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Introdução
O calendário gregoriano foi introduzido pelo Papa Gregório XIII em 1582 como uma reforma do
calendário juliano. O objetivo da reforma era corrigir a discrepância entre o calendário juliano e o
tempo solar real, que havia se acumulado ao longo dos séculos. O Papa Gregório XIII convocou
uma comissão de especialistas para desenvolver uma nova fórmula para calcular a data da Páscoa e
uma nova tabela de dias bissextos.
Segundo Jones (2010), a comissão responsável pela reforma do calendário gregoriano era
composta por especialistas em astronomia e matemática, incluindo o matemático italiano Luigi
Lilio e o astrônomo alemão Christopher Clavius. A reforma do calendário gregoriano foi baseada
em uma série de estudos científicos e cálculos precisos, que levaram em consideração a duração do
ano solar e a duração do dia.
A reforma do calendário gregoriano foi implementada em 1582, mas levou algum tempo para ser
adotada em todo o mundo. De acordo com Duncan (2018), os países católicos foram os primeiros
a adotar o novo calendário, enquanto os países protestantes demoraram mais tempo para adotá-lo.
Na Grã-Bretanha, por exemplo, o calendário gregoriano só foi adotado em 1752.
Vantagens e Desvantagens
O calendário gregoriano tem algumas vantagens em relação ao calendário juliano. Ele é mais
preciso em relação ao tempo e torna mais fácil calcular a data de um evento futuro ou passado.
Além disso, a inclusão do dia extra a cada quatro anos ajuda a manter o calendário alinhado com o
tempo solar.
No entanto, o calendário gregoriano também tem algumas desvantagens. Uma das principais
desvantagens é que o ano solar de 365,2425 dias é um pouco mais curto do que o ano de 365,25
dias do calendário juliano. Isso significa que, ao longo do tempo, a discrepância entre o calendário
gregoriano e o tempo real se acumula e precisa ser corrigida.
Conclusão
Referências:
Duncan, J. R. (2018). Calendar: Humanity's Epic Struggle to Determine a True and Accurate Year.
HarperCollins.
Richards, E. G. (1998). Mapping Time: The Calendar and Its History. Oxford University Press.
Le Goff, J. (1980). Time, Work, and Culture in the Middle Ages. University of Chicago Press.