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ORRAAIIMMAA
AAM
MAZÔNIA: “PATRIMÔNIO DOS BRASILLEEIIRRO
A Z Ô N IA : “ PA T RI M Ô N I O D O S BRA S I OSS””

INDICADORES DE SUSTENBALIDADE
DO ESTADO DE RORAIMA 2012

Secretaria de Estado de
PlanejamentoGoverno
e Desenvolvimento
do Estado
E de Roraima

Disponível em: www.seplan.rr.gov.br


Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento
Coordenadoria Geral de Estudos Econômicos e Sociais
Divisão de Estudos e Pesquisas

Indicadores de Sustentabilidade
do Estado de Roraima
2012

Roraima
2012
GOVERNADOR DO ESTADO
José de Anchieta Júnior

SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO


Haroldo Eurico Amoras dos Santos

COORDENADOR GERAL DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS


Milton Antonio do Nascimento

DIVISÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS


Natalino Araújo Paiva
Márcio Jânio Campos de Azevedo
Gladis de Fátima Nunes da Silva
Loana Lia Pereira Seabra

DIVISÃO DE ESTATÍSTICA
Fábio Rodriguez Martinez
Camila de Oliveira Nogueira
Luviane Saldanha Jorge
Nelcilene Farias Lima
Erlen Maria da Silva Reis

DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO


Francisvaldo de Melo Paixão
Débora de Fátima Gomes de Mato Nunes
Maria Aurineide Lima Aguiar
José Vanildo Tenório

Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento de Roraima


Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012, 1º Edição
Elaborado pela Divisão de Estudos e Pesquisas
115 pag.

1. Roraima 2. Indicadores: Institucionais, Ambientais, Econômicos e Sociais

SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO – SEPLAN


COORDENADORIA GERAL DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS – CGEES
Endereço: Rua Coronel Pinto, 267 – Centro, Boa Vista – RR – CEP. 69.301–150
http://www.seplan.rr.gov.br / e–mail: cregionais@hotmail.com
Telefone: 0xx(95) 2121–2516/2558/2556/2557
Sumário
APRESENTAÇÃO 6
INTRODUÇÃO 7
DIMENSÃO INSTITUCIONAL 9
INSTITUCIONAL 9
01 Aspecto fundiária do Estado de Roraima 9
FEDERAL 11
02 Áreas militares 11
03 Áreas de assentamento rural 13
04 Unidades de Conservação Federal 14
05 Reservas Indígenas 15
ESTADUAL 17
06 Unidade de Conservação Estadual 17
DIMENSÃO AMBIENTAL 19
BIODIVERSIDADE 19
07 Bioma 19
ÁGUA 21
08 Qualidade das Águas 21
TERRA 25
09 Desflorestamento 25
10 Queimadas e Incêndios 30
SANEAMENTO 33
11 Tratamento de esgoto 33
ATMOSFERA 35
12 Vento próximo a superfície 35
13 Umidade relativa do ar média 38
14 Concentração de poluentes 41
15 Precipitação pluviométrica 45
DIMENSÃO ECONÔMICA 48
QUADRO ECONÔMICO 48
16 Produto Interno Bruto – PIB 48
17 Distribuição da Renda 52
18 Taxa de Investimento Público 55
19 Grau de Endividamento do Estado 58
20 Balança Comercial 62
PADRÕES DE PRODUÇÃO E CONSUMO 68
21 Produção mineral não metálica 68
22 Consumo e intensidade energética 70
23 Participação dos setores de produção 72
DIMENSÃO SOCIAL 75
POPULAÇÃO 75
24 Taxa de crescimento da população 75
TRABALHO 78
25 População ativa e os níveis de renda 78
SAÚDE 84
26 Oferta de Serviços Básicos de Saúde 84
27 Saúde dos recém–nascidos e das crianças 87
28 Magreza acentuada e obesidade em crianças 91
EDUCAÇÃO 95
29 Nível de Escolaridade 95
HABITAÇÃO 99
30 Habitação e serviços essências 99
SEGURANÇA 105
31 Mortalidade por Homicídio e Acidentes de Trânsito 105
SIGLAS 110
REFERÊNCIA 112
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

APRESENTAÇÃO

Com a publicação “Indicadores de Sustentabilidade do Estado de


Roraima 2012”, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento, através da
Coordenadoria Geral de Estudos Econômicos Sociais submete à sociedade roraimense
um conjunto de informações que permite o acompanhamento de desenvolvimento
sustentável de Roraima.

Para tanto, apresentam – se nessa publicação quatro dimensões: institucional,


ambiental, econômica e social. Foi abordado um novo foco de pesquisa com vistas a
atender a necessidade de dados no que tange a dimensão institucional, através dos
seguintes dados: áreas militares, áreas de assentamento rural, reservas indígenas e
áreas de conservação federal e unidades de conservação estadual.

No capítulo dimensão ambiental abordou-se entre outros temas tais como:


bioma; qualidade das águas, desflorestamento, queimadas e incêndios, tratamento de
esgoto, vento próximo a superfície, umidade relativa do ar, concentração de poluentes
e precipitação pluviométrica.

Na dimensão econômica foram analisados: Produto Interno Bruto, distribuição


de renda, participação dos setores de produção, taxa de investimento público, balança
comercial, a produção mineral não metálica, consumo e intensidade energética e grau
de endividamento do Estado.

Na dimensão social, abordou - se temas ligados a qualidade de vida, bem-estar


social e o progresso humano, tais como: taxa de crescimento da população, população
ativa e os níveis de renda, saúde dos recém–nascidos e das crianças, magreza
acentuada e obesidade em crianças, oferta de serviços básicos de saúde, escolaridade,
habitação e serviços essenciais e mortalidade por homicídio e acidente de trânsito.

Por fim, agradecemos a todas as secretarias, órgãos, instituições e empresas


públicas e privadas que contribuíram para a concretização deste trabalho. Neste
sentido renovamos votos de parcerias para o aperfeiçoamento desta e do
desenvolvimento de novas edições.

HAROLDO EURICO AMORAS DOS SANTOS


SECRETÁRIO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

6
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

INTRODUÇÃO

Desenvolvimento sustentável não é tema recente na agenda dos debates filosófico, acadêmico
1
político e econômico. Como marco inicial tem-se a publicação do “Relatório Meadows ”, também
conhecido como “Limites ao Crescimento” (The Limits to Growth), que foi o documento que pela
primeira vez, sistematizou e definiu as proposições de que não era possível crescer indefinidamente do
ponto de vista econômico, dados que os recursos naturais se esgotariam num horizonte de cem anos
(MEADOWS et al, 1972).

Nesse sentido, no mesmo ano da publicação relatório do Clube de Roma (1972), também foi
realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, na Suécia,
um evento que transformou o meio ambiente em uma questão de relevância internacional. Nessa
conferência, apesar divergências ideológicas, entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos,
produziu-se a primeira “Declaração” multilateral contendo 26 princípios e um Plano de Ação com 109
recomendações de cunho ambiental (PNUMA, 2009).

Assim em 1987 sob o auspício da ONU e da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CMMAD) é publicado um novo relatório que ficou conhecido pelo nome de Relatório
Brundtland ou “Nosso Futuro Comum” (Our Common Future), em homenagem a primeira-ministra da
Noruega Gro Harlem Brundtland, então, presidente da referida comissão. Desse modo, oficialmente o
desenvolvimento sustentável ficou definido como sendo “o desenvolvimento que atende às
necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade de gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades” (CMMAD, 1987), tornando-se parte do léxico ambiental mundial, influenciando
inclusive no texto da Constituição Federal brasileira de 1988.

Nesse contexto no ano de 1992 ocorreu na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações
Unidas para Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), também conhecida como Cúpula da Terra,
ou simplesmente de ECO 92, onde foram reafirmados as questões que haviam sido formuladas em
Estocolmo, vinte anos antes, colocando os seres humanos no centro das preocupações relacionadas ao
desenvolvimento sustentável, além da assinatura da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC) e do comprometimento com a Agenda 21. Após a Conferência, o
desenvolvimento sustentável ganhou vida própria, impondo-se nas deliberações de organismos, desde
conselhos municipais a organizações internacionais (MYERS E BROWN, 1997).

Hodiernamente o desenvolvimento sustentável continua na ordem do dia. Quarenta anos após


a Conferência de Estocolmo e vinte anos da Rio 92, debate-se novamente na Cidade do Rio de Janeiro
na Conferência denominada “Rio + 20” os meios de conciliar crescimento econômico e um meio
ambiente saudável e equilibrado para as populações presentes, enfatizando-se, sobretudo os aspectos
do financiamento, isto é, como será e quem arcará com o desenvolvimento sustentável, uma vez que o
modo de produção convencional tem deixado ao longo da sua história um passivo ambiental na
contramão dos preceitos sustentáveis, ou seja: poluição, aquecimento global, desertificação, escassez
de água, entre outros.

Desse modo, sensível a temática do desenvolvimento sustentável e no cumprimento de sua


missão institucional de difusão de informação a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
(SEPLAN/RR), através da Coordenadoria de Estudos Econômicos e Sociais (CGEES), disponibiliza o
presente estudo (Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012 – IDS/RR/2012) com vistas
a subsidiar, tanto na tomada de decisões de gestores públicos como facilitar o acesso de dados da
sociedade em geral sobre o tema.

1
Estudo encomendado e financiado pelo Clube de Roma a um grupo de doutos do Instituto Tecnológico
de Massachusetts – MIT.

7
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

O IDS-RR/2012 aqui apresentado é uma simetria do plano estadual da publicação Indicadores


de Desenvolvimento Sustentável Brasil - IDS, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), além da ser uma atualização e revisão das edições “Indicadores de Desenvolvimento
Sustentável de Roraima, versões 2008 e 2010”, publicação da SEPLAN/CGEES/RR.

Assim, na atual versão adota-se como estratégias, além de manutenção da essência dos
documentos supramencionados, vislumbra-se alinhar com as propostas do Plano de Desenvolvimento
Sustentável – Plano Plurianual 2012-2015 do Estado de Roraima, bem como fomentar um futuro estudo
que convirja os indicadores aqui apresentados em um estudo específico sobre um Índice de
Desenvolvimento Sustentável do Estado de Roraima a ser futuramente implementado.

8
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

DIMENSÃO INSTITUCIONAL

INSTITUCIONAL

01 Aspecto fundiária do Estado de Roraima


O Estado de Roraima, localizado na Região Norte do Brasil, foi criado em 05 de outubro
de 1988 e implantado em 01 de janeiro de 1991, com a posse do governador eleito.
Ocupando uma área de 224.392,78 km², Roraima se posiciona como o 14º estado
brasileiro em extensão territorial, sendo formado por 15 municípios e tendo o
município de Boa Vista como sua capital.

Descrição

Os dados aqui utilizados foram obtidos junto ao Centro de Geotecnologia,


Cartografia e Planejamento Territorial – CGPTERR/SEPLAN, que foi criado em 2008 com
a finalidade de coordenar e realizar a montagem e operacionalização de Banco de
Dados Georreferenciados do Estado de Roraima baseado em bases cartográficas,
imagens de satélite atualizadas periodicamente, bem como, por dados obtidos em
levantamentos, estudos e monitoramentos de campo2.
Estes dados estão disponíveis no site http://www.siget.rr.gov.br/.

Justificativa

Roraima possui várias Unidades de Conservação, Reservas Indígenas e 1.922 km


de fronteiras internacionais com a República Bolivariana da Venezuela e a República da
Guiana. Roraima tem um aspecto fundiário peculiar que motiva muitas contentas que
gera muitas dificuldades para o desenvolvimento do Estado.

2
Lei nº 693, de 31 de dezembro de 2008.

9
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Dessa forma estes dados se tornam importantes para a consolidação de


estratégias de desenvolvimento para o Estado de Roraima.

Comentários

Do total das terras de Roraima 60% de sua extensão estão sob jurisdição de
Instituições Federais, 14,8% de Áreas de Projeto de Assentamento e 24,2% sob
domínio estadual.
A União transferiu para o Estado de Roraima, o patrimônio fundiário para
efeitos de realizar registros de incorporação ao seu patrimônio imobiliário das áreas
abrangidas pela Lei 11.949 de 17 de junho de 2009. Esta transferência de domínio
incrementou o estoque de terras na ordem de aproximadamente 6,0 milhões de
hectares, o que atribui ao Estado a responsabilidade integral da implementação das
ações coordenadas de reordenamento agrário do meio de Roraima.

Quadros e Gráficos

Quadro 1 - Destinação das terras de Roraima

Jurisdição Área (ha.) %

Reservas Indígenas - FUNAI 10.362.252,0 46,2

Área do INCRA 1.342.959,1 6,0

IBAMA / ICMBio 1.708.346,0 7,6

Área do Exército 275.826,2 1,2

APA - Estadual 3.313.080,7 14,8

Área Pretendida 5.436.813,8 24,2

Área total 22.439.277,9 100,0


Fonte: CGPTERR/SEPLAN

10
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 1: Destinação das terras no Estado de Roraima


(%) - 2012

24%

46%
15%

8% 6%

1%

Reservas Indígenas - Funai Área do INCRA IBAMA / ICMBio


Área do Exército APA - Estadual Área Pretendida

Fonte: CGPTRR/SEPLAN

FEDERAL

02 Áreas militares
As áreas militares ocupam 1,2% da área total do Estado de Roraima,
Roraima, distribuídas entre os
municípios de Bonfim, Caracaraí e Boa Vista.

Descrição

As forças militares são as principais defesas que o Brasil possui para proteger a
área de fronteira, possuindo, por conta disso, livre acesso a qualquer área para defesa
do território.
Os dados aqui utilizados foram obtidos junto ao Centro de Geotecnologia,
Cartografia e Planejamento Territorial – CGPTERR/SEPLAN.

11
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Justificativa

As forças armadas são responsáveis pela proteção das fronteiras através do


combate a exploração
ção ilegal de recursos naturais e contrabando, e pela manutenção
do bem–estar
estar de comunidades isoladas, fazendo apoio a projetos de saúde, educação
e pesquisa que atendem estas comunidades.

Comentários

As áreas militares detalhadas somam 1,2%


1 do total do território de Roraima,
mas é sempre importante citar que o exército tem seu estabelecimento estratégico em
Roraima por se tratar de um Estado com duas fronteiras internacionais, no caso
Venezuela e Guiana, e, portanto muitas áreas estão sob seus cuidados, mesmo que
não exista a formalização de um Memorial Descritivo ou de qualquer outro tipo de ato
de formalização.

Quadros e Gráficos

Gráfico 2: Proporção das áreas do exercito no Estado de


Roraima

Áreas do exército 1,2%

Áreas
remanescentes de
Roraima

98,8%

Fonte: CGPTRR/SEPLAN

12
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

03 Áreas de assentamento rural


O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, foi criado em 1970
para promover a reforma agrária, manter o cadastro nacional de imóveis rurais e
gerenciar as terras públicas da União.

Descrição

O INCRA é um dos órgãos federais que detém a responsabilidade a reforma


agrária e a regularização fundiária. Ele tem promovido fortalecimento da agricultura
através de assentamentos rurais.
Os dados foram obtidos junto ao Centro de Geotecnologia, Cartografia e
Planejamento Territorial – CGPTERR/SEPLAN.

Justificativa

O INCRA promove o acesso a terra como ferramenta de combate a pobreza,


tendo como uma de suas diretrizes, a promoção do ordenamento fundiário nacional
ofertando condições de manter qualidade de vida baseada no uso social da terra.

Comentários

Hoje o INCRA administra os Projetos de Assentamento (PAs) cujas áreas


correspondem a 6% das terras de Roraima, distribuídas em 11 municípios, uma vez
que os municípios de Boa Vista, Normandia, Pacaraima e Uiramutã não possuem
Projetos de Assentamento.

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Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Gráfico 3: Contraste entre áreas do INCRA e áreas


remanescentes do Estado
Área do INCRA Áreas remanescentes de Roraima
6,0%

94,0%

Fonte: CGPTRR/SEPLAN

04 Unidades de Conservação Federal


O Instituto Chico
hico Mendes de Conservação
Conserv da Biodiversidade – ICMBio foi criado para
gerenciar ás Unidades de Conservação Federais (UCs), antes geridas pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA3.

Descrição

O ICMBio é o órgão que exerce a fiscalização ambiental nas UCs federais e


estimula o uso extrativista dos recursos naturais, conservação e utilização sustentável
da reserva biológica brasileira, isto é, implementa políticas de conservação da natureza
que englobam: Estação Ecológica
cológica (ESEC); Floresta Nacional (FLONA); Parque Nacional
(PARNA).
Os dados utilizados foram obtidos junto ao ICMBio e o Centro de
Geotecnologia, Cartografia e Planejamento Territorial – CGPTERR/SEPLAN.

3
http://www.h2foz.com.br/instituto
http://www.h2foz.com.br/instituto–chico–mendes–icmbio.
. Acessado em 06 de abril de 2012.
2

14
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Justificativa

Roraima faz parte da Amazônia Legal


Leg e possui duas Unidades de Conservação
municipais, duas estaduais e nove federais, sendo as federais gerenciadas pelo ICMBio.

Comentários

As Unidades de Conservação somam 1.705.354 hectares, que representam


7,6% do total de terras de Roraima.
Roraima As áreas representadas no quadro abaixo excluem
sobreposições às Reservas Indígenas.

Quadros e Gráficos

Gráfico 4: Proporção entre UC's e áreas remanescentes


do Estado de Roraima
IBAMA / ICMBio Áreas remanescentes de Roraima
7,6%

92,4%

Fonte: CGPTRR/SEPLAN

05 Reservas Indígenas
As reservas indígenas foram criadas com o objetivo de manter a cultura, hábitos e
Colonização Portuguesa4.
costumes do povo que habitava o Brasil antes da Colonização

4
www.funai.gov.br. Acesso em 06 de maio de 2012.

