1) O documento discute a disputa pelo projeto de educação dos mais pobres no Brasil e como as políticas educacionais refletem os interesses da classe dominante.
2) É analisada a história das reformas educacionais brasileiras desde a criação do Conselho Federal de Educação até os governos petistas.
3) Criticam-se as visões neoliberais que reduzem a educação à preparação para o mercado de trabalho e defende-se uma educação alinhada com a realidade e transformadora da sociedade.
1) O documento discute a disputa pelo projeto de educação dos mais pobres no Brasil e como as políticas educacionais refletem os interesses da classe dominante.
2) É analisada a história das reformas educacionais brasileiras desde a criação do Conselho Federal de Educação até os governos petistas.
3) Criticam-se as visões neoliberais que reduzem a educação à preparação para o mercado de trabalho e defende-se uma educação alinhada com a realidade e transformadora da sociedade.
1) O documento discute a disputa pelo projeto de educação dos mais pobres no Brasil e como as políticas educacionais refletem os interesses da classe dominante.
2) É analisada a história das reformas educacionais brasileiras desde a criação do Conselho Federal de Educação até os governos petistas.
3) Criticam-se as visões neoliberais que reduzem a educação à preparação para o mercado de trabalho e defende-se uma educação alinhada com a realidade e transformadora da sociedade.
Departamento de Antropologia e Sociologia- DSOC/CCH
Disciplina : LECS I
Docente: Profª Drª Elisa Maria dos Anjos
Aluno: Thiago da Silva Mendes
A “era das diretrizes”: a disputa pelo projeto de educação dos mais
pobres.
Uma dos elementos que compõem as estruturas do capitalismo é que o
pensamento dominante de um tempo é o pensamento da classe dominante, dessa forma por meio da educação pública e do controle dos conteúdos que compõem a formação dos alunos em cidadãos é via educação, esse é um dos elementos que garantem a harmonia dessas estruturas dentro da democracia burguesa. O controle da educação, juntamente da pauperização da população são elementos fundamentais para a funcionamento do sistema econômico capitalista. Algumas períodos da história do Brasil nos evidenciam que o controle e a distribuição de recursos para a educação são indicadores dos períodos em que a valorização do ensino dentro da lógica capitalista, contribuem para o ‘’ desenvolvimento’’ do país. No texto as autoras nos mostram como que a migração da ideologia da classe dominante, dos valores, as visões de mundo opera no campo educacional via legislação por meio do aparato estatal. Elas fazem um resgate histórico que vai desde os primeiros momentos das políticas de direcionamento educacional até os governos petistas. Elas relembram a criação do Conselho Federal de Educação, algumas reformas educacionais, criação da primeira LDB, governos ditatoriais que perseguiam as humanidades, visões tecnocratas que sabotaram a educação, vetos no início do período democrático e expõem os mecanismo de dominação dos donos do poder, etc. No fim da década de 1980, com o advento da redemocratização das relações institucionais, e das novas formas que o mundo do trabalho ganhou e da criação de uma nova LDB, emerge um debate sobre a criação de um novo tipo de formação que abarcasse dimensões políticas comprometidas com a cidadania. O debate girava entorno da reformulação da educação, ele visava um currículo que valorizasse a tecnologia relacionada ao mundo do trabalho. Com a aprovação da LDB em 1996, novas rotas foram traçadas no ensino, agora ela tomou uma nova forma dentro da estrutura educacional, assim como as Diretrizes Curriculares Nacionais, que por meio da União, juntamente do Conselho Nacional de Educação, buscaram garantir a formação básica comum. As autoras agora abordam no texto a relação que as reformas educacionais tiveram com a movimento internacional correspondente, elas fazem uma citação em que basicamente o autor nos mostra que existe uma subordinação dos Estados nacionais às exigências das agências multilaterais como a (UNESCO), Banco mundial, Banco Interamericano entre outras. As políticas educacionais estão em completa submissão das políticas econômicas neoliberais. Agora o texto nos mostra a relação da educação com o trabalho nos processos formativos dos estudantes. Se pegarmos como base a crítica a economia política, a educação da classe trabalhadora no Brasil tem sido estudada especialmente sob o enfoque econômico-político. As autoras falam das teorias critico-reprodutivistas e a teoria crítica do