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Aprovado em 1990, adotou a seara do direito privado, uma

Introdução: Código Defesa do Consumidor posição mais intervencionista, em defesa da parte hipossuficiente
da relação de consumo.

a)Formulou um conceito amplo de fornecedor,


Tópico principal
abrangeu também as instituições financeiras.

b)Proporcionou os direitos básicos para os consumidores I.Consumidor: É toda pessoa física ou jurídica que adquire ou
utiliza produto ou serviço como destinatário final, previsto no
c)Proteção conta os desvios de qualidade e quantidade art.2 do CDC.

d)•Melhoria nos prazos prescricionais e decadências II.O CDC adotou a teoria finalística para definir a figura do
consumidor.
e)Ampliação das hipóteses de desconsideração da personalidade
jurídica das sociedades. III.O consumido também é a coletividade que movimenta as
relações de consumo
f)Regramento do marketing (oferta e publicidade Características CDC:
IV. Com a adoção do CDC proporcionou-se a defesa de tutelas de
g)Controle das práticas e cláusulas abusivas, bancos de dados e interesses individuais, difusas, coletivas ou individual
cobranças de dívidas de consumo.
Partes na relação de consumo: fornecedor e consumidor homogênea.
h)Introdução de um sistema sancionatório civil e penal. V.O Ministério Público ( estadual ou federal) tem legitimidade para
ajuizar ação civil coletiva, ação civil pública, prol da universalidade
i)Facilitação do acesso à Justiça para o consumidor, com o
dos consumidores.
regramento, inclusive, dos direitos difusos e coletivos.
VI. O Fornecedor-É toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
J)Incentivo à composição privada entre consumidores e fornecedores,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que
especialmente com a previsão de convenções coletivas de consumo.
desenvolvem atividades de produção, montagem etc

I. Trata-se de uma relação jurídica pessoal travada entre o consumidor VII. É o sujeito que integra o polo ativo da relação de consumo, ou seja, atua
e o fornecedor do produto ou serviço como alienante do bem ou prestador do serviço pretendido pelo consumidor,
seu destinatário final.
II. Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. e todo e
qualquer bem jurídico disponível, corpóreo ou incorpóreo, móvel ou imóvel, pode
I.A responsabilidade civil decorrente de danos causados ao consumidor,
ser definido como produto; além disso, ter características consumibilidade, e
por falha na segurança dos produtos ou serviços fornecidos. Trata-se
alienável.
da responsabilidade pelo acidente de consumo, prevista nos arts. 12 a
III.O Serviço -é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, 17
mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de
II. Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador
crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
respondem independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
trabalhista.
Objeto da relação de consumo: produto ou serviço Responsabilidade Civil nas Relações de Consumo causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação
IV. Diferentemente do produto, que é um bem acabado, o
III.A responsabilidade civil objetiva nas relações de consumo, fornecedor exerce atividade
serviço traduz o interesse do adquirente na própria atuação
de risco.
do fornecedor, que lhe é interessante.
IV. Interessante notar, ainda, que o Código destacou a responsabilidade do comerciante
V. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias,
em seu art. 13 478 , conferindo-lhe natureza jurídica subsidiária, em face dos agentes
permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento,
referidos no artigo anterior.
são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes...Empresas
Responsabilidade Civil pelo fato do produto ou serviço
públicas e sociedades de economia mista..
(ACIDENTE DE CONSUMO) a) que não colocou o produto no mercado;
VI.às entidades públicas da administração indireta — autarquias e fundações —
b)que, embora haja colocado o produto no mercado, o
e às entidades estatais (União, Estados, Município, Distrito Federal), o mesmo defeito inexiste
raciocínio não pode ser invocado.
c)a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
V.as causas excludentes da responsabilidade civil dos fornecedores de produtos
a)A situação dos profissionais liberais que, nos termos do § 4.º do art. 14, somente
defeituosos, previstas, em numerus clausus, pelo § 3.º do referido art. 12. a)fortuito interno — trata-se do acontecimento imprevisível, causador de dano de
respondem com fundamento na culpa profissional:” A responsabilidade pessoal d)o caso fortuito e a força maior, entendemos, por imperativo consumo, e que incide no processo de elaboração ou fabricação do produto, ou,
dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa” lógico, que tais circunstâncias, se interruptivas do nexo
então, no momento da realização do serviço.

causal, podem e devem ser alegadas pelo fornecedor, em


b)fortuito externo — diferentemente do anterior, o fortuito externo traduz-se no
b)O art.927 CC considera objetiva atividade desenvolvida pelos sede de defesa. acontecimento imprevisível, causador de dano, que incide após a colocação do
empreendedores de atividade de risco. produto ou a prestação do serviço no mercado

c)A responsabilidade civil dos profissionais liberais continua de natureza subjetiva


A responsabilidade civil dos profissionais liberais O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de
(culposa), por força de considerarmos o Código do Consumidor lei especial em face
culpa...”) cabe responsabilidade objetiva, por trata com atividade de risco.
do novo Código Civil.
Por existir uma relação de serviço.
I.5 anos, iniciando-se a contagem a partir do
conhecimento do dano e de sua autoria. I. defeitos que interfiram na qualidade ou economicidade do produto ou
Prazo prescricional serviço.
II.É uma regra especial sobressai sobre a regra geral,
no qual o prazo é 3 anos para sua dedução
II.art.18 CC, “duráveis e não duráveis” —, conferindo ao consumidor, ainda, o
direito de não apenas pleitear a reparação devida, mas, também, exigir a
a)ensejar a responsabilização civil de todos aqueles que participaram, substituição de partes viciadas. a responsabilidade objetiva e solidária dos
direta ou indiretamente, do ato que ensejou a negativação indevida do fornecedores dos produtos
consumidor.
Responsabilidade civil pela inserção do nome do a) a substituição do produto por outro da mesma espécie, em
b)A responsabilidade-Todos os prejuízos decorrentes de uma indevida inclusão devem ser consumidor nos bancos de dados perfeitas condições de uso;
suportados, solidariamente, pelo fornecedor responsável pela solicitação da “negativação” e
O consumidor não reparando ovicio no prazo de 30 dias. Poderá: b)a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada,
pela pessoa jurídica mantedora do cadastro de proteção ao crédito sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

c) o abatimento proporcional no preço


Responsabilidade civil pelo vicio do produto ou serviço
o prazo para reclamar pelos vícios aparentes, contado a) noventa dias, tratando-se de produtos duráveis;
a partir da entrega efetiva do produto ou da execução
do serviço, nos termos do art. 26, decai em: b) trinta dias, tratando-se de produtos não duráveis.

a) a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor


perante o fornecedor de produtos e serviços
Prazo decadencial:
b) a instauração de inquérito civil, até o seu encerramento

a)a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível

b)a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada,


Consumidor Lesado três alternativa:
sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

c)o abatimento proporcional do preço.

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