ISBN: 978-65-89231-54-7

Realização

CADERNO DO PROFESSOR
1º ANO 1º BIMESTRE - ENSINO FUNDAMENTAL I

CADERNO DO PROFESSOR - 1º ANO

ENSINO FUNDAM ENTAL I
1º BIMEST RE

Parceiros da Associação Nova Escola Apoio

P1_CE_Capas_1Ano_18dez.indd 6 19/12/2020 15:41

 1° ANO
- CADERNO DO PROFESSOR -

1º BIMEST R E E N SI N O F U N DAM E N TAL I

1ª EDIÇÃO, 2021

Parceiros Associação Nova Escola Parceiros do Estado do Ceará Apoio

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Governador: Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora: Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretária da Educação: Eliana Nunes Estrela
Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios:
Márcio Pereira de Brito
Secretário Executivo de Ensino Médio e da Educação Profissional:
Rogers Vasconcelos Mendes
Secretária Executiva de Gestão Pedagógica: Jussara
Luna Batista
Secretário Executivo de Planejamento e Gestão Interna:
Carlos Augusto da Costa Monteiro
COEPS - Coordenadoria de Educação e Promoção Social
Coordenadora de Educação e Promoção Social: Maria Oderlânia
Torquato Leite
Articuladora da Coordenadora de Educação e Promoção Social:
Antônia Araújo de Sousa
Orientadora da Célula de Integração Família, Escola, Comunidades
e Rede de Proteção: Maria Benildes Uchôa de Araújo
Orientadora da Célula de Apoio e Desenvolvimento da Educação
Infantil: Bruna Alves Leão
Equipe da Célula de Apoio e Desenvolvimento da Educação Infantil:
Aline Matos de Amorim, Cíntia Rodrigues Araújo Coelho, Elvira Carvalho
Mota, Genivaldo Macário de Castro, Iêda Maria Maia Pires, Mirtes Moreira
da Costa, Rosiane Ferreira da Costa, Rebouças, Santana Vilma Rodrigues
e Wandelcy Peres Pinto.
COPEM - Coordenadoria de Cooperação com os Municípios
Coordenadora de Cooperação com os Municípios para
Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa: Maria Eliane
Maciel Albuquerque
Articulador da Coordenadora de Cooperação com os Municípios para
Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa: Denylson da Silva
Prado Ribeiro
Orientador da Célula de Fortalecimento da Gestão Municipal e
Planejamento de Rede:Idelson Paiva Junior
Orientador da Célula de Cooperação Financeira de Programas e
Projetos: Francisco Bruno Freire
Orientador da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino
Fundamental: Felipe Kokay Farias
Equipe da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino
Fundamental: Aécio de Oliveira Maia, Antônio Elder Monteiro de
Sales, Caio Freire Zirlis, Caniggia Carneiro Pereira (Gerente Anos
Iniciais - 4º e 5º), Cintya Kelly Barroso Oliveira, Ednalva Menezes
da Rocha Galça Freire Costa de Vasconcelos Carneiro, Izabelle de
Vasconcelos Costa (Gerente Anos Finais), Maria Fabiana Skeff de
Paula Miranda, Maria Valdenice de Sousa, Rafaella Fernandes de
Araújo, Raimundo Elson Mesquita Viana, Rakell Leiry Cunha Brito
(Gerente Anos Iniciais - 1º ao 3º), Tábita Viana Cavalcante e Vivian
Silva Rodrigues Vidal.
Revisão técnica: Aécio de Oliveira Maia, Antônio Elder Monteiro de
Sales, Caniggia Carneiro Pereira, Caio Freire Zirlis, Cintya Kelly Barroso
Oliveira, Edineilson Figueiredo Santos, Ednalva Menezes da Rocha,
Felipe Kokay Farias, Francisca Rosa Paiva Gomes, Galça Freire Costa
de Vasconcelos Carneiro, Izabelle de Vasconcelos Costa, Kildery
Amorim Maciel, Maria Valdenice de Sousa, Rafaella Fernandes de
Araújo, Raimundo Elson Mesquita Viana, Rakell Leiry Cunha Brito, Tábita
Viana Cavalcante e Vivian Silva Rodrigues Vidal.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(BENITEZ Catalogação Ass. Editorial, MS, Brasil)
Material educacional nova escola : 1º ano : caderno do
professor : 1º bimestre, ensino fundamental /
[organização Camila Camilo]. – 1.ed. – São Paulo :
Associação Nova Escola, 2021.
“Governo do Estado do Ceará – Secretaria da
Educação”
ISBN : 978-65-89231-54-7
1. Ensino fundamental. 2. Ensino fundamental
(Atividades e exercícios). 3. Professores – I. Camilo, Camila.
12-2020/39 CDD 372.41
Índice para catálogo sistemático:
1. Ensino fundamental : Educação 372.41
Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129
UNDIME
Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação:
Luiz Miguel Martins Garcia
Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação
do Estado do Ceará: Luiza Aurélia Costa dos Santos Teixeira
APRECE
Prefeito da Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará:
Francisco Nilson Alves Diniz
ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA
Diretora Executiva: Raquel Gehling
Gerente Pedagógica: Ana Ligia Scachetti
Coordenação de produção: Camila Camilo
Analistas pedagógicas: Dayse Oliveira e Joice Barbaresco
Professores-autores do Ceará: Adriano Silveira Machado, Antonia
Fernandes Ferreira, Antonio Barbosa Alves de Araújo, Aurinete Alves
Nogueira, Francisca Noely Queiroz da Silva, Gerviz Fernandes de Lima
Damasceno, Glaudene Mesquita Marques Damião, Juliana da Silva
Magalhães, Karla Kayrone Cesar Grangeiro Adriano, Luiza de Araújo Carrari,
Maria do Socorro de Sousa Oliveira, Maria Jocyara Albuquerque Alves
Carvalho, Maria Lindaiane Ricardo dos Santos, Marília Forte Irineu, Nassara
Maia Cabral Cardoso Gomes, Nayara Araújo do Nascimento, Sara Pierre
Sousa dos Reis, Tainá da Silva Esmeraldo, Williamar Figueredo de Oliveira.
Especialistas pedagógicas: Maria Cilvia Queiroz, Cíntia Nigro, Danielle
Ferreira, Fransueli Bahr, Heloisa Jordão, Juscileide Braga de Castro,
Luciana Tenuta e Meire Virgínia Cabral Gondim.
Leitores críticos: Fábio Henrique Boreli, Eliane Zanin, Leandro Fabrício
Campelo, Aline Diogo Luna de Mello, Alessandra Novak Santos, Cícero
Regnoberto de Alcântara, Fernando Barnabé, Luciana Chiele, Priscila
Almeida e Sandra Maria Soeiro Dias
Coordenação editorial: Ferdinando Casagrande
Editores executivos: Paola Gentile e Ricardo Falzetta
Edição de texto: Adriano Rosa, Ana Oliveira, Brunna Pinheiro, Camila
Petroni, Carolina Brandão, Fernando Savoia, Flavio Mendes, Gabriela
Camargo Campos, Jaqueline Martinho, Juliana Yumi Omuro, Lara
Chacon, Lígia Marques, Lourdes Ferreira, Marina Candido, Nathalie
Pimentel, Renata Siqueira, Rosi Rico, Thaís Richter e Thalita Picerni.
Preparação de texto: Adriel Leandro Mesquita, Alba de Souza
Wodianer Marcondes, Aline Fátima Costa, Ana Karoline Caitano,
Caróu Oliveira, Lígia N. Luchesi Jorge, Maria Eduarda Gomes, Raquel
Nakasone, Renan Locatelli, Renildo Franco da Silva, Thainara Souza
Lima, Valdecy Rodrigo do Nascimento.
Revisão: Aline Novais de Almeida, Andréa Jamilly Rodrigues Leitão,
Juliana Caldas, Sérgio Dallfollo e Valéria Aranha
Coordenação de design: Leandro Faustino
Projeto gráfico: Estúdio Insólito, Débora Alberti e Leandro Faustino
Editoração: Ana Cristina Dujardin, Aline Fonseca, Camila Franco, Claudia
Intatilo, Fernando Makita, Helcio Hirao, Kleber Bellomo Cavalcante,
Marcio Penna e Priscilla Ribeiro de Andrade.
Ilustração de capa: Carlitos Pinheiros
Ilustrações de miolo: Danilo Souza, David Lima, Marcos Machado,
Nathália Garcia, Raquel Silva e Wandson Rocha
Pesquisa iconográfica e Direitos Autorais: Barra Editorial
O conteúdo deste caderno é, em sua maioria, uma adaptação dos Planos
de Aula publicados no site da Nova Escola em 2019 e produzidos por
mais de 600 educadores do Brasil inteiro que fizeram parte dos nossos
times de autores. Os nomes deles estão no site da Associação Nova
Escola e não foram incluídos na íntegra aqui por uma questão de espaço.
Este material foi viabilizado pela parceria entre Associação Nova Escola,
Secretaria da Educação do Estado do Ceará e União dos Dirigentes Municipais de
Educação do Estado do Ceará. Sua produção foi financiada pelos parceiros
Itaú Social e Fundação Lemann.
Apesar dos melhores esforços, é inevitável que surjam erros. Assim, são
bem-vindas as comunicações sobre correções ou sugestões que auxiliem o
aprimoramento de edições futuras. Os comentários podem ser encaminhados para
novaescola@novaescola.org.br.
Este material foi elaborado para difusão ao público em formato aberto, conforme licença
Creative Commons CCO1.0. As exceções são os recursos das seguintes páginas: 10, 22, 23,
26, 33, 40, 44, 46, 51, 52, 53, 55, 56, 58, 59 a 65, 68, 72, 76, 126, 128, 131 a 134, 139, 141, 143 a
147, 150, 152, 153, 155, 161, 162, 164, 164, 165, 167, 168, A15, A23, A27, A28, A39, A41, A43, A55,
A57 e A59.
 APRESENTAÇÃO
Estimados professores,
A Secretaria da Educação do Estado do Ceará – SE-
DUC, por meio da Secretaria Executiva de Cooperação
com os Municípios, através da Coordenadoria de Coo-
peração com os Municípios para o Desenvolvimento da
Aprendizagem na Idade Certa (COPEM), tem a satisfação
de continuamente elaborar ações e políticas que contri-
buam com o aprimoramento do ensino-aprendizagem e
com a elevação da qualidade da educação ofertada no
Ensino Fundamental.
Sendo assim, na busca de somar esforços, a Secreta-
ria Executiva de Cooperação com os Municípios estabe-
leceu parceria com a Associação Nova Escola em prol
da produção de materiais cada vez mais adequados ao
princípio do apoio ao professor para o melhor desen-
volvimento de nossos estudantes. Dessa forma SEDUC,
Associação Nova Escola, consultores, técnicos e profes-
sores, com muita responsabilidade, esforço, empenho
e dedicação trabalham nesse intuito para oferecer um
material que promova o direito de aprendizagem das
crianças na idade certa.
Diante dessa missão que norteia sempre o trabalho
e no intuito de contribuir com o processo de ensino e
aprendizagem dos alunos da rede pública cearense, a
COPEM traz o presente material, idealizado à luz do Do-
cumento Curricular Referencial do Ceará (DCRC). Cons-
truído por professores cearenses, com ênfase na valo-
rização da cultura do Ceará, esperamos que docentes e
discentes estabeleçam um vínculo com o referido mate-
rial, colaborando para que o ato de ensinar e aprender
seja mais satisfatório.
Por fim, todos os elementos aqui agregados têm como
objetivo precípuo subsidiar o trabalho docente e coope-
rar efetivamente no desenvolvimento de nossos estu-
dantes, com vistas a uma educação que oportunize a to-
dos a mesma qualidade de ensino, com um aprendizado
mais significativo e equânime.
Márcio Pereira de Brito
Secretário Executivo de Cooperação
com os Municípios
Cara professora e caro professor cearense,
Este material nas suas mãos é especial. Ele concretiza
nosso desejo de apoiar sua prática e é a maneira que en-
contramos de estar ao seu lado em diferentes momentos.
Antes mesmo de estar em frente à classe, quando
você prepara a rotina da semana, considerando o que os
alunos já sabem e o quanto cada um precisa avançar. En-
quanto as atividades acontecem e sua atenção está vol-
tada para os aprendizados necessários nos anos iniciais
como leitura, escrita, primeiras noções sobre o tempo e
o espaço e diferentes estratégias de contagem. Depois
que todos vão embora e é preciso pensar como manter
a família próxima. E quando os portões da escola se fe-
cham, começa tudo de novo e o planejamento precisa
ser revisto. Em todos esses momentos, você não está só.
Estão com você os mais de 600 professores e especia-
listas que contribuíram para a criação e escrita das propos-
tas desde o projeto Planos de Aula Nova Escola. Também
te acompanham 19 educadores dos seguintes municípios
cearenses: Fortaleza, Choró, Coreaú, Quixadá, Quixeramo-
bim, Maranguape, Assaré, Campos Sales, Umari, Aquiraz,
Barreira, Itapipoca, Horizonte, Tianguá, Meruoca e Ca-
mocim, que trouxeram suas experiências e histórias para
adaptar as aulas à identidade cultural do estado e ao Do-
cumento Curricular Referencial do Ceará (DCRC).
O conteúdo foi feito de professor para professor por-
que, para nós da Nova Escola, são esses os profissionais
que entendem como criar, diariamente, as situações e
atividades ideais de ensino e aprendizagem. E nós te-
mos em comum o mesmo objetivo: queremos fortalecer
os educadores para que todos os alunos cearenses, sem
exceção, aprendam, se desenvolvam e tenham a mais
bonita trajetória pela frente.
Que este livro seja o seu companheiro em todos os
dias de trabalho.
Estamos de mãos dadas nesse desafio diário e encan-
tador. Vamos juntos?
Equipe Associação Nova Escola
 CONHEÇA SEU MATERIAL
Este material foi pensado para apoiar as suas aulas e a implementação do Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC). Cada
bimestre corresponde a um volume, com uma versão para o aluno e outra para o professor. Entenda como ele se relaciona com as rotinas
didáticas do seu estado e como está organizado.
ROTINA DIDÁTICA
O estabelecimento de uma rotina contribui para a previsibilidade
e para a constância de ações didáticas voltadas à promoção da
aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos, em consonância
com as competências e habilidades previstas no planejamento de
ensino - “processo de decisão sobre atuação concreta dos pro-
fessores no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as
ações e situações, em constante interações entre professor e aluno
e entre os próprios alunos” (DCRC, 2019, p.80).
A construção de uma rotina didática, concebida como prática do
desenvolvimento do planejamento, favorece a autonomia dos alu-
nos. Ao antever os desafios, os estudantes, inseridos como prota-
gonistas, terão a sua ansiedade minimizada, fato que possibilita o
envolvimento e a participação ativa e reflexiva (sugerindo a amplia-
ção de atividades, uso de materiais, dentre outros) no cumprimento
satisfatório das atividades.
É importante que o professor reconheça a importância que a ro-
tina assume, compreendendo o porquê de sua organização e o que
é levado em conta ao se propor uma rotina no cotidiano escolar.
Dessa forma, a rotina didática constitui-se de uma estrutura or-
ganizacional que articula vários elementos no intuito de potencia-
lizar as ações pedagógicas voltadas para o processo de ensino e
aprendizagem.
Dentre os elementos que estruturam e apoiam a operacionaliza-
LÍNGUA PORTUGUESA
A rotina didática de Língua Portuguesa sugerida para as turmas
de 1º, 2º e 3º anos das escolas públicas do estado do Ceará está
estruturada a partir de modalidades organizativas denominadas:
Atividades permanentes, Sequência de Atividades e Atividades de
Sistematização1.
As modalidades organizativas, sugeridas como estratégias me-
todológicas, atendem às demandas do DCRC, tanto em relação às
competências e habilidades como às práticas de linguagem (práticas
de oralidade, práticas de leitura, práticas de análise linguística e se-
miótica e práticas de escrita).
⊲ Atividades permanentes - propostas de atividades realizadas com
regularidades: diariamente, semanalmente ou quinzenalmente.
⊲ Sequências de Atividades - sequências didáticas de 15 aulas,
constituídas por blocos de três aulas sequenciadas para uma
das práticas de linguagem.
⊲ Atividades de Sistematização - constituídas por blocos de três
aulas, visando consolidar um determinado conjunto de habili-
dades ou uma única habilidade.
1
   este caderno você encontra Atividades Permanentes e Sequências de
N
Atividade. Os blocos de Atividade de Sistematização você pode acessar
no site da Associação Nova Escola.
ção das rotinas, podemos citar:
a) Conteúdos e propostas de atividades: os conteúdos são defini-
dos a partir dos objetivos de aprendizagem, ou seja, o que o pro-
fessor deseja que os alunos aprendam com foco nas habilidades
que se espera consolidar, visando ao desenvolvimento das com-
petências. Em virtude disso, o professor planeja as atividades,
centradas nas modalidades organizativas e nas estratégias que
serão utilizadas para cumprir os objetivos pedagógicos.
b) Seleção e oferta de materiais didáticos: os materiais didáticos
são importantes instrumentos de ensino. Inclui os livros didáticos
para aluno, material de formação do professor e outros recur-
sos, como cartazes, jogos, suportes eletrônicos, internet, jornais
etc. A escolha desses recursos devem levar em consideração:
i- os interesses das crianças, ii- a pertinência das estratégias
selecionadas e, iii- a importância da mediação, dentre outros.
c) Organização do espaço: a organização do espaço deve se ade-
quar em razão da intencionalidade da atividade, favorecendo o
trabalho cooperativo e as interações, bem como os agrupamen-
tos produtivos.
d) Uso do tempo: o tempo previsto para iniciar, desenvolver e con-
cluir cada uma das aulas é de 50 minutos. Contudo, o professor,
com base no conhecimento do ritmo e da realidade de sua tur-
ma, faz as alterações que considerar pertinentes.
MATEMÁTICA
A proposta de trabalho com a Matemática está alinhada com o
DCRC, considerando a integração das unidades temáticas da Ma-
temática com outras áreas de conhecimento, apreciando a com-
preensão e a apreensão do significado e de aplicações de obje-
tos matemáticos. Neste sentido, buscamos propiciar aos alunos
uma visão integrada da Matemática a partir do desenvolvimento
das relações existentes entre os conceitos e os procedimentos
matemáticos.
A rotina de Matemática sugere a realização das aulas e ativida-
des divididas em três etapas: analisar; comunicar; e (re) formular. A
etapa 1, analisar, é para a mobilização dos conhecimentos mate-
máticos prévios, com o objetivo de relacioná-los com os que serão
construídos. A etapa 2, de comunicar, corresponde ao momento de
registro, um importante momento para verificar raciocínios e es-
quemas de pensamento. A etapa 3, de (re)formular, se inicia com
as discussões e socialização dos registros feitos pelos estudantes.
Neste momento é importante permitir que troquem ideias e acres-
centem detalhes importantes a seus próprios registros, reorgani-
zem seu raciocínio e defendam seus pontos de vista.
CIÊNCIAS
A rotina didática sugerida para as aulas de Ciências da Natureza
está organizada de modo que permita aos estudantes interpretar
os fenômenos científicos à luz do seu cotidiano social e construir
suas compreensões sobre a importância do fazer Ciência, atenden-
do às demandas do DCRC.
As aulas estão organizadas em blocos que levam ao desenvol-
vimento de cada habilidade. Cada aula apresenta a seguinte es-
trutura: inicia-se com um momento de contextualização da temá-
tica e uma questão norteadora e, para respondê-la, os estudantes
precisarão alcançar o objetivo de aprendizagem proposto; num
segundo momento, propõe-se estratégias para que os estudantes
ajam cognitivamente sobre os objetos de conhecimento; e, por fim,
propõe-se uma sistematização do que foi aprendido.
HISTÓRIA
A rotina didática sugerida para as aulas de História permite que
os estudantes analisem criticamente seu entorno, a fim de colabo-
rar para a construção do sujeito, tomando como base a consciência
de si - a existência de um “Eu”, do “Outro” e do “Nós”. Neste mo-
ORGANIZAÇÃO DOS CADERNOS
Os componentes curriculares aparecem na seguinte ordem:
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia,
cada um com uma cor que o diferencia.
Dentro dos componentes curriculares, você encontra as unidades,
conjuntos de aulas ligadas às mesmas habilidades do DCRC:
MEMÓRIAS
1 PARTICULARES
DA FAMÍLIA E DA
COMUNIDADE
HABILIDADE Do DCRC
EF01HI01 Identificar aspectos do seu
crescimento por meio do registro
das lembranças particulares ou de
lembranças dos membros de sua
família e/ou de sua comunidade.
Sobre a proposta
Ao longo deste bloco, trabalharemos o desenvolvi-
mento de duas questões relacionadas ao componente
curricular de história. Uma delas refere-se às fases da
vida, abrangendo a percepção do passado, a formula-
ção do presente e a ideia da projeção de um futuro. A
outra diz respeito ao trabalho com documentos ligados
ao cotidiano da comunidade e às memórias familiares
particulares. Serão trabalhadas questões referentes à
percepção das crianças quanto ao próprio crescimento
e às lembranças de objetos significativos na sua história,
bem como diferentes arranjos familiares possíveis, par-
tindo de reflexões sobre as relações familiares de afeto.
Também propõe-se discutir a contribuição da família na
formação da história e da memória pessoal e coletiva
das crianças e trabalhar a percepção das crianças em
relação à escola, para que reflitam sobre esse espaço
que faz parte de sua história.
AulA 1: PÁGINAs 168-169
QUEM SOU EU?
Objetivos de aprendizagem
Compreender as mudanças do seu corpo em diferentes
fases da vida e relacioná-las à passagem do tempo.
Objeto de conhecimento
As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,
presente, futuro).
Prática de linguagem
Leitura e escuta (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Folhas de papel sulfite.
⊲ Lápis de cor e/ou giz de cera de cores variadas.
⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas.
⊲ Fotografias dos alunos de quando eram bebês.
Contexto prévio
Este primeiro momento pretende ativar a memória das
– 100 –
HISTÓRIA
Abaixo do quadro com as habilidades, está a seção Sobre a pro-
posta, com uma introdução ao tema presente na unidade.
Para saber mais é onde os nossos professores-autores separa-
ram sugestões de referências para aprofundar seus conhecimentos
sobre como os alunos podem alcançar as habilidades descritas.
Cada unidade está numerada em sequência e o início está mar-
cado por um quadro com as cores do componente curricular. No
exemplo acima, temos as aulas de História marcadas em roxo e
de Matemática em azul.
crianças na busca de lembranças de quando eram be-
bês. Para isso, se faz necessário estimular e encorajar as
crianças a se expressarem e a escutarem as ideias dos
colegas.
Orientações
O objetivo desta primeira vivência é fazer com que as
crianças percebam a passagem do tempo por meio de seu
próprio desenvolvimento. Para isso, vamos ativar as lem-
branças do que elas faziam quando eram bebês, para que
percebam as mudanças em seu comportamento. Solicite
com antecedência que as crianças providenciem fotos de
quando eram bebês. Organize a turma numa roda e peça
que as crianças espalhem as fotografias que trouxeram no
chão. Permita que todos vejam as fotografias trazidas e
conversem entre si sobre a experiência. Retome a conver-
sa com o grupo explorando cada imagem, partindo das
seguintes reflexões:
⊲ Para que servem as fotos?
⊲ Quais outros registros podemos fazer?
Convide as crianças para uma leitura coletiva do poema
“Um passo, um sorriso”, disponível no caderno do aluno.
Após a leitura, numa roda de conversa, faça as pergun-
tas que estão no caderno do aluno. Reserve um tempo
para ouvir as crianças. As impressões delas atenderão a
um dos objetivos da aula. Espera-se que elas percebam
que já foram mais novas, despertando a atenção para sua
própria trajetória no tempo. Ao responderem à pergunta, é
interessante que elas citem hábitos e atitudes de quando
eram mais novas e pensem sobre como a vida mudou com
o passar do tempo.
As respostas precisam conter exemplos reais de fatos e
ESTRATÉGIAS
1 DE CONTAGEM
HABILIDADES DO DCRC
EF01MA01 Utilizar números naturais como
indicador de quantidade ou de
ordem em diferentes situações
cotidianas e reconhecer situações
em que os números não indicam
contagem nem ordem, mas sim
código de identificação.
Contar de maneira exata ou
EF01MA02
aproximada, utilizando diferentes
estratégias como o pareamento e
outros agrupamentos.
Estimar e comparar quantidades
EF01MA03
de objetos de dois conjuntos
(em torno de 20 elementos),
por estimativa e/ou por
correspondência (um a um, dois
a dois) para indicar “tem mais”,
“tem menos” ou “tem a mesma
quantidade”
Sobre a proposta
Este tópico é formado por três sequências de ativida-
des que podem ser trabalhadas na ordem proposta. No
decorrer do tópico serão introduzidos os termos matemá-
ticos: contar, comparar, igualar, tem mais, tem menos
e mesma quantidade. Esses termos fazem parte da lin-
guagem matemática e devem ser destacados para que os
alunos se apropriem de seus conceitos e usos em diferen-
tes situações.
As propostas descritas têm foco na resolução de proble-
mas, no trabalho coletivo e na troca de conhecimentos.
Para isso, é importante que os alunos construam habili-
dades de observar, buscar soluções, levantar hipóteses
e validá-las com base nos conceitos matemáticos. Os
alunos terão a oportunidade de vivenciar e refletir sobre
situações-problema envolvendo diferentes estratégias de
contagem. Com o objetivo de potencializar as discussões,
verifique os conhecimentos prévios dos alunos sobre con-
tagem oral, reconhecimento dos símbolos numéricos e re-
lação número-quantidade.
Sugere-se que as atividades sejam realizadas em três
etapas: analisar, comunicar e reformular.
Analisar: recomenda-se a mobilização dos conhecimen-
tos prévios dos alunos, com o objetivo de relacioná-los
com os que serão construídos. Nesta etapa, os estudantes
precisam ser incentivados a investigar, analisar e refletir
– 74 –
MATEMÁTICA
mento, a ênfase dos estudos em História é o conhecimento sobre
as referências históricas mais próximas dos estudantes, analisando
seus grupos de convívio pessoal e sua comunidade. As aulas pro-
postas traçam a aprendizagem histórica de forma que o estudante
se reconheça como protagonista da sua realidade social e valorize
os conhecimentos da sua experiência de vida. À medida em que os
estudos avançam, as questões propostas vão sendo aprofundadas
e complexificadas.
GEOGRAFIA
A rotina didática sugerida para as aulas de Geografia oportuniza
aos estudantes a observação e análise da espacialidade dos objetos
e fenômenos, em diferentes escalas, permitindo reconhecer que o
espaço geográfico está sempre em transformação. As aulas propos-
tas se pautam no desenvolvimento de uma aprendizagem ativa e sig-
nificativa, valorizando os conhecimentos prévios e as experiências
dos estudantes, além de práticas que os permitam construir explica-
ções sobre a sua realidade social e análise de seu lugar de vivência.
SEÇÕES DAS AULAS
Em cada aula, você encontra as seguintes informações:
Objetivos de aprendizagem: descrevem onde o aluno deve che-
gar ao final da aula. Eles sempre começam com um verbo que tem
sobre a situação, de modo a criar conjecturas, verificando,
como sujeito o aluno, indicam o objeto de conhecimento e são men-
suráveis. Ou seja, você pode avaliá-los ao fim da aula.
posteriormente, sua veracidade.
Comunicar: os alunos terão a oportunidade de realizar,
individualmente, em duplas ou grupos, o registro da lin-
guagem matemática. Esta linguagem pode, e deve, ser
estimulada a partir de diferentes registros (oral, escrito,
Objetos de conhecimento: são os conteúdos, conceitos e proces-
pictórico, gestual etc). Por meio desses registros, o aluno
poderá comunicar e visualizar mais facilmente os objetos
matemáticos, visto que nem sempre esses objetos são
passíveis de percepção.
Reformular: será iniciada no momento de discussão e
sos abordados nas habilidades.
socialização dos registros feitos pelos alunos na etapa
anterior. Permita que, neste momento, os alunos troquem
ideias, acrescentando detalhes importantes em seus pró-
prios registros, reorganizem seu raciocínio e defendam
Materiais: lista os recursos necessários para a aplicação da aula.
seus pontos de vista.
AULA 1 - PÁGINAS 86-89
CONTANDO E COMPARANDO:
Abertura de aula inclui orientações para o professor introduzir o
COLEÇÕES IGUAIS
Objetos específicos
⊲ Contagem de objetos de um grupo estabelecendo
correspondência entre o objeto contado e o nome do
tema para a turma. A seção seguinte, Praticando - que em Ciên-
número, mantendo a sequência dos nomes numéricos
e contando todos os objetos sem omitir nenhum.
⊲ Registrar números obtidos em uma contagem.
⊲ Comparar grupos de objetos utilizando diferentes
cias e Matemática é nomeada como Mão na Massa -, é o centro
estratégias para quantificá-los (correspondência, es-
timativa).
Objeto de conhecimento
Quantificar elementos de uma coleção, estimar, contar um
a um, parear ou agrupar e comparar.
da aula e coloca os alunos em uma posição ativa na construção do
Conceito-chave
⊲ Contagem e comparação de quantidades.
Materiais
⊲ Lápis e borracha.
conhecimento. Por fim, a seção Retomando recupera o que foi visto
Orientações
Antes de iniciar a atividade, realize o levantamento dos
conhecimentos prévios dos alunos acerca dos símbolos
numéricos, bem como a relação que fazem entre número
e sistematiza o aprendizado.
e quantidade. Se necessário, desenhe no quadro elemen-
tos de uma coleção e peça que eles façam a contagem.
Em seguida, desenhe outra coleção com quantidade dife-
rente da anterior e peça aos alunos que, além da conta-
gem, digam qual coleção contém a maior quantidade de
elementos.
Leia as perguntas indicadas no caderno do aluno e
peça aos alunos que pensem na quantidade de irmãos e
de pessoas que moram em suas casas e respondam às
questões oralmente. Em seguida, peça que identifiquem
quais colegas possuem mais, menos ou a mesma quanti-
dade de irmãos e moradores em suas casas.
ESPECIFICIDADES DOS COMPONENTES
No DCRC, assim como na BNCC, as habilidades estão agrupadas
em quatro diferentes práticas de linguagem: Leitura, Produção de
Textos, Oralidade e Análise Linguística/Semiótica. Por isso, em Lín-
gua Portuguesa, temos a descrição de qual Prática de Linguagem
está em curso na aula.
Em História, as aulas são introduzidas pelo Contexto Prévio que apre-
senta informações essenciais ao professor sobre o tema da unidade.
Em Matemática, as aulas apontam para os conceitos-chave. Há
ainda as seções Discutindo e Raio-X, específicas deste componente
curricular e que apresentam, respectivamente, reflexões coletivas e
a sistematização da aula.
 SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................... 9
Atividades permanentes 1 Assembleias.............................................................................................................. 10
Atividades permanentes 2 Minisseminários........................................................................................................ 12
Atividades permanentes 3 Oficina de escrita...................................................................................................... 15
Atividades permanentes 4 Rodas de notícias..................................................................................................... 17
Atividades permanentes 5 Roda de leitura.......................................................................................................... 19
Atividades permanentes 6 Tempo para gostar de ler........................................................................................ 22

BLOCO 1 – CANTIGAS POPULARES................................................................................. 25

AULA 1 APRENDENDO COM AS CANTIGAS POPULARES................................................................................ 26
AULA 2 CANTIGAS QUE CONTAM HISTÓRIAS..................................................................................................... 28
AULA 3 BRINCANDO E DANÇANDO....................................................................................................................... 29
AULA 4 LENDO, CANTANDO E APRENDENDO.................................................................................................... 32
AULA 5 DESCOBRINDO NOVAS PALAVRAS......................................................................................................... 33
AULA 6 TÍTULO, VERSOS E ESTROFES.................................................................................................................. 34
AULA 7 DESCOBRINDO RIMAS................................................................................................................................. 36
AULA 8 BRINCADEIRA COM RIMAS......................................................................................................................... 38
AULA 9 RIMANDO E APRENDENDO........................................................................................................................ 39
AULA 10 SARAU DE CANTIGAS – O CONVITE....................................................................................................... 41
AULA 11 HORA DO ENSAIO! HORA DO ENSAIO!.................................................................................................. 43
AULA 12 HORA DO SARAU!......................................................................................................................................... 44
AULA 13 PLANEJANDO UMA ESTROFE................................................................................................................... 45
AULA 14 ESCREVENDO UMA ESTROFE................................................................................................................... 47
AULA 15 REVISANDO A PRODUÇÃO TEXTUAL..................................................................................................... 48

BLOCO 2 – A REGRA É CLARA.......................................................................................... 50

AULA 1 SIGA O REGULAMENTO............................................................................................................................... 51
AULA 2 AS REGRAS DO PARQUE............................................................................................................................. 54
AULA 3 CONCURSO DE DESENHO......................................................................................................................... 56
AULA 4 AS PARTES DO REGULAMENTO............................................................................................................... 58
AULA 5 REGULAMENTO EM ORDEM...................................................................................................................... 61
AULA 6 NÃO PODE FALTAR NADA........................................................................................................................... 63
AULA 7 UMA PALAVRA POR VEZ............................................................................................................................. 66
AULA 8 VAMOS ORGANIZAR O TEXTO?................................................................................................................ 67
AULA 9 HORA DE CORRIGIR...................................................................................................................................... 69
AULA 10 DEBATE É BOM E NECESSÁRIO................................................................................................................ 71
AULA 11 ESCUTAR, PARA DEPOIS FALAR............................................................................................................... 72
AULA 12 QUAL DEBATE FOI MELHOR?.................................................................................................................... 73
AULA 13 PELO BEM DA CONVIVÊNCIA.................................................................................................................... 75
AULA 14 AS NORMAS DA TURMA.............................................................................................................................. 78
AULA 15 REVISÃO E EDIÇÃO....................................................................................................................................... 79
 MATEMÁTICA.......................................................................................81

BLOCO 1 – ESTRATÉGIAS DE CONTAGEM...................................................................... 82

AULA 1 CONTANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES IGUAIS............................................................................ 82
AULA 2 ORGANIZANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES IGUAIS.................................................................... 84
AULA 3 CONTANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES DIFERENTES................................................................ 86

BLOCO 2 – CONHECENDO O CALENDÁRIO.................................................................. 89

AULA 1 O NÚMERO DE CADA MÊS......................................................................................................................... 89
AULA 2 COMPLETANDO O CALENDÁRIO............................................................................................................. 90
AULA 3 DIAS DA SEMANA.......................................................................................................................................... 92

BLOCO 3 – SÓLIDOS GEOMÉTRICOS.............................................................................. 94

AULA 1 OBJETOS DO COTIDIANO.......................................................................................................................... 94
AULA 2 ESFERA E CILINDRO..................................................................................................................................... 96

BLOCO 4 – F
 IGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS.............................................................. 99
AULA 1 CONHECENDO AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS...................................................................... 99
AULA 2 TRILHA GEOMÉTRICA.................................................................................................................................. 101

BLOCO 5 – SEQUÊNCIAS E PADRÕES FIGURAIS.......................................................... 104

AULA 1 INVESTIGANDO PADRÕES.......................................................................................................................... 104

BLOCO 6 – REPRESENTAÇÃO DE NÚMEROS ATÉ 100................................................. 106

AULA 1 FUNÇÃO DOS NÚMEROS............................................................................................................................ 106
AULA 2 JOGO PEGA-VARETAS.................................................................................................................................. 107
AULA 3 JOGO DA TRILHA........................................................................................................................................... 110
AULA 4 JOGO DA BATALHA....................................................................................................................................... 112
AULA 5 PULOS DE CORDA......................................................................................................................................... 113

BLOCO 7 – CÁLCULO MENTAL DA ADIÇÃO................................................................... 116

AULA 1 CÁLCULO ADITIVO........................................................................................................................................ 116
AULA 2 JOGO “SOMA 5”............................................................................................................................................ 118

BLOCO 8 – PROBLEMAS DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO.................................................. 121

AULA 1 JOGO “MONTE DE TRÊS”............................................................................................................................ 121
AULA 2 CAIXA MATEMÁTICA..................................................................................................................................... 123

CIÊNCIAS............................................................................................ 125

BLOCO 1 – PARTES DO CORPO........................................................................................ 126

AULA 1 SENTINDO O AMBIENTE............................................................................................................................. 126
 SUMÁRIO
AULA 2 DENTRO DO NOSSO CORPO.................................................................................................................... 128
AULA 3 SUSTENTAÇÃO E MOVIMENTO................................................................................................................. 130

BLOCO 2 – RESPEITO À DIVERSIDADE........................................................................... 133

AULA 1 IDENTIDADE E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS........................................................................................... 133
AULA 2 A BELEZA DA DIVERSIDADE....................................................................................................................... 135

HISTÓRIA............................................................................................ 137

BLOCO 1 – HÁBITOS E REGRAS ...................................................................................... 138

AULA 1 QUEM SOU EU?.............................................................................................................................................. 138
AULA 2 CAIXA DE MEMÓRIAS................................................................................................................................... 140
AULA 3 PERCEBER AO MEU REDOR....................................................................................................................... 142

BLOCO 2 – HISTÓRIAS DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE............................................ 145

AULA 1 MINHA ORIGEM.............................................................................................................................................. 145
AULA 2 UNIVERSO DIVERSO..................................................................................................................................... 147

BLOCO 3 – RESPONSABILIDADES NA COMUNIDADE................................................. 149

AULA 1 DIVISÃO DAS TAREFAS DOMÉSTICAS.................................................................................................... 149
AULA 2 A ORGANIZAÇÃO DA MINHA COMUNIDADE........................................................................................ 150
AULA 3 QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ?.............................................................................................................. 152

GEOGRAFIA.......................................................................................155

BLOCO 1 – O CORPO.......................................................................................................... 156

AULA 1 ESQUERDA E DIREITA................................................................................................................................... 156
AULA 2 AS PARTES DO CORPO................................................................................................................................ 158

BLOCO 2 – MAPAS DE PERCURSOS ............................................................................... 160

AULA 1 CIRCUITO CORPORAL.................................................................................................................................. 160
AULA 2 CRIANDO MAPAS E CIRCUITOS................................................................................................................ 161

BLOCO 3 – ELEMENTOS DA PAISAGEM.......................................................................... 164

AULA 1 SE ESSA RUA FOSSE MINHA...................................................................................................................... 164

BLOCO 4 – LUGARES DE VIVER....................................................................................... 167

AULA 1 PÚBLICO E PRIVADO.................................................................................................................................... 167

BLOCO 5 – REGRAS DE CONVÍVIO.................................................................................. 170

AULA 1 ESPAÇOS E REGRAS..................................................................................................................................... 170

ANEXO
LÍNGUA
PORTUGUESA
ATIVIDADES PERMANENTES
ASSEMBLEIAS
Habilidades do DCRC
EF15LP09, EF12LP10, EF15LP10, EF01LP21, EF15LP13,
EF12LP03
Tipo da aula
Assembleia
Periodicidade
Mensal
Práticas de linguagem priorizadas
Oralidade; leitura e escuta (compartilhada e
autônoma); escrita (compartilhada e autônoma);
produção de textos.
Materiais
⊲ Cartolina ou papel madeira.
⊲ Canetas hidrográficas.
Dinâmica
⊲ Elaboração da pauta.
⊲ Organização da sala em círculo ou semicírculo.
⊲ Revisão da pauta da semana anterior.
⊲ Leitura, discussão e conclusão/sugestão de cada
crítica da pauta e registro coletivo das soluções.
⊲ Leitura das felicitações.
⊲ Abertura para felicitações espontâneas.
⊲ Assinatura da ata.
Dificuldades antecipadas
⊲ Referir-se a pessoas e não a temas ou conflitos.
⊲ Interromper a fala do colega.
⊲ Repetir ideias já mencionadas.
⊲ Dispersão em relação aos assuntos discutidos.
⊲ Relatar fatos que não estão relacionados à pauta.
⊲ Medo ou vergonha de expor ideias.
⊲ Centralizar a discussão em apenas algumas
crianças.
Referências sobre o assunto
⊲ ARAÚJO, U. F. Autogestão na sala de aula: as
assembleias escolares. São Paulo: Summus, 2015.
⊲ JEONG, C. Y.; YEONG, K. Fugindo das garras do gato.
São Paulo: Callis, 2009.
⊲ PUIG, J. M. Democracia e participação escolar:
proposta de atividades. São Paulo: Moderna, 2005.
– 10 –
1
PRATICANDO
ORIENTAÇÕES
Inicie a primeira dinâmica com a definição do que é as-
sembleia - uma reunião que acontece periodicamente, em
que, por meio do diálogo, discute-se e opina-se sobre um
assunto. No caso do 1º ano, será possível debater as ques-
tões da turma, tanto os conflitos quanto as experiências
boas. Se possível, mostre exemplos aos alunos. Estabeleça
a periodicidade e construa as regras básicas com a turma.
As sessões acontecem regularmente em datas programa-
das (sugestão: uma vez por mês), que devem ser respeita-
das para que esse momento não seja desvalorizado. Por ser
um espaço de discussões que envolve emoções, sentimen-
tos, ideologias e culturas, é necessário escutar e respeitar
as diferentes vozes que ali estão.
Um dos passos para uma assembleia é a elaboração da
pauta. Isso deve acontecer durante as semanas que antece-
dem o dia da assembleia e é de extrema importância para o
sucesso desse momento. Os assuntos que serão debatidos
devem se relacionar ao dia a dia da turma: ora por indica-
ção do professor, ora por situações trazidas pelas crianças,
com ênfase nas necessidades específicas da sala de aula.
Confeccione um cartaz com três partes: Que bom! Que
pena! e Que tal? (veja modelo a seguir). A pauta deve ser
registrada nesse cartaz.
QUE BOM! QUE PENA! QUE TAL?
Tanto os conflitos quanto as experiências positivas vêm do
dia a dia, com base nas diferentes situações apresentadas
pelos alunos. Como muitos ainda não dominam a escrita,
o professor torna-se o escriba e registra os conflitos nesse
cartaz. No entanto, o cartaz deverá estar ao alcance das
crianças para que possam, sozinhas, acrescentar ideias.
No início, o professor, ao mediar uma situação de conflito,
pode sugerir aos envolvidos incluí-la na pauta para saber
se concordam. Aos poucos, eles perceberão quais assuntos
são interessantes abordar em uma assembleia.
Inclua na discussão temas originários de qualquer intera-
ção dos estudantes em diversos ambientes da escola, como
a hora do intervalo ou a aula com um professor especialista,
se houve alguma situação que mereça ser debatida.
Não esqueça das felicitações, dos momentos prazero-
sos que precisam ser destacados.
 No dia que antecede a assembleia, o professor agrupa
os assuntos para que a dinâmica não se torne exaustiva.
No decorrer das sessões, essa organização pode ser feita
coletivamente para que todos decidam a hierarquia e o
agrupamento temático.
Algumas dicas para a organização da assembleia:
⊲ Espaço – Por ser uma discussão em que todos devem
ser ouvidos, qualquer obstáculo que prejudique a in-
terlocução precisa ser eliminado, por isso o círculo,
como acontece nas rodas de conversa, torna-se pri-
mordial.
⊲ Combinados – Relembre as regras básicas construí-
das com o grupo.
⊲ Revisão da pauta – Recorde os combinados e as re-
gras decididas pelo grupo e repense se devem cons-
tar na discussão da pauta atual.
⊲ Leitura e discussão de cada crítica da pauta ou críti-
ca espontânea – Com base nos agrupamentos, discu-
ta todos os assuntos com os alunos para que, juntos,
cheguem a uma conclusão. Faça as anotações nos
campos do cartaz: Que bom!, Que pena! e Que tal?
⊲ Hora de falar – Nas primeiras assembleias, pode ser
necessário sinalizar quem está falando, utilizando
um objeto, como, por exemplo, uma plaquinha com
a frase AGORA É A MINHA VEZ, para que todos a vi-
sualizem e respeitem a fala do colega. As discussões
não devem ser feitas somente pelos alunos mais ex-
trovertidos. Por isso, pergunte a opinião de todos, res-
peitando aqueles que não querem falar.
⊲ Votação – Cada item da pauta deve ser discutido e
aprovado pela maioria, com base em uma votação
em que a turma se posicione a favor, contra ou com a
abstenção.
⊲ Finalização – Ao término, pergunte se alguém gosta-
ria de acrescentar uma situação não discutida e regis-
tre-a na pauta.
– 11 –
⊲ Leitura ou diálogo espontâneo sobre as felicitações
– Crie um ambiente benéfico, parabenizando as dife-
rentes ações que influenciam positivamente as rela-
ções interpessoais. Após a leitura desse campo, per-
gunte novamente se alguém gostaria de acrescentar
uma felicitação a ser registrada na pauta.
⊲ Assinatura – Encerradas as discussões e concluídos
os registros, solicite a assinatura no cartaz ou na ata
(veja modelo na página A68, no Anexo deste mate-
rial), efetivando o compromisso com o grupo. Ele per-
manecerá exposto na sala de aula e um novo será
confeccionado na próxima assembleia. Os cartazes
são a consolidação de todo o processo de participa-
ção coletiva, por isso guarde-os para serem apresen-
tados no encerramento do ano letivo.
Observação: Tanto as críticas quanto as felicitações es-
pontâneas são observações relevantes que não estavam
na pauta. Entretanto, é necessário cuidado para não trans-
formar a assembleia em um momento de roda de conver-
sa, em que as falas são livres.
VARIAÇÕES
Da dinâmica da assembleia – As reuniões podem acon-
tecer em diferentes espaços da escola, extrapolando as
paredes da sala. Além disso, convide diferentes pessoas
(professores, funcionários da equipe técnica, gestores ou
pais) para enriquecer o diálogo e fortalecer o caráter de-
mocrático da assembleia.
Do cartaz – Varie a organização do cartaz de acordo
com as escolhas da turma.
QUE BOM! QUE PENA! QUE TAL?
GOSTEI… NÃO GOSTEI… SUGIRO…
COISAS POSITIVAS COISAS NEGATIVAS SUGESTÕES
ATIVIDADES PERMANENTES 2

MINISSEMINÁRIOS ⊲ ZANI, J. B.; BUENO, L. Os gêneros orais no programa

ler e escrever do Estado de São Paulo. Revista Inter-
câmbio, v. XXVI: 114-128, 2012. São Paulo: LAEL/PUCSP.
Habilidades do DCRC
ISSN 2237-759x. Disponível em: https://revistas.pucsp.
EF01LP23, EF12LP02, EF12LP17, EF15LP01, EF15LP02,
br/. Acesso em: 20 jul. 2020.
EF15LP09, EF15LP10

Tipo da aula
Minisseminários
PRATICANDO
Periodicidade
Mensal
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1
Práticas de linguagem priorizadas Introdução e pesquisa
Oralidade Na atividade em que será feita a introdução aos minisse-
minários, procure saber se a turma tem ideia do que seja
Materiais um seminário. Você pode iniciar essa conversa com per-
⊲ Cartolinas, papel madeira ou papel cartão;. guntas como:
⊲ Folhas de papel sulfite. ⊲ Vocês sabem o que é um seminário?
⊲ Canetas hidrocor, giz de cera ou lápis de cor. ⊲ E um minisseminário?
⊲ Fita para anexo de cartazes. ⊲ Quais são suas funções e características?
⊲ Vocês acham necessária uma preparação para apre-
Dinâmica
⊲ Investigação. sentar um minisseminário?
⊲ Produção de recurso visual para subsidiar a ⊲ Por quê? Como isso deve ser feito?
apresentação. Ouça os alunos e modere o debate, se for preciso. Expli-
⊲ Apresentação. que que eles irão aprender a fazer minisseminários, que
⊲ Avaliação. são exposições orais breves sobre conhecimentos recém-
-adquiridos (descobertas, resultados de pesquisa etc.).
Dificuldades antecipadas Espera-se que as discussões salientem a necessidade de
⊲ Timidez de algumas crianças para fazer a preparar-se para a apresentação, definindo o tema e fa-
exposição oral. zendo pesquisa.
⊲ Dificuldade com aspectos paralinguísticos. Converse com os alunos sobre a importância da pes-
⊲ Problemas na preparação do ambiente externo quisa antes de falar sobre um tema. Essa pesquisa pode
para as apresentações. consistir em entrevistas e consultas a livros e outras fontes
de informação. O tempo necessário para realizá-la pode
Referências sobre o assunto variar de acordo com o tema, a complexidade das infor-
⊲ GOMES-SANTOS, S. A exposição oral nos anos ini-
mações, a facilidade de acessá-las e o grau de maturida-
ciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, de de cada aluno para esse processo.
2012. O primeiro desafio do minisseminário é a escolha do
⊲ MARTINS NETO, I. A. A importância do ensino de
tema. O ideal é optar sempre por assuntos relacionados
gêneros orais na formação do aluno como sujeito ao universo infantil: brinquedos e brincadeiras, histórias,
ativo na sociedade. Ave Palavra. Edição especial desenhos animados, jogos ligados à tecnologia ou algum
do ensino de Língua Portuguesa. Agosto, 2012.
tópico dos temas transversais vistos em sala. É importan-
Disponível em: bit.ly/avepalav. Acesso em: 20 jul.
te ouvir as crianças sobre os assuntos que gostariam de
2020.
conhecer mais. Com o tema definido, parte-se para a pes-
⊲ VIEIRA, A. R. F. Seminário escolar. Diversidade textual:
quisa. As orientações de como fazer a investigação sobre
propostas para a sala de aula. Formação continuada
o assunto devem ser dadas no encontro anterior à data
de professores. Coordenado por Márcia Mendonça.
prevista para que ela aconteça. Ajude as crianças a siste-
Recife, MEC/CEEL. p. 275–290, 2008. Disponível em:
matizar as perguntas que deverão ser respondidas (suge-
bit.ly/vieiraarf. Acesso em: 20 jul. 2020.
re-se, inclusive, que elas façam o registro por escrito no
caderno) e quem ou quais serão as fontes de informações.

– 12 –
 Uma estratégia sempre interessante é entrevistar os
responsáveis, a respeito do tópico definido. Se achar
interessante, sugira a busca também em portais infor-
mativos confiáveis. O jornal para crianças Joca (https://
www.jornaljoca.com.br/) e a Revista Ciência Hoje das
Crianças (http://chc.org.br/) trazem notícias e reporta-
gens que usam linguagem apropriada ao universo in-
fantil. Para o trabalho mais efetivo com as habilidades
EF15LP08 e EF02LP21 da BNCC, que priorizam os meios
digitais, promova, em algum momento, a pesquisa no la-
boratório de informática, se possível.
O resultado das pesquisas deve ser sempre comparti-
lhado em aula. Estabeleça com os alunos uma relação
entre o trabalho feito em sala (a definição do tema e as
atividades realizadas anteriormente sobre o assunto, se
for o caso) e o trabalho de pesquisa. O propósito é cons-
truir com eles a ideia de que chegou-se a tais resultados
porque houve investigação. Assim, deixe que esse proces-
so ocorra de forma lúdica, o que é de extrema importância
na idade em que eles estão.
Roda de conversa e produção de recursos visuais
Quando a turma pesquisar um mesmo tema, faça uma
roda de conversa depois da pesquisa individual, para ex-
plorar as conclusões das crianças. Pergunte:
⊲ Como chegaram às respostas?
⊲ Qual é a fonte desses dados/argumentos?
⊲ Como conseguiram essas respostas?
⊲ O que foi possível concluir com a pesquisa?
Durante esse momento, verifique os alunos que chega-
ram a respostas similares, pois esse será o critério de di-
visão da turma para o trabalho em grupos. Faça o registro
dessas observações em seu próprio material.
A proposta de trabalho com minisseminários tem como
norteadores as linguagens visual e verbal, privilegiando-
-as como subsídio à parte oral. Questione:
⊲ O que vamos criar para servir de apoio à apresentação?
⊲ Quais recursos podemos utilizar?
Leve a turma a refletir sobre a produção de cartazes, o
uso de cores, o formato e o tamanho das letras para facili-
tar a leitura, a diagramação etc.
Outra possibilidade é fazer slides utilizando editores de
texto como PowerPoint, Google Apresentações e Prezi.
Nesse caso, oriente a escrita do conteúdo do slide, explo-
rando diversas fontes e cores, e promova a reflexão sobre
esses usos com perguntas como:
⊲ Vocês tiveram facilidade para ler os slides/os cartazes?
⊲ Algum ficou ilegível? Por quê?
⊲ Como poderia melhorá-lo?
Circule pelos grupos para acompanhar a construção do
material de apoio e fomente reflexões como:
⊲ Essa palavra (aponte para o escrito) está grafada ade-
quadamente?
⊲ Que relação esse desenho tem com o tema?
⊲ A forma e cor desta letra facilitam a leitura?
– 13 –
Espera-se que os alunos reflitam e façam os ajustes ne-
cessários.
Apresentação
Para o momento das apresentações, tenha como base
duas habilidades da BNCC (EF15LP09 e EF15LP10) ligadas
à oralidade e ao saber expressar-se e ouvir o interlocutor.
Estabeleça com os alunos alguns critérios para as apre-
sentações, tratando de questões centradas na oralidade
e em recursos paralinguísticos: o tom de voz, a clareza da
informação, a postura corporal e os gestos. Trabalhe tam-
bém o papel do ouvinte: participar, ouvir o outro, respeitar
as trocas de turno e esperar a vez de falar. Para isso, faça
perguntas como:
⊲ O que é necessário para fazer uma boa apresentação
oral?
⊲ Quais comportamentos o apresentador deve ter?
⊲ E os ouvintes, como devem agir? Por quê?
Além disso, fomente reflexões acerca do recurso visual
criado por eles. Converse sobre os parâmetros da apre-
sentação fazendo perguntas como:
⊲ Onde o cartaz será colocado no momento da apre-
sentação?
⊲ Ele será usado todo o tempo?
⊲ Vai ser necessário explicar as ilustrações?
É importante que a turma perceba que o uso adequado
de recursos visuais no momento da apresentação é um po-
tente elemento de apoio para quem apresenta e de com-
preensão para o espectador.
Divulgação e registro
Nesta etapa, estabelece-se outro norteador do trabalho:
a divulgação. Para compartilhar a pesquisa feita pela tur-
ma, após a apresentação de cada grupo, propõe-se o regis-
tro das descobertas sobre o tema no mural da escola. Neste
processo, fomente o uso de palavras-chave que traduzam o
resultado da pesquisa. Opte por registrar em fotos a apre-
sentação ou solicite que um integrante do grupo faça isso.
Outra possibilidade é a inserção de imagens semelhantes
às expostas por eles nos cartazes de apresentação. Ao final,
cada criança do grupo fará a sua identificação (nome, dese-
nho ou foto 3x4) no espaço reservado para isso.
Fechamento
Esta etapa é situada sobre três pilares: o tema escolhido,
o campo investigativo e o gênero oral minisseminário. Para
isso, propõe-se avaliação coletiva, iniciando pela oralidade.
⊲ O que descobrimos sobre (inserir tema)?
⊲ Como descobrimos isso?
⊲ Como fizemos para compartilhar com os colegas o que
aprendemos?
Ouça e modere o debate. É importante que as crianças
aprendam a sistematizar as aprendizagens sobre o tema
e ressaltem o trabalho investigativo e de partilha em gru-
pos, além do momento da execução dos minisseminários.
Posteriormente, questione:
⊲ A turma usou o tom de voz adequado durante as apre-
sentações?
⊲ Manteve a postura adequada?
Em caso de respostas negativas, pergunte qual seria a
solução.
⊲ Quem fez as pesquisas?
⊲ Como conseguimos estas informações?
⊲ Onde e como encontramos as respostas?
⊲ Elas foram criadas por nós ou buscamos outras fontes?
⊲ O que vocês acharam dessa forma de aprender?
As respostas devem refletir sobre o momento de inves-
tigação; é importante que os alunos reconheçam que a
descoberta das curiosidades só foi possível porque cada
um trouxe a sua contribuição.
Ao final desta etapa, solicite o registro individual nos ca-
dernos para a resposta à questão:
⊲ O que você aprendeu na aula de hoje?
Com auxílio de uma fita adesiva, exponha as produções
dos alunos em espaço visível da sala de aula.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2
Trabalhando com critérios
Desenvolva este trabalho em equipe desde a pesquisa.
Prepare questões para ser respondidas pelos grupos. No
desenvolvimento do minisseminário, cada equipe apre-
sentará seu ponto de vista acerca do tema. Combine um
recurso visual para a apresentação, mesclando a lingua-
gem verbal e a não verbal. Na etapa final, proponha que
cada equipe preencha um quadro com a avaliação dos
seguintes pontos:
a) Item avaliado.
b) Qualidade dos argumentos.
c) Atuação dos expositores.
d) Participação dos observadores.
e) Desempenho do mediador/professor.
– 14 –
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3
Verbetes como pesquisa
Desenvolva este trabalho em equipe. Utilize algum tema
que já tenha despertado o interesse da turma e peça que
cada equipe pesquise, em sites infantis, o significado de
uma palavra ligada ao universo daquele tema. Posterior-
mente, cada grupo produzirá um verbete, expressando o
significado daquela palavra de acordo com o que seus
integrantes entenderam. Combine as apresentações com
base em perguntas:
⊲ Qual será o recurso visual utilizado?
⊲ Como será a apresentação?
⊲ Haverá espaço para perguntas ao final da apresenta-
ção de cada grupo ou isso ocorrerá depois de todas
as apresentações?
Estabeleça com os alunos a construção de uma fotole-
genda (com uma imagem desenhada por eles), colocan-
do uma pequena conclusão em uma frase acerca do que
aprenderam sobre o verbete estudado.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 4
Pesquisa com entrevistas
A fim de privilegiar também o trabalho individual, com-
bine com os alunos uma entrevista com os responsáveis
ou outro professor da escola. Construam, antes e coletiva-
mente, as perguntas. Evidencie que, embora eles tenham
um roteiro a seguir, poderão acrescentar outros questio-
namentos pertinentes. Estabeleça formas de realização
da entrevista: por escrito, com fichas de perguntas que
devem ser respondidas pelos adultos; oralmente, com
base nas questões das crianças e posterior registro das
respostas; com a gravação de áudio ou vídeo etc. Diga
que, depois da entrevista, cada criança deverá escrever
uma pequena conclusão do que aprendeu e preparar um
recurso visual, utilizando imagens e frases. Isso subsidiará
a apresentação em minisseminários individuais.
ATIVIDADES PERMANENTES 3

OFICINA DE ESCRITA ⊲ KAUFMAN, A. M. RODRIGUEZ, M. H. Escola, leitura

e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995.
⊲ KOCH, I. V. ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias
Habilidades do DCRC
EF15LP09, EF15LP10, EF01LP21, EF12LP03, EF12LP05. de produção. São Paulo: Contexto, 2009.
⊲ MACHADO, A. M. Como e por que ler os clássicos uni-

Tipo da aula versais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

⊲ MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gê-
Oficina de escrita
neros e compreensão. São Paulo: Parábola Edito-
Periodicidade rial, 2008.
Quinzenal ⊲ NESTROVSKI, A. Bichos que existem e bichos que
não existem. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
Práticas de linguagem priorizadas ⊲ SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos
Escrita de textos (compartilhada e autônoma) e produ- na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2004.
ção de textos.

Materiais PRATICANDO
⊲ Lápis, borracha e apontador.
⊲ Quadro.
⊲ Giz ou marcador para quadro branco em cores di-
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1
As coisas do mundo
ferentes.
⊲ Cartolinas.
Inicie a aula organizando um semicírculo, de forma que
⊲ Caneta hidrográfica colorida.
todos possam se olhar e participar ativamente do debate
⊲ Folha sulfite ou pautada.
que será proposto. Faça algumas perguntas disparadoras
ao grupo e deixe que a turma faça um levantamento de
Dinâmica hipóteses, verbalizando respostas e compartilhando expe-
⊲ Apresentação de questões. riências vividas.
⊲ Organização da turma em grupos na sala. ⊲ Quantas coisas existem no mundo?
⊲ Escrita de palavras para selecionar, catalogar e ⊲ Será que todas elas são conhecidas de todas as pes-
colecionar informações e, na sequência, participar soas?
do desafio de texto para organizar e refletir sobre a ⊲ Tudo o que conhecemos tem um nome e possui carac-
própria seleção. terísticas particulares?
⊲ Socialização das produções. ⊲ Será que as coisas pertencem a determinados grupos?
⊲ Imaginem, agora, que temos de organizar as coisas
Dificuldades antecipadas que a gente conhece em grupos. Como isso pode ser
⊲ Alunos em diferentes etapas menos avançadas de feito? Vamos imaginar? Quem começa?
compreensão do sistema de escrita podem ter mais Crie oportunidades para que todos pensem sobre as
dificuldade. questões disparadoras, expondo, oralmente, as suas
⊲ Desafio de realizar trocas de conhecimento nos mo- ideias e percepções acerca do que está sendo discutido.
mentos de trabalho em grupos. Assim, os alunos desenvolvem também uma postura aten-
ta em relação às falas partilhadas.
Referências sobre o assunto É importante que a turma seja estimulada a pensar
⊲ AZEVEDO, R. Cultura da Terra. São Paulo: Moderna, numa diversidade significativa de coisas que existem e
2008. são familiares. Ajude na reflexão acerca das que fazem
⊲ ___________. O livro das casas. São Paulo: Moder- parte do universo particular de cada um e das que estão
na, 2015. relacionadas ao coletivo.
⊲ BURLAMAQUE, F. V.; RÖSING K. M. T. Literatura para Para enriquecer a atividade, é importante que reúnam
crianças e jovens: por um novo pensamento crítico. muitas ideias a respeito das coisas que podem ser agrupa-
Passo Fundo: Editora Universidade de Passo Fundo, das de acordo com as características. Por exemplo, obje-
2013. tos voltados para a higiene pessoal, objetos para realizar
⊲ CUNHA, L. Profissões: um guia poético. Rio de Ja- tarefas de casa, objetos com os quais se brinca etc. Indo
neiro: Planeta, 2012. além, é necessário pensar em características comuns de

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outras coisas que não são objetos, como os sentimentos
que se tem quando alguém conquista algo positivo, ou
quando, juntos, os alunos conseguem ganhar um campeo-
nato na escola. A ideia é refletir sobre aspectos materiais
e não materiais das coisas que os cercam, a fim de que
possam pensar sobre os nomes dados a essas coisas e as
características que possuem.
Para a oficina, organize duplas ou trios, considerando
os diferentes níveis de aquisição da escrita para que os
estudantes avancem na socialização das hipóteses sobre
a escrita dos textos.
É esperado que, nas situações de interação, eles apre-
sentem dúvidas sobre a grafia do nome das coisas e as
estratégias que deverão usar para fazer os agrupamen-
tos, as coleções e as seleções. Sendo assim, deixe claro
sobre o que irão pensar para escrever (lista de nomes de
animais, objetos, comidas de que mais gostam, títulos de
histórias lidas, seres fantásticos criados pelo próprio gru-
po etc). Cada equipe pode pensar em um agrupamento de
sua preferência.
Outra possibilidade é levar imagens aleatórias de dife-
rentes categorias e pedir que encontrem uma forma de or-
ganizá-las. Por exemplo, você pode colar no quadro ima-
gens de frutas, materiais escolares, animais, brinquedos,
cores e sentimentos, entre outras. Em seguida, distribua
as categorias entre as equipes, sem que os outros alunos
saibam, e peça que organizem os elementos de seu con-
junto usando a escrita. Diga que, ao final, deverão com-
partilhar a organização com as demais equipes para que
adivinhem qual foi a categoria sorteada pelo grupo.
Após o momento de produção, oriente os alunos a fazer,
em equipe, a apresentação da escrita dos textos produzi-
dos. Explique que todos devem ouvir com atenção a lei-
tura feita pelos colegas, a fim de perceber as semelhan-
ças e as diferenças entre as coleções ou de adivinhar a
categoria destinada àquela equipe, no caso da variação
proposta para essa mesma atividade.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2
Revisão da lista
Recolha as listas escritas pelas equipes e combine com
– 16 –
a turma como será feita a revisão. Diga que você irá re-
distribui-las e que cada equipe deve ler o material que
receber e fazer um risquinho colorido ao lado da palavra
que pode estar escrita inadequadamente em relação ao
sistema de escrita alfabética. Defina uma cor para cada
equipe, pois dessa forma você saberá quem fez a correção
e se ela foi pertinente. Faça um rodízio dos materiais, até
que todos tenham lido.
Posteriormente, retorne as listas às equipes que as es-
creveram e peça que observem as marcações, refletindo
novamente sobre a escrita das palavras sinalizadas e fa-
zendo as correções necessárias.
Ao final, escreva no quadro as palavras que não foram
escritas convencionalmente e proponha uma análise co-
letiva, sugerindo modificações. Exponha as listas depois
de prontas e revisadas. Elas poderão servir de modelo de
escrita nas intervenções futuras. Por exemplo, um aluno
que precisa escrever MATEMÁTICA, pode consultar a pa-
lavra MAÇÃ na lista de frutas para pensar em quais letras
utilizar na sílaba MA.
Para finalizar, solicite que os alunos registrem uma có-
pia da versão final das listas no caderno do aluno.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3
Elementos de vários campos
Amplie a proposta, sugerindo escritas que circulem por
diferentes campos de atuação, como:
⊲ da vida cotidiana: coleção especial para alguém,
playlist de música, adivinhas de presentes, convida-
dos da festa de aniversário, pessoas preferidas, ali-
mentos gostosos etc.
⊲ da vida pública: ideias debatidas em uma assem-
bleia; regras, normas e combinados de um lugar es-
pecífico.
⊲ das práticas de estudo e pesquisa: curiosidades
descobertas, lista de dados coletados sobre um
tema etc.
⊲ do artístico/literário: seres do campo imaginário (fa-
das, monstros, personagens do folclore), persona-
gens dos livros favoritos, títulos de livros lidos ao lon-
go do ano, personagens ficcionais etc.
ATIVIDADES PERMANENTES 4

RODAS DE NOTÍCIAS ⊲ Folha de São Paulo. Disponível em: folha.uol.com.

br. Acesso em: 19 set. 2020.
⊲ FRANCHI, E. Pedagogia do alfabetizar letrando: da
Habilidades do DCRC oralidade à escrita. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
CEEF01LP01, EF12LP01, EF12LP02, EF12LP08, EF12LP14,
EF15LP01, EF15LP02, EF15LP03
PRATICANDO
Tipo da aula
Roda de notícia
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1
Periodicidade O que é notícia
Quinzenal Inicie a aula formando uma roda de conversa para apro-
ximar os alunos e tornar o espaço da sala mais dinâmico
Práticas de linguagem priorizadas e afetuoso. Distribua cadernos inteiros de jornais impres-
Leitura compartilhada e autônoma e escuta sos e notícias recortadas para que os alunos examinem.
Ao fazer a seleção dos recortes, dê preferência àqueles
Materiais que tragam informações sobre fatos atuais, sejam locais,
⊲ Jornal impresso local ou nacional. do Brasil ou do mundo. Questões ambientais, como ani-
⊲ Revistas semanais de informação. mais em extinção, poluição, preservação da natureza e
⊲ Notícias recortadas. economia dos recursos naturais são sempre interessantes
⊲ Barbante. para as crianças. Faça um breve levantamento para saber
⊲ Pregadores. o que a turma conhece sobre textos jornalísticos. Alguns
⊲ Lápis de cor, pincéis, tintas e réguas. alunos podem comentar que, em casa, assistem aos te-
lejornais com os responsáveis ou que esses leem notícias
Dinâmica na internet.
⊲ Leitura de notícias por etapas.
Puxe uma conversa sobre a função das notícias, para
⊲ Organização da sala.
sondar se os alunos sabem para que elas servem. Peça
⊲ Apresentação do objeto da aula: o jornal.
que observem as partes que as constituem – título, subtí-
⊲ Questionamentos sobre a função da notícia na
tulo, nome do jornalista que escreveu a reportagem, texto,
sociedade e leitura das notícias. foto ou ilustração, legenda da imagem, nome do fotógrafo
⊲ Elaboração do varal de notícia..
e/ou da agência de fotos, gráficos e tabelas. Explique que
Dificuldades antecipadas notícia é um texto informativo geralmente encontrado em
⊲ Desconhecimento das formas das letras de im- jornais e revistas. Pergunte como os alunos percebem es-
prensa. ses meios de comunicação em seu cotidiano e permita que
⊲ Dificuldade em interpretar as situações propostas, exponham suas ideias e percepções. Em seguida, verifique
organizar os pensamentos e as falas diante das se eles conseguem antecipar alguns temas noticiados pela
notícias apresentadas. análise das imagens ou de palavras que conheçam. Nes-
⊲ Falta de concentração no decorrer da sequência se momento, as crianças devem ser as protagonistas da
didática. situação.

Referências sobre o assunto ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2

⊲ AZEVEDO, R. M. O gênero notícia de jornal na sala
de aula. Disponível em: bit.ly/noticianasaladeaula.
Acesso em: 20 set. 2020.
⊲ CALDAS, G. Mídia, escola e leitura crítica do mun-
do. Educação e Sociedade. Campinas, v. 27, n. 94,
p. 117-130, jan./abr. 2006. Disponível em: scielo.br.
Acesso em: 19 set. 2020.
Varal de notícias
Coloque no centro da roda vários jornais e/ou recortes
de notícias de jornal. Permita que os alunos investiguem
e troquem reportagens. Oriente-os a observar a primei-
ra página, atentando-se para a manchete principal e as
secundárias e os respectivos títulos, a data, o local de
produção e circulação, o preço etc. No caso do recorte,
chame a atenção para a imagem central, a manchete e a
abertura da reportagem.
Peça que os alunos façam associações entre texto e
imagem para escolher uma legenda para determinada

– 17 –
foto. Em seguida, leia algumas notícias em voz alta e dis-
cuta a importância das informações no dia a dia.
Os alunos deverão criar um varal de notícias na sala ou
no mural da escola, se houver. Ele deverá ser alimentado
quinzenalmente por eles. Para a criação do mural, será
preciso um suporte, cartolinas, papel madeira ou cartão.
Permita que os alunos sejam protagonistas e decidam
como montar a exposição. O mural deve ter espaço para a
contribuição e participação de toda a turma.
Cada aluno deverá selecionar uma entre as notícias es-
palhadas no chão da sala, relacioná-la à temática da si-
tuação de aprendizagem, apresentar a sua interpretação
para a classe e pendurá-la no varal. Organize a dinâmica
para que todos participem.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3
Caixa de notícias
Organize a turma numa grande roda. Disponha no centro
uma caixa surpresa com o título: Extra! Extra! Coloque dentro
dela vários recortes de notícias. Opte por temáticas produti-
vas e relevantes, como questões da própria comunidade es-
colar e do município ou relacionadas ao mundo infantil.
Convide uma criança por vez para retirar um dos recor-
tes da caixa e peça que mostre o texto a todos. Faça as
seguintes perguntas para a turma:
⊲ Alguém já viu um texto como esse?
⊲ Observando o formato do texto, conseguem imaginar
do que se trata?
⊲ Qual será o assunto?
Se a turma for numerosa, organize os alunos em duplas,
para que todos participem. Peça que leiam a notícia reti-
rada da caixa e observe atentamente a leitura. Incentive
a participação de todos e faça intervenções individuais,
para que os alunos que estiverem decodificando consi-
gam resgatar o sentido do texto, uma vez que a falta de
fluência pode prejudicar a compreensão. Aproveite o mo-
mento para avaliar a fluência leitora dos alunos. Fomente
e faça a mediação das discussões sobre as notícias apre-
sentadas. O nível do debate deverá ser coerente com a
realidade da turma.
– 18 –
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 4
Jornais impressos e digitais
Agora, o foco estará em notícias e reportagens com lingua-
gem apropriada para crianças e que podem ser acessadas
em meios digitais e impressos. Escolha antecipadamente
uma notícia disponível em um site, imprima-a e leve-a para
realizar a atividade com os alunos. Uma sugestão é o jornal
Joca (disponível em: jornaljoca.com.br. Acesso em: 02 set.
2020), cujas notícias são do universo infantil.
Inicie a atividade dividindo a turma em grupos menores e
resgate, coletivamente, as reflexões sobre notícias realiza-
das nas aulas anteriores.
Leia com os alunos a reportagem selecionada por você,
destacando a manchete e o tema central. Em seguida, en-
caminhe-os para a sala de informática ou um ambiente com
acesso à internet. Instrua-os a acessar sites como o do Joca.
O objetivo é que os alunos comparem a notícia impressa
com a versão localizada em diferentes ambientes virtuais.
Caso queira, aprofunde as diferenças entre as mídias, com-
parando outros jornais impressos e virtuais. O primordial
aqui é apresentar para as crianças outros espaços de aces-
so ao conhecimento.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 5
Cartaz de notícias
Organize as crianças em grupos definidos pela proximida-
de dos resultados de pesquisa. Sugira a confecção de carta-
zes de notícias e distribua o material necessário (lápis de cor,
pincéis, tintas, recortes de notícias, réguas, cola ou fita ade-
siva, imagens, revistas etc.). As produções dos alunos podem
ser expostas no pátio, no mural escolar ou em outro espaço
de ampla visibilidade. Assim, o material produzido em sala
será um canal de informação e um espaço democrático de in-
teratividade entre os alunos. Além disso, toda a comunidade
terá acesso ao produto final do trabalho realizado em sala.
Enquanto eles elaboram os cartazes, fomente refle-
xões, como:
⊲ Os textos escolhidos são do interesse do público que
irá ler?
⊲ As imagens estão nítidas?
⊲ O cartaz está bem organizado?
ATIVIDADES PERMANENTES 5

RODA DE LEITURA
Referências sobre o assunto
Habilidades do DCRC ⊲ ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e
EF01LP26, EF12LP02, EF12LP18, EF15LP01, EF15LP02, bobices. São Paulo: Scipione, 1997.
EF15LP12, EF15LP15 EF15LP16, EF15LP18, EF15LP19. ⊲ BELINKY, T. O grande rabanete. Ilustrado por Clau-
dius. São Paulo: Moderna, 2002.
Tipo da aula ⊲ BRANDÃO, A. C. P.; ROSA, E. C. S. Entrando na roda:
Roda de leitura as histórias na educação infantil. ________ (orgs.).
Ler e escrever na educação infantil: discutindo prá-
Periodicidade ticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
Semanal ⊲ PORTAL TRILHAS. Caderno de orientações: histórias
Práticas de linguagem priorizadas com acumulação. Disponível em: bit.ly/hacumula-
Artístico-literária/todos os campos cao. Acesso em: 18 out. 2020.

