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Colégio Cosmos

Curso Técnico em Enfermagem

Isabelly Santos da Silva

IAM
DIABETES

Campo Limpo Paulista


2022
Colégio Cosmos

Curso Técnico em Enfermagem

Isabelly Santos da Silva

IAM
DIABETES

Trabalho cientifico como pré requisito


Parcial da disciplina do curso de
Técnico de Enfermagem. Sob a
Orientação da Prof°. Adriana Suigh

Campo Limpo Paulista


2022
Epígrafe

“A única diferença entre a loucura e a saúde mental é que a primeira é muito


mais comum.”

“A verdadeira felicidade é impossível sem verdadeira saúde, e a verdadeira


saúde é impossível sem um rigoroso controle da gula.”

“Dificuldades e obstáculos são fontes valiosas de saúde e força para qualquer


sociedade.”

“Em geral, nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na


saúde. Com ela, tudo se transforma em fonte de prazer.”

“Ser estúpido, egoísta e ter boa saúde, eis as condições ideais para se ser feliz.
Mas se a primeira vos falta, tudo está perdido.”

“Trabalhar na área da saúde é um princípio: permite ser útil à sociedade com


toda a força e conhecimento que se tem. Este serviço à sociedade deve ser
consequência da vocação e do compromisso ao graduar-se”
Dedicatória
Buda – “O segredo da saúde mental e
corporal está em não se lamentar pelo
passado, não se preocupar com o futuro,
nem se adiantar aos problemas, mas
viver sabia e seriamente o presente.”
Agradecimentos

Em primeiro lugar, а Deus, qυе fez com que meus objetivos fossem alcançados,
durante todos os meus anos de estudos.
Aos nossos familiares que acreditaram em nosso potencial e sempre nos
incentivaram a ir em frente e a buscar os nossos objetivos.
Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram
apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional
ao longo do curso.
A todos que participaram, direta ou indiretamente do desenvolvimento deste
trabalho de pesquisa, enriquecendo o meu processo de aprendizado.
À instituição de ensino Colégio Cosmos, essencial no meu processo de formação
profissional, pela dedicação, e por tudo o que aprendi ao longo dos anos do
curso.
Resumo

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a diminuição ou interrupção da passagem


de sangue para o coração, de forma súbita, geralmente causada por acúmulo de
placas de gordura dentro das artéria coronárias ou por formação de coágulos.
Isso resulta em falta de oxigênio e morte do tecido cardíaco, e surgimento de
sintomas como dor do lado esquerdo do peito, que pode irradiar para o ombro,
pescoço, rosto ou braço esquerdo, por exemplo.

A diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de


açúcar no sangue, o que pode provocar danos em vários órgãos, se não for
tratado.
Sumário

1 – Introdução IAM…………………………………………………………………….9
2 – Objetivos………………………………………………………………………………10
2.1 – Objetivo geral……………………………………………………………………..10
2.2 – Objetivo Específico………………………………………………………………10
3 – Justificativa…………………………………………………………………………….10
3.1 –Metodologia…………………………………………………………………………10
4 – IAM…………………………………………………………………………………………11
5 – Sintomas ……………………………………………………………………………….11
6 – Possíveis Causas……………………………………………………………………12
7 – Tratamento……………………………………………………………………………13
8 – Como previnir…………………………………………………………………………13

1 Introdução - Diabetes……………………………………………………………14
2 Objetivos………………………………………………………………………………15
2.1 Objetivo Específico……………………………………………………………15
3 Justificativa………………………………………………………………………….15
3.1 Metodologia…………………………………………………………………….15
4 Diabetes Mellitus…………………………………………………………………16
5 Sintomas………………………………………………………………………………16
6 Principais tipos de Diabetes…………………………………………………17
7 Causas de Diabetes……………………………………………………………17
8 Como confirmar o diagnóstico de diabetes………………………..18
9 Tratamento………………………………………………………………………19
10 Dietas para Diabetes…………………………………………………………20
11 Diabetes na gravidez…………………………………………………………21
11.1 Diabetes em Crianças……………………………………………………21
12 Possíveis complicações……………………………………………………22
Índice de Ilustração

Quadro 1……………………………….………………………………………..11
Quadro 2……………………………….………………………………………..12
Quadro 3……………………………….………………………………………..13
Quadro 4……………………………….………………………………………..16
1.Introdução – IAM

Um ataque cardíaco é uma emergência médica. Geralmente, ocorre


quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. Sem
sangue, o tecido perde oxigênio e morre.

