Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
php/ch
DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
ISSN on-line 1809-8207
RESUMO
O presente artigo é instrumento por meio do qual problematizamos a discussão sobre as possibilidades de
desenvolvimento de atividades educativas emancipadoras nos cursos de formação de professores a partir
das reflexões de Tonet (2013), bem como a partir da pedagogia histórico-crítica. Elencamos quatro
possíveis atividades desta natureza, levando em consideração a especificidade da dimensão educativa, as
contradições que perpassam a educação no capitalismo, a distinção entre os interesses imediatos dos
alunos empíricos e os interesses essenciais dos alunos concretos e, ainda, a reciprocidade dialética dos
conteúdos escolares e as formas de ensino, com a prioridade ontológica dos conteúdos sobre as formas.
Desse modo, tais atividades são propostas tendo como preocupação maior uma prática docente que preze
pela promoção crítica do nível intelectual, científico, artístico e filosófico de professores e alunos. Trata-se
de uma postura humanista, que defende a elaboração da crítica e a integridade humana contra todas as
deturpações que esta forma de sociabilidade nos impõe.
Palavras-chave: Formação de Professores. Educação. Professor. Conhecimento.
ABSTRACT
This article is an instrument through which we problematize the discussion about the possibilities of
developing emancipatory educational activities in teacher training courses based on Tonet's reflections
(2013) and from de critical-historic pedagogy. We list four possible activities of this nature, taking into
account the specificity of the educational dimension, the contradictions that permeate education in
capitalism, the distinction between the immediate interests of the empirical students and the essential
interests of the concrete students and, still, the dialectical reciprocity of the contents and forms of
teaching, with the ontological priority of content over forms. Thus, such activities are proposed with the
greatest concern for a teaching practice that values the critical promotion of the intellectual, scientific,
artistic and philosophical level of teachers and students. It is a humanist stance, which defends the
elaboration of criticism and human integrity against all the misrepresentations that this form of sociability
imposes on us
Keywords: Teacher training. Education. Teacher. Knowledge.
RESUMEN
Este artículo es un instrumento a través del cual problematizamos la discusión sobre las posibilidades de
desarrollar actividades educativas emancipadoras en cursos de capacitación docente basados en las
reflexiones de Tonet (2013), así como de la pedagogía histórico-crítica. Enumeramos cuatro actividades
posibles de esta naturaleza, teniendo en cuenta la especificidad de la dimensión educativa, las
contradicciones que impregnan la educación en el capitalismo, la distinción entre los intereses inmediatos
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
60
de los estudiantes empíricos y los intereses esenciales de los estudiantes concretos y, aún, la reciprocidad
dialéctica de los contenidos. y formas de enseñanza, con la prioridad ontológica del contenido sobre las
formas. Por lo tanto, tales actividades se proponen con la mayor preocupación por una práctica docente
que valore la promoción crítica del nivel intelectual, científico, artístico y filosófico de profesores y
estudiantes. Es una postura humanista, que defiende la elaboración de la crítica y la integridad humana
contra todas las tergiversaciones que esta forma de sociabilidad nos impone.
Palabras clave: Formación de profesores. Educación. Profesor. Conocimiento.
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
61
verificação dos avanços, lacunas ou desvios das qualidade deste processo formativo, são
teorias. questões passíveis de entendimento em face do
Nossa reflexão possui como norte as momento histórico e da totalidade social que
necessidades humanas de formação para além estivermos analisando.
das análises que priorizam as demandas do O ser humano surge na Terra a partir do
mercado. Além disso, é preciso afirmar que não momento em que começa a desempenhar atos
temos a ilusão de que todos os cursos de de trabalho. Não estamos nos referindo ao
formação de professores podem abraçar trabalho assalariado, trabalho feudal ou trabalho
plenamente o objetivo de contribuir com uma escravo. O trabalho a que estamos nos referindo
autêntica formação humano-genérica e não é a interação orgânica da sociedade com a
mercadológica. Nós ainda vivemos, nos natureza para a produção dos meios de produção
educamos e nos tornamos professores no âmbito e de subsistência humanos. O trabalho não
da sociedade capitalista. Isso significa que o aparece entre os seres humanos de modo
objetivo máximo da produção social nesta forma isolado, mas sim, em articulação recíproca com a
de sociabilidade é a reprodução dos lucros a comunicação e as relações sociais (LUKÁCS,
partir da exploração sobre o processo de trabalho 2013).