Materiais
⊲ Livros de contos de acumulação e outros gêneros
de contos. Se possível, utilize os livro do Paic Prosa Sugestões de contos acumulativos
e Poesia. ⊲ ALVES, E. O gato e o rabo da raposa. Disponível em:
⊲ Material diverso para produzir a cenografia do am- bit.ly/ogatoeorabodaraposa. Acesso em: 12 dez.
biente de acordo com o tema do livro que será lido. 2020.
⊲ Álbum de acumulação em que serão registradas ⊲ BELINKY, T. O grande rabanete. São Paulo: Moder-
imagens, rimas e palavras. na, 2020.
⊲ Dado de papelão ou cartolina com os seguintes di- ⊲ HETZEL, G. B. Pipoca, um carneirinho e um tambor.
zeres: São Paulo: DCL, 2011.
(a) Meu personagem preferido foi… ⊲ MACHADO, A. M. A velhinha maluquete. São Paulo:
(b) A parte da história que mais gostei (não gos- Moderna, 2009.
tei) foi… ⊲ TERRA, A. E o dente ainda doía. São Paulo: DCL,
(c) Eu mudaria na história… 2012.
(d) Achei engraçado quando… ⊲ WOOD, A. A casa sonolenta. São Paulo: Ática, 2009.
(e) Não sabia que…
(f) Quando comecei a ler acreditava que… mas…
⊲ Caixa surpresa.

Dinâmica PRATICANDO
⊲ Organização do ambiente de leitura em círculo ou
semicírculo. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1
⊲ Estabelecimento de expectativas sobre a obra a ser Acumular, o que é?
lida. Previamente, escolha livros com contos acumulativos e
⊲ Leitura e discussões. prepare o ambiente de leitura em círculo ou semicírculo.
⊲ Registros de impressões. Se possível, usando materiais que estiverem disponíveis,
faça um cenário na sala inspirado no tema ou no gênero
Dificuldades antecipadas do texto a ser lido. Inicie a atividade pelas questões dis-
⊲ Falta de motivação das crianças para as discussões
paradoras:
coletivas. ⊲ Quem sabe o que é acumular?
⊲ Desconcentração. ⊲ O que podemos acumular?
⊲ Dificuldade em oralizar as impressões da leitura ⊲ Vamos fazer um álbum da acumulação?
realizada. ⊲ Que tal procurarmos livros para compor nosso álbum?
⊲ Dificuldade de interação. ⊲ Que tipo de livros devemos procurar?

– 19 –
 Com essas perguntas estabeleça expectativas ante-
cipadoras de sentido com base na análise da capa, das
ilustrações, da estrutura e do universo temático das obras
que serão lidas. Disponibilize vários livros e convide os
estudantes a escolher os que serão lidos, de acordo com
critérios pessoais de apreciação: capa, contracapa e ilus-
trações. Nesta fase, como a turma ainda deve estar se
apropriando do sistema de escrita, é provável que a maio-
ria dos alunos se apoie nas imagens para atribuir sentido
ao texto. Portanto, ofereça os exemplares para que todos
folheiem e observem o título, o nome do autor, as caracte-
rísticas e ações dos personagens, sempre utilizando os co-
nhecimentos prévios. Considere as respostas inusitadas,
evitando impor um único sentido à leitura.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2
Seleção de livros
Selecione previamente um livro e ensaie para fazer uma
leitura expressiva. Solicite que os estudantes se organi-
zem em círculo ou semicírculo para haver maior interação.
Inicie a aula, lendo a obra selecionada para a atividade.
Sugere-se que, durante a leitura, as páginas sejam exibi-
das a fim de que toda a turma possa apreciar as ilustra-
ções e articulá-las ao texto verbal.
Em relação aos contos acumulativos, é interessante que
os estudantes sejam convidados a também participar da
leitura, repetindo em voz alta as informações que se acu-
mulam na narrativa, usando, para isso, a memorização.
Em textos poéticos, leve-os a perceber como a repetição
ocorre por meio das palavras que rimam.
Introduza o momento das discussões para que, com a
mediação do professor, os alunos apresentem seus pontos
de vista, destacando dados relevantes como a identifica-
ção do tema, os personagens, o enredo, o tempo e o espa-
ço e relacionem o texto com a realidade deles.
Nesse momento, instigue-os a comentar o que levaram
em consideração na escolha do livro. Eles podem respon-
der a questões como:
⊲ De que trata o livro?
⊲ Quais imagens se repetem?
⊲ Por que este livro deve estar no álbum da acumulação?
⊲ Você indicaria este livro para o seu colega? Por quê?
Também podem ser realizadas comparações entre os li-
vros e as sugestões de leitura de um estudante para outro:
⊲ Por que este livro é parecido com aquele que li?
⊲ Eu indico este livro para meu colega porque…
Converse sobre a adequação das hipóteses dos estu-
dantes, constatando se elas se comprovam no texto.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3
Registro das impressões
Pergunte aos estudantes:
⊲ Que histórias gostariam de utilizar no álbum?
⊲ Vamos fazer um álbum individual ou coletivo?
⊲ Que formato terá?
– 20 –
Diga que o álbum de acumulação pode ser em forma
de scrapbook ou feito em um caderno comum. Depois da
leitura, peça que registrem as impressões no álbum de
acumulação, realizando apreciações sobre:
⊲ As capas.
⊲ Os personagens que se repetem na narrativa.
⊲ As partes que se acumulam.
VARIAÇÕES DA DINÂMICA
Variação 1 – USE O DADO DE PERGUNTAS
Por meio da estratégia do dado lançado, o estudante
é convidado a responder à questão que aparece na face
que ficou para cima. As perguntas sugeridas estão na des-
crição do material.
Variação 2 – MUDE O ESPAÇO DE LEITURA
Convide os alunos a ler em lugares variados, aproveitan-
do outros espaços escolares – a biblioteca, a sala de leitu-
ra, a quadra e o parquinho – ou espaços públicos, como a
biblioteca municipal, uma praça ou um parque da cidade.
Perceba, assim, a paisagem de letramento: espaços que
compõem a identidade do lugar por meio de palavras e re-
presentações. O que posso ler na praça? Quais imagens e
escritas pertencem ao local?
Variação 3 – ESCOLHA OUTROS GÊNEROS TEXTUAIS
Selecione livros que envolvam diferentes gêneros de
contos.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 4
O que tem na caixa?
Antecipadamente, organize um espaço para leitura com
tapetes, almofadas, estante com livros, caixa e sacolas de
leitura e banco ou cadeira do leitor. Inicie a atividade mos-
trando uma caixa e pergunte:
⊲ O que vocês acham que tem dentro dessa caixa?
Se possível, leve um violão para a sala e cante a música
O que será que tem dentro dessa caixa? (disponível em:
youtu.be/ypBHIwHRW4Q) ou a reproduza no meio que for
mais conveniente. Faça indagações, a fim de despertar a
curiosidade dos alunos, estimulando-os a descobrir o que
há dentro da caixa surpresa. Você pode pedir que, inicial-
mente, a caixa seja passada de um aluno para outro, para
que todos sintam o peso e percebam se faz algum baru-
lho. Depois, solicite que coloquem a mão dentro da caixa
e peguem um objeto. Pergunte:
⊲ É algo pequeno ou grande?
⊲ Tem na sala de aula?
Continue cantando a canção, até que toda a turma des-
cubra o conteúdo da caixa. Caso já tenha utilizado essa
dinâmica outras vezes, pergunte quem lembra qual era o
título da última história que estava na caixa. Se tiver sido
também uma história acumulativa, faça o reconto com a
participação de todos, repetindo as frases e o nome dos
personagens. Em seguida, peça que as crianças dese-
nhem, sem mostrar aos colegas, em pedaços de papel,
objetos, pessoas ou paisagens relacionadas à história.
Solicite que coloquem os desenhos na caixa surpresa e
faça-a circular para que cada criança tire um e identifique
se faz parte da história trabalhada.
Sorteie um estudante para levar a caixa para casa. Ele
deverá trazê-la na aula seguinte com algum objeto que
faz parte da história contada ou cujo nome tenha a mesma
letra inicial do personagem principal. Esse acordo pode
ser feito coletivamente.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3
A volta da caixa surpresa
Combine com o estudante que trouxe o objeto para não
contar aos amigos o que colocou na caixa. Relembre, co-
letivamente, a história trabalhada, os personagens, os
objetos que aparecem no texto e peça que descrevam o
ambiente onde se passava a história. Pergunte:
⊲ O que será que tem na nossa caixa surpresa hoje?
⊲ O que nosso amigo trouxe?
⊲ Vamos tentar adivinhar?
Na roda, passe a caixa de mão em mão para que todos
sintam o peso, o cheiro e percebam se produz algum som.
Só depois de explorar esses aspectos é que os estudantes
poderão tocar no objeto para tentar adivinhar sem olhar.
Convide-os a registrar numa folha o que se acumula na
história e monte um mural com os registros dos alunos.
– 21 –
Variação 1 – BRINCAR DE ADIVINHAS
Depois que a caixa surpresa der uma volta completa na
roda, formule adivinhas com dicas sobre o objeto que está
na caixa:
⊲ É de papel/de plástico/de madeira.
⊲ É colorido/é verde/é vermelho.
⊲ É grande/pequeno.
⊲ É pesado/leve.
⊲ Serve para crianças/jovens/adultos.
⊲ Faz as pessoas ficarem mais inteligentes (se for um livro).
Variação 2 – ADIVINHE O DESENHO
Quando a caixa surpresa contiver os desenhos, cada
criança que tirar um deles pode dar pistas para o grupo
descobrir o que está desenhado.
Variação 3 – O QUE VAMOS TRAZER PARA A CAIXA SUR-
PRESA?
Em vez de sortear um estudante para levar a caixa surpresa
para a casa, peça que todos os alunos tragam um objeto de
casa que tenha a ver com a história lida naquele dia. Mas
é preciso que eles não contem para ninguém da turma até
o momento da brincadeira. Em geral, os alunos respondem
muito bem a essa atividade porque aguça a imaginação ao
lidar com a surpresa, o que é estimulante. Coloque um objeto
por vez na caixa e faça a brincadeira conforme o indicado.
ATIVIDADES PERMANENTES 6

TEMPO PARA ⊲ Caixa grande decorada com livros (enciclopédias,

GOSTAR DE LER entre outros), revistas etc.

⊲ Violão.

Dinâmicas
Habilidades do DCRC
⊲ Varal de leitura.
EF15LP02, EF12LP02, EF01LP01, CEEF01LP01,
⊲ Caminhão da leitura.
EF15LP15, EF02LP15, EF02LP26, EF35LP02, EF12LP18
⊲ Leitura na árvore.
⊲ Self-service da leitura.
Tipo da aula
⊲ Piquenique da leitura.
Tempo para gostar de ler
⊲ Caixa surpresa.
Periodicidade
Diariamente Dificuldades antecipadas
⊲ Leitura de algumas palavras, por a turma estar no
Práticas de linguagem priorizadas
início do processo de alfabetização.
Artístico-literária

Materiais Referências sobre o assunto

⊲ Estante bem decorada com diversos livros, HQs, con- ⊲ SOARES, C.; ESTEVES, R.; BEZERRA, T. Eu conto
tos de fadas, fábulas, parlendas, quadrinhas, poemas, contigo. Coleção Paic Prosa e Poesia. Fortaleza:
cordéis, trava-línguas, revistas, panfletos, receitas SEDUC. s/d. Disponível em: docero.com.br. Acesso
culinárias, receita médica, manual de instruções, bula em: 15 de set. 2020.
de remédio, curiosidades, adivinhas, ficha técnica etc.
⊲ Tapete colorido.
⊲ Almofadas coloridas.
⊲ Caixa de leitura.
PRATICANDO
⊲ Varal ou cruzeta de roupa.
⊲ Vários livros do PAIC Prosa e Poesia e outros para ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1
pendurar no varal ou na cruzeta. Varal de leitura
⊲ Ficha de leitura. Antes da aula, organize o espaço de leitura com tapetes,
⊲ Sacola de leitura decorada. almofadas, estante e caixa com livros e sacolas de leitura.
⊲ Caminhão de brinquedo (para colocar os textos). Monte um varal ou cruzeta com livros do PAIC+ pendurados.
⊲ Vários textos impressos (HQs). Comece a aula pedindo que os alunos escolham um livro,
⊲ Papel dupla face ou cartolina para fixar os textos observem a capa e o folheiem observando as imagens para
em uma superfície rígida. que tenham ideia de quem são os personagens. Estas ques-
⊲ Tesoura sem pontas e cola. tões serão um estímulo para que descubram informações:
⊲ Livros (contos de fadas, fábulas, entre outros). ⊲ No livro que vocês escolheram os personagens são
⊲ Linha nylon (para pendurar os livros nas árvores). animais ou seres humanos?
⊲ Panelas. ⊲ Do que o livro parece tratar?
⊲ Colheres. ⊲ Por que você escolheu esse livro?
⊲ Pratos. Muitos podem dizer que foram as imagens que chama-
⊲ Mesa decorada. ram sua atenção, porque tem animais ou ainda que o títu-
⊲ Textos impressos (receitas culinárias, receita médi- lo é legal, entre outras justificativas. Após essa discussão,
ca, manual de instruções, bulas de remédio, curiosi- entregue uma sacola de leitura para cada aluno, para que
dades, adivinhas, fichas técnicas). possam levar o livro para a casa e ler com a família.
⊲ Guloseimas (bolos, doces, frutas, sucos, biscoitos e Peça que preencham a tabela, pintando com lápis de
salgados, entre outras). cor verde a carinha feliz e de cor vermelha a triste.
⊲ Revistas e/ou panfletos.
⊲ Fita gomada.
PARA AS PARA AS
⊲ Caixa de som. RESPOSTAS RESPOSTAS
⊲ Pen drive. SIM (POSITIVAS) NÃO (NEGATIVAS)

– 22 –
 PERGUNTAS SIM NÃO
FIZ O MANUSEIO DO LIVRO COM CUIDADO?
COMPORTEI-ME BEM DURANTE A ATIVIDADE?
RESPEITEI MEUS COLEGAS E INTERAGI COM
ELES SOBRE NOSSA EXPERIÊNCIA DE LEITURA?
GOSTEI DO LIVRO QUE LI?
A expectativa é de que pintem com lápis verde a carinha
feliz, comprovando que gostaram da prática de leitura.
Segue uma tabela para o professor avaliar a organização
da atividade.
PERGUNTAS
SELECIONEI VÁRIOS LIVROS?
ORGANIZEI UM ESPAÇO ACONCHEGANTE
E PROPÍCIO PARA A LEITURA?
DECOREI O ESPAÇO DE MODO A CHAMAR
A ATENÇÃO DOS ALUNOS?
MEUS ALUNOS LERAM OS LIVROS EXPOSTOS
E INTERAGIRAM COM OS COLEGAS?
MEUS ALUNOS DEMONSTRARAM
INTERESSE PELA LEITURA?
A expectativa é de que você marque X na coluna do íco-
ne “positivo”, comprovando que sua prática funcionou. Caso
marque negativo, reflita sobre o que deve ser melhorado em
sua prática.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2
Caminhão de leitura
Antecipadamente, arranje um caminhão de brinquedo e
coloque nele várias HQs. Escolha uma música infantil (no
pen drive, em CD ou em aplicativo) e coloque-a para tocar
na sala. Se tiver uma caixa de som, a dinâmica pode ficar
mais interessante. Organize um espaço para leitura com
tapetes, almofadas, estante com livros, caixa e sacolas de
leitura. Organize um círculo e inicie a atividade, mostrando
que o carro das HQs deve passar de mão em mão enquan-
to a música estiver tocando. Quando ela parar, o estudante
que estiver com o caminhão escolherá uma HQ para ler.
Repita a dinâmica quantas vezes puder. Depois de cada
leitura, faça algumas perguntas para estimular o hábito da
leitura e as novas significações que ela pode proporcionar,
porém sem didatizar nem engessar o momento.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3
Leitura na árvore
Antecipadamente, organize um espaço para leitura den-
tro da escola, com tapetes, almofadas, livros expostos e sa-
colas de leitura. Selecione livros de gêneros variados (con-
tos de fadas e fábulas, entre outros). Se houver uma árvore,
– 23 –
pendure-os nela com linha nylon. Se não, confeccione, com
antecedência, uma árvore de papel dupla face ou TNT e fixe
nela os livros com fita gomada. De preferência, coloque a
árvore em um espaço que não seja o da sala.
Inicie a atividade, estimulando a curiosidade dos alunos:
⊲ O que iremos fazer hoje?
⊲ Onde será a leitura?
Espera-se que digam que irão ler fora da sala, em outro
espaço. Induza-os a descobrir em qual espaço será feita a
leitura. Depois, leve-os para a árvore da leitura e pergunte:
⊲ O que vocês veem?
Espera-se que eles se encantem com o espaço e fiquem
curiosos para manipular os livros. Em seguida, peça que
cada um escolha o seu exemplar e retire-o da árvore para
lê-lo. Após a leitura, faça algumas perguntas, porém sem
didatizar nem engessar o momento.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 4
Self-service de leitura
Antecipadamente, organize um espaço para o self-ser-
vice da leitura. Serão necessários mesas, pratos, colheres,
panelas e vários textos (receitas culinárias, receitas médi-
cas, manuais de instruções, bulas de remédio, curiosidades,
adivinhas e fichas técnicas). Afinal, quem não gosta de um
self-service com muitas opções? Assim deve ser o da leitura.
Pergunte aos alunos:
⊲ O que iremos fazer hoje?
⊲ Como será a leitura?
⊲ Vocês já ouviram falar em sel-service?
⊲ O que é isso?
Talvez digam que a atividade será de leitura, porém
em um restaurante. Diga que self-service é uma expres-
são usada quando a própria pessoa se serve. No caso do
restaurante, há uma bancada com várias comidas e cada
pessoa pega o que deseja comer. Diga que vocês farão
algo parecido. Mostre a mesa com pratos, colheres e pa-
nelas e diga que cada um vai retirar a quantidade que de-
sejar de… textos! As crianças deverão colocá-los dentro
do prato, assim como fazem no restaurante. Só que, claro,
vão ler os textos, não comê-los.
Organize a turma em fila para que todos peguem um
prato e um talher antes de escolher os textos. Depois,
cada um vai para a sua carteira, ou para o cantinho da
leitura, fazer a leitura. Torne esse momento especial, a fim
de que as crianças tenham prazer na atividade.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 5
Piquenique da leitura
Antecipadamente, organize um espaço ao ar livre. Pode ser
embaixo de uma árvore, no salão ou no campo de futebol
da escola, se houver). Leve um tapete confortável e várias
guloseimas (frutas, sucos e bolos, entre outras) e materiais
impressos (revistas, panfletos etc.). Espalhe tudo no tapete.
Inicie a atividade, perguntando:
⊲ O que iremos fazer hoje?
⊲ Como será a leitura?
⊲ Vocês já ouviram falar em piquenique?
 ⊲ O que tem em um piquenique?
⊲ É possível fazer um piquenique da leitura?
Espera-se que digam que irão ler de uma forma diferen-
te e que já ouviram falar em piquenique. Nele, há vários
alimentos de que todos poderão desfrutar. Alguns podem
ter dúvidas sobre se é possível fazer um piquenique da
leitura, alegando que nunca viram isso antes. Outros po-
dem dizer que é possível, contudo é preciso que, além de
comidas, haja livros ou textos.
Diga que é possível e que eles irão participar de um ali
mesmo, dentro da escola. Pergunte:
⊲ Em que local da escola será o piquenique?
Espera-se que digam que será em um lugar ao ar livre
(embaixo de árvores ou em outros espaços). Conduza-os
até onde você organizou o tapete com as guloseimas e os
impressos e explique que cada um deverá escolher uma
revista, um panfleto ou outro material para ler.
Faça uma discussão oral sobre os materiais disponíveis,
para estimulá-los a ler. Se possível, entregue uma sacola
de leitura para cada um, a fim de que escolham uma revista
ou um panfleto para levar para a casa e ler com a família.
Dê um tempo para que todos saboreiem as guloseimas.
ORIENTAÇÕES DINÂMICA 6
Caixa surpresa
Antecipadamente, organize um espaço com tapetes, al-
mofadas, estante com livros, caixa e sacolas de leitura e
banco ou cadeira do leitor. Inicie a atividade, mostrando a
caixa e perguntando:
⊲ O que vocês acham que tem dentro desta caixa?
Cante a música O que será que tem dentro dessa cai-
xa? (disponível em: youtu.be/ypBHIwHRW4Q). Se possível,
leve um violão para a sala e cante a música, estimulando
a turma a descobrir o que há lá dentro. Você pode pedir
que algumas crianças coloquem a mão dentro da caixa.
Pergunte:
⊲ O objeto que você pegou é pequeno ou grande?
⊲ É um objeto que tem na sala?
Continue cantando até que todos descubram o que há den-
tro da caixa surpresa. As crianças poderão responder que são
coisas pequenas e que elas estão na sala de aula, descobrin-
do tratar-se de textos. Peça que cada uma retire um texto e o
leia. Deixe os alunos bem à vontade para escolher o que ler.
RETOMANDO
Orientações
Finalize a atividade, organizando uma roda de conversa
para que os alunos falem sobre as práticas diversificadas
de leitura realizadas durante a semana. Dê oportunidade
para que expressem sentimentos e lembranças. Motive-os a
refletir sobre todas as práticas de leitura. Pergunte:
⊲ De quais das atividades realizadas durante a semana
vocês mais gostaram? Por quê?
⊲ De quais gostaram menos? Por quê?
Ouça as respostas, leve-as em consideração para elabo-
rar em outras estratégias para prática de leitura diferen-
ciada em sala de aula.
 CANTIGAS
1 POPULARES
HABILIDADES DO DCRC
CEEF01LP01 Identificar as múltiplas linguagens
que fazem parte do cotidiano da
criança.
Ler palavras novas com precisão na
EF12LP01
decodificação, no caso de palavras
de uso frequente, ler globalmente,
por memorização.
EF15LP01 Identificar a função social de tex-
tos que circulam em campos da
vida social dos quais participa coti­
dianamente (a casa, a rua, a comu­
nidade, a escola) e nas mídias
impressa, de massa e digital, re-
conhecendo para que foram produzi-
dos, onde circulam, quem os produ-
ziu e a quem se destinam.
EF15LP02 Estabelecer expectativas em rela-
ção ao texto que vai ler (pressuposi-
ções antecipadoras dos sentidos, da
forma e da função social do texto),
apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produ-
ção e recepção desse texto, o gêne-
ro, o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências textuais,
recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferên-
cias realizadas antes e durante a lei-
tura de textos, checando a adequa-
ção das hipóteses realizadas.
EF12LP03 Copiar textos breves, mantendo suas
características e voltando para o
texto sempre que tiver dúvidas sobre
sua distribuição gráfica, espaçamen-
to entre as palavras, escrita das pa-
lavras e pontuação.
EF12LP05 Planejar e produzir, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, (re)contagens de histórias, poe-
mas e outros textos versificados (letras
de canções, quadrinhas, cordel), poe-
mas visuais, tiras e histórias em quadri-
nhos, dentre outros gêneros do cam-
po artístico-literário, considerando
– 25 –
a situação comunicativa e a finalida-
de do texto.
EF12LP06 Planejar e produzir, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do
professor, recados, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem,
dentre outros gêneros do campo
da vida cotidiana, que possam ser
repassados oralmente por meio de
ferramentas digitais, em áudio ou ví-
deo, considerando a situação comu-
nicativa e o tema/assunto/finalidade
do texto.
Identificar e (re)produzir, em canti-
EF12LP07
ga, quadras, quadrinhas, parlendas,
trava-línguas e canções, rimas, alite-
rações, assonâncias, o ritmo de fala
relacionado ao ritmo e à melodia das
músicas e seus efeitos de sentido.
Ler e compreender, em colaboração
EF01LP16
com os colegas e com a ajuda do
professor, quadras, quadrinhas, par-
lendas, trava-línguas, dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comunicati-
va e o tema/assunto do texto e rela-
cionando sua forma de organização
à sua finalidade.
Apreciar poemas visuais e concre-
EF15LP17
tos, observando efeitos de sentido
criados pelo formato do texto na pá-
gina, distribuição e diagramação das
letras, pelas ilustrações e por outros
efeitos visuais.
EF01LP18 Registrar, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor,
cantigas, quadras, quadrinhas, par-
lendas, trava-línguas, dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comuni-
cativa e o tema/assunto/finalidade
do texto.
EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos ver-
sificados, observando rimas, sonori-
dades, jogos de palavras, reconhe-
cendo seu pertencimento ao mundo
imaginário e sua dimensão de en-
cantamento, jogo e fruição.
EF01LP19 Recitar parlendas, quadras, quadri-
nhas, trava-línguas, com entonação
adequada e observando as rimas.
 EF12LP19 Reconhecer, em textos versificados,
rimas, sonoridades, jogos de pala-
vras, palavras, expressões, compa-
rações, relacionando-as com sen-
sações e associações.
EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com
a ajuda do professor e a colabora-
ção dos colegas, para corrigi-lo e
aprimorá-lo, fazendo cortes, acrés-
cimos, reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
O bloco CANTIGAS POPULARES é composto por quinze
vivências que podem ser trabalhadas na ordem proposta.
O intuito é levar os alunos a uma aprendizagem reflexiva
e sistemática sobre o gênero textual cantiga. As atividades
deste bloco estão dispostas em uma proposta de abertu-
ra, duas de leitura, seis de análise linguística e semiótica,
três de oralidade e três de produção de texto. Em todas
elas, é possível organizar a turma em duplas e desenvol-
ver trabalhos coletivos e cooperativos.
Referências sobre o assunto
FARACO, C. A. Gramática e Ensino. Revista 19, Rio de Ja-
neiro, v. 2, p. 11-26, jul./dez. 2017.
LOPES, F. O desenvolvimento da consciência fonológica
e sua importância para o processo de alfabetização. Psi-
cologia Escolar e Educacional, Campinas, v. 8, n. 2, dez.
2004. Disponível em: scielo.br. Acesso em: 12 dez. 2020.
AULA 1 - PÁGINA 10
APRENDENDO COM AS CANTIGAS
POPULARES
Objetivos de aprendizagem
⊲ Reconhecer as cantigas populares, ou cantigas de
roda, como parte do folclore brasileiro, com enredos
de brincadeiras transmitidos oralmente de geração a
geração.
⊲ Aprender a letra e a coreografia de uma cantiga.
Objeto de conhecimento
⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção
de textos.
⊲ Conhecimento das múltiplas linguagens.
Prática de linguagem
⊲ Leitura e escuta (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Cantiga Pai Francisco, gravada em CD, pen drive ou
outra mídia, ou transmitida via internet.
⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para
reprodução da cantiga.
– 26 –
1
CantiGas populares
AulA 1
aprenDenDo Com as CantiGas populares
OLÁ! NAS PRÓXIMAS ATIVIDADES, VOCÊ VAI LEMBRAR DE ALGUMAS
CANTIGAS E CONHECER OUTRAS!
MAS VOCÊ SABE O QUE É UMA CantiGa?
CantiGas SÃO CANÇÕES POPULARES COM LETRAS
FÁCEIS DE DECORAR E CANTAR.
AS CANTIGAS FAZEM PARTE DO FOLCLORE
BRASILEIRO E PODEMOS BRINCAR DE RODA
COM ELAS. POR ISSO, TAMBÉM SÃO CHAMADAS
CantiGas de roda OU CantiGas PoPulares.
QUAL CANTIGA VOCÊ CONHECE?
VAMOS ESCOLHER UMA DAS CANTIGAS QUE OS AMIGOS CITARAM E
CANTAR JUNTOS!
©
Fernando Favoretto/Pulsar Imagens
10 l Í n G ua P o rt u G u e sa
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 10 14/03/2021 22:56:17
Informações sobre o gênero
As cantigas de roda, ou cantigas populares, são um
tipo de canção popular e estão diretamente relacionadas
às brincadeiras de roda, integrando o folclore brasileiro.
Além das letras simples de memorizar, apresentam rimas,
repetições e trocadilhos, o que as torna muito úteis para
serem usadas em brincadeiras.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem ainda não ter brincado ao som de
uma cantiga; outros podem não querer participar por timi-
dez. Por isso, professor, procure criar um ambiente onde
todos se sintam à vontade.
Orientações
Inicie organizando as crianças em roda e conversando
sobre as próximas experiências que terão. Pergunte:
⊲ Vocês conhecem alguma cantiga ou música que pare-
ce ser uma brincadeira?
⊲ Quem lhe ensinou essa música?
⊲ Onde você aprendeu?
⊲ Em que momentos você costuma cantá-la?
⊲ Por que essa música também pode ser uma brincadeira?
Deixe que todos se expressem e intervenha quando ne-
cessário. Leia a definição de cantiga apresentada no cader-
no do aluno e explore a imagem. Faça algumas perguntas:
⊲ O que essas crianças estão fazendo?
⊲ Qual cantiga está sendo cantada?
Ouça as cantigas que as crianças conhecem e escolha
uma para cantar com elas.
 PratiCando PINTE NA CANTIGA PAI FRANCISCO AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A
LETRA r.
VOCÊ CONHECE A CANTIGA PAI FRANCISCO? ESCREVA E LEIA AS PALAVRAS QUE VOCÊ PINTOU:
CANTE-A COM SEUS COLEGAS.

DESCUBRA QUAL É A MAIOR PALAVRA DO TEXTO QUE VOCÊ LEU E

PAI FRANCISCO REGISTRE:
PAI FRANCISCO ENTROU NA RODA
TOCANDO SEU VIOLÃO
(BALALAN, BAN, BAN, BAN, BAN)
VEM DE LÁ SEU DELEGADO
E O PAI FRANCISCO FOI PRA PRISÃO COMPLETE AS FRASES DE ACORDO COM A CANTIGA:
COMO ELE VEM TODO REQUEBRADO
PARECE UM BONECO DESENGONÇADO. PAI FRANCISCO ENTROU NA

(CANTIGA POPULAR).
TOCANDO SEU

VEM DE LÁ SEU

E O PAI FRANCISCO FOI PRA

retomando

GOSTOU DE CANTAR E DANÇAR COM A MúSICA?

CONVERSE COM O PROFESSOR E OS COLEGAS SOBRE O QUE APRENDEU
A RESPEITO DAS CANTIGAS.
AGORA, LEMBRE-SE DE ALGUM MOMENTO EM QUE VOCÊ PARTICIPOU
DE UMA BRINCADEIRA DE RODA NA ESCOLA OU COM SUA FAMÍLIA E
REPRESENTE COM UM LINDO DESENHO NO ESPAÇO DA PRÓXIMA PÁGINA.
AGORA, VAMOS FAZER UMA LISTA DAS CANTIGAS QUE A TURMA DEPOIS, COMPARTILHE COM SEUS COLEGAS.
CONHECE?
VOCÊ JÁ CONHECIA TODAS ESSAS CANTIGAS? ONDE AS ESCUTOU? CONTE
PARA OS SEUS COLEGAS.

11 L Í N G UA P O RT U G U E SA 12 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 11 14/03/2021 22:56:18 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 12 14/03/2021 22:56:18

PÁGINA 11

PRATICANDO
Orientações
Antes de iniciar a conversa sobre a cantiga Pai Fran-
cisco, é importante informar aos alunos que as cantigas
fazem parte do nosso folclore e são, em geral, bem anima-
das, podendo também ser chamadas de brincadeiras de
roda. Antigamente, todas as crianças costumavam cantar
e dançar essas cantigas. Elas eram parte das brincadeiras
infantis. Coloque o áudio da cantiga e, se não for possível
reproduzir, cante com a turma. (Link para a cantiga: youtu.
be/FrfRL0rrE1E. Acessado em: 12 dez. 2020).
Com as crianças sentadas em roda, ouçam a cantiga.
Peça que elas acompanhem pelo caderno do aluno e
cantem junto, repetindo verso por verso. Brinque com a
turma, cantando alguns versos da cantiga para que os alu-
nos completem. Por exemplo: “Pai Francisco entrou na...,
Tocando seu...” e assim por diante.
Depois de aprendida a cantiga, convide os alunos a fazerem
os gestos da música, criando assim uma coreografia coletiva.
Explique o significado da palavra “desengonçado”. Estimule
os alunos a soltarem o corpo para ficarem desengonçados 13 L Í N G UA P O RT U G U E SA

como na cantiga. A seguir, questione quais outras cantigas

eles conhecem e construam juntos uma lista no quadro. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 13 14/03/2021 22:56:18

Na atividade do caderno do aluno, peça que eles pintem

no texto da cantiga Pai Francisco as palavras que começam
com a letra R e façam o registro e a leitura. Desafie a turma
a encontrar a maior palavra do texto. Você pode escrever no

– 27 –
 AulA2
ESCREVA O TÍTULO DA CANTIGA QUE VOCÊ LEU:
CantiGas Que Contam histÓrias
PROCURE NA LETRA DA CANTIGA E CIRCULE AS PALAVRAS QUE
VAMOS RELEMBRAR O QUE É UMA COMEÇAM COM A LETRA l. ESCREVA A SEGUIR O QUE ENCONTROU:
CANTIGA?
CONVERSE COM OS COLEGAS E O
PROFESSOR SOBRE O QUE VOCÊ SE
LEMBRA.
MAS VOCÊ SABIA QUE AS CANTIGAS OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE UM X NO QUADRO EM QUE ESTÁ
TAMBÉM PODEM CONTAR UMA ESCRITO O NOME DA FIGURA:
HISTÓRIA? VAMOS CONHECER A
HISTÓRIA DA POMBINHA BRANCA. PÁSSARO
POMBINHA
NAMORADO
PratiCando

ACOMPANHE A LEITURA COM O PROFESSOR: ROUPA

CUSPIU

POMBINHA BRANCA RATO

POMBINHA BRANCA, QUE ESTÁ FAZENDO?

LAVANDO ROUPA PRO CASAMENTO.
JOANINHA
VOU ME LAVAR, VOU ME TROCAR,
VOU À JANELA PRA NAMORAR! TERNO
JANELA
PASSOU UM MOÇO DE TERNO BRANCO,
CHAPÉU DE LADO, MEU NAMORADO.
MANDEI ENTRAR, MANDEI SENTAR CASAMENTO
CUSPIU NO CHÃO! CHAPÉU
SENTAR
LIMPA AÍ, SEU PORCALHÃO!
TENHA MAIS EDUCAÇÃO!
LIMPA AÍ, SEU PORCALHÃO!
CASA
TENHA MAIS EDUCAÇÃO!
CASAMENTO
MOÇO
(CANTIGA POPULAR).

14 L Í N G UA P O RT U G U E SA 15 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 14 14/03/2021 22:56:20 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 15 14/03/2021 22:56:27

quadro a palavra encontrada pela turma para contar as le- Materiais

tras e as sílabas e, ainda, destacar a sílaba inicial e a final. ⊲ Cartaz com a letra da cantiga Pombinha branca.
⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo para reprodu-
PÁGINA 12
ção da cantiga.
Dificuldades antecipadas
RETOMANDO A falta de familiaridade com o gênero textual cantiga
poderá limitar as antecipações a respeito da função social
Orientações
Pergunte que parte da música eles mais gostaram e se do gênero e de suas características. Poderão surgir situa-
foi divertido dançar de forma desengonçada como o per- ções de discordância ou de não aceitação das diferentes
sonagem Pai Francisco. interpretações e/ou antecipações do texto.
Em seguida, convide a turma para refletir sobre o que Orientações
aprendeu a respeito das cantigas populares. Se for possí- Motive as crianças a conhecerem mais uma divertida
vel, deixe a cantiga tocando enquanto os alunos fazem a cantiga. Retome a definição de cantiga, explorada na ati-
atividade final de desenho.
vidade anterior, e permita que todas se expressem sobre o
AULA 2 - PÁGINA 14 assunto. Questione se sabiam que algumas cantigas con-
tam histórias e que podemos interpretá-las para melhor
entendê-las.
CANTIGAS QUE CONTAM Apresente a história da Pombinha branca. Faça a leitura
HISTÓRIAS coletiva do texto e proponha algumas questões para esti-
mular a compreensão da leitura. Por exemplo:
Objetivos de aprendizagem ⊲ O que a personagem vai fazer na janela?
⊲ Participar da leitura e colaborar com a interpretação
⊲ Por que o moço era porcalhão?
e a compreensão de uma cantiga, inferindo sentidos,
realizando antecipações baseadas na função social PÁGINA 14
do texto e conferindo as hipóteses levantadas.
Objeto de conhecimento PRATICANDO
⊲ Estratégia de leitura/compreensão em leitura.
Prática de linguagem Orientações
⊲ Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Professor, fixe o texto da cantiga Pombinha branca em

– 28 –

retomando
O PRIMEIRO VERSO COMEÇA COM A PERGUNTA: “POMBINHA BRANCA
QUE ESTÁ FAZENDO?”. E VOCÊ? O QUE GOSTARIA DE PERGUNTAR À
POMBINHA? CONVERSE COM OS COLEGAS PARA DESCOBRIR QUAL
PERGUNTA ELES GOSTARIAM DE FAZER.
DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA AS CENAS DA CANTIGA POMBINHA
BRANCA.
16 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 16
lugar visível e, durante a vivência, explore a leitura, grifan-
do ou circulando as palavras e numerando as linhas. Peça
que os alunos circulem as estrofes no caderno do aluno e
numerem cada verso, a fim de observarem a organização
do texto. Apresente essas características da cantiga e diga
que cada frase se chama verso e que o conjunto de frases
se chama estrofe.
Pergunte se alguém sabe identificar o título do texto e peça
a um aluno que o aponte. Questione sobre como ele chegou
a essa conclusão. Espera-se que ele reconheça que o título
aparece no início do texto, com palavras em destaque. Cha-
me a atenção para a letra da cantiga como um todo.
Pergunte também se algum aluno consegue identificar a
palavra BRANCA, grafada no título. Deixe que as crianças
levantem suas hipóteses. Explore a escrita da palavra:
⊲ Com qual letra começa a palavra BRANCA?
⊲ Quais letras usamos para escrever a sílaba CA?
Leia o título e pergunte novamente:
⊲ Sobre quem será que esta cantiga vai falar?
⊲ O título nos dá alguma pista de como essa pombinha é?
Logo depois indague:
⊲ O que será que a Pombinha está fazendo?
Siga com a leitura coletiva, apontando as palavras.
Após concluir a primeira estrofe, pergunte:
⊲ A Pombinha fala que vai fazer algumas coisas? Que
coisas são essas?
Leia o verso “Passou um moço, de terno branco” e per-
gunte:
⊲ Que moço será esse? Será que é o namorado da Pom-
binha?
⊲ Como será que ele é?
⊲ Você sabe o que é terno?
⊲ Quando a Pombinha viu seu namorado passando, o
que ela fez?
Faça a leitura dos dois últimos versos da estrofe e a lei-
tura completa da última estrofe. Instigue os alunos com as
perguntas:
⊲ O que aconteceu?
⊲ Será que houve casamento? Por quê?
No caderno do aluno, peça que escrevam o título quando
o identificarem. Solicite que circulem no texto as palavras
iniciadas com a letra L para só depois registrar no material.
Então, fazendo uma correspondência da parte gráfica
com a sonoridade das palavras, peça que falem palavras
que se iniciam com o mesmo som ou sílaba inicial de: LA-
VANDO, CASAMENTO, JANELA, MOÇO, CHAPÉU, NAMORA-
DO. Você pode explorar outras sílabas, como as do nome
dos alunos, por exemplo. Registre tudo no quadro para
que os alunos acompanhem.
PÁGINA 16
RETOMANDO
Orientações
14/03/2021 22:56:27 Pergunte aos alunos o que eles acharam da história da
Pombinha. Depois, simule um microfone imaginário e per-
gunte a alguns alunos como se fosse uma entrevista:
⊲ O que a Pombinha branca está fazendo?
⊲ O que você gostaria de perguntar à Pombinha?
Após as respostas, peça que eles façam outras pergun-
tas à personagem. Para finalizar, proponha o registro das
cenas da cantiga por meio de desenhos. Estimule-os a re-
presentar o começo, o meio e o fim da história cantada.
AULA 3 - PÁGINA 17
BRINCANDO E DANÇANDO
Objetivos de aprendizagem
⊲ Fazer movimentos com o corpo para acompanhar o
ritmo, a melodia e a letra.
Objeto de conhecimento
⊲ Apreciação estética/ Estilo/ Decodificação/ Fluência
de leitura.
Prática de linguagem
⊲ Leitura/ escuta (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Letra da cantiga Tumbalacatumba, reproduzida em
um cartaz ou no quadro.
⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para
reprodução da música.
⊲ Fichas com as palavras escondidas dentro de outras
palavras (opcional).
Dificuldades antecipadas
Alunos mais tímidos talvez tenham dificuldade em se ex-
– 29 –
 AulA 3
PratiCando
BrinCanDo e DançanDo
VAMOS NOS DIVERTIR APRENDENDO A LETRA DA CANTIGA.
NAS ATIVIDADES ANTERIORES, APRENDEMOS O QUE É UMA CANTIGA
E NOS DIVERTIMOS CANTANDO E BRINCANDO. VIMOS TAMBÉM QUE AS
TUMBALACATUMBA
CANTIGAS CONTAM HISTÓRIAS.
HOJE, VAMOS NOS DIVERTIR COM OUTRA CANTIGA E USAR NOSSO TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
CORPO PARA INTERPRETÁ-LA. PREPARADO? TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
O NOME DA CANTIGA É TUMBALACATUMBA! ENGRAÇADO, NÃO TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS
É MESMO?
QUATRO,
O QUE VOCÊ ACHA QUE ELA VAI CONTAR?
QUANDO O RELÓGIO BATE À UMA, TODAS AS CAVEIRAS TIRAM
TODAS AS CAVEIRAS SAEM DA RETRATO;
TUMBA;
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS DUAS, CINCO,
TODAS AS CAVEIRAS PINTAM AS TODAS AS CAVEIRAS APERTAM
UNHAS; OS CINTOS;

TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,

TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...

QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS TRÊS, QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS SEIS,

TODAS AS CAVEIRAS IMITAM TODAS AS CAVEIRAS JOGAM
CHINÊS; XADREZ;

17 L Í N G UA P O RT U G U E SA 18 L Í N G UA P O RT U G U E SA

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PÁGINA 18
pressar no início da atividade. É preciso criar um ambiente
no qual as crianças se sintam à vontade para participar. PRATICANDO
Orientações
Resgate as aprendizagens das vivências anteriores, Orientações
conversando com a turma sobre as cantigas e as histórias Reproduza a cantiga e peça para que todos ouçam, acom-
que os alunos contam. Recorde as brincadeiras e cantigas panhando a letra no caderno do aluno. Ao término, valide
já conhecidas pela turma e convide alguma criança para com os alunos se acertaram as suas hipóteses sobre o tema.
apresentar a lista com nomes de cantigas realizada ante- Depois, chame a turma para cantar e representar, por
riormente. Faça um convite à turma para ouvir uma cantiga meio de mímicas, a letra da música. Estimule a expressão
bem divertida: Tumbalacatumba. corporal livre. As crianças podem sugerir os gestos de
Peça que acompanhem, no caderno do aluno, como acordo com a música. Promova uma discussão sobre os
se escreve esse nome. Aguce a curiosidade das crianças, movimentos de uma caveira: “Como será que uma caveira
perguntando sobre o título: anda, se mexe ou dança?”; “Alguém já viu alguma caveira
⊲ Sobre o que será que essa cantiga vai falar? em desenhos ou filmes?”.
⊲ Será que podemos encontrar alguma pista no nome Se houver espaço adequado, as crianças podem iniciar
dela? a música deitadas, simulando o início da letra: “todas as
Em seguida, escreva o nome da cantiga no quadro e caveiras saem da tumba”. A ideia é criar um ambiente em
destaque a palavra que existe dentro do título: TUMBA. que todas se sintam à vontade para interpretar a cantiga
Questione: do seu jeito.
⊲ Vocês repararam que dentro do nome desta cantiga exis- Em seguida, utilizando o caderno do aluno, façam jun-
te outra palavra: TUMBA? E que ela aparece duas vezes? tos uma análise estrutural das palavras. Peça que explo-
⊲ Alguém sabe o que significa a palavra TUMBA? rem o texto, separando todas as palavras com um traço;
Caso não saibam o significado da palavra, diga que depois, pintem o título e identifiquem a primeira e a última
tumba significa túmulo, local onde as pessoas mortas são palavra do texto. Essa é uma forma importante de o aluno
enterradas. Então, pergunte: se apropriar do objeto escrito e fazer reflexões e análises.
⊲ Agora que vocês sabem o que é uma tumba, sobre o Ao identificarem no texto e escreverem as palavras com R
que será que a cantiga Tumbalacatumba fala? (RELÓGIO e RETRATO) espera-se que observem que am-
Escolha uma criança do grupo para responder. bas começam e terminam com as mesmas letras, R e O.

– 30 –

TIGA.
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS SETE,
TODAS AS CAVEIRAS MASCAM
CHICLETE;
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS OITO, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TODAS AS CAVEIRAS COMEM
BISCOITO;
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS NOVE, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TODAS AS CAVEIRAS SE
LOCOMOVEM;
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
AGORA QUE VOCÊ JÁ CANTOU E DANÇOU, VOLTE AO TEXTO E SIGA OS
COMANDOS:
⊲ PINTE O TÍTULO.
⊲ MARQUE COM UM X A PRIMEIRA E A úLTIMA PALAVRA DO TEXTO.
⊲ CIRCULE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA r E DEPOIS
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS DEZ, ESCREVA-AS A SEGUIR:
TODAS AS CAVEIRAS COMEM
PASTÉIS;
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ,
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... PINTE NAS PALAVRAS ACIMA A PRIMEIRA E A úLTIMA LETRA. O QUE VOCÊ
DESCOBRIU? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS ONZE, DESCUBRA OUTRAS PALAVRAS QUE TÊM AS MESMAS LETRAS INICIAIS E
TODAS AS CAVEIRAS SE ESCONDEM; FINAIS DAS PALAVRAS QUE VOCÊ ENCONTROU NA CANTIGA. SE QUISER,
PODE PESQUISAR NO TEXTO.
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS DOZE,
TODAS AS CAVEIRAS VOLTAM PRA VAMOS BRINCAR DE DESCOBRIR PALAVRAS? ENCONTRE AS PALAVRAS
TUMBA;
ESCONDIDAS COMO NO EXEMPLO:
TUMBALACAtumba – TUMBA
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ..
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, SOLDADO
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ...
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... BISCOITO

(CANTIGA POPULAR).
CASACO

CAVEIRA

SERPENTE

LOCOMOVEM

19 L Í N G UA P O RT U G U E SA 20 L Í N G UA P O RT U G U E SA

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O professor pode fazer essa pesquisa em sala e desco-

brir com a turma se há algum colega cujo nome começa
e termina com as mesmas letras das palavras escolhidas. retomando
Registre no quadro as descobertas. FOI MUITO DIVERTIDO, NÃO É MESMO?
Em seguida, convide os alunos a descobrirem pala- HOJE, APRENDEMOS A INTERPRETAR UMA CANTIGA COM O CORPO E
NOS DIVERTIMOS MUITO!
vras escondidas dentro de outras palavras. Utilize fichas AGORA QUE TAL BRINCAR DE MÍMICA? PENSE NOS MOVIMENTOS
QUE AS CAVEIRAS FIZERAM E FAÇA O GESTO PARA QUE SEUS COLEGAS
ou escreva no quadro as palavras da questão proposta, DESCUBRAM.

identificando com cores diferentes a palavra escondida.

REGISTRE, COM UM DESENHO, O MOVIMENTO QUE VOCÊ ESCOLHEU.

Você pode usar outros exemplos de palavras escondidas,

tais como: MAMÃO – MÃO, CASA – ASA, LAMPIÃO – PIÃO,
LUVA – UVA, SACOLA – COLA, FIVELA – VELA, GALHO
– ALHO, SAPATO – PATO, GALINHA – LINHA, TUCANO –
CANO, REPOLHO – OLHO.
PÁGINA 21

RETOMANDO
Orientações
Reproduza a cantiga mais algumas vezes para que todos
os alunos, a seu modo, possam se engajar na atividade de
interpretação corporal. Proponha a brincadeira de mímica
com os movimentos da cantiga. Estimule a participação APRESENTE SEU DESENHO A UM COLEGA. SERÁ QUE ELE CONSEGUE
DESCOBRIR QUE MOVIMENTO FOI ESSE?
de todos. Para finalizar, peça que desenhem o movimento
que mais gostaram de interpretar e que mostrem aos co-
21 L Í N G UA P O RT U G U E SA

legas para que descubram o verso da cantiga registrado. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 21 14/03/2021 22:56:32

– 31 –
 AulA4
GOSTOU DA CANTIGA? ELA CONTA UMA LINDA HISTÓRIA RETIRADA DE
lenDo, CantanDo e aprenDenDo UM CONTO DE FADAS. VOCÊ SABE QUAL É? REGISTRE.

NESTA ATIVIDADE VAMOS

APRECIAR E FAZER A LEITURA
DE UMA CANTIGA MUITO
NO TEXTO QUE VOCÊ LEU HÁ MUITAS PALAVRAS REPETIDAS. PINTE DA
CONHECIDA: A LINDA ROSA
MESMA COR AS PALAVRAS QUE SE REPETEM.
JUVENIL.
FIQUE ATENTO AO SOM FINAL DAS PALAVRAS E COMPLETE O QUADRO A
ACOMPANHE A LEITURA DA
SEGUIR COM PALAVRAS QUE RIMAM:
LETRA DESSA CANTIGA.
LAR ADORMECEU

PratiCando
DESPERTOU VIVIA
VAMOS CANTAR COM OS COLEGAS?

PROCURE ESSAS PALAVRAS NO CAÇA-PALAVRAS.

A LINDA ROSA JUVENIL
A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL, JUVENIL
A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL
VIVIA ALEGRE EM SEU LAR, EM SEU LAR, EM SEU LAR
VIVIA ALEGRE EM SEU LAR, EM SEU LAR
E UM DIA VEIO UMA BRUXA MÁ, MUITO MÁ, MUITO MÁ
UM DIA VEIO UMA BRUXA MÁ, MUITO MÁ
QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM BRUXA REI ROSA MATO
QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM
E O TEMPO PASSOU A CORRER, A CORRER, A CORRER
E O TEMPO PASSOU A CORRER, A CORRER b e r t Y u i o P m
E O MATO CRESCEU AO REDOR, AO REDOR, AO REDOR
E O MATO CRESCEU AO REDOR, AO REDOR
E UM DIA VEIO UM BELO REI, BELO REI, BELO REI r a a s d f G H G a
E UM DIA VEIO UM BELO REI, BELO REI
QUE DESPERTOU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM u u J r e i J K l t
QUE DESPERTOU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM
BATEMOS PALMAS PARA O REI, PARA O REI, PARA O REI X X C V b n m J l o
BATEMOS PALMAS PARA O REI, PARA O REI.

(CANTIGA POPULAR).
a s b G t r o s a t

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AULA 4 - PÁGINA 22 tiga popular que provavelmente já conhecem. Apresente

o nome da cantiga e reproduza a música para que todos
LENDO, CANTANDO E se lembrem da letra. É importante que as crianças apren-
dam e cantem várias vezes a cantiga antes de executar
APRENDENDO a atividade de leitura. Com isso, os alunos que ainda
Objetivos de aprendizagem não sabem ler convencionalmente poderão participar da
⊲ Ajustar a pauta sonora ao texto escrito na leitura de atividade apoiando-se na memória visual das palavras.
Após esse momento, faça uma imersão no texto, refletin-
uma cantiga que se sabe de cor.
do sobre a sequência cronológica dos acontecimentos.
Objeto de conhecimento Pergunte quem quer dramatizar a história. Escolha os
⊲ Forma de composição de textos poéticos. personagens e peça que encenem os acontecimentos da
Prática de linguagem história enquanto a música toca. Permita que a turma se
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). organize e observe a compreensão sobre os fatos narra-
Materiais dos na cantiga.
⊲ Letra de A linda Rosa juvenil reproduzida em um car- PÁGINA 22
taz ou no quadro.
⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para
reprodução da cantiga A linda Rosa juvenil.
PRATICANDO
Dificuldades antecipadas Orientações
Ao realizarem a leitura globalmente, alguns alunos Fixe o texto da cantiga A linda Rosa juvenil em lugar
podem não relacionar ainda o som e a forma gráfica da visível e, durante a atividade, explore a leitura, grifando
palavras. Eles podem oralizar determinada parte da can- ou circulando as palavras e numerando as linhas. Faça
tiga e apontar para outra e/ou apresentar dificuldades em inicialmente a leitura como modelo de leitor fluente, de-
identificar a palavra como unidade. E, ainda, podem ter pois faça a leitura-eco, na qual a turma repete o final de
dificuldade para perceber as rimas nas palavras que ter- cada verso, e só então todos fazem a leitura coletiva. Em
minam com letras diferentes, como lar e má. Use outros todos os modelos de leitura é importante apontar palavra
exemplos, se necessário. por palavra para a identificação da organização do texto
Orientações (direção da escrita, início e final das palavras e frases e
Inicie a aula dizendo que todos irão apreciar uma can- pausas). Neste momento, chame a atenção para as rimas

– 32 –
 AulA 5
QUE TAL FORMAR NOVAS PALAVRAS? TROQUE AS LETRAS INDICADAS E
ESCREVA A NOVA PALAVRA. DesCoBrinDo noVas palaVras
ROSA – TROQUE O S PELO D:
OBSERVE A FIGURA A SEGUIR.
VOCÊ CONHECE ALGUMA CANTIGA
MATO – TROQUE O M PELO P: QUE PODE SER REPRESENTADA
POR ESSA IMAGEM? QUAL É?

LAR – TROQUE O L PELO P:

BRUXA – TROQUE O X PELO N:

retomando

VAMOS BRINCAR DE RIMA? CIRCULE AS IMAGENS QUE RIMAM COM A ESCREVA A SEGUIR O NOME DESSA CANTIGA:
PALAVRA A SEGUIR (DICA: FIQUE ATENTO AO SOM FINAL DA PALAVRA):

MATO
PratiCando
© © ©
chrIs aram From PIxabay

chrIsPla From PIxabay

alexas_Fotos Por PIxabay

LEIA A LETRA DA CANTIGA A SEGUIR E CANTE COM TODA A TURMA.

MARCHA, SOLDADO
MARCHA, SOLDADO
CABEÇA DE PAPEL
SE NÃO MARCHAR DIREITO
VAI PRESO PRO QUARTEL
© © ©
maurIcIo sImonettI/Pulsar Imagens

ernesto reghran/Pulsar Imagens

FreePIk

O QUARTEL PEGOU FOGO

A POLÍCIA DEU SINAL
ACODE, ACODE, ACODE
A BANDEIRA NACIONAL.

(CANTIGA POPULAR).

LEIA O TEXTO E PINTE AS PALAVRAS QUE RIMAM.

24 L Í N G UA P O RT U G U E SA 25 L Í N G UA P O RT U G U E SA

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existentes. Por exemplo, fale a palavra LAR e pergunte Fale algumas palavras do texto e peça que eles as locali-
quem consegue dizer outra palavra do texto que termine zem, pintando, circulando ou simplesmente apontando-as
com o mesmo som ou fonema. Registre no quadro as pa- com o dedo. Essa atividade pode ser realizada em duplas,
lavras encontradas e destaque as sílabas finais. Peça que no caso dos alunos que ainda não desenvolveram a cons-
os alunos façam o registro no caderno do aluno. LAR rima ciência silábica. Para finalizar, explore as imagens propos-
com MÁ, ADORMECEU rima com CRESCEU, DESPERTOU tas na questão, incentive-os a dizerem o que rima com a
rima com PASSOU e VIVIA, com DIA. palavra MATO e, em seguida, cada um deverá pintar as
Organize a sala em duplas, considerando o nível de imagens do GATO, do RATO e do PATO.
leitura e escrita de cada aluno, e peça que façam nova- AULA 5 - PÁGINA 25
mente a leitura da letra, acompanhando no caderno do
aluno. Quando uma criança fizer a leitura globalmente,
ou seja, quando não apontar especificamente a palavra DESCOBRINDO NOVAS PALAVRAS
que está pronunciando, intervenha de modo que ela ajus-
te o falado ao escrito. Depois, peça que a turma busque Objetivos de aprendizagem
⊲ Acompanhar, por meio da leitura, uma cantiga tocada.
as palavras no caça-palavras.
⊲ Identificar no texto impresso uma determinada pala-
Escreva no quadro a palavra LAR e retire a letra inicial.
Convide as crianças a adicionarem novas letras para des- vra quando, vez ou outra, a música for interrompida
cobrirem novas palavras. Desafie os alunos a fazerem o pelo professor.
mesmo no caderno do aluno. Objeto de conhecimento
⊲ Forma de composição de textos poéticos.
PÁGINA 24
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
RETOMANDO
Materiais
Orientações ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para
Converse com a turma sobre a leitura, questionando reprodução da cantiga Marcha, Soldado.
se houve dificuldade e quais as facilidades encontradas, ⊲ Jornal ou revista para dobradura de chapéus de sol-
como a repetição das palavras, por exemplo. É interessan- dado (opcional).
te que os alunos percebam que memorizar a cantiga os ⊲ Jornal ou revista para recorte.
ajuda a localizarem as palavras no momento da leitura. ⊲ Alfabeto móvel.

– 33 –
 ⊲ Jogo de fichas com sílabas coloridas disponível na
página A3 do anexo deste material.
⊲ Tesoura sem pontas. DESENHE O PERSONAGEM PRINCIPAL DA CANTIGA E ESCREVA O
NOME DELE:
Dificuldades antecipadas
Alunos que estão no processo inicial de compreensão
da leitura e escrita provavelmente farão a leitura global-
mente, tendo dificuldade em reconhecer a palavra como
unidade e identificar a palavra ouvida.
Orientações
Inicie a vivência pedindo às crianças que observem a fi-
gura do soldadinho no caderno do aluno. Questione se a COM O ALFABETO MÓVEL, FORME O NOME DO PERSONAGEM QUE VOCÊ
imagem lembra alguma cantiga que conhecem. Em segui- DESENHOU.
DEPOIS, RETIRE AS TRÊS PRIMEIRAS LETRAS E VEJA QUE PALAVRA SE
da, escreva o título da cantiga no quadro e peça que re- FORMOU. REGISTRE.

gistrem no caderno do aluno. Coloque a música repetidas

vezes para que as crianças a memorizem acompanhando A PRIMEIRA SÍLABA DO NOME “SOLDADO” FORMA QUE PALAVRA?
ESCREVA E DESENHE:
com palmas e, em outro momento, marchando pela sala e
fazendo os gestos. Pergunte:
⊲ Por que o soldado pode ser preso?
⊲ Quem sabe marchar direito?
Escolha algumas crianças para representarem a marcha
enquanto a turma canta a música trabalhada. Se possível,
use folhas de jornal ou de revista para fazer com as crian-
ças a dobradura do chapéu do soldado.
PÁGINA 25 26 L Í N G UA P O RT U G U E SA

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PRATICANDO
Orientações
Escreva letra da cantiga no quadro ou num cartaz con-
feccionado anteriormente. Faça a leitura (...), primeiro
como leitor fluente e, depois, leia de cada frase para a tur-
ma repetir (leitura-eco). Por fim, faça uma leitura coletiva.
Após esse momento de maior aproximação com o texto,
coloque a cantiga para tocar, enquanto aponta para as
palavras correspondentes, relacionando a pauta sonora à
pauta escrita. (Sugestão de link da música: youtu.be/dVy-
vXa-rAu8.. Acessado em: 12 dez. 2020.)
Em seguida, peça que a turma acompanhe o texto no ca-
derno do aluno, numerando os versos da cantiga. Toque
a música novamente e faça algumas paradas. Pause na
palavra PAPEL, por exemplo. Pergunte aos alunos:
⊲ Qual foi a última palavra cantada antes da música
parar?
⊲ Onde está essa palavra no texto? Circule-a.
Sugira que acompanhem a leitura com o dedo, palavra
por palavra, para que fique mais fácil encontrar a palavra
na pausa da música. O professor poderá circular no cartaz
ou no quadro as palavras exploradas na atividade. Per-
gunte aos alunos:
⊲ Em qual palavra eu pausei a música?
⊲ Com qual letra essa palavra começa?
⊲ E com qual letra termina?
⊲ Todos conseguiram encontrar?
Circule pela sala, verificando o desempenho das crian-
ças na atividade. Se algum aluno apresentar dificuldade
nesse momento, poderá ficar em dupla com outro.
Depois, relembre como identificamos palavras que ri-
mam e peça que localizem essas palavras no texto. Utilize
o alfabeto móvel para montar o nome do personagem –
SOLDADO – e mostre que, ao retirar a primeira sílaba, uma
nova palavra se forma. Quando terminarem, organize os
materiais de recorte e colagem para que as crianças loca-
lizem desenhos ou palavras que se iniciam com a letra S.
Circule entre as mesas para observar o desenvolvimento
dos alunos, fazendo as intervenções necessárias.
PÁGINA 27
RETOMANDO
Orientações
Forme 5 grupos produtivos e entregue as fichas com as
sílabas coloridas das palavras SOLDADO, CABEÇA, POLÍ-
CIA, BANDEIRA e NACIONAL embaralhadas para que as
crianças organizem e descubram as palavras da cantiga.
Faça trocas das sílabas entre os grupos para que descu-
bram várias palavras. Peça que registrem as descobertas
no caderno do aluno.
AULA 6 - PÁGINA 28
TÍTULO, VERSOS E ESTROFES 
Objetivos de aprendizagem
⊲ Compreender a composição do gênero textual canti-
ga: a escrita em versos, a organização em estrofes, a

– 34 –
 AulA 6
PROCURE, NAS PÁGINAS DE JORNAIS E REVISTAS QUE SEU PROFESSOR
TROUXE, PALAVRAS OU DESENHOS INICIADOS COM A LETRA s. RECORTE tÍtulo, Versos e estroFes
E COLE O QUE VOCÊ ENCONTROU.

NA ATIVIDADE DE HOJE, VAMOS ESCREVER A LETRA DE UMA CANTIGA

BASTANTE CONHECIDA!
MAS ESSA ESCRITA SERÁ DIFERENTE. ELA SERÁ COLETIVA, OU SEJA,
CONTARÁ COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS. VAMOS ÀS REGRAS?
⊲ A CANTIGA QUE SERÁ ESCRITA É A DONA ARANHA.
⊲ CADA DUPLA RECEBERÁ UM VERSO DA CANTIGA.
⊲ A CANTIGA SERÁ CANTADA E A DUPLA QUE ESTIVER COM O VERSO
CORRESPONDENTE DEVERÁ ENTREGAR AO PROFESSOR.

PratiCando

AGORA QUE VOCÊ JÁ COLABOROU COM A ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

COLETIVO, É A SUA VEZ DE MONTAR O TEXTO. RECORTE OS VERSOS DA
COMPLETE, A SEGUIR, OS VERSOS DA CANTIGA QUE VOCÊ LEU CANTIGA NA FOLHA QUE O PROFESSOR ENTREGARÁ A VOCÊ E COLE NOS
ESCREVENDO AS PALAVRAS QUE FALTAM: ESPAÇOS A SEGUIR:

MARCHA A DONA ARANHA

CABEÇA DE

SE NÃO MARCHAR
VAI PRESO PRO QUARTEL.

retomando

VAMOS FORMAR PALAVRAS? COM O SEU GRUPO, JUNTE AS SÍLABAS

E DESCUBRA A PALAVRA (DICA: SÃO PALAVRAS DA CANTIGA MARCHA,
SOLDADO).

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possível existência de refrão; e como essa organiza- ⊲ Como descobriram?

ção textual contribui para articular a letra ao ritmo e Espera-se que se refiram à letra inicial. Chame a atenção
à melodia. para a letra A repetida na palavra. Continue perguntando:
⊲ Que outras palavras começam com a letra A?
Objeto de conhecimento
⊲ Forma de composição de textos poéticos. Após a exploração das palavras do título, organize os
alunos em duplas, com hipóteses de escrita aproximadas,
Prática de linguagem e explique que todos farão a escrita coletiva da cantiga.
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Leia as regras com a turma e inicie a atividade.
Materiais
PÁGINA 28
⊲ Cópias dos versos da letra da cantiga A dona Aranha,
que está na página A2 do anexo deste material.
⊲ Tiras de cartolina com os versos da cantiga A dona PRATICANDO
Aranha, previamente preparadas.
⊲ Papel madeira com o título da cantiga. Orientações
⊲ Fichas de gravuras e de suas respectivas palavras (to- Divida a turma em duplas ou trios e entregue para cada
das iniciadas com a letra A). dupla ou trio uma tira de papel com um dos versos da
Dificuldades antecipadas cantiga. Relembre a definição de verso: frase da cantiga
Ler as palavras escritas nos cartões. As crianças podem ou poema, formada por algumas palavras que devem ser
achar que a cantiga inteira pode ser escrita em uma única escritas em uma linha. Explique que espaços em branco
frase. Identificar o início e o final de cada verso. separam as palavras e peça que os alunos marquem cada
Orientações separação com um traço e contem quantas palavras exis-
Convide os alunos a escutarem uma cantiga bem ani- tem em um verso. Circule pela sala, ajudando as duplas
mada que, com certeza, eles conhecem. Cole o título da com dificuldade na leitura. Faça perguntas referentes ao
cantiga no quadro e coloque a música para que a turma verso que cada dupla recebeu:
escute e cante. Converse sobre a história contada na mú- ⊲ Quantas palavras tem esse verso?
sica e faça, juntamente com os alunos, uma reflexão sobre ⊲ Quais são as palavras que formam esse verso?
as atitudes da aranha. Certifique-se de que todas as duplas conseguiram rea-
Aponte para o título da cantiga e faça a leitura com a lizar a leitura. A ideia é que as crianças se apoiem nas le-
turma. Questione quantas palavras há no título. Pergunte: tras iniciais ou em palavras memorizadas, caso ainda não
⊲ Onde está escrito o nome ARANHA? estejam lendo convencionalmente.

– 35 –
 LEIA A SEGUINTE PALAVRA : retomando
ARANHA
ESCREVA UMA LISTA COM CINCO PALAVRAS INICIADAS COM A LETRA a
E DESENHE:
AGORA, CONVERSE COM SEUS COLEGAS E OBSERVE O QUE ESSA
PALAVRA TEM EM COMUM COM AS PALAVRAS A SEGUIR. DEPOIS, PINTE
TODAS AS LETRAS a QUE APARECEM NELAS.

ARARA MARGARIDA ENGRAÇADA PARADA

MARQUE A PALAVRA QUE COMEÇA COM A PRIMEIRA LETRA DO NOME DO

DESENHO.

SAPATO ARANHA MENINA

CASTELO ABACAXI PAREDE

BOLICHE JANELA CHUVA

NAVIO RAINHA SOFÁ

ORGANIZE CORRETAMENTE AS PALAVRAS QUE FAZEM PARTE DO

PRIMEIRO VERSO:

DONA SUBIU A PAREDE ARANHA PELA

29 L Í N G UA P O RT U G U E SA 30 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 29 14/03/2021 22:56:43 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 30 14/03/2021 22:56:43

Organize com as duplas os versos na ordem em que iniciados em concordância com a letra A e com as pala-
aparecem na música. Veja quem está com o primeiro vras correspondentes a essas figuras. Coloque as fichas
verso, recolha-o e cole-o no cartaz. Faça o mesmo até em uma caixa ou sacola e passe para que cada aluno re-
o último verso, para que possam fazer juntos a leitura do tire uma. Nesse momento, todos podem se ajudar até que
texto completo. completem os pares de palavras e gravuras para fazer o
Em seguida, apoiando-se no texto organizado coletiva- registro no material.
mente, os alunos devem organizar a cantiga no caderno
AULA 7 - PÁGINA 31
do aluno. Entregue para cada aluno uma cópia da folha
que está na página A2 do anexo deste material. Peça que
os alunos recortem os versos e colem na página do cader- DESCOBRINDO RIMAS
no do aluno, obedecendo à sequência correta.
Escreva no quadro a palavra ARANHA, destacando as Objetivos de aprendizagem
letras que se repetem. Pergunte o que eles observam na ⊲ Exercitar a percepção sonora reconhecendo rimas. Per-
palavra. Espera-se que percebam as letras repetidas. Em ceber que as rimas contribuem para a musicalidade e o
seguida, eles devem identificar letra e sílaba inicial e final, ritmo das cantigas. Perceber que palavras que rimam,
quantidade de letras e sílabas. Pergunte quem conhece em sua maioria, apresentam as mesmas letras finais.
palavras iniciadas ou finalizadas com a letra A. Objeto de conhecimento
Explore outras possibilidades com a letra inicial das pa- ⊲ Forma de composição de textos poéticos.
lavras: SOL, AVIÃO, BONECA e RATO.
Depois, peça que organizem as palavras do primeiro Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
verso da música. Os alunos com mais dificuldade podem
usar o texto coletivo como suporte. Materiais
⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para
PÁGINA 30
reprodução da cantiga Capelinha de melão.
⊲ Fichas com as sílabas das palavras: CORAÇÃO, LIMÃO
RETOMANDO e MELÃO, disponíveis nas páginas A5 a A7 do anexo
deste material.
Orientações Dificuldades antecipadas
Oriente os alunos a lembrarem de palavras iniciadas Algumas crianças podem não conseguir observar a sonori-
pela letra A e desenhá-las no caderno do aluno. Se qui- dade no fim das palavras e, assim, não compreender a rima,
ser, use fichas com gravuras de objetos cujos nomes são objetivo central da atividade. Você, professor, precisará ficar

– 36 –
 AulA 7
DesCoBrinDo rimas PALAVRA RIMA

JoÃo MELÃO OU JACARÉ

HOJE VAMOS BRINCAR DE DESCOBRIR RIMAS EM UMA CANTIGA.

MAS VOCÊ JÁ SABE O QUE É RIMA? CaPelinHa CASA OU GALINHA

rosa RATO OU CHEIROSA

A rima É A REPETIÇÃO DE sons IGUAIS OU
PARECIDOS NO FINAL DAS PALAVRAS.
CraVo BRAVO OU ELEFANTE

OBSERVE AS PALAVRAS A SEGUIR: dormindo SORRINDO OU DADO

QueiJo RIMA COM beiJo

sabÃo RIMA COM balÃo VAMOS DESCOBRIR AS PALAVRAS EMBARALHADAS?
NUMERE AS SÍLABAS E DEPOIS ESCREVA A PALAVRA QUE VOCÊ
DESCOBRIU.
PratiCando

LEIA A CANTIGA A SEGUIR E PINTE AS PALAVRAS QUE RIMAM:

CAPELINHA DE MELÃO DESCOBRINDO PALAVRAS QUE RIMAM RA ÇÃO CO MÃO LI LÃO ME

CAPELINHA DE MELÃO CaPelinHa RIMA COM

É DE SÃO JOÃO
É DE CRAVO É DE ROSA melÃo RIMA COM
É DE MANJERICÃO CraVo RIMA COM
SÃO JOÃO ESTÁ
DORMINDO rosa RIMA COM
NÃO ACORDA NÃO!
dormindo RIMA COM retomando
ACORDAI, ACORDAI,
ACORDAI, JOÃO!
COMPLETE O QUADRO COM PALAVRAS DA CANTIGA CAPELINHA DE
(CANTIGA POPULAR).
MELÃO QUE RIMAM COM JoÃo.

