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. . I n:•stdl' cl ~iferença t?ntre uma história f{'Ítêl por um


llltLldlltt• l' a obtida por um médico competente e , ·- :S~~;~~ ~o~~~p~~~~~t<~ apre~enta p~r~icularidad< c, qup
mC'ntado. expcn ou intoler2nc· g g ematlzaçao ngida. Idiossmcrao;,wc,

e · s pri1neiras1 tentativas
- são trabalhosas, longas
t i\ as, e o resu tad o na o p assa de urna história co
· 1 · d
mcomp cta c e1va a d e relatos inúteis.
c. e cansa-
mp1·1ca d a
'
Ias que a anarnnese tra
decisivas na escolha de um rec
.b.
1 d
t 'Z a. u~ po ('rn f:ler
urso erapeutlco Ac,c;im 0
~nti .wgr~ma poderá indicar que determinada ;ubstim~ia
e mais ativa· contra,.. um certo gerrne, porem , se o pactente
.
Por tudo isso,, p ode-se afirmar sem medo d c erra r apresen t ar mto1erancia àquele antib"'ti 10 . , .
perd e o significado. co, sua eftcaoa
c.que a anamne!-ie
..J · d e, a parte mais difícil d o exam e CI'ffil·CO .
._,eu .apre. nut.za . . o ed penoso e só é conseguido dep ms · d e se H~ muitas doenças cujos diagnósticos são feitos uase
3

rea I ~~arem vanas ezenas de entrevistas. excl. ustvamen


. te pela história · Exempl os.. angma
. d 0 qpeito
.
E muito mais fácil aprender a manusear aparelhos do ept 1eps1a,_enxaqueca, neuralgia do trigêmeo não se fal d '
q_u~ fazer anamnese. Os aparelhos obedecem a esqu emas das afecçoes neuróticas e psiquiátricas. ' an °
n~Idos, enqu~nto a s_p~~soas têm indiv idualidad e que 3
Certos
1, ·d oentes
R têm tendência para tomar a d 1reçao
" - do
ex1ge do med1co flexibilidade na conduta e ca pacidad e ~xa me c tm co. e~pondendo apenas às perguntas que lhes
de adaptação. tmteressam,
d questionan
. do o médico' levantando q uestoes ~
a
Para qu~ se realize u:n~ entrevista d e boa quaUdad e, o o momento ou mtcrp~etando eles mesmo~ os sintomas,
antes de ~ais nada o .mediCo deve es tar interessado no ao mesmo tempo que emitem opinião sobre exames a serem
que o paoe.:'te tem a dizer. Ao mesmo tempo, den1onstrar efetuados. Chegam , . a sugerir diagnósticos e trat amen tos
compreensao e desejo de ser,ú?I àquela pessoa com a qual para seus propnos males: M uitos desses ind ivíduos são
assume um compromisso taoto que não tem similar em adeptos de leJtu~a s d e divu lgação científica e na maior
nenhuma outra relação inter-humana. Não raramente 0 pa.rte ~as vezes sao pessoas com transtornos neuróticos. A
de se estabelecer o significado exato ~as expressõe_s usadas, paci~I_lte po~e desencadear contra o médico urna reação de pnmer:a preocupação d o médko será retomar a direção da
ASPECTOS GERAIS entrev~sta de maneira habilidosa, preocupando-se em não
de verificar a coerência de correlaçoes estabelecidas e de hostilidade as \·eze~ com r~es em problemas psicológicos
A palavra anarnnese se origina de mui = trazer de rejeitar interpretações feitas pelo próJ?rio pacie_nte. assumir qualquer atitude hostil nascida da momentânea
soterrad?s no seu mconsoente. 1'\estas ocasiões, exige-se
A história clínica não é, portanto, o sznzples regzstro de uma perda de sua posição de líder daquele colóquio.
volta, recordar e JllJZcse =memória. Significa trazer de volta do exammador autocontrole, educação e domínio de suas
à mente todos os fatos relacionados com a doença e com conversa. É mais do que isto: é o resultado de uma conver- reações.
a pessoa doente. sação com objetivo explícito, conduzida pelo examinador A pressa é o defeito de técnica mais grosseiro que se ANAtyiNESE E RELAÇÃO
Em essência, a anarnnese é uma entrevista, e o instru- e cujo conteúdo foi elaborado criticamente pelo mesmo pode comet~r durante a obtenção da história. Tão grosseiro MEDICO-PACIENTE
mento de que nos valen1os é a pala\'ra falada. É óbvio que examinador. como se quisesse obter em 2 minutos uma reação bioquí-
em situações especiais (pacientes mudos, por exemplo), mica que exige 2 horas para se completar. É pela anamnese que se estabelece a relacão médico-
dados de anarnnese podem ser colhidos por meio de gestos O espírito preconcebido é outro erro técnico a ser evitado paciente. Na verdade, a anamnese, além do ~omponente
e da palavra escrita. continuamente, porque pode ser uma tendência natural do técnico pelo qual se inYestigam os sintomas do paciente,
Colocada em termos tão simples, poderá o estudante examinador. Muitas \·ezes esta preconcepção é inconsciente seus antecedentes, hábitos de vida e condicões sócio-
FATOS DOS QUAIS OS MÉDICOS EXPERIENTES e nascida do interesse ou aversão particular por uma de- econômicas e culturais, inclui outro compo~ente- os
pensar que "fazer anarnnese" é simplesmente igual a
NUNCA SE ESQUECEM terminada enfermidade. aspectos psicológicos - que forma a base da relação mé-
"conversar com o doente". Entre urna coisa e outra vai
A falta de conhecimento limita de maneira extra- dico-paciente.
urna distância enorme, conforme procuramos mostrar
1. É no primeiro contato que reside a melhor opor- ordinária a possibibdade de se obter uma investigação Esses dois componentes são indissociáYeis. Desde o
páginas atrás. primeiro momento do encontro com o paciente, antes mes-
O diálogo que se estabelece tem objetivo e finalidade tunidade para se fundamentar uma boa relação entre anamnésica completa. Não se conhecendo um fenômeno
mo de qualquer pergtmta, têm início os dois componentes.
preestabelecidos, isto é, a reconstituição dos fatos e dos m~d~c~ e pac~ent~. Perdida esta oportunidade, sempre n~o se saberá que meios e modos serão mais úteis para que
seJa detectado e entendido. Por isso se diz que anamneses Sabendo disso, o examinador de\ e preparar-se para esse
acontecimentos direta ou indiretamente relacionados com extshra um hiato Intransponível entre um e outro.
perfeitas só podem ser feitas por médicos experientes. primeiro momento. Nada passará despercebido ao pacien-
uma situação anormal na vida do paciente. . 2. Conhecer e compreender as condições cultu- te, incluindo a expressão fisionôn1ica do exanlinador, suas
A anarnnese pode ser conduzida de duas maneiras: ~ats 9-ue, envolvem o paciente representa uma ajuda . A anamnese ainda é, na maior parte dos doentes, o fator
primeiras palavras, seus gestos, seu ton1 de \·oz. Da mesma
l.a Deixando-se o paciente relatar livre e espontane- tneshmavel para se reconhecer a doença e compreen- zsolado mais importante para se chegar a um diagnóstico. Nas maneira que nos preparamos tL~mican1ente para fazer un1a
amente suas queixas sem qualquer interferência do mé- der o doente. ocasiões em que se puser em confronto a anamnese com
entrevista da qual resulta un1a boJ. história clinicai com
dico, que se limita a ouvi-lo. Esta técnica é recomendada 3. Perspicácia e tato são qualidades indispensáveis um laudo de exame complementar (radiológico, ultra-
informações indispensáveis para L) raciocínio diagnóstico,
e seguida por muitos clínicos. O psicanalista se apóia para se obterem dados sobre doenças estigmatizantes ou sonográfico, cintilográfico, endoscópico) ou um resultado devemos aprimorar rwss.1 rapacidade de estabelecer uma
integralmente nela e chega ao ponto de se colocar ctn uma transtorno que afetam a intintidade da pessoa. laboratorial duvidosos, o médico acertará mais vezes relação com o pacientt•, .1 qual vai influenciar fortemente
posição em que não possa ser visto pelo paciente, p<:1ra que 4· Ter 0 cuidado de não sugestionar o paciente fa- pendendo no sentido indicado pela anamnese. Assim, se no sucesso do tratamentt).
sua presença não exerça qualquer influência inibidor<:1 ou zendo perguntas que nascem de idéias preconcebidas. a história é de dispepsia nervosa associada a um quadro Bom exemplo é .1 ades.1o ou não do paciente ::10 trata-
coercitiva. 5 · 0 tempo reservado à anamnese distingue o mé· de ansiedade e o radiologista ou o endoscopista assinala a mento que serc1 prt•scritl' p.Ha ele. Uma decisJo terapêutica
d. presença de incertos sinais de úlcera duodenal, o médico
2.a A outra maneira é o que se pode denominar anaJn- filcodcomp~tente do incompetente; o último tende a con· pode estar tecnic,lmcntt• correta, c nJo ser seguida pl'lo
ar entastado nos aparelhos e l b t, . fará bem contra-indicando uma cirurgia "desejada" pelo paciente se ele não tivt•r criado um elo de confi.1nça com
nese dirigida. Quando se usa esta técnica o paciente não teni 6 s· . no a ora ono. doente que está ansioso por encontrar um recurso tera-
oportunidade de fazer um relato livre e dispersivo, pois endt'd . btntotnas bem Investigados e melhor compre· o médico.
pêutico que elimine seus padecimentos da maneira mais
o médico, tendo na mente um esquema básico, conduzirá os a rem caminh 0 .. . b' fvO·
Isto podert'a para um exame flsicO o Je 1 rápida possível.
a entrevista de modo mais objetivo. A anamnese dirigid<:1 ser anunci'ad o d e outra rnaneua: . nc1111
. so- ::.e Semiotécnica da anamnese
exige do médico rigor técnico na sua execução, de tal modo o qztt, se procura e só O valor prático da história clínica não se restringe à
7 · A causa mais~e procura o que se coullece. . feitura do diagnóstico, que será sempre a preocupação
que não se conduza por idéias preconcebidas. f ·· ó t'co e A anamnese se inicia com perguntas abertas do tipo "O
uma história cl" · requente de erro diagn s 1 principal do médico. Terapêutica sintomática só pode
que o(a) se1llzor(a) está se11ti1zdo?", "Qual é o seu problem.a?"
Qualquer que seja a técnica empregada, os dados co- tntca mal colhid ser planejada com acerto e proveito quando se partir do
lhidos têm que ser elaborados pelo médico. Isso significa 8. Obtidas as q · a. da'Õ A resposta do paciente quase sempre nos coloca dtanh.'
mentalmente pelo m~e_txas, estas devem ser elabora d~· conhecimento detalhado dos sintomas relatados. Cada
de um sintoma. Antes de mais nada, é preciso qut' tenha-
que a an<'lmnese é o que resulta do relato feito pelo paciente indivíduo personaliza de maneira própria seus padeci-
senrolar lógico d tco de modo a se encontrar 0
depois de ter pélSS(Ido por uma análise críticn con1 o intuito ~- _ _os acontecimentos.
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ANAM!\If SL 29
2u [\ 'li Cll 1 O