(MÉSZÁROS, 2002). O trabalho é a única categoria que funda
É necessário sempre defender a ideia de o ser social, ou seja, a humanidade, pois ele
que a “tarefa precípua dos professores é dominar permite a produção de novas necessidades,
e transmitir aos seus alunos o conhecimento novos atos de trabalho e novas dimensões sociais
científico, artístico e filosófico em suas formas com funções distintas no processo de reprodução
mais desenvolvidas” (DUARTE, 2011, p. 138). social. Entretanto, afirmar que o trabalho funda a
Todavia, trata-se de uma tarefa de apropriação humanidade não significa que ele a esgote! A
dos conhecimentos clássicos das ciências, das realidade social será formada pela determinação
artes e da filosofia a partir dos interesses da recíproca e ininterrupta entre os vários
classe trabalhadora como defende Tonet (2013). complexos sociais (educação, arte, ciência,
filosofia, política, ideologia, trabalho, etc.),
A ESPECIFICIDADE DA EDUCAÇÃO constituindo uma totalidade. A totalidade nesse
Para que os professores em seu processo aspecto é sempre fruto de um movimento
formativo possam compreender a sua função histórico passado, apresentando o campo de
social é da mais absoluta importância que eles limites e de possibilidades para nossa atuação no
conheçam e compreendam a particularidade da presente e, também, no que se refere às
dimensão educacional. Nesse aspecto, os cursos potencialidades e os obstáculos para a
de formação de professores precisam combater o construção do futuro (LUKÁCS, 2013).
irracionalismo, o romantismo, o idealismo e as Com os atos de trabalho podemos
utopias. Isto é necessário, pois é preciso analisar observar uma articulação nova entre a
a educação como ela de fato é em sua essência, consciência humana e a realidade. A partir de
em seu movimento histórico, em suas uma necessidade real e existente, a consciência
articulações com a totalidade social. Para isso, passa a analisar os elementos da realidade
não devemos deixar que nossos sonhos, desejos, objetiva e refletir sobre seus possíveis vínculos
vontades ou anseios atrapalhem o objetivo em para que o fim previamente determinado possa
traduzir o movimento real do objeto que estamos ser alcançado (abater um animal para saciar a
investigando (PAULO NETTO, 2011). fome, por exemplo). Com isso, a partir da escolha
A educação não é a “arma mais poderosa da melhor estratégia, tem início o processo de
capaz de transformar o mundo”. A educação não objetivação, ou seja, de execução daquele
é a “ponte de amor que conecta os indivíduos projeto que a consciência elaborou. Desse modo,
para o sonho da liberdade”. A educação é uma ao final dos atos de trabalho, os seres humanos
dimensão social. Portanto, em primeiro lugar, puderam criar uma série de conhecimentos,
devemos remontar o processo histórico de habilidades e valores, por exemplo, que antes
autoconstrução humana. não possuíam. Isto é algo importantíssimo, pois
Os indivíduos não nascem já membros do estes conhecimentos poderão ser utilizados em
gênero humano. Nós nascemos com outras situações distintas da situação original e,
potencialidade para nos tornarmos seres dessa forma, a reprodução das sociedades
humanos. Se isto irá ocorrer ou não e, ainda, a demonstrará uma complexificação crescente dos
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
62
complexos sociais, das individualidades humanas natureza mais íntima da educação. Tonet (2013)
e das próprias organizações sociais (LUKÁCS, possui uma análise histórica e realista do
2013). fenômeno educativo:
Estes conhecimentos, todavia, precisam A educação é, certamente,
ser apropriados pelas novas gerações para que uma das dimensões de
elas possam continuar com o desenvolvimento grande importância para a
humano. Este processo de transmissão e reprodução social. Ela
existe desde os primeiros
apropriação de conhecimentos perante as
momentos da vida social,
demandas de uma determinada totalidade social pois, ao contrário dos
historicamente construída, constitui, com efeito, animais, os homens não
a especificidade da educação. Saviani (2011), nascem sabendo o que
nesse aspecto, afirma que: devem fazer para se
Portanto, o que não é reproduzir socialmente. A
garantido pela natureza educação é condição
tem que ser produzido imprescindível para que
historicamente pelos os seres humanos
homens, e aí se incluem os singulares se tornem, de
próprios homens. fato, membros do gênero
Podemos, pois, dizer que a humano. Por isso eles
natureza humana não é precisam se apropriar do
dada ao homem, mas é patrimônio – material e
por ele produzida sobre a intelectual/cultural –
base da natureza biofísica. acumulado, em cada
Consequentemente, o momento, pela
trabalho educativo é o ato humanidade contribuindo,
de produzir, direta e ao mesmo tempo, para a
intencionalmente, em construção deste mesmo
cada indivíduo singular, a patrimônio. A forma e a
humanidade que é medida em que este
produzida histórica e processo de
coletivamente pelo apropriação/efetivação se
conjunto dos homens. der nos permitirá aferir o
Assim, o objeto da estágio concreto em que
educação diz respeito, de se encontra o ser social.
um lado, à identificação (TONET, 2013, p. 03-04,
dos elementos culturais grifos nossos).
que precisam ser
assimilados pelos Portanto, uma importante atividade
indivíduos da espécie educativa emancipadora a ser realizada nos
humana para que eles se
cursos de formação de professores é o
tornem humanos e, de
outro lado e
entendimento concreto da educação. Se os
concomitantemente, à alunos, que serão futuros professores, tiverem
descoberta das formas visões irracionais, românticas ou utópicas sobre a
mais adequadas para educação, tenderão a efetivar práticas
atingir esse objetivo. espontaneístas, ingênuas e simplistas.