PÃO MACARRÃO MÃO

LIMÃO SABÃO MILHÃO

31 LÍn
l N G ua
UA P o
O rt
RT u
UGu
UeE sa
SA 32 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 31 14/03/2021 22:56:44 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 32 14/03/2021 22:56:45

atento a esses casos para, se necessário, repetir algumas hipóteses de escrita, e pergunte:
atividades orais que envolvam rimas em outras ocasiões. ⊲ O que vocês observam nas palavras MELÃO/ JOÃO/
Orientações SÃO/ MANJERICÃO/ NÃO?
Inicie perguntando se alguém sabe o que é rima. Siste- Espera-se que percebam as rimas existentes nas pala-
matize a fala das crianças, dizendo que as rimas de pa- vras. Pergunte:
⊲ Quem conhece outras palavras que rimam com João?
lavras apresentam sonoridade semelhante ou igual. Peça
que observem as palavras apresentadas no caderno do Conforme forem falando, destaque no quadro as síla-
aluno. Leia “QUEIJO rima com BEIJO” e registre no qua- bas que rimam. Peça que observem as palavras listadas
dro as duas palavras, chamando a atenção para a grafia no material. Leia a primeira palavra, enfatizando a sílaba
e o som final das palavras. Desafie a turma a falar outras final, e pergunte:
⊲ Qual palavra rima com CAPELINHA?
palavras que rimam e faça os registros no quadro. Tenha o
Dê um tempo para que as crianças registrem e circule
cuidado de escrever uma palavra embaixo da outra, a fim
pela sala fazendo as intervenções necessárias. Chame a
de facilitar a comparação entre elas.
atenção principalmente para o final das palavras que ri-
Outros exemplos de palavras que rimam: JANELA/PANELA;
mam, porque possuem o mesmo som. Socialize parte das
FILHO/MILHO; TAPETE/RABANETE; CADEIRA/MADEIRA.
rimas produzidas, escrevendo-as também no quadro.
PÁGINA 31 Faça a leitura prévia das palavras e rimas e depois regis-
tre as rimas corretas no quadro. Observe as crianças que
ainda não perceberam a sonoridade das rimas e auxilie-as.
PRATICANDO Afixe no quadro as fichas embaralhadas com as sílabas
das palavras CORAÇÃO, LIMÃO E MELÃO, como no cader-
Orientações
no do aluno. Movimente as fichas solicitando a ajuda de
Professor, cante com a turma a cantiga Capelinha de
alguns alunos até que todas estejam na ordem correta.
melão. Escreva a letra no quadro ou apresente-a em um
cartaz previamente confeccionado. Faça a leitura como PÁGINA 32
modelo de leitor fluente, depois leia cada frase para que a
turma repita e, por fim, faça a leitura coletiva do texto. Em RETOMANDO
seguida, ouçam a música e cantem juntos algumas vezes
para que todos memorizem. (Link para a cantiga: youtu. Orientações
be/0sVvBpISp70. Acessado em: 12 dez. 2020). Cantem a cantiga Capelinha de melão e, a cada rima, os
Depois, organize a sala em duplas, de acordo com as alunos deverão bater palmas para marcar a sonoridade das

– 37 –
 AulA 8
PratiCando
BrinCaDeira Com rimas
JOGO DA MEMÓRIA DAS RIMAS

NA ATIVIDADE ANTERIOR, DESCOBRIMOS PALAVRAS QUE RIMAM!

VOCÊ SE RECORDA O QUE SÃO AS RIMAS?
OBSERVE AS PALAVRAS A SEGUIR E PINTE OS PARES DE PALAVRAS QUE
RIMAM. VAMOS LÁ?

BALÃO RIO

CRAVO PIÃO

LAGOA MÃO

COzINHA SACADA

FRIO CHAPéU

CHULé MADRINHA

BALÃO RIMA COM MÃO

REGRAS DO JOGO
⊲ UMA DUPLA IRÁ JOGAR COM OUTRA DUPLA.
⊲ AS CARTAS DEVERÃO SER EMBARALHADAS E COLOCADAS SOBRE A
MESA, COM AS FIGURAS VIRADAS PARA BAIXO.
⊲ UMA DUPLA COMEÇA O JOGO VIRANDO DUAS CARTAS.
⊲ ESSA DUPLA DEVERÁ DECIDIR SE AS DUAS CARTAS VIRADAS RIMAM.
⊲ SE AS CARTAS RIMAREM, A DUPLA FICA COM AS DUAS E JOGA
NOVAMENTE.
⊲ SE NÃO RIMAREM, AS CARTAS SERÃO DESVIRADAS E MANTIDAS NOS
MESMOS LUGARES EM QUE ESTAVAM.
⊲ GANHA A DUPLA QUE, AO FINAL DO JOGO, TIVER O MAIOR NúMERO
DE PARES DE CARTAS.

33 l Í n G ua P o rt u G u e sa 34 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 33 14/03/2021 22:56:46 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 34 14/03/2021 22:56:47

palavras. Em seguida, preencha o quadro com as rimas ter- no do aluno. Leia as duas primeiras palavras e pergunte
minadas em ÃO. se elas rimam. Escreva no quadro uma palavra embaixo
da outra, para facilitar a comparação da grafia.
AULA 8 - PÁGINA 33
Esse é um momento importante para uma avaliação
diagnóstica. Anote as falas relevantes dos alunos e faça
BRINCADEIRA COM RIMAS intervenções quando notar maiores dificuldades.
Faça o mesmo processo com as demais palavras, pedin-
Objetivos de aprendizagem do que as crianças pintem no caderno do aluno apenas
⊲ Desenvolver e aprimorar a consciência fonológica.
aquelas que rimam.
Identificar palavras que rimam por meio de um jogo.
PÁGINA 34
Objeto de conhecimento
⊲ Forma de composição de textos poéticos.
Prática de linguagem PRATICANDO
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Materiais Orientações
⊲ Cartões para o jogo da memória das rimas (disponível Organize a turma e explique que uma dupla irá jogar
no nas páginas A9 e A10 do anexo deste caderno). com outra dupla. As cartas do jogo estão disponíveis no
Dificuldades antecipadas anexo das páginas A9 e A10 deste caderno.
Alguns alunos poderão relacionar rimas ao campo se- Leia as regras e apresente as imagens do jogo da me-
mântico, como, por exemplo: BANANA e ABACAXI. Ou, ain- mória. O objetivo é que não haja equívocos sobre as figu-
da, confundir rima com som inicial das palavras. ras que as imagens representam. Explore coletivamente
Orientações as rimas dos cartões. É possível que alguns alunos con-
Inicie recordando com a turma a atividade anterior, quan- siderem pares duas imagens que façam parte do mesmo
do os alunos descobriram algumas rimas na cantiga Cape- campo semântico. Esclareça essas dúvidas para que, no
linha de melão. Diga que, para esta vivência, o desafio é momento do jogo, eles foquem no som das palavras.
um jogo da memória das rimas. Pergunte: “Quem consegue As rimas presentes neste jogo são: UVA - LUVA; ORELHA
dizer como identificamos as rimas nas palavras?”. - OVELHA; GATO - RATO; CRIANÇA - BALANÇA; PENTE - PRE-
Peça aos alunos que acompanhem a leitura das pala- SENTE; CADEIRA - BANDEIRA; PANELA - VELA; TROFÉU -
vras extraídas de diferentes cantigas disponíveis no cader- CHAPÉU; BALÃO - PÃO; JACARÉ - BALÉ.

– 38 –
 COMPLETE O QUADRO COM OS NOMES DAS GRAVURAS DO JOGO DA retomando
MEMÓRIA:
VOCÊ GOSTOU DE APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE AS RIMAS
NOMES
NOMES QUE RIMAM NOMES INICIADOS NOMES INICIADOS BRINCANDO?
TERMINADOS COM
COM CAFÉ COM A LETRA o COM A SÍLABA ba
A SÍLABA Va AGORA, VAMOS USAR A MEMÓRIA PARA DESCOBRIR OUTRAS PALAVRAS
QUE RIMAM COM…

BALÃO:

DESENHE OS ANIMAIS DO JOGO DA MEMÓRIA QUE TÊM TRÊS SÍLABAS

NO NOME:

RATO:

VELA:

35 L Í N G UA P O RT U G U E SA 36 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 35 14/03/2021 22:56:47 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 36 14/03/2021 22:56:47

Pergunte se todos compreenderam as regras e solici- RATO e VELA. Liste no quadro as rimas de uma palavra
te a um aluno voluntário que explique como deve ser o por vez. Sugestões de palavras que rimam:
jogo. Sugira que as duplas joguem par ou ímpar ou dados ⊲ BALÃO: PÃO, SABÃO, CANÇÃO, LIMÃO, MAMÃO, CO-
para saber quem inicia o jogo. Circule pela sala e faça RAÇÃO
as intervenções necessárias. Reforce a importância das ⊲ RATO: SAPATO, BARATO, RETRATO, PRATO, QUARTO.
duplas conversarem sobre o que acham do som final de ⊲ VELA: AQUARELA, FIVELA, BELA, NOVELA, JANELA.
cada palavra. Esse momento de avaliação e troca de ex-
AULA 9 – PÁGINA 37
periências é de extrema relevância para a aprendizagem
dos alunos.
Em seguida, peça que preencham o quadro no caderno RIMANDO E APRENDENDO
do aluno, seguindo os enunciados: NOMES TERMINADOS
COM A SÍLABA VA (uva e luva), NOMES QUE RIMAM COM Objetivos de aprendizagem
CAFÉ (jacaré e balé), NOMES INICIADOS COM A LETRA O ⊲ Encontrar palavras que rimam na letra de uma can-
(orelha e ovelha), NOMES INICIADOS COM A SÍLABA BA tiga que se sabe de memória. Escrever palavras que
(balão e balança). Depois, peça que os alunos revejam faltam em uma cantiga, formando rimas.
as imagens do jogo, selecionem nomes de animais com Objeto de conhecimento
três sílabas, que nesse caso serão OVELHA e JACARÉ, e ⊲ Forma de composição de textos poéticos.
os desenhem.
Prática de linguagem
PÁGINA 36 ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Materiais
RETOMANDO ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico
para reprodução das cantigas O meu galinho e Fui
Orientações no Tororó.
Após todas as duplas finalizarem o jogo, pergunte se
Dificuldades antecipadas
gostaram e se foi fácil ou difícil. Pergunte se alguém
pode dizer como descobrimos se uma palavra rima com Alunos que se encontram no processo inicial de
a outra e o que devemos observar. Converse com as compreensão da leitura e escrita podem apresentar
crianças e peça que pensem em outras palavras, dife- dificuldade em fazer o ajuste da pauta sonora à forma
rentes das do jogo, que rimam com as palavras BALÃO, gráfica.

– 39 –
 AulA 9
PratiCando
rimanDo e aprenDenDo
VOCÊ GOSTOU DA CANTIGA O MEU GALINHO?
VOCÊ E SEUS COLEGAS ESTÃO CRAQUES EM DESCOBRIR RIMAS, NÃO
É MESMO? SIM  NÃO
NESTA ATIVIDADE, VAMOS CONHECER MAIS DUAS CANTIGAS CHEIAS
AGORA VAMOS CONHECER OUTRA CANTIGA BEM ANIMADA. QUE TAL LER
DE RIMAS!
E CANTAR COM TODA A TURMA?
CANTE A CANTIGA O MEU GALINHO COM A TURMA E CIRCULE AS
PALAVRAS QUE RIMAM.
FUI NO TORORÓ
FUI NO TORORÓ BEBER ÁGUA NÃO ACHEI
O MEU GALINHO ACHEI LINDA MORENA
HÁ TRÊS NOITES QUE EU NÃO DURMO, OLA LÁ! QUE NO TORORÓ DEIXEI
POIS PERDI O MEU GALINHO, OLA LÁ APROVEITA MINHA GENTE
COITADINHO, OLA LÁ! POBREZINHO, OLA LÁ! QUE UMA NOITE NÃO É NADA
EU PERDI LÁ NO JARDIM SE NÃO DORMIR AGORA
ELE É BRANCO E AMARELO, OLA LÁ! DORMIRÁ DE MADRUGADA
TEM A CRISTA VERMELHINHA, OLA LÁ! OH! DONA MARIA,
BATE AS ASAS, OLA LÁ! ABRE O BICO, OLA LÁ! OH! MARIAZINHA, ENTRA NESTA RODA
ELE FAZ QUI-RI-QUI-QUI OU FICARÁS SOZINHA.
JÁ RODEI EM MATO GROSSO, OLA LÁ!
AMAZONAS E PARÁ, OLA LÁ!
(CANTIGA POPULAR).
ENCONTREI, OLA LÁ! MEU GALINHO, OLA LÁ!
NO SERTÃO DO CEARÁ! PARA DEMONSTRAR SUA OPINIÃO SOBRE A CANTIGA QUE VOCÊ
CONHECEU, ESCOLHA E PINTE UMA CARINHA.
(CANTIGA POPULAR).

REPRESENTE A CANTIGA COM UM LINDO DESENHO.

37 L Í N G UA P O RT U G U E SA 38 L Í N G UA P O RT U G U E SA

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Orientações se alguém a conhece. Coloque a canção e convide os alu-

Professor, organize os alunos em duplas e pergunte: nos enquanto acompanham a letra no material.
⊲ Vocês notaram que todas as cantigas possuem rimas? Em seguida, leia o texto pausadamente. Explore as ri-
Em seguida, escreva no quadro a cantiga O meu gali- mas e pergunte às crianças o que elas acham que significa
nho, destacando o título. Peça para um aluno ler o título, “Tororó”. Depois de ouvir as hipóteses, explique o signifi-
depois faça a leitura como modelo de leitor fluente. Por cado (“pequena cachoeira”, em tupi-guarani). Confirmar a
fim, faça uma leitura coletiva e reproduza a cantiga sem orientação: apenas cantar ou cantar e dançar a música?
pausas ou intervenções, para que as crianças se apro- Peça que as crianças pintem a carinha que indica o senti-
priem da melodia e da letra. Depois, leia pausadamente e mento em relação à cantiga. Posteriormente, explore com
peça às crianças que identifiquem na cantiga as palavras a turma as rimas das palavras: GENTE – PENTE, MADRU-
que rimam, circulando-as: GALINHO - POBREZINHO - COI- GADA – FADA e MARIA – PIA.
TADINHO e PARÁ - CEARÁ. Em seguida, divida a turma em duplas para que leiam
Discuta sobre as marcações que fizeram e verifique se to- as palavras do banco de palavras e diga que apenas qua-
dos conseguiram localizar as palavras, fazendo as interven- tro palavras pertencem à melodia. Os alunos encontrarão
ções necessárias. Em seguida, convide a turma para fazer duas opções de resposta para cada palavra e deverão
a dramatização da cantiga. Um aluno será o galinho e o mobilizar seus conhecimentos sobre o sistema de escrita
outro, quem o procura. Enquanto a turma canta, as crianças alfabética na decisão por uma delas. Circule pelas duplas,
escolhidas representam a cantiga. Depois, peça que dese- esclarecendo eventuais dúvidas na hora de fazer a corres-
nhem o que entenderam da cantiga no caderno do aluno. pondência da pauta sonora à escrita. Promova um painel
PÁGINA 38
de discussão, questionando e refletindo sobre as palavras
escolhidas para completar as lacunas.
PÁGINA 40
PRATICANDO
Orientações RETOMANDO
Professor, permita que os alunos expressem suas opi-
niões sobre a música O meu galinho, marcando no cader- Orientações
no do aluno se gostaram ou não. Estabeleça uma conver- Diga aos alunos que é hora de recordar o que já viram
sa sobre a opinião da turma. Em seguida, escreva o nome sobre as rimas. Deixe que se expressem e conclua que as
de outra cantiga − Fui no Tororó − no quadro e pergunte rimas são repetições de sons parecidos no final das pala-

– 40 –
 ESCREVA UMA PALAVRA QUE RIME COM CADA PALAVRA A SEGUIR: retomando
Gente
VAMOS RECORDAR?
A REPETIÇÃO DE SONS PARECIDOS NO FINAL DAS PALAVRAS É CHAMADA
madruGada DE rima. AS RIMAS DÃO RITMO E SONORIDADE ÀS CANTIGAS.
OBSERVE O TRECHO DA CANTIGA:
maria

AGORA, COMPLETE A CANTIGA FUI NO TORORÓ COM AS PALAVRAS QUE

ESTÃO FALTANDO. USE AS PALAVRAS DO BANCO DE PALAVRAS E NÃO SE BOI DA CARA PRETA
ESQUEÇA DE FORMAR RIMAS! BOI, BOI, BOI
BOI DA CARA PRETA
banCo de PalaVras PEGA ESSE MENINO
QUE TEM MEDO DE CARETA.
SOZINHA DEIXEI MAR ENROLADA
(CANTIGA POPULAR).

BONITINHA FIQUEI PAR MADRUGADA

⊲ CIRCULE AS PALAVRAS QUE RIMAM.

FUI NO TORORÓ ⊲ VOCÊ SABE EXPLICAR POR QUE ELAS RIMAM?

⊲ AGORA VAMOS BRINCAR? TROQUE A COR DA CARA DO BOI E
FUI NO TORORÓ CONSTRUA ORALMENTE OUTRAS RIMAS. POR EXEMPLO: BOI, BOI,
BEBER ÁGUA NÃO ACHEI BOI, BOI DA CARA aZul, PEGA ESSE MENINO QUE TEM MEDO DE
TATU. NÃO É DIVERTIDO? USE OUTRAS CORES E BRINQUE COM OS
ACHEI BELA MORENA
SEUS AMIGOS.
QUE NO TORORÓ         

APROVEITE, MINHA GENTE,

AulA10
QUE UMA NOITE NÃO É NADA sarau De CantiGas – o ConVite
SE NÃO DORMIR AGORA,
DORMIRÁ DE            
VAMOS RECORDAR AS CANTIGAS QUE JÁ ESTUDAMOS?
⊲ PAI FRANCISCO ⊲ A DONA ARANHA
Ó DONA MARIA,
⊲ POMBINHA BRANCA ⊲ CAPELINHA DE MELÃO
Ó MARIAZINHA,
⊲ TUMBALACATUMBA ⊲ O MEU GALINHO
ENTRA NESTA RODA
⊲ A LINDA ROSA JUVENIL ⊲ FUI NO TORORÓ
OU FICARÁS            
⊲ MARCHA, SOLDADO ⊲ BOI DA CARA PRETA

39 L Í N G UA P O RT U G U E SA 40 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 39 14/03/2021 22:56:49 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 40 14/03/2021 22:56:49

vras. Enfatize que as rimas imprimem ritmo e sonoridade

às cantigas.
Leia o trecho da cantiga Boi da cara preta e discuta cole-
QUAL É A SUA CANTIGA PREFERIDA?

tivamente sobre as palavras que rimam. Peça às crianças

que as circulem no caderno do aluno e pergunte se al- QUAL É A CANTIGA QUE A TURMA MAIS GOSTOU?

guém sabe explicar por que essas palavras rimam. Cante

o trecho e brinque com a turma de alterar a cor da cara
do boi, criando novas rimas divertidas. Convide algumas PratiCando

crianças para vir à frente cantar para toda a turma. VOCÊ SABE O QUE É SARAU?
sarau É UMA REUNIÃO FESTIVA PARA CANTAR, DANÇAR E OUVIR
MúSICA. TODOS SÃO CONVIDADOS A SE EXPRESSAR E A SE MANIFESTAR
AULA 10 – PÁGINA 40 LIVREMENTE!
VAMOS ORGANIZAR UM SARAU DE CANTIGAS? QUE TAL FAZER UM
CONVITE FALADO AOS ALUNOS DAS OUTRAS SALAS PARA O SARAU?
LISTE A SEGUIR O QUE VOCÊ ACHA QUE PRECISAMOS FAZER PARA

SARAU DE CANTIGAS - O CONVITE CONVIDÁ-LOS:

Objetivos de aprendizagem
⊲ Planejar e produzir um convite oral para o Sarau de
Cantigas.
Objeto de conhecimento
⊲ Produção de texto oral.
Prática de linguagem
⊲ Oralidade.
Materiais
41
⊲ Dispositivo para transmissão de vídeo, com conexão à
L Í N G UA P O RT U G U E SA

internet (opcional). CE_1ANO_1BI completo CA.indb 41 14/03/2021 22:56:49

⊲ Vídeos diversos de saraus (opcional).

⊲ Cartolina ou folha de papel madeira para confecção
de cartaz das ideias.
⊲ Pincel atômico (canetão).

– 41 –
Dificuldades antecipadas
É possível que alguns alunos apresentem dificuldade
em expor ideias oralmente de forma clara. AGORA, REGISTRE O QUE PRECISAMOS FALAR NO MOMENTO DO
CONVITE ORAL QUE FAREMOS ÀS OUTRAS TURMAS.
Orientações NOME DO SARAU:
Organize as crianças em roda para uma conversa inicial
e pergunte se elas estão gostando das cantigas que estão ONDE SERÁ REALIZADO:
aprendendo.
Relembre as cantigas trabalhadas em outras aulas. Leia QUE DIA:

o título de cada uma e peça que os alunos cantem tre-

chos. Eleja a cantiga preferida da turma por meio de uma A QUE HORAS:

votação. Faça desse momento uma diversão, cantando e

dançando as cantigas com os alunos. Pergunte se eles co- QUEM ESTÁ REALIZANDO:

nhecem outras cantigas e faça uma lista no quadro. Peça

para registrarem no material a sua cantiga preferida e a POR QUE SERÁ REALIZADO:

cantiga preferida da turma.

DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA QUE SERÁ NOSSO SARAU.
PÁGINA 41

PRATICANDO
Orientações
Após relembrar as diversas cantigas que os alunos já
conhecem, estimule-os, perguntando:
⊲ O que acham de organizarmos um sarau de cantigas
42
para compartilhar o que aprendemos com as outras
L Í N G UA P O RT U G U E SA

salas? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 42 14/03/2021 22:56:49

Pergunte se eles sabem o que é sarau e se já participa-

ram de algum. Leia a breve definição de sarau apresen- Registre o resultado das discussões em um cartaz para
tada no caderno do aluno e os tipos de apresentações ser consultado ao longo dos ensaios. Esse registro repre-
que podem acontecer em um sarau: canto, declamação de
senta o planejamento coletivo da turma. Oriente que as
quadrinhas e poemas, interpretações e/ou performances
crianças façam no caderno do aluno o roteiro do convite
artísticas e literárias em geral.
oral, para não esquecerem nenhuma informação, e que
Espera-se que a turma esteja empolgada com a ideia.
desenhem como imaginam o evento.
Permita que as crianças expressem o que pensam e como
se sentem sobre o tema. Se possível, mostre vídeos de sa- PÁGINA 43
raus para servir de inspiração para as crianças.
Peça, então, que os alunos relatem o que será preciso
para que esse convite aconteça. Liste as ideias da turma
RETOMANDO
na sequência correspondente à realização de um convite. Orientações
Explique que o convite oral deve ser organizado como um Após realizar o planejamento detalhado do convite oral,
convite escrito, porém as informações devem ser transmi- peça aos alunos que ensaiem a oralização desse convite,
tidas por meio da fala. Pergunte:
fazendo uma simulação. As crianças que se ofereceram
⊲ O que vamos comunicar? (A intenção é que os alu-
para falar deverão vir à frente. Instrua que a fala deve ser
nos compreendam que a fala é para comunicar a
em tom audível e de forma clara. Depois do ensaio, ini-
realização do sarau e para convidar os colegas para
ciem a visitação das turmas que serão convidadas.
o evento).
Ao voltar para a sala, organize as crianças em roda para
⊲ O que não podemos esquecer de falar? (A data, o ho-
um bate-papo:
rário e o local do evento).
⊲ Gostaram de fazer o convite aos colegas?
⊲ O que precisamos fazer antes de entrar nas outras tur-
⊲ O que acharam?
mas? (Pedir licença).
⊲ Quem irá fazer o convite? Todos falarão ao mesmo ⊲ Foi tudo bem? Alguém ficou com vergonha?
tempo? ⊲ Será que poderíamos melhorar alguma coisa?
⊲ Será que cada criança poderia falar uma parte? Por Permita que as crianças se expressem. Proponha uma
exemplo, uma fala o motivo do convite, outra a data, autoavaliação das apresentações e sugira que reflitam
outra o horário, outra o local, outra pessoa pedirá li- sobre o que foi favorável e o que precisam melhorar para
cença para entrarmos e fazermos o convite? outro momento como esse.

– 42 –
 retomando AGORA VAMOS ESCOLHER UMA CANÇÃO PARA APRESENTAR? TODOS
DEVEM VOTAR EM UMA CANÇÃO. ACOMPANHE A VOTAÇÃO DOS COLEGAS
E CONSTRUA UM GRÁFICO PARA REPRESENTAR A ESCOLHA DA SUA TURMA.
VoCÊ estÁ PreParado?
ESCREVA O NOME DAS CANTIGAS E PINTE UM QUADRADO PARA CADA
VAMOS ENSAIAR NOSSA FALA PARA CONVIDAR OS COLEGAS PARA O
VOTO QUE A CANTIGA RECEBEU:
SARAU DAS CANTIGAS?
CONFIRA COM UM COLEGA SE SEGUIRAM TODOS OS PASSOS E NÃO
CANTIGA 1: CANTIGA 2: CANTIGA 3:
ESQUECERAM DE NADA.
ESCREVA UMA OU MAIS PALAVRAS QUE REPRESENTEM O QUE VOCÊ
SENTE SOBRE O SARAU DE CANTIGAS QUE VAMOS REALIZAR.

AulA 11
hora Do ensaio!

NA úLTIMA ATIVIDADE, FIZEMOS UM CONVITE ESPECIAL PARA AS OUTRAS

TURMAS ASSISTIREM AO NOSSO SARAU DAS CANTIGAS!
AGORA, VAMOS NOS PREPARAR PARA ESSA LINDA APRESENTAÇÃO!
REGISTRE A SEGUIR:
⊲ DATA DA APRESENTAÇÃO:

⊲ HORÁRIO:

⊲ LOCAL:

E QUAIS SÃO AS CANTIGAS QUE ESCOLHEMOS APRESENTAR?

APRESENTAÇÃO 1 –

APRESENTAÇÃO 2 –

QUANTOS VOTOS CADA CANTIGA TEVE?

APRESENTAÇÃO 3 –

43 L Í N G UA P O RT U G U E SA 44 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 43 14/03/2021 22:56:49 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 44 14/03/2021 22:56:49

AULA 11 - PÁGINA 43 peça que todos registrem também no caderno do aluno.

Resgate a lista de cantigas estudadas e, por meio de vo-
tação, escolha com a turma três cantigas para apresentar,
HORA DO ENSAIO! uma das quais deverá ser ensinada para a plateia. Faça
no quadro o registro da votação, que será transformada
Objetivos de aprendizagem
⊲ Selecionar e ensaiar as cantigas para o sarau. Cantar em gráfico no caderno do aluno.
É importante que nesse momento de seleção as crian-
em coro, articulando bem as palavras, respeitando a
ças opinem e argumentem sobre suas escolhas, a fim
melodia e ritmo da cantiga.
de perceberem que não se trata de uma escolha aleató-
Objeto de conhecimento ria, mas de uma cantiga que possa interessar às outras
⊲ Produção de texto oral. crianças.
Prática de linguagem Peça que registrem no material o nome das cantigas es-
⊲ Oralidade. colhidas.
Materiais PÁGINA 45
⊲ Cantigas diversas gravadas em CD, pen drive ou outra
mídia.
⊲ Aparelho de som para reprodução das cantigas. PRATICANDO
Dificuldades antecipadas Orientações
Alguns alunos podem pular partes das cantigas ou can- Retome as cantigas escolhidas. Pergunte quem quer
tar fora de compasso, mais rápido ou mais lentamente do ser o apresentador do sarau, que deverá dizer o nome da
que o coro, provocando quebra de ritmo. cantiga a ser apresentada e convidar a plateia a ouvir e
Orientações cantar. Após a escolha do apresentador, inicie o ensaio e
Releia o texto coletivo organizado na atividade anterior sugira a disposição de lugares para cada criança; porém,
como planejamento do sarau. Relembre o que a turma des- deixe-as livres para que também opinem sobre o lugar
tacou como importante para a realização do evento. Diga em que se sentem mais à vontade. Procure estimular a
aos alunos que esta vivência será dedicada ao planejamen- autonomia da turma, pois este é um momento de prota-
to e ensaio do Sarau das Cantigas. Registre no quadro a gonismo dos alunos.
data, o horário e o local em que o sarau irá acontecer e Converse sobre a importância de cantar alto, sem pular

– 43 –
 AulA12
PratiCando
hora Do sarau!
Hora do ensaio!
CHEGOU A HORA DE COMBINAR COMO SERÁ A APRESENTAÇÃO DA CHEGOU O GRANDE DIA DA APRESENTAÇÃO!
TURMA. PREPARE-SE E DIVIRTA-SE MUITO! SERÁ QUE ESTÁ TUDO PRONTO?
DAS CANTIGAS ESCOLHIDAS PARA A APRESENTAÇÃO, QUAL A SUA ⊲ O LOCAL DA APRESENTAÇÃO ESTÁ RESERVADO?
PREFERIDA? ⊲ VOCÊ ESTÁ PREPARADO?
⊲ SABE EM QUE ORDEM AS MúSICAS SERÃO APRESENTADAS?
⊲ VOCÊ SE LEMBRA DA LETRA DAS CANTIGAS?
NÃO PODEMOS NOS ESQUECER DE:
⊲ RESPEITAR A ORGANIZAÇÃO E OS COMBINADOS PARA A
APRESENTAÇÃO.
⊲ CANTAR EM VOZ ALTA.
⊲ RESPEITAR O RITMO E A MELODIA DAS CANTIGAS. MAS, ACIMA DE
TUDO, VAMOS NOS DIVERTIR MUITO!

retomando PratiCando

FALTA POUCO PARA O SARAU! Hora da aPresentaÇÃo!

APROVEITE ESTE MOMENTO PARA VERIFICAR SE VOCÊ AINDA PODE CHEGOU A HORA DE MOSTRAR TUDO O QUE FOI PLANEJADO E
MELHORAR EM ALGO. ENSAIADO! PREPARADO?

autoaValiaÇÃo

CONSEGUI CANTAR RESPEITANDO O

RITMO E A MELODIA DA CANTIGA?

FIZ OS GESTOS REPRESENTANDO A

MúSICA CORRETAMENTE?

CONSEGUI CANTAR COM UM BOM

VOLUME DE VOZ?

CONTRIBUÍ NAS APRESENTAÇÕES DOS

MEUS COLEGAS?

45 L Í N G UA P O RT U G U E SA 46 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 45 14/03/2021 22:56:50 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 46 14/03/2021 22:56:54

trechos, e de olhar para a plateia ao longo da apresentação. AULA 12 - PÁGINA 46

Durante o primeiro momento do ensaio, divida as crian-

ças em dois grupos: enquanto um canta, o outro observa. HORA DO SARAU!
O objetivo é que um grupo avalie a apresentação do outro.
Em seguida, ensaiem todos juntos. Objetivos de aprendizagem
Combine como irão ensinar à plateia a terceira cantiga. ⊲ Apresentar as cantigas, mantendo os combinados fei-
Poderá ficar acordado que os alunos cantarão uma primei- tos no ensaio.
ra vez como se fosse apenas uma apresentação. Depois, Objeto de conhecimento
convidarão a plateia para cantar junto. Após o combinado, ⊲ Produção de texto oral.
repassem toda a apresentação. Prática de linguagem
⊲ Oralidade.
PÁGINA 45
Materiais
⊲ Local para a apresentação do sarau.
RETOMANDO ⊲ Faixa ou cartaz com o nome Sarau das Cantigas fixa-
do no local da apresentação.
Orientações ⊲ Aparelho de som para reprodução das cantigas.
Faça com os alunos uma roda de conversa para verifi- Dificuldades antecipadas
car se é necessário realizar algum ajuste para melhorar a Alguns alunos podem se mostrar inseguros durante a
apresentação. Diga que é importante fazer uma autoava- apresentação e outros podem até se ausentar.
liação para verificar se tudo está saindo como planejado Orientações
ou se ainda podem melhorar. Leia cada item do quadro de O local da apresentação deverá ser organizado com an-
autoavaliação e peça que façam uma marcação no símbo- tecedência (pode ser um palco ou até mesmo uma roda)
lo que melhor os represente. para o público convidado.
Conversem sobre os aspectos favoráveis e os que preci- Prepare os alunos ainda em sala e faça a leitura de uma
sam ser melhorados. lista de checagem, retomando o que não pode ser esque-
cido no momento da apresentação. Relembre ao apresen-
tador a ordem das cantigas a serem apresentadas. Procu-
re tranquilizá-los, caso estejam inseguros e ansiosos. Faça
os últimos lembretes relacionados ao lugar que ocuparão

– 44 –
 AulA13
retomando
planeJanDo uma estroFe
O SARAU DAS CANTIGAS FOI UM SUCESSO! CONVERSE COM OS
COLEGAS SOBRE O QUE ACHARAM DA APRESENTAÇÃO. DEPOIS, FAÇA UM VOCÊ SABE O QUE É UMA ESTROFE?
DESENHO PARA REPRESENTAR ESSE DIA. ESTROFE É UM CONJUNTO DE VERSOS. VOCÊ LEMBRA DA CANTIGA
A BARATA DIZ QUE TEM? VAMOS CANTÁ-LA JUNTOS.

A BARATA DIZ QUE TEM

A BARATA DIZ QUE TEM SETE SAIAS DE FILÓ
É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É UMA SÓ
RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA TEM É UMA SÓ!

A BARATA DIZ QUE TEM UM SAPATO DE VELUDO

É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM O PÉ PELUDO
RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA TEM O PÉ PELUDO!

A BARATA DIZ QUE TEM UMA CAMA DE MARFIM

É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É DE CAPIM
RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA TEM É DE CAPIM!

A BARATA DIZ QUE TEM UM ANEL DE FORMATURA

É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É CASCA DURA
RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA TEM É CASCA DURA!

A BARATA DIZ QUE VAI VIAJAR DE AVIÃO

É MENTIRA DA BARATA ELA VAI DE CAMINHÃO
RÁ,RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA VAI DE CAMINHÃO.

(CANTIGA POPULAR).

NUMERE CADA VERSO E CIRCULE AS ESTROFES DA CANTIGA.

QUANTAS ESTROFES VOCÊ CIRCULOU?

CADA ESTROFE TEM QUANTOS VERSOS?

O QUE A BARATA DIZ QUE TEM NA SEGUNDA ESTROFE?

47 L Í N G UA P O RT U G U E SA 48 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 47 14/03/2021 22:56:54 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 48 14/03/2021 22:56:54

e à ordem das cantigas. Lembre-os de que serão três apre- Permita que as crianças exponham suas ideias, proporcio-
sentações e, na última, a plateia será convidada a partici- nando um momento de autoavaliação. As sugestões e colo-
par, como parte da coreografia. cações poderão ser registradas em um cartaz para análise
posterior. Para finalizar, peça que desenhem o Sarau das
PÁGINA 46
Cantigas no caderno do aluno.
AULA 13 - PÁGINA 48
PRATICANDO
Orientações PLANEJANDO UMA ESTROFE
Organize os alunos no palco conforme combinado e en-
saiado. Faça uma pausa entre a apresentação da segunda Objetivos de aprendizagem
e da terceira cantiga. Interaja com a plateia e informe que ⊲ Planejar a escrita de estrofe nova para uma cantiga
a próxima cantiga será ensinada a ela. Cantem, fazendo conhecida, preservando a melodia e substituindo as
os movimentos combinados, e estimulem a plateia a can- palavras-chave.
tar e dançar também.
Para finalizar, os alunos deverão agradecer a participa- Objeto de conhecimento
⊲ Escrita (compartilhada).
ção de todos no Sarau das Cantigas do primeiro ano.
Prática de linguagem
PÁGINA 47
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
Materiais
RETOMANDO ⊲ Cartaz com a letra da cantiga A barata diz que tem.
Dificuldades antecipadas
Orientações
Retorne para a sala e organize os alunos em roda para Os alunos podem ter dificuldade para encontrar novas
um bate-papo sobre a apresentação. Pergunte o que eles palavras adequadas à melodia da cantiga conhecida, que
acharam da atividade. produzam sentido e formem rimas.
Espera-se que os alunos façam uma relação entre a Orientações
participação das crianças convidadas e o fato de terem Fixe num lugar visível o cartaz com a cantiga popular A
gostado da apresentação. Depois, questione sobre a per- barata diz que tem. Faça a leitura modelo de leitor fluente,
formance deles durante a apresentação. depois a leitura de cada frase para a turma repetir e, logo

– 45 –
 PratiCando DIZ QUE TEM:

ESCREVA COM UMA PALAVRA A SUA OPINIÃO SOBRE A BARATA DA

CANTIGA. MAS SÓ TEM:

ANIMAL 3:

COM OS COLEGAS E A AJUDA DO PROFESSOR, CRIE UMA NOVA ESTROFE

PARA A CANTIGA A BARATA DIZ QUE TEM. LEIA AS ESTROFES EM VOZ ALTA.
DIZ QUE TEM:

O CACHORRO DIZ QUE TEM UM OSSO BEM GRANDÃO

É MENTIRA DO CACHORRO, ELE TEM É UM BASTÃO
MAS SÓ TEM:
RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE TEM É UM BASTÃO.

A GALINHA DIZ QUE TEM UM LINDO BATOM LARANJA retomando

É MENTIRA DA GALINHA, ELA TEM É UMA FRANJA
RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE TEM É UMA FRANJA. E AÍ? FOI DIVERTIDO?
APRESENTE SUAS IDEIAS PARA A TURMA!

AINDA COM A AJUDA DOS COLEGAS E PROFESSOR, SELECIONE UM NOVO

ANIMAL, INVENTE O QUE ELE DIZ QUE TEM E O QUE DE FATO TEM.
AulA 14
ANIMAL 1: esCreVenDo uma estroFe

NA ATIVIDADE ANTERIOR, VOCÊ E SEUS COLEGAS CRIARAM NOVAS

DIZ QUE TEM: ESTROFES PARA A CANTIGA A BARATA DIZ QUE TEM. VOCÊ ACHOU FÁCIL
OU DIFÍCIL FAZER A ATIVIDADE?

MAS SÓ TEM:

ANIMAL 2:

49 L Í N G UA P O RT U G U E SA 50 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 49 14/03/2021 22:56:54 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 50 14/03/2021 22:56:54

após, a leitura em conjunto. Após esse momento, reproduza Explique aos alunos que, com sua ajuda e dos colegas e
a cantiga para que todos possam cantar e dançar juntos. com base na cantiga, eles devem criar uma nova estrofe,
Questione a turma: “O que é uma estrofe?”. Ouça as hi- substituindo o animal, o que ele diz ter e o que de fato
póteses das crianças e depois explique que a estrofe é um tem. Isso facilitará no momento do registro do texto. O
conjunto de versos. Relembre também que cada linha da foco dessa aula não é a reflexão sobre a escrita, mas sim a
cantiga de uma música ou de um poema se chama ver- composição textual. A elaboração do texto no âmbito oral,
so. Peça que numerem cada verso e circulem as estrofes. no entanto, poderá ser feita por qualquer aluno, indepen-
Em seguida, conte com a turma as estrofes e peça que os dentemente de sua hipótese de escrita, visto se tratar de
alunos apontem a primeira e a última. Peça também que um processo criativo.
observem no material as cantigas já trabalhadas e identifi- Peça à turma que acompanhe no material a leitura de
quem a quantidade de estrofes. Certifique-se de que todos dois exemplos. Como esta é uma aula de planejamento,
compreenderam o que são estrofes e versos. as crianças deverão se concentrar no processo da criação
Após esse momento, brinque com a turma com as rimas da letra e, depois, não na escrita. Peça apenas para pen-
existentes no texto. Diga uma palavra e peça que os alunos sarem e anotarem o nome do animal escolhido, o objeto
completem as rimas: FILÓ – SÓ, VELUDO – PELUDO, MAR- que esse animal diz que tem e o que tem de fato, seguin-
FIM – CAPIM, FORMATURA – DURA, AVIÃO – CAMINHÃO. do a estrutura disponível no caderno do aluno. Diga para
Depois peça que eles registrem as respostas às questões que abusem da imaginação. Faça o registro no quadro,
no caderno do aluno. Espera-se que eles sejam capazes, conforme indicado no caderno do aluno: Animal/Diz que
nessa hora, de identificar que a música é composta por tem/Mas só têm.
cinco estrofes, que cada estrofe tem três versos e que, na Caso tenham dificuldade, ajude-os a encontrarem um
segunda estrofe, a barata diz que tem um sapato de veludo. animal e a combiná-lo com o restante da cantiga. Faça
perguntas do tipo:
PÁGINA 49
⊲ Quais são os animais que conhecemos?
⊲ Qual desses animais vocês querem escolher?
PRATICANDO ⊲ O que será que esse animal vai dizer que tem?
Certifique-se de que todos compreenderam a proposta
Orientações da atividade.
Estabeleça uma conversa sobre as atitudes da barata. Chame a atenção para a necessidade de manter o ritmo
Pergunte o que as crianças acharam da personagem e, em e a melodia da cantiga e também de utilizar palavras que
seguida, peça que registrem no material sua opinião. façam sentido.

– 46 –
 ESCREVA O QUE FOI FÁCIL E O QUE FOI DIFÍCIL NA HORA DA ATIVIDADE: PratiCando

FÁCIL NA ATIVIDADE ANTERIOR, VOCÊ PLANEJOU A CRIAÇÃO DE UMA NOVA

ESTROFE. AGORA, SUA MISSÃO SERÁ ESCREVER ESSA ESTROFE.
RELEIA O PLANEJAMENTO E COMPLETE AS ESTROFES A SEGUIR:
           DIZ QUE TEM           

É MENTIRA           , ELE/ELA TEM           

RÁ ,RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE/ELA TEM É           

           DIZ QUE TEM           

É MENTIRA           , ELE/ELA TEM           

RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE/ELA TEM É           

           DIZ QUE TEM           

É MENTIRA           , ELE/ELA TEM           

RÁ, RÁ, RÁ, RÓ RÓ, RÓ, ELE/ELA TEM É           
DIFÍCIL

retomando

FAÇA UM RASCUNHO DAS ESTROFES COMPLETAS E VERIFIQUE SE ELAS

ESTÃO PRONTAS OU SE AINDA É PRECISO MUDAR ALGO.
RASCUNHO 1

51 L Í N G UA P O RT U G U E SA 52 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 51 14/03/2021 22:56:54 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 52 14/03/2021 22:56:54

Cante com os alunos, fazendo as substituições sugeri- Objeto de conhecimento

das por eles para avaliarem se a criação está boa. ⊲ Escrita compartilhada e autônoma.
PÁGINA 50 Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
Materiais
RETOMANDO ⊲ Cartaz com a letra da cantiga A barata diz que tem.
Para finalizar, organize as duplas em roda para a so- Dificuldades antecipadas
cialização das criações. Oriente os alunos a observarem Os alunos podem ter dificuldade para encontrar novas
se o ritmo e a melodia foram preservados. Peça que uma palavras, adequadas à melodia da cantiga conhecida, que
dupla comece as apresentações e faça as adequações produzam sentido e formem rimas.
coletivamente, sempre que necessário. É importante fa- Orientações
zer o acompanhamento dos trabalhos, circulando pela Nessa atividade será feita uma retomada de como
sala previamente, para que nessa etapa sejam poucos os foram elaboradas as estrofes. Converse sobre as pos-
ajustes a serem feitos. A cada ideia apresentada, peça a síveis dificuldades, os pontos positivos e as estratégias
sugestão da turma: utilizadas para a construção da escrita coletiva das no-
⊲ O que acharam? vas estrofes.
⊲ O ritmo e a melodia da cantiga foram mantidos? Releia o texto da cantiga trabalhada e convide as du-
⊲ A ideia faz sentido? plas a relerem as estrofes criadas na aula anterior. Cante
⊲ Alguém mudaria alguma parte? Por quê? junto com a turma algumas dessas criações.
AULA 14 - PÁGINA 50 PÁGINA 52

ESCREVENDO UMA ESTROFE PRATICANDO

Objetivos de aprendizagem Orientações
⊲ Produzir a escrita de uma nova estrofe para uma can- Oriente as duplas a completarem a estrofe com o
tiga conhecida, preservando a melodia e substituindo nome dos animais e as ideias que planejaram na aula
as palavras-chave. anterior.

– 47 –
 RASCUNHO 2 PratiCando

LEIA A ESTROFE A SEGUIR E DISCUTA COM OS COLEGAS SOBRE OS

PONTOS QUE DEVEM SER MELHORADOS.

O COELHO DIZ QUE TEM

CENOURAS BEM VERDINHAS É
MENTIRA DO COELHO ELE TEM É
UMA MARMITA RÁ, RÁ, RÁ, RÓ,
RASCUNHO 3 RÓ, RÓ, ELE TEM É UMA MARMITA.

REVISE E ESCREVA A ESTROFE. NÃO ESQUEÇA DE FICAR ATENTO ÀS RIMAS.

AulA 15
reVisanDo a proDuçÃo teXtual

NESTA ATIVIDADE, FINALIZAREMOS A PRODUÇÃO DE TEXTO COM UMA

ETAPA BEM IMPORTANTE: A REVISÃO.
VAMOS RELEMBRAR TODAS AS ETAPAS?
⊲ PLANEJAMENTO
⊲ PRODUÇÃO DE TEXTO
⊲ REVISÃO
O QUE VOCÊ ACHA QUE É FAZER A REVISÃO DE UM TEXTO? REGISTRE
AQUI AS OPINIÕES DA SUA TURMA.

53 L Í N G UA P O RT U G U E SA 54 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 53 14/03/2021 22:56:55 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 54 14/03/2021 22:56:55

Enquanto os alunos produzem, circule pela sala para para compor a nova cantiga.
verificar se precisam de ajuda para lembrar da cantiga, Objeto de conhecimento
rever a organização do texto ou sanar outras dúvidas. ⊲ Revisão de texto/ Construção do sistema alfabético/
Faça intervenções construtivas, levando os alunos a Estabelecimento de relações anafóricas na referen-
refletirem. Evite oferecer respostas diretas. Quando uma ciação e construção da coesão.
dupla terminar a escrita, peça que as crianças leiam pra Prática de linguagem
você, apontando cada palavra com o dedo. ⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
PÁGINA 52 Materiais
⊲ Cópia das fichas com as estrofes da cantiga do coelho
(página A11 do anexo deste caderno).
RETOMANDO
Dificuldades antecipadas
Orientações Por se tratar de uma turma de 1o ano, os alunos talvez
Para finalizar, peça às duplas que passem a limpo as tenham dificuldade em compreender o foco da revisão
estrofes, obedecendo à estrutura da cantiga, ou seja, res- textual, principalmente porque o foco será a composição
textual e não a ortografia. Portanto, preocupe-se em ensi-
peitando a troca de linha para cada verso.
nar procedimentos de revisão e os motivos que nos levam
Pergunte o que eles acharam da atividade. Diga que,
a revisarmos um texto. Dessa forma, as crianças desenvol-
na próxima vivência, todos os textos produzidos passa- verão, desde cedo, o hábito de reler aquilo que escrevem,
rão por um processo de revisão, ou seja, as estrofes se- com o objetivo de aprimorar a comunicação escrita.
rão relidas com o intuito de fazer melhorias para uma
Orientações
versão final.
Nesta atividade, será feita uma revisão textual coletiva
AULA 15 - PÁGINA 53 de uma das produções dos alunos. O foco da revisão será
a composição textual do gênero cantiga.
Retome com os alunos a atividade a partir da qual produ-
REVISANDO A ziram estrofes novas baseadas na cantiga popular A barata
PRODUÇÃO TEXTUAL diz que tem. Diga que, quando produzimos um texto, pas-
samos por várias etapas. Relembre que, antes de escreve-
Objetivos de aprendizagem rem o texto, eles tiveram de planejá-lo, pensando em quais
⊲ Compreender procedimentos de revisão com o intui- seriam os animais escolhidos para substituir a baratinha da
to de perceber a adequação das palavras utilizadas cantiga original, quais coisas esses animais diriam que ti-

– 48 –

retomando
SERÁ QUE A ESTROFE FICOU MELHOR DEPOIS DA REVISÃO? LEIA.
O COELHO DIZ QUE TEM DEZ CENOURAS BEM BONITAS
É MENTIRA DO COELHO, ELE TEM É UMA MARMITA
RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE TEM É UMA MARMITA.
ESCREVA O QUE VOCÊ ENTENDEU SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO
DE TEXTO E SUAS ETAPAS.
55 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 55
nham e o que de fato eles tinham.
Em seguida, diga que falta uma etapa da produção de
texto: a revisão textual.
Pergunte se alguém sabe o que significa revisar um tex-
to. Conduza a conversa para que os alunos percebam a
importância da etapa de revisão para que o texto cumpra
plenamente sua função comunicativa, tornando-se bem
escrito. Faça a seguinte pergunta:
⊲ O que vocês acham que é fazer a revisão do texto?
Registre no quadro as conclusões do grupo e peça que
os alunos façam o mesmo no caderno do aluno.
PÁGINA 54
PRATICANDO
Orientações
Faça a revisão coletiva da estrofe apresentada no ca-
derno do aluno. Diga que todos irão contribuir para que
o texto fique melhor. O objetivo é criar um ambiente de
cooperação.
Faça cópia das fichas com a estrofe (que estão na página
A11 do anexo deste caderno) e fixe-as no quadro, ou escreva
a estrofe, de acordo com a estrutura apresentada no cader-
no do aluno. O foco é perceber as rimas e orientar a quebra
de linhas, ou seja, a estruturação do texto em versos.
Convide então os alunos a cantarem a estrofe no ritmo
da cantiga. Aponte com o dedo as palavras que estão sen-
do cantadas. Espera-se que a turma perceba que as rimas
VERDINHAS E MARMITA não estão adequadas. Convide a
turma a encontrar outra rima e registre-a no quadro. Em
seguida, diga que todos os alunos irão cantar novamente,
mas agora, toda vez que a música der uma pausa, você irá
grifar a última palavra antes da pausa. As palavras grifa-
das serão: TEM, VERDINHAS, COELHO, MARMITA.
O objetivo é que as crianças percebam que a quebra de
linha não foi feita corretamente e que, com isso, os versos
ficaram misturados. Reescreva a estrofe ao lado, fazendo
os ajustes necessários.
Peça à turma que reescreva da forma correta a estrofe
revisada no caderno do aluno. Depois, fixe no quadro as
palavras da estrofe e convide alguns alunos para organi-
zarem a sequência correta.
PÁGINA 55
RETOMANDO
Orientações
14/03/2021 22:56:55
Compare as duas versões com os alunos e pergunte se
há diferenças. Solicite que circulem as duas palavras que
rimam. Em seguida, pergunte em qual das versões é mais
fácil encontrar as rimas e porquê. A ideia é que percebam
que, na versão revisada, é mais fácil encontrar as palavras
que rimam, pois os versos estão um em cada linha, dife-
rentemente da primeira versão.
Pergunte se eles acham que as regras para escrever
cantigas e poemas são diferentes das regras para escre-
ver um bilhete ou convite, por exemplo. A ideia é chamar
a atenção para a forma composicional do texto (versos
e estrofes).
Para finalizar, estimule uma conversa para que a turma
liste o que entendeu sobre essas etapas de produção.
O  intuito é que as crianças reconheçam a importância
do planejamento, a função comunicativa no momento da
produção e a necessidade da revisão textual. Enfatize
que a revisão feita nessa aula trouxe apenas um aspecto
do texto (a composição), porém é necessário analisar a
segmentação das palavras, a presença de rimas, a coe-
rência decorrente da troca de palavras para constituir-
-se em um novo texto etc. Liste no quadro os principais
pontos de discussão e peça à turma que os registre no
caderno do aluno.
– 49 –
 A REGRA
2 É CLARA
HABILIDADES DO DCRC
CEEF01LP01 Identificar as múltiplas linguagens
que fazem parte do cotidiano da
criança.
EF01LP12 Reconhecer a separação das
palavras, na escrita, por espaços
em branco.
EF01LP14 Identificar outros sinais no
texto além das letras, como
pontos finais, de interrogação
e exclamação, número e seus
efeitos na entonação.
Identificar e reproduzir, em
EF01LP20
listas, agendas, calendários,
regras, avisos, convites, receitas,
instruções de montagem e
legendas para álbuns, fotos ou
ilustrações (digitais ou impressos),
a formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros.
EF01LP21 Escrever, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, listas de regras e
regulamentos que organizam
a vida na comunidade escolar,
dentre outros gêneros do campo
da atuação cidadã, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
EF12LP10 Ler e compreender, em
colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
cartazes, avisos, folhetos, regras
e regulamentos que organizam
a vida na comunidade escolar,
dentre outros gêneros do campo
da atuação cidadã, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
EF15LP01 Identificar a função social de
textos que circulam em campos
da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola) e nas
– 50 –
mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem
se destinam.
EF15LP03 Localizar informações explícitas
em textos.
EF15LP05 Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será
produzido, considerando a
situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/
para quem escreve); a finalidade
ou o propósito (escrever para
quê); a circulação (onde o texto
vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido
com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas,
para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
EF15LP07 Editar a versão final do texto,
em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
ilustrando, quando for o caso,
em suporte adequado, manual
ou digital.
EF15LP09 Expressar-se em situações de
intercâmbio oral com clareza,
preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor e
usando a palavra com tom de voz
audível, boa articulação e ritmo
adequado.
EF15LP10 Escutar, com atenção, falas
de professores e colegas,
formulando perguntas
pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessário.
 EF15LP11 Reconhecer características
da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos 2
de fala, selecionando e utilizando,
durante a conversação, formas de
tratamento adequadas, de acordo
a reGra É Clara
com a situação e a posição do
interlocutor. AulA 1
siGa o reGulamento

Sobre a proposta APÓS A ESCUTA ATENTA DO TEXTO LIDO PELO PROFESSOR, RESPONDA:
QUAL A FUNÇÃO DO TEXTO LIDO PELO PROFESSOR?
No processo inicial de alfabetização, as crianças preci-
sam desenvolver diferentes habilidades. De acordo com a PARA QUEM ELE FOI ESCRITO?

Base Nacional Comum Curricular e o Documento Curricu-

lar Referencial do Ceará, o trabalho pedagógico precisa
estar focado nas práticas de linguagem de leitura/escuta PratiCando

(compartilhada e autônoma), análise linguística/semiótica OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR:

(alfabetização), oralidade e escrita (compartilhada e autô- ©

romárIo PInheIro / detran ce

noma)/produção de texto. Todas elas serão incentivadas
e fortalecidas ao longo deste bloco de quinze atividades.
Recomenda-se seguir a ordem aqui apresentada, pois as
propostas estão planejadas em progressão.
É importante salientar que a reflexão linguística é mais RESPONDA: QUAL A SUA INTERPRETAÇÃO SOBRE A IMAGEM?

produtiva quando situações didáticas são promovidas

com textos reais. Por isso, embora o gênero textual regu-
56 l Í n G ua P o rt u G u e sa

lamento apresente certa complexidade, o trabalho pro- CE_1ANO_1BI completo CA.indb 56 14/03/2021 22:56:55

posto aqui está focado em fragmentos de regulamentos

reais de um parque, de jogos escolares e de concursos
do contexto cearense. Espera-se que, com isso, as ativi-
dades sejam significativas e desafiadoras.
Para saber mais, sugerimos as referências a seguir:
MANSANI, M. Hipóteses de escrita de alunos pré-silá-
bicos e silábicos: como fazê-los avançar. Nova Escola.
2018. Disponível em: novaescola.org.br. Acesso em: 12
dez. 2020.
MASSUCATO, M. MAYRINK, E. D. Alfabetização: por
que fazer agrupamentos produtivos? Nova Escola.
2013. Disponível em: gestaoescolar.org.br. Acesso em:
12 dez. 2020.
SANTOS, L. W. DOS; FABIANI, S. J. S. DO N. Gêneros
instrucionais nos livros didáticos: análise e perspectivas.
Revista de Letras, v. 1, n. 31, 11. 2012. Disponível em: perio-
dicos.ufc.br/revletras. Acesso em: 12 dez. 2020.
AULA 1 - PÁGINA 56
SIGA O REGULAMENTO
Objetivos de aprendizagem
⊲ Descobrir o gênero textual regulamento, bem como
sua função social.
Objetos de conhecimento
⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção
de textos.
⊲ Conhecimento das múltiplas linguagens.
Prática de linguagem
⊲ Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Cartolina.
⊲ Pincel para cartolina.
⊲ Fita para anexar cartolina no espaço da sala.
Dificuldades antecipadas
As dificuldades iniciais podem ser decorrentes da falta
de familiaridade com o gênero regulamento. Além disso,
é preciso considerar que os alunos de uma mesma tur-
ma podem apresentar diferentes hipóteses de escrita e
níveis de leitura. Por esse motivo, priorize o trabalho co-
letivo, auxiliando os estudantes sempre que necessário.
Orientações
Organize os alunos em roda e proponha uma conversa a
partir das seguintes perguntas:
⊲ Vocês gostam de jogar?
⊲ Antes de iniciar um jogo desconhecido, o que vocês
fazem?
⊲ Como saber o que podemos ou não fazer em um jogo?
Ouça as hipóteses e faça a mediação das falas, se ne-
cessário. Espera-se que digam que, para saber o que é
permitido ou não em um jogo, é preciso saber as regras.
Caso queira, mencione um jogo popular conhecido por
eles ou outro já trabalhado em sala e solicite que expli-
quem como se joga. Peça a atenção e diga que você fará
uma leitura em voz alta. Leia o texto a seguir:

– 51 –

Gato mia
Um dos participantes é escolhido para ser vendado.
Depois, todos no local se movimentam. A pessoa
vendada deve procurar as outras. Ao encontrar alguém,
deve falar: “Gato mia!” e a pessoa encontrada deve
imitar um gato, tentando disfarçar a voz (mas não pode
fugir!). Se o “pegador adivinhar quem está miando, a pes-
soa pega passa a ser vendada na próxima rodada. Se
não adivinhar, o jogo segue normalmente.
Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria de
Educação. Brincando em família: coletânea do mês de abril. 2020.
Disponível em: paic.seduc.ce.gov.br. Acesso em: 12 dez. 2020.
Após a leitura, pergunte:
⊲ O que vocês compreenderam do texto?
⊲ Qual é o título?
⊲ Para que e para quem esse texto foi escrito?
Espera-se que os alunos digam que o texto apresenta as
regras do jogo “Gato mia”, sendo esse o título, e identifiquem
que foi escrito para ensinar aos participantes como jogá-lo,
ainda que não utilizem o termo “regras”. Pergunte, ainda:
⊲ Vocês já conheciam esse jogo?
⊲ Já jogaram? Como foi?
⊲ Vocês conhecem outros textos que indicam regras?
Quais?
Faça a mediação da conversa e certifique-se de que,
nessa etapa, os alunos estão refletindo sobre a importân-
cia de regras. Solicite o registro das respostas para as per-
guntas iniciais que constam no caderno do aluno.
PÁGINA 56
PRATICANDO
Orientações
Faça a síntese das reflexões dos alunos sobre regras,
focando nos exemplos de textos que indicam regras cita-
das por eles. Acrescente questionamentos que os levem a
refletir sobre exemplos de regras no cotidiano, com base
no uso de placas de sinalização. Para isso, pergunte:
⊲ Ao caminhar pela rua, vocês veem algum texto que
apresenta regras?
⊲ É possível ter qualquer tipo de comportamento em
vias públicas?
⊲ É permitido dirigir carro por todos os lugares na velo-
cidade que quisermos? Por quê?
⊲ Quais placas de sinalização vocês conhecem?
⊲ Como elas são e o que elas indicam?
⊲ O que acontece se não respeitarmos as orientações
dessas placas?
Ouça-os e deixe evidente que, ao falar de textos, consi-
– 52 –
deram-se também as imagens capazes de comunicar, ou
seja, os textos não verbais. É importante que compreen-
dam que as regras dispostas em placas foram estabeleci-
das para regular o convívio social e que a não obediência
a elas pode trazer prejuízos aos demais membros da co-
munidade e gerar punições. Solicite que observem a ima-
gem disposta no caderno do aluno. Em seguida, pergunte
à turma:
⊲ Há, na imagem, algum elemento que apresenta uma
regra a ser seguida? Qual regra?
⊲ Como chegaram a essa conclusão?
Espera-se que os alunos notem a placa indicativa de
ciclovia e a seta inserida na imagem, que aponta para a
faixa destinada à passagem de ciclistas. É possível que
alguns apresentem dificuldades interpretativas, pois pode
ser a primeira vez que observam placas. Questione:
⊲ É possível dizer que a regra está sendo seguida?
Por quê?
⊲ O que pode acontecer se essa regra não for respei-
tada?
Espera-se que percebam que, na imagem, a placa está
sendo respeitada, já que o automóvel não está sobre a
ciclovia. Eles também podem relatar que, caso o motorista
do automóvel ocupe o espaço destinado ao ciclista e vice-
-versa, pode haver um grave acidente. Pergunte também:
⊲ Se a placa tivesse um “X” sobre o desenho da bicicle-
ta, teria outro sentido? Qual?
Os alunos devem perceber que os elementos gráficos
nas placas não são aleatórios e que um “X” indicaria
proibição de bicicletas. Ao final, solicite que respondam
à pergunta do caderno do aluno e circule pela sala para
observar a sistematização das ideias discutidas.
Em seguida, proponha a leitura coletiva, e em voz alta,
apenas do título do texto apresentado no caderno do alu-
no. Para trabalhar a capacidade de antecipação de con-
teúdos e propriedades dos textos, questione:
⊲ O que é um regulamento?
⊲ Para que ele serve?
⊲ Vocês já viram um regulamento? Onde?
Com base nas considerações trazidas pela turma,
pergunte:
⊲ Se vocês disseram tudo isso sobre o gênero textual
regulamento, qual será o conteúdo tratado no texto?
Conseguem imaginar?
Guie a leitura coletiva em voz alta para confirmar ou não
as hipóteses levantadas. Após a leitura, faça as perguntas
do caderno do aluno e solicite à turma que registre as res-
postas. Espera-se que as crianças identifiquem que regula-
mentos escolares são escritos pela gestão escolar. Também
podem dizer que o documento apresenta as regras da esco-
la aos alunos, mostrando seus direitos e deveres.
Indague quais semelhanças e diferenças eles percebem
entre as regras do jogo “Gato mia” e o regulamento esco-
lar. É esperado que apontem como semelhança o caráter
prescritivo dos textos, ou seja, o fato de ambos ditarem
normas, ainda que tenham funções sociais distintas. No
caso de regras de jogo, o gênero está relacionado a ativi-
 COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS DEMAIS COLEGAS, LEIA EM VOZ retomando
ALTA O TEXTO A SEGUIR:
O QUE VOCÊ APRENDEU NA ATIVIDADE DE HOJE?
reGulamento da esCola
2020

É DIREITO DO ALUNO:
⊲ RECEBER ENSINO DE QUALIDADE.
⊲ SER TRATADO COM RESPEITO POR TODOS.
⊲ PARTICIPAR DAS ATIVIDADES ESCOLARES.
É DEVER DO ALUNO:
⊲ CUMPRIR COM SUAS RESPONSABILIDADES.
⊲ DEMONSTRAR RESPEITO POR TODOS.
AulA 2
⊲ RESPEITAR AS NORMAS DA ESCOLA.
as reGras Do parQue
PARA QUE SERVE UM REGULAMENTO ESCOLAR? REFLITA: O QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO?
CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS.

QUEM ESCREVE UM REGULAMENTO ESCOLAR?

PratiCando

OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR:

QUEM SÃO OS LEITORES DE UM REGULAMENTO ESCOLAR?
©

eduardo anIzellI/FolhaPress
HÁ SEMELHANÇAS ENTRE O REGULAMENTO ESCOLAR E UM TEXTO DE
REGRAS DE JOGO? QUAIS?

HÁ SEMELHANÇAS ENTRE O REGULAMENTO ESCOLAR E UMA PLACA DE

TRÂNSITO? QUAIS?

REFLITA: O QUE VOCÊ PERCEBE NESSA IMAGEM? VAMOS LER A PLACA?

57 L Í N G UA P O RT U G U E SA 58 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 57 14/03/2021 22:56:55 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 58 14/03/2021 22:57:00

dades lúdicas e é passível de adaptações, quando isso é aprenderam durante a atividade. Como título, escreva O
acordado entre os jogadores. Já o regulamento refere-se QUE SABEMOS SOBRE REGULAMENTOS? Esse quadro será
às condutas em espaços coletivos, estabelecendo ações preenchido por você ao longo de todo o bloco, com base
obrigatórias, permitidas ou não; no geral, não há consulta nas reflexões dos alunos.
aos enunciatários, que devem obedecer a ele e estão su- Para essa sistematização, pergunte:
jeitos a punições. Solicite que as crianças registrem esses ⊲ Qual gênero textual estudamos hoje? Para que ele
pontos na resposta à pergunta feita no caderno do aluno. serve?
Em seguida, pergunte aos estudantes quais as seme- Espera-se que os estudantes nomeiem o gênero regu-
lamento escolar e digam que ele define as normas que os
lhanças e diferenças entre o regulamento e a placa de
alunos de uma escola precisam respeitar.
trânsito. Espera-se que percebam que os dois gêneros ex- ⊲ Vocês conhecem outros gêneros textuais que apre-
pressam regras e estão associados à vida cotidiana e ao sentam regras? Quais?
convívio em sociedade, embora organizados textualmente É possível que retomem a comparação com o gênero
de maneira diferente. Na placa de trânsito analisada, não regras de jogo.
há texto escrito; já no regulamento, não há elementos grá- ⊲ Quem produz um regulamento escolar? Quais são os
ficos. Ainda que essa não seja uma estrutura fixa do gê- leitores de um regulamento escolar?
nero, regulamentos podem trazer, por exemplo, brasões, Espera-se que digam que o documento é feito pela
símbolos ou logomarcas de instituições. Essas observa- gestão escolar e que os leitores previstos são os alunos
ções também dizem respeito à questão trazida no cader- da instituição. Ouça as respostas e faça as intervenções
no do aluno. Ao finalizar a atividade, reserve um tempo necessárias. Os alunos também deverão preencher, em
para os registros, de modo que os alunos respondam às espaço próprio no caderno do aluno, os conhecimentos
adquiridos com esse estudo.
perguntas já debatidas pela turma.
Escreva as primeiras conclusões na cartolina e fixe-a na
PÁGINA 58 sala. O cartaz será realimentado em outras atividades ao
longo deste bloco.
Caso julgue apropriado, mostre aos alunos uma cópia do
RETOMANDO regulamento da escola e organize um momento posterior
para jogar “Gato mia”. Você poderá, em comum acordo
Orientações com a turma, modificar as regras originais, indicando que o
Com a cartolina em mãos, diga aos alunos que, nesse jogo pode ficar mais flexível, a depender dos envolvidos no
momento, vocês produzirão um cartaz para registrar o que processo comunicativo. É o contrário do que ocorre no caso

– 53 –
de um regulamento, que pressupõe relação assimétrica de
autoridade, ou seja, um grupo ou uma instituição estabele-
ce regras a seguir, com menor abertura para contestações.
Seguem propostas de modificação do jogo:
1. Alteração do título para poder abordar sons pro-
duzidos por outros animais. Por exemplo: “Barulho
animal”.
2. A pessoa vendada pode escolher o som do animal
que a pessoa tocada deverá imitar.
3. Se o pegador não adivinhar a pessoa que produziu o
som pela terceira vez consecutiva, escolherá outra
para assumir sua função.
4. Cada um poderá ser o pegador por no máximo três
rodadas.
AULA 2 - PÁGINA 58
AS REGRAS DO PARQUE
Objetivos de aprendizagem
⊲ Localizar informações no gênero textual regulamento
e relacioná-lo às situações comunicativas próprias.
Objetos de conhecimento
⊲ Compreensão em leitura.
⊲ Estratégia de leitura.
Prática de linguagem
⊲ Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Cartaz produzido na atividade anterior.
⊲ Lápis de cor vermelho e verde.
Orientações
Organize a turma em roda e retome as discussões sobre
o gênero regulamento. Pergunte:
⊲ Para que serve um texto do gênero regulamento?
É natural que os alunos digam que regulamentos têm a
função de explicar o que deve ou não ser feito dentro do
ambiente escolar, já que a primeira proposta trabalhou essa
situação comunicativa específica. Ouça-os sem interferir,
pois, no decorrer da atividade, eles ampliarão o repertório
sobre o gênero, compreendendo que outros campos da vida
pública também podem ser guiados por regulamentos. Per-
mita que eles mesmos cheguem a essa conclusão.
Retome o cartaz produzido na atividade anterior e pro-
ponha a leitura coletiva.
PÁGINA 58
PRATICANDO
Orientações
Os alunos serão apresentados a partes do documento
Regulamento das áreas de uso intensivo do Parque Esta-
dual do Cocó, produzido pela Secretaria do Meio Ambien-
te do Governo do Estado do Ceará e publicado em 2019.
Antes de trabalhar o texto, peça que observem a imagem
do parque disposta no caderno do aluno.
Para iniciar a discussão, procure saber a relação dos
– 54 –
alunos com o Parque Estadual do Cocó, sem citar seu
nome nesse primeiro momento. Pode ser que alguns o
identifiquem, outros não. Nesse caso, faça perguntas so-
bre o ambiente, como:
⊲ O que há nesse lugar?
⊲ O que vocês acham que há nele, mas não aparece
na foto?
⊲ Onde ele fica?
Ainda que não tenham visitado o parque, os alunos de-
vem saber que ele está localizado na cidade de Fortaleza.
Pergunte, ainda:
⊲ Será que é permitido realizar qualquer tipo de ativida-
de no Parque Estadual do Cocó?
⊲ Como vocês chegaram a essa conclusão?
Espera-se que digam que não, baseando-se na placa
que aparece na imagem, orientando a não alimentar os
animais. Também é possível que relatem experiências
pessoais relacionadas a essa área pública. Caso isso não
ocorra, guie a leitura coletiva da placa e repita a pergunta.
Em seguida, amplie os questionamentos:
⊲ Será que a única atividade não permitida é essa que
aparece na placa?
⊲ Quais seriam outras regras?
Ouça as respostas e modere o debate, se necessário.
Em seguida, proponha reflexões que relacionem a prática
social de uso do parque com o gênero em estudo:
⊲ Onde será que podemos encontrar as regras de utili-
zação do parque?
⊲ Qual gênero textual apresenta regras de uso de locais?
É esperado que digam que as regras devem aparecer
em um regulamento. Caso isso não ocorra, continue fazen-
do perguntas que os levem a essa conclusão.
Diga aos alunos que, coletivamente, vocês vão ler parte
do regulamento do Parque Estadual do Cocó, texto pre-
sente no caderno do aluno. Para preservar as caracterís-
ticas do gênero, optou-se por manter o termo abreviado
“Art.” e os números romanos. Por esse motivo, é neces-
sário guiar a leitura. As reflexões sobre essas estruturas
serão realizadas posteriormente.
Após a leitura coletiva, verifique o que os alunos com-
preenderam do texto. Eles devem identificar que o regu-
lamento proíbe algumas práticas e permite outras, como
previsto em textos desse gênero. Pode ser que haja difi-
culdades na compreensão de palavras como “vedado”,
“extrair” e “prévia”. Inicialmente, não trabalhe com essas
palavras de forma isolada. É necessário exercitar a produ-
ção de inferências locais, ou seja, interpretar termos des-
conhecidos dentro dos contextos em que eles aparecem.
Para que os alunos possam compreender o texto, in-
dague:
⊲ Quais são as atividades vedadas no Parque, ou seja,
quais são as atividades proibidas?
⊲ Quais são as atividades autorizadas, ou seja, permiti-
das no Parque?
⊲ Vocês sabiam dessas regras? Elas são importantes?
É necessário conhecer o regulamento do Parque?
Por quê?
Espera-se que os alunos reconheçam que o regulamen-
 AGORA, COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS COLEGAS, LEIA O TEXTO retomando
A SEGUIR:
PINTE O ESPAÇO DA CARINHA QUE EXPRESSA COMO VOCÊ AVALIA SEU
CONHECIMENTO SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO.
reGulamento das Áreas de uso intensiVo do ParQue
estadual do CoCÓ
JÁ SEI O QUE É O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO.
ART. 18 – FICA VEDADO EM TODAS AS ÁREAS [...] DO PARQUE:
V – PESCAR E EXTRAIR RECURSOS NATURAIS [...].
SEI MAIS OU MENOS O QUE É O GÊNERO TEXTUAL
ART. 19 – É AUTORIZADO EM TODOS OS SETORES [...] DO PARQUE: REGULAMENTO.
II – REALIZAR EVENTOS OU ATIVIDADES DE FOTOGRAFIA, COM PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO [...].
NÃO SEI O QUE É O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO.
FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. REGULAMENTO DAS ÁREAS DE USO INTENSIVO
DO PARQUE ESTADUAL DO COCÓ. 2019. DISPONÍVEL EM: CEMA.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 13 AGO. 2020.

PINTE COM LÁPIS DE COR VERMELHO AS ATIVIDADES PROIBIDAS NO

AulA3
PARQUE ESTADUAL DO COCÓ E COM LÁPIS DE COR VERDE AS ATIVIDADES
PERMITIDAS.
ConCurso De Desenho

PASSEAR COM ANIMAIS LEIA A PLACA DO PARQUE E, DEPOIS, RESPONDA:

PESCAR.
DOMÉSTICOS.

REALIZAR EVENTOS COM

EXTRAIR RECURSOS NATURAIS.
AUTORIZAÇÃO.

O QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO?

