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Meta
Objetivos
Pré-requisitos
Para esta aula, é importante que você relembre as três principais cor-
rentes teóricas da geografia: a tradicional, a pragmática e a crítica. Além
disso, é importante que você reveja a relação conflituosa das feiras
livres com os supermercados, que está na Aula 2. Também é impor-
tante que você domine os conceitos de Renascimento, Humanismo e
Revolução Industrial.
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Geografia Urbana
Introdução
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
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Geografia Urbana
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
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Geografia Urbana
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
Figura 5.2: Reações humanas não podem ser previstas como um fenô-
meno natural.
A objetividade do subjetivo
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Geografia Urbana
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
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Geografia Urbana
Atividade 1
Atende ao objetivo 1
Resposta comentada
Você pode argumentar de diversas formas. Uma delas é que não exis-
te na dinâmica social a mesma regularidade verificada na dinâmica do
mundo natural. Outro caminho é afirmar que nas ciências humanas não
existe separação clara entre o observador e os fenômenos observados,
pois o cientista é parte integrante da sociedade.
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
Figura 5.4: Você já deve ter ouvido falar da história de que, no final do
arco-íris, há um tesouro. No entanto, é fisicamente impossível alcançar o
arco-íris, pois ele é um fenômeno de ilusão óptica que depende do ponto
de vista do observador; assim também é a “verdade” em ciências huma-
nas, relativa a quem está olhando; portanto, intangível de fato.
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
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Geografia Urbana
Antonio Cruz
Andrevruas
Rami Awad
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
Guanaco
Pvt. H. Miller
Denver News
Figura 5.8: Judeus em estado crítico após sobreviverem aos cruéis cam-
pos de concentração nazistas; criança envolvida em movimento homofóbico;
membros do Ku Klux Klan, grupo racista norte-americano.
Fontes: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dc/Burning-cross2.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bc/Slave_laborers_at_
Buchenwald.jpg/640px-Slave_laborers_at_Buchenwald.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/26/WBC_protest.jpg
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Geografia Urbana
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
Heptagon
Figura 5.9: Ao abrir mão de estudos mais abrangentes, a Geografia Huma-
nística se prende a estudos na microescala, como se estivesse olhando para a
sociedade através de uma lupa, focando em algum ponto específico.
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/50/Magnifying_
glass2.jpg/800px-Magnifying_glass2.jpg
Atividade 2
Atende ao objetivo 2
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Geografia Urbana
Atividade 3
Atende ao objetivo 3
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
Resposta comentada
Você deve argumentar que a valorização das emoções humanas condu-
ziu à reformulação do conceito de lugar, ligando-o à associação com o
espaço vivido. Ele é importante, pois, mais do que qualquer outro con-
ceito geográfico, exprime a experiência individual.
A fenomenologia
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Geografia Urbana
olham uma parede verde estão realmente vendo a mesma coisa. O que
ambos chamam de verde é aquela tonalidade que aprenderam a chamar
verde, mas que não necessariamente é a mesma cor que cada um está
vendo. Enfim, digamos que cada ser humano vê o mundo de um jeito,
e que esse jeito é tão particular e limitado, que nós não vemos o mundo
como ele é (o tal realismo, criticado pelo humanismo). Se não o vemos
exatamente como ele é, resta-nos estudar o modo como o vemos, essa
experiência que é estar no mundo, lidar com os fenômenos do mundo.
A palavra experiência é central na fenomenologia.
A fenomenologia é uma reação à pretensão da ciência racional em
compreender tudo o que existe. De certa forma, com a crise da Idade
Média e o advento do renascimento e, mais tarde, do iluminismo, a ci-
ência moderna buscou ocupar o lugar antes ocupado por Deus, o do ser
onipresente e onisciente. Porém, o ser humano se revelou muito limi-
tado (e variado) para dar conta desse ambicioso projeto de uma ciência
total. Claro que a fenomenologia é muito mais profunda e complicada
do que esse fundamento que acabamos de apresentar. Mas o importante
é que você compreenda o ponto de vista, o questionamento acerca da
capacidade humana de conhecer a realidade que lhe é exterior.
Por sua incontestável complexidade, a fenomenologia foi pouco
aprofundada pelos geógrafos, não obstante os esforços de Edward Rel-
ph e Yi-fu-Tuan (HOLZER, 1997). Mas suas leituras filosóficas permi-
tiram compreender o valor da experiência individual, resultando des-
se reconhecimento o estudo do espaço vivido, tão comum aos estudos
dessa corrente.
Endossando essa perspectiva, Tuan admite que existem duas for-
mas de produzir o conhecimento: a intelectual e a existencial (GOMES,
1996, p. 328). Enquanto a primeira é basicamente racional, a segunda é
calcada na vivência, na experiência. E como cada um de nós tem a sua
própria experiência individual, existem tantos espaços vividos quantos
indivíduos em suas situações diversas no espaço. E mais: esse ponto de
vista permite afirmar que todos são geógrafos! Pois todos os indivíduos
possuem informações sobre o espaço geográfico e experiências nesse
espaço que lhes autorizam a ter conhecimento geográfico, a elaborar
uma análise geográfica do mundo que lhes cerca.
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Geografia Urbana
Conclusão
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Aula 5 • As subjetividades no urbano: a Geografia Humanística
Atividade final
Atende ao objetivo 4
Resposta comentada
Você deve demonstrar que entende o essencial da fenomenologia (que
valoriza a percepção humana produzida fora do âmbito da razão), para
explicar essa preferência do geógrafo humanista pelo estudo particular
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Resumo
Referências
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