15
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Descrição

A Fundação Nacional do Índio – FUNAI é o órgão federal responsável pelo


estabelecimento e execução da política indigenista brasileira em cumprimento ao que
determina a Constituição Federal Brasileira, sendo, desta forma, o órgão responsável
pelas reservas indígenas.

Justificativa

Roraima possui um total de 31 reservas indígenas, que se espalham por todo o


território do Estado, sendo assim o Estado com maior número de reservas Indígenas
do país.

Comentários

As reservas
as estão presentes em quase todos os municípios de Roraima, com
exceção de São Luiz. Em alguns municípios as reservas chegam ocupar 99% da área
total do município e a soma total destas reservas ultrapassam 46,2%
% do total de terras
de Roraima.

Quadros e Gráficos

Gráfico 5: Contraste entre Reservas indígenas e


Áreas restantes de Roraima
Reservas Indígenas - Funai Áreas remanescentes de Roraima

46,2%
53,8%

Fonte: CGPTRR/SEPLAN

16
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

ESTADUAL

06 Unidade de Conservação Estadual


A Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima – FEMARH–RR
foi criada para administrar a política do meio ambiente e de recursos hídricos do
Estado de Roraima, visando o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade
de vida da população5.

Descrição

O FEMARH é o órgão responsável pela gestão da Área de Proteção Ambiental


Estadual do Baixo Rio Branco, localizada no município de Rorainópolis, criada pela Lei
555 de 14 de julho de 2006.
Tramita ainda, uma proposta de ampliação que estenderia a Área de Proteção
Ambiental Estadual do Baixo Rio Branco até o município de Caracaraí.

Justificativa

Roraima faz parte da Amazônia Legal e possui duas UCs municipais, uma UC
estadual e nove UCs federais, sendo a estadual administrada pela FEMARH.

Comentários

A Área de Proteção Ambiental Estadual Baixo Rio Branco possui hoje 1.207.650
hectares, que representam 5,4% do total de terras de Roraima. As áreas, segundo a
CGPTERR/SEPLAN, excluindo-se as sobreposições às Reservas Indígenas.

5
http://www.femarh.rr.gov.br. Acessado em 05 de abril de 2012.

17
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Gráfico 6: Proporção entre UC's e áreas remanescentes


do Estado de Roraima

APA - Estadual Áreas remanescentes de Roraima


14,8%

85,2%

Fonte: CGPTRR/SEPLAN

18
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

DIMENSÃO AMBIENTAL

BIODIVERSIDADE

07 Bioma
O Bioma é um conjunto de ecossistemas constituído por características fisionômicas de
vegetação semelhante em uma determinada Região.

Descrição

O Bioma aqui expresso se dá pela proporção existente entre os ecossistemas


dominantes na cobertura vegetal de Roraima.
Os dados utilizados foram fornecidos pela SEPLAN, através do Centro de
Geotecnologia, Cartografia e Planejamento Territorial – CGPTERR, sendo importante
frisar que estes dados foram homologados pelo IBGE.

Justificativa

A importância da proporcionalidade dos ecossistemas existentes em Roraima


se dá pelas possibilidades de exploração sustentável de diversas culturas, sendo
importante ressaltar a facilidade de cultivo de grãos em áreas de savana e o crédito
carbono nas áreas de floresta.

Comentários

Roraima apresenta uma predominância de áreas de floresta sobre as demais


classificações vegetais, sendo que dentro destas classificações, o cerrado apresenta–se
como segundo maior bioma, em hectares.

19
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Nesse contexto, também é cediço que os ecossistemas alhures mencionados


possuem restrições legais e ambientais no que tange a sua exploração econômica, de
modo que se torna estratégico para Roraima retirar-lhes o melhor proveito
conciliando preservação e crescimento econômico.

Quadros e Gráficos

Quadro 2: Principais coberturas Vegetais Predominantes por Município (HECTARES)


Soma de área de cerrado e
Cerrado Floresta
Município área de floresta
Hectares % Hectares % Hectares %
Alto Alegre 235.316,02 9,42 2.263.819,42 90,58 2.499.135,44 100
Amajari 481.917,39 17,11 2.334.116,59 82,89 2.816.033,99 100
Boa Vista 481.009,87 89,92 53.896,97 10,08 534.906,85 100
Bonfim 523.134,53 66,03 269.089,28 33,97 792.223,81 100
Cantá 50.938,10 7,76 605.140,53 92,24 656.078,63 100
Caracaraí – 0,00 3.521.661,56 77,62 3.521.661,56 77,62
Caroebe – 0,00 1.133.226,00 100,00 1.133.226,00 100
Iracema – 0,00 1.356.302,34 99,08 1.356.302,34 99,08
Mucajaí – 0,00 1.194.662,36 98,39 1.194.662,36 98,39
Normandia 565.212,02 82,18 122.579,24 17,82 687.791,26 100
Pacaraima 598.633,01 76,03 188.736,57 23,97 787.369,58 100
Rorainópolis – 0,00 2.507.534,43 77,59 2.507.534,43 77,59
São João da Baliza – 0,00 392.199,73 100,00 392.199,73 100
São Luiz – 0,00 119.531,50 100,00 119.531,50 100
Uiramutã 558.811,69 69,59 244.139,18 30,41 802.950,87 100
RORAIMA 3.494.972,67 – 16.306.635,77 – 19.801.608,34 –
Fonte: SEPLAN – Centro de Geotecnologia, Cartografia e Planejamento Territorial (CGPTERR).

20
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 7: Cobertura Vegetal no Estado de Roraima

12% 15%

Cerrado
Floresta
Outras classificassões
73%

ÁGUA

08 Qualidade das Águas


A qualidade das águas é indicada por um conjunto de características físicas, químicas e
biológicas que ela apresenta. Os indicadores aqui usados para aferir a qualidade
q das
águas são: pH, coliformes fecais e turbidez.

Descrição

A qualidade da água em alguns trechos de rios e praias é um importante


indicador da sustentabilidade ambiental dos ambientes aquáticos onde a sua
qualidade pode ser aferida através de níveis adequados de pH, turbidez e coliformes
fecais.
O pH é a medida da concentração de íons de hidrogênio numa solução, esse
valor indica a acidez ou alcalinidade da solução. Um valor de pH 7 indica uma solução
neutra, índice de pH maiores de 7 é básico,
básico, e os abaixo de 7 são ácidos.
A Turbidez é a característica física da água, decorrente da presença de
substâncias em suspensão, ou seja, sólidos suspensos, finamente divididos ou em
estado coloidal, e de organismos microscópicos.

21
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Coliformes fecais são bactérias que no processo de reprodução expelem ácidos


e gases. Em conformidade com o IBGE, são consideradas águas adequadas à
balneabilidade, aquelas que apresentam uma quantidade menor que 1000 coliformes
fecais por 100 ml.
A fonte de dados foi disponibilizada através do relatório de balneabilidade
encaminhado pela Prefeitura Municipal de Boa Vista, através da Secretaria Municipal
de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas – SMGA. As coletas de amostras e das
variáveis das águas foram realizadas nas praias mais frequentadas dentro da zona
urbana do Município de Boa Vista, todas elas pertencentes ao Rio Cauamé, exceto a
praia Grande que pertence ao Rio Branco. Os pontos coletados foram: praia do Caranã,
praia do Cauamé, praia do Curupira, praia da Polar, praia do Caçari e praia Grande.

Justificativa

O monitoramento do estado das águas interiores, com base nestes indicadores,


reflete a preocupação com os impactos ambientais negativos causados pelo acesso e
uso inadequados dos ambientes fluviais, pois pode revelar perigos para a manutenção
de vida de organismos aeróbios aquáticos como os peixes, e também pode afetar as
pessoas que utilizem estas praias.

Comentários

As amostras de coliformes fecais indicam que as águas das praias do município


de Boa Vista estão próprias para uso pelos banhistas pois, segundo a média anual das
amostras, os dados são inferiores a 1000 coliformes fecais por 100 ml. A praia que
mais se aproximou dessa amostra foi a praia do Caçari no ano de 2007, cuja amostra
detectou uma média de 963,33 coliformes fecais a cada 100 ml, mas no ano de 2010
este indicador foi reduzido para 110 coliformes fecais a cada 100 ml.
As amostras das águas compreendidas entre os anos de 2007 e 2008 indicam
que as águas eram levemente ácidas, já as amostras dos anos seguintes houve uma
alteração desta classificação para levemente básico ou alcalina, exceção apenas a Praia

22
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Grande que deixou de ser levemente ácida (6,94), para um valor expressivamente
alcalino (10,54).
O grau de turbidez passou por uma ascendência entre os anos de 2007 e 2008,
e por uma redução dos níveis de turbidez entre os anos de 2008 à 2010, o que é um
indicador positivo uma vez que retrata uma redução dos sólidos suspensos.

Quadros e Gráficos

Quadro 3: Média anual de coliformes fecais por 100 ml das amostras de água coletadas –
2007 a 2010 (Município de Boa Vista)
Localidade Período
Rio Praia 2007 2008 2009 2010
Cauamé Caçari 963,33 352,44 114,44 110,00
Cauamé Caranã 346,67 184,67 186,25 96,67
Cauamé Cauamé 475,00 249,44 187,14 96,67
Cauamé Curupira 363,33 132,33 171,11 83,33
Cauamé Polar 473,33 264,56 134,44 90,00
Branco Praia Grande 55,00 82,11 66,67 66,67
Fonte: Prefeitura de Boa Vista/SMGA/DLA/DRHG.

Quadro 4: Média anual de pH das amostras de água coletadas – 2007 a 2010


(Município de Boa Vista)
Localidade Período
Rio Praia 2007 2008 2009 2010
Cauamé Caçari 6,29 5,90 8,02 8,43
Cauamé Caranã 6,02 5,75 7,70 7,91
Cauamé Cauamé 6,36 6,96 7,45 7,46
Cauamé Curupira 6,04 5,67 7,41 8,59
Cauamé Polar 6,22 5,97 7,42 8,96
Branco Praia Grande 6,94 6,01 8,92 10,54
Fonte: Prefeitura de Boa Vista/SMGA/DLA/DRHG.

23
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 5:: Média anual


anu de turbidez das amostras de água coletadas – 2007 a 2010
(Município de Boa Vista)
Localidade Período
Rio Praia 2007 2008 2009 2010
Cauamé Caçari 12,33 19,00 18,89 9,75
Cauamé Caranã 14,43 19,12 17,37 14,00
Cauamé Cauamé 14,87 16,62 20,75 8,75
Cauamé Curupira 13,71 21,12 18,89 13,00
Cauamé Polar 13,00 19,62 19,22 8,00
Branco Praia Grande 25,00 56,50 46,00 26,75
Fonte: Prefeitura de Boa Vista/SMGA/DLA/DRHG.

Gráfico 8: Média anual de coliformes fecais por 100 ml


- 2007 a 2010 (Município de Boa Vista)

1000
Caçari
800
Caranã
600
Cauamé
400
Curupira
200 Polar
0 Praia Grande
2007 2008 2009 2010

Prefeitura de Boa Vista/SMGA/DLA/DRHG.

Gráfico 9: Média anual de pH das amostras de água coletadas -


2007 a 2010 (Município de Boa Vista)

12
10 Caçari

8 Caranã

6 Cauamé
Curupira
4
Polar
2
Praia Grande
0
2007 2008 2009 2010

Prefeitura de Boa Vista/SMGA/DLA/DRHG.

24
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 10: Média anual de turbidez das amostras de água


coletadas – 2007 a 2010 (Município de Boa Vista)

60

50 Caçari
40 Caranã

30 Cauamé
Curupira
20
Polar
10
Praia Grande
0
2007 2008 2009 2010

Prefeitura de Boa Vista/SMGA/DLA/DRHG.

TERRA

09 Desflorestamento
Expressa a perda estimada de cobertura florestal Roraima e comparações
comparaç entre o
volume de desmatamento em Roraima e nas demais Unidades Federativas que
compõem a Amazônia Legal.

Descrição

As variáveis utilizadas são da área total desflorestada,


florestada, compreendida na
categoria desflorestamento
florestamento bruto, computada no mês
mês de agosto de cada ano.
ano
As áreas desflorestadas
florestadas foram obtidas a partir da análise comparativa de
imagens de satélite (LandSat TM) tomadas em dois períodos consecutivos. Esta
metodologia de análise detecta
detecta as áreas que foram completamente desflorestadas,
des
excluídas aquelas submetidas à extração seletiva de madeiras – que não estão
computadas, portanto, nos valores apresentados pelo indicador.

25
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

A fonte utilizada para este indicador foi extraída do Instituto Nacional de


Pesquisas Espaciais – INPE, a partir de informações oriundas do Programa de Avaliação
do Desflorestamento na Amazônia – PRODES.

Justificativa

A Floresta Amazônica é um dos principais biomas do território brasileiro. Em


termos mundiais, é a maior floresta tropical existente, correspondendo a 1/3 das
reservas de florestas tropicais úmidas. Abriga grande número de espécies vegetais e
animais, muitas delas endêmicas. Com um patrimônio mineral ainda em parte
desconhecido, estima–se que a Floresta Amazônica detém a mais elevada
biodiversidade e o maior banco genético do mundo e 1/5 da disponibilidade mundial
de água potável (IBGE, 2004). Este indicador é útil para a avaliação do avanço das
atividades agrosilvipastoris, e da ocupação antrópica em geral, nas áreas recobertas
por florestas no norte do Brasil.

Comentários

O processo de desflorestamento acentuou–se nas últimas quatro décadas,


concentrado nas bordas sul e leste da Amazônia Legal (Arco do Desflorestamento).
Algumas formações vegetais características desta região já estão sob risco de
desaparecimento. O desflorestamento é realizado, majoritariamente, para a formação
de pastos e áreas agrícolas, decorrendo também da extração predatória de madeira.
Este quadro vem mudando rapidamente com a adoção de políticas ambientais
mais efetivas, assim como a popularização de modelos agroindustriais modernos que
conciliam diminuição dos custos e aumento da produção.
As áreas desflorestadas da Amazônia Legal (principalmente nos estados de
Mato Grosso, Pará e Tocantins), apresentaram, a partir do ano de 2005, uma
diminuição e, de maneira geral e os demais municípios que compõem a Amazônia
Legal acompanharam esta tendência. A exceção é o ano de 2008 que apresentou um
alto volume de área desflorestada, mas os índices voltaram a cair nos anos seguintes,

26
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

salvo Amazonas, Mato Grosso e Rondônia que apresentaram um aumento no ano de


2011.
No Estado de Roraima os municípios que mais desflorestaram no ano de 2011
em ordem decrescente foram: Mucajaí, Caracaraí; Caroebe; e Amajari; por outro lado
os que menos desflorestaram em ordem decrescente em 2011 foram: Normandia;
Pacaraima; Boa Vista; e Uiramutã.

Quadros e Gráficos

Quadro 6: Taxa de desmatamento anual na Amazônia Legal (KM²/ANO)


UF e Amazônia Legal 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Acre 731 236 165 288 164 268 308
Amazonas 877 731 547 632 327 561 517
Amapá 60 48 92 98 35 71 17
Maranhão 1.309 595 603 1.308 863 593 349
Mato Grosso 8.515 2.590 2.579 3.451 826 779 1.068
Pará 8.228 5.115 5.584 5.680 3.331 3.342 2.534
Rondônia 3.653 1.350 1.595 1.108 425 441 779
Roraima 127 214 265 673 106 239 131
Tocantins 402 33 64 106 59 54 35
Amazônia Legal 23.902 10.912 11.494 13.344 6.136 6.348 5.738
Fonte: Monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite – INPE; Programa de Estimativa do Desflorestamento na
Amazônia – PRODES. Informações acessadas no site:< http://www.inpe.gov.br>. Acessado no dia 03/08/2012.

27
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 7: Variação relativa de desmatamento anual na Amazônia Legal (%) – 2005 A 2011
UF e Amazônia
2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Legal
Acre -68 -30 75 -43 63 15
Amazonas -17 -25 16 -48 72 -8
Amapá -20 92 7 -64 103 -76
Maranhão -55 1 117 -34 -31 -41
Mato Grosso -70 0 34 -76 -6 37
Pará -38 9 2 -41 0 -24
Rondônia -63 18 -31 -62 4 77
Roraima 69 24 154 -84 125 -45
Tocantins -92 94 66 -44 -8 -35
Amazônia Legal -54 5 16 -54 3 -10
Fonte: INPE: Programa de Estimativa do Desflorestamento na Amazônia – PRODES. Informações acessadas no site: Informações
acessadas no site:< http://www.inpe.gov.br>. Acessado no dia 03/08/2012.

Quadro 8: Taxa de desmatamento anual nos municípios do Estado de Roraima (KM²/ANO)


Município 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Amajari 3,3 6,5 9,3 35,0 2,7 8,6 12,7
Alto Alegre 2,8 15,0 7,5 36,9 3,5 6,9 11,5
Boa Vista 0,0 1,2 0,0 2,4 0,0 0,5 0,2
Bonfim 3,3 10,7 6,7 20,0 2,3 7,6 3,8
Cantá 18,7 29,4 31,1 122,6 7,9 36,2 8,6
Caracaraí 6,8 15,1 22,6 42,2 8,3 19,1 22,9
Caroebe 21,0 35,8 50,2 39,3 23,7 19,7 15,1
Iracema 7,0 15,4 14,8 103,0 4,7 32,7 7,2
Mucajaí 17,8 36,1 61,8 215,9 18,7 60,8 26,9
Normandia 0,0 1,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0
Pacaraima 0,0 4,0 1,5 0,3 0,1 6,7 0,2
Rorainópolis 18,3 8,6 19,2 26,7 18,4 16,0 11,5
São João da Baliza 11,7 14,2 25,4 14,8 8,7 7,5 4,7
São Luiz 15,8 15,0 14,9 12,7 5,6 5,0 5,1
Uiramutã 0,4 6,0 0,3 0,5 1,3 11,8 0,7
Fonte: Monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite – INPE; Programa de Estimativa do Desflorestamento na
Amazônia – PRODES. Informações acessadas no site:< http://www.inpe.gov.br>. Acessado no dia 03/08/2012.