. te esquema básico para a conf( nt·ur'Pf'Sirl 'I.nu!Pr~ e t')Ll tolôgic?s,} r~Hmização. Interroga-se
_ No exame físico geral o registro do pe&o e da rc,tdtura
, '""L'l1ll'ndido o que ele qub cxprt'Ssar. A informaç,io vem Visto en1 conJUTlt~fi~s _-e que a meta almejada é obt Sl' '' l' .1qta'r'a pnnc1pctl c .1lustona da doença atual.
sao fundamentais para a análise do cre&cimento aspecto
- d e . ~ ,·en ca ti . r \. l' ~<·gtllldll tl'mpt) faz-se apenas com o adolesn•nte a
1•1 hnguagem comum, mas de,•e-se encontrar t) tern1o çao a anan1n ~t:, . t'ct"o meio ejiu1. Ftca claro tambõn-. fundamental nesta fase. O exame da pele deve ::,~r cuida-
. - · e ten11a m ' .;:,,, ir~ ' ~.·~~1g.1çfil) d ~ alime~l~<lÇão, :'ida escolat~ relações com pais
h.:'nhttco c~)ITespondente, além de u1n e~quema b,í.sico que un1a h 1~to~1~ qu, . _ ::o um fio condutor que nada ma· doso, s~bretu,d? o da face, pois a acnl' é freqüentíssima
permita uma correta indagaç.io d.1 quet~a do doente._ que a h1ston~1 chniLa t~n~pesar das dificuldades iniciai~\ e Il"lll<hl S, rl'l'!çoes soctats (am tgos, namoros e vida sexual) e
nes~a fmxa e~ana e muito comumente não é referida pelo
\pos algumas inforn1ações, o e~an1m~d('r e~tara em é do que o ~mtoma-~llli1~ auir un1 esqueleto de histór"' de trl1b,1lho. E claro que toda essa investigação deve ser feita paCtente, a nao ser nas formas graves.
condições de se fixar no ~f,:felJln-gwn. Des~gnan1os con1o 0 estudante pode LOn:>eo .nh d Ia C\.)111 n tidado re-;peitando-se a personalidade do adolescente
- -· ma-atiia como espt a orsa1'enquanto A ~~:~reza da rel~1ção médico-paciente depende das
qufrma- -ruia o sintoma ou sinal que pernute recon1por a t.' lt.'vando-se en1 conta sua idade. En1 seguida, repete-se a
que ten1 o !:>UÜO o . 1 m com ele para formar caracte.nsttcas pessoms e da personalidade do médico e
hi~toria da ioença atual con1 n1ais f,K~li~ad~ e pre~isão. os outros sint01nas se arttcu a . um pesqutsa da queixa principal e a história da doença atual. do paCtente.
con·tult; c~on1preensível con10 deYe ser qualqu~r ~Istória, Estes dois itens podem apenas repetir o que foi dito ante-
E'\en1plos: a febre na mal.iri~, a L~or ep1gastnca ~:a ulcera . Em pt~im?iro lu~ar, há que res~altar que a relação mé-
l .J despoJ"ada de detalhes e
s· mmuCias.
" VeJ·a riormente pelo fan1i1iar, mas algun1as vezes se obtêm mais
peptica, as conv~~~ôes na_ eFlleps1a~ o ed~n1a na ~1:1dro,n1~ mesrno quanuo ~ d tco-ndolescente vat ~er estabelecida entre duas pessoas
nefrót.ica, a diarre1a na cohte ulcerahYa. \;ao quer ~~to dtzer tan1bénl "Esquenla para Análise de um mtoma no Cap. dados ou histórias diferentes, até contrad itórias. Nesta cir- em n1omentos bem dtferentes do ciclo vital. De um lado
que haja ot rigatoriarn~nte un~ único e constante stn:onla- 4 - Sinais e Sintomas. ctmstância dependerá da persp icácia do tnedico a seleção um adu~t<~ com personalidade estruturada e com papéi~
guia para cada enfermidade.\ ale acentuar que o eJKOntro da ,~erdadeira história. Em seguida faz-se o interrogatório bem defmtdos; de outro, um adolescente que vive um mo-
de un1 sintoma-guia é útil para todo rnedico. mas para quen1 sintomatológico, de acordo com as norn1as gerais. mento c01.1 tur~ado do ciclo vita l, ca racterizado por relativa
A anamnese em pediatria
esta fazendo a ii'uciac,io clínica adquire e~pecial utilidade. As etapas da anamnese aqui indicad as são diferentes desorgamzaçao da personalidade e por uma busca ansiosa
Sem grandes conhe~in1entos n1édicos e sern exreriência, A particularidade n:ais marc~te reside no fato de q~e, do esquema básico usado n a clínica de adultos, c ic;to tem d<? ,s~a id.~nti d ad:. A relação é também especial porque é
acab; sendo a Úluca tn,meira para ele reconstituir a histólia principaln1ente em paCie~t:s mult~ pequ~n~s, a obt~nçao sua razão de ser. Por exemplo, quando se inicia o segun- tnadtca, Ja que nao se estabelece somente entre o médico
de un1a doenca. Sinton1a-guia não é necessarian1ente o n1ais de informações deve ser t~Ita por mt.er~ed1o da _rnae, da do tempo, em que o adolescente se ,~ê sozinho diante do e o adolescente, mas entre os d ois e com a participação
antigo. ~1as tal atributo de\·e ser le,·ado ern conta. \;ào é avó ou de outro familiar. As vezes o informante e a babá, médico, é comum que haja, inicialmente, u1n certo grau da família.
obrigatório que seja a prin1eira quei\.a relatada. conhH.io tsto un1 yizin.ho ou outra pessoa que conviYe com a criança. de constrangimento, que pode ser maior ou menor depen- É fundame~tal que se dic;cuta esta questão para que
tambén1 não pode ser n1enosprezado. :\'en1 e, tan1pouco, de Os pais- ou os avós prin~i~a~ente- gostam de dendo da idade e do tempera1nento dele. Esse constrangi- ~e R~s~a en!ende-la com clareza. Quando dizemos que ela
n1aneira sistemática, o sinton1a n1ais realçado pelo doente. "interpretar" as manifestações tníanhs em :'ez.de relatá- men to é diminuído quando se inicia a conversa com um e tnad1ca nao queremos de forma alguma dizer - e é im-
Na Yerdade, não existe un1a regra fi\.a para se determinar assunto relativaf_!lente "neutro", como a investigação sobre portante ficar claro- que se deve estabelecer uma relação
las objetiYamente. A ansiedade materna, pr~opalrnente
o sintoma-l.:!"uia.
v Entre as muitas dificuldades e\..istentes na a alimentação. E evidente que estariam excluídos desse conjun ta médico-adolescente-família. Definitivamente,
em relação ao primeiro filho, pode ser um ±ator de exa-
realizacào da ananu1ese un1a delas é a fi\.açào do sintoma- esquema os casos nos quais a qu eixa principal previamente a relação deve ser direta entre o médico e o adolescente.
guia. SÓ a ex-periência associada ao acún1ulo de um acerTo oaero do relato dos sintomas, deixando , transparecer uma
relatada pela família versasse sobre problemas alimentares,
gra,~idade nem sempre real. E comum, por exemplo,
Tod avia, a família deve ser necessariamente envolvida, a
de conhecin1entos propicia condições ideais para superá-la. obesidade ou falta de apetite. não ser em situações especiais, como, por exemplo, no caso
Como orientação geral, o estudante de,~e escolher como quando o recém-nascido começa a chorar mais do que
o habitual, a mãe ou a a,~ó '·deduzirem" que o bebê está O envolvimento afetivo do médico com relação à quei- d e adolescentes que vivem sozinhos e são responsáveis
sintoma-guia a queixa de mais longa duração ou sintoma xa principal, p rincipalmente quand o se tratar de proble- p or si próprios.
mais salientado pelo doente. :\!ão é raro que se possam reco- com dor de ouYido, com base em indícios muito insegu-
ros ou por mera suposição. X o entanto. con,·én1lembrar
v mas mais graves, pode levá-lo a descu rar da investigação Para se resolver a aparente contradição dessa relação
nhecer dois ou n1ais sintomas que merecen1 ser considerados dos aspectos globais da vida do adolescente, o que seria p essoal entre o m édico e o adolescente e o enYolvimento
sintomas-guia. Exen1plo: fe(lre e dor. i\'estes casos constrói-se que o conhecimento leigo dos aYós ou dos pais de proles
numerosas não de,-e ser desconsiderado, pois a experi- desastroso. d a família, adotam-se atitudes especiais no exame clínico
a história analisando os dois sintomas, relacionando-os na do adolescente. Por isso é que se recomenda fazer o aten-
eYolucão da doenca. ência na lida com as crianças é de grande importância no As modificações corporais qu e ocorrem n a adoles-
, ,
contexto da anamnese. cência fazem com que o adolescente se preocupe muito dimento em mais d e um tempo.
O passo seguinte é determinar a época en1 que te,·e
Outra característica da anarnnese pediátrica é que esta com seu corpo e se torne muito cioso d ele. (Ver o item Às vezes a família necessita de un1 tempo próprio, e o
início aquele sintoma. Aí, então. têm lugar as perguntas di-
Desenvolvimento, no Cap. 8 - Exame Físico Geral.) solicita ao m édico. É preciso ficar claro, no entanto, para a
retas. A pergunta padrão poderá ser l/Quando o(a J scnlzor(a) de~~e ser dirigida, de,·endo-se fazer as perguntas rara d
Portanto, tod a ação qu e se dirige ao corpo, com o o exam e família e para o adolescente, que nada do que ele re,·elou
começou a sentir isso?" Nem sen1pre o paciente consegue se mae ou aco~panhan_te e tan1ben1 para a :F'ropria critmça.
lembrar de datas exatas, mas, dentro do razoá\·et é neces- físico, d eve ser exercida com muito tato e tranqüilidade, será dito para a farm1ia, a n ão ser que isso seja fundan1ental
A fala da c:_1ança n1tutas 'ezes e elen1ento in1portante na
sário estabelecer a época provável do início do sinton1a. de form a a prop orcion ar segurança ao paciente. Algumas para seu tratam ento. Mes1no assin1, é necess,1rio obter seu
compreensao do processo de adoecimento.
Quando a doença é recente, os acontecimentos relacionados recomend ações se fazem necessárias: consentünento.
Durante a entre\ ista o e\..an1inador deYe ter o cuidadll
Alguns n1édicos se equivocan1 .1chando que relacio-
com ela ainda estão vivos na memória e será fácil recordá- de observar o con1portarnento da n1àe e da crün~.1, procu- • É importante que o ad olescente p erceba que o recinto
nar-se betn com adolescentes é tr.1nsfürn1ar-se nun1 deles.
los, inclusi\·e ordenando-os cronologicamente. Afecções rando con1preender e SUI}"~reender traços FSicolôgicos de onde se está realizando o exam e é p rivad o, que a porta está
de longa duração e de começo insidioso com n1últiplas trancad a e que não h averá nenhum perigo d e ser invadido Esta postura tem efeito negativo, e há adolescentes que
ambos. O relaoonamento con1 a n 1ãe e parte integrante do
manifestações causam maior dificuldade. Jestes casos exan1e cltniCo da cn,1nça. por qualquer pessoa. a rejeitam ostensivarnente, to rnando-se agressivos e se
fechando en1 si n1esn1os.
mais complexos é válido utilizar-se de certos artifícios, . ~On\ t:n1lernbrar q:te atualn1ente a configura~ào fami- • Recom enda-se, também, que durante o exam e físico
procurando relacionar o(s) sintoma(~) com os eventos Outros poden1 até ,~ceit,1- la aparenteme~_te, no entanto,
l,lar e~:a rnudat:do e nltutas \'e/t~S 0 cuidado r da crian\d não esteja presente no m esmo recinto, embora não necessaria-
q~e não se esquecem (casamento, gravidez, ·mudanças, e a. n1ae, n1as Sim o pai, a avo ou 111esn10 a nova esf."'üsa do mente do lado do adolescente, nem mesmo participando deixando de se beneficiar do verdadeiro dmlogo com um
actdentes, etc.). Outras vezes, estabelecem-se referências pa1 ~que~ assun1e .•
o n:1nel d a n1ae ~.,
- na relação C(llll L"~ me'd"ILl do exame, um outro profissional d e saúde (atendente ou adulto real que poderia aliviá-los de nutitas tensões.
r-~ r
com outros acontecimentos, tais como viagens, férias, na consulta pedt.1tnca. auxiliar de enfermagem, por exemplo). Esta r~comenda­
mudança de emprego.
ção se prende a razões de proteção ao médico. As vezes, a A anamnese em psiquiatria
O terceiro passo consiste em investigar a maneira
imaginação e os desejos do adolescente podem projetar no
corno evoluiu o sintoma. ~luitas perguntas devem ser Exame clínico do adolescente Toda vez que se entrevis!a ~-?' paci~nte, o objetivo
feitas e cada sintoma tem suas características semiológicas. médico atos abusivos na área sexual que não aconteceram,
~ precípuo, do ponto de vista I:stq.u1atnco, e estabelecer um
C:onstrói-se uma história pela maneira como evoluem os , rTendo-se. en1 vi..;;ta
mec Ko-paCiente na adole.;;cên-·
~ < 0 =' aspectos especi~Ú" ~..ia relaÇJl
. _• -
-) mas que foram "fantasiados". A presença de um outro
julgamento de seu estado p~Iquic~. . , .
smtomas. t'.:: profissional livrará o médico dessa situação embaraçosa.
tem caracterí.;;;tica ~ , :-' Lia, a realizaçao da ,u1an1n -. Circunstâncias especiaiS multo In.fluem. na propn.a
• À medida que o exame se desenrola, é fundamen!al que
Concomitantemente com a análise da evolução do sin- lia r que estiv~r ac~~r:~as. Parte dela e teita com o fa~l~~ entrevista pela interferência quase obngatóna dos fami-
tom~-guia, o examinador vai estabelecendo as correlações . .,. , P,· ando o adolescente. n1.:1S a 01Jll 1 o médico vá explicando, de forma clara e compreensivel, ~s
e as mter-relações com outras queixas. P arte é realizada' "~Os COtn 0 · achados encontrados. Isto deve ser feito com bastante cui- liares ou, às vezes, de autoridades, como ocorre nos casos
No nrin1 eiro to ~ propno adole"cente. _ de interesse médico-legal. . .
. A análise do sintoma-guia e dos outro~ sintmnas ter- r
dos antecedent ..s t·.,..t:nlpo da con~~u lta ·f ,1L-~e .1 111\'t?Stlg•
•1. '
. . 1\'·ll' dado para evitar o aumento da ansiedade do adolescente.
mma com a obtenção de informações sobre como eles estão "'~ ,.nu tares a t :i · ··-·)I-.- Durante o exame a proximidade física pode facili~ar um O local onde se faz a entrevista pode influrr no c~:nr~-
gicos (tino de f"~i:'lrt) ~ I ' n ece~... ente!:> F'ess~. ats t•~Il l
portamento do doente mais do que em outras especiah-
no presente momento. r ' '- peso ao n i:1 ~ ~
1 ..J. - •• en diálogo mais intenso, esclarecendo-se aspectos que ficaram
to, alimentaçJo no F"~.· . . 's~er. conutÇOL'S d~_, na~l u11
lllllCllt) ílllL) dê\ id,l, dL'~L'll\'(\J\'intt'llfl' dúbios durante a realização da anamnese. dades.
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,, •.,1,ou•.und ofl 1 fiÍt!utlurc·ll~ 1 a•.n t/1· C/'11111~~~·.~ otfolt·•,tcJI/t·~, 1960 1980 1997 2000
Cmn Jt'ld\'do .10 pl.1110 inl1'lt•clivo, ohst'l'\'.ti'-Sl' .1 o t's-
idoso;. 1111 fll/l'l(/(111'·: 1' J l'llt:ll/11 11 !fllt' "I' /tltlt)
t.ldo dl' t.PIIst it 1ll'Í.1 v 1gi I, d L'cll'.1lÍd .11ft· dt • p 1<':-;1.11'. 111 ·nç.to,
1

