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Equipe Técnica
Alex Rodrigues - Estudante de Engenharia Mecânica
Aline Mendes - Arquiteta e Urbanista
Angélica Nobre - Gestora Ambiental, especialista em Culinária Sustentável
Augusto Neto - Engenheiro Agrônomo
Camila Inocêncio - Arquiteta e Urbanista, especialista em Geoprocessamento
Edson Alves - Fotógrafo e Videomaker
Felipe Martins - Estudante de Engenharia Civil
Isabelle Santos - Permacultora
João Vitor Pinheiro - Designer
Laís Morais - Arquiteta e Urbanista
Marina Mergulhão - Arquiteta e Urbanista
Rafael Nigro - Engenheiro Civil
Sandy Vieira - Arquiteta e Urbanista
Vitor Douglas - Engenheiro Civil
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Agentes Operacionais
Livro Digital - Caderno de Soluções do Laboratório de Inovação Urbana - Edição Julho Sem Plástico
Realização: Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife
Criação, Organização e Produção de Conteúdo: Marina Mergulhão, João Vitor Pinheiro, Raynaia Uchôa
e Sandy Vieira
Nome dos participantes: Andréia Myllena Ribeiro Lira; Biatryce Haydée Luna da Rocha; Bruna
Albuquerque; Carlos Guilherme Carvalho de Souza; Eduardo José Araújo Correia Lima; Edvan Isac Santos
Filho; Elder Vinicius Lima Oliveira; Elizabeth de Abrahão Chamié; Geovana Samira dos Santos Silva;
Lacyjane Alves Ferreira Santos; Lívia de Salvi Lazaneo; Luiza bandeira Rodrigues de Carvalho; Maria Vitória
Vilarim Santiago; Mariana Barreto Pereira da Silva; Nadine Bizerril Dos Santos; Sarah Sabryna; Stael Lopes;
Sthefany Virgínia Santos de França Lima; Vitória Eduarda Alencar Passos.
Revisão: Raynaia Uchôa
Projeto Gráfico e Diagramação: João Vitor Pinheiro
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sumário
Apresentação 5
O Laboratório de Inovação - Edição Julho Sem Plástico 7
Manuais 7
Programação 7
Ciclo de Conversas 8
Jornada de Trabalho 12
Mentores Convidados 12
Mentoras da Secretaria Executiva de Inovação Urbana 14
Apresentação das Soluções 15
Banca Avaliadora 15
Resultados 17
Baronesa 18
CasaComposta 20
Jorema 23
RecicloPark 26
Equipe Vencedora 28
Incubação 29
Conclusão 30
Anexos 31
Apresentação
Diante disso, no mês em que o mundo aderiu à campanha do Julho Sem Plástico e considerando
o atual contexto das nossas cidades, a Secretaria Executiva de Inovação Urbana da Prefeitura do
Recife criou o Laboratório de Inovação - Edição Julho Sem Plástico para cocriação de soluções que
ajudem a minimizar o impacto ambiental que a poluição do plástico provoca no planeta através
de um protótipo de baixo custo e alto impacto para os desafios urbanos que as cidades estão
enfrentando em um cenário de pós-pandemia, de acordo com três pilares: econômico, social e
ambiental.
O “Julho Sem Plástico” é um movimento, que começou em 2011 através de uma proposta do Earth
Carers Waste Education e popularizou-se ao redor do mundo, fazendo um apelo para a população
evitar ao máximo o material descartável durante o mês de julho. Os números sobre o uso e impacto
do plástico no nosso planeta são alarmantes: Um estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza
(WWF sigla em inglês) e divulgado em março do ano passado, apontou que o Brasil é o 4º maior
produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia. O país também
é um dos que menos recicla este tipo de lixo: apenas 1,2% é reciclado, ou seja, 145.043 toneladas
dos 11 milhões de toneladas de lixo plástico que são produzidos por ano.