28
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 11: Taxa de desmatamento anual nos municípios do


Estado de Roraima - 2011

30

25

20

15

10

Fonte: Monitoramento
amento da floresta amazônica brasileira por satélite – INPE; Programa de Estimativa do
Desflorestamento na Amazônia – PRODES.

Gráfico 12: Taxa de desmatamento anual no Estado de


Roraima (KM²/Ano) - 2005 a 2011

673

265 239
214
127 106 131

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite – INPE; Programa de Estimativa do Desflorestamento
na Amazônia – PRODES

29
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 13: Variação relativa de desmatamento anual no Estado


de Roraima (%) – 2005 a 2011

154
125

69

24

2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011


-45

-84

Fonte: Monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite – INPE; Programa de Estimativa do
Desflorestamento na Amazônia – PRODES

10 Queimadas e Incêndios
Expressa a ocorrência de incêndios florestais e queimadas em um território
determinado.

Descrição

As variáveis utilizadas neste indicador são as ocorrências de focos de calor e o


território onde eles ocorrem. O indicador expressa a freqüência de focos de calor em
Roraima, em determinado ano.
As fontes responsáveis pelas variáveis é o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais – INPE, através da Divisão de Processamento de Imagens – DPI.

Justificativa

Os focos de calor correspondem às situações de fogo descontrolado que


consomem grandes áreas com vegetação nativa, pastagens e cultivos. Boa parte tem
origem em queimadas descontroladas e no uso não autorizado do fogo para fins

30
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

agropastoris. As queimadas e os incêndios florestais destroem, anualmente, grandes


áreas de vegetação nativa, sendo uma das principais ameaças aos ecossistemas.
Comentários

Ações preventivas em 2007 fizeram que no ano de 2008 houvesse uma queda
no número de focos de calor com leve alta nos anos de 2009 e 2010, mas nova queda
no ano de 2011.
Dentre os municípios roraimenses, Mucajaí apresentou, no ano de 2007, 3.158
focos de calor, mas em 2011, esse número reduziu para 110 focos de calor. No ano de
2011, o município com maior número de focos de calor foi Normandia com 474 focos,
seguido de perto por Bonfim com 388 focos de calor.

Quadros e Gráficos

Quadro 9: Focos de calor por município – 2007 a 2011


Município 2007 2008 2009 2010 2011
Alto Alegre 1.115 204 244 562 166
Amajari 1.137 277 361 725 154
Boa Vista 454 180 407 265 280
Bonfim 517 335 471 333 388
Cantá 1.002 814 361 295 82
Caracaraí 861 398 354 391 147
Caroebe 679 612 720 141 321
Iracema 891 340 107 520 41
Mucajaí 3.158 427 299 722 110
Normandia 343 208 412 256 474
São João da Baliza 304 187 130 69 75
São Luiz 325 154 101 109 54
Pacaraima 789 245 463 407 340
Rorainópolis 810 378 394 328 279
Uiramutã 271 219 243 170 296
Total 12.656 4.978 5.067 5.293 3.207
Fonte: Monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite – INPE; Programa de Estimativa do Desflorestamento na
Amazônia – PRODES.

31
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 11: Focos de calor por município no ano de 2011

500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0

Fonte: Monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite – INPE; Programa de Estimativa do Desflorestamento na
Amazônia – PRODES.

Gráfico 12: Focos de calor no Estado de Roraima - 2007 a 2011


14.000

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite – INPE; Programa de Estimativa do Desflorestamento na
Amazônia – PRODES.

32
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

SANEAMENTO

11 Tratamento de esgoto
Expressa a capacidade de tratar os esgotos coletados em um determinado território.

Descrição

A variável utilizada neste indicador é o volume de esgotos coletados


submetidos a tratamento e expresso em m³. A coleta de esgoto sanitário é feita por
vários tipos de sistemas de coleta e transporte, classificados em: rede unitária ou mista
– rede pública de coleta conjunta de esgotos e águas de chuva (galerias pluviais), rede
separadora – rede pública de coleta e transporte, separadamente, de águas de chuva e
esgotamento sanitário e rede condominial – rede interna.

Justificativa

O acesso a sistemas adequados de esgotamento sanitário é fundamental para a


proteção das condições de saúde da população, pois possibilita o controle e a redução
das doenças relacionadas à água contaminada por coliformes fecais.
A coleta dos esgotos domésticos traz significativa melhoria da qualidade
ambiental do entorno imediato das áreas residenciais, mas por si só não é capaz de
eliminar os efeitos ambientais nocivos decorrentes do lançamento de esgotos em
corpos d´água. O tratamento do esgoto coletado é condição essencial para a
preservação da qualidade dos corpos d´água receptores e das atividades que envolvem
outros usos, como, por exemplo, consumo humano, irrigação, aquicultura e recreação.
Além disto, a ausência de tratamento adequado dos esgotos favorece a
emissão para a atmosfera de gases de efeito estufa, especialmente de metano (CH4).
Trata–se de indicador importante tanto para a caracterização básica da
qualidade de vida da população, quanto para o acompanhamento das políticas
públicas de saneamento básico e ambiental. O lançamento de esgotos sem tratamento

33
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

polui os solos e os rios, comprometendo a qualidade dos recursos hídricos. O


tratamento dos esgotos é a única forma de garantir a boa qualidade e os usos
múltiplos da água de rios, lagos, lagoas no longo prazo para gerações futuras.

Comentários

A CAER informou que trata 100% do esgoto coletado, podendo este fato ser
explicada pelo pequeno volume de esgoto coletado e a inclusão de tratamento
secundários simples na qualificação do que é esgoto tratado.
O volume coletado tem oscilado entre 2.989.882 m³ e 4.117.601 m³, sendo que
nos anos de 2010 e 2011 houve consecutivas reduções no volume coletado, o que
demonstra que a capacidade de captar esgotamento sanitário vem diminuindo, um
dado muito negativo, pois a coleta diminuiu, mas a população aumentou o que pode
significar o despejo inadequado de esgotamento sanitário.

Quadros e Gráficos

Quadro 10: Volume de esgoto coletado e tratado – 2000 a 2011


Volume de esgoto em m³ Crescimento
Ano
Coletado (m³) Tratado (%) Absoluto Relativo
2000 3.084.753 100% –163.431 –5,03%
2001 2.989.882 100% –94.871 –3,08%
2002 3.407.684 100% 417.802 13,97%
2003 3.636.247 100% 228.563 6,71%
2004 3.978.081 100% 341.834 9,40%
2005 4.060.350 100% 82.269 2,07%
2006 3.849.146 100% –211.204 –5,20%
2007 4.117.601 100% 268.455 6,97%
2008 3.992.072 100% –125.529 –3,05%
2009 4.006.446 100% 14.374 0,36%
2010 3.765.791 100% –240.655 –6,01%
2011 3.686.148 100% –79.643 –2,11%
Fonte: Companhia de Água e Esgoto de Roraima – CAER; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

34
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 13: Volume de esgoto coletado em m³ no Estado de


Roraima - 2000 a 2011
4.500.000

4.000.000

3.500.000

3.000.000

2.500.000

2.000.000

1.500.000

1.000.000

500.000

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Companhia de Água e Esgoto de Roraima – CAER; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

ATMOSFERA

12 Vento próximo a superfície


O vento é um deslocamento de massa de ar que ocorre quando duas massas de ar de
densidades diferentes interagem, então é criado um fluxo de ar da maior pressão para
a menor pressão.

35
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Descrição

A variável utilizada neste indicador é a velocidade do vento próximo a


superfície em metros por segundo (m/s). Os dados são obtidos através do sistema de
monitoramento operacional em tempo real CATT–BRAMS (Coupled Aerosol and Tracer
Transport model to the Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modelling
System) que é baseado no Regional Atmospheric Modeling System (RAMS, Walko et al.,
2000). A coleta de dados é realizada pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos
Climáticos – CPTEC, através do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.

Justificativa

As variações no tempo são determinadas basicamente pelos movimentos do ar.


Mesmo o clima de uma região é o resultado da persistência de certos tipos de
circulações nesse local.
O estudo do vento nos municípios de Roraima pode fornecer importantes
dados para o combate ao incêndio, uma vez que o vento é causado pelo deslocamento
de massas de ar e pode estabelecer relação com o aumento de número de focos de
calor em dado município.

Comentários

Os dados são coletados diariamente e variam no decorrer do ano, de forma que


é possível detectar que a velocidade do vento sofreu aumento do ano de 2008 para
2009, reduziu entre os anos de 2009 e 2010 e voltou a aumentar de 2010 para 2011.
Através do confronto dos dados é possível estabelecer que os municípios com
vento próximo a superfície mais forte são Normandia e Uiramutã e os municípios com
ventos mais brandos são Rorainópolis e São Luiz.

36
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 11: Vento próximo a superfície – Velocidade em metros por segundo (m/s)
Município 2008 2009 2010 2011
Alto Alegre 2,14 2,96 1,92 4,77
Amajari 2,00 2,59 1,73 4,07
Boa Vista 2,61 3,55 2,28 4,71
Bonfim 3,40 4,23 2,82 4,46
Cantá 2,46 3,33 2,18 3,91
Caracaraí 2,11 2,78 1,91 4,81
Caroebe 1,87 2,44 1,77 3,89
Iracema 2,22 2,94 1,98 4,49
Mucajaí 2,26 3,03 2,01 4,21
Normandia 4,52 5,24 3,64 6,05
Pacaraima 3,16 3,70 2,59
9 4,50
Rorainópolis 1,68 2,23 1,61 3,74
São João da Baliza 1,80 2,38 1,72 3,84
São Luiz 1,74 2,30 1,65 3,79
Uiramutã 4,10 4,81 3,31 5,34
Roraima 2,54 3,23 2,21 4,44
Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

Gráfico 14: Vento próximo a superfície (m/s) nos municípios no


ano de 2011

7
6
5
4
3
2
1
0

Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

37
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 15: Vento próximo a superfície (m/s) mo Estado de


Roraima - 2008 a 2011
5
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
2008 2009 2010 2011

Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

13 Umidade relativa do ar média


Umidade relativa do ar trata da relação de água (vapor) misturada com o ar de forma
homogênea. Essa mistura ocorre quando o vapor de água sobe para a atmosfera e se
acumula em forma de nuvens, mas uma parte passa a compor o ar que circula na
atmosfera. Contudo existe um valor máximo admissível de vapor no ar, se este valor
for ultrapassado, o vapor se transformará em neblina ou, conforme o caso, em chuva
ou neve.

Descrição

A variável utilizada neste indicador é a umidade relativa do ar média (%), onde


o máximo vapor que o ar consegue absorver (100%) depende da temperatura
ambiente. Os dados são obtidos através do sistema de monitoramento operacional em
tempo real CATT–BRAMS (Coupled Aerosol andTracer Transport model to the Brazilian
developments on the Regional Atmospheric Modelling System) que é baseado no
Regional Atmospheric Modeling System (RAMS, Walko et al., 2000). A coleta de dados
é realizada pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC, através do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.

38
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Justificativa

A umidade do ar é uma referência importante em diversos seguimentos, sendo


que os baixos níveis de umidade tornam a saúde humana vulnerável e aumenta o risco
de queimadas e incêndios. Quando a umidade do ar está entre 20–30% significa estado
de atenção; entre 12–20% estado de alerta, e abaixo de 12% estado de emergência.
A relevância da umidade do ar para a agricultura se dá pela seleção mais
adaptada para o clima e para a umidade, pois a alta umidade prejudica algumas
culturas de lavouras enquanto a baixa umidade não só prejudica algumas lavouras
como também a torna suscetível a focos de calor.
Na saúde humana quando a umidade do ar está muito baixa ou muito alta pode
gerar principalmente complicações respiratórios. A umidade muito baixa pode originar
alergias, sinusites, asmas e outras doenças relacionadas podem se agravar. Já, quando
a umidade relativa do ar é muito alta, podem surgir fungos, mofos, bolores, ácaros e
problemas associados a sensação térmica, pois alta umidade diminui a evaporação da
transpiração e provoca uma sensação de calor não condizente com o clima aferido na
previsão do tempo.

Comentários

Os cinco municípios que apresentam os maiores índices de umidade no ar no


ano de 2011 são: Caroebe, São João da Baliza, São Luiz, Rorainópolis e Caracaraí. Os
cincos municípios que apresentam menores índices de umidade do ar no ano de 2011
em ordem decrescente são: Bonfim, Uiramutã, Cantá, Alto Alegre e Boa Vista.
Na evolução histórica, o Estado de Roraima teve seus índices indicando uma
queda na umidade do ar média em 2010 e uma recuperação em 2011, conforme
tabela abaixo.

39
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 12
2: Umidade relativa do ar média (%) – 2008 a 2011
Município 2008 2009 2010 2011
Alto Alegre 79,03 74,52 72,43 74,68
Amajari 79,60 75,44 72,85 76,32
Boa Vista 79,30 74,19 72,74 75,06
Bonfim 78,04 73,26 71,97 71,44
Cantá 80,83 75,22 73,65 73,91
Caracaraí 82,94 78,08 74,89 79,40
Caroebe 84,73 79,47 75,43 81,67
Iracema 82,18 76,99 74,54 76,33
Mucajaí 81,38 76,24 74,07 76,25
Normandia 80,34 77,12 72,71 78,69
Pacaraima 81,89 77,76 75,44 78,37
Rorainópolis 85,52 80,61 76,31 81,12
São João da Baliza 84,93 79,77 75,95 81,36
São Luiz 85,17 79,56 76,06 81,15
Uiramutã 83,35 80,82 76,52 73,91
Roraima 81,95 77,27 74,37 77,31
Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

Gráfico 16: Umidade relativa do ar média (%) nos municípios do


Estado de Roraima - 2011
85

80

75

70

65

Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

40
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 17: Umidade relativa do ar média (%) no Estado de


Roraima – 2008 a 2011
84

82

80

78

76

74

72

70
2008 2009 2010 2011

Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

14 Concentração de poluentes
A contaminação do ar, por meio da emissão de gases poluentes, pode ameaçar a saúde
humana, animal e vegetal. Neste estudo será apresentado apenas o Monóxido de
carbono (CO), por ser o que, no momento, possui dados.
Resumidamente o monóxido de carbono é um gás incolor, inodoro e tóxico e é um dos
principais poluentes da atmosfera.

Descrição

A variável utilizada neste indicador é a concentração de monóxido de carbono


médio de microgramas por m3 em partes por bilhão (ppb). Os dados são obtidos
através do sistema de monitoramento operacional em tempo real CATT–

41
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

BRAMS (Coupled Aerosol and Tracer Transport model to the Brazilian developments on
the Regional Atmospheric Modelling System) que é baseado no Regional Atmospheric
Modeling System (RAMS, Walko et al., 2000). A coleta de dados é realizada pelo Centro
de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC, através do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais – INPE.

Justificativa

O monóxido de carbono é um dos principais poluentes da atmosfera, sendo os


automóveis, as indústrias e a energia termoelétrica os principais responsáveis pela
emissão de poluentes através da combustão de materiais que contém carbono, como
os combustíveis fósseis.
Uma implicação dos efeitos nocivos da exposição concentrada de monóxido de
carbono (CO) na atmosférica são os potenciais danos na fauna e na flora.
Ainda, a exposição concentrada de monóxido de carbono (CO) no ar quando
respirado pode, em casos extremos, levar a óbito. Já os efeitos do contato com o
poluente em baixas concentrações ainda não possuem dados conclusivos, mas já há
estudos constatando que tanto as pessoas mais tenras quanto os mais senis, os
fumantes, as pessoas com problemas cardíacos e respiratórios, tem sua saúde afetada
pela longa exposição ao CO.

Comentários

Os cinco municípios que apresentam os maiores índices de concentração de CO


médio (ppb), no ano 2011 são, em ordem decrescente: Pacaraima, Bonfim, Cantá, São
Luiz e Rorainópolis e os de menor concentração de CO médio (ppb), no mesmo
período e em ordem decrescente são: Mucajaí, Normandia, Uiramutã, Boa Vista e
Amajarí.
Numa série histórica o Estado de Roraima apresentou leve queda na
concentração de CO de 2008 para 2009, leve alta de 2009 para 2010, e um grande
salto de 2010 para 2011. Esse grande aumento reflete principalmente um aumento

42
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

brusco nos indicadores de Bonfim e Pacaraima que no ano de 2008 apresentava 9,12 e
no ano de 2011 apresentou 70,95 e o segundo de 8,53 em 2008 para 77,72 em 2011,
respectivamente, liderando assim as primeiras posições do ranking de concentração de
CO médio no estado.

Quadros e Gráficos

Quadro 13: Concentração de CO médio (ppb) – 2008 a 2011


Município 2008 2009 2010 2011
Alto Alegre 11,38 11,71 13,41 23,66
Amajari 9,19 10,78 18,58 23,56
Boa Vista 18,28 12,63 11,73 23,20
Bonfim 9,12 9,27 9,31 70,95
Cantá 24,83 14,13 12,54 41,14
Caracaraí 18,50 9,37 12,27 25,90
Caroebe 23,90 18,54 15,32 26,33
Iracema 23,50 12,11 13,74 24,98
Mucajaí 26,84 13,91 14,01 20,23
Normandia 7,52 8,91 8,58 20,87
Pacaraima 8,53 16,39 24,71 77,72
Rorainópolis 18,60 12,57 17,53 31,41
São João da Baliza 22,89 16,22 14,79 27,90
São Luiz 22,56 15,48 18,03 34,53
Uiramutã 5,78 5,95 8,49 21,79
Roraima 16,76 12,53 14,20 32,94
Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

43
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 18: Concentração de CO médio (ppb) nos municípios do


Estado de Roraima - 2011

80

60

40

20

Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

Gráfico 19: Concentração de CO médio (ppb) no Estado de


Roraima - 2008 a 2011
35

30

25

20

15

10

0
2008 2009 2010 2011

Fonte: CPTEC/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

44
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

15 Precipitação pluviométrica
A precipitação pluviométrica ocorre pelo processo de condensamento de massas de ar
na atmosfera (Fundamentos de Meteorologia e Climatologia – OLIVEIRA/NEAS/UFRB).