currículo, em seguida falam da contraposição às teorias critico- reprodutivistas, a compreensão da escola como instancia de organização da cultura e, assim, como aparelho privado de hegemonia(Gramsci,1991). O programa marxiano educacional juntamente dos estudos de Gramisc, a partir de seus leitores, corroboraram com a difusão da concepção de educação de educação tecnológica e politécnica e da formação omnilateral como a utopia educacional revolucionária da classe trabalhadora, tendo o trabalho como princípio educativo. O produto desta expressão foi importante, pois ele sintetizou a questão cientifica e ético-plítica central da área, impulsionando estudos sobre sua possibilidade teórica e prática central da área, motivando estudos sobre o seu significado e sua possibilidade teórica e prática na sociedade capitalista. A LDB original buscou implantar esse princípio na organização da educação básica, mas foi a perda de seu sentido contribui com a reforma conservadora do governo FHC. O texto agora narra alguns fatos ocorridos entre o final do governo Lula da Silva, e início do governo Dilma Rousseff. A ressuscitação das Diretrizes Curriculares Nacionais e alguns caminhos que foram percorridos oriundos dos Pareceres do Relator da Câmara de Educação Básica Professor Cordão O documento veio a lume no primeiro semestre de 2010, e o primeiro documento alternativo de um Grupo de Trabalho, promovido pelo Ministério da Educação, reunindo movimentos sociais, entidades científicas e setores do próprio Ministério, começou a ser elaborado em meados do mesmo ano. Agora a questão da ‘’Chave’’ nos mostra que essa é uma visão problemática , parece bastante sedutora, mas é um expressão carregada de senso comum. A visão da educação como chave para um lugar não é nova. Permeado de sentido metafórico na educação e tendo um uso supostamente científico na teoria das competências, o termo chave transforma-se em “CHAVE” na proposta de DCNEP de 2010. As autoras nos apresentam alguns problemas envolvendo o termo ‘’Chave’’ e no mostram que no Brasil ao orientar as DCN da educação básica, conferiu-se forte ênfase à dimensão comportamental em detrimento da formação teórica. Elas detectam um problema na teorização das competências, elas dizem que o currículo não pode antecipar a experiência profissional, visto que a teorização das competências buscava atrelar ao ensino os saberes que forjam os estudantes para o mundo do trabalho. No que diz respeito a questão curricular na relação trabalho e educação, entendemos que são questões das DCN, que tem um sentido crítico no documento alternativo ao texto da CNE/CEB. Sua análise torna-se um problema da relação entre parte – a formação que a escola pode proporcionar – e a totalidade das relações sociais de produção, e entre teoria – os conhecimentos científicos e técnicos aprendidos na formação – e a prática real que desafia e reconstrói esses conhecimentos. Em relação ao problema da teoria e da prática, o texto nos mostra que o o parecer defende os princípios da valorização da experiência dos alunos, da contextualização na prática dos conhecimentos teóricos, da prática como organizadora do currículo, dentre outros. As autoras nos mostram que em relação aos saberes produzidos no contexto da prática utilitária o homem é colocado em condições a orientar-se no mundo, de familiarizar-se com as coisas e manejá-las, mas não proporciona a compreensão das coisas e da realidade. A Prática deve ser transformadora no contexto da realidade, ela deve ser orientada pelos saberes e vivencias dos alunos, não basta simplesmente teorizarem coisas deslocadas da realidade, coisas que busquem transformar o homem em meras peças produtoras de força de trabalho, é de fundamental importância alinharmos a teoria com pratica, somente assim garantimos transformações concretas e não virtuais. Outro ponto do parecer é a sua flexibilidade geradora de uma fragmentação. O parecer propõe uma formação fragmentada que exige do trabalhador uma constante atualização, sem que ele tenha o aparato à sua ação autônoma e transformadora própria de uma práxis social produtiva crítica. O termo que em questão é a ‘’CHAVE’’ que abre somente as desiguais oportunidades do mercado de trabalho aos quais trabalhadores competentes podem se adaptar. O texto segue agora falando a respeito da interdisciplinaridade como problema e como necessidade. Segundo as autoras o Parecer Cordão recomenda que as escolas adotem a interdisciplinaridade como um aspecto da “filosofia de trabalho”, mas o contexto da recomendação limita-se ao mercado de trabalho.