Mesmo podendo acometer todas as pessoas em faixas etárias distintas, o


infarto é ainda mais frequente em homens, a partir dos 55 anos, e nas
mulheres, após 65.

Em mulheres observa-se em alguns estudos uma maior mortalidade por


infarto do miocárdio do que em homens nos primeiros 30 dias após o
evento agudo.

A OMS alerta que as doenças cardiovasculares são, a maior causa de


mortes em todo mundo, à frente de tragédias naturais, guerras ou crimes.

Porém, a mortalidade é maior entre as mulheres, sendo que elas têm até
50% mais chances de morrer de infarto do que eles.

A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de


gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a
obstruí-las.

Existem vários fatores de riscos que podem ocasionar o IAM que são:
Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Tabagismo,
Obesidade, Sedentarismo, Estresse e consumo de álcool excessivo. Todos
esses fatores facilitam o desenvolvimento das doenças cardiovasculares.
2. Objetivos

2.1 – Objetivo geral:


Temos por objetivo, através da pesquisa cientifica, alertar e
analisar as evidências científicas acerca do perfil
hemodinâmico do paciente infartado mediante as
mudanças de posicionamento.
2.2 – Objetivo Específico:
Descrever as características hemodinâmica do paciente
infartado mediante as mudanças de posicionamento.

3. Justificativa
A enfermagem vive uma busca incessante pela cientificidade de
suas ações, munindo- se de pesquisas e estudos. Com tais
esforços, tem-se o aprimoramento das técnicas e do cuidado.
Este estudo justifica-se pela lacuna de conhecimento que
envolve o tema, haja vista a pouca produção de estudos
elucidativos que abordem com precisão a temática
selecionada.

3.1Metodologia
O método utilizado para realizar este trabalho foi através
de pesquisa bibliográfica com consulta a diversos autores, artigos da
base de dados e sites relacionados ao tema
4.IAM

O IAM, também conhecido como infarto ou ataque cardíaco, na maioria das


vezes é causado por hábitos de vida não saudáveis, como dieta rica em gordura
e colesterol e pobre em frutas e vegetais, sedentarismo ou hábito de fumar.
Além disso, alguns fatores podem aumentar o risco de IAM, como diabetes,
pressão alta ou obesidade.
O tratamento do infarto agudo do miocárdio deve ser feito o mais rápido
possível. Por isso, na presença dos sintomas de IAM, deve-se procurar o hospital
ou o pronto socorro mais próximo imediatamente, para que seja diagnosticado
e iniciado o tratamento, que tem como o objetivo de desobstruir a artéria e
melhorar a circulação sanguínea para o coração, evitando complicações que
podem colocar a vida em risco.

5.Sintomas

• Dor do lado esquerdo do peito, em forma de


• aperto no coração;
• Dor no peito que irradia para a axila, braço
• esquerdo, ombro, rosto ou costas;
• Sensação de peso, desconforto ou queimação no
estômago, não relacionada com alimentos;
• Náuseas;
• Suor frio;
• Palidez;
• Sensação de aperto na garganta ou de asfixia;
• Coração acelerado;
• Dificuldade para respirar ou falta de ar;
• Respiração rápida;
• Tosse;
• Tontura;
• Fraqueza ou cansaço;
• Mal-estar geral;
• Ansiedade.