FIG. 3.1 População brasileira de acordo com a cor da pele. Os censos demográficos de 1940 1950 1960 1980 1997 2000
N< >Mh
,] lll'Íl'lll,lÇdt> gl'r,lf 1 ,) 11H'Inlll'~cl 1 o lliVt•f tf.t .Íill~·l!gt"~III~Íd,, O · ~ · d · · - B ·1 b ' ' ' , e
1mp~)rtancJa a m_IsCJgenaçao no ra!-a . 0 ., rancos, que em 1940 representavam 64°/n da população, no censo de 2000 representavam
mostram a
L";t,1do dt• ~~~nsopt~rn·pç.H>," 1de.tÇ'.tn," l'.tt' tocrr11o, <> JIIIZo 1~ 0 jH'Ítlll'ÍI'Il d.tdll dn idPnlilit~dÇtlll. Nt~IH.'d L' dl'I1Mi!.i
53,8 X,; en q~1an to ~s~o os par~ os passaram ~e 21 pilra 39, 1% e os n egros de l 51X, p ara 6,2 1}k Estes fatos são muito significativos do
critico, o t nllllilldt' c a fnrm.1 do pt·J1~.tltH·nlo criliCíll' c> h.~l>ilo dt• d<·sign.ll' o dot·nlt· pt·ln 1111111l'I'C' do k~Jto ponto de v tsta med iCO e precisam ser vnlonzados na iden tificação d o paciente.
j>t'IO tf tnglloSIIl'o I I olCH,'Il I t' l It ~ I('J' I~~I r." <l l I ,, A t jlJ L'\I l' ldl.jO
11
Oll • ;
l'o111 l'l'l.lÇdP ,10 pl:l11o ,tll'livo, lt.t que invt•slig.ll' o <'H - )

dL :ltJirno, .1 di~poSÍ).tO p.!l'.t p.trlicip~11 dos dH!'H'Cios


I.tdo
1
d(• drros<· lwp.tli<'il d:t Hnl<•f'llt.ll' t.t 7 Sd<> exp,·p~~nes que
jll'ciiÍ<Il~ d,l vid,1, O COilftL'tÍillt' llto lflll' <> p.tCÍl 11lt•lt•n1 dt• 1
11.10 dt'V<'Ill :,(
1
/' liH.Jd.tS j>.tl'.t t'di'.IC'It•f'Í%éil' lllll, pe~SO{l,
11 );\J)f\
~11.1 propri.1 pC'sso,1, os Sl'US infl'n~s!'>t'S <' .t Sll.t <'tll'df"id.!d<·
dL• I'L'I.lcioni1nH·nto Sl'ntiml'ntos L' li'>rllrs .tl<'livo.
1 C. H lei gr11po <'ltíl'io l<·rn !'-11.1 prt'>pric~ p.llologi,1 e b,l..,ltllltl
,1 .~rc.l voliliV,'l h.t qtt<"' Collltl'<'l 1' .tS 1<'11-
( Olll l'l'lc1Çd0 <·sf:1 c1,%<·rtivnp<~r.t f<>f'lldl' clt~r'.J" import:lnciJ d,1 iclc1de. ESTADO CIVIL
1
1
profissional. Perda auditiva causada pelo ruído. Dermato-
d[~nuns instintivds, a c.lpacid,H..I<· de ("llnlrol,1f· <'IIH>Ç<><·s <' A lodo lll<>llH'11Io l'tiC' iodnio dic~gnt)stico t1poia-sl' lll'""ll' Não são só os aspectos sociais referentes ao estado
1 ()
ses provocadas por agentes físicos, químicos ou biológicos.
Conflitos, cl Ílllpulsividi'ldl' C c1 SllgL Siihilid,Jtft•, O lllodo dt• 1 dí1do <', qtttiiHio S(' l.tl.J crn "dot~nç<~s pr{,pr·iils d,1 inft~n civil que pod em ser úteis ao examinad or. É necessário O indivíduo que sofre uma fratura ao cair de um andaime
pcnsc1r c as ft:~nt..t!;Ífls. ci:t", <'.si:'Í·S<' colls.JgJ'.JIHio <> signilicc~du do fl1tor idade n,, lembrar-se d a condição de amasiad o, sem dúvida cada vez está sendo vítima de um acidente do trabalho. Em ambos
Algun.., dess('s cll'mentos puder.w t-.L'I' ohjl'lo dt· illda- ll<>SOiogi.J llLIIlldiW.
SHX< > mais freqüente, e que d o ponto d e vista m édico deve ser os casos, ao lado dos aspectos clínicos e cirúrgicos, surgem
gaçol's p~iconwtricasl m,ls CllllV~Ill 11,1o S<' <'sqttl't <'I'< lt· tjll<' catalogada como "casado". Asp ectos médico-trabalhistas questões de caráter pericial ou médico-trabalhista que não
n perso11ulid,1dc· pode n:iu l"l!V<'I.tr-sr• por llll'io d<• lt·sl<·s N:io st· f.t1,111do d.t :-:; di lt'f't'llÇdS I isiol , ,gict~s, st~mpre e periciais podem estar envolvidos, e o conhecimento do podem ser negligenciadas.
·rmid,1dl'~
1
<.' s6 \.il 1' fL'C'<HtiWl'id,l jJL'Itl uhSt'I'V.tÇ.t<> dit'l'tn do dtH'III<• .I illlporl;llllt•s do I'Oillo dt• vbl.1 c lírJÍ(''()I hd ''ld
estado civ_il passa a ser um dad o de valor. Em outras situações, ainda que a ocupação não seja
u1rfn 1111 longo pr.t%0 1 qll.llldo S<' .tlléllis.t lt1do dtjltilo tjll<' <Jll<' SO Ot'OI'I'<'Ill <lll jll'<'tflllllÍII.tlll l'lll dl'l'l'l'lllÍih)lÜ> Sl'\;0,
PROFISSAO diretamente relacionada com a doença, o ambiente no
l'lt• I'L',tlizou IHI tfc")ÍXIlll d1 1 J'e,Jljz,ll' IH> II'.I IIS<'IIJ},o dt• i'olld Hx<'lnplo l'lo~ ,...,s it'o {•" llt'lllojiliu. Tr'diiSinitidn pcl.1s mullw É um dado de crescente importância na prática m édica qual o trabalho é executado poder"í. envolver fa tores que
L'XÍ~It'llt i.t. (Ver também Cap. 5 - Ex.1nw Psfquico, Av.•- n·s~ lll.ts H<> di'"I'<'Ct·tHio n.t s pt·~~ut~s dp se o n1t~s ulmo agravam uma afecção pree\.istente. Assim, são os locais
e sobre ele teceremos algumas considerações em conjunto
liaçfio das Condições bnocionais, Tipos de l'.wh•nh•s (' ft: obvio 'fllt' t'Xit-.lt· tllll.t ll,tltllogi" t'Sflt' lli "pd1~1L,1d,l com o item que se segue. empoeirados ou enfun1açados que agravam os paded-
Avaliação Funcional do Idoso.) ,.._<'>.O IH> tJLlt' t: t• l'l'ft•J't• dtlS t'll'g.tllS St'XlldiS. 1\'!-. dol\I1Çcl">
LOCAL DE TRABALHO tnentos dos portadores de L'nfermid"1des bnmcopuhno-
tllltlocl'ill.t~ .ttlqt~il't'l11 11111Íit~s p.tt'l ind, I'Ícfddt~s l'lll funç.w Este é o momento para o estudante tomar o primeiro nares do tipo de asn1a brônquiL-.1, bronquite crônica e
dt·~~ lt• l.rlol',
ELEMENTOS COMPONENTES ( '( )J\ ( 1\}\(~'1\) contato com a Medicina do Trabalho ou Saúde Ocupa- cnfisen1a pulmonar.
DA ANAMNESE cional. Este setor tem sido menosprezado no contexto da No capítulo das "1lergi.1s, tlS d.1dns rclati\·os à ocupação
htnh""" 11c1o st•j,rrllt'llis.ts ,~ .tl.tlllt'llll' igtt.lis, 11c1 pr,itJ<,I adquirem relevo espL'Cial. Algumas delas chegam c1 merecer
A t1 " " 11 llll'kr' L' tf.tssÍI,.:, 11 lll'rt I1· dt •sd t 1ht't1 1I" li .r H r-.eg 11 i 1111 •o.; t•l.tt>l->t't t>llltiiHft•lrJ. Hl1111tlS"'tl f'<IIS,tllldt•t·xist~· lll11t1 inlt'fl'-,.1 prática médica, com graves prejuízos para os doentes e
a designt~ç,1o dL' doL'nÇ,1S profissitH1<1is.
l' l'lt'lt•t'IVt•l <l rq.;i~ll'(l d,1 OI
J'•lJ IL·s: IIIÍSIIII'd tft• l', ll,.tS ,(Fig. J. l) 1
para o país. Há, infelizmente, um preconceito contra esta
atividade, e só as novas gerações de médicos poderão su- NATURALIDADE
ftft•llfl/lr ll~f/u liHdlltlll St' d St'f1 11111lt• 111llllt 1 1llf.t(tll't l :
( '1 1/ /11 1/1/( 1/ perá-lo, incorporando em suas atitudes os princípios dt~ Local onde o paciL'nte nasceu.
( )flf'hll I'' Íllr Íl'til 1 t!u
c ·(! 1 't 11 Medicina do Trabalho. RESIDÊNCIA
llh/111 lff dtt tlur'/1( 11 flfllul
( 11/ llft'f,l Não basta registrar a ocupação atual. Faz-se necessário Quanto a este itL'ffi, anota-se "1 residência atual e as
11111'1 /11•.1111111 lu •.ÍIIIuil!f//nlll\'/1 u
anteriores. Neste local deve ser incluído o endereço do
hst·~ indagar sobre outras atividades já exercidas em épocas
lt I J
111 1 1 1 1
A11/1'1 l'ill'lifl', IW'.'olll/1'. I' /IIIIIÍI!flll'l, l' , ' Hii\ h':->l'sl'''' i,tis, visltrrllhl'dl' St'o Ílllt'll'"""·l'
anteriores. Por isso, nos prontuários devem constar dois paciente. . . . .
1/ulnlu•, tf1• fiÍt/11 t· 11111i/i~n1''• 'o/Jr in 1'1 UI/UII!Ít ur, 1' tlllflllt!Ír, de· tll•lt·l:'""''" "11/yu, ljllt• issll t•t'jd lt•Ífll St'lll lll<'jtll/tl dP
Ao estudar as disciplinas de Parasttologta e MIC!'<.~b~o-
I''"" t' Sll111'1t•s J'c 1 gJsl1'11 d., \'til', itens: profissão atual e ocupações anteriores.
logia pode-se ver que as doenças infecciosas~ ~arasttan,:s
I DLN'II FIC'AÇ'AO
1
HXl'lllf'lll: A 111/t'IJ/Ífl /lllt'Í/111 /1/t', l'lllt•I'IIIÍd,hll' ,1 ~t•l,tll\ Em certas ocasiões, existe uma relação direta entre o
se distribuem pelo mundo em função de vanos fatore~,
A tllfll'lcl idL'IIIifi1 "'.dll do J"'•II ' Í1 Ilfl' I'IIO..,kiJÍ llllÍIIil'ltlh
1 "'' lllt• 1\111111111 L'l11 11llss 11 1111 , 1• 1 • · lt\ lllliO" trabalho do indivíduo e a doença que o acometeu. Caem
In lt• r,.~,l,L''-1, c ) 111 i llll i ru d l' I, ·~-o 1ltf r " i 11Í l'i ,,. ' 1 rt.•l, 11' i' H 1" n 1v 11
1
'I dt'tlll' f'""lt~tlltf'l"lr '11 1 1
Sll I)( lll'lt. 1111~ 111 l
( I
l11('.t nesta categoria as chamadas doenças profissionais e os como climáticos, hidrográficos e altitude. Conhecer o local
I(J (011ll'k·. !-"'t~llt'l' (I I)I)Jll(' dt• llllld l"'h"{II,J I ' Ílldi~llt'IIS.tVt•l dl' I " l'd ,,.,.~) I 'IH •1ft
,
I I l''f'.,J.,,, 'Id ,,,
d '•Sttt I l'llllltl .tlft•ldt;,I!IStlllglt
acidentes de trabalho. da residência é o primeiro passo neste terreno.
~~ " , ' ldtdl.tt,;.tr1t·~~l'tl, h.. Além do mais, deve ser lembrado de passagem. que a
P•IJtl (jll<' Jt' ( llllll'l (' 11111 I'"" l'folHII ""I lllllllllit..tt,tlll I'"'" 111'1 t'H!oltlllll !file• 1 I 111 I Exemplos: indivíduos que trabalham em pedreiras ou
população tem muita mobilidade e o~ mov.imen.tos mtgr~t~
(I I

lliVt•J ,tfdJVI 1, 'I •


111 lllfl,dll
(' ...1! ... \I)
~ Id 1''11'"'"' dtl
H t111lt• lc•llltd 1'111 Jllt'llll' cl l
" ' t'-l'tl ,• l 1t(ll minas podem sofrer uma doença pulmonar determinada
rios influem de modo decisivo na eptdenuologta de mmta~
' . • '. I " " 1111 tjlll' ( tllll ('llll l
peJa presença de substâncias inaladas ao exercer essa
profissão. Chama-se pneumoconiose e é uma típica doença doenças infecciosas e parasitárias.
32 F\Al\IF CLÍNICO ANAM'\JLC,f 33