Anualmente, cerca de 12,7 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos. Segundo a
ONU Meio Ambiente, se o consumo continuar desenfreado, em 2050 o mar terá mais plástico do
que peixes. E isso significa que: se você consome animais marinhos na alimentação, com certeza
está ingerindo plástico também.
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Você já havia pensado em transformar o plástico que descartamos no dia a dia em solução para
os desafios urbanos das nossas cidades no pós-pandemia? Essa é a pergunta que moveu o nosso
desafio!
A ideia deste Caderno de Soluções do Laboratório de Inovação - Edição Julho Sem Plástico
é compartilhar e inspirar através dos exemplos aqui encontrados, fruto de todo processo de
construção coletiva, modelos que podem contribuir para a qualidade de vida das cidades, tomando
como base o desenvolvimento sustentável.
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O Laboratório de Inovação - Edição Julho Sem Plástico
Os laboratórios cidadãos são espaços (neste contexto, virtuais) em que são promovidos processos
de participação cidadã que estimulam a articulação em rede, a colaboração e a experimentação,
através da inovação social aberta. A partir da inteligência coletiva e da perspectiva participativa,
buscam-se soluções para resolver problemas reais da sociedade, reforçando e desenvolvendo o
sentido de pertencimento e reconhecimento das pessoas com o lugar onde moram.
Esta edição teve como objetivo promover o desenvolvimento de soluções inovadoras que ajudem
a minimizar o impacto ambiental que a poluição do plástico provoca no planeta através de um
protótipo de baixo custo e alto impacto para os desafios urbanos que as cidades estão enfrentando
em um cenário de pós-pandemia de acordo com três pilares: econômico, social e ambiental.
O Laboratório aconteceu totalmente virtual e foi aberto para toda e qualquer pessoa inquieta com
os desafios urbanos e ambientais das nossas cidades e disposta a mergulhar no tema em busca de
soluções criativas e inovadoras que contribuam para a melhor qualidade de vida no Recife.
Manuais
Assim que a proposta do Laboratório de Inovação - Edição Julho Sem Plástico foi lançada (14/07),
disponibilizamos o Manual do Participante nas redes sociais do Mais Vida nos Morros, onde foi
possível ter acesso ao seguinte conteúdo: data do evento, contexto, objetivo, como participar,
programação, critérios de avaliação e premiação. Depois de encerrada as inscrições (20/07),
enviamos para cada participante o Manual de Orientações Técnicas (em anexo), a fim de orientar
sobre as plataformas que seriam utilizadas, e todas as etapas da nossa dinâmica: primeiro encontro,
ciclo de conversas, jornada de trabalho e o formato das apresentações. Também introduzimos o
tema do plástico e dos recursos disponíveis na Secretaria Executiva de Inovação Urbana, como:
os tipos de plástico; os processos de transformação do plástico (máquinas); os tipos de produtos
originados; as ações de reciclagem criativa do programa Mais Vida nos Morros; as EcoEstações,
EcoPontos e Cooperativas existentes na cidade do Recife e, por fim; disponibilizamos algumas
referências sobre o plástico.
Programação
O Laboratório se dividiu em três momentos. O primeiro momento foi o Ciclo de Conversas, que
aconteceu a partir do dia 21 até 24 de julho, no qual foram convidados profissionais renomados
e experientes nas suas áreas de atuação para abordarem temas emergentes que envolveram as
pautas de tecnologia, inovação e sustentabilidade, em transmissões ao vivo no canal do Youtube
do Mais Vida nos Morros.
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O segundo momento foi a Jornada de Trabalho, que aconteceu no final de semana do dia 25 e
26 de julho, onde os participantes colocaram em prática seus conhecimentos e as informações
absorvidas durante o Ciclo de Conversas com acompanhamento constante da equipe técnica
da Secretaria Executiva de Inovação Urbana e dos mentores convidados que orientaram o
desenvolvimento da solução a partir de suas expertises.