Descrição

Os indicadores de precipitação pluviométrica acumulada em milímetros por


ano (mm/a) foram obtidos através do Sistema de Informações do Ministério da Saúde
e Tecnologia e mostram o volume de chuvas ocorrido nos períodos de 2007 a 2011.

Justificativa

Os fenômenos climatológicos como a precipitação pluviométrica têm relação


direta com alguns temas de grande importância para o Estado de Roraima, tais como:
umidade relativa do ar, queimadas e incêndios, produção agrícola e saúde.
As chuvas são regulares e se distribuem igualmente durante o ano, sendo o
período mais chuvoso no inverno (abril a setembro), com duração de 6 meses
implicando grandes excedentes hídricos e, consequentemente, com grandes
escoamentos superficiais e cheias dos rios. No verão, observa–se o período menos
chuvoso, resultando numa curta estação seca de também duração de 6 meses com
pequena intensidade hídrica.

Comentários

Os cinco municípios com maior precipitação pluviométrica no ano de 2011


estão: Caroebe, Caracaraí, São João da Baliza, Amajarí e Mucajaí e menor precipitação
em Uiramutã, Normandia, Bonfim, Pacaraima e Cantá.
Segundo dados coletados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos
Climáticos, de modo geral a precipitação pluviométrica, dentre outros elementos,
sofrem interferência direta de fatores sazonais com El Ninõ (aquecimento anormal das

45
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

águas superficiais no oceano Pacífico Tropical) e La Ninã (esfriamento anormal das


águas superficiais no oceano Pacífico Tropical).
O quadro abaixo mostra a precipitação pluviométrica acumulada anual nos
municípios do estado de Roraima (mm/a) nos anos de 2007 a 2011.

Quadros e Gráficos

Quadro 14: Precipitação pluviométrica acumulada anual nos municípios do estado de Roraima
(mm/a) –2007 a 2011
Municípios 2007 2008 2009 2010 2011
Amajari 1.999,9 2.673,3 1.331,4 2.718,4 3.009,6
Alto Alegre 2.058,3 2.584,4 1.294,0 2.856,2 2.980,1
Boa Vista 2.017,0 2.314,6 1.378,7 2.740,7 2.675,3
Bonfim 1.377,8 1.818,7 577,9 2.285,3 1.890,2
Cantá 2.122,6 2.327,1 1.187,6 2.549,9 2.590,4
Caracaraí 2.889,1 3.030,9 1.621,8 2.676,2 3.160,7
Caroebe 2.494,0 3.131,6 2.231,8 3.420,6 3.172,8
Iracema 2.425,4 2.246,0 1.545,8 2.515,5 2.746,0
Mucajaí 2.346,3 2.152,5 1.267,0 2.495,9 2.999,8
Normandia 878,4 1.143,0 489,6 2.029,1 1.556,8
Pacaraima 1.206,3 1.437,3 815,0 1.803,6 2.040,4
Rorainópolis 3.238,4 3.479,9 1.819,2 2.895,8 2.909,4
São João da Baliza 2.816,1 3.021,2 2.121,7 3.250,4 3.093,1
São Luiz 2.751,6 2.803,2 1.989,9 3.001,1 2.892,7
Uiramutã 733,0 881,7 430,2 1.211,1 1.085,2
Roraima 31.354,2 35.045,4 20.101,6 38.449,8 38.802,5
Fonte: Sistema de Informações Ambientais do Ministério da Saúde e Tecnologia; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

46
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 20: Precipitação pluviométrica acumulada anual (mm/a)


2011

Uiramutã 1085,2
São Luiz 2892,7
SÃo João da Baliza 3093,1
Rorainópolis 2909,4
Pacaraima 2040,4
Normandia 1556,8
Mucajaí 2999,8
Iracema 2746,0
Caroebe 3172,8
Caracaraí 3160,7
Cantá 2590,4
Bonfim 1890,2
Boa Vista 2675,3
Alto Alegre 2980,1
Amajari 3009,6

Fonte: Sistema de Informações Ambientais do Ministério da Saúde e Tecnologia; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

Gráfico 21: Precipitação pluviométrica acumulada anual


(mm/a) do Estado de Roraima - 2007 a 2011
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Sistema de Informações Ambientais do Ministério da Saúde e Tecnologia; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

47
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

DIMENSÃO ECONÔMICA

QUADRO ECONÔMICO

16 Produto Interno Bruto – PIB


Representa em um único número, sem dupla contagem, toda a produção das
empresas, instituições sem fins de lucro, governo e famílias no território econômico
em um ano/trimestre a preços de mercado (IBGE/SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS,
2012).

Descrição

O PIB Per Capita é uma referência para renda média da população em um


território, onde suas variações aferem o ritmo do crescimento econômico daquela
região.
As variáveis utilizadas para a construção deste indicador são: o Produto Interno
Bruto – PIB, a preços correntes e a população residente estimada. Os indicadores
expressam a razão entre o PIB e a população residente.
A fonte responsável pela variável dos indicadores é o PIB, elaborado pela
Coordenadoria Geral de Estudos Econômicos, da Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento do Estado de Roraima – SEPLAN/RR, em parceria com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Justificativa

O crescimento da produção de bens e serviços é um indicador básico do


comportamento de uma economia. Na qualidade de um indicador sintético, o PIB Per
Capita resulta–se útil para sinalizar o estado do desenvolvimento econômico, em
muitos aspectos, assim como o estudo de sua variação informa sobre o

48
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

comportamento da economia ao longo do tempo. É comumente utilizado como


indicador síntese do nível de desenvolvimento de uma região, ainda que insuficiente
para expressar, por si só, o grau de bem–estar da população, especialmente em
circunstâncias de desigualdade na distribuição de renda.
O PIB Per Capita é utilizado como um indicador da riqueza e do ritmo de
crescimento da economia. Na perspectiva do desenvolvimento sustentável, costuma
ser tratado como uma informação associada à pressão que a produção exerce sobre o
meio ambiente, em consumo de recursos não–renováveis e contaminação. Mas o
crescimento do PIB também pode ser condição para a satisfação das necessidades
humanas correntes, para o combate da pobreza, diminuição do desemprego e para
minorar outros problemas sociais. Seu crescimento é visto como um sinal de alerta nas
condições de regiões ricas, cujo padrão de vida e riqueza é o maior responsável pelos
problemas ambientais.
Entre as regiões mais pobres ou em desenvolvimento é, em todos os sentidos,
mais desejável que taxas elevadas de crescimento econômico, muito embora, na
atualidade, eles próprios já não possam se descuidar da proteção ao meio ambiente
como, no passado, se permitiram.

Comentários

O Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto Interno Bruto Per Capita (PIB Per
capita) tem seguindo uma trajetória crescente há vários anos. Os dados do período de
2004 a 2009 retrata uma amostra da capacidade de crescimento econômico do PIB de
Roraima, que mesmo não produzindo tanto impacto no volume a nível nacional, ilustra
o poder crescente do Estado em gerar riqueza superior aos índices inflacionários.
Mesmo no ano de 2009 quando o PIB do Brasil e o da Região Norte apresentaram
índices negativos de crescimento, Roraima apresentou crescimento real do PIB de
4,6%.

49
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 15: Produto Interno Bruto a preços correntes – 2004 a 2009


Brasil, Região e Valores em milhões de reais
UF 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Brasil 1.941.498 2.147.239 2.369.484 2.661.345 3.031.864 3.239.404
Região Norte 96.012 106.442 119.993 133.578 154.704 163.208
Roraima 2.811 3.179 3.660 4.169 4.889 5.593
Fonte: IBGE/CONAC – Coordenação de Contas Nacionais; Elaboração SEPLAN/CGEES.

Quadro 16: Produto Interno Bruto Per Capita – 2004 a 2009


Brasil, Região e Valores em R$
UF 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Brasil 10.692,00 11.658,10 12.686,60 14.464,73 15.989,75 16.917,66
Região Norte 6.980,00 7.241,49 7.987,81 9.134,62 10.216,43 10.625,79
Roraima 7.360,85 8.124,58 9.074,35 10.534,08 11.844,73 13.270,47
Fonte: IBGE/CONAC – Coordenação de Contas Nacionais; Elaboração SEPLAN/CGEES.

Quadro 17: Variação Real do Produto Interno Bruto (%) – 2004 a 2009
Brasil, Região e Valores em R$
UF 2004 / 2005 2005 / 2006 2006 / 2007 2007 / 2008 2008 / 2009
Brasil 3,2 4,0 6,1 5,2 -0,3
Região Norte 6,6 4,8 3,8 4,8 -0,3
Roraima 4,4 6,3 2,6 7,6 4,6
Fonte: IBGE/CONAC – Coordenação de Contas Nacionais; Elaboração SEPLAN/CGEES.

50
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 18:: Produto Interno Bruto dos municípios de Roraima – 2004 a 2009
Valores em mil reais
Município
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Alto Alegre 108.164 115.974 135.825 112.584 129.896 141.954
Amajarí 32.333 31.951 39.625 52.755 60.733 71.165
Boa Vista 1.942.497 2.264.674 2.599.811 3.036.017 3.578.135 4.090.497
Bonfim 64.344 68.466 83.486 81.962 96.521 111.137
Cantá 73.626 74.792 88.659 96.313 117.945 146.091
Caracaraí 89.944 101.045 117.327 128.340 144.066 170.841
Caroebe 41.443 42.359 46.846 57.863 66.934 77.312
Iracema 41.113 46.757 50.624 51.156 57.854 71.115
Mucajaí 88.278 91.378 100.085 109.327 127.367 146.580
Normandia 53.235 51.114 57.870 65.695 77.52
77.525 74.609
Pacaraima 69.112 60.955 69.982 81.058 88.186 93.443
Rorainópolis 118.810 131.752 157.481 169.769 195.488 231.527
São João da Baliza 30.663 34.162 39.781 44.939 54.858 59.372
São Luiz 33.172 36.596 41.455 41.630 46.945 54.417
Uiramutã 24.345 27.312 31.298 39.190 46.850 53.429
Fonte: IBGE/CONAC – Coordenação de Contas Nacionais; Elaboração SEPLAN/CGEES.

Gráfico 22: Produto Interno Bruto em milhões de reais -


2004 a 2009

2009

2008

2007

2006

2005

2004

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

Fonte: IBGE/CONAC – Coordenação de Contas Nacionais; Elaboração SEPLAN/CGEES.

51
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 23: Variação real do Produto Interno Bruto - 2005 a 2009

0
2004 / 2005 2005 / 2006 2006 / 2007 2007 / 2008 2008 / 2009
-1

Brasil Região Norte Roraima

Fonte: IBGE/CONAC – Coordenação de Contas Nacionais; Elaboração SEPLAN/CGEES.

17 Distribuição da Renda
A distribuição de renda é aferida através do Índice de Gini,, que é um instrumento que
permite avaliar o grau de desigualdade na distribuição de renda da população.

Descrição

Através do Índice de Gini é possível medir o grau de desigualdade na


distribuição de renda domiciliar per capita.. Seu valor oscila de 0 (zero), quando,
quando a
renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor, a 1, quando a desigualdade é
máxima, isto é, apenas
as um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de
todos os outros indivíduos é nula.

52
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Justificativa

É importante avaliar o crescimento econômico de um país através de um


indicador importante como o Produto Interno Bruto – PIB, mas apenas o PIB seria um
indicador insuficiente para avaliar a qualidade econômica de uma Região.
O índice de Gini é um dos indicadores mais utilizados com a finalidade de
avaliar a distribuição dos rendimentos na população, sendo este aspecto importante
para uma sociedade que pretende ser equitativa.
O combate à desigualdade na distribuição de renda é fundamental para
assegurar a redução da pobreza, um dos principais desafios do desenvolvimento
sustentável6.

Comentários

Os quadros abaixo apresentam o Índice de Gini da distribuição do rendimento


mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento referente ao período
de 2001 a 2009, no Brasil, Região Norte e Estados da Região Norte.
Nota–se que o quadro geral do Brasil apresenta, mesmo com oscilações, um
período longo com consecutivos indicadores positivos que sugerem uma melhor
distribuição de renda para a população brasileira.
No entanto, a Região Norte apresentou entre o ano de 2008 e 2009 um
aumento no Índice de Gini, o que indica uma maior concentração de renda, mas não
suficientemente expressiva para alterar a tendência atual do Brasil que é uma melhor
distribuição de renda.
Roraima apresentou grandes oscilações. Isso se justifica por possuir a menor
concentração de pessoas por km² entre as Unidades da Federação, o que torna
sensível as variações da distribuição de renda, mas mesmo com tais oscilações fica
evidente a evolução positiva do Índice de Gini, o que indica uma melhor distribuição de
renda no Estado de Roraima.

6
Declaração da Presidente Dilma Rousseff durante a Rio + 20 em 2012.

53
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 19: Índice de Gini dos Estados da Região Norte do Brasil – 2001 a 2009
Período
Estado
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Brasil 0,596 0,589 0,583 0,572 0,569 0,563 0,556 0,548 0,543
Região Norte 0,565 0,564 0,542 0,539 0,529 0,521 0,533 0,509 0,523
Acre 0,625 0,621 0,578 0,594 0,583 0,590 0,601 0,556 0,611
Amazonas 0,576 0,563 0,556 0,536 0,511 0,513 0,549 0,511 0,510
Amapá 0,476 0,549 0,594 0,539 0,525 0,475 0,504 0,451 0,519
Pará 0,551 0,558 0,517 0,532 0,514 0,505 0,520 0,497 0,511
Rondônia 0,548 0,544 0,507 0,516 0,568 0,545 0,507 0,500 0,509
Roraima 0,538 0,561 0,524 0,579 0,545 0,565 0,514 0,531 0,520
Tocantins 0,599 0,559 0,566 0,551 0,535 0,522 0,546 0,544 0,523
Fonte: IPEADATA – Instituto de Pesquisa
quisa Econômica Aplicada; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

Gráfico 24: Quadro Evolutivo do Índice de Gini

0,6

0,58

0,56

0,54

0,52

0,5

0,48

0,46

Brasil Região Norte Roraima

Fonte: IPEADATA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Elaboração: SEPLAN/CGEES.

54
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

18 Taxa de Investimento Público


A Taxa de Investimento Público mede o estímulo ao desenvolvimento econômico,
através do aporte de capitais públicos destinados a ampliar a capacidade produtiva do
Estado.

Descrição

A Taxa de Investimento Público mede o incremento da capacidade produtiva da


economia Estadual em determinado período. As informações utilizadas para compor
este indicador são os investimentos públicos e o Produto Interno Bruto – PIB. A fonte
de dados utilizada foi o Balanço Geral do Estado de Roraima, disponibilizado pela
Secretaria de Fazenda do Estado de Roraima – SEFAZ/RR e a publicação Produto
Interno Bruto – PIB do Estado de Roraima da Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento de Roraima – SEPLAN/RR.

Justificativa

O aumento do investimento é fator determinante para os Estados ampliarem


seu espaço na economia. Sendo que a utilização de outras variáveis, como o
orçamento e a despesa total do Estado e oferece uma melhor visão de sua
representatividade ao longo do tempo, por diversas óticas.

Comentários

Tal qual o PIB e o orçamento, o investimento público em Roraima tem crescido


consistentemente com margens sempre positivas entre os anos de 2006 a 2009. Os
resultados indicam uma melhoria da infraestrutura do Estado de Roraima, uma vez
que os valores investidos têm acompanhado o aumento dos recursos disponíveis ao
Estado.

55
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 20: Despesas por categoria econômica do Estado de Roraima – 2006 a 2009
(Valores em MIL R$)
Tipos de Despesas
2006 2007 2008 2009
Total das Despesas Correntes 985.583,89 1.224.572,32 1.441.185,79 1.506.857,38
Pessoal e Encargos Sociais 462.142,63 563.499,51 676.611,11 694.133,76
Juros e Encargos da Dívida 12.694,84 10.720,11 13.364,07 13.415,94
Outras Despesas Correntes 510.746,42 650.352,70 751.210,61 799.307,68
Total das Despesas de Capital 252.061,90 257.418,03 344.253,00 319.518,45
Investimentos 134.988,76 140.435,04 205.448,67 198.623,77
Inversões Financeiras 78.638,54 74.137,17 85.858,29 69.335,56
Amortização da Dívida 38.434,60 42.845,82 52.946,04 51.559,12
TOTAL 1.237.645,79 1.481.990,35 1.785.438,79 1.826.375,83
Fonte: Secretaria de Fazenda do Estado de Roraima – SEFAZ/RR – Departamento de Contabilidade/ Balanço Geral do Estado de
Roraima.

Quadro 21: Demonstrativo de investimentos consolidados no Estado de Roraima – 2006 a 2009


(Valores em MIL R$)
Demonstrativo
2006 2007 2008 2009
Investimento Público 134.988,76 140.435,04 205.448,67 229.281,67
Orçamento 1.048.485,78 1.147.711,85 1.409.471,68 1.661.019,46
PIB 3.660.153,00 4.168.598,56 4.889.301,53 5.593.491,06
Despesa Total Realizada 1.237.645,79 1.481.990,35 1.785.438,79 2.005.438,05
Investimento/Orçamento 12,87% 12,24% 14,58% 13,80%
Investimento/Despesa 10,91% 9,48% 11,51% 11,43%
Investimento/PIB 3,69% 3,37% 4,20% 4,10%
Fonte: Secretaria de Fazenda do Estado de Roraima – SEFAZ/RR – Departamento de Contabilidade/ Balanço Geral do Estado de
Roraima.

56
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 25: Demonstrativo de investimentos consolidados no


Estado de Roraima

2006
2007
2008
2009

Investimento Público Despesa Total Realizada PIB

Fonte: Secretaria de Fazenda do Estado de Roraima – SEFAZ/RR – Departamento de Contabilidade/ Balanço Geral do
Estado de Roraima.

