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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA


CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA


DISCIPLINA: HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DO BRASIL II
PROFESSOR: MARCIA D ACAMPORA
ACADÊMICO (A): THALISON DIOADA SOARES COSTA

DOM PEDRO II: APTIDÃO AO ESTUDO DOS IDIOMAS E O AVANÇO DO


IMPÉRIO BRASILEIRO NA COMUNICAÇÃO

BIBIOGRAFIA

Dom Pedro II (ou Pedro II do Brasil) foi o segundo e último Imperador do Brasil, ele
nasceu no Paço de São Cristóvão, na Quinta de Boa vista, no Rio de Janeiro. Eram
duas e meia da madrugada de 2 de dezembro de
1825. Pedro nasceu com 47 centímetros sendo o
7º filho do Imperador Pedro I e da Imperatriz
Leopoldina o casal imperial que ocupava o trono
desde a independência, além de ter sido o 3º
príncipe homem da dinastia portuguesa dos
Bragança ao nascer no Brasil. Os dois primeiros
que foram: Miguel e João Carlos morreram ainda
recém-nascidos. O boletim oficial do médico da
corte diz: “Sua Majestade, a imperatriz, deu à luz
a um príncipe, com a maior felicidade
possível”. (Olivieri, s.n., pág. 5). Era difícil crer, pois um parto complicado com cerca
de 5 horas pudesse ter dado certo.
Seguindo as tradições portuguesas e reais, o herdeiro do trono recebeu vários
nomes a fim de homenagear seus avós, santos e anjos, seu nome completo era:

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier


de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon.

INFÂNCIA E EDUCAÇÃO

Era considerado precoce, dócil e obediente, porém chorava frequentemente e


muitas vezes nada parecia agradar ele. Ele "não foi criado na luxúria e tudo era
muito simples". Suas irmãs não podiam
acompanhá-lo em muitas ocasiões e o imperador
tinha permissão para encontrá-las só depois do
almoço, porém durante apenas uma hora. Pedro
tinha alguns amigos de mesma idade, mas
apenas um permaneceu com ele até a idade
adulta: Luís Pedreira do Couto Ferraz (depois
Visconde de Bom Retiro). Pedro estava cercado
por criados durante a maior parte de seu tempo,
e eles só podiam conversar com o menino se ele
lhes dirigisse a palavra.
Dom Pedro II foi a criança que passou por uma
infância conturbada: rica e perturbadora. Era
considerado precoce, dócil e obediente, porém chorava frequentemente e muitas
vezes nada parecia agradá-lo. O jovem, que perdeu a mãe, Maria Leopoldina, com
um ano de idade, cresceu no grande palácio, mas distante do pai, que revezava
entre comemorações e o governo. Todavia, as coisas ficariam ainda piores em 1831,
quando, por diversas pressões, D. Pedro I abdicou do trono e foi para Portugal. Sem
o pai, o garoto passou a ser criado pelos tutores, diante de uma situação
bagunçada; sendo herdeiro do trono, era constitucionalmente muito jovem para
governar. Tendo apenas seis anos, sem saber como foi parar lá, a infância do futuro
Magnânimo foi marcada pela centralidade na corte. Além disso, seus dias também
eram marcados pela imensa pressão diária, afinal, ele deveria ser instruído para
liderar um gigante império. Mais do que isso: precisaria transpassar as dificuldades
do pai, sendo conciliador, bom administrador e articulador político, diante das
contradições do império brasileiro, marcado pela escravidão e o isolamento. Como
consequência, José Bonifácio tornou-se o tutor do jovem. Seria sua
responsabilidade o treinamento político, diplomático e cultural do futuro imperador.
Ao mesmo tempo, a Assembleia Geral exigia constantes relatórios do
desenvolvimento do herdeiro. O tutor começou bem sua educação, mas logo foi
destituído pelo Parlamento diante da situação caótica do país. Então, Manuel Inácio
de Andrade, o Barão de Itanhaém, tornou-se o novo responsável por Dom Pedro II.
Ele foi um dos principais instrutores do jovem, e chegou a indicar o Marquês de
Sapucaí como um de seus instrutores na criação de um vasto léxico ao monarca.