. cor 1• 1·queira daquilo \~ f' l'irncir.1~ histol'ic1s são sempre cheias de omissões
l na idl'ntificaçiio dl) paciente e, mais especificamente, em lInguagem . que~
sente.
. Al()urna
n r)
po t\l th' t.lltcun ,h, estuda nte conhechnentos sobre ns do(m- Toda quei~a será objeto de investigaçao dentro do
nu t\'gi~tn) dl' sua rrsidôtcin que estes dados emergem para vezes e, razoave - ~l 0 rcgi.::tro
.., de um d1agnostJco como que 1·xa esgueJna antenonnent(' proposto para análise de um .:,in-
\.
.1"' .• Fsr C'ra-::-e d pl' n ~s 9 t~ e o estudante consiga delinear a
U"O clíniLl). principal. ~ toma. ('~er Cap. 4 - Sinais e Sintomas.)
e~J.' lllh cl dln·.s,ll da hts to n n e que, ~0111 o passar do tempo,
1~1is dados, quando analisados ~istc:11~ tican1ente, É um verdadeiro risco tomar ao pe_da letra os "diag-
\'êl-~l' h)fl~,ll ~d~) capélz d~ conseguir a reconsti tuição exata A SI~p1es .cit?~ão de uma queixa tem algum valor,
~ t. s" dos pacientes. Por comodidade, . pressa ou
constituem o que se denon1ina geograha n:e~i1ca ou no~o­ nos ICO~ . d .d de um.1 hts tonn, por n1ms con1plexa que seja. mas. nll~I~o JnfaJs uhl é o registro das suas caracteríc;tica~
· ~ ·a , 0 médico pode ser
geografia. Todo médico em seu~tr?balho ~ohdwno n.ecessita Igiloranci _ Ind.uzi o~ a. aceJtar,
f . dando- semJO ogtcas undamentais.
de elementos de geografia med1ca. 1\la1s do que rsto, ele lhes ares científicos, conclusoes Iagnosh~~~ e~tas pelos
EXERCÍCIO. História da Doença A tual. Cada estud a nte fará
próprio, mediante suas obsen·ações, pode fo_rnecer subsí- pacientes ou seus familiare~. As conseq':en.c1as ~e tal
3 hi~toríat- e? _partir delas fará uma análise crítica, procurand o Sistemati~açã.o do interrogatório
dios que irão enriquecer o acen·o do conheCimento desta procedimento podem ser muito desagradaveis .. Nao são dlli.1!tsar ,~s. dtf~c.uldades encontradas~ determinando 0 " tipo d e
ch"ea da ciência médica. poucos os indivíduos que pe~~eram a oportun1da~e de paciente , JUStificando a escolha do smtoma-guia e outros pa râ- s1ntomatológico
Citemos como exen1plos a doença de Chagas, a cs- fazer uma cirurgiil com probabilidade de cur~ para retirada metros que foram estudados neste capítulo.
quistossomose, a malária e a hidatidosc. A distribuição de um câncer reta! pelo fato de terem sugendo ao médico . Não é fácil sis tematizar o interrogatório sintomatoló-
geogdfica destas iinportantes endemias de\ c estar n.1 c este ter aceito 0 di agnóstico de "hemorróidas". Que 0 g~c~ quando se ten~ como permanente preoc upação uma
n1ente de todos nôs, pois a todo momento nos veremos paciente tenha esta s.uspeita após observ~~ sangue_j~nto INTERROGATÓRIO v1sao global d o paciente. Sem d úvida, a melhor nlaneira é
diante de casos suspeitos. com as fezes é perfeitamente compree~nSI\ e~ e. aceitavel. SINTOMATOLÓGICO (IS) leva ndo ~m conta os segmentos do corpo. Mas os sistemas
OUTROS DADOS Imperdoável, sob qualquer pr~texto, e o medico aceitar d o orgams mo abrange m quase sempre m ais de um se _
Ainda na identificação e necess,irio o registro de outros este "diagnóstico" sem ter realizado um exame anorretal Esta parte da anamnese, chamada tambe1n Annmncse mento. A solução é conciliar as d uas coisas, reunindo e~
dados úteis, como, por exen1rlo, a filiaç,io do paciente a que possibilitaria o reconhecimento da neoplasia causadora Especial ou Revisão dos Sistemas, constitui, na verdade, um ~ada segme~to os ór~ãos d e diferentes aparelhos quando
instituições previdenciárias e planos de saúde . Ter co- daqueJe sangramento. complemento da história da doença atual. Isto for pos_s1~el. Os .stste1nas que não se enquadram neste
nhecimento desse fato facilita o encmninha1nento para . De um m?do geral, ~a ~DA ben1-feita deixa pouca esquem~ s,a ? Investigados em seqüência .
Quando o paciente chega ao médi~o encaminhado por
exames con1plen1entares, outros especialistas ou 1nesn1o a outro colega ou instituição médica, no Item correspondente coisa para o Interro9at~no sn;tomatológico (IS) que é, . No Inicio do aprendizad o clínico são muitas as di-
hospitais, nos casos de internação. O cuidado do médico a "Queixa Principal" registra-se de modo especial o moti- entretanto, elemento mdispensavel no conjunto do exame ficuldades, desde a incompreensão dos termos usados
em não onerar o paciente, buscando alternativas dentro do vo da consulta. Exemplo: um jovem teve vários surtos de clínico. Pode-se dizer mesmo qu e este só estará conclu íd o p elos pacientes até a escassez de conhecimentos clínicos.
seu plano de saúde, é fator de su1na importância na adesão moléstia reumática com ou sem seqüelas cardíacas e \'ai quand o u~ interrogatório s0tom a.tológico, abrangendo O d omínio d o método clínico exige um esforço especial
ao tratan1ento proposto. ser submetido a urna amigdalectomia, sendo enviado ao todos os sistemas do organ ismo, tiver sido ad equ ad o e nes~a fase. A consulta concomitante dos Caps. 4 (Sinais
Anotar o nome da mãe do paciente é hoje uma regra clínico ou cardiologista para averiguação da existência de corretamente executado. e Stnto~a~), 17 (Fundame~t?s Etim ológicos da Lingua-
bastante con1un1 nos hospitais no sentido de diferenciar "atividade reumática" ou alteração cardiovascular que A p rincipal utilidade prática do interrogatório sinto- gem Medtca) e 18 (Glossano d e Termos e Expressões
os pacientes hon1ônimos. Também o registro do respon- impeça a execução da operação proposta. Registra-se à matológico reside no fato de permitir ao méd ico levantar Populares de Interesse Médico) pode facilitar o trabalho
sável ou do cuidador de crianças. adolescentes, idosos ou 11
guisa de queixa principal Avaliação pré-operatória de possibilidades e reconhecer enfermidad es qu e não guar- do estudante. Porém , a chave do problema está no exame
tutelados faz-se necessário para que se firme a relação de arnigdalectornia. O paciente já teve vários surtos de mo- dam relação com o quadro sintomatológico registrado n a do maior número possível de pacientes, seguindo-se a
co-responsabilidade ética no processo de tratamento do léstia reumática". HDA. sistem atização p roposta a seguir.
paciente. Para. facilitar seu trabalho, o estudante deve oro-anizar
Exemp lo: o relato de um paciente conduziu ao diag- v
Por fim, a religião à qual o paciente se filia tem re- EXER CÍCIO. Queixa Principal. O estudante obterá a Queixa nóstico de úlcera péptica e, no interrogatório sintomato- um rotezro escrito ou u sar um guia do exame clínico. Não resta
levância no processo de saúde/ doença. Alguns dados Principal de 5 pacientes e fará urna análise de suas características. lógico, hou ve referência a edem a d os membros inferiores. dúvida d e que a feitura de um interrogatório sintomato-
bastante objetivos, como a proibição à hernotransfusão Este sintoma p od e despertar uma nova hipótese d iagnós- lógico completo é demorada, cansativa e até certo ponto
em test~munhas-.de-je~vá, e o não uso de carnes pelos fiéis HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) tica que vai culm ina r n o encontro d e uma cirrose hepática enfadonha. Contudo, é a única maneira de o estudante
da Ig~eJa Advenhsta, tem uma repercussão importante no Tu do que foi dito quando analisamos o n1étodo clínico descompen sad a. se familiarizar rapidam ente com os inúmeros sintomas e
plane1a~ento te:apéutico. Outros dados mais subjetivos e a anamnese encontra sua n1elhor aplicação na feitura da sinais que os p acientes podem apresentar.
. Em outras ocasiões, é n o interrogatório sintom atoló-
podem I~~uennar a relação médico-paciente, uma vez h istória da doença atual.
que o mediCo usa em sua fala a pauta científica que mui- gico que n asce a su sp eita d iagn óstica m ais importante.
tas ~rezes pode se contrapor à pauta re1igiosa pela qual o
~AHDA, a~re:·iatura já consagrada no linguajar nlédi- Essa possibilidad e p od e ser ilustrada com o caso d e um 1) SINTOMAS GERAIS
panente compreende o mundo em que vive. co, e a parte pnnCipal da anan1nese e costun1c1 ser a cha\'e- paciente que procurou o m édico concentrando a su a preo- Febre
mestra para se .chegar ao diagnostico. cupação em uma impotên cia sexual. Ao ser feita a revisão Astenia
_ EXERCÍ~IO. Ide11tijicação. O estudante fará a identifica- Algu_n1as h1sto:·1as são sunples e curtas, constituídas de dos sistemas vieram à tona os sintomas polidipsia, poliú rin e Alterações d o peso
çao de ~ paCie~tes com diagn?stic~s. conhecidos e procurará f,ot~cos Sinton ~"'· ~t~1cilmente _dispostos crn ordt'nl crono-
1 Sudorese
emagrecimento, queixas às quais o paciente n ão ha via d ado
c~rrel~c1?nar os elementos da Jdenhf!cação com ns conclusões ogica e C~IJa~-.. rtla\oes L'ntrt~ SI aparecern sen1 dificuldade. a menor importância . No entanto, a partir delas o m édico Calafrios
diagnosticas. Outrils h1storn-.. s)o l) - ~ d Prurido
. , , . · ' ~ • ~ ng.1s, LOI11plt>\.as c con1postas e levantou a s u sp eita da enfermidade principal daquele
mutneros smtom.1s CLIJ.ls inter-rch -')~ - - ~- f'~..,· de Alterações do revestimento cutâneo
QUEIXA PRINCIPAL encontrar. • \L e~ n~1o ~ao .1LtL paciente - o diabetes.
Além disso, é fato comum o paciente não relatar um Alterações do desenvolvimento físico
Em po~cas palavras registra-se a queixa principal que Pnmobter ''" hi..;t )r·1 ·1 , , .
i · 't l i t ~ ~ :sunp
l .
t"S n.'io h ..1vera diticuld.1de ou outro sintoma durante a feitura da história da doença 2) CABEÇA E PESCOÇO
levou o pa~1ente a procurar o médico, repetindo se possível
S".... () l'SlLt
-~ l ' 1I. L' o )L'l l'C'l'r 1 • . , . . . .
as expressoes por ele utilizadas. rhs <
comnli ,. i .
r L,1lt.1SS,ll) tn 1 lJh)
l• s 1101111·.1s tundarnentats
-l
. ...\.s l1I.sto- atual. Tais omissões não querem dizer, necessariamente, Crânio e f,1Ct.'
C<mwnd·lc't1es 1 1t · ' ' t s,1s para touos e, dentre as f[l· 9ue tudo foi informado. Simples esquecimento ou medo Olhos
" Pa~a _c?,mpreendê-las pode ser ncccss,hio recorrer ao ...~ 1 b r
Glos~ano ~ue constitui o Cap. 18. t1lgu nns·' )1) -i ••t ' .L't'Iormente
.
it ...1
. L auas, etesejarnos re em ,ra Inconsciente de determinados diagnósticos podem levar Ouvidos
· ~· lt:. L'Jnunenstnt) . , Nariz e cavidades paranasais
111a-guia; 2) n1arque .1e~xK.l
f ~ao ac~1tar, _tant? quanto possível, "rótulos ciiilgn(>s- de seu início· :i) u . , .· . . l o paciente a não se referir a padecimentos de valor crucial
Jcos refcnd?s a gu1sa de queixa principal. Assim, se 0
L
nistôria ' ..
eest"1bt•l ... 1 o •stntonn'- gtna
, Sl! · con1o tto ·· conuu
...1 t d1
l)f ' pa ra se chegar a um diagnóstico. Cavidade bucal e anexos