59 L Í N G UA P O RT U G U E SA 60 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 59 14/03/2021 22:57:01 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 60 14/03/2021 22:57:02

to é importante para prever as atividades permitidas ou caderno do aluno, na qual eles devem pintar com lápis de
proibidas no Parque. cor vermelho as atividades proibidas no Parque Estadual
⊲ Quem produziu o documento? Para quem ele foi es- do Cocó e com lápis de cor verde as atividades permitidas.
crito? Repasse cada item, ouvindo as hipóteses dos alunos
É possível que identifiquem rapidamente que o texto é e a sua validação ou não por outros membros da turma.
direcionado aos usuários do parque, mas expressem difi- Pergunte:
culdade de sintetizar quem produziu o regulamento. Ouça ⊲ O regulamento do Parque Estadual do Cocó permite
as contribuições e explique que o documento foi criado pe- ou proíbe passear com animais domésticos?
los especialistas da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) ⊲ Onde vocês encontraram a resposta?
do estado do Ceará. Após as conclusões, questione:
⊲ Observem atentamente o texto. Há algo diferente ⊲ Se é permitido passear com animais domésticos, com
na estrutura? Algo que vocês nunca viram em ou- qual cor devemos pintar o quadrinho?
tros textos? Siga o exemplo para os demais itens.
Ouça as respostas e trabalhe com as dúvidas que surgi- Observação: para evitar confusão acerca do uso de
rem. Nesse momento, evidencie o uso dos números roma- sinais de pontuação, explique que a estrutura “[...]”, pre-
nos e da abreviação “Art.”. Diga que alguns regulamentos sente em diversos momentos neste e nos demais textos
utilizam “Art.” para a palavra “Artigo” e que, em textos trabalhados neste bloco, indica a supressão de uma parte
desse tipo, essa palavra significa que o documento é di- do texto. Diga que isso foi necessário porque regulamen-
vidido em unidades, ou seja, os Artigos, sendo que cada tos são muito extensos. Aqui, o objetivo é que os alunos
um aborda um tema. Explique que eles leram apenas um conheçam características do gênero regulamento, não
fragmento do regulamento, que, originalmente, tem 24 Ar- sendo necessário ler todos os regulamentos na íntegra.
tigos. Diga também que “IV” e “II” são os correspondentes
PÁGINA 60
romanos de “quatro” e “dois”, respectivamente, e que al-
guns regulamentos usam esse tipo de número.
Sugere-se trabalhar também com a consciência ambien- RETOMANDO
tal, dialogando, ainda que de forma breve, sobre a neces-
sidade de preservar o meio ambiente. Assim, os alunos Orientações
poderão associar o regulamento às atitudes de proteção Para que não haja dúvida sobre os significados de ter-
da fauna e da flora do parque. mos possivelmente desconhecidos pelos alunos, transcre-
Após as discussões, oriente a realização da atividade do va as colunas abaixo no quadro da sala:

– 55 –
 TERMO SIGNIFICADO
Fica vedado. Fica proibido.
Extrair recursos naturais. Retirar recursos naturais.
Autorização prévia. Autorização antes do uso.
Se necessário, acrescente outros termos que tenham
gerado dificuldades no desenvolvimento da atividade.
Não trabalhe as palavras de maneira isolada, mas, sim,
dentro do contexto específico de comunicação. Converse
sobre esses termos com os alunos e pergunte se eles já
tinham ouvido ou lido esses nomes em outros ambientes.
Posteriormente, para fixar o conteúdo, questione-os:
⊲ Qual gênero textual estudamos hoje?
⊲ Qual a função desse gênero?
Espera-se que digam que estudaram regulamento de
parque e que o texto tem como objetivo apresentar as re-
gras de utilização de um espaço público. Pergunte, ainda:
⊲ Há diferenças entre o regulamento de parque e o re-
gulamento de escola?
É esperado que digam que sim, que cada um pertence a
um determinado lugar, mas que ambos informam atividades
obrigatórias, permitidas ou proibidas. Oriente o preenchimen-
to da autoavaliação disposta no caderno do aluno e circule
pela sala durante esse momento para mapear como eles
avaliam seus conhecimentos sobre o gênero até o momento.
AULA 3 - PÁGINA 60
CONCURSO DE DESENHO
Objetivos de aprendizagem
⊲ Interpretar as informações trazidas em texto de re-
gulamento de concurso, validando-as como corretas
ou incorretas, e relacioná-lo às situações comunica-
tivas próprias.
Objetos de conhecimento
⊲ Compreensão em leitura.
⊲ Estratégia de leitura.
Prática de linguagem
⊲ Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Tesoura sem pontas.
⊲ Papel cartão de duas cores para a confecção de pla-
cas de VERDADEIRO ou FALSO. Sugerem-se as cores
verde e vermelha.
⊲ Palito de picolé ou outro suporte para colar os cartões.
⊲ Fita ou cola para a confecção das plaquinhas.
⊲ Fichas com informações (material disponibilizado na
página A13) que serão validadas ou não pelos alunos.
⊲ Recipiente para inserir as fichas e realizar o sorteio.
⊲ Lápis de cor.
Orientações
Organize a turma em roda e fomente discussões sobre
– 56 –
PratiCando
COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS COLEGAS DA TURMA, LEIA O
TEXTO A SEGUIR:
reGulamento do ConCurso de desenHo
da semana do meio ambiente 2019
[...]
2. DO PÚBLICO:
PODERÃO PARTICIPAR DESTE CONCURSO APENAS OS ALUNOS
DO ENSINO FUNDAMENTAL I DAS ESCOLAS DE REDE PÚBLICA DO
MUNICÍPIO DE FARIAS BRITO-CE.
E
4. DO DESENHO:
CADA ALUNO PODERÁ INSCREVER ATÉ 3 (TRÊS) DESENHOS,
NECESSITANDO PREENCHER APENAS UMA FICHA DE INSCRIÇÃO. O
FORMATO DO DESENHO É LIVRE, SENDO EXIGIDO APENAS QUE O
MESMO SEJA MANUAL [...].
CNPJ N° 07.595.572/0001-00
Rua Antônio Fernandes Lima, 404 – Centro – CEP 63185-000
E-mail: agricultura@fariasbrito.ce.gov.br Tel. (88) 3544 1223]
FONTE: GOVERNO MUNICIPAL DE FARIAS BRITO. SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA
E MEIO AMBIENTE. 2019. REGULAMENTO DO CONCURSO DE DESENHO DA SEMANA DO
MEIO AMBIENTE 2019. DISPONÍVEL EM: FARIASBRITO.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 14 AGO. 2020.
AGORA, O DESAFIO É RESPONDER AS QUESTÕES COM A AJUDA DOS
COLEGAS!
- DO QUE SERÁ QUE O TEXTO TRATA?
61
L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 61 14/03/2021 22:57:06
o gênero regulamento, sua função e as informações que
traz, baseando-se no trabalho realizado nas propostas an-
teriores. Relembre que os regulamentos têm a função de
explicar o que deve ou não ser feito em determinados am-
bientes, especialmente em escolas e parques. Verifique se
as hipóteses levantadas pelas crianças estão adequadas.
Caso um aluno diga que no regulamento do parque é per-
mitido alimentar animais, por exemplo, valide a informa-
ção com os demais e faça questionamentos que os levem
a refletir sobre essa prática. Assim, eles concluirão que a
alimentação de animais em parques públicos deve ser fei-
ta somente por especialistas. Indague:
⊲ Há somente regulamentos de escolas e parques? Por
que vocês acham isso?
⊲ Já viram um outro modelo de regulamento?
Ouça-os e modere a conversa. Solicite que respondam a
pergunta apresentada no caderno do aluno e circule pela
sala, prestando atenção nas respostas.
PÁGINA 61
PRATICANDO
Orientações
Os alunos serão apresentados a uma parte do regula-
mento do Concurso de desenho da Semana do Meio Am-
biente ­– 2019, da Prefeitura de Farias Brito (CE).
Para iniciar o trabalho, oriente a leitura coletiva apenas
do título do texto. Ao término da leitura do título, pergunte
aos alunos:
 ⊲ Em qual gênero textual está o texto com o título que
acabamos de ler?
⊲ Do que será que o texto trata?
⊲ Quais assuntos vocês acham que encontraremos
nele?
⊲ O que é um concurso?
⊲ Algum de vocês já participou de um?
⊲ Como fez para participar?
Espera-se que as crianças identifiquem que vão ler um
regulamento com regras para um concurso de desenhos.
Posteriormente, proponha a leitura coletiva do texto. Tra-
balhe com ele por partes, seguindo suas subdivisões. Para
o trabalho com a seção “Do tema”, pergunte:
⊲ Qual foi o tema do concurso?
⊲ O que é coleta seletiva?
⊲ Nós fazemos coleta seletiva na escola?
⊲ E em casa?
⊲ Isso é importante? Por quê?
Em seguida, questione o que eles compreenderam sobre
a seção “Do público”. Espera-se que digam que apenas os
alunos do Ensino Fundamental I das escolas da rede públi-
ca de Farias Brito (CE) puderam participar do concurso. Caso
relatem respostas diferentes, faça perguntas direcionadas:
⊲ Todos os alunos puderam participar do concurso?
⊲ Como vocês descobriram isso?
Se alguém responder que qualquer aluno pode partici-
par, pergunte à turma:
⊲ Vocês concordam ou discordam? Por quê?
⊲ Como chegaram a essa conclusão?
Sobre a seção “Do desenho”, indague:
⊲ Quais eram as exigências para o desenho?
⊲ Cada aluno poderia inscrever apenas um?
Espera-se que digam que era possível enviar até três de-
senhos de tema livre, desde que feitos à mão. Ao término
da leitura compartilhada, proponha reflexões que levem a
turma a pensar nas estruturas do gênero, sua função so-
cial, seu contexto de produção e seu público-alvo. Chame
a atenção para os elementos gráficos, como o brasão e os
logotipos no rodapé, que associam o texto à sua fonte, ou
seja, a prefeitura de Farias Brito. Lembre-se de trabalhar
oralmente as perguntas que estão no caderno do aluno.
Na etapa seguinte da atividade, divida os estudantes em
dois grandes grupos: A e B. Coletivamente, eles deverão
discutir se as afirmações ditas por você a respeito do con-
curso de desenho de Farias Brito são verdadeiras ou falsas.
Recorte as frases disponibilizadas na página A13 dos anexos
deste caderno e coloque-as em um recipiente, de modo a
despertar a expectativa da turma no momento do sorteio,
que poderá ser realizado por você, por um integrante do gru-
po que responderá à pergunta ou por um do grupo oposto.
Cada aluno receberá duas plaquinhas preparadas por
você. Para construí-las, recorte vários círculos em papel
cartão verde e vermelho. Depois, fixe-os com fita ou cola
em palitos de picolé ou outro suporte adequado, forman-
do as plaquinhas. Certifique-se de que haja material su-
ficiente para todos. Plaquinha verde será “verdadeiro” e
plaquinha vermelha será “falso”.
– 57 –
QUAIS ASSUNTOS VOCÊS ACHAM QUE ENCONTRAREMOS NELE?
O QUE É UM CONCURSO? ALGUÉM JÁ PARTICIPOU DE UM?
ATENÇÃO!
O PROFESSOR EXPLICARÁ AS REGRAS DO JOGO Verdadeiro ou falso.
SERÁ QUE VOCÊ SABERÁ DIZER QUAIS AFIRMAÇÕES SÃO VERDADEIRAS E
QUAIS SÃO FALSAS?
BOA SORTE!
retomando
IMAGINE QUE VOCÊ PUDESSE PARTICIPAR DO CONCURSO DE FARIAS
BRITO E FOSSE INSCREVER SEU DESENHO COM O TEMA COLETA SELETIVA.
CAPRICHE NO DESENHO E PREENCHA A FICHA DE INSCRIÇÃO, SEGUINDO
AS NORMAS DO REGULAMENTO.
ConCurso de desenHo sobre o tema Coleta seletiVa
NOME DO PARTICIPANTE:
DATA DE NASCIMENTO:
ESCOLA DO PARTICIPANTE:
ESPAÇO PARA O DESENHO:
62 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 62 14/03/2021 22:57:06
Entregue o material e explique que a dinâmica será
uma competição entre os dois grupos. Quando um grupo
acertar, você marcará um ponto no quadro; quando errar,
não haverá pontuação. Depois do sorteio e da leitura da
pergunta, o grupo A irá se reunir para pensar sobre a res-
posta correta e, quando você sinalizar, deverá levantar
as plaquinhas verdes, caso acredite que a afirmação é
verdadeira, ou as vermelhas, caso suponha que a afir-
mação é falsa. Se for falsa, o grupo terá ainda o direito
de explicar o porquê. Se a justificativa for adequada, ga-
nhará mais um ponto. Caso erre a justificativa, o grupo B
terá o direito de explicar e, caso acerte, pontuará. Sor-
teie uma pergunta inicial para usá-la como exemplo da
dinâmica do jogo.
Note que nem todas as afirmações correspondem a frag-
mentos exatos do texto. Logo, os alunos devem identificar
informações implícitas ou pressupostas. Ao perceber que
o prazo de inscrição é de 2019, por exemplo, devem com-
preender que não se pode mais enviar desenhos para par-
ticipar do concurso.
PÁGINA 62
RETOMANDO
Orientações
Para auxiliar os alunos na sistematização dos conheci-
mentos sobre o gênero, pergunte:
⊲ Hoje estudamos qual gênero textual?
⊲ Para que ele serve?
 Espera-se que digam que trabalharam com o regulamen-
to de concurso e ressaltem que esse texto informa as regras
para participar de um concurso. Compare os tipos de regu-
lamentos vistos até aqui, por meio de perguntas como:
⊲ O que os regulamentos de escola, de parque e de
concurso têm em comum?
⊲ O que têm de diferente?
Ouça-os e modere a conversa. Pergunte, ainda:
⊲ Se vocês fossem participar de um concurso de dese-
nho com o tema coleta seletiva, o que desenhariam?
⊲ Como fariam isso?
Após o compartilhamento da turma, diga que, para
realizar a atividade do caderno do aluno, eles deverão
imaginar que participariam do concurso de Farias Brito e,
além de colocar no papel as ideias que citaram, deverão
preencher a ficha de inscrição e fazer um desenho para o
concurso. Acompanhe a produção dos alunos e, ao final
da atividade, reserve um tempo para que possam compar-
tilhar as produções com os colegas.
AULA 4 - PÁGINA 63
AS PARTES DO REGULAMENTO
Objetivo de aprendizagem
⊲ Identificar particularidades na forma de composição
do gênero regulamento de concurso e relacioná-lo às
situações comunicativas próprias.
Objeto de conhecimento
⊲ Forma de composição do texto.
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Dificuldades antecipadas
Por apresentar diferentes níveis de fluência leitora, al-
guns alunos podem ter maior dificuldade de compreender
textos de regulamento. Por esse motivo, priorize, em um
primeiro momento, a leitura coletiva, guiando-os sempre
que necessário. Evite o uso de dicionários para a busca
de termos desconhecidos, pois esses termos devem ser
trabalhados nos contextos específicos dos textos em que
se encontram. Assim, em vez de promover a busca de pa-
lavras isoladas, como “intensivo”, opte por guiar reflexões
sobre “uso intensivo”. Para compreender melhor como
esse trabalho pode ser realizado, verifique a proposta de
encerramento da segunda atividade deste bloco (Consulte
a seção Retomando na página 55 deste material).).
Orientações
Com os alunos organizados em roda, diga que, para
iniciar, eles vão ler coletivamente um texto conhecido, o
regulamento de um concurso, trabalhado na segunda ati-
vidade do bloco. Antes da leitura, peça que observem a
estrutura do regulamento e pensem em como ela se dife-
rencia de outros textos que já estudaram ou com os quais
tiveram contato. O texto está, novamente, disponibilizado
no caderno do aluno.
– 58 –
AulA 4
as partes Do reGulamento
JÁ CONHECEMOS UM POUCO DO REGULAMENTO DO PARQUE ESTADUAL
DO COCÓ. VOCÊ LEMBRA? COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS DEMAIS
COLEGAS, LEIA NOVAMENTE O TEXTO A SEGUIR:
reGulamento das Áreas de uso intensiVo do ParQue
estadual do CoCÓ
ART. 18 – FICA VEDADO EM TODAS AS ÁREAS [...] DO PARQUE:
[...] IV – INTERVENÇÃO EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE,
COMO: MARGENS DO RIO, CAMPO DE DUNAS E DEMAIS ÁREAS QUE
POSSUEM RESTRIÇÃO DE USO;
ART. 19 – É AUTORIZADO EM TODOS OS SETORES [...] DO PARQUE:
II – REALIZAR EVENTOS OU ATIVIDADES DE FOTOGRAFIA, COM PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO [...].
FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. REGULAMENTO DAS ÁREAS DE USO INTENSIVO
DO PARQUE ESTADUAL DO COCÓ. 2019. DISPONÍVEL EM: SEMA.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 13 AGO. 2020.
63 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 63 14/03/2021 22:57:07
É possível que os alunos continuem estranhando ou des-
conhecendo os números romanos e a abreviação “Art.”, já
que, até aqui, isso foi trabalhado de forma breve. Caso
ninguém faça observações, pergunte:
⊲ O que significa “Art.”? Vocês lembram?
⊲ E os símbolos “IV” e “II”?
Escreva esses termos no quadro para melhor visualiza-
ção. Espera-se que retomem que “Art.” é a abreviação de
“Artigo” e que “IV” e “II” são números romanos. Caso con-
trário, apresente essas informações no quadro, como no
exemplo a seguir;
Os termos do
...devem ser lidos:
regulamento...
Art. Artigo
IV 4
II 2
Diga que, durante a leitura, eles deverão pronunciar a
palavra “Artigo” ao encontrar “Art.” e ler os numerais como
conhecem (no sistema indo-arábico, na Educação Básica,
classificamos esses números sob a nomenclatura cardi-
nal): 4, 5, 1 e 2.
Proponha a leitura coletiva duas vezes. A primeira,
guiada por você; a segunda, realizada por eles sem o
seu auxílio.
 há o tema do concurso e quem poderá participar. Nesse
momento, eles confirmarão ou não as hipóteses levanta-
PratiCando das durante a leitura do título. Se necessário, proponha
VOCÊ JÁ CONHECEU, EM UMA ATIVIDADE ANTERIOR, O REGULAMENTO uma releitura. Posteriormente, faça perguntas mais dire-
DE UM CONCURSO DE DESENHO. VAMOS VER AGORA O REGULAMENTO DE
UM CONCURSO DE DESENHOS E FRASES. PARA ISSO, COM O AUXÍLIO DO
cionadas, como:
PROFESSOR E DOS DEMAIS COLEGAS, LEIA O TEXTO A SEGUIR: ⊲ Qual é o tema do concurso? Quem poderá participar?
ConCurso de frases e desenHos ⊲ Quantos desenhos serão selecionados na categoria
esColas PÚbliCas e PartiCulares
do estado do CearÁ DESENHO I? Quem poderá participar dessa categoria?
reGulamento
⊲ E na categoria DESENHO II? Quantos desenhos serão
selecionados?
ART. 1º – [...] ATRAVÉS DO CONCURSO SERÃO ESCOLHIDOS 12 (DOZE)
FRASES E 12 (DOZE) DESENHOS SOBRE O TEMA “DOAÇÃO DE SANGUE”
UTILIZADOS NA PUBLICAÇÃO DO CALENDÁRIO ANUAL DO HEMOCE.
⊲ Qualquer aluno poderá participar?
[...] ART. 3º – FICA DETERMINADO QUE O CONCURSO POSSUI [...]:
I. CATEGORIA DESENHO I: DIRECIONADA UNICAMENTE AOS ALUNOS
⊲ Os alunos do Ensino Médio poderão participar? Em
DO ENSINO FUNDAMENTAL I – SEIS (6) DESENHOS SELECIONADOS.
II. CATEGORIA DESENHO II: DIRECIONADA UNICAMENTE AOS ALUNOS
qual categoria?
DO ENSINO FUNDAMENTAL II – SEIS (6) DESENHOS SELECIONADOS. ⊲ O que acontecerá com os desenhos e frases selecio-
III. CATEGORIA FRASES: DIRECIONADA UNICAMENTE AOS ALUNOS DO
ENSINO MÉDIO – DOZE (12) FRASES SELECIONADAS. nados?
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará – HEMOCE – SESA – Av. José Bastos, 3.390 – Rodolfo Teófilo
CEP: 60431-086 – Fortaleza – Ceará – Fone (85) 3101-2296 / 3101-2300 – Fax (85) 3101-2300
⊲ Há algum elemento gráfico? Qual? Onde ele está lo-
FONTE: HEMOCE. CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO CEARÁ. CONCURSO
DE FRASES E DESENHOS ESCOLAS PúBLICAS E PARTICULARES DO ESTADO DO CEARÁ.
calizado?
⊲ Há algum campo que apresenta informações adicio-
REGULAMENTO. 2019. DISPONÍVEL EM: HEMOCE.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 17 AGO. 2020.

nais? Ele é importante? Por quê?

IDENTIFIQUE E CIRCULE O TÍTULO DO REGULAMENTO.

AGORA, MARQUE A RESPOSTA CORRETA:

QUAL O GÊNERO DO TEXTO LIDO?

RECEITA
REGULAMENTO
CANTIGA
64
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 64
PÁGINA 64
PRATICANDO
Orientações
As reflexões sobre a forma composicional do regula-
mento serão focadas em fragmentos do regulamento do
Concurso de Frases e Desenhos – Escolas Públicas e Par-
ticulares do Estado do Ceará, realizado pelo Centro de
Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), apresen-
tado no caderno do aluno.
Para iniciar, proponha a leitura coletiva apenas do título
do texto. Em seguida, pergunte:
⊲ Do que vocês acham que o texto vai tratar?
⊲ Quais serão as informações trazidas? Vocês conse-
guem imaginar?
Espera-se que os alunos digam que o texto apresentará
as regras de um concurso de desenhos e frases. Esse mo-
mento é importante para que trabalhem a antecipação de
informações trazidas em textos. Ouça-os e modere a con-
versa. Em seguida, guie a leitura coletiva do regulamento
e questione-os:
⊲ Em qual gênero textual o texto está inserido?
⊲ O que vocês compreenderam da leitura?
⊲ O texto trouxe as informações que vocês pensaram
antes da leitura? Por que e como?
Entre outras coisas, eles devem dizer que leram o regu-
lamento de um concurso de desenhos e frases e que nele
É possível que os alunos apresentem mais facilidade
durante a identificação do logotipo do órgão, localizado
no início do documento; espera-se que digam que ele é
importante, pois traz o nome e o símbolo do órgão. Talvez
L Í N G UA P O RT U G U E SA
demonstrem mais dificuldade para compreender a fun-
14/03/2021 22:57:07
ção do rodapé. Esclareça que, assim como o logotipo, ele
pode indicar o órgão responsável pelo documento, além
do endereço do local para os participantes do concurso ou
outras pessoas interessadas na doação de sangue.
Nesse momento, você pode fomentar uma breve dis-
cussão sobre o ato de doar sangue e o trabalho realiza-
do pelo Hemoce. Mapeie os conhecimentos dos alunos e
acrescente que o Hemoce é responsável por receber doa-
ções de sangue. Ressalte que há hemocentros em diver-
sas cidades do estado e que apenas adultos podem doar.
Após as discussões, solicite que respondam por escrito
às perguntas propostas no caderno do aluno.
Para essa atividade, agrupe alunos com diferentes sa-
beres, em duplas.
De acordo com Massucato e Mayrink (2013), são agrupa-
mentos produtivos:
1. “Aluno com escrita silábica sem valor sonoro con-
vencional + aluno com escrita silábica com valor
sonoro convencional;
2. Aluno com escrita silábica com valor sonoro conven-
cional + aluno com escrita silábico-alfabética.”
Enquanto respondem, circule pela sala para observar o
que escrevem e mapear as principais dificuldades.
Num segundo momento, provoque reflexões sobre a es-
trutura dos regulamentos, focando na divisão em seções,
no uso da abreviação “Art.” e na sequência de informa-
ções, representada pelo uso de números romanos nos tex-
tos estudados.
Ainda com os estudantes em duplas, solicite que um dos
alunos abra o caderno do aluno na página correspondente
ao texto Regulamento das áreas de uso intensivo do Parque

– 59 –
 QUAL A FUNÇÃO DO TEXTO? DESENHO DA ALUNA IONA LEITE GONÇALVES, DO 9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL, DO COLÉGIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, DE
FAZER PROPAGANDA
QUIXADÁ (CE). IMAGEM 2
FAZER CONVITE QUAL DESENHO VOCÊ ©

autorIzado Por hemoce

PREFERE? POR QUÊ? CONVERSE
CRIAR REGRAS QUE DEVEM SER SEGUIDAS SOBRE ISSO COM O PROFESSOR
E OS COLEGAS.
HÁ ELEMENTOS GRÁFICOS NO TEXTO? QUAIS?
AGORA, VOCÊ CONHECERÁ
DUAS FRASES VENCEDORAS
DESSE MESMO CONCURSO.
PREPARADO?
VOCÊ NOTOU ALGUMA SEMELHANÇA NA ESTRUTURA DOS TEXTOS
LIDOS? QUAL?
FRASE DA ALUNA MARIA NALANDA NASCIMENTO DE SOUZA, DO 2º ANO
DO ENSINO MÉDIO, DA EEEP LYSIA PIMENTEL GOMES SAMPAIO SALES, DE
SOBRAL (CE).

A INFORMAÇÃO TRAZIDA NO RODAPÉ DO DOCUMENTO É IMPORTANTE. FRASE 1

IDENTIFIQUE, DEPOIS PINTE DE AMARELO.
©

autorIzado Por hemoce

retomando

COMO É ORGANIZADO O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO? PARA QUE

ELE SERVE? PENSE NA RESPOSTA E CONVERSE COM O PROFESSOR E OS
COLEGAS SOBRE ISSO. FRASE DO ALUNO FRANCISCO HUMBERTO TAVARES SAMPAIO, DO
QUE TAL CONHECER DOIS IMAGEM 1 2º ANO DO ENSINO MÉDIO, DA EEMTI TABELIÃO JOSÉ PINTO QUEZADO,
DESENHOS VENCEDORES DO ©
DE AURORA (CE).
autorIzado Por hemoce

CONCURSO? OBSERVE AS
FRASE 2
IMAGENS 1 E 2.
DESENHO DA ALUNA NEIDE ©

autorIzado Por hemoce

MARIA GUIMARÃES DE SOUZA,
DO 6º ANO C DO ENSINO
FUNDAMENTAL, DA ESCOLA
MUNICIPAL JOSÉ AYRTON
TEIXEIRA, DE FORTALEZA.
QUAL FRASE VOCÊ PREFERE? POR QUÊ? CONVERSE SOBRE ISSO COM O
PROFESSOR E OS COLEGAS.

65 L Í N G UA P O RT U G U E SA 66 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 65 14/03/2021 22:57:08 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 66 14/03/2021 22:57:10

Estadual do Cocó (lido na introdução da atividade), enquan- que a separação em artigos e a numeração em algarismos
to o outro coloca seu material na página do regulamento do romanos ou indo-arábicos (que eles já conhecem) servem
Concurso de frases e desenhos – escolas públicas e parti- para dividir e organizar as informações.
culares do Estado do Ceará. Auxilie-os nessa organização, Ainda em duplas, solicite que respondam à atividade no
que facilitará a comparação entre as produções. caderno do aluno. Após a escrita das respostas, valide-as
Com as duplas organizadas, direcione-as a observar os coletivamente. Caso queira, escolha voluntários para ex-
textos lidos, sem necessariamente relê-los, apenas preo- por suas conclusões e incentive comparações. Assegure a
cupando-se em discutir o formato e as semelhanças que participação efetiva de toda a turma.
encontraram.
Espera-se que notem que, em ambos os textos, há o uso PÁGINA 65

de “Art.” e de números romanos e que isso ocorre porque

são regulamentos. Caso isso não aconteça, leia para eles RETOMANDO
o trecho que corresponde ao Artigo 18 do primeiro texto
e, logo após, o fragmento do Artigo 1º do segundo texto Orientações
e pergunte: Para finalizar a vivência, retome os conhecimentos mo-
⊲ Outros textos que vocês conhecem são organizados bilizados, questionando:
em artigos? Quais? ⊲ Como é organizado o gênero textual regulamento?
⊲ A organização em artigos é uma semelhança entre os ⊲ Para que ele serve?
dois textos? Espera-se que os alunos mencionem a divisão em ar-
Eles devem refletir sobre a organização estrutural do re- tigos e a abreviação do termo, além do uso de números
gulamento e compreender que há artigos nos dois textos romanos, e retomem que esse gênero prevê regras para
vistos na atividade. uso de locais coletivos ou mesmo para a participação
Caso também não tenham identificado como semelhan- em concursos e eventos. Posteriormente, solicite que
ça a presença dos números romanos, retome as colunas observem as duas imagens e as duas frases vencedoras
inseridas no quadro no momento de introdução. Note que, do Concurso de frases e desenhos – escolas públicas
no segundo texto, há ainda o numeral III. Caso queira, e particulares do Estado do Ceará dispostas no cader-
acrescente-o às colunas dispostas e reorganize os algaris- no do aluno. Em seguida, pergunte, entre as opções,
mos em ordem crescente. qual desenho e qual frase eles preferem. Peça que jus-
Complemente as descobertas dos alunos, acrescentan- tifiquem suas escolhas. Ouça-os, modere a conversa e
do que alguns regulamentos são textos extensos. Diga oriente a votação.

– 60 –
 ⊲ O que é um regulamento?
⊲ Para que ele serve?
AulA 5
⊲ Quais tipos de regulamento já conhecemos?
reGulamento em orDem
Espera-se que digam que regulamentos indicam regras,
O REGULAMENTO A SEGUIR ESTÁ DESORGANIZADO. INDIQUE, POR seja em ambientes de uso coletivo, como escola e parque,
MEIO DE NúMEROS, A ORDEM CORRETA DAS INFORMAÇÕES. OBSERVE O
EXEMPLO APRESENTADO NA PÁGINA 64. seja em eventos, como concursos de frases e desenhos,
FONTE: GOVERNO MUNICIPAL DE FARIAS BRITO. SECRETARIA MUNICIPAL
considerando os textos já trabalhados neste bloco. Poste-
DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE. 2019. DISPONÍVEL EM: FARIASBRITO.
CE.GOV.BR. ACESSO EM: 14 AGO. 2020.
riormente, questione-os:
⊲ Como regulamentos são organizados? Vocês lem-
[...] 1. DO TEMA:
O TEMA DE ELABORAÇÃO DO DESENHO É COLETA SELETIVA.
bram?
O ideal é que, aqui, eles digam que esses textos são
3. DAS INSCRIÇÕES E DOS PRAZOS:
[...] O PERÍODO DE INSCRIÇÕES ACONTECERÁ ENTRE OS DIAS 24/06/19 E organizados em partes, que podem ser chamadas de ar-
27/06/19, PERÍODO NO QUAL OS DESENHOS DEVERÃO SER ENTREGUES
FISICAMENTE NA SECRETARIA DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE DO tigos, além de utilizar também numerais (romanos ou in-
MUNICÍPIO DE FARIAS BRITO.
do-arábicos/cardinais), ainda que não usem esses termos.
4. DO DESENHO:
CADA ALUNO PODERÁ INSCREVER ATÉ 3 (TRÊS) DESENHOS, NECESSITANDO
Caso não cheguem a essas conclusões, faça questiona-
PREENCHER APENAS UMA FICHA DE INSCRIÇÃO. O FORMATO DO DESENHO É
LIVRE, SENDO EXIGIDO APENAS QUE O MESMO SEJA MANUAL [...].
mentos mais direcionados:
⊲ Como podemos chamar algumas partes do regulamento?
⊲ Há o uso de numerais?
Para a atividade coletiva, prepare o material disponibi-
reGulamento do ConCurso de desenHo da semana do meio lizado nas páginas A15 a A25 dos anexos deste material.
ambiente 2019
1. Recorte os fragmentos do regulamento e fixe-os
2. DO PúBLICO:
PODERÃO PARTICIPAR DESTE CONCURSO APENAS OS ALUNOS DO ENSINO
com fita adesiva pela sala, de forma desordenada.
FUNDAMENTAL I DAS ESCOLAS DE REDE PúBLICA DO MUNICÍPIO DE FARIAS
BRITO-CE.
2. Una duas cartolinas com fita adesiva, formando um
painel vertical, que deverá ficar disposto em um es-
67 L Í N G UA P O RT U G U E SA
paço visível da sala.
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 67 14/03/2021 22:57:13
Com esse material já preparado, solicite a participação
dos alunos para organizar o texto. Diga que há fragmen-
AULA 5 - PÁGINA 67
tos de um texto que eles conhecem espalhados pela sala
e que devem organizá-los no painel de cartolinas. Dê um
tempo para que circulem pela sala levando consigo o ca-
REGULAMENTO EM ORDEM derno do aluno. Solicite que leiam os fragmentos e regis-
trem suas conclusões.
Objetivos de aprendizagem Depois da realização da atividade, pergunte:
⊲ Identificar a progressão temática no gênero regula- ⊲ Como o texto começa?
mento, observando aspectos estruturais, como título, ⊲ O que vocês anotaram como o número 1 no caderno
conteúdo e ocorrência de numerais, e relacioná-lo às do aluno?
situações comunicativas próprias. ⊲ Por quê?
Objeto de conhecimento Espera-se, por exemplo, que reconheçam o fragmento
⊲ Forma de composição do texto. REGULAMENTO DO CONCURSO DE DESENHO DA SEMANA
Prática de linguagem DO MEIO AMBIENTE 2019 como título, por conta de sua for-
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). matação e do brasão do município. Espera-se também que
relacionem o texto do caderno do aluno ao texto disposto
Materiais na sala. Valide as respostas com a turma e reserve um
⊲ Fragmentos de texto disponibilizados no anexo deste
tempo para que os que fizeram registros incorretos pos-
material (páginas A15 a A25) para trabalho coletivo sam corrigi-los. Ao retirar o excerto que corresponde ao tí-
com a turma. tulo para anexá-lo no painel, peça a ajuda de voluntários.
⊲ Fita para afixar os fragmentos de texto em local visí-
Para a análise dos demais fragmentos, intercale per-
vel da sala e, posteriormente, afixá-los em cartolinas. guntas que levem os alunos a refletir sobre a progressão
⊲ Duas cartolinas unidas por fita, em formato vertical,
temática e o uso de números, como:
que deverão ser expostas em local visível na sala. ⊲ Por que o tema do concurso vem depois do título?
⊲ Fragmentos de texto disponibilizados no anexo deste ma- ⊲ Essa informação poderia aparecer ao final? Por quê?
terial (páginas A27 e A28) para trabalho com seis grupos. ⊲ Por que essa informação recebe o número 1 na frente?
⊲ Papel sulfite (uma folha por grupo). ⊲ Poderia ser o 4? Por quê?
⊲ Tesoura sem pontas (uma por grupo). Entre outras coisas, eles devem dizer que, antes de en-
⊲ Cola (uma por grupo). viar suas produções para o concurso, é necessário que os
Orientações concorrentes saibam o tema dos desenhos e que essa in-
Para iniciar, retome os conhecimentos dos alunos sobre formação receba o número 1 por ser a primeira depois do
o gênero regulamento e sua estrutura. Para isso, pergunte: título. Repita o procedimento para os demais fragmentos.

– 61 –
 PratiCando

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA ORGANIZAR FRAGMENTOS DE UM 
REGULAMENTO COM SEU GRUPO? O PROFESSOR VAI DISTRIBUÍ-LOS. OUÇA
AS ORIENTAÇÕES E BOM TRABALHO!
CONSEGUIRAM? ENTÃO CHEGOU O MOMENTO DE COMPARTILHAR AS
RESPOSTAS ENTRE OS GRUPOS!
Regulamento Geral
2018
retomando Jogos Escolares do Ceará
AGORA QUE VOCÊ JÁ ORGANIZOU O TEXTO DO REGULAMENTO GERAL
DOS JOGOS ESCOLARES DO CEARÁ, DE 2018, QUE TAL CONVERSAR SOBRE
ELE COM A TURMA? ANTES DISSO, LEIA O TEXTO, EM VOZ ALTA, COM O
[...] CAPÍTULO IX
AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS COLEGAS. MODALIDADES [...]
reGulamento Geral 2018
JoGos esColares do CearÁ 

Parágrafo Primeiro – Modalidades Individuais: Atle-
[...] CAPÍTULO IX tismo, Badminton, Ciclismo, Ginástica Rítmica, [...] Judô,
MODALIDADES [...]
Luta Olímpica, Natação, Tênis de Mesa, Xadrez e Vôlei
PARÁGRAFO PRIMEIRO – MODALIDADES INDIVIDUAIS: ATLETISMO,
BADMINTON, CICLISMO, GINÁSTICA RÍTMICA, [...] JUDÔ, LUTA OLÍMPICA,
de Praia [...].
NATAÇÃO, TÊNIS DE MESA, XADREZ E VÔLEI DE PRAIA [...].

PARÁGRAFO SEGUNDO – MODALIDADES COLETIVAS: BASQUETEBOL, Parágrafo Segundo – Modalidades Coletivas: Basque-
tebol, Futsal, Handebol e Voleibol [...].
FUTSAL, HANDEBOL E VOLEIBOL [...].

PARÁGRAFO TERCEIRO – NAS MODALIDADES INDIVIDUAIS, O TÉCNICO

QUE CONQUISTAR O MAIOR NúMERO DE PRIMEIROS COLOCADOS NA
Parágrafo Terceiro – Nas modalidades individuais
ETAPA ESTADUAL REPRESENTARÁ O ESTADO DO CEARÁ NA ETAPA
NACIONAL DOS JOGOS ESCOLARES DA JUVENTUDE 2018.
o técnico que conquistar o maior número de primeiros
FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DO ESPORTE. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. REGULAMENTO GERAL
colocados na Etapa Estadual representará o estado do
Ceará na Etapa Nacional dos Jogos Escolares da Juven-
DOS JOGOS ESCOLARES DO CEARÁ. 2018. DISPONÍVEL EM: SESPORTE.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 18 AGO. 2020.

68 L Í N G UA P O RT U G U E SA tude 2018.
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 68 14/03/2021 22:57:14 Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria do Esporte.
Secretaria de Educação. Regulamento Geral dos Jogos
PÁGINA 68 Escolares do Ceará. 2018. Disponível em:
intranet.sesporte.ce.gov.br. Acesso em: 18 ago. 2020.

PRATICANDO
Durante o trabalho da turma, circule entre os grupos,
Orientações observe as dificuldades e, sempre que possível, faça per-
O desafio é semelhante ao anterior. Entretanto, os alu- guntas que os estimulem a refletir sobre as próprias esco-
nos deverão organizar os fragmentos do regulamento dos lhas, como:
Jogos escolares do Ceará, de 2018, texto ainda desconhe- ⊲ Vocês têm certeza de que esse fragmento aparece
cido por eles. Organize seis grupos produtivos. Caso haja antes desse outro (aponte para os fragmentos)?
alunos com diferentes hipóteses de escrita, opte por agru- ⊲ Por que vocês acham isso?
par aqueles com escrita silábica sem valor sonoro conven- Observação: durante a atividade, solicite que fechem o
cional com aqueles que apresentam escrita silábica com caderno do aluno, pois o texto está disposto na íntegra na
valor sonoro convencional. Outra possibilidade é reunir os etapa destinada ao fechamento da atividade.
alunos com escrita silábica com valor sonoro convencio-
Depois das discussões entre os grupos e antes da cola-
nal àqueles com escrita silábico-alfabética. Caso a turma
gem, direcione o momento de validação ou não das res-
demonstre certa homogeneidade nesses aspectos, mes-
postas. Solicite que um grupo leia a primeira informação
cle alunos com diferentes domínios do gênero textual em
mapeada e explique como chegou a essa conclusão. Es-
estudo, para que possam se ajudar.
Faça uma cópia para cada grupo do texto em frag- pera-se que todos tenham identificado o excerto REGULA-
mentos que estão disponíveis nos anexos deste mate- MENTO GERAL 2018 JOGOS ESCOLARES DO CEARÁ como
rial (páginas A27 e A28). Todos os grupos trabalharão título, por causa da diferença do formato, da presença
com o mesmo regulamento. de elementos gráficos etc. Verifique se os demais grupos
Distribua cola e tesoura sem pontas para cada grupo, concordam com a resposta. Reserve um tempo para que
para que possam recortar os fragmentos do texto na fo- reorganizem os papéis, caso precisem.
lha entregue por você e, depois, organizá-los e colá-los No trabalho com os próximos fragmentos, faça per-
em folha sulfite. Na primeira etapa, os alunos ainda não guntas sobre o uso dos numerais, para que eles per-
devem realizar a colagem, preocupando-se apenas com a cebam que a sequência numérica é uma forma de or-
organização. Ressalte que os integrantes dos grupos de- ganizar as informações em um texto, identificando sua
vem intercalar demandas, de modo que todos executem a progressão. Ao encerrar a validação de respostas, pro-
tarefa juntos, cada um fazendo a sua parte. O texto a ser porcione um tempo para a colagem na folha e exponha
trabalhado encontra-se, a seguir, na organização certa. as produções na sala.

– 62 –
PÁGINA 68

RETOMANDO
PINTE O ESPAÇO DA CARINHA QUE EXPRESSA COMO VOCÊ AVALIA SEU
CONHECIMENTO SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO.

JÁ SEI MUITO BEM COMO É ORGANIZADO UM TEXTO

Orientações NO GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO.

Para finalizar a atividade, proponha a leitura coletiva e SEI MAIS OU MENOS COMO É ORGANIZADO UM TEXTO

em voz alta do Regulamento Geral 2018 Jogos Escolares NO GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO.

do Ceará, na íntegra. Logo após, faça perguntas como: NÃO SEI COMO É ORGANIZADO UM TEXTO NO GÊNERO
TEXTUAL REGULAMENTO.
⊲ Quais esportes estão listados no regulamento?
⊲ Vocês praticam algum deles? Qual? AulA 6
⊲ Gostariam de praticar outros esportes? Quais? nÃo poDe Faltar naDa
Nesse momento, os alunos poderão relacionar o regula-
mento aos próprios contextos particulares. Posteriormen- REFLITA: O QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE A ESTRUTURA DE UM REGULAMENTO?
COMO ESSE TEXTO É ORGANIZADO? CONVERSE SOBRE ISSO COM O
te, para abordar o regulamento em questão, acrescente: PROFESSOR E OS COLEGAS.

⊲ Esses esportes são praticados por uma só pessoa ou

PratiCando
em grupo?
⊲ Como vocês chegaram a essas conclusões? LEIA O QUADRO:

Espera-se que notem que esportes como atletismo, 2. insCriÇÕes 2. CORDEL 4. CONTO

badminton e ciclismo são praticados individualmente e ALUNOS QUE

que modalidades como basquetebol, futsal e handebol
5. CRÔNICA 6. VÍDEO
INSPIRAM

são coletivos. Espera-se também que saibam mostrar 4. ESCULTURA 1. POESIA reGulamento

textualmente onde essas informações estão localiza- O REGULAMENTO A SEGUIR ESTÁ INCOMPLETO. VOCÊ SABE ORGANIZÁ-LO?
das. Caso isso não ocorra, faça perguntas mais direcio- SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR PARA FAZER A ATIVIDADE.

nadas, como: 69
⊲ Em qual parágrafo do regulamento essas informa-
L Í N G UA P O RT U G U E SA

ções foram encontradas? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 69 14/03/2021 22:57:15

⊲ Vocês poderiam explicar com as próprias palavras o

que diz o Parágrafo Terceiro?
É importante que eles compreendam a ideia central des- Para melhor visualização, caso queira, registre as colu-
se fragmento, mesmo que demonstrem certa dificuldade nas a seguir no quadro:
para articular as ideias. Pergunte, ainda:
⊲ O regulamento que lemos é de qual estado brasileiro?
NÚMERO NÚMERO NÚMERO
⊲ Para que serve esse regulamento?
ROMANO CARDINAL ORDINAL
Eles devem identificar que o regulamento foi escrito por
órgãos do Ceará para estabelecer regras e critérios para I 1 Primeiro (1º)
os jogos escolares locais. Para voltar as reflexões às for-
II 2 Segundo (2º)
mas composicionais do gênero regulamento, questione:
⊲ Como são organizados textos de regulamento? III 3 Terceiro (3º)
⊲ Vocês notaram alguma diferença entre o regulamento
que trabalhamos hoje e os das atividades anteriores? Certifique-se de que, ao final da etapa, os alunos
Qual? tenham percebido que são características do gênero
Espera-se que os alunos retomem que, na quarta ati- regulamento, o texto ser dividido em seções e ser se-
vidade do bloco “As partes do regulamento”, concluiu-se
quenciado pelo uso de numerais. Oriente a marcação
que regulamentos são divididos em seções (às vezes cha-
adequada da tabela de autoavaliação proposta no ca-
madas de “Artigos” e com o uso da abreviação “Art.”) e
derno do aluno. Durante o preenchimento, circule pela
podem apresentar números romanos ou os números que
utilizam no cotidiano (indo-arábicos/cardinais). Caso não sala para mapear as impressões dos alunos. Isso ajuda-
retomem essas considerações, faça perguntas direciona- rá a compreender melhor o trabalho realizado nas duas
das, como: últimas atividades.
⊲ Olhem novamente a estrutura do texto organizado AULA 6 - PÁGINA 69
por vocês. Ele apresenta divisões ou partes?
⊲ Apresenta artigos?
⊲ Vocês lembram o que são artigos? NÃO PODE FALTAR NADA
⊲ Como são chamadas as partes do regulamento no
texto em que lemos? Objetivos de aprendizagem
⊲ Poderíamos substituir as palavras “primeiro”, “segun- ⊲ Selecionar as partes que completam adequadamente
do” e “terceiro” por outros termos? Quais? um texto no gênero regulamento, considerando as-
⊲ É possível fazer a troca por números romanos? pectos composicionais.

– 63 –
Objeto de conhecimento refletir sobre as palavras da tabela e analisar o espaço
⊲ Forma de composição do texto. que cada uma deve ocupar no regulamento. Para facili-
Prática de linguagem tar, peça que releiam o texto e observem os números e o
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). formato das letras (uso de negrito no título). Reserve um
Materiais tempo para a realização da tarefa.
⊲ Cartaz produzido na primeira atividade do bloco. A seguir, o gabarito da atividade:
Orientações
Para o início da atividade, será necessário retomar os
conhecimentos dos alunos acerca do gênero regulamento
e de sua forma composicional. Para melhor diálogo, orga-
nize a turma em roda e pergunte: 

⊲ O que vocês já sabem sobre o gênero textual regula-
mento?
⊲ Para que ele serve? III FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM
⊲ Quais tipos de regulamentos já conhecem? [...]
É esperado que eles digam que regulamentos indicam REGULAMENTO
regras, seja em ambientes de uso coletivo, como escola
e parque, seja em eventos, como concursos de frases, de
[...] 1.1 O Festival Alunos que Inspiram é uma iniciativa
desenhos e jogos escolares. Acrescente:
⊲ É importante conhecer um regulamento antes de uti- da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), visando
lizar as áreas de um ambiente ou antes de participar identificar, valorizar e dar visibilidade à produção artís-
de um concurso ou campeonato? Por quê? tica e cultural dos alunos matriculados na rede pública
Espera-se que reconheçam que sim, pois regulamentos estadual de ensino.
estabelecem comportamentos obrigatórios, permitidos e [...] 1.4 Para esta edição do Festival serão considera-
proibidos, além de informar sobre como as inscrições de- das 6 (seis) categorias, distribuídas em 14 (quatorze) ex-
vem ser realizadas. Posteriormente, questione-os: pressões artísticas, a saber:
⊲ Como regulamentos são organizados? Vocês lembram?
Retomando atividades anteriores, eles devem dizer Categorias Expressões Artísticas
que regulamentos são organizados em partes (seções 1. Artes Visuais 1. Pintura
ou artigos) e utilizam numerais (romanos, indo-arábicos/
cardinais, ordinais), além de apresentar elementos grá- 2. Desenho
ficos, como símbolo do estado ou do órgão responsável 3. Grafite
por criar o documento, entre outros. Reforce o uso dos nu- 4. Escultura
merais nesse gênero, visto que esse conhecimento será
necessário para a atividade. Caso não cheguem a essas 5. Fotografia
conclusões, relembre as análises e trabalhos realizados 2. Criação Literária 1. Poesia
nas atividades anteriores do bloco. 2. Cordel
PÁGINA 69 3. Quadrinhos
4. Conto
PRATICANDO 5. Crônica
3. Dança 1. Dança
Orientações
Para esta atividade, organize os alunos em duplas pro- 4. Música 1. Música
dutivas, agrupando crianças com diferentes saberes. Os 5. Teatro 1. Esquete Teatral
alunos deverão observar um quadro com trechos do regu-
6. Vídeo 1. Vídeo curta-metragem
lamento e selecionar os excertos que melhor completam
as lacunas, considerando a ordem e o sentido das informa- 2. INSCRIÇÕES
ções. Antes de instruir o trabalho das duplas, solicite a lei- 2.1 Poderão inscrever-se no Festival os estudantes ma-
tura coletiva e em voz alta do quadro de termos. Indague: triculados nas escolas da rede estadual do Ceará [...].
⊲ O que vocês pensam ao ler essas palavras?
⊲ Elas fazem parte de um mesmo texto ou de textos di-
Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria de Educação.
ferentes? Por quê? III Festival Alunos que Inspiram. Regulamento. 2018.
Ouça-os e modere o debate, se necessário. Posterior- Disponível em: seduc.ce.gov.br. Acesso em: 24 ago. 2020.
mente, solicite a leitura do regulamento que será preen-
chido. Espera-se que os alunos identifiquem que o texto
está lacunado. Evidencie que, em duplas, eles deverão

– 64 –
 2. CRIAÇÃO LITERÁRIA

III FESTIVAL 3. DANÇA 1. DANÇA

[...] 4. MúSICA 1. MúSICA

1. ESQUETE TEATRAL
5. TEATRO
[...] 1.1 O FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM É UMA INICIATIVA DA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ (SEDUC), VISANDO IDENTIFICAR, 1. VÍDEO CURTA METRAGEM

VALORIZAR E DAR VISIBILIDADE À PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL

DOS ALUNOS MATRICULADOS NA REDE PúBLICA ESTADUAL DE ENSINO.
[...] 1.4 PARA ESTA EDIÇÃO DO FESTIVAL SERÃO CONSIDERADAS 6
(SEIS) CATEGORIAS, DISTRIBUÍDAS EM 14 (QUATORZE) EXPRESSÕES
ARTÍSTICAS, A SABER: 2.1 PODERÃO INSCREVER-SE NO FESTIVAL OS ESTUDANTES
MATRICULADOS NAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DO CEARÁ [...].
CateGorias eXPressÕes artÍstiCas FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. III FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM.
REGULAMENTO. 2018. DISPONÍVEL EM: SEDUC.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 24 AGO. 2020.

1. PINTURA
EM QUAL GÊNERO TEXTUAL ESTÁ O TEXTO QUE VOCÊ ACABOU DE
2. DESENHO COMPLETAR?

1. ARTES VISUAIS 3. GRAFITE

4. ESCULTURA
QUEM PODE INSCREVER-SE NO FESTIVAL?
5. FOTOGRAFIA

VOCÊ PRATICA ALGUMA MODALIDADE ARTÍSTICA PREVISTA NO

2. CRIAÇÃO LITERÁRIA
REGULAMENTO DO FESTIVAL? GOSTARIA DE PRATICAR ALGUMA? QUAL?
3. QUADRINHOS

70 L Í N G UA P O RT U G U E SA 71 L Í N G UA P O RT U G U E SA

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 70 14/03/2021 22:57:16 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 71 14/03/2021 22:57:16

Durante a realização da atividade, observe as estraté- os trabalhos de escultura não podem ser colocados na
gias dos alunos para completar as lacunas e auxilie-os, categoria de criação literária.
se necessário. Para o momento de validação das respos- Após a correção, peça que a turma releia coletivamente
tas, solicite duplas voluntárias. Pergunte: o texto e relacione-o ao gênero em estudo. Isso pode ser
⊲ Qual termo vocês inseriram na primeira lacuna? Por quê? feito com as perguntas que os alunos deverão responder
⊲ Como chegaram a essa conclusão? no caderno do aluno.
Espera-se que tenham completado o texto com ALU-
NOS QUE INSPIRAM, nome do festival. Ouça as justificati- PÁGINA 72
vas e pergunte aos demais:
⊲ Todos concordam com a resposta? RETOMANDO
⊲ Alguém fez diferente? Como? Por quê?
⊲ Alguma dupla chegou ao mesmo resultado, mas pen- Orientações
sou em uma estratégia diferente? Qual? Para finalizar, retome o cartaz afixado na sala durante a
Deixe que os alunos expliquem como chegaram às con- primeira atividade. Esse cartaz ainda será trabalhado em
clusões. Em seguida, para levá-los a refletir sobre a pro- momentos posteriores. Solicite que os alunos releiam o
gressão temática de um regulamento, pergunte: cartaz para perceber como aprofundaram os conhecimen-
⊲ Essa informação poderia completar a última lacuna
tos iniciais sobre o gênero. Pergunte:
do texto? Por quê? ⊲ O que mais vocês aprenderam sobre regulamentos
Eles devem notar que não, já que o último excerto a
depois dessa primeira atividade?
ser preenchido aborda a inscrição do concurso. Reserve
Espera-se que mencionem os tipos de regulamento tra-
um tempo para a correção no caderno do aluno, se ne-
cessário. balhados (escolar, de parque, de concursos, de jogos, de
Repita o procedimento para a resolução dos demais festival) e suas diferenças. Também podem mencionar que
espaços da atividade. Quanto aos fragmentos antecedi- regulamentos apresentam elementos gráficos, como bra-
dos de numerais, promova reflexões acerca das sequên- são e logomarca, que ajudam a identificar a autoria do
cias numéricas. Note que há dois excertos iniciados pelo texto, além de números (romanos, cardinais ou ordinais).
número quatro: “4. Escultura” e “4. Conto”. Nesses casos, Ouça-os, modere a conversa e acrescente os levantamen-
os alunos deverão notar que, além da numeração, é ne- tos das crianças ao cartaz. Esse registro também deverá
cessária coerência temática. Assim, compreenderão que ser realizado no caderno do aluno.

– 65 –
AULA 7 - PÁGINA 72
UMA PALAVRA POR VEZ
Objetivos de aprendizagem
⊲ Reconhecer a importância da segmentação conven-
cional de palavras em frases injuntivas.
Objetos de conhecimento
⊲ Segmentação de palavras.
⊲ Classificação de palavras por números de sílabas.
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Dificuldades antecipadas
Considere que os alunos de uma mesma turma podem
estar em diferentes hipóteses de escrita e níveis de leitura.
Caso alguns apresentem dificuldades para compreender
a segmentação convencional de palavras, surgirão fenô-
menos como hipossegmentação, hipersegmentação ou hi-
po-hipersegmentação. Por esse motivo, priorize o trabalho
coletivo, auxiliando-os sempre que necessário e optando por
agrupamentos produtivos. Você pode agrupar aluno com es-
crita silábica sem valor sonoro convencional com aluno com
escrita silábica com valor sonoro convencional. De modo se-
melhante, pode reunir aluno com escrita silábica com valor
sonoro convencional e aluno com escrita silábico-alfabética.
Orientações
Diferentemente das atividades anteriores, que se inicia-
ram com rodas de conversa, nesta, as discussões partem do
texto escrito. Escreva no quadro frases com palavras aglu-
tinadas e sem uso de pontuação, como o exemplo a seguir:
CUMPRACOMSUASRESPONSABILIDADESDEMONSTRERES-
PEITOPORTODOSPARTICIPEDASATIVIDADESESCOLARES
Solicite voluntários para ler as frases em voz alta. Em
seguida, pergunte aos alunos leitores se sentiram dificul-
dade para fazer a leitura. Eles devem concluir que sim,
algo decorrente da falta de segmentação convencional
entre palavras. Logo, abra questionamentos para os de-
mais, perguntando:
⊲ Por que vocês acham que os colegas tiveram dificul-
dades durante a leitura do texto? O que ocorreu?
Espera-se que notem a inexistência de espaços em
branco para a segmentação entre palavras. Caso isso não
ocorra, faça questionamentos mais diretos:
⊲ O que falta no texto?
⊲ O que é necessário para escrever frases que facilitam
o entendimento do leitor?
Nesse momento, eles deverão formular hipóteses e
compartilhá-las com seus pares.
PÁGINA 72
PRATICANDO
Orientações
Para esta atividade, a turma deverá ser organizada em
formato de meia-lua (semicírculo) para a melhor visualiza-
– 66 –
retomando
O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE REGULAMENTOS ATÉ AQUI?
AulA7
uma palaVra por VeZ
REFLITA: O QUE É NECESSÁRIO PARA ESCREVER FRASES QUE FACILITAM
O ENTENDIMENTO DO LEITOR? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR
E OS COLEGAS.
PratiCando
LEIA O TEXTO ABAIXO:
CUMPRACOMSUASRESPONSABILIDADESDEMONSTRERESPEITO
PORTODOSPARTICIPEDASATIVIDADESESCOLARES
retomando
PARA QUE SERVEM OS ESPAÇOS EM BRANCO EM UM TEXTO ESCRITO?
REGISTRE A úLTIMA VERSÃO DO TEXTO ORGANIZADO PELA TURMA.
72 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 72 14/03/2021 22:57:16
ção do quadro da sala. A tarefa será realizada de maneira
coletiva. Os alunos deverão apresentar sugestões para a
melhoria do texto apresentado no momento de introdu-
ção. Note que as frases sugeridas assemelham-se às fra-
ses usadas no regulamento escolar trabalhado na primei-
ra atividade do bloco; houve apenas modificação verbal
(do infinitivo para o imperativo) para iniciar reflexões sobre
o modo imperativo, comum no gênero regulamento.
Explicite aos alunos que eles deverão sugerir melhorias
na estrutura:
CUMPRACOMSUASRESPONSABILIDADESDEMONSTRE-
RESPEITOPORTODOSPARTICIPEDASATIVIDADESESCOLARES
Pergunte à turma:
⊲ Como podemos saber onde uma palavra começa e
termina?
⊲ O que é uma palavra?
É importante que eles percebam que palavra é uma
unidade da língua, ainda que não utilizem esses termos,
e que não confundam o conceito de palavra com o con-
ceito de sílaba (grupo de fonemas pronunciados por única
emissão de voz). Se necessário, esclareça essa dúvida ou
escreva uma palavra e sua divisão silábica no quadro para
que eles façam essa análise.
Peça ajuda da turma para separar as palavras e fra-
ses. Você pode solicitar que voluntários levantem a mão
ou pedir para cada aluno apresentar sua contribuição. É
possível que surjam fenômenos como hipossegmentação,
hipersegmentação ou hipo-hipersegmentação. Por isso,
após cada resposta, faça a validação na turma, com algu-
mas perguntas:
⊲ Como você chegou a essa conclusão?
⊲ Todos concordam?
⊲ Alguém pensa diferente? Por quê?
Conforme as respostas adequadas surgirem, insira um
traço vertical entre as palavras. Depois, reescreva uma se-
gunda versão do texto logo abaixo, sem apagar a primeira,
acrescentando espaços maiores entre as palavras e frases,
para facilitar a inserção de numerais na próxima etapa.
Depois, pergunte aos alunos:
⊲ Essas frases poderiam fazer parte de um texto do gê-
nero regulamento? Por quê?
⊲ Como vocês chegaram a essa conclusão?
⊲ Qual é a função do regulamento?
⊲ Vocês lembram como as orientações de um regula-
mento são organizadas?
⊲ Se essas frases estivessem em um regulamento, po-
deriam ser organizadas de outra maneira?
Espera-se que os alunos retomem elementos da forma
composicional do gênero, como seções, artigos, elemen-
tos gráficos e, especialmente, numerais. Adicione estas
questões:
⊲ Seria possível acrescentar numerais a essas frases?
⊲ Onde eles apareceriam?
⊲ Poderíamos utilizar mais de um tipo de numeral?
Espera-se que digam que poderiam utilizar numerais
cardinais, ordinais ou romanos, ainda que não utilizem es-
sas nomenclaturas. Se apresentarem muitas dificuldades
para sugerir o acréscimo de numerais, comece inserindo o
número 3 na última frase. Logo, pergunte:
⊲ Poderíamos inserir outros números? Em quais locais?
Ouça as respostas e faça a validação coletiva. Ao final des-
sa etapa, a segunda versão deverá ser assim apresentada:
1. CUMPRA COM SUAS RESPONSABILIDADES 2. DEMONS-
TRE RESPEITO POR TODOS 3. PARTICIPE DAS ATIVIDADES
ESCOLARES
Questione:
⊲ Todas as orientações de um regulamento aparecem
em uma mesma linha?
⊲ Há ainda outra maneira de melhorar esse texto?
Como?
Aqui, é fundamental que os alunos, retomando os textos
trabalhados neste bloco, exponham que cada orientação
deverá aparecer em uma linha. Nesse caso, sem apagar
as versões anteriores, faça uma nova reescrita, em três
linhas.
Para finalizar, promova reflexões acerca de pontuação:
⊲ Há algum sinal que devemos inserir para indicar o fi-
nal de uma frase?
É possível que indiquem somente o ponto final. Insira-o
e, nesse momento, não aprofunde as reflexões acerca dos
sentidos potencializados pelo uso de pontuação.
Ao final da atividade, o quadro da sala deve apresentar-
-se da seguinte forma:
– 67 –
CUMPRA|COM|SUAS|RESPONSABILIDADES|DEMONS-
TRE|RESPEITO|POR|TODOS|PARTICIPE|DAS|ATIVIDA-
DES|ESCOLARES
1. CUMPRA COM SUAS RESPONSABILIDADES 2. DEMONS-
TRE RESPEITO POR TODOS 3. PARTICIPE DAS ATIVIDADES
ESCOLARES
1. CUMPRA COM SUAS RESPONSABILIDADES.
2. DEMONSTRE RESPEITO POR TODOS.
3. PARTICIPE DAS ATIVIDADES ESCOLARES.
PÁGINA 72
RETOMANDO
Orientações
Para sintetizar os conhecimentos mobilizados nesta
atividade, promova reflexões com base na análise com-
parativa entre as versões escritas no quadro, ressaltando
a importância da presença de espaços em branco para
separar palavras e frases. Enfatize que os espaços não
podem ser colocados aleatoriamente.
Em seguida, solicite que respondam à pergunta no ca-
derno do aluno. Circule entre os alunos para observar a
sistematização em seus materiais. Para trabalhar conheci-
mentos secundários mobilizados nesta atividade, volte ao
quadro e pergunte:
⊲ O que aconteceria se eu retirasse todos os pontos fi-
nais e acrescentasse pontos de interrogação?
Faça a substituição. Espera-se que os alunos notem a
mudança semântica. Pronuncie as frases com a entonação
do novo sentido e solicite que eles façam o mesmo.
Em seguida, troque os sinais de interrogação por sinais
de exclamação e pronuncie as frases com a nova ento-
nação bem marcada. Solicite a repetição pela turma.
Note que o ponto de exclamação potencializa o sentido
de ordem, já expresso nas frases pelo uso de verbos no
imperativo. É necessário que os alunos comecem a ter
essa percepção.
Diga que, na língua portuguesa, os modos verbais po-
dem expressar certeza, possibilidade ou ordem e peça
que tentem identificar o que os verbos das frases do qua-
dro expressam. Espera-se que digam que apresentam or-
dem; nomeie, então, esse modo (imperativo).
Ao final de toda a análise realizada, solicite que registrem,
no caderno do aluno, a última versão disposta no quadro.
AULA 8 - PÁGINA 73
VAMOS ORGANIZAR O TEXTO?
Objetivos de aprendizagem
⊲ Exercitar a segmentação de palavras em frases injun-
tivas.
Objetos de conhecimento
⊲ Segmentação de palavras.
⊲ Classificação de palavras por número de sílabas.
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Materiais
⊲ Tesoura sem pontas (uma por grupo).
⊲ Folha sulfite (uma por grupo).
⊲ Cola (uma por grupo).
⊲ Lápis de cor.
Orientações
Inicie com perguntas para retomar os conhecimentos
mobilizados na atividade anterior “Uma palavra por vez”:
⊲ O que devemos fazer durante a escrita de um texto
para facilitar a compreensão do leitor?
Espera-se, entre outras coisas, que as crianças citem o
ato de segmentar palavras corretamente, ainda que não
utilizem esses termos. Se necessário, faça questionamen-
tos mais específicos:
⊲ Para que servem os espaços em branco em um texto
escrito?
⊲ Eles são importantes? Por quê?
⊲ Podemos inserir espaços em branco em qualquer par-
te de uma frase?
O ideal é que reconheçam a importância dessa norma
e digam que esses espaços só podem ser inseridos entre
palavras. Pergunte:
⊲ E para que serve a pontuação em um texto?
⊲ Todos os sinais de pontuação expressam os mesmos
sentidos?
Espera-se que indiquem que o ponto final fecha uma fra-
se, o ponto de interrogação marca pergunta e o ponto de
exclamação, entre outras funções, potencializa uma ordem.
Para a retomada prática desses conhecimentos, divida
a turma em grupos produtivos. Escreva uma frase agluti-
nada no centro do quadro. Os alunos deverão discutir com
seus pares e, logo após, eleger um representante para
reescrever a frase no quadro, de acordo com as conclu-
sões de seu grupo. Sugere-se a frase:
SIGAASINSTRUÇÕES
Proporcione um tempo para a discussão e para o regis-
tro das respostas no quadro. Entregue um pincel por gru-
po ou trabalhe com o revezamento de pincéis. Logo após,
faça a correção coletiva, comparando as produções dos
grupos, por meio de perguntas que os levem a pensar nas
próprias inadequações. Por exemplo:
⊲ Por que vocês optaram por segmentar a palavra aqui
e não aqui?
Aponte os locais. Ouça-os com atenção, pois isso ajuda-
rá a mapear suas dificuldades.
Solicite a leitura coletiva da frase e pergunte:
⊲ Essa frase poderia aparecer em quais gêneros tex-
tuais?
É possível que citem exclusivamente o gênero regula-
mento. Diga que, além dele, a frase poderia ser de um ma-
nual de instruções, de uma receita de bolo, das regras de
um jogo ou de outro gênero que utiliza tipologia injuntiva/
injunção. O objetivo é que percebam que essa tipologia
pode ocorrer também em outros gêneros. Indague ainda:
– 68 –
AulA8
Vamos orGaniZar o teXto?
REFLITA: PARA QUE SERVEM ESPAÇOS EM BRANCO EM UM TEXTO
ESCRITO? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS.
PratiCando
É HORA DE PRATICAR! SEGUINDO A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR,
ORGANIZE OS TEXTOS QUE VOCÊ VAI RECEBER.
AGORA, É HORA DE FAZER A CORREÇÃO.
TERMINADA A ATIVIDADE, PINTE O ESPAÇO DA CARINHA QUE
EXPRESSA COMO VOCÊ AVALIA SEU CONHECIMENTO SOBRE A
SEPARAÇÃO DE PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO.
JÁ SEI SEPARAR AS PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO.
SEI MAIS OU MENOS SEPARAR AS PALAVRAS EM UM
TEXTO ESCRITO.
NÃO SEI SEPARAR AS PALAVRAS EM UM TEXTO
ESCRITO.
retomando
REFLITA: É NECESSÁRIO INSERIR ESPAÇOS EM BRANCO EM UM TEXTO
ESCRITO? POR QUÊ? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E
OS COLEGAS.
IMAGINE QUE VOCÊ PARTICIPARÁ DE UM CONCURSO DE DESENHO
SOBRE MEIO AMBIENTE E PREENCHA A FICHA NA PÁGINA SEGUINTE
E FAÇA UM BELO DESENHO SOBRE O TEMA:
73 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 73 14/03/2021 22:57:17
⊲ Vocês lembram qual é o nome do modo verbal que
expressa ordem?
Confirme a hipótese dos alunos ou retome a nomencla-
tura (imperativo) dita brevemente na atividade anterior.
PÁGINA 73
PRATICANDO
Orientações
Para esta atividade, divida a turma em duplas ou trios,
agrupando alunos com diferentes habilidades. Cada gru-
po receberá o mesmo texto com frases aglutinadas. O tex-
to escrito da maneira adequada está reproduzido a seguir:
Para participar, siga as instruções:
1. Preencha a ficha de inscrição do concurso.
2. Faça um desenho sobre o meio ambiente.
3. Entregue a ficha e o desenho na secretaria
da escola.
Explique a atividade aos alunos, dizendo que cada gru-
po receberá um texto com palavras aglutinadas e deverá
pensar na melhor forma de separá-las. Recomende que,
durante as discussões, cada grupo marque com um traço
vertical (|) os espaços que deveriam estar em branco. Diga
que, após pensar e debater, as crianças deverão recortar o
texto nos traços inseridos. Depois, vão colar os termos re-
cortados em papel sulfite, respeitando a separação entre

TEMA:
AUTOR DA OBRA:
ESCOLA:
ANO/TURMA:
74 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 74
palavras. A folha de atividade encontra-se na página A29
do anexo deste material do professor.
Oriente a divisão de tarefas, de modo que nenhum alu-
no fique sobrecarregado. Você pode sugerir, por exemplo,
que todos discutam as respostas, mas que um aluno seja o
responsável por realizar as marcações; outro, por fazer os
recortes; e um terceiro, por realizar a colagem. Acompa-
nhe de perto o trabalho da turma, passando pelas duplas,
ou trios, e fazendo perguntas como:
⊲ Por que vocês inseriram o traço aqui?
⊲ Quais palavras ele está separando?
Isso incentivará a reflexão acerca das próprias práticas.
Em seguida, no momento da correção coletiva, escre-
va no quadro a versão do texto que os grupos receberam.
Opte por fazer o registro em local que possa ser alcança-
do pelos alunos.
PARAPARTICIPAR,SIGAASINSTRUÇÕES:
1. PREENCHAAFICHADEINSCRIÇÃODOCONCURSO.
2. FAÇAUMDESENHOSOBREOMEIOAMBIENTE.
3. ENTREGUEAFICHAEODESENHONASECRETARIA-
DAESCOLA.
Guie a correção frase por frase, palavra por palavra, para
que os grupos consigam acompanhá-la. Comece solicitan-
do que uma dupla voluntária vá até o quadro e indique
com um traço vertical onde deveria estar o primeiro espa-
ço em branco. Após o registro, valide a resposta com a tur-
ma e verifique se alguém fez diferente. Ouça as respostas
e modere o debate, se necessário. Repita o procedimento
até o final da atividade.
Ao término da correção, solicite que os alunos observem
atentamente suas produções e avaliem seu desempenho.
Peça ainda que sublinhem os sinais de pontuação encon-
trados: dois-pontos (“:”) e pontos finais (“.”). Recolha os
trabalhos para que, posteriormente, você possa analisá-
-los para mapear as dificuldades.
Oriente o preenchimento da autoavaliação disposta no
caderno do aluno e circule pela sala para averiguar como
os estudantes se sentem em relação aos próprios conheci-
mentos sobre segmentação de palavras.
PÁGINA 73
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento da atividade, retome a importância
de segmentar adequadamente as palavras em um texto
escrito. Para isso, pergunte:
⊲ É necessário inserir espaços em branco em um texto
escrito? Por quê?
⊲ Eles podem ser inseridos aleatoriamente?
Espera-se que os alunos reforcem que, em textos escri-
tos, é fundamental segmentar palavras corretamente e,
por isso, devemos inserir espaços em branco entre elas.
Como exercício de retomada dos sentidos expressos pe-
14/03/2021 22:57:17
los sinais de pontuação, diga que pronunciará frases com
diferentes entonações e que eles deverão analisar qual si-
nal de pontuação deveria ser inserido na oração que você
pronunciou, caso ela estivesse escrita. Sugere-se:
1. Preencha a ficha de inscrição do concurso.
2. Faça um desenho sobre o meio ambiente!
3. Entregue a ficha e o desenho na secretaria da escola?
Discuta as escolhas dos alunos para cada frase, questio-
nando-os acerca de suas percepções e de como chegaram
a tais conclusões. Posteriormente, pergunte:
⊲ As frases que vocês segmentaram poderiam fazer
parte de um regulamento?
É esperado que os alunos deduzam que os fragmentos
poderiam compor o regulamento de um concurso de de-
senhos sobre o meio ambiente. Diga que, no caderno do
aluno, eles deverão fazer um desenho sobre o tema meio
ambiente e preencher uma ficha que poderia ser a de um
concurso como esse.
Ao término dos desenhos, reserve um tempo para que
a turma possa circular pela sala e compartilhar suas
produções.
AULA 9 - PÁGINA 75
HORA DE CORRIGIR
Objetivos de aprendizagem
⊲ Corrigir a segmentação de palavras em frases injun-
tivas.
Objeto de conhecimento
⊲ Segmentação de palavras.
⊲ Classificação de palavras por números de sílabas.
– 69 –
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Materiais
⊲ Cartaz (produzido na primeira atividade do bloco).
Orientações
Para retomar as discussões acerca do gênero regula-
mento e de normas relacionadas ao texto escrito, pergun-
te aos alunos:
⊲ O que é o gênero textual regulamento?
⊲ Quais cuidados devemos ter ao escrever um texto?
Os alunos devem citar conhecimentos adquiridos duran-
te o bloco, como a função social de regulamentos e os
aspectos relacionados às convenções de escrita, como a
segmentação adequada de palavras e o uso de sinais de
pontuação. Posteriormente, escreva no quadro:
RESPEI TE OS COMPETI DORES
Solicite a leitura coletiva e em voz alta e pergunte aos
alunos o que eles têm a dizer sobre essa frase. É possível
que alguns apresentem dificuldades por causa da seg-
mentação inadequada das palavras. Espera-se que perce-
bam essa inadequação. Caso contrário, questione:
⊲ As palavras que compõem a frase estão separadas
corretamente? Por quê?
⊲ Como seria a forma adequada?
Ouça as respostas e valide-as na turma. Corrija a frase
no quadro:
RESPEITE OS COMPETIDORES
Solicite que, leiam o verbo (RESPEITE) e respondam qual
sentido ele expressa: certeza, possibilidade ou ordem. Es-
pera-se que digam que expressa ordem. Relembre-os de
que, nesse caso, o verbo está no modo imperativo e que o
mais adequado seria terminar a frase com um ponto final
ou, de preferência, um ponto de exclamação, para acen-
tuar ainda mais a ideia de ordem.
Solicite que no caderno do aluno, cada um registre
suas conclusões para as perguntas respondidas oralmen-
te no início da atividade.
PÁGINA 75
PRATICANDO
Nessa etapa, os alunos deverão, individualmente, corrigir
frases com segmentações de palavra inadequadas. Para isso,
deverão reescrevê-las, exercitando também a escrita, aspec-
to relevante durante a sistematização desse conhecimento.
Oriente os alunos durante a realização da tarefa, circulando
entre as carteiras para mapear prováveis dificuldades.
Ao término da atividade, proponha a correção coletiva.
Para tanto, solicite voluntários para escrever as respostas
no quadro. Ao final, faça questionamentos que estimulem
as crianças a justificar suas escolhas, como:
⊲ Por que você retirou o espaço de “chegue”?
⊲ Por que você inseriu um espaço em branco em “no
horário”?
– 70 –
AulA 9
hora De CorriGir
O QUE É O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO?
QUAIS CUIDADOS DEVEMOS TER AO ESCREVER UM TEXTO?
PratiCando
OBSERVE AS FRASES A SEGUIR E, CASO ENCONTRE INADEQUAÇÕES,
REESCREVA-AS DA MANEIRA ADEQUADA.
CHE GUE NOHORÁRIO MARCADO.
USECA PA CETE.
CUIDE DE SUA BICICLETA.
RESPEITE OS PE DESTRES.
LEIA NOVAMENTE AS FRASES QUE VOCÊ CORRIGIU E CIRCULE AS
PALAVRAS QUE EXPRESSAM ORDENS.
retomando
COMO PODEMOS ORGANIZAR NOSSOS TEXTOS DE MODO A FACILITAR A
COMPREENSÃO DO LEITOR?
75 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 75 14/03/2021 22:57:17
Espera-se que digam que agruparam fragmentos perten-
centes a uma mesma palavra e que separaram, por meio
de espaço em branco, palavras distintas. Logo, estabeleça
a validação coletiva pela turma, com perguntas como:
⊲ Alguém fez diferente? Como? Por quê?
Proporcione um tempo para que possam corrigir as res-
postas e proceda de forma semelhante para os demais itens.
Posteriormente, proponha a leitura coletiva, e em voz
alta, das frases devidamente segmentadas e questione:
⊲ Essas frases poderiam estar em um regulamento de
qual tipo?
⊲ Como vocês chegaram a essas conclusões?
É possível que os alunos mencionem um regulamento
de concurso de ciclismo ou outra atividade que envolva
esse esporte. Em seguida, pergunte:
⊲ Quais palavras expressam ordem?
⊲ Você percebeu que estas palavras estão sempre pre-
sentes nos regulamentos? Por quê?
Espera-se que reconheçam o modo imperativo e indi-
quem que ele pode estar presente em regulamentos por
indicar ordem ou orientação. Em seguida, solicite que
circulem os verbos no modo imperativo encontrados nos
itens da atividade: chegue, use, cuide, respeite.
PÁGINA 75
RETOMANDO
Para retomar os conhecimentos sobre as convenções da
escrita, pergunte:
 ⊲ Intercâmbio conversacional em sala.
⊲ Escuta atenta.
VOCÊ CONHECE OUTRAS PALAVRAS QUE EXPRESSAM ORDEM? ESCREVA Prática de linguagem
⊲ Oralidade.
ELAS AQUI:

Materiais
⊲ Gravador, celular ou outro equipamento que capte e
AulA10
DeBate É Bom e neCessÁrio
armazene áudio.
Dificuldades antecipadas
VAMOS DISCUTIR AS NORMAS DE CONVIVÊNCIA DA TURMA?
Falta de prática de escuta atenta, levando a desorganiza-
PratiCando
ção do trabalho. Por isso, é central estabelecer de início as
regras para a participação coletiva em um debate, como ou-
vir sugestões dos colegas e levantar a mão antes de opinar.
É HORA DE DEBATER!

retomando Orientações
QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DO REGULAMENTO? ESSE GÊNERO TEXTUAL
Comece retomando o conhecimento prévio da turma
COSTUMA SER ESCRITO OU ORAL?
sobre o gênero regulamento e o modo imperativo. Nesse
momento inicial, os alunos deverão ser organizados em
uma grande roda. Estabeleça critérios para a participação,
direcionando-os a levantar a mão antes de falar. Isso vai au-
QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DO DEBATE? ESSE GÊNERO TEXTUAL xiliar a organização do debate na etapa posterior, na qual
COSTUMA SER ESCRITO OU ORAL?
será imprescindível ouvir atentamente as considerações
dos colegas. Espera-se que os alunos mencionem que a
função social de um regulamento é estabelecer regras a se-
rem seguidas em ambientes de espaços coletivos ou divul-
76 L Í N G UA P O RT U G U E SA gar critérios para a participação em concursos ou atividades
culturais. Eles também devem nomear o modo imperativo,
comum em textos desse gênero, além de citar que ele in-
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 76 14/03/2021 22:57:17

dica ordem ou orientação. Caso esses aspectos não sejam

⊲ Como podemos organizar nossos textos de modo a mencionados, retome o cartaz em construção pela turma,
facilitar a compreensão do leitor? pois essas informações estarão presentes nele.
Entre outras coisas, espera-se que os alunos citem que Debate é um gênero oral que tem por finalidade discutir
é necessário inserir espaços em branco entre as palavras. temas. Por esse motivo, apresenta caráter argumentativo.
Retome o cartaz afixado na sala durante a primeira ati- Ele conta com participantes de visões divergentes, além
vidade e questione: de um mediador. É comum apresentar tempo determinado
⊲ Qual é o modo verbal responsável por expressar or- para perguntas, réplicas e tréplicas. A troca de turno de fala
dem e que, por isso, pode ser encontrado em textos de maneira adequada é importante para sua efetividade.
de regulamento?
Explique o que o modo imperativo. No cartaz, anote tam- PÁGINA 76
bém essa descoberta (“Regulamentos podem apresentar
verbos no modo imperativo”). Esse cartaz ainda será atua-
PRATICANDO
lizado em momentos posteriores: na décima segunda ativi-
dade, ao fim do módulo de oralidade, e na décima quinta, Orientações
ao fim do módulo de escrita que encerra este bloco. Se ne- Conte aos alunos que o objetivo desta atividade é debater
cessário, anexe uma cartolina ao cartaz para formar um pai- ideias para a criação de uma lista de normas de convivência
nel maior. Solicite que os alunos releiam o cartaz para reto- da turma e que, para isso, você gravará as sugestões deles.
mar e aprofundar os conhecimentos iniciais sobre o gênero. Inicialmente, pergunte:
No caderno do aluno, peça que os alunos escrevam pa- ⊲ O que são normas de convivência?
lavras que expressam ordem. ⊲ Para que elas servem?
⊲ Fora da escola, vocês costumam seguir normas de
AULA 10 - PÁGINA 76
convivência? Quais?
⊲ As normas de convivência de todos os ambientes são
DEBATE É BOM E NECESSÁRIO as mesmas? Por quê?
É fundamental que os alunos percebam que regras de
Objetivo de aprendizagem convivência são necessárias para um bom convívio, que elas
⊲ Debater regras para a construção de uma lista de nor- pertencem a diferentes domínios discursivos e, consequente-
mas de convivência da turma. mente, a diversas esferas sociais e que cada espaço é regi-
Objetos de conhecimento do por normas particulares. Eles devem participar oralmente
⊲ Oralidade pública. de forma ativa, pois as conversas gravadas serão objeto de

– 71 –
análise da décima primeira atividade e seus conteúdos serão
retomados na décima terceira atividade do bloco. Posterior-
mente, questione: QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DA LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA? ESSE

⊲ Pensando na nossa sala, o que vocês sugerem como GÊNERO TEXTUAL COSTUMA SER ESCRITO OU ORAL?

normas de convivência?
Ouça-os sem fazer muitas interferências e assegure a par-
ticipação efetiva da turma, fazendo perguntas como: AulA 11
⊲ Alguém discorda? Por quê?
esCutar, para Depois Falar
⊲ Alguém quer complementar a sugestão do colega?
Estimule reflexões acerca de direitos e deveres e de com- VAMOS RETOMAR O QUE APRENDEMOS NA AULA ANTERIOR. SIGA AS
ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR.
portamentos obrigatórios, permitidos e proibidos, caso es-
ses aspectos não sejam levantados pelos alunos. Encerre a PratiCando

gravação quando o debate for finalizado. HOJE, VAMOS FAZER A ANÁLISE DA NOSSA PRODUÇÃO ORAL NO
GÊNERO TEXTUAL DEBATE.
Note que, nesta proposta, há o diálogo entre gêneros de
forma explícita. Se, por um lado, os alunos deverão produzir retomando
o gênero oral debate em uma roda de conversa, por outro, PINTE O ESPAÇO DA CARINHA QUE EXPRESSA COMO VOCÊ AVALIA SEU

utilizarão os conhecimentos sobre textos instrucionais ao CONHECIMENTO SOBRE OS REQUISITOS PARA A BOA PRODUÇÃO DE UM
GÊNERO TEXTUAL ORAL.
escrever um texto do gênero normas de convivência.
Considere que trabalhar com a oralidade é diferente de tra- SEI O QUE É PRECISO PARA PRODUZIR UM GÊNERO
TEXTUAL ORAL.

balhar com a oralização. Enquanto a oralidade se volta para

a prática e reflexão de gêneros orais, como entrevista e deba- SEI MAIS OU MENOS O QUE É PRECISO PARA PRODUZIR
UM GÊNERO TEXTUAL ORAL.

te, a oralização restringe-se, muitas vezes, à simples leitura. NÃO SEI O QUE É PRECISO PARA PRODUZIR UM

Dessa forma, trabalhar nesta oportunidade apenas com GÊNERO TEXTUAL ORAL.

o gênero regulamento, que pertence aos gêneros escritos, 77 L Í N G UA P O RT U G U E SA

seria uma forma de oralização e não de oralidade.