Além disso, alguns estudos mostram que alguns sintomas, como suor excessivo
ou dor no braço esquerdo e no direito, são mais comuns de ocorrer em homens,
enquanto em mulheres os sintomas do infarto agudo do miocárdio, mais
comuns são dor abdominal, tontura ou sensação de peso nos braços, muitas
vezes sem sentir a dor no peito.
6.Possíveis causas

O infarto agudo do miocárdio é causado pela diminuição ou interrupção do


fluxo de sangue nas artérias coronárias, que são responsáveis por levar oxigênio
para as células cardíacas, resultando em isquemia cardíaca, que é a falta de
oxigênio no músculo cardíaco, o que leva à morte do tecido muscular do
coração.
Essa diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo, geralmente é causada por
um acúmulo de gordura dentro dos vasos sanguíneos, em formas de placas, que
podem dificultar a passagem de sangue para o coração, ou ainda se soltar e
estimular a formação de coágulos dentro das coronárias e, assim, causar o
infarto.

Alguns fatores podem contribuir para aumentar o risco de infarto agudo do


miocárdio, como:

• História familiar de infarto;


• Colesterol e/ou triglicerídeos altos;
• Obesidade;
• Hábito de fumar;
• Sedentarismo;
• Dieta rica em gordura e pobre em fibras, frutas e
vegetais;
• Pressão alta;
• Diabetes;
• Doença vascular periférica;
• Doenças coronarianas;
• Alterações congênitas das artérias coronárias;
• Embolia coronariana;
• Ruptura da artéria aorta;
• Vasculite;
• Níveis elevados de homocisteína;
• Hipertireoidismo;
7.Tratamento

O tratamento do infarto agudo do miocárdio é realizado pelo cardiologista em


ambiente hospitalar, sendo iniciado com uma dose de ácido acetilsalicílico, soro
aplicado diretamente na veia e oxigenoterapia. Além disso, o médico pode
prescrever remédios opióides para ajudar a aliviar a dor, e nitroglicerina, para
aumentar a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando o fluxo de oxigênio para
o coração.
Além disso, o médico deve utilizar remédios antiagregantes plaquetários, como
a heparina ou
ticagrelor, por exemplo, antes de realizar o tratamento é feito de desobstrução
do vaso sanguíneo afetado, através da angioplastia ou através de uma cirurgia
designada por ponte de safena, também conhecida por bypass cardíaco ou
revascularização do miocárdio.
Além disso, antes da alta hospitalar, o médico pode recomendar o uso de
remédios em casa, como ácido acetilsalicílico, estatinas para reduzir o
colesterol, e/ou remédios para controlar a pressão arterial.

8.Como previnir

Para prevenir o infarto, é importante que a pessoa tenha hábitos de vida


saudáveis, como:

• Praticar exercício físico regularmente,


• recomendado pelo médico;
• Fazer uma alimentação saudável, com
orientação do nutricionista;
• Parar de fumar;
• Evitar consumir bebidas alcoólicas;
• Manter o peso saudável.

Além disso, é importante fazer o tratamento com remédios indicados pelo


médico para pressão alta, diabetes ou colesterol e triglicerídeos altos, e uma
alimentação saudável, para diminuir o colesterol e evitar o infarto agudo do
miocárdio.
1.Introdução – Diabetes Mellitus

O diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento do açúcar no


sangue devido à falta ou má absorção de insulina. A condição também é
conhecida como diabetes mellitus.

A insulina é produzida no pâncreas e é responsável por transformar as


moléculas de glicose em energia. Quando esse hormônio está em falta, ou
quando não está agindo corretamente, ocorre o aumento de açúcar no sangue
e, consequentemente, o diabetes.

A falta ou mau funcionamento da insulina pode ter origem genética, mas


também ser causada por hábitos pouco saudáveis, como alimentação
inadequada, principalmente com consumo excessivo de carboidratos e açúcar,
além de sedentarismo.