~ ( L\< clS re 1c1C'Õc ' ..J ' . I~ ·
Faringe
~oente nos d1sser que seu problema é "pressão alta" ou 4) VL'rifil]llt' St:.' .1 h" t - .
~ ~ '
) ~ Ltas outras quet\.,1s com e e,
IS on,1 obtida t f. A única maneira para se realizar um bom interrogató-
Laringe
menopa usa " , procurar-se-a~ esclarecer o sintomo que fi- E preciso Jcmb.1 1. . ' en1 con1eço, mt.'io c un. rio sintomatológico, em particular nesta fase de iniciação
c~u suben.tendido sob uma ou outra denominnção. Nem doenç·1 "1tui.ll 11 :- ~ a _mats uma vez l1UC 1 históri.l d,l c1ín.ica, é seguir um esquema rígido constituído de ~m Tireóide
, ' ' <lo e o regtstro ) . . ' . .. - -
8
e.mpre existe umêl correspondêncin entre n nomenclatu 1•·... dadas pelo doL'n te 1, . .~ ~ Lu o e direto d.1s mfl)rmaçoc~ conJunto de perguntas que correspondem a todos os Sin- Vasos
1CJ ga e . . f" J ' " " 1 . 0U,1S l'St 1 , . t"
ser e aborachs" ou , r ~ : • s In onnaçóL'S lll'C'l'SSt a 't 111 Linfonodos
o SJgnJ 1cac o exato do termo "científico" usado tomas indicativos de alterações dos vários aparelhos do
pelo doente. Por isso, f;Cmpre se solicita él ele él lrélduç5o minador qut.• •1..s· li, ~ l.tgendas" n1entaln1l'nte ncl{'
. . . ' · ' • L spop i , . r
e,,,_ organismo. Mais ainda: para tirar o máximo proveito dos 3) TÓRAX
mterprcta ~ luz lJl)s l ~>s seus clcrncntos. intítl'i~ e d..,
. 'lL'CI
t , con 1
4 trabalhos, o estudante registrará os sintomas presentes e Parede torácica
111entos Hléd kns.
os negados pelo doente. Mamas
ANAMNI.SJ 3S
34 l·\ \Ml CLINICO
\I~IZ I .. \\ JUADFS Pi\1\1\Ni\Si\lS Adenomegalias. Localização e outras caract<.. rbtica)
p,,., I \'t'<tli.l'cld,l nn nariz ou 11..:1 fclCt'. V('rificar todas a.s semiológicas.
Tr,lqu~ia _~ . , ,~t 1·menta cutâneo. Áreas de hipo- ou
Br6nquiL)s Alt~·mçocb do ~t ~~~ ~ temperatura. Lesões cutâneas. \'.ll'drh'n~ticcls scmitllôgicas da dor. A dor decorrente de Pulsaçcics C' lHrgt:ncin jugular.
Pulmões anestes~~- :-_l,t:~aç~~~,~~~olvimento físico. Nanismo, gigan- i\'cn,.l l{'Cclliz.1d.1 dos SL'io" p.uanat;ais em geral situa-se TÓRAX
Pleuras A/tun~Olb
tisn1o, acromegato~~~-1a, .In fantilismo, puberdade precoce, nd rt'gi:i.t' corrc.spon cknte ao ~eio comprometido.
E~pirros. b<.)l,1do~ ou em cn .ses. lndngar em que condi-
PAREDE TORÁCICA
Diafrag-ma Dor. Loc~lização e de:nais características semiológi-
L puberdade atrasada. ç0t'.:; tlClWrenl; pnKur.1ndo detcctnr locais ou substâncias cas, em particular a rclaçao da dor com os movimentos
~ lediastino
Coraç<'io e grandes vasos rt'I.Kitm.1dos com os l'spirros do tôrax.
CABEÇA E PESC0\0 Ob::.truçt1o na.:;af. Uni- ou bilateral. Parcial ou total. Allcraçõcs da forma do tórax. Alterações localizadas e da
Esõfao-o
- o CRANIO, FACE E PESCOÇO . · ~
4) ABDOAIE \compnnhada ou não de secreção. caixa torácica como um todo.
. · 1ug·u localizar o mats corretamente DispllCJin. Relacionada con1 dor ou alterações da con-
Parede abdominal Dor. Em pnm_:Iro ' .· A artir daí indaga-se Corrtllll'llfo na::.al . .\specto do corrin1ento (aquoso, pu-
Estõmao-o
. o
possível a sensaçao d_ol?ro~s~. _Pló icas da dor (C So- rulento, sanguinolento); cheiro. figurêlção do tórax.
bre as outr,1s caractenshcas semto g . ap. 4 M.AMAS
Duodeno Epi.:;fa.rc. Hetnorragia nnsal.
Intestino delgado -Dor.) . d d'f - Dispw~ia. Falta de ar. Dor. Relação com a n1enstruação e outras caracterís-
Altcmçties dos cabelos r pelos. qu~ a e mo lh1 Icaçoes dos tic"s s('miológicas.
Cólon, reto e ânus . d c Pêlos faoa1s Diminuiçiio do o~fato. Diininuição (hiposmia) ou aboli-
cabelos. Surg1mento _ .em mu
. ,eres. . Nodulos. Localização e evolução. Modificações durante
Fígado e vias biliares Altcmçf>cs dos movimcllfos. Parahstas, hques, movunen- ção (anosnua).
P,i.ncreas Aumento do oUi7to. Transitorio ou pennanente. o ciclo menstrual.
5) SJSTEA1A GENJTOURJN. \RIO
tos involuntários. - lt - Secreção papilar. Uni- ou bilateral, espontânea ou pro-
- 'o
Altemçoes t pescoço. Dor' tumoraçoes,
. a eraçoes dos Altcmçõc.:; do o~fato. Percepção anorn1al de cheiros.
Rins e vias urinárias nlovimentos, pulsações anormais. Cacosmia. Consiste etn sentir tnau cheiro, setn razão vocada; ~specto s_la secreção. _
ór~ãos genitais n1asculinos OLHOS _ .
TRAQUEIA, BRONQUIOS, PULMOES E PLEURA
b
6 rgàos <.J - ••
para tal.
genitais ten11ninos ,
Dor ocular e cefaléia. Bem localizada pelo paaente ou Dor. Localização e outras características semiológicas.
6) SJS'"'TEA1A HE\lQLI.VFOPOIETJCO Paros111ia. Perversão do olfato. Tosse. Seca ou com expectoração. Freqüência, inten-
de localização imprecisa no globo o:ular. " Alterações dafonaçi'io. Voz anasalada (rinolalia).
7) SISTEA1A El\'DOCRLVO sidade, tonalidade, relação com o decúbito, período em
Hipotálamo e hipófise Sensação de corpo estranho. Sensaçao desagradavel quase CA\ 'IDADE BC CAL E ANEXOS
sempre acompanhad~ d~ dor. _
que predomina.
Tireóide Altemçõc.:; do apetite. Polifagia ou hipororexia. Ina- Expectoração. Volume, cor, odor, aspecto e consistência.
Paratireóides Queimação ou ardencza. Acompanhando ou nao a sen- petência ou anore'\ia. PerYersão do apetite (geofagia ou Tipos de expectoração: mucóide, serosa, purulenta, muco-
Supra-renais sação dolorosa. . . _ , . outros tipos). purulenta, hemoptóica.
Gônadas Lacrimejanzento ou epífora. Ehnunaçao de lagnmas, Sinlosc. E\.cessiYa produção de secreção salivar.
independente do choro. _ ~ Hemoptise. Eliminação de sangue pela boca, através
8) A4ETABOLISA1.0 Halitose. ~1au hálito. da glote, proveniente dos brônquios ou pulmões. Obter
9) COLUNA VERTEBRAL E EXTREMIDADES Sensação de olho seco. Sensaçao de secura como ~e o olho Dor. Dor de dente, nas glândulas salivares, na língua
não tivesse lágrimas. . os dados para diferenciar a hemoptise de epistaxe e he-
Coluna ,·ertebral (glossalgia), na articulação temporon1andibular. Trismo. matêmese.
Ossos Xantopsía, iantopsia e cloropsia. Visão amarelada, VIoleta
Sm1gmmcnto. Causa local ou de doença sanguínea. Vômicn. Eliminação súbita atraYés da glote de quan-
Articulações e verde, respectivamente. . _ T • • . , •
Ulceração. tidade abundante de pus ou líquido de aspecto mucóide
Bursas e tendões Diminuição ou perda dn uzsao. "Cru- ou btlateral. Subita
FARINGE ou seroso.
Músculos ou gradual. Relação com a intensidade da ilun1inaçào.
Dor de garganta. Espontânea ou provocada pela de- Dispnéia. Relação con1 esforço ou decúbito. Instalação
Artérias Visão noturna. Correção (parcial ou total) com óculos ou súbita ou gradatiYa. Relação con1 tosse ou chieir.1. Tipo
Veias lentes de contato. glutição. Verificar todas as características semiológicas
da dor. da dispnéia.
Linfáticos Diplopia. Visão dupla. Constante ou intermitente. Clzieirn ou sibilfincia. Ruído sibilante percebido pelo pa-
Microcirculação Fotofobia. Hipersensibilidade à luz. Dispnéia. Dificuldade para respirar relacionada com
a faringe. ciente durante a respiração. Relaçt1o con1 tc1sSe e dispnéia.
10) SISTEMA N_ERVOSO _ Nistagmo. Mo\cin1entos repeti ti\Tos ntnlicos dos olhos. Uni- ou bilateral. Horário en1 que predonün~1.
11) EXAME PSIQUICO E AVALIAÇAO DAS Tipo de nistagmo. . Disfagia. Dificuldade de deglutir localizada na oro fa-
ringe (disfagia alta). Conwgcm. Ruído graYe pr(n·oc~1d() pela passagen1 do
CONDIÇÕES EMOCIONAIS Escotomns. Manchas ou pontos escuros no can1po nsu- ar pelas \·ias respiratórias .1ltas reduzidas de calibre.
al, descritas con1o n1anchas, n1oscas que voan1 diante dos Tosse. Seca ou produtiva.
DIAFRAGl\tA E ~lEDlASTlNO
SINTOMAS GERAIS olhos ou pontos lunlinosos. Halitosc. Mau cheiro.
Dor. Loc.1lizaçào e dt'm.1is c.1racteristicas sen1iolo_sicas.
Febre. Sensação de aumento da temperatura corporal Secreção. Líquido purulento que recobre as estnlturas Pigarro. Ato de raspar a garganta. Soluço. Contraçôt'S e~pasmôdic.1s do diafragtna, con-
acompanhado ou não de outros sintomas (cefaléia, cala- externas do olho. Roncos. Freqüentemente associada a roncos é a apnéia
frios, sede, etc.).
con1itantt'S con1 o ft•chatnento da gl<.)te, acon1panhadas de
Alucinnçt5es visuais. Sensaç.Jo de luz, cores ou repro- de sono obstrutiva. um ruído. Isolados ou t'I11 crises.
Astenia. Sensação de fraqueza. d ução de objetos. LARINGE
OUVIDOS Dispm'ia. Dificuldade respiratória.
Fadiga. Sensação de cansaço ou falta de energia ao Dor. Espontânea ou à deglutição. Verificar as outras Si11tomas de compressão. Relacionados com con1prome-
realizar pequenos esforços ou mesmo em repous(?· Dor. Loc.1liz.1da ou irradiada de outra rcgiZw. características semiológicas da dor. timento do sin1pático, do nervo recorrente, do frenico, das
Alteraçõec; do peso. Aumento ou diminuição. E neces- Otorn~ia. Sníd~1
do líquido.
ck líquido pelo OU\ ido. Cor l) aspecto Disp11éia. Dificuldade para respirar. veias cavas, das vias respiratórias e do esôfago.
sário caracterizar em quanto tempo houve a alteração do Alterações da voz. Disfonia. Afonia. Voz lenta e monó- CORAÇÃO E GRANDES VASOS
peso. tona. Voz fanhosa ou anasalada.
Otormgia. Perda de s,1ngue pelo canal auditivo. RdaçJo Dor. Localização e outras características semiológicas.
Sudorese. Eliminação abundante de suor. Genera!i%ada com h'<1uma tisrno. Tosse. Seca ou produtiva. Tosse rouca. Tosse bitonal. Dor isquêmica (angina do peito e infa~to do n1iocá~dio).
. Acuid~1dc auditi7.~n .. Perda parcial ou total d.1 audição.
ou predominante nas mãos e pés. Disfagia. Disfagia alta. Dor da pericardite. Dor de origem aórtica. Dor de ongem
Calafrios. Sensação momentânea de frio com ereção Um-.. . ou bi_laterai. lntcio súbito ou progressivo. TIREÓIDE E PARATIREÓIDES psicogênica. .
dos pêlos e arrepiamento da pele. Procurar correlacionar ZunzlJfdos. Sensação subjetiva de diferentes tipo de Dor. Espontânea ou à deglutição. Verificar as outras Palpitações. Percepção incômoda dos b~hmentos car-
com febre. características semiológicas. díacos. Tipo de sensação, horário de aparecrmento, modo
ruídos (campainhe:1, grilos, apito, chiado, cadH)eira, jaW
Cãibras. Contrações involuntárias de um músculo ou de vapot~ zunido). Outras alterações. Nódulo. Bócio. Rouquidão. Dispnéia. de instalação e desaparecimento. Relação com esforço ou
. Vcrtigcn~. Sensnçno de se estar girando em tonh1 ch)~
de um grupo muscular. Disfagia. outros fatores desencadeantes.
Prurido. Senc;ação desagradável que provoca o desejo ob)c~os (v~rhgc•m subjetiva) ou os objetos gir·,mdtll'lll h>11"'
de SI (vertigem objetiva).
VASOS E LINFONODOS
Dor. Localização e outras características semiológi-
Dispnéia. Relação com esforço e decúbito. Dispnéia
paroxística noturna. Dispnéia periódica ou de Che} ne-
de coçar. Generéll i/ado ou localizado (olhos, narinas, vulv<1, L