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 77 14/03/2021 22:57:17

PÁGINA 76
AULA 11 - PÁGINA 77

RETOMANDO
Orientações
ESCUTAR, PARA DEPOIS FALAR
Ao final do debate, pergunte aos alunos: Objetivos de aprendizagem
⊲ Quais gêneros textuais trabalhamos hoje?
⊲ Analisar a gravação do debate realizado anteriormente.
É possível que eles tenham dificuldade de perceber a
concomitância dos gêneros mobilizados. Nesse caso, diga Objetos de conhecimento
que os gêneros textuais podem ser orais ou escritos e ex- ⊲ Oralidade pública.
plique que eles praticaram o debate oral retomando o que ⊲ Intercâmbio conversacional em sala.
já sabiam sobre o regulamento escrito para pensar sobre a ⊲ Escuta atenta.
lista de convivência, comum tanto na oralidade quanto na Prática de linguagem
escrita. Dessa forma, espera-se que os alunos identifiquem ⊲ Oralidade.
que, na nossa comunicação diária, os gêneros estão pre- Materiais
sentes em diferentes esferas comunicativas e nem sempre ⊲ Gravação de áudio da atividade anterior.
aparecem de forma isolada. ⊲ Se possível, caixa de som para reproduzir o áudio com
Amplie as reflexões por meio das perguntas dispostas no maior eficácia.
caderno do aluno. ⊲ Cabos ou pen drive para conectar o suporte de grava-
Para exemplificar a lista de normas de convivência de ma-
ção à caixa de som.
neira oral, mencione que, com certa frequência, os adultos
com os quais as crianças convivem expressam normas de Orientações
comportamento que esperam dessas crianças ou normas Inicie retomando o fechamento da atividade anterior por
que querem que sejam seguidas, como não falar palavrão, meio de questões como:
comer toda a comida e escovar os dentes após as refeições. ⊲ Quais são as funções sociais dos gêneros textuais re-
Na maior parte das vezes, essas normas não são passadas gulamento, debate e lista de normas de convivência?
por escrito, mas por conversas cotidianas. Vocês lembram?
Logo após, registre as respostas adequadas no quadro ⊲ Esses gêneros costumam ser escritos ou falados?
para que a turma possa realizar as adequações (inclusive Caso perceba que os alunos apresentaram dificuldades
ortográficas) no caderno do aluno. na retomada desses conhecimentos, solicite a leitura das

– 72 –
conclusões registradas no caderno do aluno ao final da
atividade anterior.
PÁGINA 77
PRATICANDO
Orientações
Aqui, a turma analisará a gravação do debate da ativi-
dade anterior, considerando aspectos comuns da oralidade.
Fomente reflexões sobre troca de turno e cooperação entre
falantes. A troca de turno diz respeito ao momento em que o
falante passa de emissor para ouvinte e vice-versa. O mais
adequado é que cada um compreenda que primeiro preci-
sa ouvir o que um colega tem a dizer para, posteriormente,
emitir opinião, que pode afirmar ou contrapor o que foi dito.
É importante que a turma reflita sobre as trocas de turno e
perceba que a interrupção da fala do outro deve ser evita-
da, pois prejudica o debate participativo.
Já para analisar a cooperação no debate, é preciso ava-
liar se as falas corresponderam ao objetivo de debater as
listas de normas de convivência da turma e se cumpriram
compromissos estabelecidos no início da conversação. Se
foi acordado que um aluno deveria levantar a mão e pedir a
palavra antes de sua fala, por exemplo, torna-se necessário
que a turma avalie se, de fato, isso ocorreu e quais foram
suas implicações. O debate ficou organizado ou desorgani-
zado? Todas as opiniões foram ouvidas e debatidas?
Os alunos também devem perceber se as contribuições
foram trazidas no momento adequado e se houve a divisão
do debate em seções, ou seja, momentos de discussão so-
bre o que deveria ser obrigatório, permitido e proibido na
lista de convivência.
Ouça previamente o áudio e divida-o em partes para que
as análises sejam feitas aos poucos. Para melhor organiza-
ção, anote os tempos ou os fragmentos que antecederão a
pausa para a análise coletiva.
Explique a atividade aos alunos e conte que eles deverão
avaliar aspectos comuns da modalidade oral da língua por-
tuguesa, como a troca de turnos e a cooperação entre os
falantes, e aspectos característicos do gênero oral debate,
como as falas complementares e divergentes no decorrer
da roda de conversa. Assegure que todos compreenderam
esses objetos antes de iniciar as análises.
Ao final da reprodução de cada fragmento, proponha
questões como:
⊲ As sugestões dadas nesse momento atenderam ao
objetivo da atividade (debater a criação de uma lista
de convivência da turma)?
⊲ Quais foram as sugestões dos colegas?
⊲ Houve ideias complementares ou divergentes? Quais?
⊲ Como a palavra passou de um colega para o outro?
⊲ Houve interrupções? Elas contribuíram para o debate
ou atrapalharam? Por quê?
As respostas devem corroborar a concepção de que há
trocas de turno na fala e que é preciso ter cuidado para não
– 73 –
interromper a fala de outra pessoa. É necessário compreen-
der também que, no gênero debate, a divergência de ideias
é comum e produtiva quando há respeito entre os partici-
pantes. Registre as conclusões da turma num caderno. Suas
anotações serão retomadas na décima segunda e na déci-
ma terceira atividades deste bloco.
PÁGINA 77
RETOMANDO
Orientações
No momento de fechamento, pergunte:
⊲ Depois de ouvir o áudio, a quais conclusões vocês
chegaram?
⊲ O que acharam da atividade?
Ouça-os e ajude-os a sistematizar esses conhecimentos.
Retome:
⊲ O gênero debate é produzido na escrita ou na orali-
dade? Por quê?
Espera-se que digam que debate é um gênero oral cons-
tituído pela interação na fala. Amplie:
⊲ Vocês conhecem outros gêneros textuais orais? Quais
são eles?
Ouça os alunos e modere a conversa. Acrescente exem-
plos, como palestra, explicação expositiva e entrevista. Men-
cione a variedade típica da oralidade, ressaltando que o uso
adequado das entonações facilita a comunicação. Dê exem-
plos, produzindo uma mesma frase com diferentes entona-
ções – interrogação, afirmação, ironia, ordem etc. – para que
os alunos sejam capazes de identificar os sentidos expressos.
Diga que saber usar a entonação de voz adequada ao con-
texto comunicativo é característica de um bom debatedor.
Complete explicando que, na oralidade, os gestos e as
expressões também impactam a comunicação. Caso queira,
mencione como isso é fundamental para quem se comunica
na Língua Brasileira de Sinais (Libras), ressaltando que as
expressões faciais nessa língua compõem os significados
das palavras sinalizadas por gestos.
Oriente o preenchimento da autoavaliação proposta no
caderno do aluno e circule pela sala durante esse momen-
to para mapear como os alunos se sentem em relação ao
próprios conhecimentos.
Posteriormente, solicite o registro para a pergunta apre-
sentada no caderno do aluno. Note que as respostas já fo-
ram sendo debatidas desde o início desta etapa.
AULA 12 - PÁGINA 78
QUAL DEBATE FOI MELHOR?
Objetivos de aprendizagem
⊲ Debater, em roda de conversa, regras para o regula-
mento de um concurso de desenhos.
⊲ Analisar, comparativamente, se houve avanço na qua-
lidade das trocas conversacionais da turma.
Objetos de conhecimento
⊲ Oralidade pública.
⊲ Intercâmbio conversacional em sala.
⊲ Escuta atenta.
Prática de linguagem
⊲ Oralidade.
Materiais
⊲ Gravador, celular ou outro equipamento que capte e
armazene áudio.
⊲ Se possível, caixa de som para reproduzir o áudio com
maior eficácia.
⊲ Cabos ou pen drive para conectar o suporte de grava-
ção com a caixa de som.
⊲ Registro do professor feito na atividade anterior com
as conclusões da análise da roda de conversa da dé-
cima atividade “Debater é bom e necessário”.
⊲ Cartaz (produzido inicialmente na primeira atividade
deste bloco).
Orientações
Para iniciar, organize a turma em roda de conversa e
retome, por meio de indagações, os conhecimentos dos
estudantes sobre os gêneros regulamento e debate, além
das habilidades esperadas para a oralidade.
PÁGINA 78
PRATICANDO
Orientações
Conte aos alunos que hoje eles vão debater ideias para a
criação de um regulamento de concurso de desenhos. Leia
o registro que você fez da atividade anterior, ressaltando
os pontos que precisam melhorar em relação ao primeiro
debate. Explique que, nessa nova rodada, eles deverão
evitar tudo o que consideraram inadequado. Solicite dicas
para o melhor desenvolvimento do debate. Espera-se que a
turma mencione a necessidade de organizar as falas, além
de usar adequadamente as entonações (interrogações, afir-
mações), sem elevação agressiva de voz ou outros meca-
nismos que provoquem ruídos na comunicação. Caso não
falem sobre isso, faça essas contribuições. Relembre que
gestos e expressões também impactam a comunicação.
Diga, mais uma vez, que você vai gravar o áudio da con-
versa para análise posterior e inicie a gravação. Pergunte:
⊲ Imaginem que faremos um concurso de desenhos. Qual
seria o primeiro passo? Por quê?
Retomando o trabalho deste bloco, os alunos devem
mencionar que, antes do concurso, é necessário criar o
regulamento para estabelecer as regras de participação.
Peça que digam quais informações esse regulamento deve
conter, ouça as contribuições e garanta que todos respeitem
os momentos de fala de cada um e os acordos preestabe-
lecidos. É importante que participem oralmente de maneira
ativa, pois as trocas conversacionais gravadas serão objeto
de análise posterior.
Como sugestões para o debate, é preciso definir:
1. Qual será o tema do regulamento?
2. Quem poderá participar?
– 74 –
VOCÊ CONHECE OUTROS GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS? QUAIS SÃO ELES?
AulA12
Qual DeBate Foi melhor?
RELEMBRE:
⊲ O QUE É UM REGULAMENTO? PARA QUE ELE SERVE? ESSE GÊNERO
TEXTUAL É ESCRITO OU ORAL? POR QUÊ?
⊲ O QUE É UM DEBATE? PARA QUE ELE SERVE? ESSE GÊNERO TEXTUAL
É ESCRITO OU ORAL? POR QUÊ?
COMPARTILHE ORALMENTE AS SUAS RESPOSTAS COM O PROFESSOR E
OS COLEGAS.
PratiCando
VAMOS A MAIS UM DEBATE!
AGORA, FAREMOS A ANÁLISE DAS NOSSAS PRODUÇÕES ORAIS.
retomando
ALÉM DE CONHECER O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO, VOCÊ
CONHECEU O GÊNERO TEXTUAL DEBATE. PREENCHA COM UM “X” O
ESPAÇO CORRESPONDENTE ÀS CARACTERÍSTICAS DE CADA GÊNERO.
78 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 78 14/03/2021 22:57:17
3. Como os desenhos serão inscritos e entregues?
4. Quais serão os critérios de avaliação?
5. Haverá premiação? Qual?
6. Quais serão os meios de divulgação?
Na sequência, os alunos vão analisar a produtividade do
debate. Explique que eles deverão avaliar aspectos comuns
da modalidade oral da língua portuguesa, como a troca de
turnos e a cooperação entre os falantes, e aspectos carac-
terísticos do gênero debate, como as falas complementares
e divergentes no decorrer da roda de conversa. Assegure-se
de que eles compreenderam esses objetivos antes de ini-
ciar as análises e retome que essa atividade é semelhante
à realizada anteriormente.
Reproduza o áudio por partes e faça questionamentos
para fundamentar a análise, como:
⊲ As sugestões dadas nesse momento do áudio atende-
ram ao objetivo da atividade (debater a criação de um
regulamento de concurso de desenho)?
⊲ Quais foram as sugestões dos colegas?
⊲ Houve ideias complementares ou divergentes? Quais?
⊲ Como a palavra passou de um colega para o outro?
⊲ Houve interrupções? Quando ocorreram? Elas contri-
buíram com o debate ou atrapalharam? Por quê?
Ao concluir a análise da conversação, diga às crianças
que você vai ler a síntese da análise da primeira roda de
conversa e, logo após, pedirá que eles comparem qual de-
bate foi mais efetivo. Leia o seu registro da atividade an-
terior e solicite a comparação entre os dois debates. Para
isso, faça perguntas como:
 ⊲ Quais diferenças vocês notaram entre o primeiro e o
segundo debate?
⊲ Qual foi mais organizado e produtivo? Por que isso
ocorreu?
⊲ Qual apresentou menos interrupções? Por quê?
Espera-se que, no segundo debate, as trocas de turno
tenham ocorrido de maneira mais cooperativa, isto é, que
os alunos tenham respeitado o momento de fala dos de-
mais membros da turma. Espera-se também que as res-
postas dadas tenham sido mais adequadas aos aspectos
debatidos e que todos tenham apresentado mais segurança
para expressar opiniões oralmente.
PÁGINA 78
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento da atividade, os alunos deverão res-
ponder, individualmente, à atividade do caderno do aluno.
Durante o preenchimento, circule pela sala, observando as
respostas das crianças e auxiliando-as, caso necessário. Ao
término, faça a correção coletiva, convidando como volun-
tários aqueles alunos que participaram menos nos debates.
Ao final da correção, retome o cartaz sobre regulamentos
iniciado na primeira atividade. Solicite a releitura coletiva e
pergunte se há mais alguma descoberta sobre esse gênero.
Caso os alunos não apresentem muitas contribuições, sugira
que há gêneros textuais escritos e orais e que o regulamento
faz parte do primeiro grupo. Faça o registro no cartaz.
AULA 13 - PÁGINA 79
PELO BEM DA CONVIVÊNCIA
Objetivos de aprendizagem
⊲ Planejar a escrita da lista de normas de convivência
da turma.
Objeto de conhecimento
⊲ Planejamento de texto.
⊲ Escrita (compartilhada).
Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma)/Produção de texto.
Materiais
⊲ Cartaz (produzido na primeira atividade do bloco).
⊲ Gravação de áudio da décima atividade do bloco “De-
bate é bom e necessário”.
⊲ Se possível, caixa de som para reproduzir o áudio.
⊲ Cabos ou pen drive para conectar o suporte de grava-
ção à caixa de som.
Dificuldades antecipadas
As dificuldades apresentadas podem ser decorrentes da
compreensão parcial do gênero textual lista de normas de
convivência. Por esse motivo, alguns alunos podem demo-
rar a compreender como se estrutura um texto nesse gêne-
ro. Também podem ocorrer dificuldades pela falta de hábi-
– 75 –
debate reGulamento
É UM GÊNERO TEXTUAL.
COSTUMA SER ESCRITO.
COSTUMA SER ORAL.
APRESENTA PONTOS DE VISTA DIFERENTES.
APRESENTA REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO
EM EVENTOS CULTURAIS E ESPORTIVOS.
APRESENTA NORMAS PARA A UTILIZAÇÃO
DE ESPAÇOS DE USO COLETIVO.
AulA 13
pelo Bem Da ConViVÊnCia
VOCÊ JÁ CONHECE DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS, MAS SERÁ
QUE SABE DIFERENCIÁ-LOS E NOMEÁ-LOS?
OUÇA ATENTAMENTE OS TEXTOS QUE O PROFESSOR VAI LER E
PREENCHA OS ESPAÇOS INDICADOS A SEGUIR, QUANDO SOLICITADO.
1.
2.
3.
PratiCando
AGORA, LEIA ATENTAMENTE OS TEXTOS DA PÁGINA AO LADO
PRESTANDO ATENÇÃO ÀS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE ELES:
79 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 79 14/03/2021 22:57:17
to de reflexão e planejamento para produção escrita. Isso
é comum nos anos iniciais, pois, para o treino de escrita, é
incentivado o trabalho com a transcrição e a reprodução,
atividades que não exigem planejamento textual e focam
na cópia. Se necessário, incentive o trabalho em pequenos
grupos ou duplas com integrantes de saberes heterogê-
neos, assegurando que esses alunos receberão, além do
seu auxílio, a ajuda dos demais membros da turma.
Orientações
Divida a sala em pequenos grupos produtivos. Suge-
rem-se agrupamentos de, no máximo, cinco alunos para a
melhor efetividade do trabalho. Peça que escutem atenta-
mente as leituras realizadas por você.
Leia para a turma o texto a seguir:
Texto 1
Batatinha quando nasce
Espalha a rama pelo chão
Mamãezinha quando dorme
Põe a mão no coração
Depois, solicite que cada grupo pense e discuta sobre o
nome do gênero textual lido. Posteriormente, cada aluno
deverá registrar esse nome no espaço indicado no cader-
no do aluno. Reserve um tempo para a atividade e diga
que o mesmo ocorrerá para a análise do próximo texto a
ser lido por você.
 Texto 2
 reGulamento

III FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM
[...]
REGULAMENTO
[...] 1.1 O Festival Alunos que Inspiram é uma iniciativa
da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), visando
identificar, valorizar e dar visibilidade à produção artís-
tica e cultural dos alunos matriculados na rede pública
estadual de ensino.
[...] 1.4 Para esta edição do Festival serão considera-
das 6 (seis) categorias, distribuídas em 14 (quatorze) ex-
pressões artísticas [...].
2. INSCRIÇÕES
2.1 Poderão inscrever-se no Festival os estudantes ma-
triculados nas escolas da rede estadual do Ceará [...].
Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria de Educação.
III Festival Alunos que Inspiram. Regulamento. 2018. Disponível em:
seduc.ce.gov.br. Acesso em: 24 ago. 2020.
Ao finalizar a leitura, oriente o mesmo procedimento. Em
seguida, leia o texto 3.
Texto 3
Lista de normas de convivência
⊲ Chegar no horário adequado, exceto em casos jus-
tificados.
⊲ Respeitar os professores, colegas e demais funcio-
nários da escola.
⊲ Não praticar bullying.
⊲ Realizar as atividades propostas.
⊲ Zelar pelo ambiente da sala.
Novamente, solicite que conversem sobre o gênero tex-
tual e registrem as respostas no caderno do aluno. Após o
registro do nome do gênero do terceiro texto lido por você,
faça uma validação coletiva. Solicite a participação dos
grupos para a primeira resposta. É possível que apresen-
tem dificuldades para nomear o gênero quadrinha. Caso
as crianças tenham dado a resposta adequada, valide-a.
Caso contrário, não revele ainda o nome do gênero. Repita
o procedimento para os dois outros textos.
Ao final, caso os alunos não tenham conseguido nomear
os gêneros de maneira adequada, escreva no quadro:
QUADRINHA, REGULAMENTO e LISTA DE CONVIVÊNCIA. Ve-
rifique se, agora, eles conseguem identificar os gêneros.
Caso contrário, releia as produções.
– 76 –
teXto 1
iii festiVal alunos Que insPiram
[...]
[...] 1.1 O FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM É UMA INICIATIVA
DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO CEARÁ (SEDUC), VISANDO
IDENTIFICAR, VALORIZAR E DAR VISIBILIDADE À PRODUÇÃO ARTÍSTICA
E CULTURAL DOS ALUNOS MATRICULADOS NA REDE PúBLICA
ESTADUAL DE ENSINO.
[...] 1.4 PARA ESTA EDIÇÃO DO FESTIVAL SERÃO CONSIDERADAS 6
(SEIS) CATEGORIAS, DISTRIBUÍDAS EM 14 (QUATORZE) EXPRESSÕES
ARTÍSTICAS [...].
2. INSCRIÇÕES
2.1 PODERÃO INSCREVER-SE NO FESTIVAL OS ESTUDANTES
MATRICULADOS NAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DO CEARÁ [...].
FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. III FESTIVAL ALUNOS QUE
INSPIRAM. REGULAMENTO. 2018. DISPONÍVEL EM: SEDUC.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 24 AGO. 2020.
teXto 2
lista de normas de ConViVÊnCia
⊲ CHEGAR NO HORÁRIO ADEQUADO, EXCETO EM CASOS JUSTIFICADOS.
⊲ RESPEITAR OS PROFESSORES, COLEGAS E DEMAIS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA.
⊲ NÃO PRATICAR BULLYING.
⊲ REALIZAR AS ATIVIDADES PROPOSTAS.
⊲ ZELAR PELO AMBIENTE DA SALA.
APÓS A LEITURA, REFLITA E DISCUTA COM SEU GRUPO: QUAIS
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS HÁ ENTRE OS DOIS TEXTOS?
OUÇA ATENTAMENTE O ÁUDIO QUE SERÁ REPRODUZIDO PELO
PROFESSOR E UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA REGISTRO.
80 L Í N G UA P O RT U G U E SA
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 80 14/03/2021 22:57:18
Apesar de o bloco focar no estudo do regulamento,
sugere-se explorar a produção textual de uma lista de
normas de convivência para que as crianças trabalhem a
construção de um gênero instrucional mais próximo do co-
tidiano delas. Como ambos possuem propósitos e estrutu-
ras semelhantes, utilize o que as crianças já fixaram sobre
regulamento para a atividade com a lista.
PÁGINA 79
PRATICANDO
Orientações
Mantenha a organização em pequenos grupos e solici-
te que os alunos leiam, individualmente, o regulamento e
a lista de convivência trabalhados no início da atividade
e discutam no grupo as diferenças e as semelhanças que
observaram entre os dois gêneros. Os textos estão dispo-
níveis no caderno do aluno. Enquanto as crianças reali-
zam a atividade, circule entre os grupos para observar os
níveis de leitura e o diálogo entre elas.
Ao finalizar as discussões, pergunte, de maneira geral:
⊲ Os textos lidos pertencem a quais gêneros textuais?
⊲ Quais são as funções sociais desses textos?
Espera-se que digam que leram um regulamento e uma
lista de normas de convivência. É necessário que identifi-
quem que o regulamento apresenta como função social
a divulgação de regras para participar de um festival,
enquanto a lista de normas de convivência rege os com-
portamentos permitidos, obrigatórios e proibidos em uma
sala escolar.
Para fomentar reflexões acerca do suporte e do meio de
circulação, pergunte:
⊲ Um regulamento costuma circular em qual meio?
⊲ Onde ele é escrito?
⊲ Para quem ele se destina?
Retomando o trabalho do bloco, os alunos devem dizer
que geralmente um regulamento é escrito em folhas bran-
cas e circula em locais de acesso do público-alvo, ainda
que não utilizem esses termos. É importante que percebam
que o texto lido destina-se às crianças interessadas em par-
ticipar da atividade, aos seus responsáveis e até mesmo à
escola e que, nesse caso, um bom meio de circulação seria
um mural, por exemplo. Aproveite para conversar com a
turma sobre a possibilidade de circulação virtual por meio
de sites oficiais do governo ou de redes sociais.
Para o formato digital, seria necessário digitar o regula-
mento em editores de texto, como Word, Google Docs, Mi-
crosoft OneNote e LibreOffice. Faça perguntas semelhantes
para as reflexões acerca da lista de normas de convivência.
Espera-se que as crianças concluam que listas como essa são
apresentadas no ambiente escolar, muitas vezes por meio de
cartazes e murais, e que seu público-alvo são os alunos.
Sobre o processo de produção, pergunte:
⊲ Quem normalmente produz um regulamento?
⊲ E uma lista de normas de convivência?
É desejável que os alunos respondam que os regulamen-
tos podem ser escritos por membros do governo ou de ou-
tras instituições. Pode ser que digam que a lista de normas
de convivência é organizada apenas pela direção, pela
coordenação e pelos professores. Nesse caso, diga que
também é possível produzir uma lista de maneira coletiva,
com base em acordos com os alunos, já que todos convivem
no mesmo espaço.
Pergunte, ainda:
⊲ Quais são as semelhanças e diferenças que vocês pu-
deram observar entre os gêneros?
É possível que citem que o regulamento apresenta ima-
gem (logo do estado) e numeração, elementos ausentes
na lista de normas de convivência, que, por sua vez, conta
com pontos para sequenciar as ideias. Eles devem perce-
ber que ambos são textos instrucionais, ainda que não uti-
lizem essa nomenclatura.
Na sequência, permaneça com os alunos organizados nos
pequenos grupos e diga que vocês vão construir coletiva-
mente uma lista de normas de convivência da turma, mas
que, para isso, é necessário planejar o texto. Deixe claro que
a atividade de hoje é apenas para o planejamento, conside-
rando a temática (o que gostariam de colocar na lista) e a
forma (estrutura textual das normas de convivência).
Primeiramente, oriente-os a pensar no conteúdo. Diga que,
como isso já foi debatido na roda de conversa da décima ati-
vidade, tocará novamente o áudio dessa discussão para que
eles possam retomar as ideias e anotar o que foi mencionado
– 77 –
no caderno do aluno. Antes da atividade em sala, ouça o
áudio e divida-o em partes para facilitar o trabalho dos alu-
nos. Para otimizar a reprodução, anote os minutos em que um
trecho será iniciado ou interrompido.
Reproduza o áudio em partes e, após cada uma, reserve
um tempo para que os grupos recuperem o que debateram.
Cada aluno deverá fazer o próprio registro no caderno do
aluno. Se o áudio trouxe, por exemplo, que haveria um “dia
do brinquedo”, as crianças deverão anotar no caderno do
aluno algo como “poderá levar um brinquedo para a sala
no dia do brinquedo”. Repita o procedimento para os demais
fragmentos e, em seguida, oriente que discutam nos grupos
outros acréscimos que gostariam de fazer e anotem as su-
gestões.
Depois, faça uma rodada de compartilhamento; peça que
um grupo divulgue o que anotou e pergunte aos demais:
⊲ Algum grupo anotou outro ponto levantado no debate
que fizemos? Qual?
Ao término da retomada, indague:
⊲ Algum grupo anotou outra regra como sugestão? Qual?
Ouça as sugestões e proponha uma votação na turma.
Caso uma sugestão seja aceita, os alunos deverão manter o
registro; caso contrário, deverão apagá-la ou marcá-la com
um traço. Os demais deverão registrar no caderno do aluno
as sugestões aceitas.
Nesse segundo momento de planejamento do texto, fo-
mente reflexões acerca dos aspectos composicionais da lis-
ta de normas de convivência da turma, comparando-a com
o regulamento já sistematizado pelos alunos. Para isso, re-
tome o cartaz produzido no decorrer do bloco e identifique,
com o auxílio da turma, o que também pode ser usado na
estrutura de uma lista de normas de convivência. Algumas
possíveis conclusões:
1. Organização em seções (na lista de convivência isso
pode ser realizado por meio de seções de comporta-
mentos permitidos, obrigatórios e proibidos).
2. Sequenciação de ideias com o uso de numerais ou
pontos de topicalização. Se a turma optar por nume-
rais, será preciso estabelecer o formato: cardinais,
ordinais ou romanos.
3. Orações que indiquem ordem com o uso de verbos no
modo imperativo, orações com verbos modais (“deve”,
“tem que”), verbos no futuro do presente (“colocará”,
“deverá”, “será”) ou no infinitivo (“mexer”, “juntar”,
“acrescentar”). Não é necessário apresentar os nomes
das outras possibilidades de construção, uma vez que,
neste bloco, apenas o modo imperativo foi trabalhado.
4. Uso de elemento gráfico, como o brasão do estado
(em caso de escola pública) ou logotipo da instituição.
Após as conclusões em relação ao formato, discuta sobre
o meio de circulação da lista, fazendo perguntas como:
⊲ Em qual local deveremos escrever esse texto?
⊲ Onde ele ficará disposto?
⊲ Qual é o público-alvo? A quem ele é destinado?
Espera-se que os alunos sugiram a escrita em cartolina
a ser exposta na classe (nesse caso, esse será o suporte) e
compreendam que o meio de circulação é a escola. É neces-
sário que entendam que, por ser uma construção coletiva, o
texto é destinado a eles mesmos, aos seus responsáveis e
aos funcionários da escola.
PÁGINA 81
RETOMANDO
Orientações
Ao término da atividade, para exercitar a escrita, os alu-
nos passarão para o caderno do aluno o que foi discutido
durante a conversa anterior. Nesse momento, eles deverão
permanecer organizados nos pequenos grupos para se
ajudarem. Circule entre os grupos, observe o desenvolvi-
mento e tire dúvidas, se necessário.
AULA 14 - PÁGINA 81
AS NORMAS DA TURMA
Objetivo de aprendizagem
⊲ Escrever a lista de normas de convivência da turma.
Objetos de conhecimento
⊲ Planejamento de texto.
⊲ Escrita (compartilhada).
Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma)/Produção de texto.
Materiais
⊲ Papel madeira.
⊲ Folhas sulfite (uma por aluno).
Orientações
Retome o planejamento realizado na atividade anterior. Para
isso, solicite que alunos voluntários leiam os registros feitos no
caderno do aluno das conclusões da turma sobre a forma de
organização da lista de normas de convivência. Assegure-se de
que todos os combinados tenham sido contemplados.
PÁGINA 81
PRATICANDO
Orientações
Organize a turma em duplas produtivas para que os alu-
nos possam auxiliar uns aos outros no momento da escrita.
Com a sua mediação, a turma organizará a ordem das normas
de convivência, considerando os combinados prévios. Se, na
prática anterior, foi decidido que haverá seções para compor-
tamentos permitidos, obrigatórios e proibidos, deve-se avaliar
a ordem dessas seções. Para esta atividade, é necessário dis-
tribuir uma folha sulfite a cada aluno.
Instigue a participação com perguntas como:
⊲ Considerando as regras planejadas, alguém poderia
sugerir a primeira informação a ser inserida na nossa
lista de normas de convivência?
– 78 –
HÁ ALGUMA OUTRA REGRA QUE VOCÊ GOSTARIA DE PROPOR NA LISTA
DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA DA TURMA? QUAL?
REFLITA: COMO A LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA DEVERÁ SER
ORGANIZADA? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS.
retomando
AGORA QUE VOCÊ JÁ DISCUTIU A FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA LISTA
DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA, REGISTRE AS CONCLUSÕES DA TURMA NO
ESPAÇO ABAIXO:
AulA 14
as normas Da turma
VAMOS RETOMAR O PLANEJAMENTO DA LISTA DE NORMAS DE
CONVIVÊNCIA DA TURMA.
PratiCando
CHEGOU A HORA DE PRODUZIR NOSSA LISTA DE NORMAS DE
CONVIVÊNCIA! OUÇA ATENTAMENTE AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR E
PRATIQUE A ESCRITA!
81
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CE_1ANO_1BI completo CA.indb 81 14/03/2021 22:57:18
Após a sugestão, verifique se todos concordam. Ao defi-
nir a primeira norma, pergunte:
⊲ O que decidimos sobre a organização das regras na
nossa lista?
⊲ Haverá elementos numéricos que indiquem a sequen-
ciação ou não? Quais são eles?
Retome o que a turma decidiu sobre o uso de números
ou pontos que indicam topicalização.
Com a primeira regra e a organização do texto definidas,
escreva no papel madeira o título do texto: LISTA DE NOR-
MA DE CONVIVÊNCIAS DO 1º ANO [TURMA], DA ESCOLA
[NOME DA ESCOLA] e solicite que cada aluno faça o mes-
mo em sua folha. Assim, ao terminar a atividade, haverá a
versão no papel madeira escrita por você e a versão escri-
ta individualmente por cada aluno.
Há duas maneiras de proceder: 1) escrever no papel ma-
deira e expor aos alunos para que a transcrição nas folhas
individuais tenha por base seu modelo de escrita; 2) escre-
ver no papel madeira em sua mesa, enquanto os alunos
apoiam-se exclusivamente na memória, em uma espécie
de ditado para as escritas individuais. Escolha a forma que
acredita ser mais adequada ao contexto da turma.
Em seguida, caso tenham optado por dividir a lista em se-
ções, escreva o nome da primeira no papel madeira e solici-
te que os alunos façam o mesmo em suas folhas. Caso não
tenham definido essa organização, insira a primeira regra,
seguida ou não de número ou ponto, a depender do que
combinaram. Faça procedimento semelhante para todo o
texto até o final da criação da lista de normas de convivên-
cia, contando sempre com a participação da turma.
PÁGINA 82

RETOMANDO retomando

VAMOS ANALISAR A PRODUÇÃO ESCRITA DO COLEGA?

Orientações AulA 15
Nesse momento, os alunos, ainda organizados em du- reVisÃo e eDiçÃo
plas, deverão auxiliar uns aos outros na correção de algu-
mas inadequações de escrita. O trabalho será focado exclu- REFLITA: EDITAR E REVISAR UM TEXTO SÃO TAREFAS IMPORTANTES?
POR QUÊ? CONVERSE SOBRE ISSO COM SEU PROFESSOR E SEUS COLEGAS!

sivamente na segmentação convencional de palavras e no

uso de ponto final, pois esses aspectos foram foco de estu- PratiCando

do no bloco. Oriente-os a trocar as folhas com o colega da CHEGOU A HORA DE EDITAR E REVISAR O TEXTO DA LISTA DE NORMAS

dupla e analisar se há inadequações de escrita. Circule en- DE CONVIVÊNCIA DA TURMA!

tre as duplas para auxiliar as análises e correções, mas não retomando

faça muitas interferências. Ao final, solicite que os alunos O QUE APRENDI SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO?
escrevam seus nomes nas folhas e recolha as produções.
Com as folhas em mãos, analise as atividades para verifi-
car as hipóteses de escrita em que os alunos se encontram
e, se necessário, reforçar o trabalho com essa modalidade
da língua. Para tanto, pontue os trechos que ainda precisam
de ajustes. A ideia é que, ao final do bloco, as listas dos
alunos sejam enviadas aos seus responsáveis. Assim, vocês
trabalharão com dois suportes: o cartaz na sala, escrito por
você, e as folhas individuais, escritas pelos alunos.
82 L Í N G UA P O RT U G U E SA

AULA 15 - PÁGINA 82
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 82 14/03/2021 22:57:19

REVISÃO E EDIÇÃO mas de convivência, apresentando inadequações na seg-

Objetivos de aprendizagem
⊲ Editar e revisar o conteúdo da lista de normas de con-
vivência da turma.
Objetos de conhecimento
⊲ Edição de texto.
Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma)/Produção de texto.
Materiais
⊲ Se possível, notebook com editor de texto.
⊲ Se possível, projetor.
⊲ Cabos adequados para a conexão de notebook ao
projetor, caso seja possível utilizar essas ferramentas.
⊲ Material impresso, caso não seja possível utilizar fer-
ramentas digitais.
⊲ Produção dos alunos (escritas em folhas sulfite na ati-
vidade anterior).
⊲ Cartaz (produzido na primeira atividade do bloco).
Orientações
Peça às crianças para retomar o trabalho realizado no
fechamento da atividade anterior. Pergunte:
⊲ É necessário revisar um texto? Por quê?
Ajude-as a compreender que o processo de revisão é
importante para adequar os textos às normas de escrita.
Promova reflexões sobre o processo de edição de textos
em plataformas digitais. Para isso, há duas possibilidades:
1. Caso seja possível utilizar notebook e projetor
Digite previamente o texto não revisado da lista de nor-
mentação convencional de palavras e no uso da pontua-
ção. Para isso, projete o texto aos alunos e solicite a análise,
fazendo perguntas como:
⊲ O que vocês acham desse texto?
⊲ É preciso melhorá-lo? Como?
⊲ Por quê?
Espera-se que notem as inadequações e deem dicas de
como resolvê-las. Com as respostas, faça as edições no
momento da atividade para que eles percebam como esse
processo ocorre em ferramentas digitais.
2. Caso não seja possível utilizar notebook e projetor
Digite previamente duas versões da lista de normas de
convivência: uma não revisada, apresentando inadequações
na segmentação convencional de palavras e no uso de pon-
tuação, e outra revisada. Imprima as duas versões, usando
o comando Print Screen, de modo que os recursos do editor
de texto apareçam. Assim, as versões deverão apresentar-se
visualmente de maneira semelhante ao exposto abaixo.

– 79 –
 Organize a turma em pequenos grupos e disponibilize a
versão com inadequações e a versão corrigida para cada
grupo. Escreva “1” para o texto com inadequações e “2”
para o texto revisado. Peça que os alunos observem aten-
tamente as semelhanças e diferenças e pergunte qual texto
está mais adequado. Espera-se que percebam que o texto 2
é a versão que segue as convenções de escrita, e, portanto,
a mais adequada.
Seja qual for a alternativa, ao final, converse com a tur-
ma sobre a possibilidade de editar textos em plataformas
digitais. Evidencie que editores de texto apresentam re-
cursos com os quais podemos grifar palavras, modificar
cores, formatos e tamanhos, além de outras ferramentas
importantes para a revisão de texto.
Pergunte, também:
⊲ Por que é necessário inserir espaços em branco entre
palavras em um texto escrito?
⊲ Podemos colocar qualquer pontuação nos textos?
Espera-se que os alunos relembrem a importância dos es-
paços em branco entre palavras para facilitar a interpretação
do leitor. Sobre a pontuação, eles devem indicar que o ponto
final fecha uma frase, o ponto de interrogação marca uma
pergunta, o ponto de exclamação potencializa uma ordem, e
esses recursos não devem ser usados de maneira aleatória,
mas devem estar relacionados aos sentidos desejados.
PÁGINA 82
PRATICANDO
Orientações
Distribua as folhas recolhidas ao final da atividade ante-
rior; cada aluno deve receber o próprio texto. Se necessário,
indique a lápis as melhorias que eles precisam realizar. So-
licite que a turma utilize a versão escrita por você no papel
madeira exposto na sala para corrigir as inadequações que
ainda persistem na produção escrita. Durante esse momen-
to, oriente-os a observar atentamente se os espaços em
branco estão inseridos corretamente e se estão utilizando
a pontuação adequada. Caso estejam trabalhando com
números para guiar a sequência das regras, peça que ve-
rifiquem se trocaram algum número ou esqueceram de nu-
merar alguma regra. Durante esse momento, passe entre as
carteiras para auxiliar os alunos que apresentam maiores
dificuldades. Ao final, recolha as produções.
Como a proposta é que esse texto saia da sala e circu-
le entre os responsáveis pelos alunos, é importante que a
última versão não apresente inadequações de escrita. Se
possível, insira o logotipo da escola nas produções. Para
isso, imprima um símbolo para cada aluno e faça a colagem
nos trabalhos.
Sugere-se que esse texto seja enviado na agenda esco-
lar de cada um. Reforce para as crianças que elas deverão
– 80 –
mostrar aos responsáveis a lista de normas de convivência
da turma e contar que essa construção foi coletiva e acor-
dada por meio de votações.
PÁGINA 82
RETOMANDO
Orientações
Para finalizar o bloco, retome o cartaz que foi sendo
atualizado no decorrer das atividades e solicite a leitura
coletiva. Posteriormente, pergunte:
⊲ Vocês lembram o que sabiam sobre o gênero textual
regulamento na primeira atividade?
⊲ O que vocês sabem sobre ele agora?
Ouça os alunos e modere a conversa. É importante que
eles percebam que progrediram em seus conhecimentos
acerca do gênero. Questione, também:
⊲ De quais atividades vocês gostaram mais? Por quê?
⊲ De quais vocês menos gostaram? Por quê?
É importante que se sintam seguros para expressar opi-
niões e refletir sobre as aprendizagens.
Solicite que registrem, no caderno do aluno, o que
aprenderam sobre o gênero regulamento.
Caso seja possível fomentar o trabalho entre turmas da
escola, ao finalizar as atividades propostas neste bloco,
sugere-se trabalhar com a criação coletiva de um regula-
mento de concurso de desenho. Se optar por isso, apro-
veite o debate realizado na décima segunda atividade do
bloco “Avaliando debates”. Assim, a sua turma organizará
um concurso de desenho, tendo como público-alvo ou-
tra(s) turmas(s) da escola.
Referências Bibliográficas:
KÖCHE, V. S.; MARINELLO, A. F.; BOFF, O. M. B. Os gê-
neros textuais e a tipologia injuntiva. Caderno seminal
digital, ano 15, v. 11, n. 11, jan./jun., 2009. Disponível em:
e-publicacoes.uerj.br. Acesso em: 25 ago. 2020.
MASSUCATO, M. MAYRINK, E. D. Alfabetização: por que
fazer agrupamentos produtivos? Nova Escola. 2013. Dispo-
nível em: gestaoescolar.org.br. Acesso em: 12 ago. 2020.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual: análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
NÓBREGA, M. J. Redigindo textos, assimilando a palavra
do outro. Veras revista acadêmica de educação, v. 1. n. 1,
p. 22-34, 2011. Disponível em: site.veracruz.edu.br. Acesso
em: 06 set. 2020.
SILVA, E. D.; FERRAGINI, N. L. O.; VIEIRA, G. N. L. A prá-
tica da oralidade em sala de aula: a perspectiva dos pro-
fessores de língua portuguesa da rede básica pública de
ensino. Entretextos, Londrina, v. 18, n. 2, p. 285-311, jul./
dez. 2018. Disponível em: uel.br. Acesso em: 29 ago. 2020.
MATEMÁTICA
 ESTRATÉGIAS
1 DE CONTAGEM
HABILIDADES DO DCRC
Utilizar números naturais como
EF01MA01
indicador de quantidade ou de
ordem em diferentes situações
cotidianas e reconhecer situações
em que os números não indicam
contagem nem ordem, mas sim
código de identificação.
EF01MA02 Contar de maneira exata ou
aproximada, utilizando diferentes
estratégias como o pareamento e
outros agrupamentos.
Estimar e comparar quantidades
EF01MA03
de objetos de dois conjuntos
(em torno de 20 elementos),
por estimativa e/ou por
correspondência (um a um, dois
a dois) para indicar “tem mais”,
“tem menos” ou “tem a mesma
quantidade”
Sobre a proposta
Este tópico é formado por três sequências de ativida-
des que podem ser trabalhadas na ordem proposta. No
decorrer do tópico serão introduzidos os termos matemá-
ticos: contar, comparar, igualar, tem mais, tem menos
e mesma quantidade. Esses termos fazem parte da lin-
guagem matemática e devem ser destacados para que os
alunos se apropriem de seus conceitos e usos em diferen-
tes situações.
As propostas descritas têm foco na resolução de proble-
mas, no trabalho coletivo e na troca de conhecimentos.
Para isso, é importante que os alunos construam habili-
dades de observar, buscar soluções, levantar hipóteses
e validá-las com base nos conceitos matemáticos. Os
alunos terão a oportunidade de vivenciar e refletir sobre
situações-problema envolvendo diferentes estratégias de
contagem. Com o objetivo de potencializar as discussões,
verifique os conhecimentos prévios dos alunos sobre con-
tagem oral, reconhecimento dos símbolos numéricos e re-
lação número-quantidade.
Sugere-se que as atividades sejam realizadas em três
etapas: analisar, comunicar e reformular.
Analisar: recomenda-se a mobilização dos conhecimen-
tos prévios dos alunos, com o objetivo de relacioná-los
com os que serão construídos. Nesta etapa, os estudantes
precisam ser incentivados a investigar, analisar e refletir
– 82 –
sobre a situação, de modo a criar conjecturas, verificando,
posteriormente, sua veracidade.
Comunicar: os alunos terão a oportunidade de realizar,
individualmente, em duplas ou grupos, o registro da lin-
guagem matemática. Esta linguagem pode, e deve, ser
estimulada a partir de diferentes registros (oral, escrito,
pictórico, gestual etc). Por meio desses registros, o aluno
poderá comunicar e visualizar mais facilmente os objetos
matemáticos, visto que nem sempre esses objetos são
passíveis de percepção.
Reformular: será iniciada no momento de discussão e
socialização dos registros feitos pelos alunos na etapa
anterior. Permita que, neste momento, os alunos troquem
ideias, acrescentando detalhes importantes em seus pró-
prios registros, reorganizem seu raciocínio e defendam
seus pontos de vista.
AULA 1 - PÁGINA 84
CONTANDO E COMPARANDO:
COLEÇÕES IGUAIS
Objetos específicos
⊲ Contagem de objetos de um grupo estabelecendo
correspondência entre o objeto contado e o nome do
número, mantendo a sequência dos nomes numéricos
e contando todos os objetos sem omitir nenhum.
⊲ Registrar números obtidos em uma contagem.
⊲ Comparar grupos de objetos utilizando diferentes
estratégias para quantificá-los (correspondência, es-
timativa).
Objeto de conhecimento
⊲ Quantificar elementos de uma coleção, estimar, con-
tar um a um, parear ou agrupar e comparar.
Conceito-chave
⊲ Contagem e comparação de quantidades.
Materiais
⊲ Lápis e borracha.
Orientações
Antes de iniciar a atividade, realize o levantamento dos
conhecimentos prévios dos alunos acerca dos símbolos
numéricos, bem como a relação que fazem entre número
e quantidade. Se necessário, desenhe no quadro elemen-
tos de uma coleção e peça que eles façam a contagem.
Em seguida, desenhe outra coleção com quantidade dife-
rente da anterior e peça aos alunos que, além da conta-
gem, digam qual coleção contém a maior quantidade de
elementos.
Leia as perguntas indicadas no caderno do aluno e
peça aos alunos que pensem na quantidade de irmãos e
de pessoas que moram em suas casas e respondam às
questões oralmente. Em seguida, peça que identifiquem
quais colegas possuem mais, menos ou a mesma quanti-
dade de irmãos e moradores em suas casas.
 1 AGORA, RESPONDA:
⊲ HÁ MAIS MENINOS OU MENINAS NA SALA?

estratÉGias De
ContaGem VAMOS ANALISAR AS TRÊS FIGURAS:

AulA
1
ContanDo e ComparanDo:
ColeçÕes iGuais

VAMOS CONVERSAR SOBRE QUANTIDADES? FIGURA 1

ENTÃO, RESPONDA:
⊲ QUANTOS ANOS VOCÊ TEM?
⊲ VOCÊ TEM IRMÃOS? SE SIM, QUANTOS?
⊲ QUANTAS PESSOAS MORAM EM SUA CASA?

FIGURA 3
mÃo na massa

VAMOS CONTAR A QUANTIDADE DE MENINOS E MENINAS?

⊲ OBSERVE QUANTOS COLEGAS HÁ NA SUA SALA.
⊲ CONVERSE COM OS COLEGAS DO SEU GRUPO PARA ENCONTRAR
UMA FORMA DE REALIZAR ESSA CONTAGEM.
⊲ ESCREVA NO QUADRO A SEGUIR, QUANTAS MENINAS E MENINOS HÁ FIGURA 2
NA SUA SALA:
AGORA, RESPONDA:
MENINOS MENINAS
A FIGURA 1 TEM QUANTOS PALITOS?               

FIGURA 2 TEM QUANTOS PALITOS?               

FIGURA 3 TEM QUANTOS PALITOS?               

QUAL FIGURA TEM MAIS PALITOS?                

84 m at e m Át i Ca 85 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 84 14/03/2021 22:57:20 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 85 14/03/2021 22:57:22

PÁGINA 84 Na sequência, leia a atividade sobre a contagem de pa-

MÃO NA MASSA
Orientações
Para esta atividade, organize a turma em grupos de 3
ou 4 alunos, e converse sobre a importância de compar-
tilhar as ideias com os colegas, ouvir e respeitar a opinião
do outro, para que, juntos, cheguem a uma melhor forma
de realizar a contagem.
Faça a leitura da atividade para os alunos e peça que
acompanhem. Ao final da leitura, solicite que realizem a ati-
vidade e registrem as respostas no quadro correspondente.
Circule entre os grupos, observando as estratégias de
contagem adotadas. Esse é um momento de observação e
não de intervenção, mas, se necessário, faça intervenções:
⊲ Como vocês se organizaram para fazer a contagem?
⊲ Será que há alguma outra forma de determinar a quan-
tidade de meninos e meninas na sala?
Após o término das discussões nos grupos, converse so-
bre as estratégias obtidas ressaltando que não há melhor
ou pior estratégia, e sim, diferentes estratégias adotadas.
Neste momento, algumas perguntas podem ser feitas:
⊲ Como vocês podem garantir que não esqueceram de
contar algum menino ou alguma menina?
⊲ Depois de ouvir as estratégias adotadas pelos ou-
tros grupos, qual você considera a mais adequada?
Por quê?
litos e peça aos alunos que façam o registro das respostas
no caderno. Se necessário, reproduza a figura no quadro.
Durante a realização da atividade, observe se os alunos
fazem os registros utilizando números. Nesse momento, é
importante que eles reconheçam a utilização dos números
para representar quantidades.
Verifique, também, se os alunos compreendem qual nú-
mero representa a maior, a menor e a mesma quantidade.
PÁGINA 86
DISCUTINDO
Orientações
Peça aos alunos que conversem com os colegas de seus
grupos sobre como realizaram os registros. Esse momento
de socialização é importante para que eles percebam que há
diferentes formas de resolver as atividades. Circule entre os
grupos e faça as correções e intervenções necessárias.
PÁGINA 86
RETOMANDO
Orientações
Leia a sistematização dos termos de comparação do ca-
derno do aluno. Reforce que é possível fazer comparações

– 83 –
 disCutindo

VAMOS COMPARTILHAR OS REGISTROS?

⊲ CONVERSE COM OS COLEGAS DO SEU GRUPO SOBRE COMO VOCÊ
REGISTROU A QUANTIDADE DE MENINOS E MENINAS DA SUA TURMA
E A QUANTIDADE DE PALITOS DE PICOLÉS.

retomando

VOCÊ REALIZOU CONTAGENS E COMPARAÇÃO DE ELEMENTOS EM UMA

COLEÇÃO.
AGORA, COMPLETE AS FRASES:
⊲ NA SALA HÁ          MENINOS E

         MENINAS.
⊲ A FIGURA 1 TEM          PALITOS E

A FIGURA 2          PALITOS.

PARA COMPARAR QUANTIDADES, UTILIZAMOS OS TERMOS DE
COMPARAÇÃO:

MAIS MENOS MESMA QUANTIDADE

AGORA, COMPLETE AS FRASES A SEGUIR USANDO OS TERMOS DE

COMPARAÇÃO (MAIS, MENOS OU MESMA QUANTIDADE):
⊲ NA SALA HÁ             MENINAS QUE MENINOS.

⊲ A FIGURA 1 POSSUI          PALITOS QUE A FIGURA 2.

⊲ A FIGURA 1 POSSUI          DE PALITOS DA FIGURA 3.

raio-X AGORA, RESPONDA:

⊲ HÁ MAIS, MENOS OU A MESMA QUANTIDADE DE MENINOS E
MENINAS NA SALA?
OBSERVE A REPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS QUE ESTÃO NA SALA DA
PROFESSORA CLÁUDIA.

86 m at e m Át i Ca 87 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 86 14/03/2021 22:57:23 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 87 14/03/2021 22:57:23

entre coleções de objetos iguais ou diferentes, indicando Objeto de conhecimento

qual possui mais, menos ou a mesma quantidade. ⊲ Quantificar elementos de uma coleção, estimar, con-
Para finalizar, retome as ideias sobre contagem e com- tar um a um, parear ou agrupar e comparar.
paração de objetos e verifique se os alunos compreende- Conceito-chave
ram o que foi trabalhado nessa proposta. ⊲ Estratégias de organização, contagem e comparação.
PÁGINA 86 Materiais
⊲ Coleção de lápis de cor, com 2 ou 3 cores, ou tona-
lidades diferentes (pode ser utilizada outra coleção
RAIO-X disponível).
⊲ 20 tampinhas de garrafa, de 3 ou 4 cores diferentes,
Orientações
Peça aos alunos que resolvam a atividade individualmen- para cada grupo.
te. Nesse momento, eles deverão colocar em prática o que ⊲ Lápis, borracha.
foi aprendido. Orientações
Reforce a importância de comparar a quantidade de me- Inicie a aula perguntando aos alunos se eles sabem
ninos e meninas para responder a atividade. Durante a reso- o que é uma coleção1. À medida que forem falando, re-
lução, verifique se os alunos compreenderam a proposta e gistre as informações no quadro e faça as devidas ade-
se realizaram a contagem e a comparação de forma correta. quações, quando necessário. Discuta sobre o que é uma
Solucione possíveis dificuldades apresentada pelos alunos e,
coleção e como os elementos podem ser organizados em
caso julgue necessário, proponha outras atividades similares.
diferentes grupos.
AULA 2 - PÁGINA 88

1 (co.le.ção)
ORGANIZANDO E COMPARANDO: sf.
COLEÇÕES IGUAIS 1. Conjunto de objetos, ger. conservados em grupo, que têm algu-
ma relação entre si: coleção de documentos.
Objetos específicos 2. Um desses conjuntos, organizado, reunido pelo valor artís­tico,
⊲ Registro do número de objetos obtidos em uma con- cultural, histórico etc. de seus componentes, ou por sua raridade,
singularidade etc., ou pelo interesse do colecionador (coleção de
tagem. selos, coleção de quadros).
⊲ Utilizar ábaco, fichas ou outro material concreto para (LEXIKON EDITORA DIGITAL LTDA. Dicionário Digital. Disponível
auxiliar contagens ou agrupamentos. em: aulete.com.br. Acesso em: 15 mai. 2020).

– 84 –
 AulA2
orGaniZanDo e ComparanDo:
ColeçÕes iGuais
UMA COLEÇÃO É UM CONJUNTO DE OBJETOS QUE POSSUEM ALGUMA
CARACTERÍSTICA EM COMUM.
EXEMPLOS: FIGURINHAS, BOTÕES, BOLINHAS DE GUDE.
⊲ VOCÊ JÁ COLECIONOU ALGUM OBJETO? QUAL?
VEJA A COLEÇÃO DE PIÕES DE LAURA.
88 m at e m Át i Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 88
Pergunte ainda se fazem coleção de algum objeto. Se
houver disponibilidade, sugira que eles tragam para a
aula suas coleções. Explorar coleções que fazem parte do
cotidiano dos alunos tornará o aprendizado significativo.
Apresente aos alunos uma coleção de lápis de cor para
que eles possam manipular (pode ser utilizada outra co-
leção disponível). Sugere-se que a coleção tenha, no má-
ximo, 20 elementos. Em seguida, separe os lápis de cor
em grupos com cores ou tonalidades diferentes (exemplo:
verdes, vermelhos, amarelos e azuis), e peça aos alunos
que digam a característica de cada grupo, verificando se
eles compreenderam a organização.
Apresente aos alunos, a coleção de piões de Laura no ca-
derno do aluno e peça que separem a coleção por cores,
usando a mesma cor de pião. Por fim, com a participação
dos alunos, realize a contagem dos piões de cada grupo.
PÁGINA 89
MÃO NA MASSA
Orientações
Organize a turma em grupos de 3 ou 4 alunos e entre-
gue, para cada grupo, um saquinho contendo 20 tampinhas
coloridas, de 3 ou 4 cores diferentes. É importante que cada
grupo receba a mesma quantidade de tampinhas, mas que
a quantidade de tampinhas de cada cor seja distinta.
Permita que os alunos explorem livremente as tampi-
nhas. Terminada a exploração livre, peça que contem a
quantidade total de tampinhas e registrem essa quantida-
de no caderno.
mÃo na massa
VAMOS CONTAR E REGISTRAR UMA COLEÇÃO DE TAMPINHAS?
⊲ QUANTAS TAMPINHAS HÁ NO SACO ENTREGUE PELO PROFESSOR?
⊲ SEPAREM AS TAMPINHAS EM GRUPOS. EM QUANTOS GRUPOS VOCÊS
SEPARARAM AS TAMPINHAS?
⊲ QUANTAS TAMPINHAS HÁ EM CADA GRUPO?
⊲ JUNTE A QUANTIDADE DE TAMPINHAS DE CADA GRUPO. QUAL
QUANTIDADE VOCÊ OBTEVE?
disCutindo
AGORA É HORA DE COMPARTILHAR O REGISTRO DO DESAFIO.
⊲ CONTE COMO VOCÊ E SEUS COLEGAS OBTIVERAM A QUANTIDADE
TOTAL DE TAMPINHAS, E COMO ORGANIZARAM AS TAMPINHAS
EM  GRUPOS.
89 m at e m Át i Ca
14/03/2021 22:57:26 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 89 14/03/2021 22:57:26
Nesse momento, circule pela sala e observe como os
grupos estão se organizando para realizar a contagem. Se
perceber alguma dificuldade, realize as perguntas:
⊲ Como vocês estão fazendo a contagem?
⊲ Será que organizar as tampinhas uma ao lado da ou-
tra facilita a contagem?
Após o registro, verifique se todos os grupos obtiveram
a mesma quantidade. Se perceber divergência, peça que
contem mais uma vez.
O próximo passo é sugerir aos alunos que organizem as
tampinhas em grupos. O objetivo é que eles separem por
um atributo comum, as cores. Ao final, eles devem con-
tar a quantidade de grupos formados e de tampinhas em
cada grupo, registrando as respostas no caderno.
Para que os alunos comparem e percebam que a quan-
tidade do todo e das partes do todo são iguais, realize as
seguintes perguntas:
⊲ Ao juntar a quantidade de tampinhas de cada grupo,
obtemos a quantidade total de tampinhas da coleção
inteira? Por quê?
Espera-se que eles percebam que as quantidades finais
são iguais.
PÁGINA 89
DISCUTINDO
Orientações
Neste momento, peça que um integrante de cada grupo
compartilhe os registros. Os alunos devem contar sobre
como realizaram a contagem do total de tampinhas e a
organização delas em grupos. Ressalte a importância de
– 85 –
 retomando raio-X

NA AULA DE HOJE COMPARAMOS QUANTIDADES EM UMA MESMA LEIA A SITUAÇÃO A SEGUIR E RESOLVA O PROBLEMA.
COLEÇÃO. VAMOS PENSAR SOBRE O QUE FIZEMOS? ANDERSON TEM UMA COLEÇÃO DE BOLINHAS DE GUDE. ELE DIVIDIU SUA
⊲ COMO VOCÊ ORGANIZOU AS TAMPINHAS PARA REALIZAR A COLEÇÃO EM DOIS GRUPOS, DE ACORDO COM AS CORES.
CONTAGEM?

⊲ QUANTAS CORES DIFERENTES DE TAMPINHA HAVIA NO SACO?

⊲ COMO VOCÊ SEPAROU AS TAMPINHAS EM GRUPOS MENORES? ⊲ QUANTAS BOLINHAS DE GUDE ANDERSON POSSUI EM SUA
COLEÇÃO?

⊲ CIRCULE OS GRUPOS DE BOLINHAS DE GUDE, DE ACORDO COM AS

CORES. QUANTOS GRUPOS VOCÊS CIRCULARAM?

⊲ A QUANTIDADE TOTAL DE TAMPINHAS ERA IGUAL À QUANTIDADE

TOTAL DE CADA GRUPO? ⊲ QUANTAS BOLINHAS DE GUDE HÁ EM CADA GRUPO?

⊲ JUNTE A QUANTIDADE DE BOLINHAS DE GUDE DE CADA GRUPO.

QUAL QUANTIDADE VOCÊ OBTEVE?

90 m at e m Át i Ca 91 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 90 14/03/2021 22:57:27 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 91 14/03/2021 22:57:29

saber ouvir e respeitar diferentes opiniões. Sugira que fa- tão circule pela sala enquanto eles resolvem a atividade.
lem sobre as dificuldades que tiveram durante o desen- Procure identificar e anotar as possíveis dificuldades e ou-
volvimento da atividade e como fizeram para superá-las. tras observações para futuras ações.
Finalize a conversa reforçando para os alunos que a
AULA 3 - PÁGINA 92
quantidade de tampinhas de cada grupo é igual ao total
de tampinhas da coleção inteira.
PÁGINA 90
CONTANDO E COMPARANDO:
COLEÇÕES DIFERENTES
RETOMANDO Objetos específicos
⊲ Realizar contagem de objetos de um grupo.
Orientações ⊲ Estabelecer correspondência entre o objeto contado
Sintetize o que foi trabalhado com os alunos ao longo e o nome do número.
da proposta. Direcione a conversa de forma a concluir que, ⊲ Manter a sequência dos nomes numéricos e contar
quando temos uma coleção, podemos agrupá-la em partes todos os objetos sem omitir nenhum.
e que, embora a quantidade de tampinhas por cor fosse di- ⊲ Registrar números obtidos em uma contagem.
ferente, ao comparar com o todo, a quantidade é igual. ⊲ Comparar grupos de objetos utilizando diferentes
estratégias para quantificá-los (correspondência, es-
PÁGINA 91 timativa).
Objeto de conhecimento
RAIO-X ⊲ Quantificar elementos de uma coleção, estimar, con-
tar um a um, parear ou agrupar e comparar.
Orientações Conceito-chave
Leia a atividade e peça aos alunos que a resolvam in- ⊲ Contar e comparar quantidades.
dividualmente. Verifique se eles compreenderam o que Materiais
deve ser feito. Permita que eles explorem a ilustração e ⊲ Lápis e borracha.
realizem as contagens. Orientações
Esta é uma atividade interessante para você avaliar se Faça a pergunta inicial da atividade e permita que contem
os alunos conseguiram atingir o objetivo da proposta, en- em voz alta a quantidade de chaveiros da coleção. Depois

– 86 –
 AulA3
ContanDo e ComparanDo:
ColeçÕes DiFerentes
VAMOS CONTAR OS CHAVEIROS DE AREIA DESTA COLEÇÃO?
92 m at e m Át i Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 92
apresente o objetivo da vivência para os alunos. Deixe claro
que nas atividades anteriores eles realizaram a contagem e
comparação de elementos de uma mesma coleção. Agora,
o objetivo é contar e comparar elementos de coleções dife-
rentes utilizando as estratégias elaboradas anteriormente.
PÁGINA 93
MÃO NA MASSA
Orientações
Para essa proposta organize os alunos em duplas. Deixe
claro que o objetivo desta atividade é determinar a quan-
tidade de elementos de coleções diferentes, verificar qual
coleção possui mais elementos e calcular quantos elemen-
tos essa coleção possui a mais.
Leia o enunciado da atividade do caderno do aluno e
peça que um aluno explique para toda a sala o que é pre-
ciso fazer. Se necessário, utilize um material concreto para
exemplificar (exemplo: coleção de lápis e canetas).
Em seguida, peça que realizem a atividade. Neste mo-
mento, circule pela sala e observe quais estratégias estão
utilizando para elaborar as respostas. Se perceber alguma
dificuldade, questione:
⊲ Qual estratégia vocês estão utilizando para fazer a
contagem?
⊲ Será que marcar os elementos da coleção ajuda na
hora de contar?
mÃo na massa
LEIA A SITUAÇÃO A SEGUIR E RESOLVA O PROBLEMA.
AMANDA POSSUI UMA COLEÇÃO DE COLARES E TATI UMA COLEÇÃO
DE PULSEIRAS.
⊲ QUAL É A QUANTIDADE DE ELEMENTOS EM CADA COLEÇÃO?
⊲ QUAL COLEÇÃO TEM MAIS ELEMENTOS?
⊲ QUANTOS ELEMENTOS ESSA COLEÇÃO TEM A MAIS EM RELAÇÃO
À  OUTRA?
93 m at e m Át i Ca
14/03/2021 22:57:31 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 93 14/03/2021 22:57:32
⊲ Vocês já descobriram qual coleção tem mais elemen-
tos? Como vocês irão calcular quantos elementos
essa coleção tem a mais?
PÁGINA 94
DISCUTINDO
Orientações
Escolha algumas duplas para compartilhar os registros.
Valorize as diferentes estratégias e resoluções apresen-
tadas e mostre aos alunos que, embora a resposta seja
a mesma, há diferentes formas de resolução. Os alunos
podem utilizar o quadro para apresentar suas estratégias.
Em seguida, faça a correção da atividade, verificando
se todos os alunos chegaram ao resultado correto. Auxilie
aqueles que tiveram dificuldades na resolução. Reserve
um tempo para que os alunos possam conferir e/ou refor-
mular os registros.
PÁGINA 94
RETOMANDO
Orientações
Convide algum aluno para realizar a leitura da ativida-
de do caderno do aluno (se os alunos ainda não leem
– 87 –
 disCutindo raio-X

⊲ COMPARTILHE COM OS COLEGAS COMO VOCÊ E SUA DUPLA BRUNO TEM DUAS COLEÇÕES: UMA DE CARRINHOS E OUTRA DE
CALCULARAM A QUANTIDADE DE ELEMENTOS DE CADA COLEÇÃO. BARQUINHOS.
⊲ COMO DESCOBRIRAM QUAL ERA A COLEÇÃO QUE TINHA MAIS?
⊲ O QUE FIZERAM PARA DESCOBRIR A QUANTIDADE DE ELEMENTOS
QUE ESSA COLEÇÃO TINHA A MAIS QUE A OUTRA?

retomando

REGISTRE, DA FORMA QUE PREFERIR, O QUE VOCÊ APRENDEU COM AS

ATIVIDADES ANTERIORES.