Gráfico 26: Variação percentual dos investimentos consolidados


no Estado de Roraima
50,00%
45,00%
40,00%
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
2006/2007 2007/2008 2008/2009

Investimento Público Despesa Total Realizada PIB

Fonte: Secretaria de Fazenda do Estado de Roraima – SEFAZ/RR – Departamento de Contabilidade/


idade/ Balanço Geral do Estado de
Roraima.

57
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

19 Grau de Endividamento do Estado


O Grau de Endividamento do Estado é um dado que expressa a relação do
endividamento do Estado e suas receitas num dado período.

Descrição

As variáveis utilizadas são a dívida fundada total e o Produto Interno Bruto –


PIB, também serão discriminadas as dívidas internas e externas, ambos obtidos através
da razão entre a dívida fundada total7 e o PIB. E ainda o Termômetro de Kanitz, que
mede o Grau de Endividamento através do somatório do Passivo Circulante e do
Passivo Exigível a Longo Prazo dividido pelo Patrimônio Líquido.
De acordo com Kanitz se, após a aplicação da fórmula, o resultado se situar
abaixo de – 3 (menos três), indica que a situação econômica é negativa, quanto menor
este valor, mais negativa estará o Estado. Do mesmo modo, se o valor obtido for
superior a 0 (zero), não haverá razão para preocupação, mas se estiver entre 0 (zero) e
– 3 (menos três), temos o que Kanitz chama de penumbra, ou seja, uma posição de
insegurança que exige certa cautela. A penumbra funciona, por conseguinte, como um
alerta.
A fonte das informações deste indicador é a Secretaria de Fazenda do Estado
de Roraima – SEFAZ, que disponibiliza o Balanço Geral do Estado, elaborado pelo
departamento de contabilidade, sendo assim, um documento singular para análise e
prestação de contas do Estado. O PIB que é elaborado pela Coordenadoria Geral de
Estudos Econômicos e Sociais – CGEES, da Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento – SEPLAN.

7
Considera–se Dívida Fundada ou Consolidada aquela que compreende os compromissos de
exigibilidade superior a 12 (doze) meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a
financiamento de obras e serviços públicos e que dependam de autorização legislativa para amortização
ou resgate (Decreto Federal 93.872/86, Art.115, § 2º).

58
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Justificativa

A relação entre despesas e receitas mostra a efetividade dos investimentos do


Estado entre os gastos e a geração de receita, a relação entre as obrigações internas e
externas e a produção corrente do Estado. Quanto mais alto seu valor, maior a parcela
do PIB que é deslocada do esforço de desenvolvimento para o serviço da dívida8.
Finanças públicas equilibradas requer um nível saudável de recursos
financeiros. A relação de receitas e dívidas expõe a efetividade ou ineficiência da
economia do Estado.
Em determinadas condições, o recurso externo pode servir para estimular o
investimento e o crescimento, incrementar o consumo e aumentar as reservas, para
amenizar futuras flutuações econômicas.

Comentários

De acordo com os dados analisados observa-se que o declínio da dívida externa


do Estado ocorreu de forma constante até sua completa extinção entre os anos de
2006 e 2009. Entre os anos de 2006 e 2008 os níveis da dívida interna oscilaram entre
526 milhões de reais e 565 milhões de reais, mantendo níveis estáveis.
Mas o ano de 2009 não marcou apenas o fim da dívida externa para o Estado
de Roraima, ele também marcou um salto da dívida interna para mais de 750 milhões
de reais.
O Termômetro de Kanitz indica que a situação financeira do Estado é saudável,
mas a evolução tem sido negativa, isto é, tendendo a 0 (zero), o que indica um
aumento das despesas superior ao aumento do patrimônio.

8
Somatório dos pagamentos de juros e amortização do principal sobre a dívida externa ou
interna.

59
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 22: Demonstrativo da Dívida Consolidada no Estado de Roraima – 2006 a 2009


(Valores em R$)
Discriminação
2006 2007 2008 2009
Dívida Fundada 531.815.726 565.940.099 526.677.935 752.687.402
Interna (I)
Dívida Fundada 23.585.158 13.158.229 8.680.285 –
Externa (II)
PIB 3.660.153.000 4.168.598.560 4.889.301.532 5.593.491.059
% da Dívida Total 15,17% 13,89% 10,95% 13,46%
sobre PIB
Variação da Dívida –1,02% 4,43% –7,55% 40,60%
Total
Variação da Dívida 0,98% 6,59% –6,94% 42,91%
Interna
Variação da Dívida –31,49% –44,21% –34,03% –100%
Externa
Dívida Fundada Total 555.400.884 579.098.328 535.358.220 752.687.402
– DT (I+II)
Fonte: Secretaria de Fazenda do Estado – SEFAZ. Departamento de Contabilidade. Balanço Geral do Estado de Roraima.

Quadro 23: Termômetro de Kanitz – 2007 a 2011


2007 2008 2009 2010 2011*
Termômetro de kanitz
0,79137 0,54341 0,54631 0,47873 0,20231
Fonte: Imprensa Oficial do Estado de Roraima, através do Diário Oficial.
*Os dados até o ano de 2010 foram trabalhados através do SIAFEM, no ano de 2011 foi adotado como ferramenta o FIPLAN.

60
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 27: Composição da Dívida do Estado de Roraima - 2006 a 2009


Dívida Fundada Externa (II) Dívida Fundada Interna (I)

2006

2007

2008

2009

Fonte: Secretaria de Fazenda do Estado – SEFAZ. Departamento de Contabilidade. Balanço Geral do Estado de Roraima.

Gráfico 28: Variação da Dívida Interna e Externa - 2006 a 2009


800.000.000
700.000.000
600.000.000
500.000.000
400.000.000
300.000.000
200.000.000
100.000.000
0
2006 2007 2008 2009

Dívida Fundada Interna (I) Dívida Fundada Externa (II)

Fonte: Secretaria de Fazenda do Estado – SEFAZ. Departamento de Contabilidade. Balanço Geral do Estado de Roraima.

Gráfico 29: Termômetro de Kanitz - 2007 a 2011


1,00000

0,80000

0,60000

0,40000

0,20000

0,00000
2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Imprensa Oficial do Estado de Roraima, através do Diário Oficial.

61
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

20 Balança Comercial
A Balança Comercial afere a relação entre importações e exportações de mercadorias,
designadamente bens primários / matérias–primas, bens industriais e serviços.

Descrição

A Balança Comercial expõe a relação da economia de um país, estado ou região


com outras economias do mundo, através do saldo comercial das importações e
exportações de cada país, num determinado período. As variáveis utilizadas para a
construção deste indicador são as exportações e as importações do Estado, em um
dado período, expressas em dólares americanos. O indicador é constituído pela
diferença entre exportação e importação, ou seja, pelo saldo comercial.

Justificativa

A Balança Comercial é um importante indicador para análise das relações entre


a economia de um território e o resto do mundo. Os componentes do indicador
refletem as mudanças nos termos de troca e competitividade internacional, sendo
também capazes de mostrar dependência econômica e vulnerabilidade frente ao
mercado financeiro internacional.
A Agenda 21 reconhece expressamente que o comércio internacional promove
uma alocação mais eficiente dos recursos em níveis regional e mundial, e estimula a
transferência de inovações tecnológicas, apresentando efeitos positivos para o
desenvolvimento sustentável. Por outro lado, uma maior liberação comercial pode
resultar em um uso mais intensivo e não sustentável de recursos quando os preços de
mercado não internalizam integralmente os custos ambientais.

62
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Comentários

Roraima apresentou uma queda no saldo da balança comercial no ano de 2009,


isso ocorreu devido à crise econômica mundial, quando ocorreu um desaquecimento
da economia. Contudo, os anos de 2010 e 2011 apresentaram significativas melhoras
no saldo da balança comercial, o que demonstra o poder de recuperação da economia
brasileira como um todo, já que a queda do saldo da balança comercial foi sentida na
maioria das unidades da federação.
Os três produtos mais importados são materiais de informática, máquinas /
equipamentos e cimento, sendo que os materiais de informática ultimamente lideram
a lista. Pode–se atribuir seu crescimento aos benefícios oferecidos pela Área de Livre
Comércio – ALC, em Boa Vista e Bonfim desde 2008.
Os três produtos mais exportados são madeira, couro e soja. A madeira é o
produto que possui maior tradição nas exportações de Roraima, enquanto que a soja,
que já chegou a superar os valores da exportação de madeira e o couro que foi
inserido nos anos de 2010 e 2011 hoje está sendo o segundo produto mais exportado
por Roraima.

63
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráficos e Quadros

Quadro 24: Saldo da balança comercial – valores em US$ 1.000 FOB


Brasil/ Região/ UF 2007 2008 2009 2010 2011*
Brasil 40.031.627 24.957.675 25.272.400 20.146.858 29.796.165,86
Região Norte 2.133.131 1.670.209 2.032.711 2.373.224 6.136.090
Roraima 15.684 13.153 2.617 4.150 8.424
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.
*2011 – Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Quadro 25: Principais produtos exportados no Estado de Roraima – Valores em US$ 1.000 FOB
Brasil/ Região/ UF 2007 2008 2009 2010 2011*
Madeira 7.130 8.871 6.994 4.816 5.810
Couro – – – 1.667 3.963
Soja 9.459 5.767 2.601 438 2.704
Combustível de Aviação – 748 1.754 4.155 2.455
Água Mineral – – 47 146 147
Produtos Alimentícios 1 16 4 153 37
Maquinas e equipamentos 1 – 421 – 11
Produtos de Madeira 13 339 555 238 1
Materiais de Papelaria – 52 45 – 0
Sementes – 354 – – –
Demais produtos 156 189 264 23 51
Total 16.761 16.336 12.686 11.636 15.179
Fonte: MDIC/SECEX/DEPLA; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES
*2011 – Dados preliminares, sujeitos a revisão.

64
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 26: Principais produtos importados no Estado de Roraima – Valores em US$ 1.000 FOB
Brasil/ Região/ UF 2007 2008 2009 2010 2011*
Materiais de informática 2 20 14 415 2.035
Maquinas e equipamentos 3 15 376 261 955
Cimento - 175 2.067 2.713 872
Farinha de trigo - - 16 703 626
Vidro e derivados 223 431 377 511 571
Veículos automotores, barcos e suas peças - 173 49 74 388
Mármores, granitos e porcelanatos - 24 72 55 295
Sulfato de cromo 54 18 20 146 172
Sacos - - - 217 145
Equipamentos musicais - - - 99 132
Energia elétrica 42 402 240 370 103
Sementes - 49 88 231 90
Ferro e derivados 595 826 1.173 397 57
Asfalto - 59 4 19 20
Alumínio e derivados - 3 - 10 18
Avião, helicópteros e suas peças 80 11 5.438 - -
Adubos - - - 2 -
Equipamentos médicos - 84 74 952 -
Equipamentos de telecomunicações - 100 - 26 -
Couro 24 - - - -
Demais produtos 53 64 62 286 276
Total 1.077 2.454 10.069 7.486 6.756
Fonte: MDIC/SECEX/DEPLA; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES
*2011 – Dados preliminares, sujeitos a revisão.

65
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 27:: Saldo da balança comercial por município – Valores em US$ 1.000 FOB
Município 2007 2008 2009 2010 2011*
Boa Vista 4.803.711 2.056.524 –5.073.746 –4.591.399 –2.275.947
Bonfim –90.152
90.152 – – – –
Cantá 572.039 2.523.999 2.939.666 2.189.115 1.047.418
Caracaraí – – – 4.243.903 2.454.603
Mucajaí 1.740.630 1.886.871 1.013.585 1.106.793 2.250.619
Pacaraima 359.453 495.199 441.198 169.614 –
Rorainópolis 1.119.389 1.232.977 563.907 (181.217) 38.846
São João da Baliza 2.990 – –87.860 – –90.400
São Luiz 93.381 273.367 – – –
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior/SECEX/DEPLA; Elaboração: SEPLAN–
SEPLAN–RR/CGEES.
*2011 – Dados preliminares, sujeitos a revisão.
revisã

Gráfico 30: Balança Comercial do Estado de Roraima -


em US$ milhões FOB

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
2007 2008 2009 2010 *2011

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO

Fonte: MDIC/SECEX/DEPLA; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES


SEPLAN

Gráfico 31: Principais produtos exportados em 2011

Madeira
Couro
Soja
Combustível de Aviação
Outros

Fonte: MDIC/SECEX/DEPLA; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES


SEPLAN

66
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 32: Principais produtos importados em 2011

Materiais de informática Maquinas e equipamentos


Cimento Farinha de trigo
Vidro e derivados Veículos automotores, barcos e suas peças
Mármores, granitos e porcelanatos Sulfato de cromo
Sacos Equipamentos musicais
Energia elétrica Sementes
Ferro e derivados Asfalto
Alumínio e derivados Demais produtos

1% 1%0%0%
2% 4%
2%

2%
3%
30%
4%

6%

8%

14%
9%

13%

Fonte: MDIC/SECEX/DEPLA; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES

67
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

PADRÕES DE PRODUÇÃO E CONSUMO

21 Produção mineral não metálica


Minerais são sólidos inorgânicos, homogêneos e de ocorrência natural com
composição química definida e arranjo atômico ordenado (ENZWEILLER, FIGUEIRÔA E
MESQUITA – 2011).

Descrição

As variáveis utilizadas neste indicador abrangem a produção das principais


substâncias minerais não metálicas exploradas no Estado de Roraima, tais como areia,
argila, rochas e cascalho.

Justificativa

Nos agregados da construção civil são encontrados os principais minerais não


metálicos explorados. Segundo o IBGE, a produção de bens minerais é reflexo da
atividade econômica e está associada à complexidade da estrutura produtiva da
região. As diversas fases que envolvem o uso de substâncias minerais, desde sua
extração e utilização até a geração e a disposição de subprodutos.
O indicador proposto é pertinente para o desenvolvimento sustentável na
medida em que se documenta as tendências da expansão da produção total de
minerais, bem como a evolução das modalidades de substâncias produzidas de acordo
com a sua demanda (IBGE, 2004).

Comentários

A produção bruta de mineral não metálico tem como grande destaque a


exploração de areia, seguido por rochas britadas e cascalho, argila comum e platinada.

68
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

A dinâmica do setor está associada à complexidade da estrutura


ura produtiva da
região.. Em Roraima a atividade teve uma variação ligada ao setor de construção, tendo
como ápice o ano de 2008. Os anos anteriores apresentaram crescimento entre 2005 e
2006, declínio em 2007, ascensão novamente em 2008 seguido de um leve declínio no
setor de produção bruta de mineral não metálico no ano de 2009.

Quadros e Gráficos

Quadro 28: Produção bruta de minério não metálico – 2005 a 2009


Classe / Substância 2005 2006 2007 2008 2009
Areia (m³) 105.627 134.695 27.176 366.018 306.355
Argila comum (Tonelada) 2.650 3.580 24.770 5.000 3.842
Argila platinada (Tonelada) 0 0 0 48.000 0
Rochas britadas e cascalho (m³) 36.736 54.825 90.581 104.348 130.092
Fonte: Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.

Gráfico 33: Produção bruta de minério não metálico - 2005 a 2009

400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2005
2006
2007
2008
2009

Areia (m³) Argila comum (Tonelada)


Argila platinada (Tonelada) Rochas britadas e cascalho (m³)

Fonte: Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.

69
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

22 Consumo e intensidade energética


A energia é requisito básico para qualquer sociedade moderna, sendo ainda, um dos
termômetros da capacidade produtiva e da qualidade de vida de uma região ou
Estado.

Descrição

Os indicadores coletados mostram o consumo final de energia e o total da


população residente no Estado de Roraima, bem como o consumo final de energia e o
Produto Interno Bruto – PIB roraimense. O indicador é constituído pela razão entre o
consumo final de energia (MWEh) e o PIB de Roraima (R$ 1.000).

Justificativa

Até a década de 1980, o crescimento econômico estava atrelado à expansão da


oferta de energia. Entretanto, com o aumento da consciência ecológica, dos preços da
energia e dos problemas ambientais gerados pela queima de combustíveis fósseis, a
sustentabilidade energética passou a ser um fator de preocupação constante.
Quanto maior a eficiência energética de uma região, maiores são os benefícios,
tais como: redução do peso da conta de energia nos custos totais de produção,
menores impactos e custos ambientais decorrentes do processo produtivo, diminuição
ou, em alguns casos, adiamento dos investimentos para a expansão da oferta de
energia.
O consumo final de energia engloba a quantidade de energias primária e
secundária, diretamente utilizadas em processos produtivos (indústrias, comércio,
agropecuária, transportes, etc.) e na manutenção do bem–estar da população
(iluminação pública, uso residencial etc.).
Buscar a eficiência energética faz parte do planejamento para melhor
aproveitamento dos recursos energéticos e redução dos impactos ambientais gerados
pelas atividades econômicas. No caso da Intensidade Energética, por construção do
indicador, quanto menor o valor, maior a eficiência no uso da energia.

70
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Comentários

O consumo de energia é um dos indicadores que referenciam o crescimento de


uma determinada localidade, pois sugere mutação de fatores estratégicos, tais como:
aumento populacional, instalação de empresas, instalação de indústrias, ou ainda, um
aumento na demanda de eletroeletrônicos.
O aumento no consumo de energia em Roraima tem sido constante, sugerindo
crescimento da economia de um modo geral e embora os municípios de alto Alegre,
São João da Baliza e São Luiz, tenham apresentado diminuição no consumo em 2009 e
2010, houve equilíbrio no crescimento do consumo pela média dos demais municípios.