(SAVIANI, 2011, p. 13,
grifos nossos). A EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Os alunos e professores precisam
A análise empreendida por Saviani (2011) compreender a gênese histórica da escola e, mais
a respeito da particularidade da educação, em precisamente, a educação escolar no interior do
nosso entendimento, demonstra a importância processo de constituição e desenvolvimento da
de uma abordagem ontológica (isto é, respaldada sociedade capitalista. Certamente a escola já
na essência do processo histórico) na análise dos existia antes do capitalismo. Entretanto ela era
fenômenos investigados. Por outro lado, a partir frequentada pelas classes que viviam da
do exame do processo de autoconstrução exploração do trabalho alheio. Com o
humana, ele extraiu elementos para explicitar a capitalismo, algo novo ocorre nessa relação. A
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
63
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
64
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
65
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
66
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
67
com os interesses imediatos dos alunos exemplo, em tom de hipótese, que muitos alunos
empíricos, acreditando que, dessa maneira, não considerem importante estudar o modo de
estariam levando em conta os interesses funcionamento da sociedade feudal enquanto um
essenciais dos alunos concretos. O ensino não conteúdo escolar na disciplina de história. Muitos
pode ficar refém do cotidiano, do superficial e alunos, categoricamente, poderiam afirmam: “De
das aparências. É necessário partir do cotidiano e que me adianta na vida real saber sobre o
do aparente e transmitir criticamente aquilo que feudalismo?” E muitos professores, por sua vez,
de mais elevado a humanidade construiu no poderiam ficam sem resposta. Do ponto de vista
campo das ciências, das artes e da filosofia. Com imediato, realmente não será necessário
a transmissão crítica destes conhecimentos entender a relação de suserania e vassalagem
elaborados os alunos poderão apreender as típica da Idade Média. Contudo, do ponto de
múltiplas articulações dos fenômenos estudados vista dos interesses dos alunos concretos é muito
com a totalidade social e, com isso, poderão importante entendermos como o ser humano se
compreender de modo mais profundo, forma enquanto um ser humano e, inclusive, o
sistematizado e erudito a própria realidade para processo de constituição e destruição das
além de suas aparências. Em outras palavras: sociedades passadas. O capitalismo não surgiu
A importância dos como uma “graça dos céus”. A sociedade
conteúdos escolares para capitalista foi erguida num longo processo secular
o aumento do campo de que teve como base as contradições inerentes ao
escolhas dos indivíduos movimento essencial da própria sociabilidade
das novas gerações
feudal. Se não compreendermos, com base na
conecta-se ao fato de que
esses conteúdos nada
ciência e na história, por exemplo, como surgiu e
mais são do que como se estrutura a atual forma de sociabilidade,
experiência humana nossas análises e compreensões de mundo serão
acumulada e sintetizada sempre epidérmicas, rasas e efêmeras.
nas ciências, nas artes e na Aqui reside a importância de
filosofia. Ao se apropriar compreender que, para a classe trabalhadora,
desses conteúdos, os interessa um conhecimento de caráter
alunos estão incorporando revolucionário. Isto significa que é sim muito
à sua atividade, sua vida e relevante a apropriação e transmissão dos
sua individualidade,
conhecimentos clássicos amealhados ao longo da
condensações da
experiência social. Dessa
história, todavia, é indispensável refletirmos
maneira o indivíduo sobre qual a concepção de mundo, de sociedade
desenvolve a capacidade e de ser humano que estes conhecimentos foram
de agir guiado não apenas transmitidos e apropriados. Por isso que:
por percepções imediatas Para evitar mal-
da realidade ao seu redor, entendidos, vale
mas pela compreensão esclarecer, com precisão,
das conexões não visíveis o que se entende por
entre processos e conhecimento de caráter
fenômenos. Isso se aplica revolucionário. Não se
à compreensão do trata de discutir a
movimento tanto da problemática do poder
natureza quanto da político e nem sequer de
sociedade. Não é por buscar politizar todo tipo
acaso que os de conhecimento. Afinal,
obscurantistas atacam as não existe uma física, uma
ciências da sociedade e matemática ou uma
também as ciências da química, etc., reacionária
natureza, além, é claro, da ou revolucionária. Mas,
filosofia e das artes. mesmo a física, a
(DUARTE, 2018, p. 144) matemática ou a química
são, elas mesmas,
Os alunos em muitos casos não possuem mediações para o
ainda este entendimento. Pensemos, por conhecimento da natureza
e estarão, ainda que de
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
68
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
69
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
70
A filosofia, por seu turno, reflete sobre as os interesses aparentes e essenciais do processo
grandes questões e conflitos que marcam o formativo e intelectual dos alunos e; 4) a
gênero humano, problematizando as reciprocidade dialética entre conteúdos escolares
potencialidades para a construção do futuro, os e formas de ensino com a prioridade ontológica
obstáculos sociais no presente e as bases dos conteúdos.