⊲ NO QUADRO A SEGUIR, REGISTRE A QUANTIDADE DE ELEMENTOS

EM CADA COLEÇÃO.

CarrinHos barQuinHos

⊲ MARQUE COM UM X A COLEÇÃO QUE POSSUI MENOS ELEMENTOS:

CARRINHOS    BARQUINHOS

94 m at e m Át i Ca 95 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 94 14/03/2021 22:57:33 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 95 14/03/2021 22:57:33

de forma autônoma, realize a leitura). Pergunte se eles PÁGINA 95

compreenderam o que é para ser feito. Permita que eles
utilizem a criatividade para fazer o registro do que apren-
deram, se necessário, relembre-os sobre contagem e com-
RAIO-X
paração de elementos.
Orientações
Leia a atividade do caderno do aluno, em voz alta, e
peça que os alunos a realizem individualmente.
Aproveite esse momento para circular pela sala e au-
xiliar os alunos que ainda possuem dificuldades. Verifi-
que, também, os avanços, com foco no planejamento de
outras ações a fim de potencializar a construção desse
conhecimento.

– 88 –
 MEDIDAS
2 DE TEMPO 2

HABILIDADES DO DCRC
meDiDas De tempo

EF01MA16 Relatar em linguagem verbal AulA1

ou não verbal sequência de ConheCenDo o CalenDÁrio
acontecimentos relativos a um VOCÊ JÁ VIU UM CALENDÁRIO?
dia, utilizando, quando possível, ⊲ PERGUNTE AOS SEUS COLEGAS SE JÁ UTILIZARAM UM CALENDÁRIO.

os horários dos eventos. mÃo na massa

Reconhecer e relacionar períodos

2021
OBSERVE O CALENDÁRIO.
EF01MA17 ⊲ O QUE ESTÁ INDICADO NELE? d
Janeiro
s t Q Q s s d
feVereiro
s t Q Q s s
marÇo
d s t Q Q s s
abril
d s t Q Q s s

do dia, dias da semana e meses

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10

⊲ CONVERSE COM UM 10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30

COLEGA E REGISTRE SUAS

31

do ano, utilizando calendário,

maio JunHo JulHo aGosto

CONCLUSÕES A SEGUIR:
d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s
1 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21

quando necessário.
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31
30 31

setembro outubro noVembro deZembro

d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s
1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25

Produzir a escrita de uma data,

26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31
31

EF01MA18 ⊲ O QUE SIGNIFICA O NúMERO 2021?

apresentando o dia, o mês e o

ano, e indicar o dia da semana ⊲ QUANTOS MESES ESTÃO REPRESENTADOS NESSE CALENDÁRIO?

de uma data, consultando ⊲ O QUE SIGNIFICAM OS NúMEROS INDICADOS EM CADA MÊS?

calendários.
96 m at e m Át i Ca

Sobre a proposta CE_1ANO_1BI completo CA.indb 96 14/03/2021 22:57:34

Este bloco é formado por três atividades, que podem

ser desenvolvidas em sequência na ordem proposta neste Conceito-chave
material. Elas tratam das medidas de tempo utilizando o ⊲ Calendário.
calendário (meses do ano, dias da semana, datas). Para o Materiais
desenvolvimento das atividades, é necessário que os alu- ⊲ Calendário grande do ano vigente.
nos explorem o calendário para identificar os períodos e ⊲ Lápis de cor.
os elementos que o compõem corretamente. ⊲ Lápis e borracha.
Converse sobre a importância do calendário no nosso
cotidiano para organizar a rotina e registrar datas impor- Orientações
tantes. Como sugestão, pergunte para a turma: Para o desenvolvimento da proposta, exponha na sala um
⊲ O que é comemorado na data de 17 de janeiro? calendário para que os alunos visualizem os dias da semana,
⊲ Por que datas comemorativas aparecem em destaque os meses, ano e datas importantes que estejam destacadas.
nos calendários? Leia o enunciado da atividade do caderno do aluno e
Espera-se que os alunos respondam que o dia 17 de ja- permita que os alunos exponham suas ideias, oralmente,
neiro é o dia do Ceará, data que faz parte do calendário sobre o calendário. Esse momento é importante para veri-
oficial de eventos do estado. Comente com os alunos que ficar os conhecimentos prévios dos alunos.
datas comemorativas lembram fatos históricos e fazem PÁGINA 96
parte do calendário anual.
AULA 1 - PÁGINA 96
MÃO NA MASSA

CONHECENDO O CALENDÁRIO Orientações

Objetos específicos
⊲ Estabelecer relações de ordem temporal.
⊲ Identificar o calendário como instrumento de medida
de tempo.
Objeto de conhecimento
⊲ Medidas de tempo: unidades de medida de tempo,
suas relações e o uso do calendário.
Permita que os alunos observem o calendário e explo-
rem seus elementos. Divida a turma em grupos de 3 ou 4
alunos para a realização da atividade. Dessa forma, eles
poderão ouvir diferentes opiniões e discutir a respeito dos
elementos encontrados. Se possível, utilize um calendário
do mês vigente para a realização da vivência.
Leia a atividade do caderno do aluno e peça que reali-
zem os registros no material. Circule pela sala para sanar

– 89 –
 PÁGINA 97

disCutindo
RETOMANDO
⊲ VOCÊ JÁ CONHECIA OS ELEMENTOS DO CALENDÁRIO?
⊲ O QUE VOCÊ APRENDEU DE NOVO?

Orientações
⊲ QUAL A IMPORTÂNCIA DO CALENDÁRIO PARA O NOSSO DIA A DIA?

retomando Faça a leitura da sistematização da aula no caderno do

VAMOS RETOMAR O QUE APRENDEMOS? aluno. Em seguida, retome a importância do calendário
O CALENDÁRIO É UM INSTRUMENTO DE MEDIDA UTILIZADO PARA MEDIR
O TEMPO. ELE É COMPOSTO DE 12 MESES.
em nosso cotidiano.
CADA MÊS TEM UM NOME E UMA QUANTIDADE ESPECÍFICA DE DIAS.

PÁGINA 97
raio-X

VAMOS EXPLORAR O CALENDÁRIO?

d s t
Janeiro
Q Q s s d s
feVereiro
t Q
CalendÁrio 2021

Q s s d s t
marÇo
Q Q s s d s t
abril
Q Q s s
RAIO-X
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10

Orientações
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
31 6 13 20 28 4 11 19 27 5 13 21 28 4 11 20 27

Leia a atividade do caderno do aluno e, em seguida,

maio JunHo JulHo aGosto
d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s
1 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14

permita que os alunos respondam individualmente.

9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31
30 31 3 11 19 26 2 10 18 24 1 9 17 23 31 8 15 22 30

Durante a atividade, circule pela sala e auxilie os alunos

setembro outubro noVembro deZembro
d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s
1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11

que apresentarem dificuldades para localizar as informa-

12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31
6 13 20 28 31 6 13 20 28 4 11 19 27 4 10 19 26

⊲ PINTE DE VERMELHO O ANO DO CALENDÁRIO.

⊲ PINTE DE AMARELO O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO.
ções no calendário. Caso os alunos não saibam a data em
⊲ CIRCULE OS MESES QUE TÊM 30 DIAS. que fazem aniversário, informe-os. Para ajudá-los, faça
AGORA, RESPONDA: perguntas como:
⊲ QUANTOS DIAS TEM O PRIMEIRO MÊS DO ANO? ⊲ Onde o ano está indicado? E os meses? .
⊲ ESCREVA O NOME DO MÊS QUE TEM 28 DIAS:
⊲ Como foi a experiência de localizar informações no
97 m at e m Át i Ca
calendário?
Tente identificar as dificuldades dos alunos e peça que
compartilhem com a turma como fizeram para superá-las.
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 97 14/03/2021 22:57:34

Caso a escola tenha disponível um laboratório de informáti-

as possíveis dúvidas e auxilie os alunos que ainda não ca ou laptops e tablets, exiba para a turma os vídeos a seguir:
possuem fluência leitora. ⊲ A magia do aprender: aprendendo o calendário
PÁGINA 97 meses do ano dias da semana. Disponível em: you-
tu.be/O0BtOsCaH0w. Acesso em: 8 out. 2020.
⊲ Árvore do saber: O que é, o que é? Calendário. Dis-
DISCUTINDO ponível em: youtu.be/znLKkn1wWRA. Acesso em: 8
out. 2020.
Orientações ⊲ Estação Criança – Por Lucimara Maciel: Ensinando
Explique para os alunos que esse é um momento de os meses do ano. Vamos brincar? Quais são os me-
compartilhar ideias, por isso, a participação de todos é ses do ano? Meses do ano para crianças. Disponível
muito importante. Leia as perguntas norteadoras e esti- em: youtu.be/nKPV6YcxwSk. Acesso em: 8 out. 2020.
mule as discussões para ampliar o repertório dos alunos AULA 2 - PÁGINA 98
acerca do conteúdo.
Utilize o calendário da atividade anterior para ler o nome COMPLETANDO O CALENDÁRIO
dos meses e verifique a quantidade de meses e de dias em
cada mês. Caso o ano seja bissexto, explique para os alunos Objetos específicos
que, de 4 em 4 anos, o ano possui 366 dias e que esse dia ⊲ Estabelecer relações de ordem temporal.
“a mais” é inserido no mês de fevereiro. ⊲ Identificar o calendário como instrumento de medida
Utilize um calendário para que os alunos localizem o de tempo.
mês e o dia em que estão. ⊲ Utilizar o calendário linear para identificar determina-
Para finalizar a atividade, pergunte: do dia, do dia anterior e do dia seguinte.
⊲ Qual a importância do calendário? Objeto de conhecimento
Ouça as diferentes respostas sem corrigir, apenas per- ⊲ Medidas de tempo: unidades de medida de tempo,
mitindo que os alunos exponham suas ideias. suas relações e o uso do calendário.
Conceito-chave
⊲ Elementos do calendário.
Materiais
⊲ Calendário do ano vigente.
⊲ Lápis e borracha.

– 90 –
 2
AulA

retomando
CompletanDo o CalenDÁrio
NA ATIVIDADE DE HOJE OBSERVAMOS UM CALENDÁRIO E COMPLETAMOS
VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS MESES MARCADOS NO CALENDÁRIO? AS INFORMAÇÕES QUE COMPÕEM UM MÊS.
⊲ OBSERVE UM CALENDÁRIO E COMPLETE A SEQUÊNCIA DOS MESES ⊲ QUAIS SÃO ESSAS INFORMAÇÕES?
DO ANO A SEGUIR:
JANEIRO,            , MARÇO, ABRIL,           ,
          , JULHO,           ,           ,

          , NOVEMBRO,           .

raio-X
mÃo na massa
ESCOLHA UM MÊS DO CALENDÁRIO A SEGUIR E RESPONDA ÀS
QUESTÕES.
EM QUAL MÊS E ANO ESTAMOS?
⊲ JUNTE-SE A UM COLEGA E PREENCHA O CALENDÁRIO A SEGUIR:
2021
ano: Janeiro feVereiro marÇo abril
d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3
mÊs: 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17
d s t Q Q s s 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
31

maio JunHo JulHo aGosto

d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s
1 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31
30 31

setembro outubro noVembro deZembro

d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s
1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
disCutindo 26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30
31
28 29 30 26 27 28 29 30 31

⊲ QUAIS FORAM AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA PREENCHER ⊲ QUAL MÊS ESCOLHEU?

O CALENDÁRIO?
⊲ QUANTOS DIAS TEM O MÊS ESCOLHIDO?
⊲ TODOS OS MESES COMEÇAM NO MESMO DIA?
⊲ NO MÊS ESCOLHIDO TEM ALGUM FERIADO? SE SIM, QUAL? ⊲ QUAL O ANO DESTE CALENDÁRIO?

98 m at e m Át i Ca 99 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 98 14/03/2021 22:57:34 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 99 14/03/2021 22:57:35

Orientações PÁGINA 98

Verificar a fluência leitora dos alunos e a capacidade de

reconhecimento dos meses do ano no calendário. DISCUTINDO
Leia a atividade do caderno do aluno e verifique se a
Orientações
turma compreende que os meses do ano seguem uma se-
Leia as perguntas norteadoras do caderno do aluno
quência, iniciando no mês de janeiro e finalizando no mês para iniciar a discussão. Permita que as duplas apresen-
de dezembro. tem as respostas oralmente. Peça que exponham, tam-
Peça que registrem as respostas no material. Em segui- bém, as dificuldades encontradas durante a realização
da, exiba um calendário para que os alunos confiram as da atividade. Valorize os erros, reforçando para os alu-
respostas dadas. nos que eles são fundamentais para a consolidação da
aprendizagem.
PÁGINA 98
Ao final da discussão compare as respostas dos alunos
com o calendário exposto na sala. Peça que revisitem seus
MÃO NA MASSA registros e reorganizem as informações a partir das des-
cobertas.
Orientações PÁGINA 99
Organize os alunos em duplas. Leia a proposta da ati-
vidade do caderno do aluno e faça a seguinte questão: RETOMANDO
⊲ O que é preciso saber para completar o calendário
desse mês? Orientações
Espera-se que os alunos percebam que é necessário Leia a sistematização do que foi aprendido durante a
saber o ano, o mês e o dia da semana em que o mês aula, e pergunte se os alunos gostariam de acrescentar
alguma coisa.
começa.
Em seguida, leia a atividade do caderno do aluno e
Defina, com os alunos, o mês que será utilizado para peça aos alunos que retornem ao calendário preenchido
preencher o calendário. A seguir, exiba um calendário do para coletar as informações. Permita que eles realizem os
ano vigente para que os alunos retirem as informações ne- registros no material. Aproveite esse momento para sanar
cessárias para a resolução da atividade. as possíveis dúvidas que ainda restarem.

– 91 –
 Orientações
Leia a atividade do caderno do aluno. Verifique se os
alunos conhecem os dias da semana e se conseguem
identificar o dia da semana em que estão.
A seguir, peça que observem o calendário ilustrado na
atividade e circulem os dias da semana. Se apresentarem
dificuldades, mostre que os dias da semana estão abre-
viados, representados apenas por uma letra. Deixe claro
que isso nem sempre ocorre. Há calendários em que as
abreviações são diferentes, como: Dom, Seg, Ter, Qua,
Qui, Sex, Sáb.
Explore a quantidade de dias da semana e identifique
os dias que têm aula, os finais de semana e algumas
atividades com dias fixos, como as aulas de educação
física. Para potencializar as discussões realize alguns
questionamentos:
⊲ Como se chama esse período de 7 dias?
⊲ Quantas semanas tem um mês?
⊲ Um mês pode ter 4 semanas completas? Que mês é
esse?
⊲ A semana começa em qual dia?
Permita que os alunos realizem os registros no mate-
rial. Essa é uma atividade que demanda habilidades de
escrita, então, se necessário, registre os nomes dos dias
da semana no quadro.
PÁGINA 101
PÁGINA 99

RAIO-X MÃO NA MASSA

Orientações
Peça aos alunos que resolvam a atividade individual-
mente. Aproveite o momento para verificar, de maneira
individual, as dúvidas de cada aluno. Retome o que for
preciso para que os alunos compreendam a estrutura e
utilidade do calendário.
AULA 3 - PÁGINA 100
DIAS DA SEMANA
Orientações
Reforce os dias da semana e sua sequência. Organize os
alunos em duplas e peça que observem os quadros com os
dias da semana e discutam qual a sequência correta. A seguir,
peça que registrem o primeiro e o último dia da semana.
Espera-se que os alunos respondam que o quadro que pos-
sui a sequência correta é o último (da esquerda para direita),
assim como o primeiro dia da semana é o domingo, o último
é o sábado e uma semana possui 7 dias.
PÁGINA 101

Objetos específicos
⊲ Reconhecer a sequência dos dias da semana, no- DISCUTINDO
meando-os corretamente.
Orientações
⊲ Identificar o calendário como instrumento de medida
Pergunte se todos conseguiram identificar o quadro com
de tempo.
a sequência dos dias da semana corretamente, o primeiro
⊲ Utilizar o calendário linear para identificar determina-
e o último dia da semana. Em seguida, pergunte qual du-
do dia, do dia anterior e do dia seguinte.
pla quer começar a compartilhar suas respostas.
Objeto de conhecimento Inicie a discussão conversando que esse é um momen-
⊲ Medidas de tempo: unidades de medida de tempo,
to de compartilhar ideias e que os possíveis erros fazem
suas relações e o uso do calendário. parte, por isso, é importante ouvir o colega e argumentar.
Conceito-chave Pergunte para as duplas:
⊲ Dias da semana. ⊲ Qual quadro tinha a sequência correta?
Materiais ⊲ Mostre para os colegas quais quadros estavam com a
⊲ Lápis e borracha. sequência errada.

– 92 –
 mÃo na massa raio-X

OBSERVE OS QUADROS A SEGUIR. MARQUE UM X NO QUADRO EM QUE A AGORA QUE JÁ CONHECEMOS A SEQUÊNCIA DOS DIAS DA SEMANA,
ORDEM DOS DIAS DA SEMANA ESTÁ ESCRITA DE MANEIRA CORRETA. VAMOS PENSAR O QUE FAZEMOS EM CADA DIA?
⊲ REGISTRE POR MEIO DE DESENHO SUA ROTINA EM CADA DIA DA
SEGUNDA-FEIRA SEXTA-FEIRA DOMINGO
SEMANA.
TERÇA-FEIRA TERÇA-FEIRA SEGUNDA-FEIRA
QUARTA-FEIRA QUARTA-FEIRA TERÇA-FEIRA dominGo seGunda-feira terÇa-feira Quarta-feira
QUINTA-FEIRA QUINTA-FEIRA QUARTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA SEGUNDA-FEIRA QUINTA-FEIRA
SÁBADO SÁBADO SEXTA-FEIRA
DOMINGO DOMINGO SÁBADO

⊲ QUAL O PRIMEIRO DIA DA SEMANA?

⊲ QUAL O úLTIMO DIA DA SEMANA?

⊲ QUAL A QUANTIDADE DE DIAS DE UMA SEMANA?

disCutindo

JÁ DESCOBRIRAM A SEQUÊNCIA DOS DIAS DA SEMANA? Quinta-feira seXta-feira sÁbado

⊲ COMPARTILHE SUAS DESCOBERTAS COM OS COLEGAS.

retomando

A SEMANA É SEMPRE ASSIM

DOMINGO, SEGUNDA, ATÉ O FIM.
SÁBADO É DIA DE PARQUE,
QUARTA-FEIRA É DIA DE FRUTA
MAS EU GOSTO MESMO É DA
SEGUNDA!
⊲ FAÇA UM DESENHO SOBRE
O DIA DA SEMANA DE QUE
VOCÊ MAIS GOSTA?

101 m at e m Át i Ca 102 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 101 14/03/2021 22:57:35 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 102 14/03/2021 22:57:35

Em seguida, pergunte para a turma se alguma dupla semana de que eles mais gostam e por quê. Finalize a ati-
escolheu algum quadro diferente. Caso sim, peça que vidade sugerindo que os alunos façam um desenho sobre
exponham o porquê da escolha. Confronte as ideias até o dia da semana de que mais gostam.
concluir quais quadros têm a sequência correta.
PÁGINA 102
Utilize a mesma estratégia para validar as respostas
das perguntas. Confronte ideias e, ao final, conclua, jun-
to com a turma, que o primeiro dia da semana é o domin- RAIO-X
go, o último é o sábado e a quantidade de dias de uma
semana é 7 dias. Orientações
PÁGINA 101 Leia a atividade do caderno do aluno e peça aos alunos
que a realizem individualmente. A ideia é que eles repre-
sentem, em forma de desenho, suas rotinas em cada dia
RETOMANDO da semana. Esse é um momento importante para observar
se as aprendizagens construídas foram significativas de
Orientações forma a associar ao dia a dia do aluno.
Leia com os alunos o poema da seção do caderno do Retome a ordem dos dias da semana, se necessário,
aluno. Verifique se os alunos compreenderam os dias da discuta quais dias da semana estão na escola e quais
semana e sua sequência. Pergunte a eles qual o dia da não estão.

– 93 –
 SÓLIDOS
3 GEOMÉTRICOS
HABILIDADES DO DCRC
EF01MA13 Relacionar figuras geométricas
espaciais (cones, cilindros, esferas
e blocos retangulares) a objetos
familiares do mundo físico.
Orientações
Esse tópico contém duas aulas cuja ideia central é o es-
tudo das figuras geométricas não planas: cilindro, esfera,
cubo e blocos retangulares. Sugere-se que as aulas sejam
trabalhadas na ordem em que aparecem.
Ao final do tópico, os alunos devem ser capazes de nomear,
identificar figuras planas como partes das figuras não planas,
identificar vértices no cubo e no bloco retangular, e reconhe-
cer as figuras geométricas espaciais nos objetos do cotidiano.
Para introduzir o conteúdo do tópico, retome com os
alunos as aprendizagens construídas no caderno 2 sobre
as figuras geométricas planas (círculo, quadrado, retân-
gulo e triângulo) e suas características (lados e vértices).
O resgate desses conhecimentos é essencial para que os
alunos consigam transferi-los para o reconhecimento das
figuras geométricas espaciais. Faça perguntas, como:
⊲ Quais são as características de um triângulo? E dos qua-
drados e retângulos?
⊲ O que diferencia o círculo das outras figuras planas es-
tudadas?
AULA 1 - PÁGINA 103
OBJETOS DO COTIDIANO
Objetos específicos
⊲ Identificar figuras tridimensionais, denominando-as
(cubo, esfera e paralelepípedo).
⊲ Identificar formas tridimensionais nos elementos da na-
tureza e nos objetos construídos pelo homem.
⊲ Verificar características observáveis nas figuras tridimen-
sionais, como: formas arredondadas ou pontudas, super-
fícies planas ou curvilíneas, possibilidade de rolar ou não,
dentre outras.
Objeto de conhecimento
⊲ Figuras geométricas espaciais: reconhecer e relacionar
com objetos familiares do mundo físico.
Conceito-chave
⊲ Formas não planas (cilindro, esfera, cubo e bloco retan-
gular).
Materiais
⊲ Objetos disponíveis na escola (móveis, brinquedos, caixas,
bolas, cestos de lixo, entre outros);
– 94 –
3
sÓliDos GeomÉtriCos
AulA 1
oBJetos Do CotiDiano
VOCÊ JÁ VIU ESSAS FORMAS GEOMÉTRICAS? COM O QUE ELAS SE
PARECEM?
CUBO BLOCO RETANGULAR
CILINDRO ESFERA
103 m at e m Át i Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 103 14/03/2021 22:57:36
⊲ Objetos que possuam a forma de figuras geométricas
não planas (caixas, dados, pilhas, latas de refrigerante,
bolas e outros).
⊲ Lápis e borracha.
Orientações
Proponha aos alunos que verbalizem o que são figuras geo-
métricas e as formas que conhecem. É provável que eles citem
apenas as figuras geométricas planas. Explique que existem
as figuras geométricas planas e não planas. As figuras geo-
métricas planas não possuem profundidade, apenas compri-
mento e largura. Já as formas geométricas não planas, pos-
suem comprimento, largura e profundidade. Faça desenhos
no quadro para diferenciar as figuras planas das não planas.
Leia as perguntas do caderno do aluno e explore as
imagens dos sólidos geométricos. Peça aos alunos que
relacionem as imagens dos sólidos geométricos aos seus
respectivos nomes. Utilize sempre a nomenclatura correta,
nomeando as figuras durante toda a atividade para que os
alunos se familiarizem com os termos. Utilize objetos do
cotidiano que se parecem com as figuras geométricas não
planas, como caixas e embalagens.
PÁGINA 104
MÃO NA MASSA
Orientações
Organize previamente uma caixa com vários objetos
que possuam as formas das figuras geométricas não pla-

mÃo na massa
VAMOS INVESTIGAR
OBJETOS QUE SE
PARECEM COM AS
FIGURAS GEOMéTRICAS
NÃO PLANAS?
disCutindo
O QUE AS FIGURAS
GEOMéTRICAS
NÃO PLANAS TÊM
EM COMUM?
O QUE DIFERENCIA
UMA DA OUTRA?
104
m at e m Át i Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 104
nas, como caixas, dados, bolas, pilhas etc. Esses objetos
devem ficar guardados na sala para serem utilizados no
final da atividade.
Leia a fala da personagem do caderno do aluno e convi-
de a turma para um pequeno passeio pela escola. Conduza
o passeio e peça que os alunos localizem objetos com as
formas das figuras geométricas não planas que foram apre-
sentadas na sala. Solicite que localizem uma forma de cada
vez: primeiro a esfera, depois o cilindro, em seguida, o cubo
e, por fim, o bloco retangular. Faça intervenções para auxi-
liar os alunos a identificarem as formas e estimule-os a per-
ceberem alguns sólidos geométricos presentes no percurso.
É possível que surjam alguns conflitos com relação a es-
fera e formas circulares planas, como relógio e tampo de
mesa redonda. O ideal é estimular os alunos a levantarem
hipóteses e perceberem que existem algumas diferenças
que possibilitam a identificação da esfera. Indique algu-
mas formas, dê oportunidade para que eles opinem e faça
as seguintes perguntas:
⊲ Existem objetos/formas parecidas? Quais? O que pode-
mos verificar para diferenciá-los?
⊲ Quais são as formas mais comuns no ambiente que ob-
servamos? Quais são as mais incomuns?
Retorne com os alunos para a sala, com a caixa prepa-
rada com os objetos. Peça a um aluno que retire da caixa
um objeto com a forma de cilindro, a outro que retire uma
esfera, para outro um cubo, e assim por diante. A princípio,
não faça intervenções e peça aos alunos que não falem
nada sobre os objetos escolhidos por si e pelos colegas.
Permita que eles escolham os objetos a partir de seus
conhecimentos e conclusões. Espera-se que os alunos
utilizem como referência as observações e conversas rea-
lizadas no passeio pela escola para identificar um objeto
na caixa com a forma solicitada.
A seguir, peça que os alunos levem para a mesa do pro-
fessor os objetos seguindo uma ordem: primeiro as esferas,
em seguida os cilindros, na sequência os cubos e, por úl-
timo, os blocos retangulares. Nesse momento, observe se
houve algum engano e, se ocorreu, pergunte quais são as
possíveis confusões que podem surgir na identificação das
formas. Estimule os alunos para que pensem nas caracte-
rísticas comuns que permitem que objetos com diferentes
cores, tamanhos e funções sejam classificados no mesmo
grupo de figuras geométricas não planas. Pergunte:
⊲ Como vocês definiriam rapidamente cada uma das formas?
⊲ Quais delas são redondas?
⊲ Quais delas têm base para apoiar?
⊲ Todas elas podem ser empilhadas uma sobre a outra?
PÁGINA 104
DISCUTINDO
Orientações
Leia o texto que está no balão de pensamento do per-
14/03/2021 22:57:37
sonagem do caderno do aluno e proponha algumas re-
flexões para a turma, pensando nas possíveis dúvidas que
tenham surgido durante a aula.
Faça as perguntas e permita que eles exponham suas
ideias, garantindo que haja escuta para que consigam or-
ganizar os conhecimentos adquiridos durante a aula. Per-
mita que os alunos manipulem os objetos novamente para
observarem com atenção as características.
Proponha uma reflexão sobre os possíveis motivos que di-
ficultam a identificação das figuras geométricas não planas.
Chame atenção para as características que precisam ser ve-
rificadas em cada objeto para certificar-se de que ele possui
a forma da figura geométrica não plana solicitada. Veja a
seguir uma sugestão sobre como encaminhar esta atividade:
⊲ Existe alguma figura geométrica plana totalmente dife-
rente das demais?
⊲ Existe alguma figura que é muito parecida com outra?
Como podemos diferenciar as figuras geométricas não
planas semelhantes?
⊲ Podemos utilizar um objeto como referência para identi-
ficar outros objetos parecidos?
⊲ A bola pode ser chutada de diversos ângulos, por cima,
por baixo, pelos lados. Por que será que isso é possível?
⊲ Alguma dessas figuras geométricas não planas possui
base plana para apoiar?
⊲ Alguma dessas figuras geométricas não planas não
possui base plana?
⊲ Quais são as semelhanças e diferenças entre o cubo e o
bloco retangular? O que nos ajuda a reconhecer cada um?
⊲ Eles têm faces (lados)? Quantas faces há em cada um?
⊲ Os lados são unidos por vértices (pontas). Tocando as
duas figuras geométricas não planas, vocês conseguem
– 95 –
 representá-las por meio de um desenho.
Realize a leitura do enunciado da atividade do caderno
retomando do aluno e solicite que desenhem, individualmente, ob-
NESSA AULA, VOCÊ APRENDEU O QUE SÃO Cilindros, esferas, Cubos
jetos que possuam a forma das figuras geométricas não
E bloCos retanGulares. planas solicitadas.
ALÉM DISSO, VOCÊ IDENTIFICOU ALGUNS OBJETOS PRESENTES NA
ESCOLA E NA CAIXA DO PROFESSOR COM A FORMA DAS FIGURAS Circule pela sala coletando evidências de aprendiza-
GEOMÉTRICAS NÃO PLANAS.
FOI POSSÍVEL PERCEBER QUE O CUBO E O BLOCO RETANGULAR TÊM gem e confirmando se todos compreenderam a atividade.
CARACTERÍSTICAS PARECIDAS, COMO AS FACES (LADOS) E OS VÉRTICES
(PONTAS QUE UNEM OS LADOS).
Oriente os alunos sobre a importância de realizar a ativi-
JÁ A ESFERA E O CILINDRO SÃO CORPOS REDONDOS. dade individualmente, para que utilizem os conhecimen-
tos adquiridos sobre os conceitos apresentados. A seguir,
raio-X
valide os desenhos e faça anotações sobre o desempenho
AGORA QUE VOCÊ CONHECEU ALGUMAS FIGURAS GEOMÉTRICAS NÃO
PLANAS, DESENHE UM OBJETO COM CADA UMA DAS FORMAS QUE VOCÊ
de cada aluno.
APRENDEU. Espera-se que os alunos desenhem objetos como bola
ESFERA CILINDRO
de futebol (esfera), cesto de lixo (cilindro), banco de con-
creto (bloco retangular), caixa de presente (cubo) etc.
Com o advento das tecnologias de informações e co-
municações digitais, conforme preconiza o DCRC, o uso
dessa ferramenta pode ser um forte aliado nos proces-
CUBO BLOCO RETANGULAR sos de aprendizagens. Caso a escola tenha disponível
um laboratório de informática ou de outras ferramentas
tecnológicas, utilize o programa poly, dentre outras pos-
sibilidades.
AULA 2 - PÁGINA 106

105 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 105 14/03/2021 22:57:37

ESFERA E CILINDRO
Objetos específicos
perceber essas “pontas” ou vértices? (Tentem com os ⊲ Identificar as formas tridimensionais nos elementos da
olhos fechados e percebam o que sentem). natureza e nos objetos construídos pelo homem.
⊲ Coloque o cubo acima de um bloco retangular ou vice- ⊲ Verificar características observáveis nas figuras tridi-
-versa. O que você percebe de diferença? mensionais, como: formas arredondadas ou pontudas,
Espera-se que, durante essa discussão, os alunos per- superfícies planas ou curvilíneas, possibilidade de rolar
cebam quais são os elementos que diferenciam as figu- ou não, dentre outras.
ras geométricas não planas e quais são as semelhanças ⊲ Reproduzir formas geométricas tridimensionais.
que elas apresentam entre si. Essa troca de conhecimen-
Objeto de conhecimento
tos entre os alunos favorecerá as aprendizagens sobre
Figuras geométricas espaciais: reconhecer e relacionar
o conceito.
com objetos familiares do mundo físico.
PÁGINA 105
Conceito-chave
⊲ Esfera e cilindro.
RETOMANDO Materiais
⊲ Massa de modelar ou argila.
Orientações ⊲ Objetos que possuam a forma de esfera e cilindro (bo-
Leia a sistematização do aprendizado no caderno do linhas de gude, latas de refrigerante, rolos de papel hi-
aluno e retome os conceitos trabalhados durante a aula: giênico ou papel toalha, entre outros).
nome das figuras geométricas não planas e suas princi- ⊲ Lápis e borracha.
pais características. Sistematize os conceitos diferencian-
do os corpos redondos (cilindro e esfera) das outras figu- Orientações
ras geométricas não planas. Explore as imagens do caderno do aluno e leia a fala
do personagem. Pergunte aos alunos se eles reconhecem
PÁGINA 105 a forma das comidas que estão sobre a mesa e se identifi-
cam semelhanças entre eles. Discuta com a turma:
RAIO-X ⊲ Vocês já ouviram falar nessas formas?
⊲ O que vocês sabem sobre elas?
Orientações ⊲ Quais são as semelhanças e diferenças entre as formas
O propósito dessa atividade é verificar se os alunos con- dessas comidas?
seguem identificar as figuras geométricas não planas e ⊲ Quais outros objetos ou produtos possuem essas formas?

– 96 –

AulA 2
esFera e CilinDro
OBSERVE ESSAS IMAGENS:
VOCÊ SABE COM QUAIS
FIGURAS GEOMéTRICAS PLANAS
OS ALIMENTOS QUE ESTÃO
SOBRE A MESA SE PARECEM?
mÃo na massa
VAMOS CONSTRUIR
CILINDROS E ESFERAS COM
MASSINHA DE MODELAR?
106
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 106
Explique que a melancia e a laranja possuem a forma
de uma esfera e que o pepino e o rocambole possuem a
forma de um cilindro.
Em seguida, apresente diversos objetos com a forma
de cilindro e esfera como rolos de papel toalha ou pa-
pel higiênico, latas de refrigerante e bolinhas de gude.
Permita que os alunos manipulem esses objetos. Em se-
guida, pergunte:
⊲ Sabendo que a melancia tem a forma de esfera, qual
dos objetos apresentados possui a mesma forma?
⊲ Qual dos objetos tem a forma de um cilindro, assim
como o rocambole?
⊲ Como vocês descreveriam uma esfera?
⊲ Como vocês descreveriam um cilindro?
PÁGINA 106
MÃO NA MASSA
Orientações
Organize os alunos em duplas e leia a fala do persona-
gem do caderno do aluno. Proponha que pensem de que
forma podem produzir esferas e cilindros usando a massi-
nha de modelar.
Em seguida, entregue para cada dupla, uma grande
quantidade de massinha de modelar (pode utilizar argi-
la, se preferir). Procure não entregar as massinhas em
tubos ou amassadas em bolinhas para que a atividade
não seja facilitada.
Enquanto as duplas trabalham, circule pela sala orien-
tando os alunos de que eles devem construir as formas
bem parecidas com os objetos observados. Faça inter-
venções sempre que necessário. Se perceber que os alu-
nos estão produzindo círculos ao invés de esferas, possi-
bilite a percepção de que o círculo é uma representação
ou desenho de uma forma geométrica num plano. Já a
esfera é uma representação de uma forma geométrica
no espaço e, portanto, não é plana e sim, redonda em
todos os lados. Explique que o círculo pode ser a repre-
sentação de uma esfera no papel. Logo, círculo e esfera
não são a mesma coisa.
Faça as seguintes perguntas:
⊲ Se amassarmos a esfera feita com massinha de modelar
é possível obter uma forma geométrica plana. Qual seria?
Se perceber que os alunos estão fazendo esferas não
muito redondas ou cilindros sem as bases planas), ques-
tione-os:
⊲ O que é preciso para que a esfera fique bem redonda?
⊲ Existe base plana na esfera?
⊲ Existe base plana no cilindro?
⊲ Como fazemos para criá-la?
Destaque que esfera e cilindro são corpos redondos.
Proponha que visualizem esferas e cilindros, mudando-os
m at e m Át i Ca
de posição e questione-os:
⊲ O que acontece se soltarmos uma esfera e um cilindro
14/03/2021 22:57:38
(horizontalmente) em uma superfície inclinada (rampa)
ou se empurrarmos em uma superfície plana?
⊲ O que acontece se jogarmos uma bola ou um rolo de
papel higiênico em uma descida bem acentuada? Onde
você imagina que eles poderiam parar?
⊲ O que acontece quando mudamos a posição dos cilindros?
⊲ O que acontece quando mudamos a posição da esfera?
Espera-se que para modelar a esfera os alunos preci-
sarão enrolar a massinha na palma da mão e/ou em uma
superfície plana (mesa) com movimentos circulares. Para
modelar o cilindro os alunos deverão fazer movimentos de
vai e vem com a massinha na palma da mão e/ou em uma
superfície plana (mesa). Um detalhe importante é que os
alunos devem moldar as bases planas do cilindro.
PÁGINA 107
DISCUTINDO
Orientações
Leia a fala do personagem do caderno do aluno e con-
vide os alunos a exporem suas produções. Procure deixar
as formas produzidas com massinha visíveis para toda a
turma. Se possível, organize os cilindros em diferentes
posições de maneira que alguns fiquem na horizontal e
outros na vertical, apoiados pela base. Se algum cilindro
estiver sem essa base moldada, questione aos alunos:
⊲ O cilindro que vocês manusearam (rolo de papel toa-
lha ou papel higiênico) consegue ficar apoiado em uma
base plana?
⊲ O que falta no cilindro feito com massinha para que isso
também aconteça?
– 97 –
 disCutindo raio-X

FAÇA UM X NAS FIGURAS QUE APRESENTAM A FORMA DE UMA ESFERA:

VAMOS FAzER UMA
EXPOSIÇÃO DAS ESFERAS E
DOS CILINDROS PRODUzIDOS?

retomando

HOJE, VOCÊ OBSERVOU OBJETOS COM FORMA DE ESFERA E DE

CILINDRO.
ALÉM DISSO, VOCÊ CONSTRUIU, COM MASSINHA DE MODELAR, ESFERAS
E CILINDROS E COMPAROU SUA PRODUÇÃO COM A DOS COLEGAS.
AGORA, OBSERVE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESSAS DUAS
FIGURAS GEOMÉTRICAS NÃO PLANAS:

ESFERA CILINDRO

É UMA FORMA REDONDA QUE TEM DUAS BASES PLANAS,

NÃO APRESENTA NENHUMA PARTE EM FORMATO DE CÍRCULOS,
PLANA. ELA APRESENTA O MESMO LIGADAS POR UMA SUPERFÍCIE
FORMATO EM TODA A SUPERFÍCIE. LATERAL CURVA.

107 m at e m Át i Ca 108 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 107 14/03/2021 22:57:42 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 108 14/03/2021 22:57:44

A seguir, oriente uma discussão para que os alunos re- PÁGINA 107
flitam sobre os elementos que diferenciam as esferas dos
cilindros. Efetue as perguntas a seguir:
⊲ Os movimentos realizados para a modelagem da esfera
RETOMANDO
e do cilindro foram os mesmos? Orientações
⊲ O que esferas e cilindros têm em comum?
Leia a sistematização do aprendizado do caderno alu-
⊲ O que diferencia a esfera do cilindro?
no. Ressalte que a esfera não possui lados; ela possui su-
⊲ Quais são as diferenças entre as esferas expostas?
perfície esférica. Já o cilindro, possui uma superfície curva
⊲ Quais são as diferenças entre os cilindros expostos?
⊲ Se formos desenhar uma esfera, com que se parecerá
que liga os dois círculos que compõem as bases (opostas).
o desenho? PÁGINA 108
⊲ Você acha que é possível saber qual é a parte de cima e
de baixo de uma esfera?
⊲ Qual é a forma da base do cilindro? RAIO-X
⊲ O que muda ao apoiar o cilindro na base plana (em pé)
Orientações
ou deixá-lo “deitado” na horizontal? Se fizermos esse
teste em uma rampa ou superfície inclinada o que acon- O objetivo é verificar se os alunos são capazes de iden-
tecerá? tificar as esferas de acordo com as suas características.
⊲ E se deixarmos a esfera na rampa. O que acontecerá? Realize a leitura da atividade do caderno do aluno e
⊲ É possível empilhar cilindros um sobre o outro apoiando solicite que a turma realize a atividade individualmente.
na base? E se virarmos na horizontal os cilindros, será Durante a realização da atividade, circule pela sala e pro-
que conseguimos empilhar? cure identificar e anotar os comentários que os alunos fa-
⊲ E a esfera, conseguimos empilhar uma sobre a outra? zem, bem como as suas observações para as futuras ações.

– 98 –
 FIGURAS
4 GEOMÉTRICAS 0
4

PLANAS FiGuras GeomÉtriCas

planas
AulA 1
HABILIDADES DO DCRC
ConheCenDo as FiGuras
GeomÉtriCas planas
EF01MA14 Identificar e nomear figuras planas
(círculo, quadrado, retângulo ⊲ VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR NA FORMA QUE AS COISAS POSSUEM?

e triângulo) em desenhos ⊲ TODOS OS OBJETOS NO MUNDO POSSUEM A MESMA FORMA E AS

MESMAS CARACTERÍSTICAS?
apresentados em diferentes ⊲ A CAPA DO SEU LIVRO POSSUI A MESMA FORMA DE UM QUADRO?
⊲ VOCÊ CONHECE OUTRO OBJETO QUE TENHA A FORMA DE UMA

disposições ou em contornos de FIGURA GEOMÉTRICA PLANA?

faces de sólidos geométricos. mÃo na massa

OBSERVE AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS A SEGUIR:

Orientações
CÍRCULO RETÂNGULO

Esse tópico contém uma sequência de duas aulas, cuja

ideia central é o estudo das figuras geométricas planas e
QUADRADO TRIÂNGULO
seus elementos: triângulo, quadrado, retângulo, círculo, li-
nhas retas, lados e vértices. Sugere-se que as aulas sejam
trabalhadas na ordem em que aparecem.
109
Espera-se que, ao final deste tópico, os alunos saibam re-
m at e m Át i Ca

conhecer e nomear as figuras geométricas planas, associan- CE_1ANO_1BI completo CA.indb 109 14/03/2021 22:57:46

do-as a elementos da natureza e a objetos construídos pelo

homem, assim como identificar seus vértices e lados em dife-
rentes posições e em comparação com figuras com ou sem
vértices. É fundamental fazer o uso correto do vocabulário
para que os alunos tenham a oportunidade de se expressar
por meio da linguagem matemática.
Para introduzir o conteúdo deste tópico, converse com os
alunos retomando quais figuras geométricas planas eles
lembram de terem estudado. Se necessário, represente no
quadro as figuras geométricas.
As atividades nas propostas a seguir consistem na obser-
vação de objetos do cotidiano e obras de arte, relacionan-
do-os com a geometria. Serão apresentadas situações en-
volvendo exploração, reflexão, análise e atividades lúdicas.
AULA 1 - PÁGINA 109
Conceito-chave
⊲ Figuras geométricas planas: círculo, quadrado, retân-
gulo e triângulo.
Materiais
⊲ Lápis e borracha.
Orientações
Leia as perguntas iniciais do caderno do aluno e peça que a
turma reflita por alguns minutos sobre as possíveis respostas.
Em seguida, permita que compartilhem oralmente as respos-
tas. Valorize todas as respostas. Neste momento, não há certo
ou errado. O importante é fazer um levantamento dos conheci-
mentos prévios dos alunos sobre o conteúdo da unidade.
PÁGINA 109

CONHECENDO AS FIGURAS
GEOMÉTRICAS PLANAS
Objetos específicos
⊲ Identificar figuras planas, nomeando-as (círculo, qua-
drado, retângulo, triângulo).
⊲ Identificar formas planas nos elementos da natureza
e nos objetos construídos pelo homem.
⊲ Identificar figuras geométricas planas, considerando o nú-
mero de lados de cada uma, diferenças e semelhanças.
Objeto de conhecimento
⊲ Figuras geométricas planas: reconhecer o formato
das faces de figuras geométricas espaciais.
MÃO NA MASSA
Orientações
Peça aos alunos que observem a representação das figu-
ras geométricas planas do caderno do aluno e oriente-os a
desenhar cada figura. Neste momento, circule pela sala e
observe como os alunos fazem os desenhos, realizando as
intervenções necessárias.
Discuta com a turma as características de cada figura.
Para enriquecer a discussão, faça as seguintes perguntas:
⊲ Todas as figuras têm a mesma forma?
⊲ Que objeto tem a forma que lembra o círculo?
⊲ Que objeto tem a forma que lembra o triângulo?
É possível que os alunos respondam essas perguntas
dando exemplos de objetos do cotidiano. Se possível, leve

– 99 –
 HORA DE EXPLORAR. disCutindo
⊲ DESENHE O CÍRCULO, O QUADRADO, O RETÂNGULO E O TRIÂNGULO.

⊲ COMPARTILHE COM A TURMA SUAS DESCOBERTAS.

retomando

REFLITA SOBRE AS PERGUNTAS A SEGUIR:

⊲ SE VOCÊ TIVESSE QUE CONVERSAR COM SEUS RESPONSÁVEIS
OU COLEGAS SOBRE FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS, O QUE
CONTARIA?
⊲ COMO VOCÊ DESCREVERIA O QUADRADO?
⊲ E O TRIÂNGULO, COMO ELE É?
⊲ E O CÍRCULO?
⊲ QUAL A DIFERENÇA ENTRE O QUADRADO E O RETÂNGULO?
NESTA ATIVIDADE, VOCÊ DESCOBRIU QUE MUITAS FIGURAS GEOMÉTRICAS
PLANAS ESTÃO PRESENTES NAS FORMAS DOS OBJETOS À NOSSA VOLTA:
O QUADRADO, O RETÂNGULO, O TRIÂNGULO E O CÍRCULO.

⊲ AGORA QUE VOCÊ JÁ CONHECEU AS FIGURAS GEOMÉTRICAS

PLANAS, PROCURE NA SALA OBJETOS QUE TENHAM A MESMA raio-X
FORMA DAS FIGURAS ANTERIORES.
⊲ REGISTRE, NA TABELA A SEGUIR, OS OBJETOS ENCONTRADOS E ⊲ LIGUE AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS AOS SEUS RESPECTIVOS
SUAS CARACTERÍSTICAS. NOMES.

CÍRCULO
obJeto CaraCterÍstiCas

QUADRADO

TRIÂNGULO

RETÂNGULO

110 m at e m Át i Ca 111 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 110 14/03/2021 22:57:46 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 111 14/03/2021 22:57:49

para sala objetos que possam ser usados como exemplos É comum os alunos dessa faixa etária confundirem retân-
para representar cada uma das figuras geométricas planas. gulo com quadrado. Caso perceba essa dificuldade, apre-
Distribua os objetos pela sala. sente as figuras geométricas, uma ao lado da outra, para
Em seguida, organize os alunos em duplas e peça que comparação. Vale ressaltar que todo quadrado também
identifiquem os objetos e/ou mobiliários que possuem a for- é um retângulo, pois o quadrado é um caso particular de
ma do triângulo, do quadrado, do retângulo e do círculo,
retângulo em que todos os lados possuem a mesma medi-
registrando as respostas na tabela.
da. Mas esse tipo de formalização não é necessária por en-
PÁGINA 111 quanto. Os alunos só precisam identificar as figuras planas
nos objetos do cotidiano.
DISCUTINDO PÁGINA 111

Orientações
Reproduza a tabela de registro no quadro para anotar RETOMANDO
as respostas dos alunos. Pergunte a eles como foi a explo-
ração e quais descobertas fizeram. Orientações
Para orientar a discussão, faça perguntas como: Leia as perguntas do caderno do aluno e permita que
⊲ Quais objetos vocês identificaram? a turma responda oralmente. Se necessário, retome as fi-
⊲ Qual é a figura geométrica plana associada a esse objeto? guras geométricas planas apresentadas e comente sobre
⊲ Mais alguém encontrou o mesmo objeto? as características de cada uma delas. Apresente exemplos
Dentre as descobertas relatadas, escolha algumas para de onde podemos identificar essas formas no cotidiano.
registrar no quadro e faça as devidas adequações quando
necessário. O registro pode incluir representação por meio PÁGINA 111
de desenhos. Veja o exemplo a seguir:
RAIO-X
TERMO SIGNIFICADO
Orientações
Tem a forma de um retângulo. Essa é uma atividade de arremate, cujo objetivo é verificar
Possui lados retos. as dificuldades e os avanços de cada aluno. Sendo assim, é
Janela Nem todos os lados têm o mesmo
tamanho. importante que eles realizem a atividade individualmente.
Leia a proposta da atividade do caderno do aluno e ve-

– 100 –
 AulA 2
⊲ DESENHE 3 OBJETOS QUE POSSUAM A FORMA DAS FIGURAS
GEOMÉTRICAS PLANAS QUE ESTUDAMOS.
trilha GeomÉtriCa

VOCÊS SE LEMBRAM DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS QUE JÁ

ESTUDAMOS?
⊲ CONVERSE COM UM COLEGA E REGISTRE DUAS FIGURAS PLANAS
QUE VOCÊS LEMBRAREM.

AGORA, PENSE EM OBJETOS DO DIA A DIA COM CARACTERÍSTICAS

SEMELHANTES ÀS DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS.
OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR E RESPONDA:

⊲ VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR ALGUMAS FIGURAS GEOMÉTRICAS

PLANAS NA IMAGEM ACIMA? QUAIS?

⊲ VOCÊ SABE DESCREVER AS CARACTERÍSTICAS DESSAS FIGURAS?

112 m at e m Át i Ca 113 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 112 14/03/2021 22:57:49 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 113 14/03/2021 22:57:49

rifique se a turma compreendeu o conteúdo. Se necessá- Materiais

rio, peça que um aluno explique para os colegas. ⊲ Desenho de um tabuleiro trilha com 30 casas (pode
Os alunos terão que associar as figuras geométricas aos ser produzido com folhas de papel sulfite dispostas
seus respectivos nomes. Em seguida, deverão desenhar em sequência ou simplesmente desenhando no qua-
3 objetos que possuam a forma das figuras estudadas.
dro ou no chão).
Enquanto os alunos realizam a atividade, circule pela
⊲ Dois dados de 6 faces numeradas.
sala e verifique os avanços e as dificuldades de cada um,
⊲ Cinco marcadores com cores diferentes para identificar
com foco no planejamento de outras ações, a fim de po-
tencializar a construção desse conhecimento. cada time (pode ser utilizado bloquinho autoadesivo,
Espera-se que os alunos desenhem objetos cujas faces piloto, caneta, ou qualquer outro material disponível).
lembrem o quadrado, o retângulo, o triângulo e o círculo. ⊲ Fichas com o desenho das seguintes figuras geométri-
AULA 2 - PÁGINA 113 cas planas: quadrado, retângulo, triângulo e círculo.
⊲ Lápis e borracha.

TRILHA GEOMÉTRICA Orientações

Retome os conhecimentos adquiridos nas atividades an-
Objetos específicos teriores referentes às figuras geométricas planas. Organi-
⊲ Identificar figuras planas, nomeando-as (círculo, qua- ze os alunos em duplas e peça que conversem e registrem
drado, retângulo, triângulo). no caderno do aluno no mínimo duas figuras de que eles
⊲ Identificar formas planas nos elementos da natureza se recordam. O objetivo dessa atividade inicial é estabe-
e nos objetos construídos pelo homem. lecer relações entre os objetos do dia a dia e as figuras
⊲ Identificar figuras geométricas planas, conside­rando
geométricas planas estudadas.
o número de lados de cada uma, as diferenças e
A seguir, os alunos devem observar a imagem do
as semelhanças.
trem e discutir com suas duplas quais figuras geomé-
Objeto de conhecimento
⊲ Figuras geométricas planas: reconhecer o formato tricas planas eles identificam e as características de
das faces de figuras geométricas espaciais. cada figura.
Conceito-chave Espera-se que os alunos relacionem as rodas com o cír-
⊲ Figuras geométricas planas: círculo, quadrado, retân- culo, um vagão de carga com o triângulo e o outro com o
gulo e triângulo. quadrado e a locomotiva com o retângulo.

– 101 –
 mÃo na massa
VOCÊ CONHECE O JOGO TRILHA? HOJE VAMOS BRINCAR DE TRILHA
GEOMÉTRICA. ESTÁ PRONTO PARA BRINCAR?
REGRAS DO JOGO:
⊲ CADA TIME DEVERÁ ESCOLHER UMA COR PARA REPRESENTÁ-LO.
⊲ PARA DECIDIR QUEM COMEÇA O JOGO, TODOS OS TIMES DEVEM
LANÇAR O DADO. AQUELE QUE OBTIVER O MAIOR NÚMERO SERÁ O
PRIMEIRO GRUPO A JOGAR.
⊲ O TIME QUE INICIAR A JOGADA DEVE LANÇAR NOVAMENTE O DADO E
ANDAR O NÚMERO DE CASAS OBTIDO.
⊲ SE O TIME CAIR NA CASA COM O PONTO DE INTERROGAÇÃO (?),
TERÁ  QUE RESPONDER UMA PERGUNTA SOBRE FIGURAS
GEOMÉTRICAS PLANAS. SE ACERTAR A RESPOSTA, AVANÇA UMA
CASA E PASSA A VEZ PARA O PRÓXIMO TIME. SE ERRAR, PERMANECE
NA MESMA POSIÇÃO.
⊲ GANHA O TIME QUE CHEGAR NO FIM DA TRILHA PRIMEIRO.
disCutindo
O TIME DE MARIA ESTAVA JOGANDO UMA PARTIDA DO JOGO TRILHA.
AO CAIR NA CASA COM O PONTO DE INTERROGAÇÃO (?), ELES FORAM
DESAFIADOS A ENCONTRAR NA SALA UM OBJETO QUE TIVESSE A FORMA
DA FIGURA GEOMÉTRICA PLANA A SEGUIR:
114 m at e m Át i Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 114
PÁGINA 114
MÃO NA MASSA
Orientações
Com antecedência, prepare uma trilha numerada. Essa
trilha deve conter 30 casas numeradas e pode ser de-
senhada no quadro, no chão ou pode ser produzida uti-
lizando folhas de papel sulfite dispostas em sequência.
Substitua 8 casas numeradas quaisquer, dentre as 30, por
pontos de interrogação.
Divida a turma em 5 times. Selecione objetos de co-
res diferentes para marcar a movimentação de cada
time na trilha, como: bloquinho autoadesivo, piloto, ca-
neta, ou qualquer outro material disponível.
Leia para a turma as regras do jogo do caderno do alu-
no e certifique-se de que todos compreenderam. Cada time
deverá lançar dois dados para definir a ordem de jogada. O
time que obter a maior pontuação no lançamento dos dados
iniciará o jogo. O segundo time será aquele que obtiver a se-
gunda maior pontuação nos dados e assim sucessivamente.
Depois de definida a ordem dos times, cada um deverá
jogar um dado e andar o número de casas obtido no lança-
mento, utilizando o objeto marcador. Ao cair em uma casa
que tenha um ponto de interrogação (?), mostre uma ficha
que tenha a forma de uma figura geométrica plana e faça
uma pergunta relacionada às características dessa figura.
Explore, por exemplo, a presença ou ausência de linhas re-
O TIME DE MARIA APONTOU A PORTA DA SALA COMO RESPOSTA.
AGORA, RESPONDA:
⊲ QUAL O NOME DA FIGURA GEOMÉTRICA PLANA REPRESENTADA
ACIMA?
⊲ A RESPOSTA DO TIME DE MARIA ESTÁ CORRETA? POR QUÊ?
⊲ QUE OUTRO OBJETO POSSUI A MESMA FORMA?
retomando
⊲ O QUE VOCÊ APRENDEU COM O JOGO DE TRILHA GEOMÉTRICA?
⊲ É POSSÍVEL RELACIONAR A FORMA DOS OBJETOS COM AS FIGURAS
GEOMÉTRICAS PLANAS QUE VOCÊ CONHECE?
115 m at e m Át i Ca
14/03/2021 22:57:50 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 115 14/03/2021 22:57:50
tas nessa figura, a quantidade e tamanho dos lados. Peça,
também, para o time citar um objeto que tenha essa forma.
Permita que o time se reúna para discutir a resposta an-
tes de apresentá-la ao restante da turma. Quando um time
apresentar uma resposta, pergunte aos demais se eles con-
cordam com a resposta dada. Se não concordarem, peça
que expliquem com suas palavras por que discordaram.
Deixe claro que o erro faz parte do processo de aprendiza-
gem. Valorize todas as respostas.
Se o time acertar a resposta, avança uma casa no jogo e pas-
sa a vez para o próximo time. Se errar, permanece na mesma
posição. Ganha o time que chegar no fim da trilha primeiro.
PÁGINA 114
DISCUTINDO
Orientações
Leia a situação apresentada no caderno do aluno e
faça uma discussão sobre a resposta dada pelo time de
Maria. Ouça as sinalizações da turma e traga novas si-
tuações da brincadeira desenvolvida para aprofundar a
discussão. Faça perguntas provocativas, como:
⊲ No jogo, o time de Maria foi desafiado a encontrar
um objeto com a forma de um retângulo. Vamos pen-
sar em outros objetos que tenham a forma do qua-
drado, do círculo e do triângulo?
⊲ Qual forma geométrica plana é mais encontrada em
nossa sala? E a menos encontrada?
– 102 –
 A forma geométrica plana representada é o retângulo.
A resposta do time de Maria está correta, pois a porta tem
a forma de um retângulo. Outros exemplos de objetos com raio-X
a mesma forma são: o quadro, o livro, o tampo da mesa etc. LIGUE CADA OBJETO A SEGUIR À FIGURA GEOMÉTRICA PLANA COM A
QUAL ELE MAIS SE PARECE.
PÁGINA 115

RETOMANDO
Orientações
Leia a pergunta inicial apresentada no caderno do
aluno e permita que os alunos apresentem suas conclu-
sões oralmente. Sistematize a discussão relacionando as
respostas com os conceitos estudados.
PÁGINA 116

RAIO-X
Orientações
Leia o enunciado da atividade do caderno do aluno e
peça que a turma realize a atividade individualmente.
Circule pela sala para sanar possíveis dúvidas e aproveite
para questionar alguns alunos sobre o motivo da sua es-
116
colha, para que oralmente seja possível verificar o enten-
m at e m Át i Ca

dimento do conceito apresentado. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 116 14/03/2021 22:57:57

Espera-se que os alunos liguem os seguintes pares de

figuras: barra de chocolate ao retângulo; cubo mágico ao
quadrado; moeda ao círculo e fatia de pizza ao triângulo.

– 103 –
 SEQUÊNCIAS
5 E PADRÕES
FIGURAIS
HABILIDADES DO DCRC
EF01MA09 Organizar e ordenar objetos
familiares ou representações por
figuras, por meio de atributos, tais
como cor, forma e medida.
Sobre a proposta
Esse tópico contém uma sequência de três aulas, cujo ob-
jetivo é construir sequências figurais em diferentes situações,
utilizando um padrão estabelecido e criando padrões. A ob-
servação de sequências e de padrões é fundamental para
que os alunos possam, gradativamente, desenvolver o pen-
samento analítico e algébrico. Para facilitar a compreensão,
as atividades previstas neste tópico são de caráter lúdico.
AULA 1 - PÁGINA 117
INVESTIGANDO PADRÕES
Objetos específicos
⊲ Classificar objetos mediante um atributo comum,
como cor, forma e tamanho.
⊲ Explicitar critérios de classificação utilizados em um
agrupamento.
⊲ Seriar objetos de acordo com critério determinado.
Objeto de conhecimento
⊲ Padrões figurais e numéricos: investigar regularida-
des ou padrões em sequências.
Conceito-chave
⊲ Regularidade, padrão e sequência.
Orientações
Explore oralmente com os alunos os conhecimentos so-
bre as atribuições de um detetive. Nesta faixa etária, o lú-
dico é importante, por isso essa exploração e o incentivo à
imaginação são fundamentais para o desenvolvimento da
proposta. Faça as seguintes perguntas:
⊲ O que faz um detetive?
⊲ Quais habilidades ele deve ter para resolver os mistérios?
Esse é um momento de acolher os conhecimentos que os
alunos possuem sobre o tema. Peça que expliquem suas con-
cepções e aproveite o vocabulário trazido por eles para fazer
analogias com o conhecimento e o vocabulário matemático
referente à sequência e ao padrão. Por exemplo, um detetive
levanta hipóteses, analisa e descreve a situação, procura pa-
drão e organiza a sequência dos fatos.
– 104 –
0
5
seQuÊnCias e
paDrÕes FiGurais
AulA 1
inVestiGanDo paDrÕes
NA ATIVIDADE DE HOJE, VAMOS INVESTIGAR PADRÕES DE REGULARIDADES
E COMPLETAR SEQUÊNCIAS.
PARA INICIAR, VAMOS CONVERSAR UM POUCO SOBRE O QUE UM
DETETIVE FAZ?
⊲ CONTE PARA OS COLEGAS O QUE VOCÊ SABE SOBRE UM DETETIVE.
AGORA QUE VOCÊ DESCOBRIU UM POUCO MAIS SOBRE ESSA
PROFISSÃO, VAMOS BRINCAR UM POUCO?
OBSERVE A CENA A SEGUIR. NELA, AS CRIANÇAS ESTÃO ORGANIZADAS
EM FILA. O PRIMEIRO DA FILA É O QUE ESTÁ MAIS À ESQUERDA.
⊲ COMO ESSA FILA ESTÁ ORGANIZADA? EXPLIQUE PARA UM COLEGA.
⊲ VOCÊS SABEM DIZER QUEM DEVE SER A PRÓXIMA PESSOA A ENTRAR
NA FILA? UM MENINO OU UMA MENINA?
117 m at e m Át i Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 117 14/03/2021 22:57:58
Finalizada a primeira discussão, peça aos alunos que ob-
servem a ilustração no caderno do aluno, principalmente
como a fila está formada. Espera-se que os alunos consigam
identificar que a fila está formada por uma sequência alterna-
da de meninos e meninas. Se os alunos tiverem dificuldades
para fazer essa observação, faça questionamentos como:
⊲ Há uma repetição de crianças nessa fila?
⊲ As crianças são iguais?
⊲ Qual a diferença entre elas?
⊲ Qual a primeira criança da fila? E a segunda?
⊲ Como a fila está organizada?
⊲ É possível estabelecer qual será a próxima criança
da fila?
Espera-se que os alunos consigam identificar que a fila é
formada por uma sequência de meninos e meninas e que
a próxima pessoa a entrar na fila seria um menino.
PÁGINA 118
MÃO NA MASSA
Orientações
Leia a proposta da atividade no caderno do aluno. Divi-
da a turma em dois grupos. Organize os grupos em filas, de
forma que uma fila fique de frente para outra. Posicione os
alunos na seguinte sequência:
⊲ Um aluno em pé.
⊲ Um aluno agachado.
⊲ Um aluno de costas.
 mÃo na massa raio-X

PARECE QUE VOCÊ ESTÁ VIRANDO UM GRANDE DETETIVE! VAMOS PARA MAIS UM MISTÉRIO?
ENTÃO, QUE TAL RESOLVER MAIS UM CASO? ⊲ OBSERVE A SEQUÊNCIA E DESCUBRA O PADRÃO. A SEGUIR,
⊲ COMECE MONTANDO A SEGUINTE SEQUÊNCIA: COMPLETE A SEQUÊNCIA DESENHANDO OS PRÓXIMOS ANIMAIS.
1 ALUNO EM PÉ.
1 ALUNO AGACHADO.
1 ALUNO DE COSTAS.
1 ALUNO EM PÉ.
⊲ QUAL O PADRÃO DESSA SEQUÊNCIA?

disCutindo

⊲ VAMOS LEMBRAR O PADRÃO DA SEQUÊNCIA E COMPARTILHAR

COMO FICOU O SEU REGISTRO?

retomando

O QUE VOCÊ APRENDEU?

NESTA ATIVIDADE, VOCÊ APRENDEU A OBSERVAR E DAR CONTINUIDADE
A UMA SEQUÊNCIA A PARTIR DE UM PADRÃO.

118 m at e m Át i Ca 119 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 118 14/03/2021 22:57:58 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 119 14/03/2021 22:58:04

⊲ Um aluno em pé. o padrão registrado e se faria algo diferente.

Agora, inicie uma discussão com a sala sobre a posição PÁGINA 118
do próximo aluno da sequência. Peça a um aluno de cada
grupo que represente a próxima posição. Em seguida,
discuta qual a posição seguinte e assim sucessivamente. RETOMANDO
Espera-se que os alunos discutam a sequência buscando
Orientações
soluções para completá-la até o último membro do grupo.
Leia a sistematização do que foi aprendido durante a aula
Circule entre os grupos reforçando o vocabulário mate-
no caderno do aluno. Reforce que toda sequência tem um
mático, como sequência e padrão. Depois peça que respon- padrão e nessa vivência o padrão foi: 1 aluno em pé, 1 alu-
dam em seu material qual o padrão da sequência. no agachado, 1 aluno de costas. Se considerar necessário,
Espera-se que os alunos respondam que o padrão da apresente outras sequências para a turma para que eles
sequência é: 1 aluno em pé, 1 agachado, 1 aluno de costas. possam descobrir o padrão.
PÁGINA 118 PÁGINA 119

DISCUTINDO RAIO-X
Orientações Orientações
Para iniciar a discussão, faça a pergunta do caderno do Leia o enunciado da atividade do caderno do aluno e
aluno e peça aos alunos que relembrem o padrão da se- oriente os alunos a realizarem a atividade individualmente.
quência (1 aluno em pé, 1 agachado, 1 aluno de costas). Peça que observem a imagem e tentem descobrir o padrão
Em seguida, solicite que troquem os registros com o cole- da sequência. A seguir, solicite que desenhem os animais,
ga ao lado para analisar se o padrão registrado foi parecido. completando a sequência.
Oriente a turma e peça que discutam entre eles apontando Nesse momento, circule pela sala observando os avanços
as observações sobre o registro do colega. Reserve 5 minu- e as dificuldades relacionadas à percepção do padrão e à
tos para essa discussão. Esse é um momento interessante continuidade da sequência. Essas observações fazem parte
para promover a habilidade de escuta do outro e a reflexão da avaliação processual, por isso faça as anotações devi-
a partir desse ponto de vista. das para futuras intervenções e planejamento.
Finalizada a discussão, solicite que observem novamen- Espera-se que os alunos desenhem uma borboleta, uma
te o seu registro e pergunte quem gostaria de falar sobre galinha e um peixe, nessa ordem.

– 105 –
 REPRESENTAÇÃO
6 DE NÚMEROS 6

ATÉ 100 representaçÃo

De nÚmeros atÉ 100
HABILIDADES DO DCRC
AulA1
FunçÃo Dos nÚmeros
EF01MA01 Utilizar números naturais como VOCÊ JÁ CONHECE DIVERSOS NúMEROS.
indicador de quantidade ou de ⊲ EM QUAIS SITUAÇÕES OS NúMEROS SÃO UTILIZADOS? QUAL A
FUNÇÃO DO NúMERO EM CADA SITUAÇÃO?
ordem em diferentes situações ⊲ ONDE VOCÊ PODE ENCONTRAR OS NúMEROS? OBSERVE À SUA
VOLTA.
cotidianas e reconhecer situações
em que os números não indicam mÃo na massa

contagem nem ordem, mas sim VAMOS FAZER UMA ATIVIDADE EM GRUPO?

código de identificação. ⊲ PROCURE, EM JORNAIS E REVISTAS, IMAGENS QUE CONTENHAM

NúMEROS.
⊲ RECORTE AS IMAGENS E COLE EM UMA FOLHA SULFITE.
⊲ AGORA, DISCUTA COM OS COLEGAS: QUAL A FUNÇÃO DO NúMERO

Contar a quantidade de objetos

EM CADA SITUAÇÃO?
EF01MA04
de coleções até 100 unidades disCutindo
e apresentar o resultado por
registros verbais e simbólicos, em
COMPARTILHE COM A TURMA COMO FOI PESQUISAR SITUAÇÕES EM QUE
OS NúMEROS APARECEM.

situações de seu interesse, como

jogos, brincadeiras, materiais da 120 m at e m Át i Ca

sala de aula, entre outros.

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 120 14/03/2021 22:58:04

Sobre a proposta Conceito-chave

⊲ Função do número.
Neste tópico, que contém uma sequência de cinco au-
las, os alunos terão a oportunidade de vivenciar situações Materiais
que envolvem o reconhecimento dos números no contexto ⊲ Revistas e jornais.
diário (indicação de quantidades, indicação de ordem ou ⊲ Folhas de papel sulfite.
indicação de código para a organização de informações), ⊲ Tesoura sem pontas.
contagem, ordenação de sequências numéricas e compa- ⊲ Cola.
ração de números com dois algarismos, até o número 100. ⊲ Lápis e borracha.

AULA 1 - PÁGINA 120 Orientações

FUNÇÃO DOS NÚMEROS
Objetos específicos
⊲ Reconhecer o uso social dos números, considerando
diversos contextos.
⊲ Identificar os símbolos utilizados para codificar núme-
ros de zero a nove.
⊲ Escrever corretamente os algarismos.
⊲ Escrever os números até 100, observando a regulari-
dade da sequência numérica.
⊲ Ler os números até 100, observando a regularidade
da sequência numérica.
Objeto de conhecimento
⊲ Reconhecer números no contexto diário: indicação de
quantidades, indicação de ordem ou indicação de có-
digo para a organização de informações.
⊲ Ler, escrever e comparar números naturais (até 100).
O objetivo dessa atividade é discutir as diferentes fun-
ções dos números. Leia as perguntas norteadoras do
caderno do aluno e permita que a turma responda às
questões oralmente. Anote no quadro as situações lista-
das pelos alunos em que os números são utilizados e a
função de uso. Garanta que eles relacionem os números
às situações de contagem, medição, ordenação e codifica-
ção. Não é necessário formalizar os termos matemáticos.
Em seguida, peça que olhem ao redor e observem
onde os números estão sendo utilizados.
PÁGINA 120
MÃO NA MASSA
Orientações
Divida os alunos em pequenos grupos, de 3 ou 4 alu-
nos. Disponibilize, para cada grupo, folhas de papel sul-
fite, jornais, revistas, tesoura sem pontas e cola. Oriente

– 106 –

retomando
VAMOS FAZER UMA LISTA COM O QUE VOCÊS DESCOBRIRAM SOBRE OS
NúMEROS?
sistematiZaÇÃo das desCobertas
EM QUAIS SITUAÇÕES PODEMOS
ENCONTRAR OS NúMEROS?
raio-X
AGORA É A SUA VEZ!
⊲ DESENHE TRÊS SITUAÇÕES EM QUE PODEMOS ENCONTRAR
NúMEROS QUE TÊM A FUNÇÃO DE CODIFICAÇÃO.
121 m at e m Át i Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 121
aos grupos que pesquisem, nos jornais e revistas, imagens
que contenham números. Em seguida, peça que eles re-
cortem e colem na folha de papel sulfite. Incentive-os a
procurar os números em diferentes situações.
Durante a realização da atividade, circule pelos grupos
verificando o andamento da atividade. Para orientar a dis-
cussão, quanto à função dos números, levante alguns ques-
tionamentos, como:
⊲ Os números servem somente para registrar quantida-
des?
⊲ Quantas funções para os números vocês encontraram?
PÁGINA 120
DISCUTINDO
Orientações
Convide um grupo para apresentar a atividade expli-
cando a função de cada número encontrado nas dife-
rentes situações. Permita que os alunos discutam sobre
o que foi apresentado, de forma que todos possam ser
ouvidos e respeitados.
Conforme as apresentações acontecem, faça interven-
ções de maneira a contribuir com a discussão. Ilustre, no
quadro, algumas situações indicadas pelos alunos e a fun-
ção do número.
Espera-se que os alunos percebam as diferentes funções
dos números.
PÁGINA 121
RETOMANDO
Orientações
Esse é o momento de sistematizar o que foi desenvolvi-
do nesta proposta.
FUNÇÃO DO NúMERO
EM CADA SITUAÇÃO
Leia o texto do caderno do aluno e auxilie a turma na
compreensão do quadro e de seu preenchimento. Em se-
guida, retome as ilustrações feitas e preencha, junto com os
alunos, as informações no quadro. Caso julgue necessário, a
turma pode preencher a coluna da esquerda com desenhos.
Indique as situações nas quais os números têm a função de
contagem, medição, ordenação ou codificação.
PÁGINA 121
RAIO-X
Orientações
Nesta atividade, os alunos terão a oportunidade de co-
locar em prática, de forma individual, suas aprendizagens
sobre as diferentes funções dos números.
Peça que registrem, por meio de desenhos, três situa-
14/03/2021 22:58:04
ções cuja função dos números seja de codificação. Valo-
rize os conhecimentos de mundo que os alunos possuem.
Aproveite para observar os avanços e dificuldades dos
alunos, com foco no planejamento de outras ações, a fim
de potencializar a construção desse conhecimento.
Espera-se que os alunos desenhem situações, como: do-
cumento pessoal, placa de carro, número da casa, número
do ônibus, cards etc.
AULA 2 - PÁGINA 122
JOGO PEGA-VARETAS
Objetos específicos
⊲ Reconhecer o uso social dos números, considerando
diversos contextos.
⊲ Conhecer a notação de algarismos para utilização em
diversos contextos.
⊲ Escrever os números até 100, observando a regulari-
dade da sequência numérica.
⊲ Ler os números até 100, observando a regularidade
da sequência numérica.
Objeto de conhecimento
⊲ Reconhecer números no contexto diário: indicação de
quantidades, indicação de ordem ou indicação de có-
digo para a organização de informações.
⊲ Ler, escrever, comparar e ordenar os números natu-
rais (até 100).
Conceito-chave
⊲ Contagem.
– 107 –
 AulA 2
REGISTRO DOS PONTOS:
JoGo peGa-Varetas
JoGador Pontos

VOCÊ CONHECE ALGUM JOGO QUE UTILIZA NÚMEROS PARA REGISTRAR

A PONTUAÇÃO DOS JOGADORES? CONTE PARA OS COLEGAS.

mÃo na massa

VOCÊ CONHECE O JOGO PEGA-VARETAS? VAMOS JOGÁ-LO?