E por último, aconteceu a Apresentação das Soluções, no dia 26 de julho, onde cada equipe
escolheu um ou dois representantes para apresentarem a solução que encontraram. Esta
apresentação foi transmitida ao vivo no canal do Mais Vida nos Morros e contou com a participação
de uma banca de profissionais convidados para avaliarem e definirem a proposta vencedora
com base nos critérios estabelecidos no Manual do Participante e da avaliação dos mentores
convidados sobre cada equipe após a mentoria.
A avaliação dos mentores convidados foi disponibilizada pela organização do evento para a banca
avaliadora após as apresentações das soluções, quando eles tiveram um intervalo para se reunirem
e avaliarem a proposta que mais se encaixava nos critérios.
Ciclo de Conversas
O Ciclo de Conversas foi pensado para proporcionar aos participantes e qualquer pessoa que
tivesse interesse nas temáticas de cidade, inovação, tecnologia e sustentabilidade, um momento
para refletir, conhecer ou aprofundar o conhecimento.
A abertura do Ciclo de Conversas realizada no dia 21 de julho, às 19h, trouxe como tema “Inovação,
Governo e Cidadão: como redesenhar cidades mais resilientes e preparadas para os novos desafios
urbanos?”. Onde o Professor Extraordinário da CESAR School e o Cientista-Chefe na The Digital
Strategy Company Silvio Meira, junto com o Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife
Tullio Ponzi, sob a mediação da jornalista Beatriz Castro debateram sobre como o atual contexto
provocado pela pandemia da covid-19 tem transformado as cidades do mundo todo e acelerado
mudanças que aconteceriam daqui a alguns anos impactando diretamente o meio ambiente, a
economia e a sociedade. Além disso, compartilharam iniciativas públicas e privadas inovadoras
que contribuem na solução de problemas urbanos já existentes, mas que foram evidenciados com
a pandemia, e também os novos desafios que surgiram com o “novo normal” e indicam como será
o mundo pós pandemia.
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No dia 22 de julho, houve duas transmissões ao vivo. A primeira, às 18h, abordou o tema “Como o
poder público pode estimular o hábito de reciclar e promover uma mudança de comportamento
coletivo?”, onde a fundadora do Angu das Artes, Angélica Nobre, falou da importância de praticar
a culinária sustentável como uma das formas de diminuir o lixo ao aproveitar integralmente o
alimento. Já o fundador do Colab, Gustavo Maia, falou sobre como a startup tem promovido a
participação popular nas tomadas de decisões do poder público e como os projetos do Colab
contribuem para o engajamento e incentivam o exercício da cidadania, como por exemplo as
consultas para avaliações dos serviços públicos realizadas com a população. E o consultor da
Bernard Van Leer e especialista em mudança de comportamento e gerenciamento adaptativo
Sam Sternin, que abordou o impacto que o comportamento individual e coletivo provoca em uma
sociedade compartilhando suas experiências, projetos, metodologias e pesquisas. A mediação
ficou por conta da jornalista e fundadora do Sinspire Luciana Nunes.
A segunda, às 20h, levantou a questão “Como a sociedade civil pode contribuir para construção
de uma cidade com julho, agosto, setembro... Sem plástico?”. E contou com a participação da
Superintendente de Meio Ambiente da Administração de Fernando de Noronha Daniele Mallman,
que trouxe a experiência e o exemplo da implementação do projeto Noronha Plástico Zero na ilha.
Já o empreendedor social, Fábio Silva, fundador da plataforma Transforma Brasil e Presidente
do Porto Social abordou a importância do protagonismo do cidadão diante das mudanças que
o mesmo deseja ver no mundo, ressaltando o trabalho voluntário como parte fundamental neste
processo. A mediação ficou por conta da jornalista Raynaia Uchôa, e também Coordenadora de
Desenvolvimento Sustentável na Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife.