No estudo das línguas, unicamente, é que a sua educação é


mais severa. Aliás, ele revelaria desde cedo uma grande
propensão para tais estudos. Tinha para isso admirável
memória. Tudo quanto o Monarca viria depois a aprender – e
seria considerável – fora desses princípios gerais, dever-se-á
exclusivamente à sua iniciativa, à sua perseverança, à sua
decidida vontade de ilustrar-se. Nesse particular, como em
muitos outros aspectos, ele será um produto do próprio
esforço. (1977, p. 46)

Desde criança, foi levado a acordar diariamente às 6h30, para iniciar seus estudos
às 7, com poucos intervalos. A jornada durava até às 22h, quando jantava e ia para
a cama. D. Pedro ainda teve a ajuda de personagens notáveis durante sua criação,
como D. Mariana Carlota de Verna, principal aia e professora, que ensinou ao lado
do padre Antônio de Arrábida, antigo tutor de Pedro I, e do frei Pedro Mariana,
que o lecionou línguas, matemática e religião. Seu último responsável foi um homem
de nome Rafael, no entanto, pouco se sabe sobre sua vida. No entanto, afirma-se
que se trata de um homem negro e veterano da Guerra da Cisplatina. Era tratado
com carinho por Mariana de Verna e Rafael, que costumava carregá-lo em seus
ombros e permitia que o monarca se escondesse em seus aposentos para fugir dos
estudos, para a educação do futuro imperador foram destacados mestres ilustres de
seu tempo. D. Pedro estudou vários idiomas, literatura, geografia, ciências naturais,
pintura, piano e música e equitação, aprendendo desde cedo, ele desenvolveu
grande inteligência e foi versado nas mais diversas áreas. Forçou-se a desenvolver
uma personalidade distante do boêmio pai, o fazendo ser empático e disciplinado,
além de alfabetizado em latim, francês, inglês, italiano, espanhol, grego, árabe,
hebraico, occitano e tupi. Ainda entendia de engenharia, astronomia, matemática,
esgrima, biologia e diversas outras áreas (LYRA, 1977). Fazia parte da rotina de D.
Pedro II, de suas irmãs e de alguns amigos das crianças imperiais, muitas
brincadeiras e, dentre essas, declamar poesias em língua estrangeira. Essa atitude,
(1977), parecia ser uma ofensa aos que ouviam, por acreditarem ser um desprezo
para com a língua nacional e por não reconhecerem seu valor. Além disso, era alvo
de críticas o fato de seus professores serem em sua maioria estrangeiros; em
contrapartida, outros acreditavam que o futuro monarca deveria ser educado no
estrangeiro. Quis o destino que fosse no Brasil, em meio à atmosfera de sua história
e de suas crenças, que o pequeno Imperador se desenvolvesse, com um profundo
amor e conhecimento sobre sua pátria. Tanto no Brasil quanto no exterior, existiu um
forte empenho de tutores em sua formação. Pedro cresceu em cenário catastrófico:
o Brasil não tinha um imperador, sendo regido por juntas e depois por regentes
únicos que disputavam o poder entre conservadores e federalistas. Era exigido que
se assumisse logo o imperador legitimado pelo poder dinástico. Como
consequência, a articulação tomou conta, buscando a retomada do unitarismo
nacional contra uma possível fragmentação ameaçada pela série de revoltas que
ocorriam no país. Ou seja, era impossível que a corte e Pedro não fosse
pressionada a agir. Além disso, o herdeiro foi iniciado nos círculos políticos e nos
debates entre alas logo cedo, enquanto muitos políticos tentavam articular uma
redução da maioridade necessária para a ascensão do monarca ao trono. Ele foi
levado a negociar com o parlamento, que desenvolveu um programa que levou
ao Golpe da Maioridade em 1840, quando o Bragança tinha apenas 15 anos.