O Brasil é o sexto país com maior incidência de diabetes no mundo e o primeiro


na América Latina, segundo o Atlas do Diabetes 2021, divulgado pela Federação
Internacional de Diabetes (IDF). Atualmente, são 15,7 milhões de pessoas
adultas com essa condição. A estimativa é que, até 2045, a doença afete 23,2
milhões de adultos brasileiros. Entenda mais sobre o diabetes a seguir.

Existem quatro tipos principais de diabetes: a diabetes tipo 1, a diabetes tipo 2,


a diabetes gestacional e a pré-diabetes. A principal causa da diabetes é a má
alimentação, especialmente o consumo excessivo de alimentos açucarados,
industrializados e a falta de exercício físico.

O termo pré-diabetes é usado para os pacientes que possuem os níveis de


glicose no sangue mais altos do que o normal, mas que ainda não são
suficientes para serem classificado como pertencente ao grupo de diabetes Tipo
2.

Ser classificado com pré-diabetes significa que o paciente possui a oportunidade


de reverter o quadro e retardar a evolução para a doença e suas complicações.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 16 milhões de


brasileiros sofrem de diabetes. Ainda de acordo com o estudo, a taxa de
incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos dez anos. O Rio de Janeiro
aparece como a capital brasileira com maior prevalência de diagnóstico médico
da doença, com 10.4 casos a cada 100 mil habitantes. O diabetes é uma
epidemia global e o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking dos países com o maior
número de casos, atrás de China, Índia e Estados Unidos.
2.Objetivos

2.1 - Identificar o perfil sociodemográfico e clínico de pessoas com


diabetes participantes de um projeto de extensão.

Identificar a frequência dos diagnósticos de enfermagem estabelecidos nas


consultas de enfermagem em pessoas com diabetes mellitus participantes de
um projeto de extensão.

3.Justificativa

A identificação da frequência de diagnósticos tem o propósito de auxiliar o


enfermeiro a elencar prioridades em saúde, permitir o planejamento do cuidado
e a elaboração das intervenções de enfermagem para os cuidados das pessoas
com DM.
Os diagnósticos de enfermagem codificam as respostas humanas aos problemas
de saúde e/ou processos de vida, ou seja, codificam o conhecimento da
profissão Enfermagem.
Assim, entende-se que o desenvolvimento deste estudo beneficia a
compreensão do cuidado a ser levado às pessoas com DM, pois a terminologia
proporciona linguagem padronizada e compartilhada para abordagem dos
problemas de saúde, os estados de risco e de disposição para a promoção da
saúde.

3.1- Metodologia
O método utilizado para realizar este trabalho foi através de pesquisa
bibliográfica com consulta a diversos autores, artigos da base de dados e
sites relacionados ao tema.
4.Diabetes Mellitus

A chamada Diabetes Mellitus surge quando há alguma disfunção na produção


de insulina, um hormônio com origem no pâncreas que é essencial para a
produção de energia. “A insulina é, basicamente, a chave que abre a célula para
a glicose entrar e virar energia”, explica o médico Josivan Gomes de Lima,
membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A grosso
modo, então, esse hormônio ajuda o açúcar a penetrar nas células para que o
organismo continue funcionando.
Existem quatro tipos principais de diabetes: a diabetes tipo 1, a diabetes tipo 2,
a diabetes gestacional e a pré-diabetes. A principal causa da diabetes é a má
alimentação, especialmente o consumo excessivo de alimentos açucarados,
industrializados e a falta de exercício físico.
O tratamento da diabetes normalmente passa por fazer alterações no estilo de
vida, principalmente na dieta e na prática de exercício físico. Mas também
podem ser necessários remédios, como antidiabéticos orais ou insulina.

5.Sintomas

Os sintomas clássicos de diabetes incluem:

• Sensação de sede exagerada;


• Aumento da fome;
• Vontade frequente para urinar;
• Boca seca;
• Cansaço fácil;
• Alterações da visão.