AGORA RESPONDA:
reGraS do JoGo: ⊲ QUANTOS PONTOS VOCÊ FEZ?
⊲ JOGUE O DADO. O JOGADOR QUE TIRAR O MAIOR NúMERO
COMEÇA A PARTIDA.
⊲ QUAL JOGADOR FEZ MAIS PONTOS?
⊲ O JOGADOR INICIANTE DEVE SEGURAR TODOS OS PALITOS
APOIANDO NO CHÃO OU NA MESA. EM SEGUIDA, DEVE SOLTAR OS
PALITOS E RETIRAR UM SEM MOVER NENHUM OUTRO. CASO ALGUM ⊲ QUANTOS PONTOS ELE FEZ?
PALITO SEJA MOVIDO, O JOGADOR NÃO RETIRA ESSE PALITO E
PASSA SUA VEZ AO PRÓXIMO JOGADOR. ⊲ QUEM FOI O VENCEDOR?
⊲ O JOGADOR SEGUINTE REPETE A AÇÃO DE RETIRAR UM PALITO.
⊲ O JOGO TERMINA QUANDO TODOS OS PALITOS TENHAM SIDO
RETIRADOS.
⊲ A PONTUAÇÃO DE CADA JOGADOR DEVE SER CALCULADA
CONSIDERANDO A TABELA A SEGUIR.
disCutindo
⊲ O VENCEDOR É AQUELE QUE OBTIVER A MAIOR PONTUAÇÃO.
⊲ O QUE VOCÊ ACHOU DO JOGO?
⊲ VOCÊ ENCONTROU ALGUMA DIFICULDADE?
⊲ CONTE PARA A TURMA QUEM FOI O VENCEDOR DA PARTIDA NO
SEU GRUPO.
⊲ REGISTRE QUAL OU QUAIS JOGADORES FIZERAM MAIS PONTOS NA
SALA.

1 PONTO 2 PONTOS

122 m at e m Át i Ca 123 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 122 14/03/2021 22:58:06 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 123 14/03/2021 22:58:06

Materiais
⊲ Palitos de churrasco. Para iniciar a atividade, separe a turma em grupos de 3 ou
⊲ Tinta azul. 4 alunos e pergunte quem conhece ou já jogou o jogo pega-
⊲ Dados. -vareta. Peça que os alunos compartilhem suas experiências.
⊲ Lápis e borracha. Se ninguém conhecer o jogo, explique que o jogo origi-
Orientações nal é composto por varetas coloridas e cada cor tem uma
pontuação específica. Porém, neste jogo, eles utilizarão
Retome com a turma a proposta da aula anterior e conver-
apenas duas cores de varetas: azul e amarela.
se sobre as diferentes situações em que os números são uti-
Distribua 1 dado e 20 varetas para cada grupo, de for-
lizados. Em seguida, leia o enunciado do caderno do aluno
ma que cada grupo receba 8 varetas azuis e 12 amarelas.
e permita que eles compartilhem os jogos que conhecem.
Reserve um tempo para que eles explorem livremente os
Incentive a discussão fazendo perguntas, como:
materiais.
⊲ Como os pontos são marcados nesse jogo?
Leia as regras do jogo disponíveis no caderno do aluno
⊲ Como é determinado o vencedor?
e verifique se todos compreenderam a proposta. Se achar
Esse é um momento para os alunos relacionarem suas
conveniente, realize uma rodada com os alunos, sem con-
experiências pessoais com o tema da aula. Por isso, é fun- tagem de pontos.
damental ouvir e valorizar todas as falas. Se achar necessá- Em seguida, explique para os alunos que o objetivo des-
rio, anote no quadro os nomes dos jogos e selecione alguns ta atividade é fazer as anotações dos pontos e determinar
para ações futuras. o vencedor. Deixe claro que cada vareta amarela retirada
PÁGINA 122
vale 1 ponto e a azul 2 pontos. Oriente-os a fazer as anota-
ções dos pontos de cada jogador na tabela de registro dos
pontos, cada um em seu material.
MÃO NA MASSA Circule pela sala e tire possíveis dúvidas com relação ao
jogo e à pontuação. Se necessário, faça intervenções, como:
Orientações ⊲ Como vocês vão se organizar para fazer a contagem
O objetivo dessa atividade é mobilizar os conhecimen- de pontos?
tos de contagem e seriação com apoio de material con- ⊲ É mais fácil realizar a contagem ao final da rodada ou
creto. Antecipadamente, providencie dados e 20 palitos a cada palito que retira? Por quê?
de churrasco para cada grupo de alunos, de forma que 8 Ao terminar a rodada e anotar as pontuações, oriente os
deles sejam da cor azul. alunos a responderem às questões propostas.

– 108 –
 retomando AGORA RESPONDA ÀS PERGUNTAS:
⊲ SABENDO QUE A VARETA AZUL VALE 2 PONTOS E A VARETA

NO JOGO PEGA-VARETAS, VOCÊ REGISTROU OS SEUS PONTOS E OS AMARELA 1 PONTO, REGISTRE NO QUADRO A SEGUIR A PONTUAÇÃO
DE OUTROS JOGADORES. AO FAZER ESSE REGISTRO, VOCÊ UTILIZOU OS OBTIDA POR CADA JOGADOR.
NúMEROS PARA REALIZAR UMA CONTAGEM.
TAMBÉM FOI POSSÍVEL TRAÇAR DIFERENTES ESTRATÉGIAS PARA JOGAR. JoGador Pontos

⊲ VOCÊ CONSIDERA SUAS ESTRATÉGIAS BOAS? POR QUÊ?

⊲ VOCÊ TERIA FEITO ALGO DIFERENTE?

raio-X

QUE TAL MAIS UM DESAFIO?

⊲ CAIO E JULIANA BRINCAVAM DE PEGA-VARETAS. OBSERVE A
QUANTIDADE DE VARETAS QUE CADA JOGADOR RETIROU.

Caio Juliana

⊲ QUEM FOI O VENCEDOR?

⊲ QUANTOS PONTOS A MENOS O JOGADOR QUE NÃO VENCEU A

PARTIDA FEZ EM RELAÇÃO AO QUE GANHOU A PARTIDA?

124 m at e m Át i Ca 125 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 124 14/03/2021 22:58:20 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 125 14/03/2021 22:58:20

PÁGINA 123 estratégias traçadas para a execução do jogo. Se houver

disponibilidade, permita que eles joguem outras partidas.
DISCUTINDO PÁGINA 124

Orientações
Esse é o momento de compartilhar as estratégias utiliza- RAIO X
das pelos grupos para a contagem dos pontos.
Convide um grupo de cada vez para compartilhar a ex- Orientações
periência com o jogo pega-vareta. Faça perguntas, como: Leia a atividade apresentada no caderno do aluno com
⊲ Quais dificuldades vocês tiveram para marcar os pon- a turma. Oriente-os a resolverem individualmente. Esse
tos? momento é importante para avaliar se todos conseguiram
⊲ Quais estratégias vocês utilizaram? Elas deram certo? avançar no conteúdo proposto. Procure identificar e ano-
⊲ O que foi mais difícil, marcar os pontos ou retirar os tar avanços e dificuldades para futuras ações.
palitos? Para potencializar as discussões, faça perguntas:
A cada apresentação pergunte para o grupo quantos ⊲ Como vocês fizeram para descobrir quem ganhou?
pontos foram obtidos pelo vencedor. Anote no quadro. ⊲ Existem diferentes maneiras de descobrir quantas va-
Ao final da discussão, peça que observem os resultados retas o segundo lugar precisava para ganhar?
no quadro e concluam qual ou quais jogadores fizeram a Caso os alunos tenham dificuldades em realizar a ativi-
maior pontuação da sala e peça que registrem no caderno dade, permita que eles utilizem o material concreto.
do aluno. Espera-se que os alunos respondam que Caio fez 9
pontos e Juliana 11 pontos, vencendo a partida. Já a di-
PÁGINA 124 ferença entre o vencedor e o perdedor da partida, foi de
2 pontos.
RETOMANDO Amplie a questão perguntando:
⊲ Qual o número de varetas necessário para que Caio
Orientações fosse o vencedor?
Leia o texto do caderno do aluno e enfatize outra função Mostre que 2 pontos equivalem a 2 varetas amarelas
dos números: a contagem. Converse com a turma sobre as ou 1 azul.

– 109 –
 AulA 3
AGORA, RESPONDA:
JoGo Da trilha ⊲ COMO OS NúMEROS ESTÃO ORGANIZADOS?
⊲ QUAIS NúMEROS FALTAM PARA COMPLETAR A SEQUÊNCIA?
⊲ COMO O COMEÇO E O TÉRMINO DO JOGO ESTÃO INDICADOS?
NA ATIVIDADE DE HOJE, VOCÊ VAI ESCREVER A SEQUÊNCIA NUMÉRICA
⊲ HÁ INSTRUÇÕES NO MEIO DO TABULEIRO?
ATÉ O NUMERAL 30 EM UM JOGO DA TRILHA.

⊲ VOCÊ CONHECE O JOGO DA TRILHA? mÃo na massa

⊲ VOCÊ JÁ JOGOU ESSE TIPO DE JOGO?

AGORA, VAMOS CONSTRUIR UM JOGO DE TRILHA?

ESSE É UM JOGO DE TABULEIRO. O JOGADOR PRECISA SEGUIR UM
CAMINHO NUMERADO.
O TABULEIRO DO JOGO SERÁ COMPOSTO POR CASAS NUMERADAS DE 1 A 30.
VENCE QUEM CHEGAR PRIMEIRO NO FIM.
NÃO ESQUEÇA QUE AS CASAS DEVEM FICAR PRÓXIMAS E OS NÚMEROS
OBSERVE O TABULEIRO DO JOGO E CONVERSE COM SEUS COLEGAS.
EM SEQUÊNCIA.

COMO JOGAR?
⊲ TODOS OS PINOS DEVEM SER COLOCADOS NA CASA INÍCIO.
⊲ JOGUE O DADO. O JOGADOR QUE TIRAR O MAIOR NúMERO COMEÇA
A PARTIDA.
⊲ O JOGADOR INICIANTE DEVE LANÇAR O DADO E ANDAR COM
O PINO O NúMERO DE CASAS OBTIDO NO LANÇAMENTO DO DADO.
⊲ O JOGADOR SEGUINTE TAMBÉM DEVE LANÇAR O DADO E ANDAR
A QUANTIDADE DE CASAS OBTIDA NO LANÇAMENTO DO DADO.
E ASSIM SEGUE-SE O JOGO.
⊲ GANHA O JOGADOR QUE CHEGAR PRIMEIRO NA CASA “FIM”.

disCutindo

VAMOS DIVIDIR COMO FOI A EXPERIÊNCIA DE CONSTRUIR O TABULEIRO

E JOGAR O JOGO DA TRILHA? CONTE PARA A SUA TURMA.

126 m at e m Át i Ca 127 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 126 14/03/2021 22:58:23 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 127 14/03/2021 22:58:23

AULA 3 - PÁGINA 126 caderno do aluno e contem suas impressões. Faça as per-
guntas que estão escritas no caderno do aluno. Os alunos
devem responder oralmente e completar a sequência com
JOGO DA TRILHA os números que faltam. Verifique se os alunos aprenderam a
sequência numérica de 1 a 30, por meio do jogo de tabuleiro.
Objetos específicos Espera-se que a turma identifique que os números estão or-
⊲ Realizar contagem oral e escrita da sequência numé- ganizados em sequência. Os números que faltam para com-
rica de 1 em 1 a partir de 1. pletar a sequência são: 5, 8, 16 e 27. O começo e o término do
⊲ Escrever os números até 100, observando a regulari- jogo estão indicados por “início” e “fim”, respectivamente, e
dade da sequência numérica. há duas informações: volte 2 casas e avance 3 casas.
⊲ Ler os números até 100, observando a regularidade
da sequência numérica. PÁGINA 127
⊲ Objeto de conhecimento
⊲ Ler, escrever, comparar e ordenar os números natu-
rais (até 100).
MÃO NA MASSA
Conceito-chave Orientações
⊲ Sequência numérica.
Explique que o jogo será construído por eles com sua
Materiais ajuda. Divida a turma em grupos de 4 alunos e distribua
⊲ Folha A3 (ou meia cartolina). os materiais para a construção do tabuleiro: folha A3 (ou
⊲ Tampinhas de garrafa de 4 cores diferentes. metade de uma cartolina), lápis e canetas, 4 tampinhas de
⊲ Dados. garrafa, de cores diferentes para representar os pinos dos
⊲ Lápis e borracha. jogadores, e um dado.
Orientações Realize algumas perguntas norteadoras:
Inicie a aula perguntando aos alunos se conhecem ou se ⊲ Como podemos montar uma trilha com 30 casas?
já jogaram algum jogo de trilha. Para os que já jogaram, ⊲ Além das 30 casas, o que mais precisa ter na trilha?
pergunte como é o jogo e o que é necessário para jogar Além das casas numeradas, precisamos de uma casa
(tabuleiro, pinos que representam os jogadores e dado). para o início e uma para o fim, então quantas casas preci-
Anote no quadro as informações trazidas pelos alunos. samos desenhar?
Em seguida, inicie uma conversa sobre a estrutura do jogo. Após a discussão, sugira que utilizem as tampinhas
Permita que os alunos explorem a ilustração do tabuleiro no como recurso para fazer as casas (colocar a tampinha no

– 110 –
 retomando raio-X

VOCÊ CONSTRUIU UM TABULEIRO PARA O JOGO DA TRILHA ORDENANDO PREPARADOS PARA MAIS UM DESAFIO?
A SEQUÊNCIA NUMÉRICA DE 1 A 30. ⊲ EM UM JOGO DA TRILHA, LUCAS ESTAVA NA CASA DE NúMERO 8. ELE
JOGOU O DADO E OBTEVE 4. EM QUAL CASA ELE PAROU?
⊲ REPRODUZA O TABULEIRO QUE O SEU GRUPO CONSTRUIU NO
ESPAÇO A SEGUIR. PODE COLORIR!
⊲ PARA VENCER O JOGO ELE PRECISA CHEGAR NA CASA DE NúMERO
20. QUANTAS CASAS FALTAM PARA ELE GANHAR?

128 m at e m Át i Ca 129 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 128 14/03/2021 22:58:23 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 129 14/03/2021 22:58:27

papel e fazer o contorno 32 vezes). Deixe claro que é ne- da sequência numérica não faltasse nenhum número?
cessário definir a função de cada integrante do grupo para ⊲ Olhando para o seu tabuleiro, vocês fariam algo de
que todos possam participar. diferente?
Circule pela sala durante a construção do tabuleiro e faça Essas perguntas podem servir de base para as discus-
as intervenções necessárias. Sugestão de intervenção: sões. É importante que os alunos ao confrontar as ideias
⊲ Como vocês estão construindo o tabuleiro? tenham a oportunidade de rever o seu tabuleiro e fazer as
⊲ Quem vai escrever os números dentro das casinhas? melhorias que julgarem necessárias.
⊲ Como vão fazer para conferir se não esqueceram de
nenhum número? PÁGINA 128
Podem surgir algumas dificuldades como, por exemplo,
iniciar a primeira casa no meio da folha e não saber como RETOMANDO
dar continuidade no tabuleiro, já que a folha chegou ao
fim. Para casos assim, oriente que o mais importante é ga- Orientações
rantir a sequência numérica. Leia a atividade apresentada no caderno do aluno e
Ao final da construção dos tabuleiros, leia as instruções do peça que os alunos reproduzam em seu material o tabulei-
jogo. Pergunte se todos entenderam e auxilie nas dúvidas. ro construído. Comente que a estratégia de utilização da
Em seguida, peça que joguem e se atentem em observar tampinha como molde para construção das casinhas não
possíveis falhas no tabuleiro e façam as devidas correções. é viável, em virtude do espaço disponível. Sugira outras
formas de desenhar as casas. Esse é um momento impor-
PÁGINA 127
tante para observar se os alunos fazem a escrita e ordena-
ção correta da sequência numérica de maneira autônoma.
DISCUTINDO Retome as características do tabuleiro quando necessário.
PÁGINA 129
Orientações
O propósito dessa etapa é que os alunos compartilhem
suas experiências. Escolha um grupo para iniciar o relato RAIO-X
da experiência, se necessário faça as seguintes perguntas:
⊲ Como foi montar o tabuleiro? Orientações
⊲ Qual ou quais dificuldades encontraram? Nesta atividade os alunos precisarão mobilizar os
⊲ Qual estratégia utilizaram para garantir que na escrita conhecimentos construídos no jogo para resolver esse

– 111 –
 AulA 4
disCutindo
JoGo Da Batalha
CONTE PARA OS COLEGAS COMO FOI FAZER A COMPARAÇÃO DOS
VAMOS JOGAR MAIS UM JOGO? NÚMEROS.
ANTES DE INICIAR, PERGUNTE A UM COLEGA O NÚMERO QUE ELE CALÇA.
REGISTRE A SEGUIR.
retomando
⊲ NúMERO DO MEU CALÇADO:
⊲ NúMERO DO CALÇADO DO MEU COLEGA:
NO JOGO DA BATALHA, VOCÊ DESCOBRIU QUE A ESCRITA DOS NÚMEROS
PRESENTES NO DIA A DIA SEGUE ALGUMAS REGRAS.
AGORA, RESPONDA: AO COMPARAR OS NÚMEROS, VOCÊ UTILIZA ESSAS REGRAS PARA
⊲ QUEM TEM O MAIOR NúMERO DE SAPATO?
DESCOBRIR O NÚMERO MAIOR E O MENOR.

raio-X
mÃo na massa
EM UMA RODADA DO JOGO DA BATALHA, GUILHERME E LÚCIA VIRARAM
VAMOS INICIAR UM JOGO? AS SEGUINTES CARTAS.
⊲ VOCÊS DEVEM RECORTAR O BARALHO COM CARTAS NUMERADAS DE
1 A 50 QUE O SEU PROFESSOR ENTREGARÁ A VOCÊS. lÚCia GuilHerme
⊲ CADA JOGADOR FICARÁ COM 25 CARTAS.
⊲ COM AS CARTAS VIRADAS COM O NúMERO PARA BAIXO, VOCÊ E
SEU COLEGA DEVEM VIRAR A CARTA DE CIMA E COMPARAR OS 29 42
NúMEROS.
⊲ QUEM TIVER A MAIOR CARTA LEVA AS DUAS.
⊲ VENCE QUEM TIVER O MAIOR NúMERO DE CARTAS AO FINAL DO NA HORA DE DECIDIR QUEM GANHOU, LÚCIA DISSE: EU GANHEI PORQUE
JOGO. TENHO O NÚMERO 9, QUE É O MAIOR DE TODOS.

BOM JOGO! ⊲ VOCÊ CONCORDA COM LúCIA? POR QUÊ?

1 2 3 45 ⊲ CIRCULE A CARTA QUE CONTÉM O MAIOR NúMERO.

130 m at e m Át i Ca 131 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 130 14/03/2021 22:58:27 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 131 14/03/2021 22:58:27

desafio que envolve contagem e ordenação de uma se- Conceito-chave

quência numérica. ⊲ Sequência numérica.
Leia a atividade apresentada no caderno do aluno. Materiais
Para garantir que a leitura não impedirá a resolução do ⊲ Cópias das página A30 a A34 do anexo deste caderno.
desafio, leia uma etapa de cada vez e dê tempo para que ⊲ Tesoura sem pontas.
resolvam. ⊲ Lápis e borracha.
Esse é um momento importante para observar as di- Orientações
ficuldades e avanços, registrando as observações para Leia a atividade apresentada no caderno do aluno e per-
ações futuras. mita que eles consultem e registrem o número do sapato do
Espera-se que os alunos contem 4 casas para desco- colega ao lado. Explique para os alunos que, nessa situação,
brir em qual casa ele parou, chegando à casa de número os números estão sendo utilizados com a função de medição.
12. Novamente, é possível que o aluno se apoie no ta- Em seguida, peça que cada aluno compare o número do
buleiro para contar quantas casas faltam. Contando as seu sapato com o do colega para descobrir quem tem o
casas, ele descobrirá que faltam 8 casas. maior número. Pergunte quais estratégias irão utilizar para
fazer essa comparação. Incentive o debate.
AULA 4 - PÁGINA 130
Aproveite esse momento para observar os conhecimentos
que os alunos possuem sobre a temática. Observe as estra-
JOGO DA BATALHA tégias de comparação e as hipóteses apresentadas pelos
alunos. O uso do sapato facilita essa comparação, pois é
Objetivos específicos algo concreto. Eles já devem saber que o maior número re-
⊲ Conhecer a notação de algarismos para utilização em presenta o maior sapato.
diversos contextos.
⊲ Escrever os números até 100, observando a regularida- PÁGINA 130

de da sequência numérica.
⊲ Ler os números até 100, observando a regularidade da MÃO NA MASSA
sequência numérica.
Objeto de conhecimento Orientações
⊲ Reconhecer números no contexto diário. Organize os alunos em duplas. Leia as regras do jogo e
⊲ Ler, escrever, comparar e ordenar números naturais explique que nesse jogo eles farão a mesma coisa que fi-
(até 100). zeram com os números dos calçados: comparar números.

– 112 –
 Se necessário, escreva no quadro dois números com PÁGINA 131
dois algarismos e discuta com a turma:
⊲ Qual é o maior número?
⊲ Como vocês identificaram o maior número?
RETOMANDO
Esse é um momento importante para problematizar as
Orientações
estratégias dos alunos, não dê a resposta, instigue para
Leia a sistematização do conceito no caderno do aluno.
que descubram.
Pergunte se gostaram do jogo e incentive que joguem com
Finalizada a discussão, entregue a cópia das cartas que
seus familiares, compartilhando o que aprenderam.
estão nas páginas A30 a A34 no anexo deste caderno do
professor e iniciem o jogo. PÁGINA 131
Circule pela sala, observe as estratégias utilizadas pe-
los alunos e faça as devidas intervenções. RAIO-X
PÁGINA 131
Orientações
Deixe claro para a turma que esse é o momento de colo-
DISCUTINDO car em prática o que aprenderam com o jogo da batalha.
Oriente para que realizem a atividade individualmente.
Orientações Leia a atividade apresentada no caderno do aluno
Esse é o momento de compartilhar as experiências vivi- e peça que observem os dois números e respondam às
das durante a realização do jogo. Leia a proposta no ca- questões. Circule pela sala ajudando com dúvidas rela-
derno do aluno e peça que alguns alunos compartilhem cionadas à escrita. Essa é uma atividade importante para
suas estratégias para determinar qual número é maior. avaliar se os alunos conseguiram atingir o objetivo da pro-
Nesse momento, as respostas podem ser diversas e se ba- posta. Dessa forma, procure identificar e anotar algumas
seiam nos conhecimentos que os alunos possuem sobre o observações para o planejamento de futuras ações.
sistema de numeração decimal.
AULA 5 - PÁGINA 132
Alguns alunos podem apresentar dificuldades para com-
parar os números das cartas. Para ajudar, seguem algu-
mas situações e possibilidades de intervenção: PULOS DE CORDA
Objetos específicos
SITUAÇÃO INTERVENÇÃO ⊲ Comparar números de até dois algarismos.
⊲ Organizar números em ordem crescente para classificar
Não conseguem decidir Peça que observem competidores em um campeonato de pulos de corda.
qual é o maior número outros exemplos de
números, como o 12 e o
Objeto de conhecimento
quando as cartas
possuem os mesmos 21. O 12, possivelmente, ⊲ Ler, escrever e comparar os números naturais (até 100).
é um número mais
algarismos, como 43 e
conhecido pelos alunos, Conceito-chave
34. Possivelmente alguns o que pode ajudá-los a ⊲ Comparar e ordenar números até 100.
alunos devem se apoiar pensar sobre hipóteses
na sequência numérica, de comparação nesses Materiais
ou na contagem, ou casos. ⊲ Cartões com números de 1 a 100.
mesmo dizendo “que o da ⊲ Caixa para sorteio dos números.
frente manda”.
⊲ Corda.
⊲ Lápis e borracha.
O aluno que tiver o maior Questione com outros
algarismo em sua carta números terminados em Orientações
pode dizer que venceu. nove, por exemplo: então Prepare antecipadamente cartões com números de 1 a
Por exemplo, dizer que 29, 19 e 39 são iguais? 100 que podem ser feitos em papel cartão e coloque-os
19 é maior do que 20, Ou pergunte se 9 é
utilizando o algarismo 9 maior do que 10, que são em uma caixa para que os alunos possam sortear. Após
como comparação. dois números bastante o término desta atividade, guarde os cartões. Eles serão
conhecidos pelos alunos.
utilizados na próxima atividade.
Leia a brincadeira proposta no caderno do aluno. Es-
O aluno pode somar os Nesse caso, é creva no quadro uma tabela com duas colunas: uma para
algarismos na hora de interessante voltar para colocar o nome do aluno e outra para colocar o número
fazer a comparação. Por os números conhecidos
exemplo, podem dizer pelos alunos, como o sorteado por ele. Peça que cada aluno sorteie um número
que 21 é menor do que 17, 10, que em geral todos da caixa e registre os números sorteados no quadro.
pois 2 + 1 = 3 e 1 + 7 = 8. sabem que é maior do
que 8, no entanto, a soma Depois que todos os alunos tiverem sorteado os núme-
de seus algarismos é 1. ros, inicie o preenchimento da tabela no quadro com o
nome do aluno e o número sorteado por ele. Os números

– 113 –
sorteados devem ser registrados em ordem crescente. En-
tão, pergunte aos alunos se a tabela pode ser preenchida
em ordem crescente mesmo que muitos números da se-
quência de 1 até 100 estejam ausentes. Permita que eles
formulem algumas soluções.
Espera-se que os alunos percebam que uma possibilida-
de é contar de 1 até 100, de forma a descobrir e encontrar
os números sorteados, já na ordem. Outra possibilidade é
deixar que os alunos comparem os números, perguntando:
“quem tem o menor número?”. À medida que os números
forem surgindo, peça que os alunos comparem e decidam
qual é o menor e o maior número.
Os alunos podem ficar esperando o sucessor direto, que
pode não ter sido sorteado. Por exemplo, um aluno pode
estar com o número 20 e o último número colocado na
tabela foi o 17. Ao perguntar quem tem o próximo número,
é possível que esse aluno não se manifeste, esperando o
número 18 ou 19, que ainda não foram sorteados. Neste
caso, pergunte: “Alguém tem um número próximo ao 17?”.
Com esse tipo de questionamento, prossiga construindo a
tabela, de forma que, ao final, os alunos possam visuali-
zar todos os números sorteados em sequência do menor
para o maior.
Este é o momento de verificar quais estratégias de orde-
nação dos números são utilizadas pelos alunos.
Ao finalizar o preenchimento da tabela, proponha a lei-
tura conjunta dos números em ordem crescente. A seguir,
peça aos alunos que façam o registro no material.
PÁGINA 132
MÃO NA MASSA
Orientações
Reserve, antecipadamente, um espaço amplo para o
campeonato de pulos de corda.
Leia a proposta do campeonato disponível no caderno
do aluno e incentive todos os alunos a participarem do
campeonato de pulos de corda. Se algum aluno não sou-
ber pular corda, permita que pulem a famosa cobrinha.
Estabeleça combinados antes de iniciar o campeonato
e deixe todos à vontade para não constranger ninguém.
Combine, por exemplo, que, em caso de erro, o aluno
tem direito a outra chance. Se não conseguir acertar,
pode pular estilo cobrinha. O mais importante é que to-
dos participem.
Escolha um aluno para marcar os pulos de todo mundo,
preferencialmente, que já esteja familiarizado com a es-
crita. Entregue uma lista com o nome de todos os alunos e
um lápis para ele fazer a marcação dos pulos.
É possível que alguns alunos consigam saber quantos
pulos deram, mas não saibam registrar o símbolo que
representa essa quantidade. Diga que, neste momento,
eles devem apenas guardar na cabeça a contagem dos
– 114 –
AulA5
pulos De CorDa
VAMOS BRINCAR DE SORTEAR NÚMEROS?
A BRINCADEIRA FUNCIONA ASSIM:
⊲ DENTRO DA CAIXA TEM NúMEROS DE 1 A 100.
⊲ CADA ALUNO DEVE SORTEAR UM NúMERO.
⊲ DEPOIS QUE TODOS ALUNOS TIVEREM SORTEADO UM NúMERO,
CADA UM DEVE DIZER EM VOZ ALTA O NúMERO QUE SORTEOU.
⊲ REGISTRE OS NúMEROS SORTEADOS EM ORDEM CRESCENTE.
mÃo na massa
VAMOS FAZER UM CAMPEONATO DE PULOS DE CORDA?
⊲ ENTRE NA FILA E AGUARDE A SUA VEZ DE PULAR.
⊲ ENQUANTO VOCÊ PULA, CONTE QUANTOS PULOS CONSEGUE
FAZER SEM ERRAR.
⊲ GUARDE ESSE NúMERO NA CABEÇA.
⊲ OS CINCO ALUNOS QUE FIZEREM MAIS PULOS SERÃO OS
VENCEDORES.
132 m at e m Át i Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 132 14/03/2021 22:58:27
pulos. O registro e comparação do número de pulos se-
rão feitos posteriormente.
Enquanto o aluno estiver pulando, incentive o grupo
a cantar, todos juntos, os números de cada pulo. Dessa
forma, todos terão apoio na contagem. O número de ro-
dadas também pode variar, se os alunos já pulam muito
bem, talvez uma rodada seja suficiente, agora se eles
estão aprendendo pode ser interessante aumentar o nú-
mero de rodadas para que as primeiras sejam apenas
de treino.
Depois que todos tiverem pulado, finalize o campeo-
nato e retorne com os alunos para a sala de aula para
registrar o número de pulos.
PÁGINA 133
DISCUTINDO
Orientações
Já na sala, explique para os alunos que eles irão com-
parar o número de pulos dados para descobrir os cinco
alunos que deram o maior número de pulos.
Faça uma tabela no quadro com duas colunas. Na pri-
meira coluna, escreva o nome de cada aluno e na segun-
da o número de pulos dados. O número de linhas será de
acordo com o número de alunos presentes na sala.
A seguir, peça que cada aluno verbalize o número de
pulos dados, enquanto você realiza os registros na tabe-
 disCutindo raio-X

VAMOS COMPARAR O NÚMERO DE PULOS DE CADA UM? OBSERVE O NúMERO DE PULOS DADOS POR CADA COMPETIDOR EM UM
⊲ QUAL FOI O MAIOR NúMERO DE PULOS DADOS? CAMPEONATO DE PULOS DE CORDA:
⊲ E DEPOIS DESSE, QUAL É O MAIOR?
⊲ E QUAL É O TERCEIRO MAIOR NúMERO DE PULOS? E O QUARTO
ComPetidor nÚmero de Pulos
MAIOR NúMERO? E O QUINTO?
⊲ QUEM SÃO OS ALUNOS QUE DERAM MAIS PULOS?
ANA 15

REGISTRE NO QUADRO A SEGUIR O RESULTADO DO CAMPEONATO DE

JOÃO 20
PULOS DE CORDA:

CAUÊ 12
ColoCaÇÃo no nÚmero
nome do aluno
CamPeonato de Pulos
ROBERTA 10
1º LUGAR

2º LUGAR KARINA 14
3º LUGAR

4º LUGAR
AGORA, CLASSIFIQUE OS COMPETIDORES DE ACORDO COM O NúMERO
5º LUGAR DE PULOS DADOS:

retomando ClassifiCaÇÃo no
CamPeonato
ComPetidor
nÚmero
de Pulos

NA AULA DE HOJE VOCÊ APRENDEU A COMPARAR NÚMEROS. 1º LUGAR

APRENDEU TAMBÉM A COLOCAR OS NÚMEROS EM ORDEM CRESCENTE.
⊲ PENSE NO NúMERO DE PULOS QUE VOCÊ E SEUS COLEGAS DERAM.
2º LUGAR
REGISTRE UM NúMERO QUE SEJA MAIOR E OUTRO QUE SEJA MENOR
QUE O NúMERO DE PULOS DADOS POR VOCÊ.
3º LUGAR
nÚmero de Pulos nÚmero de Pulos nÚmero de Pulos
menor do Que os meus Que eu dei maior do Que os meus
4º LUGAR

5º LUGAR

133 m at e m Át i Ca 134 m at e m Át i Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 133 14/03/2021 22:58:27 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 134 14/03/2021 22:58:28

la. Ou, se preferir, peça que cada aluno se dirija ao quadro colegas. Explique que esta ação é uma autoavaliação e
e faça os registros. Neste momento, o aluno que estava serve para eles avaliarem o que aprenderam sobre os nú-
responsável pela marcação dos pulos durante o campeo- meros durante o campeonato de pulos.
nato deve estar atento e conferir se os números falados Após o término da atividade, valide a resposta de to-
pelos colegas estão corretos. dos os alunos. Observe se os números estão posiciona-
Após o registro do número de pulos de todos os alunos
dos na ordem correta. No caso dos alunos que forem
na tabela, leia as perguntas do caderno do aluno e auxi-
lie a turma na comparação e identificação dos cinco alu- classificados em primeiro e último lugar, oriente que dei-
nos que deram o maior número de pulos. À medida que xem os espaços vazios nos números maiores e menores,
os alunos forem identificando, destaque os números no respectivamente.
quadro para facilitar a visualização. Observe se a ordem está correta, sendo o menor à es-
A seguir, peça que cada aluno registre no seu mate- querda e o maior à direita.
rial o nome dos vencedores e o número de pulos dados.
Pode acontecer de dois ou mais alunos terem dado o PÁGINA 134
mesmo número de pulos. Neste caso, considere todos
os alunos na mesma colocação. Caso julgue necessário, RAIO-X
combine uma nova rodada com a turma para promover
o desempate. Orientações
PÁGINA 133 Leia a atividade do texto e do quadro do caderno do
aluno e explique que eles devem comparar e ordenar o
número de pulos dados por cada competidor para preen-
RETOMANDO
cher o quadro de classificação.
Orientações Neste momento, avalie se os alunos são capazes de apli-
Leia a atividade do caderno do aluno e peça que façam car os conhecimentos mobilizados durante o campeonato
os registros pensando primeiro no número de pulos que de pulos de corda para resolver uma situação-problema
eles deram e, depois, no número de pulos dados pelos semelhante que envolve a comparação de números.

– 115 –
 CÁLCULO
7 MENTAL DA
ADIÇÃO
HABILIDADES DO DCRC
EF01MA06 Construir fatos básicos da adição
e subtração, utilizá-los em
procedimentos de cálculo para
resolver problemas.
Sobre a proposta
Este tópico apresenta uma sequência de duas aulas,
cuja ideia central é a construção dos fatos básicos da adi-
ção (a + b = 5 e a + b = 10) para utilizá-los nos procedi-
mentos pessoais de cálculo, estimulando e favorecendo o
cálculo mental enquanto estratégia para adição.
As propostas se relacionam entre si e compõem uma
sequência didática. Dependendo da turma ou dos alunos,
recomenda-se o uso dos dedos das mãos ou de materiais
concretos (palitos, tampinhas etc.) para contagem.
AULA 1 - PÁGINAS 135
CÁLCULO ADITIVO
Objetos específicos
⊲ Demonstrar, com uso de materiais, que dois ou mais
grupos de objetos podem ser reunidos, passando a
constituir um grupo maior.
⊲ Realizar cálculos utilizando estratégias próprias.
⊲ Representar a adição por modelos concretos (agrupa-
mentos) ou modelos geométricos (reta numérica).
⊲ Utilizar estimativa ao trabalhar com quantidades.
⊲ Desenvolver o cálculo mental.
Objeto de conhecimento
⊲ Construir fatos básicos da adição e da subtração: sig-
nificados da adição (reunir e acrescentar).
Conceito-chave
⊲ Adição com a ideia de juntar.
Recursos necessários
⊲ Materiais de contagem (material dourado).
Orientações
Converse com os alunos sobre o dinheiro que usamos,
se possível, utilize dinheiro de brinquedo. Apresente as
cédulas de R$ 5,00 de R$ 2,00 e a moeda de R$ 1,00.
Apresente o símbolo R$ e diga que lemos real ou reais,
dependendo da quantidade. Explique que o real pode
ser representado por cédulas ou moedas; e que os valo-
res menores do que um real são os centavos e são repre-
sentados sempre por moedas. Pergunte quais cédulas e
– 116 –
0
7
CÁlCulo mental
Da aDiçÃo
AulA 1
CÁlCulo aDitiVo
NESTE TÓPICO, VOCÊ VAI APRENDER A JUNTAR QUANTIDADES
UTILIZANDO DIFERENTES ESTRATÉGIAS, INCLUSIVE O CÁLCULO MENTAL.
⊲ VOCÊ SABE O QUE É CÁLCULO MENTAL?
PARA COMEÇAR, VAMOS RESOLVER UM DESAFIO!
LEIA AS SITUAÇÕES-PROBLEMA A SEGUIR E RESOLVA SEM UTILIZAR LÁPIS
E PAPEL.
⊲ MARIA GANHOU R$ 5,00 DE SEU PAI E R$ 4,00 DE SUA MÃE.
QUANTOS REAIS, AO TODO, ELA GANHOU?
⊲ DANIEL FOI AO MERCADO E COMPROU SORVETE E SUCO. PAGOU
COM UMA NOTA DE R$ 5,00, UMA NOTA DE R$ 2,00 E UMA MOEDA
DE R$ 1,00. QUANTOS REAIS ELE GASTOU NA COMPRA?
135 m atem Áti Ca
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 135 14/03/2021 22:58:31
moedas eles já viram e peça que falem os valores das
cédulas e moedas que você apresentar.
Proponha a leitura compartilhada do enunciado do ca-
derno do aluno. Explique para a turma que eles devem
ouvir com muita atenção a leitura das situações-proble-
ma, para tentar resolvê-las. É fundamental estimulá-los a
pensar sobre os dados do problema, por isso incentive que
troquem ideias coletivamente.
Leia um problema de cada vez e dê tempo para que
resolvam. Estimule os alunos a fazerem contagens, com-
paração, explorando a representação das quantidades
de diferentes formas, estimulando o cálculo mental para
chegarem ao resultado do problema. Explique que podem
utilizar os dedos das mãos para contagem, se quiserem.
O propósito é identificar os conhecimentos prévios dos alu-
nos quanto ao cálculo aditivo em contexto de resolução de
problemas, observando conhecimentos pertinentes a: reci-
tação da série, relação símbolo-quantidade, conservação de
quantidade, quantificação, contagem, habilidades em reali-
zar cálculo mental e capacidade de adicionar quantidades.
Espera-se que os alunos respondam que Maria ganhou
R$ 9,00 (5 + 4 = 9) e Daniel gastou R$ 8,00 (5 + 2 + 1 = 8).
PÁGINA 136
MÃO NA MASSA
Orientações
Organize os alunos em duplas e proponha a leitura
 Estratégias possíveis
mÃo na massa Contagem nos dedos Cada aluno da dupla re-
VAMOS RESOLVER OUTRA SITUAÇÃO-PROBLEMA? das mãos. presenta uma quantidade
EM UM JOGO DE CARTAS, LUCAS MARCOU 3 PONTOS NA PRIMEIRA
RODADA E 7 PONTOS NA SEGUNDA RODADA. AO FINAL DO JOGO, ELE DISSE
nos dedos das mãos e
QUE FEZ 9 PONTOS.
⊲ LUCAS ESTÁ CORRETO?
depois fazem a conta-
⊲ EXPLIQUE COMO VOCÊ PENSOU E RESOLVA A SITUAÇÃO-PROBLEMA. gem, juntando os dedos
das mãos.
Representação com o 3 + 7 = 10
algoritmo da adição
na horizontal.
disCutindo Representação com paliti- ||| |||||||
COMO FOI RESOLVER A SITUAÇÃO-PROBLEMA ANTERIOR? CONTE PARA nhos, fazendo rabiscos na
OS COLEGAS.
própria atividade.
retomando Representação com Para tanto, os alunos
NA RESOLUÇÃO DAS SITUAÇÕES PROPOSTAS, VOCÊ UTILIZOU O material manipulável podem dispor sobre a
CÁLCULO MENTAL.
⊲ COMO FOI FAZER ISSO? O QUE VOCÊ APRENDEU? REGISTRE NO de contagem (material mesa as quantidades se-
ESPAÇO A SEGUIR:
dourado). paradamente. Cada aluno
conta uma quantidade.
Posteriormente, juntam as
quantidades e contam o
total encontrado.
136 matemÁtiCa

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 136 14/03/2021 22:58:31

compartilhada do enunciado do caderno do aluno. Certi- Espera-se que os alunos identifiquem que Lucas está er-
fique-se de que todos compreenderam a proposta. rado, ele fez 10 pontos no jogo.
Veja a seguir uma sugestão sobre como encaminhar PÁGINA 136
essa atividade:
⊲ Do que Lucas estava brincando?
DISCUTINDO
⊲ De quantas rodadas participou?
⊲ Ele marcou a mesma quantidade de pontos em cada Orientações
rodada? Peça a um aluno com fluência leitora que leia o enun-
⊲ Quantos pontos marcou na primeira rodada? ciado do caderno do aluno. Estimule a turma a socializar
⊲ E quantos pontos marcou na segunda rodada? seus registros, validando diferentes estratégias de cálcu-
⊲ Como podemos fazer para representar esses pontos? lo, favorecendo a capacidade de pensar sobre a própria
⊲ Quantos pontos Lucas disse que fez? atividade matemática, mobilizando os conceitos matemá-
⊲ O que devemos fazer para descobrir se o resultado de ticos que já dominam, além de identificarem diferentes
Lucas está correto? possibilidades de chegar ao resultado do problema. Deixe
Espera-se que os alunos percebam que é necessário que os alunos compartilhem suas estratégias registrando
adicionar 7 e 3 para obter a soma e concluir que Lucas no quadro, se desejar.
Veja a seguir uma sugestão sobre como encaminhar
está errado.
esta atividade:
Oriente os alunos a discutirem a proposta de resolução ⊲ O que vocês fizeram para saber quantos pontos Lucas
em duplas. Deixe claro que cada dupla pode resolver da
marcou no jogo de cartas?
forma que achar melhor. ⊲ O que vocês descobriram sobre os pontos de Lucas?
Determine um tempo para execução da atividade, a fim ⊲ Como vocês fizeram a conferência do resultado de
de que seja possível garantir o desenvolvimento das eta- Lucas?
pas seguintes do plano de aula e para que o objetivo de ⊲ O resultado que vocês encontraram foi o mesmo de
aprendizagem seja alcançado. Explique que eles devem Lucas?
registrar a resolução do problema no caderno do aluno. ⊲ Como vocês fizeram para saber se o resultado que
Aproveite para circular entre as duplas, lançando ques- vocês encontraram estava correto?
tionamentos para que os alunos reflitam sobre as possi- ⊲ Então, o que vocês podem dizer sobre o resultado de
bilidades de resolução. Reforce que eles devem discutir Lucas?
juntos a forma para descobrirem o resultado. Acolha as diferentes respostas e problematize.

– 117 –
 Leia a situação-problema no caderno do aluno e cer-
tifique-se de que todos compreenderam a atividade. Ex-
raio-X plique para a turma que os números da segunda linha da
VEJA A COLEÇÃO DE CARRINHOS DE MIGUEL: tabela representam a quantidade total de cada tipo de
carrinho. A última coluna representa a coleção completa e
a segunda linha desta coluna deve representar o total de
itens da coleção completa.
2 4 3 ?
Realize as seguintes perguntas:
⊲ SERÁ QUE NESSA COLEÇÃO HÁ MAIS DE 10 BRINQUEDOS? REGISTRE ⊲ Quantos carros há na coleção de Miguel?
COMO VOCÊ RESOLVERIA ESSE PROBLEMA.
⊲ Quantos caminhões?
⊲ E quantos ônibus?
⊲ Como devemos fazer para descobrir o total de brin-
quedos da coleção de Miguel?
Reserve um tempo para que possam analisar e encon-
trar uma forma de resolvê-las sozinhos. O propósito é
estimular os alunos a realizarem o cálculo aditivo, seja
mentalmente, fazendo marcações com traços ou usando
os algarismos para representar quantidades, de forma
que identifiquem diferentes estratégias de raciocínio para
chegar ao resultado do problema.
Circule pela sala e observe como os alunos estão resol-
vendo a situação. Procure identificar e anotar os comen-
tários que os alunos fazem e as possíveis estratégias de
pensamento utilizadas.
137
Estratégias possíveis:
matemÁtiCa

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 137 14/03/2021 22:58:35

⊲ Cálculo mental.
⊲ Contagem nos dedos das mãos.
PÁGINA 136 ⊲ Marcação na folha de atividades, relacionando sím-
bolo-quantidade, ou seja, para cada algarismo po-
dem fazer grupos de traços e depois contam todos.
RETOMANDO ⊲ Registro do cálculo na horizontal.
⊲ Utilização de material manipulável de contagem com
Orientações
representação das quantidades separadamente, reu-
Leia a sistematização do que foi aprendido durante a
nindo-as em seguida para encontrar o resultado.
aula. Reforce a ação matemática realizada pelos alunos
Após a realização da atividade, explore com os alunos
para descobrir se o resultado de Lucas estava correto.
algumas possibilidades de registro apresentadas por eles.
Destaque que, para descobrir o total de pontos feitos
Valorize as produções dos alunos. Estimule-os a fazerem
por Lucas, foi necessário contar/juntar os pontos das
comparações, identificando semelhanças ou diferenças
rodadas. Deixe que os alunos conversem sobre o que entre os registros. Explique que há diferentes formas de
aprenderam e como foi a experiência para eles. Ao final, obter o resultado, de maneira que eles precisam identifi-
discuta o que mais aprenderam e peça que registrem em car aquela que consideram mais prática para realizar os
seu material. Esse é um momento oportuno para realizar cálculos. Conclua a atividade, respondendo à pergunta do
um diagnóstico de quais foram as maiores dificuldades problema coletivamente.
dos alunos e mediá-los por meio de discussões, para que Espera-se que os alunos concluam que a coleção de Mi-
possam reforçar detalhes importantes em seus próprios guel tem menos de 10 carrinhos. Ele tem 9 carrinhos no total.
registros e reorganizarem seu raciocínio.
AULA 2 - PÁGINA 138
PÁGINA 137

JOGO “SOMA 5”
RAIO-X
Objetos específicos
Orientações ⊲ Demonstrar, com uso de materiais, que dois ou mais
Disponha, para cada aluno, um conjunto de materiais grupos de objetos podem ser reunidos, passando a
(lápis de cor, palitos e/ou tampinhas). Explique para a tur- constituir um grupo maior.
ma que essa é uma atividade individual. Peça que prestem ⊲ Realizar cálculos utilizando estratégias próprias.
atenção nas orientações e aproveitem essa etapa para ⊲ Indicar quantos objetos faltam a um grupo para que
avaliar se conseguiram alcançar o objetivo da aula. este tenha uma determinada quantidade.

– 118 –
 AulA 2
⊲ SE A SOMA DER 5, O SEGUNDO JOGADOR PEGA AS DUAS CARTAS
JoGo “soma 5” PARA ELE. SE NÃO DER 5, ELE DEIXA A CARTA QUE DESVIROU SOBRE A
MESA, DESCARTA EM OUTRA PILHA A CARTA DO JOGADOR ANTERIOR
E PASSA A VEZ.
NESTE JOGO, VOCÊ VAI APRENDER DIFERENTES MANEIRAS DE OBTER 5
⊲ POR EXEMPLO: O PRIMEIRO JOGADOR DESVIROU SOBRE A MESA UMA
EM UMA SOMA.
CARTA COM A QUANTIDADE 2. O SEGUNDO JOGADOR, UMA CARTA
⊲ VOCÊ CONHECE ESSE JOGO?
COM A QUANTIDADE 3. LOGO, O SEGUNDO JOGADOR PODE PEGAR AS
⊲ COMO SERÁ QUE SE JOGA?
DUAS CARTAS, POIS SOMAM 5. CASO O SEGUNDO JOGADOR DESVIRE
⊲ CONVERSE COM A SUA TURMA!
UMA CARTA COM A QUANTIDADE 1, ELE NÃO PODERÁ JUNTAR COM A
CARTA DO JOGADOR ANTERIOR, PORQUE NÃO SOMA 5. DESSE MODO,
DEVE DESCARTAR A CARTA DO JOGADOR ANTERIOR EM OUTRA PILHA
mÃo na massa E DEIXAR A SUA CARTA DESVIRADA EM CIMA DA MESA PARA QUE O
TERCEIRO JOGADOR FAÇA SUA TENTATIVA.
⊲ VENCE O JOGADOR QUE ACUMULAR MAIS CARTAS QUE SOMAM 5.
AGORA QUE VOCÊ E SUA TURMA JÁ CONVERSARAM, VAMOS DESCOBRIR ⊲ REGISTRE AS SUAS JOGADAS NA FICHA DE REGISTRO:
QUE JOGO É ESSE E COMO SE JOGA:

JoGo “soma 5”

OITO SEQUÊNCIAS DE CARTAS NUMERADAS DE

material:
1 A 4.

PartiCiPantes: 4

REGRAS:
⊲ CADA GRUPO DEVE ESCOLHER UM PARTICIPANTE PARA EMBARALHAR
E DISTRIBUIR 8 CARTAS PARA CADA JOGADOR.
⊲ QUEM EMBARALHOU É O PRIMEIRO A JOGAR E, TAMBÉM, DEVE
DEFINIR A ORDEM DOS DEMAIS JOGADORES.
⊲ CADA JOGADOR DEVE MONTAR UMA PILHA COM AS 8 CARTAS QUE
RECEBEU VIRADAS PARA BAIXO. disCutindo
⊲ O PRIMEIRO JOGADOR PEGA A PRIMEIRA CARTA DA SUA PILHA E
DESVIRA SOBRE A MESA.
⊲ QUEM VENCEU NO SEU GRUPO? ESCREVA O NOME AQUI:
⊲ O SEGUNDO JOGADOR, AO DESVIRAR A PRIMEIRA CARTA DE SUA
PILHA SOBRE A MESA, SOMA A CARTA QUE JÁ ESTAVA DESVIRADA
(DO JOGADOR ANTERIOR) COM A QUE ACABOU DE DESVIRAR E TENTA
COMPLETAR O TOTAL 5. ⊲ VOCÊ GOSTOU DO JOGO “SOMA 5”?
⊲ QUAIS CARTAS VOCÊ TIROU? CONVERSE COM SUA TURMA!

138 matemÁtiCa 139 m atem Áti Ca

CE_1ANO_1BI completo CA.indb 138 14/03/2021 22:58:35 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 139 14/03/2021 22:58:36

⊲ Utilizar estimativa ao trabalhar com quantidades. ⊲ Como terão certeza de que todos receberam a mesma
⊲ Desenvolver o cálculo mental. quantidade de cartas?
Objeto de conhecimento ⊲ Que cartas vocês podem somar para completar o
⊲ Construir fatos básicos da adição e da subtração: sig- total 5?
nificados da adição (reunir e acrescentar); e significa- Distribua cópias das cartas da página A35 e da ficha de re-
gistro da página A36 dos anexos deste material. Em seguida,
dos da subtração (separar, retirar).
solicite que um dos integrantes do grupo junte todas as cartas
Conceitos-chave e distribua, aleatoriamente, 8 cartas para cada jogador.
⊲ Cálculo aditivo com somas até 5. Explore a ficha de registro com os alunos e demonstre
⊲ Significados da adição. como devem realizar o registro de cada uma das 8 rodadas:
Materiais ⊲ No campo “cartas”, eles devem desenhar as boli-
⊲ Cópias das páginas A35 e A36 do anexo deste material. nhas, representando a quantidade de cada uma das
⊲ Lápis e borracha. duas cartas, a que já estava virada e a que pegou em
Orientações sua pilha.
Proponha a leitura compartilhada do enunciado do ca- ⊲ No campo “total”, eles devem registrar a soma das
derno do aluno. Por meio das perguntas, estimule o pen- quantidades das duas cartas. Esse registro pode
samento dos alunos, identifique os conhecimentos prévios ser numérico ou pode ser desenhando as bolinhas,
e permita que eles compartilhem as ideias entre si. por exemplo.
Para se certificar de que todos entenderam as regras do
PÁGINA 138 jogo, peça que os grupos joguem duas rodadas de expe-
rimentação. Essas rodadas são para treinar as regras do
jogo, por isso não precisam registrar na ficha. Circule pela
MÃO NA MASSA
sala, faça intervenções e tire dúvidas, se surgirem. Depois,
Orientações explique que o jogo está valendo e que terá oito rodadas,
Organize a turma em grupos de 4 alunos. Leia em voz as quais devem ser registradas na ficha de registro no ca-
alta as regras do Jogo “Soma 5” no caderno do aluno. derno do aluno.
As regras são extensas, por isso procure ler devagar e Vale lembrar que, nessa atividade, os alunos experi-
certifique-se de que a turma está entendendo. Em segui- mentarão um jogo. É muito importante manter a motiva-
da, discuta: ção deles, reforçando que o objetivo não é saber apenas
⊲ Como vocês farão para repartir igualmente as cartas quem vai ganhar, mas, sim, se eles são capazes de desco-
entre todos? brir qual carta devem juntar à sua para dar 5.

– 119 –

retomando
NESTE JOGO, VOCÊ APRENDEU A SOMAR 5 DE DIFERENTES FORMAS.
DURANTE O JOGO TAMBÉM UTILIZAMOS O CÁLCULO MENTAL PARA
DESCOBRIR SE A SOMA DAS CARTAS DAVA 5 OU NÃO.
QUAIS FORAM OS DESAFIOS QUE VOCÊ ENCONTROU DURANTE O JOGO?
⊲ O QUE FOI MAIS FÁCIL?
⊲ O QUE FOI MAIS DIFÍCIL?
raio-X
OBSERVE AS CARTAS QUE UM JOGADOR TIROU EM TRÊS RODADAS DO
JOGO “SOMA 5”.
⊲ QUAIS CARTAS FALTAM PARA SOMAR 5 EM CADA RODADA? COMPLETE
COM AS BOLINHAS.
? Orientações
?
?
140 matemÁtiCa
CE_1ANO_1BI completo CA.indb 140
Ao final da aula, você pode recolher e montar kits com
32 cartas para possibilitar que joguem novamente em ou-
tros momentos.
PÁGINA 139
DISCUTINDO
Orientações
Proponha a leitura compartilhada do enunciado do ca-
derno do aluno. Peça que registrem o nome do colega
que venceu no grupo.
Escolha alguns alunos, de diferentes grupos, para sociali-
zar as estratégias de cálculo pessoal utilizadas para desco-
brir as cartas que, juntas, somavam 5. Se possível, selecio-
ne alunos que tiraram cartas com quantidades iguais para
explicar aos colegas como fizeram para chegar ao total 5.
Explore com a turma as seguintes questões:
⊲ Se tirarmos duas cartas iguais é possível somar 5?
⊲ Sobre a mesa estão duas cartas diferentes, o que po-
demos fazer para saber se deu 5?
⊲ Toda vez que duas cartas forem diferentes consegui-
remos formar 5?
Favoreça a participação dos alunos, organizando as
falas, para que os alunos mais tímidos também possam
expressar suas ideias. Valorize as estratégias de cálculo
pessoal socializadas, levando-os a identificar que para
cada carta há um complemento adequado, de forma que
o resultado seja 5.
PÁGINA 140
RETOMANDO
Proponha a leitura compartilhada do enunciado do ca-
derno do aluno. Se preferir, solicite que um aluno leia
para toda a turma. Reforce os conceitos aprendidos du-
rante a aula e permita que os alunos conversem sobre a
experiência do jogo.
PÁGINA 140
RAIO-X
Orientações
14/03/2021 22:58:36 Explique para a turma que essa é uma atividade indivi-
dual. Peça que prestem atenção nas orientações, porque
essa etapa é muito importante para avaliar se o objetivo da
aula foi alcançado.
Leia a situação-problema e certifique-se de que todos
os alunos compreenderam. Reserve um tempo para que
possam analisar e encontrar uma forma de resolvê-la so-
zinhos. O propósito é completar as cartas que faltam para
somar 5.
Durante a realização da atividade, circule entre os alunos
e estimule-os a usar diferentes estratégias de contagem.
Converse sobre o tipo de registro utilizado (marcas ou al-
garismo). Pergunte como fizeram para descobrir a carta
secreta, o que podem fazer para saber se o resultado está
correto e se há outra forma de encontrar a quantidade que
falta para somar 5.
Faça perguntas como:
⊲ A primeira carta é 3, para somar 5 a segunda carta
deverá ser maior ou menor que 3? Por quê?
Repita as perguntas para as cartas “4” e “2”. Valorize as
hipóteses elaboradas pelos alunos para encontrar a solução.
Ao final, possibilite que os alunos comparem as ativida-
des para verificação dos resultados.
– 120 –
 PROBLEMAS
8 DE ADIÇÃO E
SUBTRAÇÃO
HABILIDADES DO DCRC
EF01MA08 Resolver e elaborar problemas de
adição e de subtração, envolvendo
números de até dois algarismos,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar e retirar, com
o suporte de imagens e/ou material
manipulável, utilizando estratégias
e formas de registro pessoais.
Sobre a proposta
Os alunos serão desafiados a enfrentar situações-pro-
blema em contextos reais e imaginários, expressando suas
respostas e sintetizando conclusões, por meio de diferentes
registros e linguagens (tabelas, esquemas, além de texto es-
crito na língua materna e outras linguagens para descrever
algoritmos, como fluxogramas e dados). As atividades apre-
sentadas objetivam desenvolver o raciocínio lógico, o espírito
de investigação e a capacidade de produzir argumentos.
AULA 1 - PÁGINA 141
JOGO “MONTE DE TRÊS”
Objetos específicos
⊲ Resolver problemas envolvendo diferentes significados
da adição e da subtração utilizando estratégias próprias.
⊲ Descrever o processo de resolução dos problemas
resolvidos.
Objeto de conhecimento
⊲ Problemas envolvendo diferentes significados da adi-
ção e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar).
Conceito-chave
⊲ Juntar, acrescentar e comparar.
Materiais
⊲ Fotocópias das cartas do jogo (anexo das páginas A37
e A38).
⊲ 200 palitos, em média, para cada grupo (pode ser
substituído por grãos de feijão, milho etc).
Orientações
Proponha a leitura compartilhada do enunciado do cader-
no do aluno. Leia em voz alta para a turma ou solicite aos
alunos que possuem fluência leitora para que façam a leitura.
Permita que os alunos discutam sobre juntar quantida-
des em diferentes situações. Isso é importante para que
eles relacionem o cotidiano com o conteúdo estudado.
– 121 –
0
8
PROBLEMAS DE ADIÇÃO
E SUBTRAÇÃO
AULA 1
JOGO “MONTE DE TRÊS”
⊲ VOCÊ JÁ JUNTOU QUANTIDADES? CONTE A SEUS COLEGAS.
MÃO NA MASSA
JOGO “MONTE DE TRÊS”
MATERIAL: 45 CARTAS DE BARALHO COM 5 SEQUÊNCIAS DE 1 A 9 E TRÊS
CARTAS CORINGAS.
PARTICIPANTES: ATÉ 4 PESSOAS.
REGRAS DO JOGO:
⊲ CADA PARTICIPANTE RETIRA UMA CARTA DO MONTE. AQUELE QUE
TIRAR A CARTA MAIOR, INICIA O JOGO.
⊲ O JOGADOR, NA SUA VEZ, DEVE COMPRAR TRÊS CARTAS E COLOCÁ-LAS
SOBRE A MESA, VIRADAS PARA CIMA.
⊲ ELE DEVE CALCULAR A SOMA DE SUAS CARTAS E PEGAR A
QUANTIDADE OBTIDA, EM PALITOS. EM SEGUIDA, PASSA A VEZ AO
PRÓXIMO JOGADOR.
⊲ AS CARTAS UTILIZADAS DEVEM SER DESCARTADAS EM UM MONTE
SEPARADO.
⊲ QUEM COMPRAR O CORINGA, GANHA 10 PALITOS.
⊲ AO FINAL DE QUATRO RODADAS, CADA PARTICIPANTE VERIFICA
QUANTOS PALITOS TEM.
⊲ O VENCEDOR É AQUELE QUE TIVER A MAIOR QUANTIDADE DE PALITOS.
141 M AT E M ÁT I CA
PÁGINA 141
MÃO NA MASSA
Orientações
Providencie, para cada grupo, 200 palitos de picolé, que po-
dem ser substituídos por outro material, e fotocópias das cartas
do baralho (anexo das páginas A37 e A38), e reparta a turma
em grupos de 4 alunos. Cada grupo deverá receber cinco có-
pias da sequência numerada de 1 a 9 e uma cópia da sequên-
cia de cartas coringa, totalizando 48 cartas.
Antes de iniciar o jogo, relacione o conceito de adição com
o ato de juntar, acrescentar e comparar. Para isso, desenhe
no quadro 10 retângulos numerados de 1 a 10 simbolizando
as cartas de um baralho. Peça que os alunos quantifiquem
as cartas com os dedos das mãos. Faça pequenos desafios
juntando quantidades e certifique-se de que os alunos façam
a relação entre o símbolo e a quantidade, o registro, a leitura
e a escrita numérica e a quantificação com palitos.
Realize as perguntas a seguir:
⊲ Qual carta do baralho tem menor valor?
⊲ Qual tem maior?
⊲ Se eu juntar a carta de número 7 com a de número 1,
com que número eu fico?
⊲ E se eu comprar a carta de número 3 e depois a 4,
com quanto eu ficarei?
Explique que o jogo se chama “monte de três”, porque, a
cada rodada, é necessário somar as 3 cartas retiradas do
monte. Certifique-se de que todos entenderam as regras.

VAMOS JOGAR?
⊲ DURANTE O JOGO, REGISTRE SEUS PONTOS NO QUADRO A CADA
RODADA:
1ª RODADA
CARTAS TOTAL DE PALITOS CARTAS
3ª RODADA
CARTAS TOTAL DE PALITOS CARTAS
DEPOIS QUE O JOGO TERMINAR, CALCULE QUANTOS PONTOS VOCÊ FEZ
EM TODAS AS RODADAS E REGISTRE AQUI:
⊲ EM QUAL DAS QUATRO RODADAS VOCÊ CONSEGUIU O MAIOR
NÚMERO DE PONTOS? REGISTRE AQUI SUA JOGADA:
QUAL RODADA TIREI MAIS PONTOS
CARTAS TOTAL DE PONTOS
142 M AT E M ÁT I CA
Distribua, para cada grupo, os palitos de picolé e as car-
tas do baralho. Reserve um tempo para que os alunos ex-
plorem os materiais, embaralhem e organizem as cartas.
Caso julgue necessário, faça adaptações para reduzir a
dificuldade do jogo. Distribua, inicialmente, apenas as cartas
numeradas de 1 a 5 e, posteriormente, amplie a complexidade
do jogo, distribuindo as cartas numeradas de 1 a 9. Também é
possível combinar que a cada rodada comprem apenas duas
cartas e, posteriormente, as três, como é proposto no jogo.
Explore o quadro com os alunos e explique que o regis-
tro faz parte do jogo colaborando para a construção do
algoritmo formal da adição. Deixe claro como deve ser o
registro das partidas no quadro: a cada rodada, no cam-
po “cartas”, é preciso registrar o número das cartas que
pegaram no monte e, no campo “total de palitos”, a soma
das três cartas, ou seja, quantos palitos irão pegar.
Veja uma sugestão sobre como conduzir essa atividade:
⊲ O que faremos com as cartas retiradas? (Colocar so-
bre a mesa, viradas para cima, somar o valor e pegar
a quantidade correspondente em palitos).
⊲ O que faremos com os palitos? Para que eles servem no
jogo? (Devemos juntar os palitos ao longo do jogo, eles
representam a quantidade de pontos de cada jogador).
⊲ O que acontece se tirar uma carta coringa? (Ganha 10
palitos).
⊲ Quem vence o jogo? (Quem tiver mais palitos após
quatro rodadas).
Permita que iniciem o jogo e joguem por quatro rodadas.
Ao final, explique como devem fazer o registro da quantidade
de pontos em todas as rodadas. Em seguida, oriente o preen-
chimento do quadro no caderno do aluno para saberem em
qual rodada pontuaram mais.
PÁGINA 143
2ª RODADA
TOTAL DE PALITOS
DISCUTINDO
Orientações
4ª RODADA
TOTAL DE PALITOS
Oriente os alunos a anotarem os nomes dos jogadores de
seu grupo e a pontuação de cada um, no quadro. Em segui-
da, peça que verifiquem qual jogador fez mais pontos. Se
necessário, auxilie-os na comparação.
Solicite que cada grupo compartilhe a pontuação do
vencedor do seu grupo. Registre no quadro. Por fim, peça
que comparem as pontuações dos vencedores de cada
grupo para descobrir qual aluno fez a maior pontuação no
jogo. Explore também quantos pontos um grupo fez a mais
do que o outro, quanto fez a menos.
Estimule-os a comunicar as impressões sobre o jogo.
Ouvi-los é sempre uma excelente oportunidade para que
você reveja suas intervenções e avalie se a proposta foi
interessante e gerou aprendizagem. Discuta com os alu-
nos sobre algumas resoluções e registros que podem ter
ocorrido durante o jogo ou que você observou.
PÁGINA 143
RETOMANDO
Orientações
Proponha a leitura compartilhada da sistematização do
que foi aprendido no caderno do aluno. Leia a proposta em
voz alta ou solicite aos alunos que possuem fluência leitora.
Sistematize o conceito da adição e as ideias de acres-
centar, juntar e comparar.
Discuta com a turma as seguintes questões:
⊲ Há alguma estratégia para ganhar?
⊲ Quem tem mais chance de ganhar nesse jogo?
⊲ O que conseguimos aprender com o jogo?
PÁGINA 144
RAIO-X
Orientações
Organize os alunos individualmente. Leia a situação-
-problema e certifique-se de que todos a compreenderam.
Reserve um tempo para que possam analisar e encontrar
uma estratégia de resolução. Circule pela sala e anote os
comentários que os alunos fazem e as possíveis estraté-
gias de pensamento utilizadas. A atividade proposta é
uma situação simples, em que será possível perceber se
os alunos conseguem compreender que um número pode
ser formado por diferentes arranjos numéricos.
A resolução do problema vai variar de acordo com as
– 122 –
 DISCUTINDO
NO QUADRO A SEGUIR, ESCREVA OS NOMES DOS COLEGAS DO SEU
GRUPO E REGISTRE A QUANTIDADE DE PONTOS QUE CADA UM FEZ:
PARTICIPANTES TOTAL DE PONTOS
RESPONDA:
⊲ DOS JOGADORES DO SEU GRUPO, QUEM FEZ MAIS PONTOS?
QUANTOS PONTOS ELE FEZ?
⊲ E DA SUA TURMA? QUEM FEZ MAIS PONTOS? QUANTOS PONTOS
ELE  FEZ?
RETOMANDO
NO JOGO “MONTE DE TRÊS”, VOCÊ PRECISOU ACRESCENTAR NÚMEROS E
PEGAR A QUANTIDADE DE PALITOS QUE REPRESENTAVA ESSA QUANTIDADE.
AO FINAL DO JOGO, FOI NECESSÁRIO JUNTAR OS NÚMEROS OBTIDOS PARA
DETERMINAR O VENCEDOR.
VOCÊ TAMBÉM APRENDEU A REGISTRAR RESULTADOS, DISCUTIR
E RESOLVER SITUAÇÕES-PROBLEMA JUNTANDO E COMPARANDO
QUANTIDADES!
143 M AT E M ÁT I CA
possibilidades de composição do número 12. Cada aluno
criará seus caminhos e é importante apresentar para a tur-
ma as diferentes possibilidades que surgirem.
AULA 2 - PÁGINA 144
CAIXA MATEMÁTICA
Objetos específicos
⊲ Resolver problemas envolvendo diferentes significados
da adição e da subtração utilizando estratégias próprias.
⊲ Descrever o processo de resolução dos problemas
resolvidos.
Objeto de conhecimento
⊲ Problemas envolvendo diferentes significados da adição
e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar).
Conceito-chave
⊲ Juntar, acrescentar e comparar quantidades.
Materiais
⊲ 4 “caixas matemáticas”, com cerca de 20 tampinhas,
em quantidades variadas e duas cores diferentes. Po-
dem ser utilizados recortes de cartolina para represen-
tar as tampinhas.
⊲ Lápis e borracha.
Orientações
Retome os conceitos de acrescentar e juntar quantidades.
Use suas mãos para simular situações-problema que envol-
vam juntar e acrescentar dedos para formar novas quantida-
– 123 –
RAIO-X
NA PRIMEIRA RODADA DO JOGO “MONTE DE TRÊS”, JÚLIA RETIROU
3 CARTAS QUE, JUNTAS, FORMAM A QUANTIDADE 12.
⊲ QUAIS CARTAS ELA PODE TER RETIRADO DO MONTE?
PENSE EM 3  POSSIBILIDADES.
= 12
= 12
= 12
AULA2
CAIXA MATEMÁTICA
NESTA PROPOSTA, VOCÊ VAI APRENDER A RESOLVER PROBLEMAS DE
ADIÇÃO ENVOLVENDO OS CONCEITOS DE JUNTAR E ACRESCENTAR.
⊲ PARA COMEÇAR, OBSERVE SEU PROFESSOR E TENTE RESOLVER OS
DESAFIOS QUE ELE IRÁ PROPOR!
144 M AT E M ÁT I CA
des. Peça aos alunos que também representem as quantida-
des com os dedos das mãos. Registre no quadro as sentenças
matemáticas representadas para os alunos associarem o sinal
de adição à ideia de juntar e acrescentar quantidades. Per-
gunte:
⊲ Quantos dedos tenho nesta mão? (mostrar 4 dedos).
⊲ E nesta? (mostrar 2 dedos).
⊲ Se eu juntar as duas mãos quantos dedos terei? (6 dedos).
⊲ E se eu acrescentar mais estes e juntar com os 6 que
já tinha? (mostrar 4 dedos, resultando em 10 dedos).
⊲ Como podemos registrar essa operação? (4 + 2 + 4 = 10).
⊲ Se eu tiver 4 dedos, quantos dedos preciso acrescen-
tar para obter 9 dedos?
PÁGINA 145
MÃO NA MASSA
Orientações
Providencie 4 “caixas matemáticas”, uma para cada
grupo. Cada caixa deve conter cerca de 20 tampinhas,
em quantidades variadas e duas cores diferentes. Para
abordar a ideia de acrescentar quantidade, nenhuma cor
poderá ter mais do que 11 tampinhas.
A “caixa matemática” é um recurso de apoio para o aluno
realizar contagens, sequências numéricas, agrupamentos, e
resolver situações-problema diversas. Ela pode permanecer
na sala, em um lugar de fácil acesso, para que os alunos re-
corram a ela quando precisarem. É importante criar combina-
dos com a turma para que cuidem do material.
 MÃO NA MASSA DISCUTINDO
⊲ QUANTAS TAMPINHAS DE CADA COR OS DEMAIS GRUPOS TINHAM
EM CADA GRUPO HÁ UMA CAIXA MATEMÁTICA CHEIA DE TAMPINHAS. NA CAIXA?
O DESAFIO DE VOCÊS É SELECIONAR TAMPINHAS PARA A CONFECÇÃO ⊲ REGISTRE AS QUANTIDADES NO QUADRO A SEGUIR:
DE UM JOGO DE DAMAS.
GRUPOS AZUIS VERMELHAS
VAMOS CONTAR A
QUANTIDADE DE GRUPO 1
TAMPINHAS QUE
GRUPO 2
HÁ NA CAIXA?
⊲ REGISTRE A GRUPO 3
QUANTIDADE OBTIDA
GRUPO 4
PELO SEU GRUPO:
TOTAL DE TAMPINHAS

RETOMANDO

HOJE, AO CONTAR TAMPINHAS DA “CAIXA MATEMÁTICA”, VOCÊ FEZ

CÁLCULOS PARA JUNTAR E ACRESCENTAR QUANTIDADES.