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No dia 23 de julho, às 18h, a primeira palestra com o tema “Como o Place Branding contribui
para a criação de uma identidade comunitária em espaços urbanos?”, trouxe o especialista em
Place Branding, fundador da Places for Us e autor do livro Place Branding, Caio Esteves, para
explicar como podemos identificar vocações, potencializar identidades e fortalecer lugares através
do engajamento das pessoas que moram no local. Já a artista plástica Joana Lira, trouxe suas
experiências artísticas e abordou o seu processo de produção na construção de identidades. De
2001 a 2011, ela fez parte da equipe que desenvolveu o projeto de cenografia e identidade visual
do carnaval do Recife. A mediação ficou por conta da Arquiteta e Urbanista Rebecca Dantas,
que também é Gestora de Urbanismo, Concepções e Primeira Infância na Secretaria Executiva de
Inovação Urbana do Recife.
Às 20h, foi a vez de abordarmos “Como a pedagogia urbana e as crianças podem contribuir
para a construção de cidades sustentáveis?”, que contou com a participação da Co-fundadora
e Sócia do Fab Lab Recife, e também Coordenadora de Educação Maker Betita Valentin, falando
sobre os projetos desenvolvidos com crianças e adolescentes em colégios do Recife ressaltando o
potencial criativo que pode ser estimulado pelo fazer e pela experimentação. Já o Físico e Doutor
com especialidade em polímeros não convencionais Francisco Luiz, atual Secretário Executivo de
Educação da Prefeitura do Recife, deu uma verdadeira aula sobre o plástico, trazendo informações
de utilidade pública para saúde dos seres humanos. Ele também abordou os impactos ambientais
que estes materiais provocam no meio ambiente e, principalmente, quando estes são lançados nos
oceanos ameaçando toda a vida marinha, quem sobrevive da pesca e os próprios consumidores.
Além disso, a Verônica Bezerra, arquiteta e especialista em Educação UNICEF Brasil, destacou
a importância de fazer cidades não só para crianças, mas principalmente com as crianças,
valorizando-as como agentes transformadores. O mediador da conversa foi o advogado Alexandre
Nápoles, que também é Gerente Geral de Planejamento e Inovação na Secretaria Executiva de
Inovação Urbana do Recife.
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No dia 24 de julho, o tema “Como transformar um problema ambiental em oportunidades de
inclusão e geração de renda?” foi dividido em dois blocos. No primeiro bloco, às 18h, contamos
com a participação da fundadora da Azulerde, Karla Batista, uma marca de acessórios que visa
enaltecer a economia sustentável reaproveitando resíduos sólidos. E a Diretora da CasaCor
Pernambuco Isabela Coutinho, que trouxe sua experiência em soluções e conceitos que aliam
design e sustentabilidade, tornando os processos de construção dos espaços, uso dos recursos e
desconstrução mais sustentáveis.
Já no segundo bloco, às 20h, o tema reuniu a fundadora da LIXIKI Ana Borba, que trouxe a experiência
da sua empresa de ecodesign que desenvolve produtos a partir do que é considerado “lixo” pela
maioria das pessoas, tendo como meta gerar renda e ajudar o meio ambiente. O fundador do
FabLab Edgar Andrade, comentou sobre os eixos de atuação da startup e anunciou um projeto, em
andamento, de levar o FabLab para Fernando de Noronha a fim de desenvolver, através da cultura
maker e da inovação, soluções em relação a geração de resíduos com o objetivo de tornar a ilha o
lugar mais sustentável do mundo. Também contamos com a participação do empreendedor social
Fábio Moraes, fundador do Favelar, que falou sobre a atuação do seu negócio que visa tornar os
serviços de arquitetura e engenharia acessíveis à população periférica, contribuindo no projeto e
execução de construções mais sustentáveis e seguras, além de contribuir para a construção de uma
cidade mais inclusiva. A Kátia Karina, representante da Cooperativa Palha de Arroz compartilhou
sua experiência na cooperativa de reciclagem apontando os desafios enfrentados nos processo
de recolhimento de resíduos, e como a população pode contribuir realizando a coleta seletiva. A
mediação foi feita pelo Arquiteto e Urbanista César Araújo, que também é Gestor de Prototipagem
e Solução Urbana na Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife.