Normalmente os sintomas da diabetes tipo 2 surgem ao longo da vida e


acontecem, principalmente, devido a maus hábitos alimentares, especialmente
ao consumo exagerado de açúcar e carboidratos, assim como a falta de
exercício físico.
Já os sintomas da diabetes tipo 1 geralmente são identificados durante a
infância ou a adolescência e também podem incluir outros sinais mais
generalizados como dificuldade para ganhar peso, coceira por todo o corpo ou
irritabilidade e mudanças de humor repentinas.
No caso da diabetes gestacional, os sintomas são mais raros e, por isso, a
mulher geralmente descobre que está com diabetes durante os exames de
rotina do pré-natal, especialmente após fazer o exame de glicose.
6.Principais tipos de Diabetes

• Diabetes tipo 1: é o tipo menos comum e surge desde o nascimento,


sendo considerada uma doença autoimune, já que o próprio sistema
imune ataca as células do pâncreas responsáveis por produzir a insulina.
Assim, a insulina não é produzida, a glicose não é transportada para as
células e acaba se acumulando no sangue;
• Diabetes tipo 2: é o tipo mais comum e acontece devido a uma
resistência à insulina que surge ao longo da vida, normalmente devido a
maus hábitos alimentares. Essa resistência diminui a ação da insulina no
corpo e faz com que a glicose acabe se acumulando no corpo;
• Diabetes gestacional: é um tipo de diabetes que acontece apenas
durante a gestação e que está relacionado com a produção, pela
placenta, de outros hormônios que bloqueiam a ação da insulina;
• Pré-diabetes: acontece quando o nível de açúcar no sangue está
aumentado mas ainda não é o suficiente para fazer o diagnóstico de
diabetes.

Além destes, a diabetes também pode ser dividida em outros tipos mais raros
como a diabetes latente autoimune do adulto ou a diabetes desencadeada pelo
uso de medicamentos.

Uma outra condição, conhecida como diabetes insipidus, embora possua uma
denominação semelhante, não é considerada um tipo de diabetes, já que
acontece quando os rins removem líquido em excesso do corpo, não estando
diretamente relacionada com a insulina ou o nível de açúcar no sangue.

7.Causas de Diabetes

As causas da diabetes variam de acordo com o tipo de diabetes:


• 1. Diabetes tipo 1
Não se conhece a causa exata da diabetes tipo 1, no entanto, sabe-se que
o sistema imune identifica as células ß do pâncreas, responsáveis pela
produção de insulina, e causa a sua destruição, sendo por isso conhecida
como uma doença autoimune.
Uma vez que não é causada pelo estilo de vida, a diabetes tipo 1 pode
estar presente desde o nascimento, sendo identificada durante a infância
ou adolescência.

• 2. Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 é principalmente causada por maus hábitos
alimentares, especialmente o consumo excessivo de alimentos com
açúcar ou carboidratos. Além disso, ter um estilo de vida sedentário
também pode contribuir para o aparecimento da diabetes.
Pessoas com acúmulo de gordura na região abdominal também parecem
ter maior risco de diabetes tipo 2, já que as células de gordura parecem
contribuir para a resistência à insulina.

• 3. Diabetes gestacional
A diabetes gestacional se desenvolve principalmente devido aos
hormônios que são produzidos pela placenta durante a gravidez. Esses
hormônios parecem bloquear parcialmente a ação da insulina, fazendo
com que seja mais fácil aumentar os níveis de açúcar no sangue durante
a gestação.
Ainda assim, mulheres que têm excesso de peso, que ganharam muito
peso durante a gravidez, que já tiveram diabetes gestacional ou que têm
histórico de diabetes tipo 2 na família, parecem ter maior risco de
desenvolver diabetes gestacional.

