em
que os diferentes contextos, num processo dinâmico, se relacionam e se
influenciam. Essa compreensão crítico-emancipatória possibilita pensar o
currículo na direção de um projeto social que pode colaborar para a
emancipação dos homens e das mulheres, assim como, subsidiar a orientação
de novos caminhos para a elaboração de políticas curriculares comprometidas
com ações educativas coerentes com a proposta educacional libertadora.
Nesta pesquisa discutimos concepções de currículo entre acadêmicos do
primeiro e sexto semestre do curso de Pedagogia em uma IES privada de
Cuiabá-MT. A relevância da pesquisa está em destacar a importância da
formação de professores na ressignificação de concepções. Adotamos a
abordagem qualitativa e como forma de coleta de dados o Survey. Os
resultados apontaram três situações: uma concebe o currículo como grade,
matéria/disciplina a ser transmitida pelo professor ao aluno; outra, o entende
semelhante ao currículo vital; a terceira mescla o tradicional e o crítico. A
análise indica que a formação interferiu na concepção dos concludentes, uma
vez que estes apresentam maior profundidade e amplitude no significado de
currículo. Indica ainda, a necessidade de formação pautada nos significados de
classe, gênero, raça, etnia, sexualidade e identidades, implicados nas relações
de poder. De acordo com Pimenta (1999), os cursos de formação inicial de
professores desenvolvem um currículo formal com conteúdos e atividades de
estágios distantes da realidade das escolas brasileiras. Nessa perspectiva,
burocrática e cartesiana não é possível captar as contradições presentes na
prática social de educar, tampa contribui para gerar uma nova identidade do
profissional docente. De maneira implícita ou explicita, o currículo contribui para
a formação da pessoa racional e ilustrada do ideal humanista de educação, da
pessoa competitiva dos atuais modelos neoliberais de educação, da pessoa
ajustada aos ideais de cidadania do moderno estado-nação, ou ainda da
pessoa desconfiada e crítica dos arranjos sociais existentes preconizadas nas
teorias educacionais críticas. Neste ultimo ideal de formação humana, o
currículo está vitalmente envolvido naquilo que somos e nos tornamos, na
nossa identidade e subjetividade . Reconhecemos que nosso trabalho está
embasado na percepção de que a constituição de concepções de currículo do
curso de Pedagogia não se encerra no que sinalizamos com o resultado do
Survey. Confirmamos, portanto, os limites de toda abordagem de pesquisa e de
nossa compreensão da realidade. Inferimos que essa pesquisa nos
proporcionou uma maior e melhor compreensão em relação aos nossos
estudos voltados ao campo currículo.
Destarte, a julgar pelas respostas apresentadas pelos estudantes a
compreensão do termo currículo vislumbra a necessidade de aprofundamento
dos estudos referidos a temática.A Cris da escola atualmente a escola não
estou funda crise que tem cristal casa causa a universalização do ensino
podemos também afirmar que o ideal da da escola para todos e da justiça
social surge nas novelas do ensino atual mas também sua possiblidade
mudança hoje temos escola heterogênea é marcada pela diversidade porém
ainda desigual em sua estrutura pois apesar de modificados suas demandas
ela continuou respondendo e elas com os mesmo metro de ensino e de
avaliação além disso assentos são escolar passou por gerar cada vez mais
uma desigualdade não consegui ensinar a todos e levar uma transição de
invasão os alunos produzindo assim desigualdade multiplicado.

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