Quadros e Gráficos

Quadro 29: Consumo de Energia Elétrica por município – 2005 a 2010


Consumo de Energia em MWh
Localidade
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Alto Alegre 2.603 2.925 3.051 3.071 4.383 4.189
Amajari 859 995 1.217 1.254 1.322 1.651
Boa Vista 333.725 341.157 378.563 402.548 438.885 481.359
Bonfim 2.648 2.938 3.015 3.349 4.388 4.946
Cantá 3.815 4.045 4.498 4.971 7.051 7.943
Caracaraí 7.092 7.002 6.606 6.457 7.924 8.932
Caroebe 2.062 2.124 2.368 2.210 2.469 2.643
Iracema 1.907 2.012 1.995 1.869 2.170 2.465
Mucajaí 6.818 6.956 7.249 7.152 8.266 8.307
Normandia 1.315 1.288 1.216 1.248 1.623 1.846
Pacaraima 2.821 3.087 3.282 3.270 3.807 3.910
Rorainópolis 5.813 6.690 6.803 6.509 7.844 8.613
São João da Baliza 2.463 2.546 2.573 2.737 3.971 3.571
São Luiz 2.177 3.061 3.046 3.142 3.643 3.562
Uiramutã 67 71 73 82 117 127
TOTAL 376.185 386.897 425.556 449.870 497.863 544.064
Fonte: Eletrobrás Distribuidora Roraima – EDRR. Companhia Energética de Roraima – CER.

71
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 34: Evolução do consumo de Energia Elétrica em Roraima


em MWh

2010

2009

2008

2007

2006

2005

0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000

Fonte: Eletrobrás Distribuidora Roraima – EDRR. Companhia Energética de Roraima – CER.

23 Participação dos setores de produção


A economia de um país é dividida três em setores (primário, secundário e terciário) de
acordo com a natureza dos
dos produtos produzidos, modos de produção e recursos
utilizados.

Descrição

O setor primário representa a produção através da exploração de recursos da


natureza e é composto pela agricultura, silvicultura, pesca, pecuária e extrativismo
vegetal.
O setor secundário é o setor da economia que transforma as matérias–primas
matérias
produzidas pelo setor primário em produtos industrializados,
industrializados além disso,
convencionou–se
se que os setores da construção civil, comunicação, geração e
distribuição de energia inserem–se
inserem dentro desta classificação. Outros exemplos são
tecidos, equipamentos, eletrônicos, móveis, entre outros.

72
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

O setor terciário é o setor econômico relacionado aos serviços. Os serviços são


produtos não materiais em que pessoas ou empresas prestam a terceiros para
satisfazer determinadas necessidades.
Os dados são as representações da participação dos setores de produção no
Valor Adicionado Bruto do Estado de Roraima, a preço básico em R$ milhões nos
dados referentes aos anos de 2003–2009.
Esses dados são elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE em parceria com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de
Roraima – SEPLAN.

Justificativa

O acompanhamento das variações dos valores produzidos pelos setores


econômicos fornece dados para aferir o grau de desenvolvimento econômico de um
país ou região pelo aumento nos recursos gerados pelos setores produtivos.

Comentários

Roraima apresentou ao longo dos anos um crescimento geral positivo, mas


existem grandes diferenças nas participações de cada setor no total geral.
O setor de serviços é responsável, desde 2005, por mais de 80% Valor
Adicionado do Produto Interno Bruto do Estado de Roraima. O setor primário possui
menor volume que os demais e sua participação é a que mais oscila, sendo que no ano
de 2008 atingiu sua melhor marca, mas devido o crescimento superior dos outros dois
setores, teve sua participação percentual diminuída. O setor secundário possui
crescimento regular desde o ano de 2004, e percentualmente cresce mais que o setor
de serviços.

73
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 30:: Participação dos setores de produção no Valor Adicionado Bruto


Brut do Estado de
Roraima – Valores em R$ milhões – 2003 a 2009
Ano Primário % Secundário % Serviços % Total
2003 212,5 8,6 377,3 15,1 1.902,2 76,3 2.492,0
2004 286,9 11,0 270,1 10,3 2.055,8 78,7 2.612,8
2005 225,7 7,7 325,4 11,0 2.394,4 81,3 2.945,5
2006 259,2 7,6 367,9 10,9 2.754,9 81,5 3.382,0
2007 256,7 6,7 439,7 11,5 3.131,7 81,8 3.828,1
2008 289,3 6,4 574,0 12,7 3.638,5 80,8 4.501,9
2009 291,2 5,6 654,6 12,7 4.207,4 81,6 5.153,1
Fonte: Coordenação de Estudos Econômicos e Sociais – SEPLAN/RR.

Gráfico 35: Evolução dos setores de produção – 2003 a 2009

5.000,0
Primário
4.000,0

3.000,0

2.000,0 Secundário

1.000,0

0,0
2003 Terciário
2004 2005 2006
2007
2008
2009

Fonte: Coordenação de Estudos Econômicos e Sociais – SEPLAN/RR.

74
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

DIMENSÃO SOCIAL

POPULAÇÃO

24 Taxa de crescimento da população


A taxa de crescimento da população retrata o acréscimo ou decréscimo populacional
de uma determinada região em um espaço de tempo, representado pelo saldo entre a
taxa de natalidade e mortalidade mais o saldo migratório (positivo ou negativo).

Descrição

A taxa geométrica de crescimento da população anual utiliza as variáveis


referentes à população residente em dois distintos marcos temporais, medidos através
da expressão:

Na qual P(t+n) e P(t) são as populações correspondentes a duas datas


sucessivas (t e t+n), e n é o intervalo de tempo entre essas datas, medido em ano e
fração de ano. A taxa i é o resultado desta equação, expressa em percentual. A fonte
utilizada é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a partir de
informações oriundas do Censo Demográfico.

Justificativa

A Taxa de Crescimento da População é um indicador fundamental para


subsidiar a formulação de políticas públicas de natureza social, econômica e ambiental,
uma vez que a dinâmica do crescimento demográfico permite o dimensionamento de
demandas econômico–social, tais como: acesso aos serviços de saúde; saneamento;
educação; infraestrutura social; entre outras (IBGE/IDS, 2010).

75
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Comentários

Roraima teve sua maior taxa geométrica de crescimento anual da população


entre a década de 80 e 90, impulsionado pela exploração de ouro e diamante. A partir
de então, manteve uma taxa de crescimento mais moderada, exceto no início da
década de 2000, onde voltou a crescer à taxas significativas em função da
institucionalização do serviço público. Sobretudo atraídos pela efetivação dos serviços
públicos.

Quadros e Gráficos

Quadro 31: População residente e taxa geométrica de crescimento anual da população do


Estado de Roraima – 1960 a 2010
Taxa média geométrica de
Data População residente
crescimento anual (%)
1960 29.489 5,0
1970 40.885 3,3
1980 79.121 6,8
1991 217.583 9,6
2000 324.397 4,5
2010 450.479 3,3
Fonte: Censos IBGE.

76
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 32: População residente e taxa média geométrica de crescimento anual da população dos
municípios do Estado de Roraima – 2000 a 2010
Taxa média geométrica de
Município População 2000 População 2010
crescimento anual (%)
Amajari 5.294 9.327 20,8
Alto Alegre 17.907 16.448 –2,4
Boa Vista 200.568 284.313 12,3
Bonfim 9.326 10.943 5,5
Cantá 8.571 13.902 17,5
Caracaraí 14.286 18.398 8,8
Caroebe 5.692 8.114 12,5
Iracema 4.781 8.696 22,1
Mucajaí 11.247 14.792 9,6
Normandia 6.138 8.940 13,4
Pacaraima 6.990 10.433 14,3
Rorainópolis 17.393 24.279 11,8
São João da Baliza 5.091 6.769 10,0
São Luiz 5.311 6.750 8,3
Uiramutã 5.802 8.375 12,9
Fonte: Censo IBGE.

Gráfico 36: Taxa média geométrica de crescimento anual da


população dos municípios do Estado de Roraima (%) – 2010
22,1
20,8

17,5
14,3
13,4 12,9
12,3 12,5 11,8
9,6 10,0
8,8 8,3
5,5

-2,4

Fonte: Censos IBGE.

77
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 37: Taxa média geométrica de crescimento anual da


população do Estado de Roraima (%) – 1960 a 2010
12

10

0
1960 1970 1980 1991 2000 2010

Fonte: Censos IBGE.

TRABALHO

25 População ativa e os níveis de renda


A População com Idade Ativa compreende a população de 10 anos ou mais de idade,
economicamente ativa e a população não economicamente ativa segundo as classes
de rendimento mensal.

Descrição

Os níveis de renda têm como base comparativa o salário mínimo e está


estratificado como nível de renda dos ocupados, no que diz respeito aos
economicamente ativos e empregados. Já no quadro de empregos são utilizadas as
principais atividades empregadoras no Brasil.
As origens dos dados utilizados foram: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios – PNAD, e CENSO; MTE – Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (CAGED) – Lei 4923/65.

78
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Justificativa

A População em idade Ativa engloba o potencial de mão–de–obra com que o


setor produtivo pode contar, isto é, a população economicamente ativa e não
economicamente ativa.
A população Economicamente Ativa – PEA: representa as pessoas aptas a
trabalhar; Engloba o potencial de mão-de-obra com que pode contar o setor
produtivo, isto é, classificadas como ocupadas ou desocupadas.
A População Não Economicamente Ativa – PNEA é composta por aquelas
pessoas não classificadas como ocupadas ou desocupadas. A População Ocupada vem
a ser aquelas pessoas que, num determinado período de referência, trabalharam ou
tinham trabalho, mas não trabalharam (por exemplo, pessoas em férias). Classificam–
se em: empregados por conta própria, empregadores e pessoas não–remuneradas.

Comentários

Roraima apresenta um quadro positivo entre contratações e demissões nos


anos de 2008 a 2010, conforme dados do CAGED, o que representa um ligeiro
aquecimento da economia local.
Analisando o nível de renda, podemos observar que 68% da população
recebem até 2 salários mínimos e apenas 2% da população recebe mais de 10 salários
mínimos. Já o setor que mais emprega, segundo a amostragem realizada pelo IBGE, é o
de comércio e reparação. Em dados gerais, o setor que concentra maior número de
empregos em Roraima é o setor público, pois abrange diversas atividades separadas,
tais como educação, saúde e a administração pública.
As informações sobre emprego e renda são originadas da PNAD – Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios construída pelo IBGE. A pesquisa mostra diversas
características socioeconômicas da sociedade. Todavia, por se tratar de uma pesquisa
por amostra domiciliar, ela revela apenas tendências, não representando o valor
absoluto de toda a população brasileira.

79
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

A PNAD é uma fonte de informações muito utilizada nos períodos


intercensitários.

Quadros e Gráficos

Quadro 33: População economicamente ativa por grupamento total de atividade do


Estado de Roraima (mil pessoas) – 2006 a 2010
População 2006 2007 2008 2009 2010*
PO (4) 191 190 187 183 181
PD (5) 17 20 13 19 15
PEA (2) 208 210 200 202 196
PNEA (3) 100 111 128 139 158
PIA (1) 308 321 328 341 354
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.
*Censo preliminar 2010.
(1) PIA: População em Idade Ativa; compreende as populações economicamente ativa e a população
não economicamente ativa.
(2) PEA: Pessoas aptas a trabalhar; Engloba o potencial de mão–de–obra com que pode contar o setor
produtivo, isto é, classificadas como ocupadas ou desocupadas.
(3) PNEA: as pessoas não classificadas como ocupadas ou desocupadas.
(4) PO: Pessoa com trabalho durante toda ou parte dos 365 dias de referência, ainda que afastada por
motivo de férias, licença, falta, greve etc.
(5) PD: são aquelas pessoas que não tinham trabalho, num determinado período de referência, mas
estavam dispostas a trabalhar, e que, para isso, tomaram alguma providência efetiva (consultando
pessoas, jornais, etc.).

80
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 34: Grupamento de trabalho principal no Estado de Roraima


Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na
Atividade semana de referência
2005 2006 2007 2008 2009
Agrícola 51.041 42.915 43.960 24.565 27.288
Indústria 11.450 14.452 14.622 1.937 11.335
Indústria de transformação 9.196 12.140 12.371 10.034 9.628
Construção 12.188 16.333 11.999 15.048 16.838
Comércio e reparação 27.187 31.312 35.011 32.770 31.247
Alojamento e alimentação 7.749 5.534 4.336 9.482 5.400
Transporte, armazenagem e 3.400 7.731 5.829 4.503 6.105
comunicação
Administração pública 19.630 24.954 24.530 26.142 25.357
Educação, saúde e serviços sociais 18.735 18.357 20.278 22.811 26.653
Serviços domésticos 12.019 13.844 13.050 17.753 16.672
Outros serviços coletivos, sociais e 5.076 8.166 7.970 5.875 4.715
serviços
Outras atividades 6.108 9.842 11.716 16.578 11.587
Total 174.583 193.440 193.301 187.464 183.197
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.

Quadro 35: Evolução do emprego por setor de atividade econômica em Roraima


2009 2010 2011
Atividade
Admissão Deslig. Admissão Deslig. Admissão Deslig.
Extrativa mineral 57 41 50 32 56 30
Indústria de 1.596 1.351 1.804 1.629 1.921 1.724
Transformação
Serv.ind.util.pub. 187 148 334 243 282 221
Construção civil 4.262 3.409 5.411 4.663 5.304 5.354
Comércio 6.823 5.883 9.391 7.389 9.771 8.733
Serviços 4.498 4.315 5.349 4.179 6.184 5.030
Admin. Publica 9 16 18 4 2 2
Agropecuária 933 881 527 475 835 616
Total 18.365 16.044 22.884 18.614 24.355 21.710
Saldo 2.321 4.270 2.645

Fonte: MTE– Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) – Lei 4923/65; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.

81
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 36: Detalhamento do nível de renda por setor de atividade econômica no Estado de Roraima
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de
referência (1.000 pessoas)
Classes de rendimento (salário mínimo)
Atividade
Mais Mais Mais Mais
Total Até
de de de de ¹SR ²SD
1
1a2 2a5 5 a 10 10
Agrícola 27 12 5 2 – 0 7 1
Indústria 11 6 3 2 0 0 0 –
Indústria de transformação 10 6 3 1 0 – 0 –
Construção 17 6 7 3 0 0 – –
Comércio e reparação 31 12 12 4 1 0 1 0
Alojamento e alimentação 5 3 1 1 – 0 1 –
Transporte, armazenagem e
6 1 2 2 0 – – 0
comunicação
Administração pública 25 4 7 9 3 2 – 0
Educação, saúde e serviços
27 6 6 10 3 1 – –
sociais
Serviços domésticos 17 14 2 1 – – – –
Outros serviços coletivos,
5 2 5 2 – 0 7 1
sociais e pessoais
Outras atividades 12 4 3 2 0 0 0 –
Total 183 69 54 35 10 4 10 1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009.
(1) – Sem rendimento, Inclusive as pessoas que recebiam somente em benefícios do trabalho principal;
(2) – Sem declaração.

82
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 38: Evolução do emprego por setor de atividade econômica


no Estado de Roraima

2500

Extrativa mineral
2000
Indústria de Transformação

1500 Serv.ind.util.pub.

Construção civil
1000
Comércio

500 Serviços

Admin. Publica
0
2009 2010 2011 Agropecuária

-500

Fonte: MTE– Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) – Lei 4923/65; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES
SEPLAN

Gráfico 39: Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana


de referência (1.000 pessoas) por classes de rendimento (salário
mínimo) em Roraima - 2009
1%
2%
5%

5%
Até 1
Mais de 1 a 2
38%
Mais de 2 a 5
19%
Mais de 5 a 10
Mais de 10
¹SR
²SD

30%

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios 2009
(1) – Sem rendimento, Inclusive
nclusive as pessoas que recebiam somente em benefícios do trabalho principal;
(2) – Sem declaração.

83
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

SAÚDE

26 Oferta de Serviços Básicos de Saúde


Trata de um conjunto de indicadores que versam sobre a disponibilidade de
profissionais de saúde, infraestruturas e leitos hospitalares para a população.

Descrição

A fonte das informações é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –


IBGE, sendo obtida através da Pesquisa de Assistência Médico Sanitária – AMS, através
das estimativas populacionais, e a Coordenação de Regulação, Controle e Avaliação –
SESAU/RR.

Justificativa

Apesar dos avanços nas condições de saúde em muitos países, expressos pela
redução das taxas de mortalidade e aumento da esperança de vida, há um imenso
desafio a ser enfrentado na área de saúde. O acesso universal aos serviços de saúde é
condição para a conquista e manutenção da qualidade de vida da população que, por
sua vez, é um dos pré–requisitos básicos para o desenvolvimento sustentável
(Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD).

Comentários

Os dados mostram que no período de 2005 a 2009, Roraima obteve o maior


crescimento proporcional na oferta de leitos por 1.000 habitantes dentre os Estados
na Região Norte. O Estado saiu da incomoda última posição na Região Norte no ano de
2005 para a 4º em 2009, tendo uma elevação no período de 30%, sendo que esse
crescimento foi 3 vezes superior ao apresentado pelo segundo colocado, o estado do
Pará que cresceu 10% no mesmo período.

84
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 49: Unidades de saúde e número de leitos cadastrados no SUS – 2008


N° de
Município Unidades Mantenedora
leitos
Hospital Geral de Roraima Estado 228
Hosp. Mat. Inf. Nossa Senhora de Nazareth Estado 201
Boa Vista Hospital Coronel Mota Estado 16
Hospital da Criança Santo Antônio Município 72
Unidade Mista da Casa do índio FNS 142
Hospital Epitácio de Andrade Lucena Estado 31
Alto Alegre
Unidade Mista Bom Samaritano Estado 10
Bonfim Hospital Pedro Álvaro Rodrigues Estado 20
Caracaraí Unidade Mista de Caracaraí Estado 27
Caroebe Unidade Mista de Caroebe Estado 10
Mucajaí Hospital José Guedes Catão Estado 20
Normandia Unidade Mista Ruth Quitéria Estado 25
Rorainópolis Hospital de Rorainópolis Estado 20
Pacaraima Hospital Délio de Oliveira Tupinambá Estado 29
São Luiz Hospital Francisco Ricardo de Macedo Estado 25
São João da Baliza Unidade Mista São João da Baliza Estado 14
Total 890
Fonte: Coordenação de Regulação, Controle e Avaliação – SESAU/RR; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.