edificadas com o movimento histórico passado. A Temos clareza, assim como Tonet (2013),
filosofia, dessa forma, “aprofunda as de que no interior do capitalismo não será
generalizações das ciências, antes de tudo, por possível que todos os indivíduos se apropriem
estabelecer uma relação inseparável com o dos conhecimentos intelectuais clássicos
nascimento histórico e o destino do gênero construídos pela humanidade. Contudo, isto não
humano, com a essência, o ser e o devir inviabiliza em absoluto o desenvolvimento – com
humanos” (LUKÁCS, 2013, p. 540). todas as inúmeras dificuldades que o cotidiano
Em todos os conhecimentos gerados nos coloca – de atividades educativas
pelas ciências, pelas artes e pela filosofia, a partir emancipadoras, isto é, atividades no campo
da crítica ontológica, é preciso distinguir aquelas educativo que prezem pela integridade humana
ciências, obras de arte e filosofias que deturpam contra todas as deturpações irracionalistas e
a essência humana e a rebaixam, daquelas que mercadológicas.
explicitam as contradições da dinâmica histórica Tais elaborações possuem como
em suas rupturas e continuidades. É fundamento a defesa do humanismo nos cursos
imprescindível defendermos os conteúdos de formação de professores. Um humanismo que
clássicos, a crítica ontológica e a defesa do ser não fica refém do cotidiano, que não se limita à
humano contra todas as deturpações sociais que superfície do real, que não se rende ao
intentam o seu esfacelamento. relativismo irracionalista e que não se curva
Este ponto é primordial na estruturação perante as demandas egoístas do mercado. O
de atividades educativas emancipadoras nos humanismo combativo, de que nos fala Lukács
cursos de formação de professores: o (1979), tem como defesa a crítica e a transmissão
conhecimento clássico numa postura do conhecimento científico, artístico e filosófico
revolucionária que criticamente defende o mais desenvolvidos que foram produzidos pelo
humanismo, ou seja, “a integridade do homem gênero, no compromisso autêntico com a
contra todas as tendências que a atacam, a integridade humana contra as alienações que
envilecem e a adulteram” (LUKÁCS, 2010, p. 19). reinam em nossa sociedade.
Os conhecimentos clássicos com a crítica são
fundamentais para uma “aproximação adequada
da realidade inesgotável pelo conhecimento” que
“postula o homem completo, que reencontrou
sua totalidade”, isto é, trata-se de um REFERÊNCIAS
humanismo combativo, “que engaja os homens DUARTE, N. Luta de classes, educação e
na luta, no conhecimento e na conquista do revolução. Germinal, Londrina, v. 3, n. 1, p. 128-
mundo e que trabalha – sendo ao mesmo tempo 138, 2011.
teoria e prática – para o nascimento do homem
novo, com a totalidade humana reencontrada” DUARTE, N. O currículo em tempos de
(LUKÁCS, 1979, p. 251-252). obscurantismo beligerante. Revista Espaço do
Currículo, v. 11, n. 02, p. 139-145, 2018.
CONCLUSÕES Disponível em:
Com o presente texto abordamos o tema https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/
de atividades educativas emancipadoras que view/ufpb.1983-1579.2018v2n11.39568. Acesso
podem ser desenvolvidas nos cursos de formação 01 mar. 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1983-
de professores: 1) a compreensão histórica, 1579.2018v2n11.39568.
científica e racional da dimensão educacional
sem idealismos de qualquer tipo; 2) a relação da LUKÁCS, G. Existencialismo ou marxismo. São
educação com a sociedade capitalista Paulo: Ed Ciências Humanas, 1979.
contemporânea e o correspondente esforço de
compreensão da gênese e do funcionamento LUKÁCS, G. Introdução aos escritos estéticos de
desta forma de sociabilidade; 3) a distinção entre Marx e Engels. In: MARX, K.; ENGELS, F. Cultura,
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469
71
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 17, p.59-71 jan/dez 2020. DOI: 10.5747/ch.2020.v17.h469