ânus). Acorda o pL~ciente à noite ou não. cas. Stokes.


Prurido. Pode resultar de lesd.o
sistêmica. l0(\11 nu dl' dl'l'Il(·l
ló l\ !\11 CLÍNICO ANA'VlNI SI 'i7

<li' ; \t S (..,1 'li \1~ I Fi\11NINOS


11lL'nstr.u.1i'-i. Citwcom._to.;ti.l. llnl~tlr., l]ltl'lw.JdH,J 1\ Il ( <. 1
it1......t' c c.\pcctoração. Tosse seca ou produtiva. Relação INTESTTNO DELG~D~olurne.
Diarréia. Duraçao.
Consistência, asp(• t
( r,
l 1dc' mcu~ltlllll. I ),tt,t d,1 priml'it\1 llll'I1Siru,1\\lo. J}t11-,1
Rouqu1d._1o. M.llroglos ... i,l. Jj, '-Hl ic\lld i LI,
ulln csh,rço e d~cúbi to. Tipo de cxpcctoração (serosa, ,,Hl dl,..,, i,'h'~ ~ubscqtll'llk'S.
PI\RA1 IRFOIDES
sPt\)!:'Sc1 ngu i no I en ta). cheiro das fez,~s. nto da quantidade de gord 1, ,mo.::f<liiiOS nu·ll~lltlllis. 1"\ lli l1ll'norrda. ( )] igomcnon'l'Ia.
Clzicira. Relação com dispnéia e tosse. Horário em que Esteatorrcw. Aume Urd
\nwn '1'1\'i.t. llif'l'l'llll'thHTd.L llipulllC'nonci~l. l\ ll'rwrr,1-
J\1alli{c~fnçoc::; de 111pc1fii11Çao. Fmdgrl'ciml'nto. A-,tl'nit.t.
predmnina. excretadas nas. fez:s· contú1ua ou em_cólic~. P.ll'l'StL'~i.l~. ( ·.libt".ls. L)or nos ossos c .JJ'ticuld\'0 ,..,, An 1tm 1as
~i.t. I iSilh'lh'ITl'i.l.
Hcmoptise. Quantidade e características do sangue Dor. Locahzaça? 1 flatulência e dzspepsza. Relação '- l(·u~ao 1m - 11't'17"'''llfll. '"'nlic.1s. Outros sintnm,1s. ~~:1 rd lt~C.IS. Alter._1Ç0l'~ o..,~('.lS. RL1quiti~mo. o~teoma ldda.
eliminado. Obter dados para diferenciar da epistaxe e da Distensão abdomma , com leta111.1.
//tlllcll'l'i1,\;i17~ 1'-l' l .ll~\lll Clllll P l iL·Jn llll'llSll'll.ll.
hematên1ese. 1·1 tos
ingestão de a . md~~'th;a Aspecto em borra de café (rnele i\ ltmifi·~taço,·::, dt' ltiJlnfunçrw. Tcldni,1. Convulsol'S. QuL'da
"'c'l'l'i111c'llfcJ. ~) u,l n t id,ldL'. \ spl'Clo. Rcl.lÇ.lP cnm .ts
Desmaio (síncope c lipotimia). Perda súbita e transitória, Hemormgm zgt~ · . ) na1
\iifl.'t\' 11 1l'~ l.l~l·~ lh' l trl l' nwn -.; tn r,ll.
d.c L'.1b~lns. U11h<1s ft'<Jgcis e qucbradiçL1s. IJcntl't; hipopltí-
parcial ou total, da consciência. Situação em que ocorreu. ou sangue vivo (en,.terorragia . S ICns. (_,JI.1J'Jl,J.
CÓLON RETO E ANUS · /'·,,··ido. l llC,1 1i z,hi l' n .1 \uh .1. SU Pl'-A-1\ENA IS
Duraçiio. l'vfanifestações que antecederan1 e que vieram
- 0 abdominal ou permeal. Outras carac,
Dor. 'Loca 1IzaÇél
• /). "'Íi'IÇc"ic•-.. "c'.\'llt71~. D b p .l t\' tlll i,l. Frigidl'Z. I )j 111 i nu iç.1n
depois do desmaio. A lrlllifi·slrlÇilc'~ f'OI' ltipc'rproriiiÇt10 de ~licocorticoidcs. Au-
· 1,ogJ·cas · Tenesmo. d.1 libldll \nl'' J~., ~ ml ,l.
Alteraçi1es do sono. Insônia. Sono inqu~eto. terísticas sem10 . ,.. · . llll'1.1lo dl' p~::;o. Fdc~e~ dL' lu,1 cheia. A~úmulo de gordura
Cianose. Coloração azulada da pele. Epoca do apare- Diarréia. Oiélrréia baixa. Aguda ou cronica. Disente. 1\ lt'llclJ''"i"'' c' tlnllrtfc'rio. Idade em qttl' nrnrn.•u .1 mcnn- n,1 I,lCL', rl'gt.w l cr\'rc,:ll c dorso. Fraquc.ld n1usctrln r. Poli-
cimento (desde o nascimento ou surgida tempos depois). p.1uS.1. Fl'g.lL'IH''"' lnsi1n i,,
lÍ ri.1. Pol id i psi.1. I rrcgula ridade n1enstrua I. lnfcrtilidadc.
Intensidade. Relação con1 choro e esforço. na. Obstipnção intestinal. Duração. Aspecto d~s fezes. Altcm~c"it'~ c'lltiocrhm~ \me n l'n ·éi,l . ~ín d rn n w dl' Tunwr. li i perten~Jo .1 rtcri.tl.
Edema. Época en1 que apareceu. Con1o evoluiu, região Smzgramento anal. Relação,c?m a defecaçao. . t\ ltlll iji'sf nçiic'S 11or diminuição de glicocorticóidcs. AnorcxiJ.
en1 que predmnina. Prurido. Intensidade. Horar_:o em que predomma. SISTEl\·l A HFI\10llNFOPOIFT1C O
N.l usc.1s c v0m i los. Astenia. H ipotensâo arteriJ I. Hipcr-
Astenia. Sensação de fraqueza. Distellsifo abdominal. Sensaçao de__ ga~es n<: a~dome. Astc11ia. ln-.t.11.1Ç\1n lent.1 l.'U prot, re~~i \ .1. p igmcnl,lÇ.lo d.1 pele e d<~s mucosas.
Posição de cócoras. O paciente fica agachado, apoiando Náuseas e vômitos. Aspecto do voffilto. Vom1tos feca- 1-IC111c11'111Sl,l". PL' téq u i.ls. T qutnll.lSL'S. 11l' 111,1l l.llll ,18. Cen-
A lllllc'll I o de· J11'od uçrto de mi11cralocortic6idc~. l lipcrtensão
as nádegas nos calcanhares. lóides. ·~n l1na v~ i.1 . l1L' 111.lttíri,1. 1 k ' tnlliT<
t'
l ..g i.l di \:'
\~cs ti\ .1. a rlc riDI. A sl c n i,1. Cfi i b r~1s. 1\ucstesias.
ESÔFAGO FÍGADO E VIAS BILIARES \ d('IIPIItc·~olia.~. I l.l(\11 i.La d as o u gL'l1l'l\ ll it..1d,1s . Sin,1is / \ 11/IICII lo de· prod uçi'fo de l'Sieróides sexuais. Pseudopu-
Disfagia. Dificuldade à deglutição. Disfagia alta (oro- Dor. Dor contínua ou em có,lic_a. Locali_za~ã~ no hipo- tlogrst
....
i co~. Fist uli; .1ç.1l.). berdadc precoce . Hirs ut ismo. Vi rilismo .
farú1gea). Disfagia baixa (esofagiana). côndrio direito. Outras caractensticas semiologiCas. Febre. ripl.) d .1 cun tl tcnni ca.
Odinofagia. Dor retroesternal durante a deglutição. .AuJ/lcnto de produçilo dl' cnfecolaminas. Crise de hipcr-
Icterícia. Intensidade. Duração e evolução. Cor da urina r~ph'IIOJI!t'Sfllill c ltcpolonrcgaltll. Fpoca d o tlptHCcimento. tei;são arterial, cefnléi,l, pcl lpit,lÇÕes, sudorese.
Dor. Independente da deglutição. e das fezes. Prurido. r, o luç..io . GONADAS
Pirosc. Sensação de queimação retroesternal. Relação Náuseas e vômitos. Dor. Onü<1 rin gc. Tôr.l\.. Abd o n1c . Artic ula ções . Os-
com a ingestão de alimentos ou medicamentos. Horário Alterações loca is e c n1 outras regiõe corporais indicu-
PÂNCREAS .;;os.
em que aparece. tiva s d e anonnalidadcs d ,1 funçiío endócrina .
Dor. Localização (epigástrica) e demais características Icterícia. Cor d .1s fezes c d a urin a.
Regurgitação. Volta à cavidade bucal de alimento ou de semiológicas. 1\ lanifcsfaçiit'S cutâneas. Petéqu ias. Equin1oscs. Palide.l. COLUNA VERTEBRAL, OSSOS, ARTICULAÇÕES E
secreções contidas no esôfago ou no estômago. Icterícia. Intensidade. Duração e eYolução. Cor da urina Prurid o. Eritcm as. T\1 pulas. Herpes. EXTREMIDADES
Eructação. Relação com a ingestão de alimentos ou com e das fezes. Prurido.
alterações emocionais. Sin fo11las ostcoarl icu lares. Nes te iletn, alen1 do s is te rna locon1otor serao ana-
Diarréia e esteatorréia. Características das fezes. Sin fo11ms cardiorrespira tó6os. lisados orgãos pertencentes a o uh\)S sisten1as pela sua
Soluço. Horário em que aparecem. Isolados ou em Náuseas e vômitos. Tipo do vômito.
crises. Duração. 5 in tomas gast roi nt cs fi na is. localização nas C'\tretnid.ldes.
Hematémese. Vômito de sangue. Características do san- Sinfolllas gcnitouriwirios. COLUNA VERTEBR:\1
SISTEMA GENITOURINÁRIO Sinl olllas IICI II'olôsicos.
gue eliminado. Diferenciar de epistaxe e de hemoptise. Dor. Localiz.1çi.1o ccn i c~.1l, dl.1rsa l, k"~mbos . . Jcrt.1. l~claç,'lo
RINS E VIAS URINÁRIAS
Sialose (sialorréia ou ptíalismo). Produção excessiva de con1 os n1ovin1e1ltl.lS. DL'mtlis car,Kkrís tica~ st:nliologi ·as.
secreção salivar. Dor. Localização e demais características semiol0· SISTEMA ENDÓCRINO Rigid(': pos J't'/1< }{ /SO. TL'mpn d e durc1çâo apl s iniciar a~
gicas.
O intcrrogatô rin dos s intomas rela cionados com as ali\' idades.
ABDOME . ~lternç~es miccionnis. Incontinência. Hesitação. Modt· glândul.1s cndócrin<1s abr<1nge o organisn1o como um todo, ossos
O interrogatório sobre os sintomas das doenças ab- ficaçoes do Jato urinário, retenção urinária. desde l.'S sintomtlS ger<1is até o exame ps íquico, m.1~ h.1 Dor. I.OL\lliz.1ç:lP L' dL•m~.1is C\ll'dCt('n,sti a::; st.:miologi a:,.
dominais inclui vários sistemas, mas por comodidade é .1-l~ernç~e~ d? uol:mu: ~,do ritmo uriwírio. Oligúria. AnúriJ. interesse em se caracterizar um grupo de llltlnifcs taçf)es IJcf(lrtlfitfad(·s âss,·ns. Ccll'llÇOS. Arquea mento d o os~<-'·
melhor restringirmo-nos aos órgãos do sistema digestivo. Pohuna. D1~una. 1\octuria. Crgência. Polaciúria. . clínicas diretamente relacionadas com cadl1 glf1ndul.1 p.ua Rns.1ril) r.1q u Í~Cl l .
Os outros órgãos localizados no abdome devem ser ana- Alteraçoes dn cor dn 11 ri na. Crina turva. Hematúna. d esen volver .1 capacidade de reconhecimento ~wlo clíni co ARTICUI A\'OES
lisados separadamente, reunindo-se o sistema urinário Hemoglobi!lúria. Nlioglobinúria. Porfirinúria. geral d estas enfL'nnidades . I )or. llll\ lliz.lÇ.hl l' dl'llltlis l'<H".ll'tl~ nsticas ~emio lngica~.
com os órgãos genitais, o sistema endócrino e o hemolin- Alteraçoes do clzeiro dn urina. ~Iau cheiro. HIPOTALAMO E HIPÓFISE 1\(--:id,·::. JJcÍS-I'c'lll'liSP. Pl• l~.l manha.
fopoiético. '?o~·· ~or lonlbar e no t1anco e den1ais características Alteraçi1es do dcscn volv i111ento flsico. Nanis mo, gig.1ntis- Sinnis inf!mwllori(l~. Edl' ll1,l , í. '\1101~ rubor e dl)J'.
PAREDE ABDOMINAL semwJogicas Dor \·es·c· 1E t , . I mo, acromcgalia. · CI'I'J'Í f açtiu 11 rlit'llla1'. I Pl.\11 iz.h:\'<lll.
Ed , · · ·. ~ 1 a · s ranguria. Dor pennea ·
F ,~'.':aC.Lc)c~ ~uaçZlo. Intensidade. Duração.
Dor. Localização e outras características semiológicas.
Alterações da forma e do volume. Crescimento do abdome. Ó 1 1
~ { • a a f nos associados
Alterações do dcsen<'o/·uhlu'nfo sexual. Puberdade precoce.
Puberdade atrasada.
A Jan iti·~ taçocs .::i slnu it·as. Febrt'. Astt>n i.L Anl"~I'C\ i .1.
Perd.1 de pt.•so.
Hért:ias. Tumorações. RC~O~ GENIT.:\IS MASCULINOS Outms alterações. Ga lactorréia. Síndromcs polillricas. BURSAS E TFNDOES
ESTOMAGO T~an~tonzos JllJc ·i · \r Altcr.1çôcs visuais. LJor. lot.\1li:t~l\'tlOl' lkm.1is c.u·actcnsti(\1S ::;emiologic,ls.
D . 11 . l Ollab. er rins e ,·ias urin,irias. .
Dor. Localização na região epigástrica. Outras carac- . OJ. eshcular. Perineal Lomb C a-terísttc.t:- TIREÓIDE 1 imilaçao de moPilll,'IIIO. Loc~.lli.laçlill. Gr.1u de limit,l\'<lll.
semwlógicas. · ossacra. ar, L
terísticas semiológicas. A lt eraçoc~ locais. Dor. Nódu lo. Bócio. Rouquidão. MUSCULOS
Náuseas e vômitos. Horário em que aparecem. Relação Prinpisnzo. Ereç- . d "ejl1 Dispné ia. Disfagia. Fraqueza lllll~culnr. &~gnwntar. Gent•r,lliLdda . F\ llluç.lo
sexual. ao persistente, dolorosa, sem e~
com a ingestão de alimentos. Aspecto dos vômitos. Ma11ijéstnçõcs de lliperfimção. Hipersensibilidadc ao calor. do decorrer do dia.
Dispepsia. Conjunto de sintomas constituído de descon- Hcmosperm ia Pre. Aumento da sudorese. Perda de peso. Taquicardia. Tremor. D~ficuldadc para a11dar ou para subir escada~.
forto epigástrico, empanzinamento, sensação de distensão Corri111cnto u;· ·t.1 tença de sangue no esperma. lrritabilidadc. Insônia. Astenia. Diarréia. Exoftalmia. Atrofia mu~culnr. Localiz,lçao. . . .
por ga~es, náuseas, intolerância a certos alimentos. Disfunções "L''~11 ~." Aspecto da secreção. _ ,tt' Mnllifrstnç(Jes de llipofwzção. Hipersensibilidade ao frio. Dor. Localização c dt.•m,lis car~lctl"'rtSht\lS st.'mtolngtc.ls;
coce. Ausê11c1·.,.. :i nz.s
• • ·l · sexual. Ej.Kll Icl\•~1(1_~ i
. · · Impot"enoa
Pirose. Sensação de queimação retroesternal. • • (I c e CJacttl - . · "llll • Diminuição da sudorese. Aumento do peso. Obstipação cãibras.
hb1do, dispareunia. açao, anorgasnli.l, dimunw,• intl·~tinal. Cansaço facial. Apatia. Sonolência. Alterações Espasmos musculart•s. Miotoni,l. Tet,lno.
~8 I: X ME CLÍNICO

\I' ll RI \S Atenção. Nível de atenção e ou~ras. alteraçõe~.