APTIDÃO AOS ESTUDOS

O ambiente em que o imperador cresceu o transformou em uma pessoa tímida e


carente que via nos "livros outro mundo onde ele podia se isolar e se proteger”. Por
de trás da "pompa da monarquia, da aparência autossuficiente, deve ter vivido um
homem infeliz".

Nesse sentido, o estudo na vida de D. Pedro II ia além de


uma normal rotina educacional, “mais do que hábito, leitura e
estudo transformaram-se numa de suas paixões. Enfurnado
no palácio, longe dos pais, educado por estranhos [...] fez dos
livros um mundo à parte, em que podia isolar-se e proteger-
se” (CARVALHO, 2007, p. 29)

O grande isolamento e a infelicidade que o seu precoce papel de Imperador lhe


causava o levou a buscar não somente amparo na leitura, mas também
compensação afetiva e autoafirmação nas intensas relações epistolares que, desde
cedo, estabeleceu com homens e mulheres e, sobretudo, com muitos intelectuais, os
únicos que poderiam compartilhar sua necessidade e sede de conhecimento;
O primeiro idioma que aprendeu obviamente foi o português. Quando a Imperatriz
Amélia chegou na corte carioca em outubro de 1829 encontrou o palácio muito
bagunçado, tentando organizar as coisas, ela impôs como língua oficial o francês.
Dessa forma, o príncipe e suas irmãs princesas começaram a aprender o idioma
francês para se comunicarem com sua madrasta. Ainda antes dos 5 anos, dona
Mariana escreveu que Dom Pedro II estava começando a falar e escrever em
inglês.
Aos 12 anos de idade, o menino já havia aprendido mais um idioma, o alemão, que
era a língua falada por sua família materna. Ainda na adolescência aprendeu a falar
espanhol fluentemente, tendo em vista que esse era o idioma principal dos países
vizinhos do Brasil. Posteriormente, por volta de seus 17 anos, o Imperador aprendeu
a falar italiano, pois sua esposa, a Imperatriz Teresa Cristina era proveniente de uma
corte de Nápoles. Existem registros que comprovam que o Imperador também
aprendeu a falar tupi chegando a conversar com vários indígenas em seu idioma
nativo. Podemos concluir que Dom Pedro II falava fluentemente cerca de sete
idiomas, são eles: português, espanhol, francês, inglês, italiano, alemão e tupi. Um
verdadeiro poliglota. Em seu tempo livre, o monarca se dedicava ao estudo de
outros idiomas, mas isso não quer dizer que ele falava fluentemente. Sabemos que
Dom Pedro II estudou Latim, que é uma antiga língua indo-europeia do ramo itálico
originalmente falada no Lácio, uma região do entorno da cidade de Roma. Estudou
também sânscrito, que é uma língua litúrgica muito importante no hinduísmo e
budismo. Também se dedicou ao estudo do idioma provençal, que é um antigo
dialeto falado em determinada região da França. Dom Pedro II, estudou também o
idioma russo e grego e temos vestígios que Dom Pedro II, estudou a fundo hebraico
e árabe, chegando a traduzir grandes obras.
Com isso, podemos concluir, que o segundo imperador do Brasil falava fluentemente
sete idiomas (português, espanhol, francês, inglês, italiano, alemão e tupi) e estudou
outros sete (latim, sânscrito, provençal, russo, grego, hebraico e árabe) totalizando
14 idiomas.

DOM PEDRO II: UM TRADUTOR IMPERIAL E O AVANÇO DA COMUNICAÇÃO


NO BRASIL IMPÉRIO

Pronto ou não para governar, o Imperador teve sua maioridade antecipada nos seus
quatorze anos; na sua formação política de D. Pedro II, que se iniciou em uma certa
idade, além dos tutores, tomaram parte outras pessoas do ambiente doméstico e
político que o cercava com certa influência e participação na condução de seu
governo. A possível visão de um imperador
marionete, deu-se um lugar a um personagem de
personalidade gigante:

[...] tanto mais difícil de governar quanto não passava então


de uma vasta região de terra quase despovoada, com apenas
seis milhões de habitantes (escravos em grande parte) sem
comunicações terrestres ou marítimas, sem cultura, com uma
unidade precária, exposta a todo momento a desagregar-se
pelas revoluções e motins populares em que se debatia
desde a Independência. (LYRA, 1977, p. 77)

Vivia-se um período confuso: o processo de uma criação de uma nação do Dom


Pedro II (1977). As divergências de ideias e princípios entre os homens e partidos
políticos levaram conflitos de poderes. Esses eventos prevaleceram nos primeiros
anos do reinado de D. Pedro II por meio de manifestações e instabilidade políticas.
Revoltas e revoluções em diferentes pontos do território refletiam as incertezas
quanto à existência de um pulso imperial forte e, por outro lado, tendências liberais
para formação do império e daquele que o conduziria por longos anos, o Imperador.
O poder entregue em suas mãos, ainda inexperientes, impôs-lhe a missão de
governar, fato que o fez se recolher cada vez mais em sua intimidade. Esse
recolhimento foi visto como desinteresse pela tarefa de governar e tornou-se tema
das críticas mais levadas à imprensa da época.
Contudo o Imperador foi perseverante no trabalho e nos estudos, sendo estes
últimos os que despertavam seu interesse mais genuíno, e sua atitude, que era
reservada nas atividades políticas, tornava-o louco, quando falava de artes, ciências
e, principalmente, literatura. Como era um entusiasta da linguagem, D. Pedro II fazia
uso de seu conhecimento das línguas sempre que podia.
A questão da formação cultural introduz a importância e contribuição das traduções
literárias que assumem um papel para a formação de uma nova literatura, por
possibilitarem novos modelos textuais ou mesmo matrizes para o desenvolvimento
de uma história cultural nacional (1978). Não foi por acaso que com a transferência
da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, houve uma importação de modelos
literários e também editoriais. Tal avanço, apesar de contido pela cultura tradicional
de uma elite que também era estabelecida no período do Imperador, rendeu bases
para que uma cultura literária pudesse se desenvolver.
É notório o amor do imperador D. Pedro II pela ciência e pela literatura a criação de
uma identidade nacional começou com uma necessidade inata de se expressar sua
posição política pessoal, representada pelo imperador, é enfatizada por meio de
seus escritos, seu papel governante provou ser vantajoso para sua causa. Ele
adorava aprender idiomas e as artes, especialmente a literatura. O Imperador
incentivou ações intelectuais, acolhidas em um centro de estudos e debates, o
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro, que, seguindo os
moldes franceses, foi criado com o objetivo de construir uma nova nação. O instituto
passou a funcionar a partir de 1840 como “uma espécie de porto seguro, um
estabelecimento oficial para as experiências do jovem monarca, crescentemente
empenhado em imprimir um nítido caráter brasileiro à nossa cultura”. (SCHWARCZ,
2010).
“Os brasileiros deveriam se concentrar na descrição
de sua natureza e costumes, dando realce, sobretudo
ao índio, o habitante primitivo e o mais autêntico [...]”
(SCHWARCZ, 2010.)

D. Pedro II empenhou-se também no conhecimento da língua indígena, tanto o tupi


como o guarani, o que lhe rendeu o sucesso em conflitos territoriais. Tal fato o
valorizou nos círculos do movimento literário e incentivou as pesquisas etnográficas,
linguísticas e naturalistas como resgate de elementos de uma cultura nacionalista.
Provavelmente esses eventos influenciaram a projeção internacional do Imperador,
e, especialmente nos meios literários, foi de grande importância sua habilidade com
as línguas estrangeiras. Por volta de 1850, e com menos de trinta anos, D. Pedro II
descreve em seu Diário, em registro de Lyra (1977), suas aptidões com as letras e
as ciências e, também, seus primeiros contatos com homens do pensamento, que
eram considerados espíritos iluminados, a satisfazer suas curiosidades crescentes
na busca do conhecimento.