8. Como confirmar o diagnóstico de diabetes

O diagnóstico da diabetes pode ser feito com um conjunto de exames de sangue


que permitem avaliar a quantidade de glicose.
No entanto, um dos exames mais utilizados e que, geralmente, é incluído nos
exames de rotina, é o teste da glicemia de jejum. Este teste mede a quantidade
de glicose no sangue após um período de jejum de, pelo menos, 8 horas, sendo
os valores de referência:

• Normal: inferior a 99 mg/dL;


• Pré-diabetes: entre 100 a 125 mg/dL;
• Diabetes: acima de 126 mg/dL.
Quando os valores de glicose em jejum estão alterados em ao menos 2
dosagens em dias diferentes, normalmente é recomendado fazer outro exame
para confirmar os valor e ajudar no diagnóstico. Porém, o médico também pode
pedir outros exames, como hemoglobina glicada ou o teste de tolerância à
glicose (TOTG).

9.Tratamento

O tratamento da diabetes tem como principais objetivos melhorar a qualidade


de vida, aliviando os sintomas, e evitar o desenvolvimento de complicações de
saúde mais graves.
Embora alguns cuidados sejam considerados gerais para tratar qualquer tipo de
diabetes, como planejar o tipo de alimentos que se ingere e fazer exercício físico
regular, o tratamento pode variar um pouco de acordo com o tipo da diabetes:

• Diabetes tipo 1
O principal tratamento para a diabetes tipo 1 é o uso diário de insulina
injetável, pois, como o corpo não consegue produzir o hormônio, a
insulina precisa ser injetada no corpo. Normalmente, é aplicada uma
injeção ao início do dia, de ação lenta, para manter um nível basal do
hormônio no organismo, mas também é necessário medir a glicemia
antes e após as refeições para avaliar se é necessário fazer alguma
injeção extra, geralmente de uma insulina rápida ou ultra-rápida.
Além da insulina, também é recomendado manter um planeamento das
refeições, especialmente sobre a quantidade de açúcar e carboidratos
consumidos, assim como adotar um estilo de vida ativo, com a prática
regular de exercício físico.

• 2. Diabetes tipo 2
O tratamento da diabetes tipo 2 nem sempre precisa começar sendo
feito com remédios porque, dependendo dos níveis de açúcar no sangue,
pode ser possível controlar a glicose apenas com alterações no estilo de
vida, principalmente na dieta, com redução da ingestão de alimentos
açucarados e carboidratos, assim como a prática regular de exercício
físico.
Nos casos em que é necessário fazer uso de remédios, o médico pode
receitar o uso de dois tipos diferentes:
Antidiabéticos orais: são a primeira linha de tratamento medicamentoso
da diabetes tipo 2 e ajudam a manter os níveis de açúcar controladas
através de vários mecanismos, seja estimulando a produção de insulina
pelo pâncreas, eliminando glicose pela urina ou diminuindo a produção
de glicose pelo fígado;
Insulina: é usada quando os antidiabéticos orais não foram suficientes
para controlar a glicose ou quando os antidiabéticos não são uma opção
de tratamento, como no caso de pessoas com insuficiência renal.
No caso de se fazer uso de insulina é importante fazer uma avaliação
diária e regular da glicemia capilar, principalmente antes e depois das
refeições através de um glicosímetro, que é um aparelho que mede a
glicemia capilar.

• 3. Diabetes gestacional
O tratamento da diabetes gestacional é feito essencialmente com
alterações na dieta e prática regular de exercício físico, pois são medidas
naturais que permitem controlar os níveis de glicemia no sangue.
Porém, caso as alterações no estilo de vida não estejam sendo suficientes
para controlar os níveis de açúcar e caso os valores de glicemia estejam
sempre muito altos, o médico pode aconselhar o uso de antidiabéticos
orais ou insulina, sendo também importante fazer a medição regular dos
níveis de glicemia em casa, utilizando um aparelho para medir o nível de
açúcar no sangue.