fh1r. Claudicação intermitente. Dor de repouso. Orientação. Orientação a~top~tqutc~ (capacidade de
Alfcmçõcs da cor da pele. Palidez, cianose, rubor, fenô- uma pessoa saber quem ela e), onenta~ao ~o tempo e no
meno de Raynaud. espaço. Dupla orientação, despersonal~za5a~, dupla per~
Altemçücs da temperatura da pele. Frialdade localizada. sonalidade, perda do sentimento de extstencta.
Altcraç(1es trôficas. Atrofia da pele, diminuição do Pensamento. Pensamento normal ou pensamento
tecido subcutâneo, queda de pêlos, alterações ungueais, fantástico, pensamento maníaco, pens~mento inibido,
calosidades, u lccrações, edema, sufusões hemorrágicas, pensamento esquizofrênico, desa?re~aç~o do pensamen~
bolhas e gangrena. to, bloqueio do pensamento, amb_Ival:ncJa, perseveração,
Edema. Localização. Duração e evolução. pensamentos subtraídos, sononzaçao ~o pensamento,
VEIAS pensamento incoerente, pensament~ pr~lr~?, pens~mento
Dor. Tipo de dor. Fatores que agravam ou aliviam. oligofrênico, pensamento _demenc1al, 1de1as dehrantes,
Edema. Localização. Duração e evolução. fobias, obsessões, compulsoes. _
Alteraçàcs tróficas. Hiperpign1entação, celulite, eczema, Memória. Capacidade de recorda,r..Alteraçoes da me~
úlceras, dermatofibrose. mória de fixação e de evocação. Memona recente e remota.
LINFÁTICOS
Alterações qualitativas da memória.
Dor. Localização no trajeto do coletor linfático e/ ou Inteligência. Capacidade de adaptar o pens~rr:ento às
na área do linfonodo correspondente.
necessidades do momento presente ou de adqu1ru novos
Edema. Instalação insidiosa. Lesões secundárias ao
conhecimentos. Déficit intelectual.
edema de longa duração (hiperqueratose, lesões Yerruco-
sas, elefantíase). Sensopercepção . Capacidade de um~ pes_soa apreender
MICROCIRCULAÇÃO as impressões sensoriais. Ilusõe~. Aluc11~.açoes.
Alterações da coloração e da temperatura da pele. Acrocia- Vontade. Disposição para agu a partir de uma escolha
nose. Livedo reticular. Fenômeno de Raynaud. Palidez. ou decisão. Perda da vontade. Negativismo. Atos impul-
Alterações da sensibilidade. Sensação de dedo morto, sivos.
hiperestesia, dormências e formigamentos. Psicomotricidade. Expressão objetiva da vida psíquica
nos gestos e movimentos. Alterações da psicomotricidade.
SISTEMA NERVOSO Estupor.
Transtornos dn consciência. Obnubilação. Estado de coma. Afetividade. Compreende um conjunto de vivências
Dor de cabeça e 1zn face. Localização e outras caracterís- incluindo sentimentos complexos. Humor ou estado de
ticas semiológicas. . ânimo. Exaltação e depressão do humor.
Tontura e vertigem. Sensação de rotação (vert~ge~),
EXERCÍCIO. Interrogatório Sintomatológico. Fazer o interro-
sensação de iminente desmaio. Sensação de desequilíbno. gatório sintomatológico de dois pacientes, anotando os dado::-
Sensação desagradáYel na cabeça. . A •
positivos e os negativos.
Convulsões. Localizadas ou generalizadas. Torucas ou
clônicas. Manifestações ocorridas antes (pródromos) e ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES
depois das convulsões. . A •
A investigação dos ant~cedentes não pode seres-
Ausências. Breves períodos de perda da consClencia.
quematizada rigidamente. E possíYel e útil, entretanto,
Automatismos. Tipos.
Amnésia. Perda da memória. Transitória ou permanen- uma sistematização que sirva como roteiro e diretriz do
trabalho.
te. Relação com traumatismo craniano e com ingestão de
ANTECEDENTES PESSOAIS
bebidas alcoólicas.
Transtornos visuais. Ambliopia. Amaurose. Hemianop- Nos indivíduos de baixa idade, a anJ.lise dos antece-
sia. Diplopia. . . dentes pessoais costmna ser feita corn tnais facilidade do
Transtornos auditivos. Hipoacusia. Acus1a. Zumbidos. que em outras fai>...as etarias.
Transtornos da marcha. Disbasia. Às vezes, mna hipotese diagnóstica Iev.1 o examinador
Transtornos da motricidade voluntária e da sensibilidade. a un1a indagação mais minuciosa de .1lgum aspecto da
Paresias, paralisias, parestesias, anestesias. ~ . vida pregressa.
Transtornos esfincterianos. Bexiga neurogemca. Incon- Exemplo: ao encontrar-se un1,1 c<1rdiopati,1 congênita
tinência fecal. . , . investiga-se a possn c! ocorrência de rubeola na m.it' du-
Transtornos do sono. Insônia, sonolência. So~Ilo.quw. rante o primeiro trimestre da graddez. O interesse dess,l
Pesadelos. Terror noturno. Sonambulismo. BnqUJsmo. indagr~ção é por saber-se que ~st,1 virose costuma c.lllsar
Movimentos rítmicos da cabeça. Enurese ~oturna.. . defeitos congênitos em elcvad,1 proporção dos casos.
Transtornos das Junções cerebrais su~enm:es. Dt_sfoma. Passos ,1 serem seguidos:
Oisartria. Dis]alia. Disritmolalia. Dislexw. IJ1sgraf!a. Afa- A 11 tecedc11 te~ fisiológicos
sia. Transtornos das gnosias. Transtornos da praxws (ver A 11 tcccdc11 tcs pa tolô'\icos
Os antecedentes pessoais fisiolot,[icos incluem os segwn l -
l • t ,..,
também Exame psíquico).
itens: '
EXAME PSÍQUICO E AVALIAÇÃO DAS 1. GestaçJo e nascimento. Como decorrt.'U a gr:t\'jdcz:
CONDIÇÕES EMOCIONAIS I b uso de medicr~mentos ou irradiações sofridas pl'la genitof·l~
Consc irncia. Alterações quantitativas (norma ' o '.1 u- viroses cc~ntrclÍdas dur,1nle a gestaçé.l.o, condiç0es de P•1rt~­
bil(IÇ<lO, perda parei(}] ou total da consciência) e qualita- (norrnal, tórceps, cesr~riana); estado d.1 crian<,;a ao 11 ,1~Ct'C 01
tivas. dem do nascimento (se é primogênito, scgundtl ti lho, t'tl·.).
40 I X \1\11 t'IINI('O
"A1 r"r 41
\ ~l)\'t.th .1 ·h' d.1 nwdt'-·n~.ll' um t.tto qw.' .tnd.t dl' pa 1
lOlllflOJ t,l~H ~l' ('( 1ll111 clbJ'igos Ídl',lÍt:i Jldl'tl llllllH'I'OSOS
neg<1liv.t ~"><.'Cil po1· pt~rtc· do pr~cicntP nfío 8ignifi<.a n . \IDA<.O Jl( , \11 All~f\MI IOI 1111 r
)tl1 l'"h'" .t~pt"'\: to-.. st .'lll L'~· m.m!1''-0'-'. .10 ~o L'm reldç.lo .tll
hnL·~ttga "-t'01l'lai..JOnamc.•nto<..'nttc. p ..lt t fdl (
l
ll''-l'l\ dh:nos l' lrdns•nit-isoi'L'5 dl' dot>nÇ.lt:> inft·t·cio.s,1s <' .
Sclrlc111ll'lllc• <1 v<.•n I d<. I <'.' I nvesl1gr1r
. ·
SISt<'nlt~IÍt 'rlrnt>nte ( (b (•) .
P•'' ll'>rt.1 n,1s. 10 •"'·h' H'Ilh'l'lll ~u.1 ~,~ndtç.h) tndn 1du.tl, 1n ..1.;; tambl'm qu ...tndo
fnlmgi..,IIIO, ale on!Jo..,IJJn <.' lho r/r· tr)xiws. rt:
-., ,. , , 'l\l .1 Hh'lih'tn.t d("1t1\) dt• un1<1 PL'r~pecth a ~ncial.
trntdos l' c.•ntn.' marido l: mulht r.
\ h.1httd\'c1Pildo pndl' ser vist(l como f.1to isoléHio, por- O uso de tabaco, soci<1lmcnte aprové'H.io, n5o (> ec, \. ' \ 1 'I \ '~ES ' UI 1l '' \IS l'nt '.1rias (:ca~ic.ws tt•mos salientddo " thh( uld c.h
qu.ll'lto l'l.1cst.1 in'-t'rid,l em um meio ecolc'>gico do qu<ll f<lZ dido pelos doPilt(•<;;,excdo qllémdn tc·nhn ::>ido proibidco~~ da cH~.llll11CSl'. ( ht~g,H110~ rlO topico ond(• l'~td dtÍJ( uJd l
p~.u te. NJo b,'lst,l, port~mto, ~n~lis(lr .1s condiç<"")es d~1 cas(l fumélr e o est<Í fcu<·ndo i1s escondidas. Os ef<>iln8 malt.f(! e 1.'·' tir de .1l~l simpk•:, c.'"111h) ~rau d~ csc,>laridadc (al-
d o f umo m1o - ScH> . m<11s . c1.•scut1uos.
.J A re 1<~ç5o entre ec,t "' .Jcos t.th'ttl.hio l'U n,h)) l.' d .mant~tr..t ma1~ pr\)tíca de d.bordar t'ste de ahngl' o SL'U md. in1o. lnL'\ Itd\ clnwntc. 0 L'o;,tudant
desconhecendo o meio nmbiente que .1 envolve. A Ct1S(I
~ ' I. Quéln to (te, efeitoc~ o

.l~}'l.\'to li.1 .m.H1H1l.'St'. ll d.n·r.l, L' ( conjunto de dados, istos e cnc~:mtrar.'l ~Hfkuld<tde para and..1r ne.:..tC' h..•t rL'no pm~ ~ 0
d(' puu-a-piqut' tem impnrtfincia porque os trintomíncos Célnccr pu I mona r e'fa to .1ncon testé1Vl'
, tl\i,~\)~ l}llL' t ermitir.1 ~un.1 .:t\·aliaçih1. Pard. facilitar o rcgish·o, p~:_u~•~tes \ c:n1 nele un1 "aprendiz" adotando, em con t-
c istenks n.1 rcgi:io cncoJltrcll11 nclcl condiçoes idc<lÍS para civo d(l fumc1\cl de cigil rro sobre as élfccções broncopul no-
. f' _ mo- •'U''l.'I"IJlh'~ n·L'~ .1lh'nt,lh\\l~: quenCia, 111...11~r resen a J respeito de ~ua , 1da mtin1 d e de
sun sobreviv0nci,1. na rcs (élsm.l, I)ronq u1 te e cn rsemn ), nélo célbe m<l is d Ctv' d t"'

Relaçao entre l<lbaco c in"iufiC'i('.nci,l coronária (êlnvin -~ al . mz'cl ,·ultwal baüo suas rclaço "'S tatnilid.t"C . 1as quando consegue e~tabl'leccr
Como exemplo l'loqücntc podcr-se-ic1 citar a dm.•nçél de . ·
pt'llo . r: t I . 'd.) b'
~, 111Jar <.)c o mrocélr 10 lélm em est(Í comprovêldtt.
,., ( (O mz'cl culhtmlmedio ~11~1a boa 2· }laç.H.~ n~L'L:ico-pacit'nte, obtem con1 facilidade
Chc.1gclS. Os tri,1 tom íneos (ba rbci ros) encon t rél 111 llcl "Ccl f llcl" 'f'L d culfwn/ elcz,ado
1 1nfnrma\·ocs dd mtnntdade do pacit'nt..~.
ou "casa de pau-él-pique" seu lmbitnl ideal, o que fnz dest(l DJnntc d1sso, nenhum,, éll1élmnesc cstéí COlllJ)Ietn 5 l