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Jornada de Trabalho
A Jornada de Trabalho iniciou no sábado (25/07), a partir das 9h30 da manhã, com a
participação do Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife Tullio Ponzi, que deu as
boas-vindas para os participantes. Em seguida foram apresentadas as dinâmicas da Jornada de
trabalho e as ferramentas sugeridas para comunicação entre as equipes e mentores e co criação
das soluções. A jornada foi realizada por meio da plataforma Discord, que permite comunicação
via texto, áudio e vídeo e os grupos desenvolveram as etapas iniciais de discussão de ideias
criando Moodboards na plataforma Jamboard do Google.
Para a Jornada de Trabalho convidamos pessoas especialistas nas áreas de tecnologia, cidade,
inovação, sustentabilidade, marketing e empreendedorismo que participaram do Laboratório
para orientar, dar suporte e trocar conhecimento com os participantes. Também contamos com a
mentoria e acompanhamento da equipe técnica da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do
Recife.
Mentores Convidados
12
Dani Bezerra, CEO&COO TrêsBê Educação Inovação e Eventos, Mentora
do Programa Nacional InovAtiva
Brasil - Sebrae / MTIC, Avaliadora e
Mentora do Programa Conecta - Softex, Organizadora oficial do Nasa
Space Apps Challenge Recife, Coordenadora de Trilha Transformação
Digital e Inovação TDC Recife 2019, Palestrante com reconhecimento na
Campus Party.
13
Mentoras da Secretaria Executiva de Inovação Urbana
14
Sandy Vieira, Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de
Pernambuco, tem experiência em processos participativos de projetos de
espaço público e vivência em projetos sociais. Atualmente é Chefe do Setor
de Engajamento e Urbanismo Colaborativo na Secretaria Executiva de
Inovação Urbana da Prefeitura do Recife.
Banca Avaliadora
15
César Araújo, Gestor de Prototipagem e Soluções Urbanas na Secretaria
Executiva de Inovação Urbana da Prefeitura do Recife. Arquiteto e
urbanista, Maker, Hacker. Apaixonado por tecnologia e em como estas
podem impactar positivamente a vida das pessoas e o meio ambiente.
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Resultados
17
Equipe: Bruna Albuquerque, Lacyjane Alves Ferreira
Santos, Luiza bandeira Rodrigues de Carvalho, Elder
Vinicius Lima Oliveira e Maria Vitória Vilarim Santiago.
BARONESA equipe 01
Baronesa
A cidade do Recife é banhada por muitos rios, que abrigam muitas formas de vida e que a
população depende dele direta ou indiretamente para viver. Contudo, os problemas urbanos são
muitos, o nível de poluição é, especialmente, preocupante, sendo esgoto in natura, lixo e muito
material plástico nos rios do Recife. Como ajudar a mudar essa realidade? A tecnologia inspirada
na natureza de usar plantas filtrantes para limpeza de rios urbanos já foi utilizada em muitas
outras grandes cidades como Paris e Londres, agora é a nossa vez de pensar sobre como começar
a limpar nossos rios!
A plataforma que serve de flutuador para o jardim foi pensada para ser executada da seguinte
maneira: o hexágono construído utilizando placas de plástico tipo 2 prensado, tendo fundo, laterais
e topo fechados, formando um colchão de ar no seu interior para ajudar na flutuação. A vedação
pode ser feita soldando as placas com calor. A rede de fundo, que recebe os substratos, será feita
utilizando os filamentos e os trançando, para esse trançado foi pensado formatos irregulares e
orgânicos, reforçando o caráter natural da proposta. Ainda seriam fixadas peças que serviriam
para ancoragem, tanto na parte superior para amarrar alguns módulos do jardim, como na parte
inferior, para ancorar o jardim ao fundo do corpo d’água.
O projeto do jardim é unitário, no entanto seu formato hexagonal é naturalmente atrativo para sua
replicação de vários jardins próximos aos outros, podendo se articularem através de amarração.