10.Dietas para Diabetes

Um dos passos mais importantes para controlar a diabetes é a adequação da


dieta, que deve ser principalmente baseada na redução do consumo de açúcar e
de alimentos ricos em carboidratos. O ideal é que a dieta seja orientada por um
nutricionista, que terá em atenção a diabetes e os gostos pessoais.
Existem alguns alimentos que são considerados "proibidos", pois se deve evitar
ao máximo consumi-los em excesso, como:

• Doces em geral;
• Bebidas açucaradas;
• Bebidas alcoólicas.

Outros alimentos, como frutas, arroz ou macarrão, embora possam ser


ingeridos devem ser consumidos com moderação. Também existem alimentos
que ajudam a controlar melhor a diabetes, como os grãos integrais, os legumes
ou as oleaginosas, por exemplo.
Este tipo de dieta pode ser seguida nos casos de diabetes confirmada, mas
também pode ser feito por quem tem pré-diabetes, já que permite regular os
níveis de glicose no sangue, evitando o desenvolvimento da diabetes.
11.Diabetes na gravidez

A diabetes na gravidez, também conhecida como diabetes gestacional, é uma


condição relativamente comum que pode acontecer mesmo em mulheres que
nunca apresentaram aumento da glicose no sangue antes.
Este tipo de diabetes acontece devido à produção de hormônios pela placenta
que bloqueiam parcialmente o efeito da insulina do corpo, fazendo com que os
níveis de açúcar no sangue consigam aumentar mais facilmente.
A diabetes gestacional deve ser identificada o mais rápido possível para evitar
complicações no desenvolvimento do bebê ou parto prematuro. Por esse
motivo, no decorrer das consultas de pré-natal, o médico geralmente pede
exames de glicose. O tratamento consiste em alterar o estilo de vida, fazendo
uma dieta mais saudável e praticando exercício físico, mas, em alguns casos,
também pode incluir o uso de medicamentos.

11. 1 Diabetes em Crianças

A diabetes também pode se desenvolver em crianças, causando diabetes


infantil. O tipo mais comum de diabetes durante a infância é a diabetes tipo 1,
no entanto, com as alterações alimentares que têm acontecido ao longo dos
anos, a diabetes tipo 2 também tem se tornado mais comum, principalmente
devido ao consumo excessivo de produtos industrializados, fast food e
alimentos açucarados, assim como um aumento do sedentarismo.
A diabetes na infância deve ser tratada o mais cedo possível para evitar atrasos
no desenvolvimento, assim como para evitar o aparecimento de doenças
crônicas numa idade jovem.

12.Possíveis complicações

Quando a diabetes não é tratada adequadamente, os níveis de açúcar no


sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar danos em vários órgãos.
Por esse motivo, as principais complicações da diabetes incluem:

• Doenças cardiovasculares;
• Neuropatia;
• Retinopatia;
• Surdez;
• Pé-diabético;
• Depressão.
Além disso, os níveis elevados de açúcar também aumentam o risco de infecção,
já que o açúcar facilita o crescimento e desenvolvimento de fungos e bactérias,
sendo frequente que a pessoa com diabetes apresente infecções urinárias
recorrentes, por exemplo. Por favorecer o desenvolvimento de vários
microrganismos e por dificultar a circulação sanguínea, a diabetes também
causa problemas na cicatrização de feridas.
Referências Bibliográficas

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes Sociedade Brasileira de


Diabetes 2019-2020. 2019. Disponível em:
<https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-
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• AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. The Diabetes Advisor - Type 1
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<https://professional.diabetes.org/sites/professional.diabetes.org/files/
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• AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. The Diabetes Advisor - Type 2
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<https://professional.diabetes.org/sites/professional.diabetes.org/files/
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• ZBIERAJAWSKI-EISCHEID, S. J.; LOEB, S. J. Recognizing myocardial
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210, 2017
• ZEYMER, U. Diagnosis and initial management of acute myocardial
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[INTERNET]. TREASURE ISLAND (FL): STATPEARLS PUBLISHING. Acute
Myocardial Infarction. 2022. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK459269/>. Acesso em 05 set
2022

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