Interessava-se pelas línguas estrangeiras com prazer e


porque acreditava que estas auxiliavam no aperfeiçoamento
de sua formação. Procurava compreendê-las e, como ele
próprio afirmou, ocupou-se delas em relação à filologia e as
traduzia por conta própria. D. Pedro II foi um visionário que
não poupou esforços para estimular a chegada e circulação
de outras culturas. Nessa direção, acredita-se que suas
práticas tradutórias puderam favorecer a ampliação de uma
cultura nacional que pôde ser resgatada e reapresentada.
(TEIXERA, 1917)

Essa gama de leituras e informações a que se dedicava D. Pedro II pode ser


verificada na intensa troca de correspondência entre ele e diversos intelectuais do
país e do exterior. Esses correspondentes expunham ao Imperador as inovações
intelectuais e científicas de seus países, e este, por sua vez, buscava aplicar
algumas dessas inovações no Brasil. Os acontecimentos culturais, científicos ou de
outra natureza eram discutidos tão logo ocorriam, seus correspondentes eram fontes
seguras de informações. Por serem em sua maioria pessoas ligadas às artes e à
literatura, é evidente que exerceram influência nas leituras e, por conseguinte, nas
traduções realizadas pelo Imperador.

A escolha dos textos para tradução não segue um critério único: há textos poéticos,
em prosa, músicas, peças de teatro e textos religiosos, em línguas antigas e
modernas.

Essa necessidade de comunicação, além dos assuntos políticos, é testemunhada


pela prática constante, ao longo de sua vida, de escrever diários em que anotava
toda a sua atividade de forma quase maníaca.

Conforme relata Carvalho, “O Imperador escreveu 5.500 páginas de


diário, registradas a lápis em 43 cadernos” (2007, p. 29).

Essas páginas se tornam fundamentais para acompanhar o processo criativo do


Imperador, pois frequentes são as anotações acerca de sua atividade tradutória e
acerca de livros, estudos e encontros. Nos seguintes trechos, há uma confirmação
da constância com que a atividade tradutória estava presente em sua vida e do
papel importante que desenvolvia em sua aprendizagem de línguas e culturas
estrangeiras e para sua afirmação no meio literário e não literário.

Vejamos aqui trechos do seu diário.

• 21 de novembro de 1872 “5h ¼. Tomei o café e vou traduzir do hebreu”.


• 18 de novembro de 1876 “Depois do almoço, enquanto não se seguia traduzi os Atos dos
Apóstolos com o Henning
• 8 de julho de 1887 [...] “3h ½ Traduzi desde 2 ½ sânscrito com o Seibold”.
• 12 de julho de 1887 [...] “[sic] h ½. Acabei de traduzir árabe depois de comparar a tradução dos
Lusíadas em alemão com o original e de continuar a traduzir as Mil e uma noites no original com
o Seibold”.
• 1 de maio de 1888 [...] “8h ¾ Não pude acabar de traduzir o Soneto de Manzoni falando de si”.
“11h 40’ [...] traduzi o soneto que Manzoni fez a si [...]”.
REFÊRENCIAS

ALCANTARA, Pedro De. Diário do Imperador D. Pedro II, 1840- 1890.


Organização de Begonha Bediaga. Petrópolis: Museu Imperial, 1999. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/178903/Noemia_Guimar
aes_Soaresp

CALMON, Pedro. História de D. Pedro II: no país e no estrangeiro (1870-1887).


Brasília: J. Olympio, v. 3, 1975. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/Noemia_Guimaraes.

DAROS, Romeu P. O imperador tradutor: o processo criativo na tradução do


episódio de “Francesca da Rimini”. 2012. 235 p. Dissertação (Mestrado em
Estudos da Tradução) - Programa de Pós graduação em Estudos da Tradução,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

DOM PEDRO II. Diário do Imperador D. Pedro II, 1840-1890. Organização de


Begonha Bediaga, Petrópolis: Museu Imperial, 1999. Disponível em: Dialnet-
EntreLinguasECulturas-5012722.pdf.

LYRA, Heitor. História de Dom Pedro II, 1825-1891. Belo Horizonte - Itatiaia; São
Paulo: Ed. USP, 1977

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