É facilmente replicável em outros corpos d’água da cidade (rios, açudes, lagos) sempre sendo
possível aprimorar a ideia de acordo com as experiências práticas da execução e instalação.
Também pode-se pensar em uma espécie de avaliação pós implantação com a própria comunidade
e técnicos de conhecimentos diversos que se relacionem com a proposta.
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Equipe: Elizabeth de Abrahão Chamié, Marcos Kleyton
Antunes Bezerra, Lívia de Salvi Lazaneo, Nadine Bizerril
dos Santos e Sthefany Virgínia Santos de França Lima.
casacomposta
CASACOMPOSTA equipe 02
CasaComposta
A composteira é formada por: quatro tipos de peça, torneira e tela. A primeira peça, aqui chamada
de A, tem 40×30cm, com um chanfro de 6cmx6cm para facilitar a colocação de recipiente para
coleta do chorume. Ela é a base da caixa de baixo e não possui furos. A peça B tem 14×31cm e é
uma das laterais da caixa. Uma vez que há três caixas, há seis peças destas na composteira. Ela
também é fixada no topo da peça C, na peça A, na última caixa e na peça D nas demais caixas. A
peça C tem 14×24cm e é a outra lateral das caixas. Pelo mesmo motivo há seis delas. A peça D tem
30×40cm e há três delas na composteira. Duas delas são as bases das caixas e tem furos da broca
8mm, o que seria suficiente para respiração dos microorganismos e para as minhocas transitarem
de uma caixa pra outra. A peça de cima é a tampa e possui furos menores, o suficiente apenas
para deixar o ambiente ventilado e controlar sua temperatura. Tampinhas de garrafa servem para
limitar a movimentação entre as peças. Podendo ter como fixação a solda quente e/ou parafusos
com cola de cano. A espessura das placas é de 1,5cm.
perspectivas elaboradas pela equipe
A composteira ainda está em fase de prototipagem. Desejamos fazer diferentes soluções que se
adequem ao maquinário disponível de quem quiser reproduzir a CasaComposta, seja um espaço
21
maker, um ambiente escolar ou uma oficina comunitária, entre outros. Algumas opções de encaixe
estão sendo estudadas, além da solução por parafusos já apresentada.
Os tamanhos podem se adequar às dimensões dos fornos existentes. O grupo pretende divulgar
o produto com design aberto e, assim, contribuições de diferentes partes do mundo servirão para
o aprimoramento coletivo do projeto. Também temos como objetivo implementar em ambientes
parceiros, tais como, escolas públicas e particulares da cidade do Recife, empresas, condomínios
e comunidades envolvidas no projeto Mais Vida nos Morros. Tais parcerias visam acoplar ao nosso
projeto de maneira incentivadora, patrocinadora e sustentável.
22
Equipe: Carlos Guilherme Carvalho de Souza, Geovana
Samira dos Santos Silva, Vitória Eduarda Alencar Passos,
Biatryce Haydée Luna da Rocha e Mariana Barreto Pereira
da Silva.
JOREMA equipe 03
Jorema
Em relação a escala, o projeto pode ser implementado nos mais variados ambientes. Nas
escolas, seriam feitas atividades educativas em sala de aula, com os professores e formações
de conscientização com as famílias, além de gincanas para arrecadar o plástico utilizado como
matéria prima do brinquedo, onde a premiação seria a instalação do brinquedo na escola; nas
comunidades, poderia haver campanhas de mobilização da população para arrecadação do
plástico como, por exemplo, através de mutirões de limpezas, podendo até ser implementado nas
ações do Mais Vida nos Morros. Além disso, após a arrecadação, poderia haver uma interação
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na montagem do equipamento com as crianças, e também, a realização de atividades de
conscientização aos fins de semana em praças ou nas comunidades, em parceria com a Secretaria
de Meio Ambiente, instruindo crianças e familiares sobre o uso do plástico e sobre o meio ambiente.
Dessa forma, não apenas as crianças (principal público alvo), mas também os seus pais e toda a
comunidade estariam diretamente envolvidas com a campanha.