Quadro 50: Leitos por 1.000 habitantes dos estados da Região Norte – 2005 a 2009
Unidade da
2005 2006 2007 2008 2009
Federação
Rondônia 2,34 2,32 2,30 2,41 2,43
Acre 2,07 2,02 2,02 2,15 2,17
Amazonas 1,77 1,74 1,74 1,82 1,81
Roraima 1,48 1,49 1,57 1,79 1,93
Pará 1,87 1,93 2,01 2,03 2,05
Amapá 1,60 1,57 1,58 1,67 1,68
Tocantins 1,86 1,96 1,96 1,94 1,91
Fonte: Número de leitos hospitalares por habitante – DATASUS / SEPLAN/RR – CGEES.

85
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 40: Número de leitos por município - 2008

São Luiz
São João da Baliza
Rorainópolis
Pacaraima
Normandia
Mucajaí
Caroebe
Caracaraí
Bonfim
Boa Vista
Alto Alegre

0 100 200 300 400 500 600 700

Fonte: Coordenação de Regulação, Controle e Avaliação – SESAU/RR; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.


RR/CGEES.

Gráfico 41: Número de leitos por 1.000 habitantes dos


estados da Região Norte – 2009

2,5

1,5

0,5

Fonte: Número de leitos hospitalares por habitante – DATASUS / SEPLAN/RR – CGEES.

86
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

27 Saúde dos recém–nascidos e das crianças


Expressa informações sobre recém–nascidos até crianças com um ano de idade
analisadas por três fatores determinantes: esperança de vida ao nascer; risco de morte
infantil; e, imunização contra doenças infecciosas infantis.

Descrição

A fonte de informações é o Ministério da Saúde, através da Fundação Nacional


de Saúde/Centro Nacional de Epidemiologia/Coordenação Geral do Programa Nacional
de Imunização e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, através da
publicação dos indicadores sociais e dos dados constantes no site do DATASUS.

Justificativa

A esperança de vida ao nascer está estreitamente relacionada às condições de


vida e de saúde da população, expressando influências sociais, econômicas e
ambientais. A verificação de aumento na longevidade de um determinado grupo
sugere melhoria destas condições, em particular no âmbito da saúde pública e na
atenção às questões ambientais.
Por estar estreitamente relacionada ao rendimento familiar, ao tamanho da
família, à educação das mães, à nutrição e ao acesso aos serviços de saneamento
básico, a redução da mortalidade infantil que é uma das metas da Organização das
Nações Unidas para o alcance das Metas do Milênio – ODM de no máximo 17,9 óbitos
por mil nascimentos até o ano de 2015.
Pode também contribuir para uma avaliação da disponibilidade e acesso aos
serviços e recursos relacionados à saúde, como a atenção ao pré–natal e ao parto, à
vacinação contra doenças infecciosas infantis, a disponibilidade de saneamento básico,
entre outros.

87
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Comentários

Roraima apresenta índices inferiores aos apresentados pelos dados


consolidados do Brasil, inferiores até mesmo aos da Região Norte, contudo os dados
ainda indicam uma melhora contínua no que se refere esperança de vida ao nascer.
Em contraposição aos dados positivos, temos queda no número de vacinas
aplicadas em crianças menores de 1 ano, mas isto não significa exatamente um dado
negativo uma vez que estes acompanham o número de nascimentos no Estado de
Roraima.

Quadros e Gráficos

Quadro 51: Esperança de vida ao nascer na Região Norte e Unidades da Federação – 2005 a 2009
Região e UF 2005 2006 2007 2008 2009
Brasil 72,1 72,4 72,5 73,0 73,1
Região Norte 71,0 71,3 71,6 71,9 72,2
Rondônia 70,6 70,9 71,2 71,5 71,8
Acre 70,8 71,1 71,4 71,7 72,0
Amazonas 71,0 71,3 71,6 71,9 72,2
Roraima 69,3 69,6 69,9 70,3 70,6
Pará 71,4 71,7 72,0 72,2 72,5
Amapá 69,8 70,1 70,4 70,7 71,0
Tocantins 70,7 71,0 71,3 71,6 71,9
Fonte: IBGE/Projeções demográficas preliminares – DATASUS/ Síntese de Indicadores Sociais; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES

Quadro 52: Indicadores de mortalidade – 2005 a 2010


(por 1.000 nascidos vivos)
Indicadores
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Coeficiente de Mortalidade Geral 3,8 3,8 4,0 3,7 3,6 4,1
Coeficiente de Mortalidade Infantil 19,5 21,2 18,6 16,7 17,4 17,3
Coeficiente de Mortalidade Fetal 11,1 11,0 10,4 8,3 9,1 9,5
Fonte: SIM/Divisão de Sistema de Informação / Coordenação de Epidemiologia – SESAU/RR e DATASUS.

88
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 53: Doses de vacina tetravalente aplicadas em Roraima em menores de 1 ano –


2008 a 2011*
Município 2008 2009 2010 2011*
Alto Alegre 956 1.248 1.324 534
Amajari 400 805 557 201
Boa Vista 18.518 19.349 17.293 13.569
Bonfim 515 631 586 305
Cantá 381 569 490 424
Caracaraí 954 1.153 1.150 873
Caroebe 481 616 546 377
Iracema 358 551 421 272
Mucajaí 584 920 882 557
Normandia 622 999 574 498
Pacaraima 675 905 871 605
Rorainópolis 1.161 1.117 1.102 892
São João da Baliza 422 449 437 315
São Luiz 230 315 270 216
Uiramutã 931 901 643 415
Total 27.188 30.528 27.146 20.053
Fonte: DATASUS – Programa Nacional de Imunização.
*Dados Sujeitos a revisão.

89
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 54: Doses de vacina contra poliomielite aplicadas em Roraima em menores de 1 ano –
2008 a 2011*
Município 2008 2009 2010 2011*
Alto Alegre 977 1.306 1.587 941
Amajari 403 828 593 370
Boa Vista 19.345 18.830 17.322 13.639
Bonfim 457 668 654 399
Cantá 380 555 554 461
Caracaraí 957 1.176 1.310 1.046
Caroebe 474 621 568 383
Iracema 354 675 457 328
Mucajaí 583 867 925 583
Normandia 761 1.112 857 676
Pacaraima 659 837 979 662
Rorainópolis 1.159 1.107 1.187 1.009
São João da Baliza 435 450 437 315
São Luiz 198 316 247 202
Uiramutã 1.014 951 1.044 785
Total 28.156 30.299 28.721 21.799
Fonte: DATASUS – Programa Nacional de Imunização; Elaboração: SEPLAN–RR/CGEES.
*Dados Sujeitos a revisão.

Gráfico 42: Esperança de vida ao nascer - 2005 a 2009


74

73

72

71

70

69

68

67
2005 2006 2007 2008 2009

Roraima Região Norte Brasil

Fonte: IBGE/Projeções demográficas preliminares – DATASUS/ Síntese de Indicadores Sociais; Elaboração: SEPLAN–
RR/CGEES.

90
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 43: Doses de vacina aplicadas em Roraima em


menores de 1 ano - 2008 a 2011

35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2008 2009 2010 2011

BCG Tetravalente Poliomielite

Fonte: DATASUS – Programa Nacional de Imunização.

28 Magreza acentuada e obesidade em crianças


São dados que estratificam a quantidade e o percentil da população menor de 5 anos
em situação de magreza acentuada e obesidade.

Descrição

As informações foram fornecidas pela Coordenação Geral de Alimentação e


Nutrição – CGAN, através do Sistema de Avaliação Alimentar e Nutricional – SISVAN,
em conjunto com os dados do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família.

91
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Justificativa

A magreza acentuada geralmente está associada às condições de vida e de


assistência à mulher e às crianças, sendo que na faixa etária até os cinco anos, há
maior vulnerabilidade biológica à desnutrição, à morbidade e à mortalidade. Já a
obesidade é fator de preocupação devido a problemas que antes eram associados
apenas à idade adulta, males como diabetes e pressão alta. O direito à alimentação e à
nutrição adequadas é um direito humano básico e sua promoção deve estar entre as
prioridades de um país que pretende se desenvolver de maneira sustentável.

Comentários

Baseado nas Quadros 47 e 48, observamos que a parcela da população de


crianças menores de 5 anos com obesidade nos municípios de Roraima, é bem
superior à de magreza extrema decorrente, decorrente da alimentação incorreta e
acabam acarretando riscos graves à saúde da criança.
A magreza extrema indica que nos anos em que os dados foram colhidos os
indicadores oscilam muito pouco (de 3,5% a 3,8%), o que pode indicar que o combate
à desnutrição tem acompanhado o crescimento populacional, mas não tem
conseguido diminuir enfaticamente este indicador negativo.
Já a obesidade, entre os anos de 2008 e 2010 teve aumento expressivo, fruto
da má alimentação promovida por boa parte da população. Contudo os dados indicam
uma queda acentuada de 2010 para 2011.

92
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 55: Crianças de 0 a 5 anos com obesidade – 2008 a 2011


2008 2009 2010 2011
Município
Quant. % Quant. % Quant. % Quant. %
Alto alegre 44 5,3 32 4,9 106 16,9 54 11,8
Amajari 25 6,3 39 10,2 24 7,1 12 4,0
Boa vista 195 6,6 447 8,0 667 9,4 293 6,9
Bonfim 18 3,7 10 2,5 48 6,2 28 5,2
Cantá 14 12,8 38 9,0 35 6,9 18 4,8
Caracaraí 30 8,8 31 7,0 49 8,9 107 12,5
Caroebe 31 6,3 17 5,5 7 2,6 15 8,2
Iracema 15 7,1 23 16,3 22 13,0 11 10,6
Mucajaí 33 4,8 20 4,2 28 5,9 12 3,7
Normandia 6 2,5 20 6,2 20 4,8 12 4,1
Pacaraima 9 4,6 39 10,6 29 8,6 13 6,2
Rorainópolis 49 10,9 42 6,7 66 7,7 43 6,7
São João da Baliza 8 6,8 6 5,6 18 16,4 7 9,0
São Luiz 17 9,4 19 12,1 16 9,4 8 6,8
Uiramutã 22 6,3 40 9,2 42 10,9 3 8,3
Total 516 6,4 823 7,6 1.177 9,0 636 7,2
Fonte: Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição – CGAN, através do Sistema de Avaliação Alimentar e Nutricional –
SISVAN / SEPLAN/RR – CGEES.

93
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 56:: Crianças de 0 a 5 anos com magreza acentuada – 2008 a 2011


2008 2009 2010 2011
Município
Quant. % Quant. % Quant. % Quant. %
Alto alegre 16 1,9 15 2,3 35 5,6 25 5,5
Amajari 31 7,9 22 5,8 9 2,7 10 3,3
Boa vista 107 3,6 175 3,1 271 3,8 160 3,7
Bonfim 4 0,8 13 3,3 18 2,3 11 2,0
Cantá 13 11,9 23 5,4 19 3,8 12 3,2
Caracaraí 24 7,1 21 4,7 19 3,5 41 4,8
Caroebe 28 5,7 13 4,2 21 7,9 4 2,2
Iracema 2 1,0 8 5,7 9 5,3 9 8,7
Mucajaí 20 2,9 20 4,2 22 4,7 9 2,8
Normandia 9 3,8 8 2,5 18 4,3 9 3,1
Pacaraima 4 2,0 9 2,4 7 2,1 5 2,4
Rorainópolis 9 2,0 26 4,1 25 2,9 20 3,1
São João da Baliza 6 5,1 8 7,4 6 5,5 5 6,4
São Luiz 4 2,2 6 3,8 6 3,5 2 1,7
Uiramutã 17 4,8 17 3,9 6 1,6 2 5,6
Total 294 3,7 384 3,5 491 3,8 324 3,7
Fonte: Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição – CGAN, através do Sistema de Avaliação Alimentar e Nutricional – SISVAN /
SEPLAN/RR – CGEES.

Gráfico 44: Percentual da população menor de 5 anos com


obesidade e magreza extrema - 2008 a 2011

10,00%
8,00%
6,00%
4,00%
2,00%
0,00%

2008
2009
2010
2011

Crianças de 0 a 5 anos com obesidade Crianças de 0 a 5 anos com magreza acentuada

Fonte: Coordenação Geral de Alimentação


Alime e Nutrição – CGAN, através do Sistema de Avaliação Alimentar e
Nutricional – SISVAN / SEPLAN/RR – CGEES.

94
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

EDUCAÇÃO

29 Nível de Escolaridade
É um grupo de indicadores que demonstram a proporção da população que frequenta
a escola, sendo a média de anos de estudo da população através da taxa de frequência
bruta.

Descrição

A fonte de dados utilizada foram os resultados divulgados Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística – IBGE, a partir das informações oriundas da Síntese dos
Indicadores Sociais – SIS dos anos de 2008, 2009 e 2010.

Justificativa

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, a


educação deve ser uma das prioridades para um país. Ela é fundamental para
promover o desenvolvimento sustentável, capacitando os cidadãos para trabalhar com
as questões que o envolvem, facilitando, assim, a aquisição de valores, habilidades e
conhecimentos consistentes com a temática e necessária à implementação de
estratégias locais e nacionais. Isto começa a partir da garantia do acesso universal à
educação. A taxa de educação mostra o acesso, abrangendo dados do pré–escolar até
o ensino superior.

Comentários

Roraima tem melhorado sua taxa de frequência bruta da população residente a


estabelecimento de ensino. No ano de 2009, Roraima superou todos os indicadores da
Região Norte e quase todos os indicadores nacionais.

95
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

O dado que mais destoa positivamente é o de pessoas com 25 anos ou mais,


com índices cada vez mais positivos, cuja evolução foi estável entre os anos de 2007 e
2008 (10,6% e 10,3%), e deu um salto em 2009 (12,3%).

Quadros e Gráficos

Quadro 57: Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de ensino da população residente, por
grupo de idade – 2007

Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de ensino da população residente (%)


Unidade da
Federação 25 anos ou
0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos
mais
Brasil 44,5 97,6 82,1 30,9 5,5
Região Norte 33,9 96,2 80,1 32,9 7,5
Rondônia 26,8 95,4 73,9 26,2 6,5
Acre 30,4 91,3 74,7 33,4 9,8
Amazonas 33,5 96,6 85,7 35,9 10,0
Roraima 38,3 97,2 87,8 32,4 10,6
Pará 35,3 96,2 77,9 31,5 6,4
Amapá 30,8 97,0 87,3 44,7 8,7
Tocantins 37,9 98,0 81,6 34,8 6,7
Fonte: IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais.

96
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 58: Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de ensino da população residente, por
grupo de idade – 2008

Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de ensino da população residente (%)


Unidade da
Federação 25 anos ou
0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos
mais
Brasil 45,8 97,9 84,1 30,5 5,3
Região Norte 37,8 97,0 81,8 33,1 7,6
Rondônia 29,7 96,2 76,0 28,6 7,5
Acre 31,1 96,3 79,7 29,1 8,8
Amazonas 37,2 97,5 84,2 37,4 11,1
Roraima 45,0 96,8 84,5 28,0 10,3
Pará 39,6 96,7 80,9 32,1 6,2
Amapá 36,9 97,7 89,2 39,4 7,7
Tocantins 39,3 98,3 84,0 33,8 6,3
Fonte: IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais.

Quadro 59: Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de ensino da população residente, por
grupo de idade – 2009

Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de ensino da população residente (%)


Unidade da
Federação 25 anos ou
0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos
mais
Brasil 38,1 97,6 85,2 30,3 5,1
Região Norte 28,1 96,2 83,8 33,9 7,2
Rondônia 24,7 96,9 82,1 30,7 6,7
Acre 20,2 95,9 77,5 30,2 10,7
Amazonas 25,2 95,6 84,1 38,2 8,7
Roraima 35,2 98,3 85,2 38,2 12,3
Pará 30,6 95,7 83,2 31,9 5,8
Amapá 19,6 97,4 88,3 37,0 9,2
Tocantins 31,2 98,0 88,4 36,6 7,8
Fonte: IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais.

97
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 60: Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de ensino da


população residente total – 2007 a 2009
Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de
Unidade da
ensino da população residente (%)
Federação
2007 2008 2009
Brasil 30,7 30,2 29,0
Região Norte 35,8 35,8 35,1
Rondônia 30,6 31,9 32,2
Acre 37,1 35,7 36,1
Amazonas 39,4 39,3 36,6
Roraima 38,5 38,0 41,2
Pará 34,7 35,0 34,3
Amapá 39,6 37,0 37,7
Tocantins 35,0 34,1 35,3
Fonte: IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais.

Gráfico 45: Taxa de freqüência bruta e estabelecimento de


ensino da população residente (%) - 2009
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0

Fonte: IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais.

98
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 46: Taxa de freqüência bruta por faixa de idade - 2009

100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 anos ou
mais

Brasil Região Norte Roraima

Fonte: IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais.


Sociais

HABITAÇÃO

30 Habitação e serviços essências


Expressa o número de domicílios
domicílio e o número de residentes que têm acesso à água por
rede geral, serviço de coleta de lixo e serviço
serviço de esgotamento sanitário.

Descrição

De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as


moradias para serem consideradas adequadas devem
deve apresentar simultaneamente:

• Densidade de
d até 2 moradores por habitação
• Coleta de lixo direta;
di
• Abast
Abastecimento de água por rede geral e
• Esgotamento sanitário.

99
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Os dados apresentados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia


e Estatística – IBGE, a partir de informações geradas pela Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios – PNAD.

Justificativa

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, o


desenvolvimento sustentável tem como objetivo atender as necessidades básicas do
ser humano e a preservação do meio ambiente. A moradia adequada é uma das
condições determinantes para a qualidade de vida da população. Um domicílio pode
ser considerado satisfatório quando apresenta um padrão mínimo de aceitabilidade
dos serviços de infraestrutura básica, além de espaço físico suficiente para seus
moradores.