se esquecer ue 1
1nves
• t'lgêlr P<;t(' 11a'b 1to,
· ·
reg•strélnclo-se e '\l.•..;.fL' iten1 (".lbt.' indu ir ,1lguns ckmenh)~ Sl)brc d, id . 1 . re- 1~c~ ql~tl rcconhL•cer c~ te ob taculo, n1as preparando-::,e
par,Jsitose impnrt~nte endcmiél de muitéls regiões brasilei- _ • 8 eu
l empoce I C•lll'clÇélo,
1
a naturt•za c él qLwntJdade habitual- li~Il. ~.1 dt1 F',KlentL' '\t"' 111Íl1lll1(), S.1bt?r SL' tl'm t"~U H.lt) 1"t'Jitíi,1o desde Jc1, Intelectual e psicologican1enk•, para cn1 epoc.1
ras. Ninguém tem dúvida de que o fulcro do problemaesléÍ
mentl' uséldél. L' qu.t~ l.' crcdL' que P!'l'k'ssa. Est~ itc~n J. tki~.:• ser L'\.C111f liti2ado oportu.na c t~os l~lOnlcntos ex ..1tos le\ ar c:1 «.H1an1 ncse até
na habitação e n5o no protozoário ou no tri<1tomíneo.
. A ingestão de bebidas alcoólicas também é socialmente reh.1 t,lfl"~ de OS Se~Uldi..)J\:'S da Selt,11cstcmunh,l~ d ']l'nVd 11dl) o~ ma1~ recond:tos e ben1 guardados escaninhos da
A faltél de condições Sélnitcíriéls míniméls, Lélis como nu-
élCeJtél, mns muitas V('Z<'s é omitida ou minimizada por parte a~..inHtil'L'I11 tran~tu<lo de ~angut2 . v1da pc~soal e tan1iliar do pJcit!tltc. Tal preparo só é
sência de fossél e uso de cígua de poço ou ribeir5o, c~mctc­ ...
rísticas de milhões de Célsas bmsileirél.s, propiciaumél estreita
dos doentes. ('utro .:lSF'CCto que n1e1\.'Cc ser I'l'~s.1lt.1dc' c L\)llh. l s f\teien- cnnsc.gllldo t);-t?ndo :;c as~ocia amadurecin1ento da per-
Que o álcool tem efeitos deletérios graves sobre 0 fí- tt'" (\1111 dt 'nça gra\ e <.'U ll'nninal SL' (L'111~"'1.."~tt,1n1 em funç,11..) de so~1,1.1Jd.ld0, .!:)ohda forn1c1Çâo científica, adequada reldçâo
correJaç5o entre a elevélda incidência de doenças infecciosas InedJcn-p.l tente.
gado, cérebro, nc_rvos periféricos, pâncreas e coração não su.1 crença religiL""~~l l~ es} íritas PL'l e\.en1plo dcn1t nstT.ln1
e parasitáriéls e as péssimas condições hélbitacionélis.
Télmbém, no que se refere à maláriél e à csquistossomo-
mais se discute. E fato comprovado. m.1is b·.u1qüilidadc c .KCitaç.l~..' cn1 situ.1çôes de risú' de \'id.1.
O próprio ctilismo, em si uma doençu de fundo psi- nt"~tatn-se, ainda, C(\stu111e~ dL' \'id,1 rcl.Ki<.•nadt"'S ctm1 EXERCÍC10. Hábitos de V1dc1. O e tudante anah ara 0 ha-
se, encontrn-se este vínculo entre a doença c a habitação. cossocial, deve ser colocado entre as enfermid(ldes impor- bito~ de vid,1 de tre!:' paciente"' com diagno tico e'tabeleCJdos e
OCUPAÇÃO ATUAL E OCUPAÇÕES ANTERIORES a r.lÇ.ltm o grupo social.1(' qu.1l perh~nce e que poss.1n1 ser
tantes e mais difundidas atualmente. procurar,1 encontrar <b relações entre ec;se e oc;; habito' de, ida
útci~ d1..1 ponto de vista n1edico. de cada um ddes.
Na identificação do paciente, abordamos este aspecto. Não deixar de perguntar sobre o tipo de bebida e a
Naquela océlsião, foi feito o registro puro e sirnples da profis- quantidade habitualmente ingerida.
são; aqui pretendemos ir mais adiante, obtendo informações Avaliação do uso de bebidas alcoólicas. Para facilitar a
sobre a natureza do trabalho desempenhado, com que subs- avaliação do hábito de usar bebidas alcoólicas, pode-se
tâncias entra em contato, quais as características do meio lançar mão da seguinte esquematização: O EXAME CLINICO E A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
ambiente e qual o grau de ajustamento ao trabalho. • pessoas abstêmias, isto é, não usa·m definitivamente
Desse modo, ver-se-á que os portadores de asma A reldÇâG Inédico-p.Kicnte te1~1 um Cl.')mponente cultural que e1nbora tenha que don1in.1-1.1 o melhor p s::.n el para "'r competente
qualquer tipo de bebida alcoólica;
brônquica terão sua doença agravada se trabalharem em nâo depende do guc o m~dicl.') faz. E um..1 herança do poder m.1gico e que ha alguma coisa m..1is, diferente de tudo o que ' 1u ate ent~1 )
• uso ocasional, em quantidades moderadas; dos feitkeiros, :\.amãs c curandeiros que .1nteccderam o nascim~nto
ambiente enfumaçado ou empoeirado, ou se tiverem de • uso ocasional, em grande quantidade, chegando a e ta- que interfere com seus \'alores, crenças, objeth ... ennment ... t.'
da profissão médica, mas que ainda ht'ie muito int1ui na maneira en1oções. obrigando-o ~1 refletir ~obre a carre1ra médtú1.
manipular inseticidas, pêlos de animais, penas de aves, do de embriaguez; comv t s p.1cicnte~ vêem os médico!" '\ .1o h a por gue Inenosprc;a r :\esta htwa o _t"'apel th professor de ...emiOllgla atmge eu
plumas de algodão ou de lã, livros velhos e outros mate- • uso freqüente em quantidade moderada; este fenúmeno ligadtl à e' oluçâL) d..1 humanidade. E\jste. contu- ponto ma i~ nobre, se ele souber tirar Fro\ eit daquel.l"' "i tua )e..,
riais reconhecidamente capazes de agir como antígenos • uso diário em pequena quantidade; do, um llUh\) comptmei"ltc da relação médietl-paciente, este. sim, para 1111.."'Str.1r ,1l.1~ ~eu~ alun~)~ que aquele algl. dthrente e a rd.1·â)
ou irritantes das vias aéreas. • uso diário em quantidade c a paz de detern1inar embria- estreitamente ligado j I rópria ação do médico, pois ele nasce du- n1.édic~..1-pacicntc que L'St.i. n,bCl'nd~>.
Os dados relacionados com este item costumam ser guez; rante a dlMmnese e é fruhl da maneira como l.~l-1 ~feita. Depende São ,1s primcir.1~ r.HZL'~, .tindd debei" ie um prt"\C't.:'""l..' que
chamados História Ocupacional e voltamos a chamar a • uso diário em quélntidade exagerada, chegando opa- do médiet', portanto. Por is~o, é necessário tomar Ctm::=.ciên(ia da precis.1 ~c r cu 1ti' .tdü .t c ..h.i.t di.:l em multipta... ttua -Je.. .lgr.l-
atenção para a crescente importância médica c social da ciente a avançado cstéldo de en1briaguez. importância de:, te momento, porque ele é decisivo. Daí ,1 ra7.1l) de d.heis l"'U St)frid,ls, par...l ~l~ p Kier C011lf n't'th.ier l) 11\,11" raptdo
Medicina do Trabalho. Esta gréld uação serve inclusive para se avaliar o grau se dizer que o aprendizado do método clínico, cuja única m.Hwü·d pL1SS1\'t'l .1 Ct)mpll.''lidadc d.b ::-itt1.1 ·ões que o .llunl"' e-.t.1' 1\ end'-'
de ::;e conseguir é fazendo o exame clínico, é também a princip.tl .\lguns l.'Stud.mks, t.1h C'Z (::. 111.11" ~en-...1\ e1"' e L'" m,u._ madun'"
ATIVIDADES FfSIC AS de dependênciü do paciente ao uso de álcool. .
oportunid:-~de pa.r..1 estabelecer a. ba~es do aprt•ndiz.adt> da rt'l."lÇcllJ rwt,1m h'go l)llt' p.utidp.lm dt' .tlgum..t t.'Ot ....1 qu" ultr.1p..1 ........1 o ...
Torna-se cada dia mais clara a relação entre algumas Para triügcnl de p.1cientes que abu:,am de beb•d.as
médico-paciente que servir:lo para o resto d.1 vid.1. limitl's qut' St' pn.'\'i,lt.''lbtir thl h".tb.1lh(.l duvh' L"t)m f .1 'tl'ntL"'- !\ hu-
enfermidades e o tipo de vida levada pela pcssoél, no que alcoólicas este\ tornandl)-sc bastante difundido o que. tJO- . St~m dúvida, o e~!'lencial deste aprcndi?ado c::.tá n.1s d\ [•n- tns dl.'St'll\, 'h t'm um.l .m..;it'd.lde que lhe-.. tu .1 1..l "l. 1"\t) UI..'" F 'rt.l
concernc à execução de exercícios físicos. nário CACE (sigb em inglC:•s), constituído de 4 pontos a Cias do pt'l>prit) estud . .n1tc, na~cida~ na realização de entr'l•vbtJ~, quQstilll1.111ll'llh)s, pn 't)\',1 du\ id.1.... Tudt' 1......,) L' U"lt'\ 1t.l\ el P'-'rqut.'
Exemplos: a comum ocorrência de lesoes degene- serem investig,1dos: necessidclde de diminuir (Cut dowll) quando ele asswne o papel de médico dentro de uma situ.1Ç.ll1 a apn•ndi.tagcm 'l..'t'<i.ldcit".l do mt.'h. Lhl dmll.t' e Hkil "txt.'l\ d d ..1
rativas da coluna vertebral nos trabalhéldore~ brnçclis e o consumo de bebidas (llcoólic,ls; Sl'ntir-:,e incomodado real e' erdadeira, como a propiciada pelo exame de pacit'ntt'~ em .lprt•nd iz,1gt'm tb rl'I.1Ç..h.) n\l dit:~..1 F ·''-'lt'ntt'
a maior incidência de infarto do miocárdio nêls pcss<>tlS (AnnOLfl'd) por crític<1S:, bebid.1; Sl'I1SclÇilo de culpa (Cuilty) um hospital. jamab a tecnologia educacional conseguira reptu- Pn.'~ is.lllhls l'st.1r atcnt~.,... f 1\.'f .n,l\.il..) ... c dt'-f tUll\ t.'t~ F·'~'·' n.li.J
élO beber; neCl'.SSÍLhlde dl' beber no início dcl mc1nhã para ?uzi-la e, se o fizer, fkar.1 faltando seu ingrt•diente prin\..'ipal, que dt.•::.pet\.Hç.u ,, tlportunid.ldt• qut' l.l'- f "'F nn-.t'"tud.mtt.·~ nt "ott.•n...._
sedentárias.
e re::,ultante da interação de duas pes:soas que :;c pôem frente .1 et'n1 p.H\1 fnnn.H'tthl~ .ltHl'llh.' l' n l..lll.lÇ..hl d\'" hth.H\.l" tnt.-.dl\."'th.
Tais atividadPs dizem respeito ao trabalho c ~1 prática élbrir os olhos (l?.yc·-opcn.cl_'). . . .. o i ~. ) ' lcl-
frente em busca de algo rele\'ante para ambas. l~st,1nws '-'Oil\ t•nl'idtls dl' qutl .ttt.'\..'Uf Cl\1 ·,\\) dt"\ pre,ttgJ{' d.1
lJW.1S rcspostns poslllV<1S Jdentlhc,lln 75 to dos c1lcco
de esportes, incluindo caminhadas, e, parél caracterizá-las, Se o estudante ti\'er oportunidade- c b:so depende dl' ~.:o mo profiss,hl nll'dk,l t.w rt'd,tm,td.l umlt'\\1 .11 \ .lll'll .md'-' de" it.'
tréls com umn especificid.lCie de YS'X~. 0 professor orienta o ensino do exame clmico- de anahs.u os ct~do .1 rl'l.t\.llll'stud.lntt' p.lltt.•ntt' n.1o ptlr llll'll) dl"' ~ .tl . n r.b t'
há que indagc1r sobre ambos.
Um21 classificação prática é a que se segue: CONDI~~C)ES SÓCIO-ECONÓl\lllCi\S . acontecimentos \'i\ enciados por ele, duas coisas acontecl.'m .w prl'll'\llt's nMs ortt.'nt..tndt'~'s nl'~tt'" P·'""'-. ""'-'·"" llll .. tr.tndlJ
- con t'c.J
Os primeiros elementos estc10 tuos 1,a' prónna
r mesmo tempo: aprende a técnica de fazer a anamm.~se e n.x-onhet.~ par.l de~ qut.> .1 rd.1çao nwdtll..) f dl'tt.•ntt' n ..td.l tl'm .1 'l'I' l 'tn
Pessoas sr.dcn tâ rias •
identificélç5o do paciente. Outros vilo sendo colh~d?~ r-
110 os proce:;so:, ps1codirtâmícos nos quais ele e o paciente se en\ oh t.~m, apart•lhos t.' m.lqum ..ls lhlO nnport.l qthlll ~l"'h'-tll.1i..hl~ "t.'J.lll\
H'ssoas que rxercenr atividades físicac; nwdemrlns Que ela continu.l dt•pt.~ndt.•ndtl d.1 p.1l.n r.1 do-. gt.•sttl.., d,, l)lh.n
flf'ssnas qur. f'Xercem atividades físicas tnh·nc,o.., c constantes correr da élnamnesc. SL' houver nec('ssidc1dC de tnm.s ult~ quel\'n_do ou não, proposital ou inconscientemente. .
, 1· t ai sttuaçao É me\ itável e necessário que o estudante vá descobrmdo da e presst\o fisionômica d.1 prt'st•nç.t d.ll'•'P•h.'td._tdl' dt.' '-'ll' tt'
, fJessoas qtw f'X('rer>lll atividades jís1cas ouhwJutis mações, indngnr-se-a sobre renulmt•n o n~cnsc ' ~ 'llt.l"
'\(lU lado humano, com suas possibilidades e limitaç~s, certezas da ~..:ompreens.io enhnt dt• um '-'llllJUntll dt• t.'lt.'tnt'tlttl" qut.' "l'
VK ros profissionnl, se hn dependênci~1 econl'HnJCcl dt? part:r (' tnS<>guranças, até então amortecido nos trabalhos feitos nos an- e istem na lOndt,ão hunl.lna do nwdtco
Alguns vícios s5o ocult21dos pelos doentes e <llé pelos ou instituiç5o. . . .,,r., ftt('atros anatômicos e laboratórios das cadeiras básicas. Somente relação médiCll-pallt'n~ t: um,l n•l.l,.\t) mtt•rpt.''-'(\.tl 'lllt'
. i. - f ÜH:> I r o t: l'
tem prmcíptos aplacá\ ets a qualqut~r hpll dt• rd.lÇ.h' m,, ....1
própriu~ f a m i Iiares. A invcstigélção deste i tem <'xigc ha- Saber qu<lnto o pac1ente L •.spne em L 11 • a partir do momento em que tem diante de si pessoas fragilizadas
condu;lo de médtco e a doen, ..l a ta em p.uh'- ul.u t.' d1h.'n'nt\.' '-it'
bilidade, di~triç1io e perspicéÍcia. Urnél afinnativc1 ou umél con1prél de nwdicnrnentos. pela dot-nça, pelo receio da invalidez, pelo medo de morrer é que
0
estudanh.> percebe que o trabalho do médico nAo é apenas téalica, toda as outra (Quadro 3.1)
42 EXAMF l ÍNICO

1 (M'randa,
1 1995)
QUADRO 3.1 Princípios da relação interpes~~ __ ---
- ~-- d d ncontro depende das habiHdadl'S d
7 O resulta o 0 e as
1. Qualquer p~ssoa é, em grande parte, res~tlta d o d as · 1 laços entre e1as.
t"l.'laçoe~ interpesst).1is l]Ue estabele_ceu dur~1nt.e
~
sua
d vtda. pessoas em estabe be~I~dr
8. Essas ha 1 1 a des podem ser aprendidas e/ ou ape r-
2. Ninguém sai sem sofrer mterferencta e um encontro
Cl)I11 outra pessoa, mais ainda do encontro com t_tm doente. feiçoadas.
9 Essas h ab'l'd
11 a
des' apesar de caracterizarem
d a relaça~ o
3. Há sempre uma relação de c_ausa e e felto acontece~ o
d . · _ uns a ualquer encontro entre uas pessoas
entre duaS pessoas- uma causa efeitOS sobre a OUtra, e VICe- de aJUda, saO 5°~e seja aada a conotação de ajuda- são eJa~
'"ersa. mesmo que_ nao ualidade desse encontro.
· s que determmam a q . d ·
4. Esses deitos podem ser para me 111or ou para pwr, con - lO. A capacidade de cu 1 d~r e ~m. 'Paciente depende
tnttivos ou destrutivos, para uma das partes ou ambas. da relação médico-paciente~ ou seJa, o sigruficado do enco~t.ro
5. Esses efeitos são especialmente marcantes quando m:na , d. 0
paciente é fundamental para uma boa práhca
das pessoas é considerada significativa- a9uela que tem mator entre o me tco e
influência sobre a outra devido ao papel soCial que desempenha, médica.
como é o caso do médico.
6. Na relação médico-paciente a responsabilidade maior
pelos resultados do en~ontro é ~o méd~co, qu;, tem {~brigaç~o d~,se
dispor a ajudar o paCiente, pms esta e uma relaçao de aJuda .
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COMENTÁRIOS FINAIS

Às vezes, os estudantes questionam o detalhamen- tes casos, os prontuários se assemelham ao esquema


to- excessivo, como costumam dizer- da anamnese de anamnese aqui proposto. De modo diferente, por
como é exposto neste livro, argumentando que não é as- razões óbvias, nos postos de saúde as fichas clínicas
sim que se faz na vida prática. Na verdade, o que estamos são mais simples, contendo apenas os dados essenciais
propondo é um esquema para o aprendizado do méto- do exame do paciente. Entre um extremo e outro, en-
do clínico. Para isso, é necessário ser o mais abrangente contra-se uma grande variedade de modelos de fichas
possível, de modo a incluir quase tudo de que se precisa e prontuários, muitos deles já buscando uma forma
nas inúmeras maneiras em que é feito o exercício da pro- adequada para o uso dos dados clínicos em computa-
fissão médica, sempre pensando, é claro, que o trabalho dor. Em clínicas especializadas, determinados aspectos
do médico deve ter a mais alta qualidade. são extremamente detalhados, enquanto os protocolos
A transposição ou adaptação deste esquema para de pesquisa clínica são especificamente preparados para
.~.~prontuários" e "fichas clínicas" precisa levar em conta esclarecer questões que estão sendo investigadas.
as diferentes condições em que se dá o exercício pro- Por isso, para se adquirir uma sólida base do mé-
fissional. Em hospitais universitários, por exemplo, os todo clínico, é indispensável a realização de histórias clí-
prontuários costumam ser muito detalhados, consti- nicas com a maior abrangência possível, não importando
tuindo verdadeiros cadernos. Isso é justificável porque o tempo e o esforço que se gastam. O domínio do método
durante o curso de medicina e na pós-graduação é ne- clínico depende deste primeiro momento. As adaptações
cessário aproveitar ao máximo a oportunidade de obter que vão ser feitas mais tarde, ampliando ou sintetizando
dos pacientes um conjunto de dados que vão permitir um ou out~o aspecto da anamnese, não irão prejudicar a
uma visão ampla e profunda das enfermidades. N es- correta aplicação do método clínico.
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