25
Equipe: Edvan Isac Santos Filho, Sarah Sabryna, Eduardo
José Araújo Correia Lima, Andréia Myllena Ribeiro Lira e
Stael Lopes.
RECICLOPARK equipe 04
RecicloPark
• A partir do movimento mecânico realizado no ato de pedalar, esse material plástico é triturado,
se tornando mais compacto, logo mais econômico de transportar;
• A ideia do parque seria aplicado a locais públicos à céu aberto que possam ser usados para
o lazer e ao mesmo tempo com uma função ecológica;
• Quando o reservatório chegar a um volume que possa ser coletado, cooperativas e coletores
de materiais seriam acionados para buscar;
• Nas cooperativas o resíduo poderia ser utilizado para produzir utensílios domésticos, objetos
de arte, mobiliário urbano, agregando valor aos mesmos e se transformando em renda
adicional para essas comunidades.
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Equipe vencedora
Segundo os critérios estabelecidos no Manual do Participante, que teve como base o conceito,
desafio, adaptabilidade, escalabilidade, inclusão e inovação social, somados a opinião dos
mentores convidados que participaram da construção da solução, a equipe do projeto Baronesa
foi a vencedora.
A ideia tem como finalidade promover a despoluição dos recursos naturais hídricos da cidade com
a utilização de materiais reciclados e de baixo custo, somados as plantas que filtram as impurezas
da água. Os chamados jardins flutuantes, são uma alternativa sustentável de alto impacto que
fortalecerá ações já iniciadas pela Prefeitura do Recife e outras iniciativas da sociedade, de
revitalização das margens do Rio Capibaribe, como a criação de espaços públicos que reconectam
as pessoas com as águas, ações de limpeza, navegabilidade e conscientização ambiental.
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Incubação
A equipe vencedora passará por uma mentoria especializada para aprofundar o projeto. Essa
incubação tem como objetivo desenvolver um protótipo do projeto Baronesa e implementar em uma
área da cidade do Recife. Esta incubação terá início com estudos coordenados por especialistas
para discussão sobre os materiais e processos que viabilizarão a execução do projeto. Após esse
procedimento, será realizada a prototipagem para testar modelos que atendam ao resultado
esperado. Ao final, o modelo de melhor desempenho será executado e implementado em um curso
d’água da cidade do Recife considerado ideal para receber o projeto piloto dos jardins flutuantes.
O processo de incubação continuará promovendo a articulação de diversos atores, estimulando a
participação cidadã e a construção coletiva.
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Conclusão
No contexto atual de pandemia, em que todas as cidades do mundo enfrentam novas demandas
e repensam o modo de vida urbano e seus impactos no meio ambiente, iniciativas que promovam
o desenvolvimento de soluções inovadoras e de alto impacto social, ambiental e econômico, são
necessárias. Dessa forma, somando os problemas já enfrentados do descarte incorreto do lixo
plástico e seu crescente consumo, a Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife aderiu a
campanha de conscientização mundial do Julho Sem Plástico, e criou o Laboratório de Inovação
para unir esforços e discutir junto à população alternativas que solucionem os desafios urbanos
existentes.
Certos de que foi uma experiência enriquecedora, queremos continuar descobrindo, explorando,
cocriando e reunindo os diversos setores (público e privado) e a sociedade civil na construção
colaborativa de soluções para problemas reais da nossa cidade, assim como vem acontecendo nas
comunidades do Recife através da experiência do programa Mais Vida nos Morros. A dedicação,
empenho e envolvimento da população no “pensar e fazer” cidades reforça o protagonismo
cidadão tão valorizado e defendido pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana. Esperamos
que essa seja a primeira de muitas edições e, para isso, contamos com você e sua vontade de
transformar a sua cidade!
Com carinho,
30
anexos
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Desejamos um bom aproveitamento e
qualquer dúvida você já sabe, né?
Pode entrar em contato conosco
através do e-mail ou instagram
inovacaourbana@gmail.com
@maisvidanosmorros
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