Comentários

Roraima apresentou no ano de 2009, proporcionalmente, indicadores


superiores à média brasileira e da Região Norte no que se refere aos serviços de
abastecimento de água e coleta de lixo.
Com referência aos domicílios particulares urbanos com acesso ao
esgotamento sanitário, a pesquisa mostra que nenhum estado da Região Norte atingiu
a média nacional.
No ano de 2009, a média brasileira era de 68,3% dos domicílios urbanos com
acesso ao esgotamento sanitário, enquanto na Região Norte a média atingia 16,6% e
Roraima 17,3%.

100
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 61: Domicílios particulares e pessoas por domicílio – 2007 a 2009


2007 2008 2009
Brasil, Região
Domicílios Domicílios Domicílios
Norte e Número Número Número
particulares particulares particulares
Unidades da médio de médio de médio de
(1.000 (1.000 (1.000
Federação pessoas pessoas pessoas
domicílios) domicílios) domicílios)
Brasil 56.454 3,4 57.656 3,3 58.646 3,3
Região Norte 3.914 3,9 4.035 3,8 4.122 3,8
Rondônia 454 3,5 452 3,4 449 3,4
Acre 168 4,0 187 3,7 185 3,8
Amazonas 795 4,3 795 4,3 858 4,0
Roraima 112 3,7 117 3,6 119 3,6
Pará 1.855 3,9 1.941 3,8 1.975 3,8
Amapá 152 4,2 165 3,8 153 4,2
Tocantins 380 3,6 378 3,4 384 3,4
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela CGEES – SEPLAN/RR.

Quadro 62: Domicílios particulares permanentes urbanos com serviço de esgotamento sanitário – 2007 a 2009
2007 2008 2009
Brasil, Região
Domicílios Com rede Domicílios Com rede Domicílios Com rede
Norte e
particulares coletora de particulares coletora de particulares coletora de
Unidades da
(1.000 esgotamento (1.000 esgotamento (1.000 esgotamento
Federação
domicílios) sanitário (%) domicílios) sanitário (%) domicílios) sanitário (%)
Brasil 47.856 68,7 48.905 68,5 49.828 68,3
Região Norte 3.002 18,4 3.125 18,4 3.210 16,6
Rondônia 312 6,6 327 5,2 328 7,3
Acre 122 40,9 152 44,8 151 42,4
Amazonas 622 38,9 643 32,4 702 24,5
Roraima 91 17,3 96 23,7 99 17,3
Pará 1.433 11,9 1.462 12,8 1.492 13,1
Amapá 142 3,9 161 5,6 149 1,4
Tocantins 280 16,7 282 22,0 288 20
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela CGEES – SEPLAN/RR.

101
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 63: Domicílios particulares permanentes urbanos com serviço de abastecimento de água por rede geral –
2007 a 2009
Brasil, Região 2007 2008 2009
Norte e Domicílios Com Domicílios Com Domicílios Com
Unidades da particulares (1.000 serviço particulares (1.000 serviço particulares (1.000 serviço
Federação domicílios) (%) domicílios) (%) domicílios) (%)
Brasil 47.856 93,1 48.905 93,1 49.828 93,5
Região Norte 3.002 67,1 3.125 68,6 3.210 68,5
Rondônia 312 51,9 327 54,0 328 50,4
Acre 122 66,3 152 65,8 151 64,4
Amazonas 622 80,1 643 82,8 702 82,0
Roraima 91 96,9 96 97,1 99 98,3
Pará 1.433 57,8 1.462 58,2 1.492 59,5
Amapá 142 66,0 161 76,0 149 68,7
Tocantins 280 93,5 282 95,5 288 95,7
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela CGEES – SEPLAN/RR.

Quadro 64: Domicílios particulares permanentes urbanos por existência de coleta de lixo – 2007 a 2009
Brasil, Região 2007 2008 2009
Norte e Domicílios Com Domicílios Com Domicílios Com
Unidades da particulares (1.000 serviço particulares (1.000 serviço particulares (1.000 serviço
Federação domicílios) (%) domicílios) (%) domicílios) (%)
Brasil 47.856 97,9 48.905 98,2 49.828 98,5
Região Norte 3.002 95,3 3.125 95,7 3.210 97,1
Rondônia 312 93,0 327 94,2 328 94,8
Acre 122 95,9 152 95,2 151 95,1
Amazonas 622 94,2 643 95,9 702 98,5
Roraima 91 97,2 96 97,4 99 99,0
Pará 1.433 95,3 1.462 95,0 1.492 96,6
Amapá 142 97,0 161 99,7 149 98,8
Tocantins 280 97,7 282 98,3 288 98,8
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela CGEES – SEPLAN/RR.

102
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 47: Domicílios particulares em Roraima - 2009


Domicílios Urbanos Domicílios Rurais

17%

83%

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela


pe CGEES – SEPLAN/RR.

Gráfico 48: Número médio de pessoas por domicílio -


2007 a 2009

2009

2008

2007

3 3,2 3,4 3,6 3,8 4

Roraima Região Norte Brasil

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela CGEES – SEPLAN/RR.

103
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 49: Domicílios particulares permanentes urbanos com


serviço de esgotamento sanitário (%) – 2007 a 2009
80
70
60
50
40
30
20
10
0
2007 2008 2009

Brasil Região Norte Roraima

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela CGEES – SEPLAN/RR.

Gráfico 50: Domicílios particulares permanentes urbanos com


serviço de abastecimento de água por rede geral (%) –
2007 a 2009
120

100

80

60

40

20

0
2007 2008 2009

Brasil Região Norte Roraima

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela CGEES – SEPLAN/RR.

104
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 51: Domicílios particulares permanentes urbanos por


existência de coleta de lixo – 2007 a 2009
100
99
98
97
96
95
94
93
2007 2008 2009

Brasil Região Norte Roraima

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio; Elaborado pela CGEES – SEPLAN/RR.

SEGURANÇA

31 Mortalidade por Homicídio e Acidentes de Trânsito


São dados que apresentam o número de óbitos por homicídio e o número de óbitos
por acidentes de trânsito por município do Estado de Roraima.

Descrição

Os registros de mortes por acidentes de trânsito e mortes por homicídio são


obtidos junto à Secretaria Estadual de Saúde que é disponibilizado no site
www.saude.rr.gov.br através do tabulador TABNET.

Justificativa

As taxas de homicídio de uma população e os óbitos gerados por acidentes de


transporte constituem elementos que ameaçam a segurança física dos cidadãos e
refletem a qualidade de vida da população.

105
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Comentários

Em Roraima o número de mortes ocasionado por acidentes de trânsito e


homicídio, em sua grande maioria, ocorre em Boa Vista que concentra da população
total do Estado.
As mortes por acidentes de trânsito no Estado, vem, mantendo uma
estabilidade nos últimos 5 anos. No período de 2007 a 2009 houve uma redução de -
2,4% no total de mortes, sendo que 71,8% delas ocorreram no município da capital
Boa Vista, onde está concentrada a maior frota de veículos do estado.
O volume de homicídios em Roraima vem, com exceção de 2010, sofrendo uma
redução gradual, passando de 125 casos registrados em 2007 para 93 em 2011, o que
representa uma redução de -25,6% no períodos.
Deve – se ressaltar que não foram todos os municípios que sofreram
diminuição no número de homicídios registrados, em alguns casos, como Caracaraí,
houve um aumento de 233,3% de homicídios, tornando – se assim, o segundo
município do estado com maior número de homicídios, tendo à frente, somente Boa
Vista, a capital do estado.

106
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadros e Gráficos

Quadro 65: Óbitos no estado de Roraima por acidente de trânsito – 2007 a 2011
Município 2007 2008 2009 2010 2011*
Alto Alegre 3 2 2 3 4
Amajari – 1 3 – 3
Boa Vista 104 102 75 93 89
Bonfim 2 1 4 1 2
Cantá 1 1 3 4 2
Caracaraí 5 3 5 2 6
Caroebe – 4 – 4 3
Iracema 1 2 1 4 –
Mucajaí 3 2 8 – 4
Normandia 1 – 1 – –
Pacaraima 3 5 4 4 2
Rorainópolis 2 9 4 5 8
São João da Baliza 1 1 2 3 –
São Luiz 1 – 1 4 1
Uiramutã – – – 1 –
Total 127 133 113 128 124
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde/Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde.
*Dados sujeitos a revisão.

107
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Quadro 66:: Óbitos no estado de Roraima por homicídio – 2007 a 2011


Município 2007 2008 2009 2010 2011*
Alto Alegre 25 1 10 8 1
Amajari 2 – 4 2 1
Boa Vista 74 72 69 86 61
Bonfim 5 4 1 3 1
Cantá 1 10 2 4 4
Caracaraí 3 6 8 20 10
Caroebe 3 3 3 3 1
Iracema – 3 3 2 2
Mucajaí 7 4 2 8 5
Normandia – 1 – – –
Pacaraima – 6 3 1 –
Rorainópolis 4 6 1 8 5
São João da Baliza 1 2 2 2 –
São Luiz – 1 1 3 1
Uiramutã – – – 1 1
Total 125 119 109 151 93
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde/Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde.
*Dados sujeitos a revisão.

Gráfico 52: Óbitos no estado de Roraima por acidente de


trânsito – 2007 a 2011
135
130
125
120
115
110
105
100
2007 2008 2009 2010 2011*

Fonte: Secretaria
cretaria de Estado da Saúde/Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde.
*Dados sujeitos a revisão.

108
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Gráfico 53: Óbitos no Estado de Roraima por homicídio –


2007 a 2011
160
140
120
100
80
60
40
20
0
2007 2008 2009 2010 2011*

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde/Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde.


*Dados sujeitos a revisão.

Gráfico 58: Contraste entre óbitos por homicídio e óbitos por


acidente de trânsito no Estado de Roraima
160
140
120
100
80
60
40
20
0
2007 2008 2009 2010 2011*

Óbitos por homicídio Óbitos por acidente de trânsito

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde/Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde.


*Dados sujeitos a revisão.

109
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

SIGLAS

ALC – Área de Livre Comércio


AMS – Assistência Médico Sanitária
APA – Área de Proteção Ambiental
APP – área de Preservação Permanente
ASPLAN – Assessoria de Planejamento Estratégico, Orçamento e Custos
CAER – Companhia de Águas e Esgotos de Roraima
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CATT–BRAMS – Coupled Aerosol and Tracer Transport model to the Brazilian
developments on the Regional Atmospheric Modelling System
CGAN – Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição
CGEES – Coordenadoria Geral de Estudos Econômicos e Sociais
CGPTERR – Centro de Geotecnologia, Cartografia e Planejamento Territorial
CONAC – Coordenação de Contas Nacionais
CPTEC – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
DEPLA – Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior
DIEP – Divisão de Estudos e Pesquisas
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral
DPI – Divisão de Processamento de Imagens
EDRR – Eletrobrás Distribuidora Roraima
ESEC – Estação Ecológica;
FEMARH–RR – Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima
FLONA – Floresta Nacional
FUNAI – Fundação Nacional do Índio
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IDS – Indicadores de Desenvolvimento Sustentável.

110
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária


INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IPEADATA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
ODM – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
ONU – Organização das Nações Unidas
PARNA – Parque Nacional
PIB – Produto Interno Bruto
PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PRODES – Programa de Estimativa do Desflorestamento na Amazônia
RAMS – Regional Atmospheric Modeling System
SECEX – Secretaria Executiva de Comércio Exterior
SEFAZ – Secretaria de Fazenda do Estado de Roraima
SEPLAN – Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de Roraima
SESAU – Secretaria de Estado da Saúde de Roraima
SIS – Síntese dos Indicadores Sociais
SISAM – Sistema de Vigilância da Amazônia
SISVAN – Sistema de Avaliação Alimentar e Nutricional
SMGA – Secretaria Municipal de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas
SUS – Sistema Único de Saúde
UC – Unidade de conservação
UFBR – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

111
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

REFERÊNCIA

Companhia de Águas e Esgotos de Roraima: Relatório de Tratamento das Águas 2011.


Disponibilizado à SEPLAN via Carta nº 129/2012, de 16 de abril de 2012.

DATASUS: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Disponível em:


http://cnes.datasus.gov.br/. Acesso em fevereiro de 2012.

DATASUS: Programa Nacional de Imunização. Disponível em:


http://pni.datasus.gov.br/. Acesso em fevereiro de 2012.

Decreto Federal 93.872. Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro
Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências, de 23
de dezembro de 1986.

Departamento Nacional da Produção Mineral: Plano Plurianual para o


Desenvolvimento do Setor Mineral (PPDSM). Disponível em:
http://www.dnpm.gov.br/. Acessado em 12 de junho de 2012.

Diário Oficial do Estado de Roraima, ed. 810, publicado em 30 de abril de 2008:


Balanço Orçamentário exercício 2007. Disponível em:
http://www.imprensaoficial.rr.gov.br/. Acesso em abril de 2012.

Diário Oficial do Estado de Roraima, ed. 1053, publicado em 30 de abril de 2009:


Balanço Orçamentário exercício 2008. Disponível em:
http://www.imprensaoficial.rr.gov.br/. Acesso em abril de 2012.

Diário Oficial do Estado de Roraima, ed. 1293, publicado em 30 de abril de 2010:


Balanço Orçamentário exercício 2009. Disponível em:
http://www.imprensaoficial.rr.gov.br/. Acesso em abril de 2012.

Diário Oficial do Estado de Roraima, ed. 1534, publicado em 29 de abril de 2011:


Balanço Orçamentário exercício 2010. Disponível em:
http://www.imprensaoficial.rr.gov.br/. Acesso em abril de 2012.

Diário Oficial do Estado de Roraima, ed. 1779, publicado em 27 de abril de 2012:


Balanço Orçamentário exercício 2011. Disponível em:
http://www.imprensaoficial.rr.gov.br/. Acesso em abril de 2012.

Dicionário WEB. Disponível em: http://www.webdicionario.com/. Acesso em abril de 2012.

Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Disponível em:


http://www.femarh.rr.gov.br. Acessado em 05 de abril de 2012.

112
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Fundação Nacional do Índio: Povos Indígenas. Disponível em:


HTTP://www.funai.gov.br. Acesso em 06 de maio de 2012.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: Censos e contagem. Disponível em:


http://www.ibge.com.br/. Acesso em janeiro de 2012.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: Coordenação de Contas Nacionais –


CONAC. Disponível em: http://www.ibge.com.br/. Acesso em janeiro de 2012.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: Pesquisa Nacional por Amostra de


Domicílios 2010. Disponível em: http://www.ibge.com.br/. Acesso em fevereiro de
2012.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: Síntese dos Indicadores Sociais 2010.


Disponível em: http://www.ibge.com.br/. Acesso em fevereiro de 2012.

Instituto Chico Mendes: H²FOZ. Disponível em: http://www.h2foz.com.br/instituto–


chico–mendes–icmbio. Acessado em 06 de abril de 2012.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA: Distribuição de Renda. Disponível


em: http://www.ipeadata.gov.br/. Acesso em janeiro de 2012.

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE: Programa de Avaliação do


Desflorestamento na Amazônia – PRODES. Disponível em http://www.inpe.br/.
Acesso em maio de 2012.

Ministério da Saúde – Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição: Política Nacional


de Alimentação e Nutrição. Disponível em: http://nutricao.saude.gov.br/. Acesso em
maio de 2012.

Ministério da Saúde e Ministério da Ciência e Tecnologia: Sistema de Informações


Ambientais Integrado à Saúde Ambiental – SISAM. Disponível em:
http://sisam.cptec.inpe.br/msaude/info.formulario.logic. Acessado em junho de 2012.

Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior: Departamento de


Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior. Disponível em
http://www.mdic.gov.br/sitio/. Acesso em janeiro de 2012.

Ministério do Trabalho e Emprego: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.


Disponível em: www.mte.gov.br. Acesso em fevereiro de 2012.

OLIVEIRA, AUREO S. DE. Fundamentos de Meteorologia e Climatologia: Precipitação


pluviométrica – NEAS/UFBR.

Prefeitura de Boa Vista / Secretaria Municipal de Gestão Ambiental e Assuntos


Indígenas – SMGA. Relatório de Balneabilidade – 2010. Acessado in loco, em sua sede
localizada no Bosque dos Papagaios.

113
Indicadores de Sustentabilidade do Estado de Roraima 2012

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD: Objetivos de


Desenvolvimento do Milênio. Disponível em: http://www.pnud.org.br/. Acessado em
13 de janeiro 2012.

Secretaria de Estado de Saúde de Roraima: TABNET. Disponível em


http://www.saude.rr.gov.br/. Acesso em janeiro de 2012.

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento: Anuário Estatístico de Roraima 2012.


Disponível em: http://www.seplan.rr.gov.br/. Acessado em maio de 2012.

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento: Municípios de Roraima 2012.


Disponível em: http://www.seplan.rr.gov.br/. Acessado em maio de 2012.

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento: Dados Socioeconômicos dos


Municípios de Roraima. Disponível em: http://www.seplan.rr.gov.br/. Acessado em
janeiro de 2012.

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento: Finanças Públicas do Estado de


Roraima. Disponível em: http://www.seplan.rr.gov.br/. Acessado em janeiro de 2012.

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento: Produto Interno Bruto Estadual e


Municipal 2010. Disponível em: http://www.seplan.rr.gov.br/. Acessado em maio de
2012.

SEPLAN/Centro de Geotecnologia, Cartografia e Planejamento Territorial: Classificação


Vegetal e Áreas Institucionais em Roraima. Disponível em:
http://www.siget.rr.gov.br/. Acessado em maio de 2012.

Universidade Estadual de Campinas: Instituto de Geociências. Minerologia – Estudo


dos minerais. Disponível em: http://www.ige.unicamp.br/. Acessado em 04 de junho
de 2012.

Universidade Federal do Pará: Centro Sócio Econômico – Salatiel Junior Alves de


Carvalho; À Caminho Da Falência (Termômetro de Kanitz); 2003. Disponível em:
www.peritocontador.com. Acessado em 13 de junho 2005.

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