RAIO-X
UM JOGO DE DAMAS PRECISA DE UM TABULEIRO E 12 PEÇAS DE CADA
COR. AS TAMPINHAS SERÃO AS PEÇAS. A CAIXA MATEMÁTICA DA PROFESSORA SABRINA TEM 8 TAMPINHAS
VOCÊS PRECISARÃO DE 24 TAMPINHAS: 12 DE CADA COR. AZUIS E 9 TAMPINHAS VERMELHAS.
⊲ QUANTAS TAMPINHAS DE CADA COR HÁ NA CAIXA?
⊲ QUANTAS TAMPINHAS DE CADA COR FALTAM PARA COMPLETAR UM
⊲ QUANTAS TAMPINHAS DE CADA COR VOCÊS PRECISARÃO
JOGO DE DAMAS? COMPLETE O QUADRO.
ACRESCENTAR?
COR DAS QUANTAS QUANTAS PRECISAREMOS JOGO DE
QUANTAS TAMPINHAS TÊM? ACRESCENTAR? DAMAS
TOTAL DE
COR DAS TAMPINHAS QUANTAS TÊM? PRECISAREMOS
TAMPINHAS
ACRESCENTAR?

TOTAL

145 M AT E M ÁT I CA 146 M AT E M ÁT I CA

Organize a turma em grupos de 4 alunos. Distribua uma
“caixa matemática” para cada grupo. A quantidade de tampi-
nhas, de cada cor, deve ser diferente em cada caixa para que
os grupos encontrem desafios diversos a serem solucionados.
Oriente e acompanhe a contagem das tampinhas e o re-
gistro no caderno do aluno. Essa é uma contagem geral,
a soma de todas as tampinhas da caixa.
No segundo momento, leia o enunciado do caderno do
aluno e discuta com a turma as seguintes questões:
⊲ Qual a quantidade total de tampinhas necessárias
para formar um jogo de damas?
⊲ Quais são as cores de tampinhas que há na sua caixa?
⊲ Quantas tampinhas de cada cor são necessárias para
quantidade de tampinhas dos grupos. Depois, pergunte:
⊲ Qual grupo tem a maior quantidade de tampinhas
vermelhas?
⊲ Qual cor tem a maior quantidade de tampinhas?
⊲ Qual grupo chegou mais perto de formar um jogo?
⊲ Quantas tampinhas de cada cor o grupo 4 tem?
⊲ No total de tampinhas, qual grupo tem a maior quanti-
dade? E a menor? Quantas a mais? Quantas a menos?
Você deve explorar os registros dos próprios alunos e per-
mitir que eles retomem os cálculos, façam comparações e dis-
cutam maneiras para ajudar os colegas em suas resoluções.
PÁGINA 146

formar um jogo de damas?

⊲ Quantas tampinhas de cada cor há dentro da caixa? RETOMANDO
⊲ Quantas tampinhas de cada cor faltam para comple-
tar a quantidade necessária? Orientações
Explique aos grupos que eles precisarão registrar os da- Explique aos alunos que eles discutiram os resultados
dos no caderno do aluno. Caminhe pela sala enquanto apresentados e aplicaram estratégias de cálculo para jun-
os grupos vão contando, registrando e calculando. Faça tar e acrescentar tampinhas.
intervenções, de acordo com as necessidades percebidas.
PÁGINA 146
PÁGINA 146

RAIO-X
DISCUTINDO
Orientações
Orientações Desfaça os grupos e reserve um tempo para que possam
Peça que cada grupo compartilhe a quantidade de tampi- analisar e encontrar uma forma de resolvê-la sozinhos. Ca-
nhas de cada cor nas suas caixas. Durante as apresentações, minhe pela sala e observe como os alunos estão resolven-
os alunos devem registrar no quadro do caderno do aluno a do a situação.

– 124 –
CIÊNCIAS
 PARTES
1 DO CORPO
HABILIDADE DO DCRC
EF01CI02 Localizar, nomear e representar
graficamente (por meio de
desenhos) partes do corpo
humano e explicar suas funções.
Sobre a proposta
Este bloco, Nome e função das partes do corpo, é com-
posto por três atividades, que podem ser trabalhadas em
sequência. Elas tratam das partes do corpo humano e de
suas respectivas funções. Para o desenvolvimento das ativi-
dades, é interessante que os alunos explorem o seu corpo,
comparando-o com o corpo de outras crianças. Uma suges-
tão é verificar previamente se a escola dispõe de um es-
pelho de corpo inteiro ou, então, providenciar um e levá-lo
com antecedência; dispor as crianças em fileira em frente
ao espelho e perguntar o que elas observam em si e nos co-
legas, instigando-os a pensar sobre o que há de semelhante
e o que há de diferente entre eles. Desse modo, sugere-se
que as atividades sejam desenvolvidas em duplas ou em
pequenos grupos, para que os alunos possam apoiar-se
uns nos outros durante o processo de aprendizagem.
AULA 1 - PÁGINA 148
SENTINDO O AMBIENTE
Objetivos de aprendizagem
⊲ Identificar os órgãos (olhos, nariz, ouvido, pele e lín-
gua), relacionando-os aos sentidos (visão, olfato, au-
dição, tato e paladar) na percepção das sensações no
ambiente.
Objeto de conhecimento
⊲ Corpo humano.
Materiais
⊲ Papel para cartaz ou painel com desenho de um burro
(pode ser desenhado no quadro).
⊲ Pelo menos uma venda.
⊲ Desenho recortado de um rabo do burro.
⊲ Materiais e alimentos para a “Caixa de sensações”.
Sugestões de materiais para a caixa: pó de café, açú-
car, limão, sal, hortelã, cebola, alho, frutas, balas etc.
⊲ Aparelho de som ou celular, no qual seja possível re-
produzir sons previamente selecionados de buzinas,
sirenes e apitos, dentre outros.
⊲ Velcro ou fita adesiva.
Orientações
Comente sobre o tema e solicite que pensem sobre o
que vão aprender. Organize os alunos em um círculo – ou
– 126 –
1
PARTES DO CORPO
AULA1
SENTINDO O AMBIENTE
VAMOS BRINCAR DE PRENDER O RABO NO BURRO?
©
MAYUR KAKADE/MOMENT/GETTY IMAGES
AGORA FECHE OS OLHOS E PRESTE ATENÇÃO NO QUE ESTÁ
ACONTECENDO:
⊲ O QUE O NOSSO CORPO PODE SENTIR?
⊲ COMO VOCÊ DESCREVE O QUE ESTÁ SENTINDO?
⊲ COM QUAIS PARTES DO CORPO VOCÊ SENTE?
MÃO NA MASSA
VAMOS CONHECER A CAIXA DAS SENSAÇÕES!
EXPERIMENTE AS SENSAÇÕES E CONHEÇA OS SENTIDOS DO NOSSO
CORPO.
148 C I Ê N C I AS
semicírculo – na sala. Apresente a imagem do burro e o
desenho do rabo do burro. As imagens devem ser pre-
viamente separadas para a vivência. Se optar por desen-
volver a atividade na sala, você pode fazer o desenho no
quadro e deixar apenas a representação do rabo para ser
colocada.
Converse com os alunos para identificar se conhecem
a brincadeira ou se sugerem, a partir da orientação ini-
cial, como irão brincar. Deixe-os apresentar hipóteses em
relação às regras da brincadeira. Intervenha sempre que
necessário para auxiliar na organização das ideias.
Diga aos alunos que, na brincadeira, a atenção e o con-
trole do próprio corpo serão muito importantes1. Apresente
as regras e as orientações gerais:
⊲ Um aluno terá os olhos vendados.
⊲ Esse aluno será girado (girar pouco, evitando causar
náuseas e vômitos) por alguns segundos pelo profes-
sor ou por outro colega.
⊲ O aluno com os olhos vendados deverá tentar colar
(com velcro ou fita adesiva) o rabo no burro, sendo
orientado por um outro aluno, que estará perto da
imagem do burro.
⊲ O aluno com os olhos vendados deve se guiar pelos sen-
tidos, tentando colar o rabo do burro no local correto.
⊲ A brincadeira pode ter um vencedor: aquele que colar
o rabo do burro mais próximo do local correto (sinali-
zado com um “X” na imagem do burro).
1 Caso seja necessário, acesse o link para ver orientações sobre a brin-
cadeira e imagens de apoio: Como brincar de prender o rabo no burro.
Disponível em: pt.wikihow.com. Acesso em: 01 out. 2020.
 Nesta situação, a atividade será desenvolvida com a pri-
vação da visão, buscando maior percepção e orientação
por meio do tato e da audição. Espera-se que, ao final da
brincadeira, os alunos percebam a dificuldade em realizar
a atividade com os olhos vendados e a importância em
ouvir atentamente as orientações.
RETOMANDO
CONVERSE COM SEUS COLEGAS: COMO VOCÊS PERCEBERAM CADA UMA
DAS SENSAÇÕES NA ATIVIDADE ANTERIOR?
COM BASE NO QUE VOCÊ APRENDEU, LIGUE OS SENTIDOS ÀS SUAS
FUNÇÕES.

Em seguida, sugira aos alunos que façam silêncio para

COM A LÍNGUA, SENTIMOS
escutar o ambiente e tentar identificar cada um dos possí- TATO
OS SABORES DOS ALIMENTOS
(SALGADO, DOCE, AZEDO,
veis ruídos (crianças brincando no pátio, piados dos passa- AMARGO), ALÉM DAS
SENSAÇÕES DE QUENTE E FRIO.

rinhos, latidos de cães, sons de outros animais, barulhos

do trânsito, sons da natureza e outros que estiverem de COM OS OUVIDOS, OUVIMOS

acordo com a região e a localização da escola). VISÃO OS SONS, OS RUÍDOS E OS

BARULHOS.

Depois desse momento, convide os alunos para a leitura

das perguntas disparadoras. Dê algum tempo para que os
estudantes apresentem hipóteses, descrevendo como sen- OLFATO
COM A PELE, SENTIMOS O FRIO
E O CALOR.
timos o ambiente. Caso apresentem ideias falhas ou equí-
vocos conceituais, não se preocupe em corrigir ou em dar
respostas para as possíveis dúvidas. Neste momento, ape- COM OS OLHOS,
IDENTIFICAMOS

nas incentive a participação na discussão sobre a temática.

PALADAR
AS CORES E AS FORMAS
DOS OBJETOS.

PÁGINA 148

COM O NARIZ, SENTIMOS OS

AUDIÇÃO
CHEIROS E OS ODORES.

MÃO NA MASSA
149
Orientações
C I Ê N C I AS

Inclua na “Caixa de sensações” uma variedade de mate-

riais que possam levar os alunos a experimentar e a per-
ceber o uso dos sentidos (audição, olfato, visão, paladar e
tato), relacionando-os aos seus respectivos órgãos (ouvi-
dos, nariz, olhos, língua e pele).
Leve os materiais para a sala em uma caixa fechada.
Não deixe a turma ver o interior da caixa, para que a curio-
sidade e a brincadeira sejam exploradas na atividade. Na
Durante a vivência, mantenha o foco no objetivo, ou seja,
a interação e a brincadeira deverão favorecer o processo
de investigação: observação, levantamento de hipóteses,
argumentação, conclusão e construção da aprendizagem.
PÁGINA 149

“Caixa de sensações”, coloque alguns alimentos, como:

pó de café, açúcar, limão, sal, hortelã, cebola, alho, fru-
tas etc. De olhos vendados, os alunos devem cheirar ou
experimentar alguns alimentos e relacioná-los aos órgãos
dos sentidos.
Dentro da caixa, traga também um aparelho que emi-
ta sons com acervo diversificado (músicas conhecidas e
desconhecidas, sons da natureza e barulhos do trânsito,
dentre outros). Dê oportunidade a todos de escutar os
sons, coletiva ou individualmente, por meio de um fone
de ouvidos. Você poderá propor uma competição para a
identificação dos diferentes sons.
Leve alguns objetos e alimentos com diferentes texturas
e temperaturas para a percepção tátil (pedaço de um ga-
lho de árvore, tecido de algodão, terra e areia) e gustativa
(gelatina gelada, mel e chocolate morno, entre outros).
Deixe os alunos experimentarem as sensações com os
olhos vendados e sentirem com o tato, o olfato e o pala-
dar. Certifique-se de que os alunos não possuam nenhuma
restrição ou alergia a algum alimento presente na caixa.
Priorize recursos naturais locais (ritmos/músicas regionais,
instrumentos musicais, frutas típicas, cheiros de alimentos
locais, objetos regionais, cascas, sementes e castanhas,
dentre outros) na experimentação.
RETOMANDO
Orientações
Dê um tempo para os alunos conversarem sobre as sen-
sações que tiveram na atividade anterior. Leia a pergunta
proposta nesta seção. Proponha aos alunos que, em uma
roda de conversa, compartilhem a aprendizagem construí-
da durante as experimentações. Pergunte se já haviam pen-
sado sobre a importância de cada uma das partes do nosso
corpo para perceber o ambiente.
Pergunte aos alunos, conduzindo para a sistematização:
⊲ Como foi tocar alguns objetos e ser tocado por alguns
deles com os olhos vendados?
⊲ Houve alguma diferença em sentir os objetos com a
mão ou em outra parte do corpo?
⊲ Há diferença em sentir o gosto do alimento vendo-o
antes de experimentá-lo? Por quê?
⊲ Como uma pessoa cega percebe as coisas no dia a dia?
Essa conversa deve proporcionar tempo para que os alu-
nos apresentem seus argumentos conceituais elaborados
durante a proposta. Caso seja apresentado algum equívoco
ou alguma confusão conceitual sobre a temática, intervenha.

– 127 –
 Peça que os alunos observem as caixas com os nomes
dos sentidos e leiam as informações sobre a função de
cada órgão dos sentidos do corpo humano. Apoie os alu-
nos durante a leitura. Eles devem relacionar os nomes do
sentido às funções descritas. Neste momento, demonstre a
importância da investigação e da experimentação realiza-
das para a formulação dos conceitos. Se necessário, retome
o início da proposta e relembre as hipóteses iniciais apre-
sentadas pelos alunos durante a brincadeira de “prender o
rabo do burro”.
AULA 2 - PÁGINA 150
DENTRO DO NOSSO CORPO
Objetivos de aprendizagem
⊲ Nomear alguns órgãos (coração, pulmões, estômago,
intestinos, rins), localizando sua posição no tórax e no
abdômen e reconhecendo suas funções.
Objeto de conhecimento
⊲ Corpo humano.
Materiais
⊲ Materiais recicláveis.
⊲ Balões de borracha (bexigas).
⊲ Canudos.
⊲ Fita adesiva.
⊲ Massa de modelar colorida.
⊲ Papel kraft para painel.
⊲ Pistola e bastão de cola quente.
Orientações
Apresente aos alunos o título da vivência. Converse com
eles sobre o que pensam que vão estudar. Dê tempo para
conversarem entre si e registre os dados que considerar
relevantes para retomada posterior.
Apresente as imagens de pessoas comendo, dançando
e estudando. Pergunte o que essas pessoas estão fazen-
do. Dê alguns minutos para que os alunos observem as
imagens e respondam sobre o que estão vendo (se consi-
derar necessário, leve imagens impressas ou recortes de
imagens semelhantes).
Converse com eles, questionando-os sobre como pode-
mos fazer tantas atividades no dia a dia e apresente mais
alguns questionamentos e observações que os estimulem
a pensar sobre o que há dentro do corpo humano, assim
como sobre alguns aspectos do seu funcionamento:
⊲ O que acontece com o alimento depois que mastiga-
mos e engolimos? Para onde ele vai?
⊲ O que você sente depois de correr bastante em uma
brincadeira ou jogo? Como fica seu corpo?
⊲ Como fica sua respiração depois de correr muito?
⊲ Você já observou as batidas do seu coração depois de
fazer atividades físicas, como correr e dançar?
⊲ O que acontece com a água e o suco que bebemos
dentro do nosso corpo?
Deixe que os alunos comuniquem suas respostas sem
dizer se está certo ou errado. Neste momento, apenas
– 128 –
AULA2
DENTRO DO NOSSO CORPO
OBSERVE AS IMAGENS:
© ©
RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS
LUIS SALVATORE/PULSAR IMAGENS
©
LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS
⊲ O QUE AS PESSOAS DAS
FOTOS ESTÃO FAZENDO?
⊲ O QUE ACONTECE COM
NOSSO CORPO EM CADA
UMA DESSAS ATIVIDADES?
NOSSO CORPO É CAPAZ DE
REALIZAR MUITAS ATIVIDADES
DIFERENTES. PENSANDO NISSO,
RESPONDA:
⊲ O QUE HÁ DENTRO DO
NOSSO CORPO QUE NOS
AJUDA A NOS MOVIMENTAR,
RESPIRAR, CORRER E NOS
ALIMENTAR?
150 C I Ê N C I AS
estimule a investigação por meio do levantamento de hi-
póteses. Explique que o nosso corpo é um sistema integra-
do e que tem órgãos que estão sempre em funcionamento
para que possamos realizar nossas atividades diárias.
Caso tenha disponível, leia os textos dos paradidáticos
“Eu respiro” (de maneira lúdica e divertida, o livro aborda
um assunto aparentemente complexo para o pequeno lei-
tor: o sistema respiratório. Além de informações sobre res-
piração, o volume traz atividades para testar o fôlego) e/
ou o texto “Eu me alimento” (o principal alimento do bebê
é o leite materno. Mais tarde, o corpo precisa de outros nu-
trientes para se desenvolver e, então, é necessário variar
a dieta, pois a comida é o que lhe dá energia para realizar
as atividades do dia a dia). Os textos da coleção “Eu vivo!”
trazem as primeiras noções sobre o corpo humano.
Depois do estímulo à discussão sobre a temática da pro-
posta, leia a questão disparadora com os alunos. Deixe
que eles compartilhem suas opiniões sobre o tema e que
levantem hipóteses sobre o que pensam que existe dentro
do nosso corpo, assim como sobre o seu funcionamento.
Percorra a sala entre os alunos, certificando-se de que
estão conseguindo manter o diálogo investigativo. Não
intervenha de forma definitiva em relação às construções
argumentativas. Auxilie apenas na organização das dis-
cussões, identificando a participação e as hipóteses levan-
tadas. Se considerar necessário, registre o conteúdo das
conversas e retome-o em outro momento. Para finalizar,
estimule a participação de alguns alunos na comunicação
do que pensaram em resposta à questão apresentada.

MÃO NA MASSA
A PARTIR DA CONVERSA QUE
TIVEMOS, VOCÊ JÁ DEVE IMAGINAR
COMO É NOSSO CORPO POR
DENTRO.
DESENHE O CONTORNO DO
CORPO HUMANO E PENSE SOBRE A
LOCALIZAÇÃO DE ALGUNS ÓRGÃOS
INTERNOS.
CORAÇÃO PULMÃO
RINS INTESTINOS
151 C I Ê N C I AS
Depois da comunicação das hipóteses levantadas, inicie
a exploração conceitual do tema. Explique que o corpo hu-
mano é um todo integrado, com sistemas e órgãos que o
compõem, realizando funções específicas e colaborando
para a manutenção e desenvolvimento da vida. Comuni-
que aos alunos que eles irão identificar alguns órgãos in-
ternos do corpo humano que estão localizados na região
do tórax e do abdômen. Mostre, no seu próprio corpo,
onde ficam localizados o tórax e o abdômen.
PÁGINA 151
MÃO NA MASSA
Orientações
Leia para os alunos o que consta na atividade Mão na
massa. Forme duplas e dê alguns minutos para que dese-
nhem o contorno do corpo de um colega. O desenho ser-
virá como modelo para a construção coletiva da represen-
tação e da localização de alguns órgãos internos do corpo
humano. Um aluno deverá deitar-se sobre o papel kraft
e os demais farão o contorno com caneta ou giz de cera.
Depois do desenho, convide os alunos para sentarem em
círculo, com o desenho no centro, para conversarem sobre o
que pensam em relação à localização dos órgãos. Pergunte
aos alunos, convidando-os a mostrar no desenho:
⊲ Onde acham que fica o coração? E os pulmões?
⊲ Será que algum dos órgãos que estamos estudando
fica na parte de trás do nosso corpo?
⊲ Quantos órgãos ficam no tórax? E no abdômen?
⊲ O estômago fica perto ou longe dos intestinos?
Acompanhe a interação dos alunos nas respostas, tiran-
do dúvidas e contribuindo para a construção do conheci-
mento. Intervenha, se surgirem equívocos, minimizando as
falhas conceituais.
Com os alunos ainda sentados em círculo, peça que ob-
servem as imagens de alguns órgãos internos, apresen-
tados no caderno do aluno. Retome os questionamentos
apresentados anteriormente sobre os nomes desses ór-
gãos e como pensam que eles estão localizados em nos-
so corpo. Estimule os alunos na apresentação de ideias,
confrontando-as com as primeiras hipóteses levantadas
em resposta aos questionamentos feitos no momento do
contexto e da apresentação da questão disparadora.
Proponha aos alunos a complementação do modelo do
ESTÔMAGO corpo humano desenhado por eles no papel kraft. Ques-
tione sobre como pensam que podem acrescentar no de-
senho os órgãos trabalhados nesta atividade. Provavel-
mente, irão sugerir o desenho e pintura com lápis, giz de
cera, canetinha ou tinta.
Depois das sugestões, proponha algo diferente (caso
as sugestões apresentadas sejam apenas as previstas).
Apresente aos alunos alguns materiais (embalagens re-
cicláveis, balões, canudos, fita adesiva e massinha de
modelar) que poderão utilizar neste momento para a com-
plementação do modelo. Solicite aos alunos ideias sobre
como poderão utilizar os materiais disponíveis para a re-
presentação dos órgãos em estudo. Após conversa sobre
como pensam utilizar os materiais, direcione os encami-
nhamentos para a parte final da construção do modelo.
PÁGINA 152
RETOMANDO
Orientações
Para o encerramento da atividade e sistematização do
que aprenderam, proponha uma roda de conversa e opor-
tunize a troca de ideias sobre a construção do modelo do
corpo humano e outras observações que foram discutidas
ao longo da vivência. Converse com os alunos:
⊲ O que descobriram que tem dentro do nosso corpo?
⊲ Quais são os órgãos responsáveis pela nossa respiração?
⊲ Qual é o órgão que sentimos batendo rápido quando fi-
camos cansados depois das atividades físicas intensas?
⊲ O que acontece com o alimento (líquido e sólido) den-
tro do nosso corpo? Quais são os órgãos responsá-
veis pelo “caminho” feito pelos alimentos? Como eles
funcionam?
Em seguida, solicite que os alunos observem as imagens
disponíveis no caderno do aluno junto do modelo cons-
truído pela turma, para que possam comparar o que fize-
ram, e proponha trocas, caso seja necessário. Retome as
imagens dos órgãos estudados e explique sobre a função
de cada um.
Organize os alunos em duplas ou trios e proponha uma
brincadeira de adivinhação sobre o tema da atividade.
– 129 –
 RETOMANDO
⊲ O QUE É, O QUE É? ELE ESTÁ LOCALIZADO
OBSERVE O QUE EXISTE DENTRO DO NOSSO CORPO NAS IMAGENS A
SEGUIR: NO NOSSO ABDÔMEN E É RESPONSÁVEL
PELA DIGESTÃO DOS ALIMENTOS QUE
INGERIMOS.

⊲ O QUE É, O QUE É? ELES ESTÃO NO SEU

ABDÔMEN. SEPARAM A PARTE BOA DOS
AGORA, CONVERSE COM SEUS COLEGAS E RESPONDA ÀS ADIVINHAS: ALIMENTOS, QUE VAI PARA O SANGUE, E O
RESTANTE EXPULSA EM FORMA DE FEZES.
⊲ O QUE É, O QUE É? NOSSO CORPO
TEM DOIS E ELES FILTRAM O SANGUE E
ELIMINAM ALGUMAS SUBSTÂNCIAS RUINS
POR MEIO DA URINA.

⊲ O QUE É, O QUE É? ELE É UM ÓRGÃO

⊲ O QUE É, O QUE É? ELES ESTÃO BEM MUSCULAR QUE BOMBEIA O SANGUE QUE
PRÓXIMOS DO NOSSO CORAÇÃO E SÃO SERÁ LEVADO PARA AS OUTRAS PARTES
RESPONSÁVEIS PELA NOSSA RESPIRAÇÃO. DO NOSSO CORPO.

152 C I Ê N C I AS 153 C I Ê N C I AS

Faça as perguntas propostas, uma a uma, e dê um tempo Objeto de conhecimento

para que respondam. Ao responderem, peça que regis-
trem o nome do órgão no espaço destinado no caderno
do aluno. Espera-se, neste momento, o fechamento da
sistematização do conteúdo deste contexto de aprendi-
zagem. Retome as discussões estabelecidas nos momen-
tos iniciais, lembrando algumas hipóteses levantadas so-
bre o que pensavam em relação à parte interna do corpo
humano.
Caso os alunos citem ou questionem sobre outros ór-
gãos e partes do corpo humano, como o cérebro, o fígado,
a bexiga, os ossos e os músculos, dentre outros, é interes-
sante ampliar o repertório de discussão, esclarecendo as
dúvidas e as curiosidades, explicando sobre o funciona-
mento e/ou localização no nosso corpo, explorando e ten-
do como apoio o modelo confeccionado. Espera-se que,
ao final, os alunos compreendam que o corpo humano é
constituído por diversas partes e órgãos que estão inte-
grados para a realização de várias atividades. Comente
sobre a importância do cuidado com o corpo e das esco-
lhas saudáveis em relação à alimentação e à prática de
atividades físicas.
AULA 3 - PÁGINA 154
SUSTENTAÇÃO E MOVIMENTO
Objetivos de aprendizagem
⊲ Reconhecer nos ossos e nos músculos a função de
sustentação e movimento do corpo humano.
⊲ Corpo humano.
Materiais
⊲ Corda.
⊲ Cópias das fichas do “Jogo da Memória - De quem é
este esqueleto”, disponíveis nas páginas A39 a A43
do anexo deste material.
⊲ Tesoura sem pontas.
⊲ Cola branca ou bastão.
⊲ Palitos ou pequenos galhos de árvores.
⊲ Elásticos.
Orientações
Escreva no quadro o título da atividade e leia-o para os
alunos. Comente que eles irão estudar a estrutura e os
movimentos do corpo humano. Verifique o interesse dos
alunos em relação ao tema, por meio dos comentários ou
questionamentos apresentados.
Leve os alunos para um lugar aberto e convide-os a pu-
lar corda. Escolha os alunos que irão girar a corda e orga-
nize o resto em fila para que todos participem.
Depois da brincadeira, reúna os alunos em círculo e
peça para sentarem no chão e conversarem sobre a brin-
cadeira. Deixe que comentem sobre o que mais lhes cha-
mou a atenção. Incentive o diálogo sobre o tema. Você
pode fazer os seguintes questionamentos:
⊲ Gostaram de participar da brincadeira? Por quê?
⊲ Quais movimentos você realizou durante a brincadeira?
⊲ Qual movimento da brincadeira mais gostaram de fazer?
⊲ Algum movimento foi mais difícil?

– 130 –

AULA3
SUSTENTAÇÃO E MOVIMENTO
VAMOS BRINCAR DE PULAR CORDA?
©
RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS
DEPOIS DE BRINCAR, PENSE NOS MOVIMENTOS QUE SEU CORPO FEZ E
RESPONDA:
POR QUE CONSEGUIMOS FICAR
EM PÉ E MOVIMENTAR ALGUMAS
PARTES DO NOSSO CORPO?
MÃO NA MASSA
VAMOS NOS MEXER?
ESCUTE AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR E REALIZE OS MOVIMENTOS
NESTA BRINCADEIRA DE IMITAÇÃO.
DEPOIS, CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE OS MOVIMENTOS DAS
PARTES DO SEU CORPO DURANTE A BRINCADEIRA.
154
C I Ê N C I AS
⊲ Quais partes do corpo mais se movimentaram?
⊲ Durante o dia, em outras atividades, repetimos esses
movimentos? Quais? Quando?
⊲ Por que conseguimos ficar em pé, sentar, correr, dançar?
⊲ Como será que nosso corpo consegue se mexer tanto?
⊲ Do que nosso corpo precisa para fazer esses
movimentos?
Neste momento, estimule a participação para o levan-
tamento de hipóteses sobre o que pensam que faz nosso
corpo ter esta estrutura para se movimentar. Provavel-
mente, outros questionamentos surgirão, a partir das res-
postas às questões apresentadas.
Ainda com os alunos sentados em círculo, peça que eles
pensem sobre a estrutura do nosso corpo e como nos mo-
vimentamos de um lugar para outro, assim como sobre as
partes do corpo (nos locomovemos sobre dois pés e per-
nas, enquanto alguns animais se locomovem sobre quatro
patas). Leia a questão disparadora.
Deixe que os alunos compartilhem suas opiniões sobre
o tema e levantem hipóteses sobre como podemos ficar
em pé e movimentar as partes do nosso corpo. Após a
apresentação das hipóteses, complemente a discussão,
explicando que, dentro do nosso corpo, há um sistema in-
tegrado que nos possibilita ficar em pé e nos mexer. Não
se preocupe em responder aos questionamentos dos alu-
nos neste momento nem em expor os conceitos explicati-
vos sobre o tema abordado, mas procure estimulá-los a
pensar sobre o tema.
– 131 –
PÁGINA 154
MÃO NA MASSA
Orientações
Convide os alunos para brincarem de imitação no pá-
tio. Direcione um comando, em segredo, a um aluno. O
comando deverá ser imitado pelos demais, repetindo os
movimentos. A cada novo comando, convide um aluno di-
ferente para que todos possam ser imitados.
Direcione para os seguintes movimentos:
⊲ Sentar e levantar.
⊲ Levantar e abaixar os braços.
⊲ Levantar uma das pernas.
⊲ Pular em um pé só.
⊲ Mexer braço e perna em movimentos circulares.
⊲ Escovar os dentes.
⊲ Pentear os cabelos.
⊲ Mexer o alimento na panela.
⊲ Lavar os pés.
⊲ Serrar com um serrote.
⊲ Marchar como um soldado.
⊲ Varrer.
⊲ Lavar roupa.
⊲ Fechar um pote com rosca.
⊲ Imitar a locomoção de alguns animais.
Os movimentos devem ser bem divertidos e desafiado-
res, para que os alunos pensem e aprendam sobre o tema.
Sugira que imitem alguns animais com foco na forma de
locomoção (sapo, pássaro, cobra, cachorro, peixe, cavalo
e galinha, dentre outros). Considere as especificidades da
sua região para acrescentar outras situações e outros ani-
mais que fazem parte do contexto da criança.
Dando continuidade ao desafio, proponha aos alunos a
execução de alguns comandos, como: sentar sem dobrar
os joelhos, beber água no copo sem dobrar o braço, pegar
um objeto sem movimentar um dos dedos.
Como atividade complementar, proponha a montagem
de esqueletos. Organize os alunos em grupos para que
alguns utilizem palitos e cola na simulação e outros uti-
lizem palitos ou pequenos galhos de árvores e elásticos.
Nesta proposta, espera-se que os alunos percebam que,
na montagem apenas com a colagem dos palitos, o mo-
vimento não acontece, enquanto que na montagem com
os elásticos existe a articulação das partes do esqueleto,
permitindo o movimento. Assim, os alunos devem perce-
ber que, na sustentação (ficarmos em pé) do nosso cor-
po, contamos com ossos, que também protegem alguns
dos nossos órgãos internos. Também devem entender que
nossos movimentos acontecem com o auxílio de músculos
e articulações.
Após a execução dos desafios e da atividade de simula-
ção do sistema locomotor com palitos e elásticos, convide
os alunos para retornarem ao círculo e conversarem sobre
as dificuldades na realização das atividades propostas na
 oportunidade de confrontarem hipóteses. Espera-se que
eles associem as dificuldades encontradas na execução
RETOMANDO dos comandos às partes internas do corpo que trazem
DEPOIS DA BRINCADEIRA DE IMITAÇÃO E MONTAGEM DOS ESQUELETOS,
a sustentação e o movimento (músculos e articulações),
O QUE DESCOBRIMOS SOBRE A MOVIMENTAÇÃO E SUSTENTAÇÃO DO
CORPO?
mesmo que não utilizem as nomenclaturas adequadas
para se expressarem. Neste momento, explique que o
PENSANDO NO QUE VOCÊ APRENDEU, LIGUE OS ANIMAIS AOS SEUS
ESQUELETOS. funcionamento do nosso corpo depende de alguns siste-
© © mas integrados e que, para a sustentação e o movimento,
JOHNER IMAGES/BRAND X PICTURES/
GETTY IMAGES

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

contamos com o sistema locomotor, formado pelo siste-
ma esquelético e sistema muscular.
© ©
Solicite que os alunos formem duplas e observem as
RUDY AND PETER SKITTERIANS/PIXABAY

VINISOUZA128/ISTOCK/GETTY IMAGES PLUS

imagens de animais e esqueletos do caderno do alu-
no. Com base em seus conhecimentos e relacionando a
forma do corpo dos animais, eles devem discutir sobre
quais esqueletos correspondem aos animais expostos e
© ©
RYOUCHIN/STONE/GETTY IMAGES

EDSON GRANDISOLI/PULSAR IMAGENS

ligar às imagens.
Ainda com os alunos em duplas, convide-os para jogar
o “Jogo da Memória – De quem é este esqueleto?”. Faça
© ©
SIMON MURRELL/GETTY IMAGES

BERNARD BIALORUCKI/ISTOCK/
GETTY IMAGES PLUS

cópias das imagens dos animais e seus respectivos es-

queletos que estão nas páginas A39 a A43 do anexo des-
© ©
te material conforme a quantidade de duplas da turma.
UNDEFINED UNDEFINED/ISTOCK/
GETTY IMAGES PLUS

JÖRG BRINGS / EYEEM/GETTY IMAGES

Recorte as fichas e entregue um jogo para cada dupla.

155
brincadeira. Neste momento, não se preocupe em apre-
sentar definições sobre o tema.
PÁGINA 155
RETOMANDO
Orientações
Proponha que, em uma roda de conversa, os alunos
compartilhem o que aprenderam. Peça que alguns alunos
novamente demonstrem quais comandos foram mais difí-
ceis de executar, questionando-os sobre os motivos das
dificuldades encontradas. Pergunte aos alunos:
⊲ O que descobriram sobre como conseguimos ficar em
pé?
⊲ E nos mover de um lado para o outro e movimentar as
partes do nosso corpo?
Deixe que os alunos compartilhem suas opiniões e
observações ouvindo as ideias dos colegas, dando
Acompanhe a atividade e procure colaborar com as du-
C I Ê N C I AS
plas que tiverem dúvidas.
Depois do jogo e novamente no círculo, observe com os
alunos as imagens e converse sobre as suas formas de
locomoção, podendo andar, nadar, saltar, voar e rastejar.
É possível que os alunos questionem sobre a estrutura ós-
sea de outros animais, como a formiga, o polvo, a lagosta
e a pulga, dentre outros. Neste caso, considere a possi-
bilidade de explicar sobre algumas características dos
animais invertebrados (não possuem esqueleto interno),
comparando-os com os vertebrados (possuem esqueleto
interno com coluna vertebral).
No fechamento da discussão, compare as característi-
cas dos animais do jogo com as características do nosso
corpo em relação à forma de sustentação e locomoção e à
importância da nossa estrutura óssea, dos nossos múscu-
los e das nossas articulações (sistema locomotor) para o
desenvolvimento de nossas atividades no dia a dia.
Se considerar relevante, leia para os alunos o texto do
paradidático “Eu me mexo”, que explica como o corpo se
movimenta, propõe o estudo sobre o esqueleto e como
os ossos e os músculos funcionam em conjunto. O texto
é apresentado com uma linguagem fluente e ilustrações
bem humoradas.

– 132 –
 RESPEITO À
2 DIVERSIDADE
HABILIDADE DO DCRC
EF01CI04 Comparar características físicas
entre os colegas, reconhecendo
a diversidade e a importância
da valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Sobre a proposta
Este bloco, Respeito à diversidade, é composto por
duas atividades que podem ser trabalhadas em se-
quência. Nelas, os alunos serão estimulados a reco-
nhecer as características pessoais (físicas e culturais),
valorizando as semelhanças e diferenças, promovendo
atitudes de respeito às individualidades, com momen-
tos de reflexão e autoconhecimento sobre “quem sou
eu” e as consequências do “ser” (cultura, família, per-
sonalidade, sonhos). Os alunos devem ser estimulados
a refletir sobre as diferenças entre as pessoas e so-
bre como devemos respeitar tal diversidade, pensan-
do nela como algo positivo e agregador. Eles também
devem ser levados a pensar em situações de conflitos
comuns do cotidiano deles e como essas situações de-
vem ser resolvidas, de acordo com uma proposta em-
pática e respeitosa, levando em consideração a forma
como tratam os outros, como o outro se sente e como
gostariam de ser tratados. Desse modo, sugere-se que
as propostas de atividades sejam desenvolvidas em
duplas ou em pequenos grupos de trabalho, para que
os alunos possam apoiar-se uns nos outros no processo
de aprendizagem.
AULA 1 - PÁGINA 156
IDENTIDADE E RESPEITO
ÀS DIFERENÇAS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Reconhecer características pessoais (físicas e cultu-
rais), com valorização das semelhanças e diferenças,
promovendo atitudes de respeito às individualidades.
Objeto de conhecimento
⊲ Respeito à diversidade.
Materiais
⊲ Papel pardo.
⊲ Canetinhas.
⊲ Lápis de cor.
Orientações
Apresente aos alunos o título da atividade e ques-
tione-os acerca do que percebem nas imagens apre­
– 133 –
2
RESPEITO À
DIVERSIDADE
AULA1
IDENTIDADE E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS
OBSERVE AS IMAGENS:
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HADYNYAH/E+/GETTY IMAGES
BONGKARNTHANYAKIJ/ISTOCK/GETTY IMAGES PLUS
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RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS
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JGI/JAMIE GRILL/GETTY IMAGES
STUART FOX/GETTY IMAGES
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IGOR ALECSANDER/E+/GETTY IMAGES
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LISEGAGNE/E+/GETTY IMAGES
KLAUS VEDFELT/DIGITALVISION/GETTY IMAGES
O QUE HÁ DE SEMELHANTE NAS IMAGENS? E O QUE HÁ DE DIFERENTE?
156 C I Ê N C I AS
sentadas no caderno do aluno. As crianças estão em
ambientes semelhantes, cuja função é de ensino e tro-
ca de conhecimentos, mas é possível notar particula-
ridades entre elas, como a etnia, as vestimentas e a
organização do espaço.
Organize a turma em duplas para a realização da brin-
cadeira “siga o mestre”, com movimentos simples, em um
curto período de tempo (em torno de dois minutos por mes-
tre). O objetivo, nesse momento, é que possam explorar
seus traços e suas características físicas, com riqueza de
detalhes, notando suas diferenças e conversando a res-
peito delas. Após ambos terem passado pelos comandos
do colega, questione-os sobre o porquê de algumas par-
tes serem mais semelhantes do que outras. Tenha cuidado
com qualquer atitude ofensiva e, caso algum aluno não
queira realizar a atividade em dupla, convide-o para ser
seu par. Retome a discussão do título, feita anteriormente,
de modo que o contexto escolar que partilham venha a ser
um cenário complementar às imagens expostas.
Faça perguntas norteadoras, como:
⊲ O que temos como características?
⊲ Somos todos iguais? Por quê?
Os alunos poderão demonstrar interesse em responder
de acordo com as percepções da atividade. Peça, então,
que apenas reflitam a respeito, podendo conversar com
sua dupla, mas, para concluir, retome as questões após a
seção Mão na massa.
 AGORA, VAMOS BRINCAR DE “SIGA O MESTRE”? MÃO NA MASSA
EM DUPLAS:
1. SENTE-SE EM FRENTE AO SEU COLEGA, COMO SE FOSSE O REFLEXO AINDA EM DUPLAS:
DA IMAGEM DELE EM UM ESPELHO; 1. DESENHE O CONTORNO DO CORPO NO PAPEL; DESENHE SEU
2. UM DE VOCÊS FARÁ OS MOVIMENTOS PARA O OUTRO SEGUIR; COLEGA PRIMEIRO E, DEPOIS, TROQUE DE LUGAR COM ELE;
DEPOIS, TROQUEM; 2. EM SEGUIDA, FAÇA UM AUTORRETRATO EM TAMANHO REAL;
3. MASSAGEIE SEU ROSTO, SINTA O CONTORNO DO NARIZ, DA BOCA 3. DESENHEM VOCÊS DA MANEIRA QUE QUISEREM.
E DA TESTA (NORMAL E QUANDO ESTÁ FRANZIDA); FAÇA CARETAS,
APALPE SUAS ORELHAS, AS PARTES DAS MÃOS, CADA OSSINHO DOS AGORA, CONVERSEM SOBRE AS DIFERENÇAS E AS SEMELHANÇAS
DEDOS, COTOVELO, JOELHO E PÉS; ENCONTRADAS NAS IMAGENS A SEGUIR:
4. OBSERVE SE HÁ DIFERENÇAS ENTRE O QUE SENTE EM SEU CORPO E
O QUE VÊ EM SEU COLEGA; © © ©

FLASHPOP/DIGITALVISION/GETTY IMAGES

LUCIOLA ZVARICK/PULSAR IMAGENS

PHOTO AND CO/THE IMAGE BANK/

GETTY IMAGES
5. CONVERSEM SOBRE AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS QUE
NOTARAM.

SOMOS TODOS IGUAIS? POR QUÊ? QUAIS SÃO AS NOSSAS

CARACTERÍSTICAS?
© © © ©

HEIDIJPIX/E+/GETTY IMAGES

HURRICANEHANK/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

MESQUITAFMS/E+/GETTY IMAGES

IMAGES BY TANG MING TUNG/DIGITALVISION/

GETTY IMAGES
©

RICHARD T. NOWITZ/THE IMAGE BANK/GETTY IMAGES

RETOMANDO

FAÇA UM RETRATO DE UMA PESSOA COM QUEM VOCÊ CONVIVE

BASTANTE.

157 C I Ê N C I AS 158 C I Ê N C I AS

PÁGINA 158 comentar (brevemente) seus desenhos, por que esco-

lheram aquelas cores, roupas, acessórios e palavras.
MÃO NA MASSA Promova um alinhamento entre as explicações, conca-
tenando as ideias expostas em busca de concluir as
Orientações questões iniciais. Apresente, ao longo da discussão, as
Ainda em duplas, os alunos deverão retirar um pe- imagens contidas no caderno do aluno. Mencione, por
daço de papel Kraft do tamanho deles e desenhar o exemplo, como as crianças gêmeas são parecidas, mas
contorno do corpo uns dos outros. Em seguida, orien- não possuem exatamente as mesmas características fí-
te cada criança para que faça um autorretrato, com sicas. A imagem dos torcedores, unidos pelos mesmos
a vestimenta, os acessórios, as cores e as represen- uniformes e objetivo, que possuem características so-
tações que desejar. Após concluírem o desenho, au- ciais semelhantes, mas com suas particularidades. A
xilie-os para que recortem o contorno e, no verso do imagem da garota indígena com pintura no rosto, algo
papel, transcrevam adjetivos que os definam, como: incomum para muitos de nós, apresenta uma caracte-
alto(a), magro(a), loiro(a), moreno(a), branco(a), ne-
rística muito importante sobre onde ela mora, assim
gro(a), pardo(a), alegre, sonhador(a), sorridente, ca-
como sobre as pessoas com quem convive. As imagens
rinhoso(a), feliz, ansioso(a), amigo(a), angustiado(a),
das crianças brincando e do rapaz ouvindo música po-
brincalhão(ona), curioso(a). Observação: os adjetivos
dem promover o debate sobre os diversos lugares em
poderão estar no quadro, escritos por você previamen-
que há brincadeiras que os estudantes podem desco-
te, ou serem impressos em fichas, dispostas sobre uma
mesa. Os alunos também poderão escrever algo novo, nhecer, músicas que nunca ouvimos e outros exemplos
não proposto por você: basta auxiliá-los, se necessá- de pluralidade. O importante é respeitar a maneira do
rio. O objetivo nesse momento é que consigam expres- outro de brincar, de agir, seus gostos e seu jeito de
sar sua personalidade por meio do desenho/palavras viver. O mesmo ocorre em relação às características
e, no fim da atividade, possam comparar os resultados, físicas: pessoas com deficiência sofrem discriminação,
percebendo as similaridades, bem como as diferenças pois fogem dos padrões comuns com os quais estamos
que enriquecem o convívio em grupo. Sugestão: para acostumados a conviver: por que o diferente nos afas-
auxiliar na concentração das crianças, coloque uma ta? Qual o preconceito que vive em nós? Estimule a
música animada nesse momento da atividade. Após reflexão e atitudes empáticas para diversas situações
concluírem a proposta, em roda, os alunos deverão que envolvam diferenças que os alunos possam citar.

– 134 –
PÁGINA 158
RETOMANDO
Orientações
Finalize a vivência produzindo o seu autorretrato com
a cooperação dos alunos, a fim de ressaltar quais são as
características físicas (partes do corpo) e quais são as ca-
racterísticas culturais (roupas, acessórios, costumes) que
possuímos. Com a turma ainda disposta em roda, peça
que uma das crianças o auxilie na execução do contorno
de seu corpo. Nesse momento, pergunte aos alunos quais
características físicas o descrevem, retomando as partes
do corpo que já aprenderam. Registre no papel o que foi
citado por eles e complemente, se necessário, com in-
formações como: olhos azuis/castanhos, braços longos,
mãos pequenas, lábios grossos, finos, orelhas grandes ou
pequenas, alto, baixo etc. Esse momento pode ser muito
rico para falar de aceitação de nosso corpo, sobre gostar
de como somos e da autoestima. Posteriormente, questio-
ne quais são as características culturais que nós trazemos
e também se expresse, como eles, da maneira como pre-
ferir (cor do cabelo, com ou sem brincos, outros acessó-
rios, estilo de roupa, sorrindo, falando ou praticando algu-
ma atividade da qual goste). Encerre fixando os desenhos
em uma parede da sala, seguidos das perguntas “Somos
todos iguais? Por quê?” e aguarde a conclusão dos alunos.
Produzam uma resposta coletiva para essas perguntas e
escreva-a no quadro. Finalmente, peça que os alunos es-
colham alguém com quem tenham bastante proximidade
(pode ser um parente, amigo, professor etc.) e solicite que
eles façam um retrato dessa pessoa no espaço indicado
no caderno do aluno.
AULA 2 - PÁGINA 159
A BELEZA DA DIVERSIDADE
Objetivos de aprendizagem
⊲ Respeitar a pluralidade étnica, cultural (incluindo as
diferentes formas de expressão através da lingua-
gem, das tradições, da religião, dos costumes, da or-
ganização familiar, da política etc.) e também sexual.
⊲ Importância do respeito à diversidade ética, cultural,
social, de gênero para formação de uma sociedade
inclusiva. Respeito a pessoas com deficiência.
Objeto de conhecimento
⊲ Respeito à diversidade.
Materiais
⊲ Argila.
⊲ Pedaços de canudos de plástico de diversas cores.
⊲ Giz ou fita adesiva colorida.
⊲ Garrafas PET que poderão ser trazidas pelos próprios
alunos.
⊲ Folha sulfite.
⊲ Canetinhas.
– 135 –
AULA 2
A BELEZA DA DIVERSIDADE
VAMOS DESCOBRIR NOSSAS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS BRINCANDO?
COMO SERIA A NOSSA VIDA SE TODAS AS PESSOAS FOSSEM IGUAIS?
MÃO NA MASSA
OBSERVE A CAIXA COM GARRAFAS QUE O PROFESSOR APRESENTARÁ
PARA A TURMA.
COMO PODEMOS SEPARAR ESSAS GARRAFAS?
EM GRUPOS, PERSONALIZE AS GARRAFAS. USE A CRIATIVIDADE!
159 C I Ê N C I AS
⊲ Barbante.
⊲ Outros materiais que julgar pertinentes para a perso-
nalização das garrafas.
Orientações
Apresente aos alunos o título da proposta. O objetivo,
nesse momento, é levantar os conhecimentos prévios da
turma acerca desse conceito, bem como das relações
que conseguem tecer e dos conteúdos atitudinais que
trazem em seu repertório sobre tolerância ao que lhes é
diferente. Deixe que apenas as crianças se manifestem,
sem muitas intervenções; apenas instigue a reflexão, caso
não perceba resposta alguma da sala. Organize a turma
em grupos de quatro alunos. Distribua argila e pedaços
de canudos de plástico de diversas cores e fale para os
alunos que eles irão brincar de fazer esculturas com argi-
la. Oriente-os a fazer a escultura de um boneco utilizan-
do os materiais distribuídos. Eles deverão utilizar a argila
para o tronco e os pedaços de canudos para os braços e
pernas do boneco. Instigue-os a usar a criatividade. Quan-
do todos terminarem, recolha as esculturas e coloque-as
em um local para secar. Enquanto isso, convide os alunos
para participarem de outra brincadeira. Organize a turma
em uma fila. Faça uma linha no chão utilizando giz ou fita
adesiva colorida ao lado da fila; a linha deverá ter o mes-
mo comprimento da fila. Explique aos alunos que você irá
fazer algumas perguntas para eles e, quando a resposta
for “sim”, eles deverão pular para o lado direito da linha
e, quando a resposta for “não”, eles deverão pular para o
lado esquerdo. Sugestão de perguntas:
 ⊲ Você gosta de caju?
⊲ Você gosta de brincar da brincadeira sete cacos?
⊲ Você gosta de tomar banho na chuva?
⊲ Você gosta do calor?
Ao final das perguntas, convide os alunos a formar um
círculo e inicie um diálogo sobre a brincadeira, levando os
RETOMANDO
O QUE VOCÊ APRENDEU DURANTE AS ATIVIDADES DESTE BLOCO?
REGISTRE AS SUAS PERCEPÇÕES NO QUADRO A SEGUIR, NA FORMA DE
DESENHO OU COM OUTROS MATERIAIS, COMO MASSINHA DE MODELAR OU
O QUE SOBROU DA ATIVIDADE MÃO NA MASSA DESTA AULA:

alunos a perceber que nem todos gostam das mesmas coi-

sas. Em seguida, peça que todos peguem suas esculturas.
Oriente os alunos para que, um de cada vez, vá até o cen-
tro do círculo e apresente sua escultura para o restante da
turma. Comente com eles que nenhum boneco saiu idên-
tico: todos construíram bonecos diferentes. Todos temos
nossas diferenças e devemos ser respeitados, assim como
devemos respeitar as diferenças das outras pessoas.
A seguir, registre no quadro a seguinte pergunta: “Como
seria nossa vida se todas as pessoas fossem iguais?”. Peça
que os alunos apenas reflitam sobre essa pergunta, pois
ela deve ser respondida após a execução da atividade
Mão na massa.
PÁGINA 159

MÃO NA MASSA
160
Orientações
C I Ê N C I AS

Após a pergunta disparadora, coloque uma caixa reple-

ta de garrafas PET no centro da sala e peça que os alunos
as separem por cor, formato, tamanho e textura, apenas
agrupando as mais semelhantes. Após a realização dessa
separação, indague aos alunos sobre como perceberam
esses objetos:
⊲ São todos iguais? Por quê?
⊲ Possuem a mesma “função”?
⊲ E, ao mudar a aparência, ela deixa de ser uma
versus a aparência, como julgamos as pessoas/objetos
pela forma como se apresentam, sem saber o que são ver-
dadeiramente. Essa transposição entre os objetos e o ser
humano poderá ser instigada por você, caso os alunos não
tracem essa analogia com facilidade.
PÁGINA 160

garrafa?
Promova uma breve discussão com a turma em roda
para que comecem a se questionar sobre a importância
que dão às diferenças. Complete a atividade oferecendo
aos alunos papel, tesoura sem pontas, canetinha, rolo de
barbante, as tampinhas (e o que mais julgar pertinente, de
acordo com as condições da escola) e proponha que, em
grupos, escolham algumas garrafas e as personalizem à
sua maneira. Ao finalizarem a proposta, peça que parti-
lhem suas produções brevemente e devolvam as garrafas
na caixa, como tudo começou. Nesse momento, pergunte
se a caixa em questão é a mesma. Se é diferente, pergun-
te o porquê. O objetivo é que reflitam sobre o essencial
RETOMANDO
Orientações
Faça um fechamento, retomando a pergunta disparadora
presente no quadro e as aprendizagens realizadas durante
todo esse bloco de atividades. Finalize com a proposta de
registrarem o que compreenderam em forma de desenho ou
com massinha de modelar, para compartilharem na siste-
matização. Perceba, através das representações artísticas e
das falas expostas, se os alunos conseguiram compreender
a proposta e se desenvolveram argumentos de acordo os
objetivos de aprendizagem esperados.

– 136 –
HISTÓRIA
 MEMÓRIAS
1 PARTICULARES 1
MEMÓRIAS
PARTICULARES
AULA1
QUEM SOU EU?
HABILIDADE DO DCRC
HOJE, VAMOS CONVERSAR SOBRE A PASSAGEM DO TEMPO E AS
MUDANÇAS QUE ELA CAUSA NO SEU CORPO.

EF01HI01 Identificar aspectos do seu VOCÊ SEMPRE FOI DO JEITO QUE É AGORA? OU O SEU CORPO MUDOU
COM O TEMPO?
crescimento por meio do registro PARA PENSAR SOBRE ISSO, LEIA O POEMA A SEGUIR:

das lembranças particulares ou de

UM PASSO, UM SORRISO
lembranças dos membros de sua DAVA UM PASSO E CAÍA PASSA NOITE E PASSA DIA

família e/ou de sua comunidade. AO INVÉS DE CHORAR, SORRIA. E AO BEBÊ QUE CAÍA
O CALENDÁRIO ANUNCIA
IA PARA OS BRAÇOS DA MAMÃE, PARABÉNS!!! HOJE É SEU DIA!
SORRIA MOSTRANDO UM DENTE SÓ
CORRIA PARA O PAPAI E PARA O BEBÊ QUE CAÍA
OU PARA OS BRAÇOS DA VOVÓ? AGORA JÁ É PASSADO
ANDA FIRME, CORRE E BRINCA
DAVA UM PASSO E CAÍA TUDO É MAIS ANIMADO.

Sobre a proposta
QUEM DIRIA QUE ESSE BEBÊ
AO INVÉS DE CHORAR, SORRIA? E FICOU SÓ NA LEMBRANÇA
DESSE BEBÊ QUE CAÍA
Ao longo deste bloco, trabalharemos o desenvolvi- DAVA UM PASSO E SORRIA
SORRIA DE SATISFAÇÃO
A FRALDINHA, A CHUPETA
A MAMADEIRA E A TITIA

mento de duas questões relacionadas ao componente O TEMPO PASSOU DEPRESSA

E NÃO VAI MAIS CAIR NO CHÃO?
O BALANÇO DA REDINHA
NO ALPENDRE TODO DIA.

curricular de história. Uma delas refere-se às fases da

vida, abrangendo a percepção do passado, a formula-
(QUEIROZ, NOELY. "UM PASSO, UM SORRISO", 2020).

ção do presente e a ideia da projeção de um futuro. A 162 H I STÓ R I A

outra diz respeito ao trabalho com documentos ligados

ao cotidiano da comunidade e às memórias familiares
particulares. Serão trabalhadas questões referentes à
percepção das crianças quanto ao próprio crescimento
e às lembranças de objetos significativos na sua história,
bem como diferentes arranjos familiares possíveis, par-
tindo de reflexões sobre as relações familiares de afeto.
Também propõe-se discutir a contribuição da família na
formação da história e da memória pessoal e coletiva
das crianças e trabalhar a percepção das crianças em
relação à escola, para que reflitam sobre esse espaço
que faz parte de sua história.
AULA 1 - PÁGINA 162
QUEM SOU EU?
Objetivos de aprendizagem
Compreender as mudanças do seu corpo em diferentes
fases da vida e relacioná-las à passagem do tempo.
Objeto de conhecimento
As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,
presente, futuro).
Prática de linguagem
Leitura e escuta (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Folhas de papel sulfite.
⊲ Lápis de cor e/ou giz de cera de cores variadas.
⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas.
⊲ Fotografias dos alunos de quando eram bebês.
Contexto prévio
Este primeiro momento pretende ativar a memória das
crianças na busca de lembranças de quando eram bebês.
Para isso, se faz necessário estimular e encorajar as crian-
ças a se expressarem e a escutarem as ideias dos colegas.
Orientações
O objetivo desta primeira vivência é fazer com que as
crianças percebam a passagem do tempo por meio de seu
próprio desenvolvimento. Para isso, vamos ativar as lem-
branças do que elas faziam quando eram bebês, para que
percebam as mudanças em seu comportamento. Solicite
com antecedência que as crianças providenciem fotos de
quando eram bebês. Organize a turma numa roda e peça
que as crianças espalhem as fotografias que trouxeram no
chão. Permita que todos vejam as fotografias trazidas e
conversem entre si sobre a experiência. Retome a conver-
sa com o grupo explorando cada imagem, partindo das
seguintes reflexões:
⊲ Para que servem as fotos?
⊲ Quais outros registros podemos fazer?
Convide as crianças para uma leitura coletiva do poema
“Um passo, um sorriso”, disponível no caderno do aluno.
Após a leitura, numa roda de conversa, faça as perguntas que
estão no caderno do aluno. Reserve um tempo para ouvir
as crianças. As impressões delas atenderão a um dos objeti-
vos da aula. Espera-se que elas percebam que já foram mais
novas, despertando a atenção para sua própria trajetória no
tempo. Ao responderem à pergunta, é interessante que elas
citem hábitos e atitudes de quando eram mais novas e pen-
sem sobre como a vida mudou com o passar do tempo.
As respostas precisam conter exemplos reais de fatos e
atitudes apontadas pelas crianças, a fim de aproximá-las
de momentos que marcaram essa etapa da vida.

– 138 –
 O QUE VOCÊ ACHOU DO POEMA? E OS SEUS COLEGAS? ESCREVA A CONCLUSÃO DA CONVERSA NO QUADRO A SEGUIR. DEPOIS,
LEIA O POEMA NOVAMENTE COM OS COLEGAS E RESPONDA: FAÇA UM DESENHO QUE MOSTRE UMA SITUAÇÃO DE SUA VIDA QUANDO
VOCÊ ERA UM BEBÊ.
⊲ DE QUAL MOMENTO DA SUA VIDA VOCÊ SE LEMBROU?
⊲ VOCÊ JÁ AGIU COMO O BEBÊ DO POEMA?
⊲ O QUE VOCÊ FAZIA QUANDO ERA BEBÊ? E SEUS COLEGAS? OBJETOS E COMPORTAMENTOS

PASSADO – BEBÊ HOJE – CRIANÇA

QUE TAL A GENTE CANTAR UM POUCO?
ACOMPANHE A MÚSICA “SAMBINHA DA FRALDA MOLHADA” COM O
PROFESSOR E OS COLEGAS.
VOCÊ JÁ VIVEU ALGO PARECIDO COM A MÚSICA? COMO ERA A SUA VIDA
QUANDO VOCÊ ERA BEBÊ?

SHANICE MCKENZIE / PEXELS

PENSE E CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS SEGUINTES

QUESTÕES:

⊲ VOCÊ CONHECE ALGUMA CRIANÇA QUE USA FRALDAS? QUAL É A

IDADE DELA?
⊲ COMO AS CRIANÇAS QUE USAM FRALDAS SE COMPORTAM?
⊲ QUAIS MUDANÇAS ACONTECERAM PARA QUE VOCÊ TENHA, HOJE,
UM COMPORTAMENTO DIFERENTE DE QUANDO ERA BEBÊ?

PRATICANDO

VOCÊ TROUXE FOTOGRAFIAS DE QUANDO ERA BEBÊ?

RETOMANDO
SE SIM, MOSTRE PARA A TURMA.
CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE ESSE MOMENTO E IDENTIFIQUE
DIFERENÇAS ENTRE A FASE EM QUE VOCÊS ERAM BEBÊS E AGORA, MOSTRE O SEU DESENHO PARA UM COLEGA, VEJA O DESENHO DELE E
QUANDO JÁ ESTÃO MAIORES. CONVERSEM. VOCÊS MUDARAM DE QUANDO ERAM BEBÊS PARA HOJE?

163 H I STÓ R I A 164 H I STÓ R I A

Em seguida, trabalhe a música “Sambinha da fralda mo-
lhada”, da banda Palavra Cantada, para auxiliar as crian-
ças a observar a sequência de fatos importantes na pas-
sagem do tempo e a perceber os acontecimentos da sua
vida no passado. Organize-as em semicírculo ou conforme
a possibilidade de espaço da sala. Se possível, projete o
vídeo da música:
Sambinha da fralda molhada. Bafafá [CD]. Artista:
Palavra Cantada. (Palavra Cantada, 2017). Vídeo
disponível em: youtu.be/qev8JeYAcjY. Acesso em:
12 out. 2020.
Você também pode usar apenas o áudio. Escreva tre-
chos principais da letra no quadro para que os alunos
cantem acompanhando a letra. Você também pode fazer
a leitura apenas dos trechos que considerar significativos.
Em seguida, converse com as crianças sobre os com-
portamentos e hábitos que elas tinham quando eram
mais novas. As perguntas disponíveis no caderno do
aluno contribuirão para esse diálogo.
Na primeira pergunta indaga-se se elas conhecem al-
guma criança que usa fraldas, é provável que as crianças
citem um ou mais bebês de seu convívio familiar e/ou so-
cial. O importante é que elas relacionem o uso de fral-
das com alguma criança mais nova que conheçam, per-
cebendo a ligação entre pessoas, atitudes e idades. O
propósito da segunda pergunta, sobre o comportamento
das crianças que usam fraldas, é levá-las a enxergar a
diferença entre o comportamento de um bebê, que elas
também já foram no passado, e o seu comportamento
hoje, como criança mais velha. Assim se estabelece o
avanço comportamental entre as diferentes etapas da
vida. É interessante que elas percebam que as atitu-
des de um bebê não são iguais às delas mesmas, e
que tragam exemplos de um bebê que ainda faz uso
de mamadeira, engatinha, está aprendendo a andar,
chora com facilidade, não fala ou está aprendendo a
falar, mama no peito, não sabe utilizar o banheiro etc.
A terceira pergunta busca consolidar a percepção das
crianças sobre as mudanças que aconteceram no corpo
com o passar do tempo e seu crescimento. Espera-se
que as crianças tragam exemplos de ações que reali-
zam hoje e que, provavelmente, um bebê não pode rea-
lizar, como: andar de bicicleta, tomar banho sozinho,
sentar à mesa para se alimentar com autonomia, falar
com maior propriedade, correr, saltar etc.
PÁGINA 163
PRATICANDO
Orientações
Nesse momento, as crianças trabalharão sobre as foto-
grafias de quando eram bebês. Caso alguém não tenha
trazido fotografia, não há problema. O mais importante é
a análise das fotos disponíveis.
As fotos estabelecem as diferenças entre duas fases
da vida: a de quando eram bebês e a de agora, quan-
do são maiores. É importante que os alunos visualizem

– 139 –
e compreendam as mudanças físicas e de atitudes en-
tre essas duas fases. Atenha-se ao momento da escrita
das crianças, tendo em vista que algumas delas ainda
se encontram no processo de apropriação do sistema de
escrita. Reproduza o quadro comparativo no quadro ou
em um painel escrito, para expor em um mural na sala.
Esse registro poderá servir para posterior consulta, re-
leitura e para reviver essa experiência de contato com a
escrita e compreensão das diferenças entre as fases da
vida. Convide as crianças para fazer um resgate a partir
do quadro, analisando o que elas aprenderam sobre as
diferenças entre a fase em que eram bebês e o momento
atual e registre no quadro.
Espera-se que as crianças destaquem: uso da chupeta,
da mamadeira e da fralda e, atualmente, o fato de já
conseguirem, possivelmente, realizar tarefas de forma
mais autônoma – andar e comer sozinhos, por exemplo.
Elas devem concluir que não são mais bebês, que aqueles
objetos/atitudes podem não ser mais parte das suas ativida-
des e comportamento diários, que o tempo passou. E que
hoje, por já estarem crescidos, são mais independentes.
PÁGINA 164
RETOMANDO
Orientações
Para a conclusão, peça às crianças que se organizem em
duplas e compartilhem a sua produção. Destine um tempo
para que elas conversem e troquem experiências sobre as
situações representadas no desenho. Peça que comparti-
lhem o resultado de sua conversa. Atente-se às falas para
observar se os alunos não só o seu crescimento, como as
recordações de suas várias vivências”.
Esta atividade pode ser usada para avaliação. Ao com-
partilharem as suas produções, as crianças terão a oportu-
nidade de se avaliar mutuamente. É importante que esse
momento seja combinado com os alunos, portanto, expli-
que que eles serão avaliados pelo colega e não somente
pelo do professor. Você poderá mediar isso usando ques-
tionamentos como:
⊲ Em quais aspectos do desenho vocês perceberam a
passagem do tempo na vida do colega?
⊲ Quais mudanças foram retratadas?
AULA 2 - PÁGINA 165
CAIXA DE MEMÓRIAS
Objetivos de aprendizagem
Possibilitar às crianças a percepção do seu próprio cres-
cimento, por meio da reflexão sobre memórias pessoais re-
lacionadas a objetos utilizados em alguma etapa da vida.
Objetos de conhecimento
As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,
presente, futuro).
– 140 –
AULA2
CAIXA DE MEMÓRIAS
O TEMPO PASSOU E VOCÊ DEIXOU DE SER BEBÊ. NAQUELE PERÍODO,
VOCÊ USAVA CERTOS OBJETOS E TINHA CERTOS COMPORTAMENTOS.
VOCÊ SABE QUAIS SÃO ELES? CONVERSE COM OS COLEGAS E COM O
PROFESSOR.
⊲ QUAIS OBJETOS E BRINQUEDOS FAZIAM PARTE DE SEU DIA A DIA
QUANDO VOCÊ ERA BEBÊ?
⊲ VOCÊ AINDA POSSUI ALGO DE QUE GOSTAVA MUITO E USAVA
QUANDO ERA MAIS NOVO?
⊲ VOCÊ AINDA UTILIZA ALGUM DESSES OBJETOS?
COMO VOCÊ É HOJE? USE O ESPAÇO A SEGUIR PARA DESENHAR COMO
VOCÊ SE VÊ:
165 H I STÓ R I A
Materiais
⊲ Caixa de papelão.
⊲ Folhas de papel sulfite A4.
⊲ Objetos pessoais/brinquedos dos alunos (peça com
antecedência aos familiares das crianças que separem
objetos significativos para elas quando eram bebês).
⊲ Aparelho para reproduzir áudio ou vídeo.
⊲ Lápis de cores variadas.
⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas.
⊲ Papel pardo.
Para saber mais
Entrevista com a filósofa Jeanne Marie Gagnebin sobre
articulações entre memória, narrativa, identidade e Histó-
ria e temas afins.
GAGNEBIN, J. M. Narrativa histórica e memória
oral, 2013. (13m06s) Disponível em: youtu.be/
GYlSTcaqIC0. Acesso em: 03 de maio de 2020.
Contexto prévio
Nesta aula, as crianças terão contato com o passado
por meio de objetos que não usam mais, refletindo sobre
como os utilizaram e a representatividade deles em sua
própria história. Eles poderão perceber que se desligaram
desses objetos porque cresceram e estão construindo uma
nova história a cada dia.
 AS “QUADRINHAS SOBRE O TEMPO” APRESENTAM UM CENÁRIO DA
PASSAGEM DO TEMPO. VOCÊ CONSEGUE PERCEBER ESSE PROCESSO E
OS MARCOS TEMPORAIS NELAS?
QUADRINHAS SOBRE O TEMPO
O TEMPO PASSA DEVAGAR
VAI SEGUINDO SEU CAMINHO
NA BARRIGA DA MAMÃE
EU ESTOU BEM GUARDADINHO!!
O TEMPO PASSA PRA MIM
E PASSA PRA VOCÊ TAMBÉM
EU NASCI E ESTOU AQUI
AGORA SOU UM NENÉM.
O TEMPO CONTINUA PASSANDO
E RÁPIDO ESTOU CRESCENDO
JÁ VOU ATÉ PRA ESCOLA
ESTOU LENDO E ESCREVENDO.
(QUEIROZ, NOELY. "QUADRINHAS SOBRE O TEMPO", 2020).
166 H I STÓ R I A
Orientações
Inicie a aula conversando sobre os momentos ante-
riores, relembrando que foram trazidas lembranças de
quando as crianças eram bebês e as mudanças ocorridas
com o tempo. Explique que daremos continuidade a esse
processo, refletindo sobre as memórias pessoais por meio
da análise de objetos usados em alguma etapa da vida.
Organize as crianças em uma roda e convide-as para ouvir
e fazer a leitura das “Quadrinhas sobre o tempo”.
Converse sobre a importância de que eles aproveitem
cada momento vivido na infância, pois, quando forem
adultos, só poderão resgatar esses momentos por meio
da memória pessoal e de registros como fotografias.
Aborde a questão dos objetos pessoais para levá-los a
confrontar a passagem do tempo, relacionando o uso
dos objetos às fases da vida. Pergunte se eles ainda têm
algo de que gostavam muito quando eram mais novos
e se ainda utilizam algum desses objetos. A ideia é le-
vá-los a perceber que deixaram de usá-los por terem
crescido, evidenciando a diferença entre duas fases da
sua história de vida: o passado, que já se constituiu, e o
presente, que é construído agora.
Ao final da leitura coletiva, proponha às crianças uma
conversa sobre o relógio, principal instrumento utilizado
para medir a passagem do tempo atualmente em muitas
sociedades, e sobre as mudanças ocorridas na sua vida,
nos seus corpos e hábitos com o passar do tempo. Estimu-
le-as a apresentar memórias a partir de objetos, brinque-
dos e roupas que não fazem mais parte do seu cotidiano,
– 141 –
CONVERSE COM OS COLEGAS E PROFESSOR:
⊲ AS QUADRINHAS FALAM DA PASSAGEM DO TEMPO E DAS MUDANÇAS
QUE OCORREM. EXISTE UM INSTRUMENTO MUITO POPULAR PARA MEDIR
O TEMPO. VOCÊ SABE QUAL É ELE?
⊲ QUAIS MUDANÇAS ACONTECERAM NO SEU CORPO E NOS SEUS
HÁBITOS COM O PASSAR DO TEMPO?
⊲ QUAIS OBJETOS, BRINQUEDOS OU ROUPAS VOCÊ USAVA E ESTÃO
GUARDADOS?
⊲ COMO SERIA SE VOCÊ PUDESSE REVIVER UM POUCO O PASSADO?
PENSE E COMPARTILHE COM OS SEUS COLEGAS.
PRATICANDO
TEMOS UMA CAIXA CHEINHA DE MEMÓRIAS. ELA ESTÁ CHEIA DE
OBJETOS. VOCÊ CONSEGUE ADIVINHAR QUAIS SÃO ELES?
VÁ ATÉ A CAIXA E RETIRE DELA
ALGO QUE VOCÊ GOSTA MUITO.
SIGA AS ORIENTAÇÕES DO SEU
PROFESSOR.
167 H I STÓ R I A
apenas das suas lembranças. Questione-as para que refli-
tam sobre isso: O que sentiriam se pudessem reviver um
pouco situações do passado, como rever algo que você
usava e, agora, está guardado? Nesse momento, você terá
a chance de perceber como as crianças lidam com essa
transição de fases em suas vidas. Essa reflexão irá prepa-
rar as crianças para seguir nessa trilha tendo em vista a
etapa seguinte da atividade: o contato com suas lembran-
ças por meio da Caixa de Memórias.
PÁGINA 167
PRATICANDO
Orientações
Coloque a Caixa das Memórias no centro da roda e per-
gunte às crianças se elas querem ver o que há lá dentro.
Organize as crianças em duplas ou trios para se dirigirem
à caixa, abri-la e retirar dela algo de que gostam muito. O
ideal é que você tenha pelo menos um objeto pessoal de
cada aluno. Peça antecipadamente aos responsáveis para
que providenciem algo de que eles se lembrem. Se algu-
ma família não conseguir trazer algo, substitua por objetos
e brinquedos que ela goste de utilizar na escola.
Ao término dessa etapa, disponibilize um tempo para
que as crianças falem sobre o objeto que retiraram da cai-
xa. Oriente-as na organização da apresentação: quando a
criança ganhou o objeto, quem o deu e qual o sentimento
despertado nela.
 RETOMANDO AULA3
QUAL OBJETO VOCÊ RETIROU DA CAIXA? COMPLETE O QUADRO COM PERCEBER AO MEU REDOR
INFORMAÇÕES SOBRE ELE.

QUAL O CAMINHO QUE VOCÊ FAZ PARA CHEGAR ATÉ A ESCOLA? O QUE
QUEM DEU ESSE OBJETO A VOCÊ?
VOCÊ ENCONTRA NESSE TRAJETO? FAÇA UMA LISTA COM NOMES DOS
QUANDO VOCÊ O GANHOU? LOCAIS QUE VOCÊ LEMBRAR.

POR QUE O ESCOLHEU NA CAIXA?

COMO VOCÊ UTILIZAVA ESSE OBJETO?

POR QUE NÃO O UTILIZA MAIS?

QUAL SENTIMENTO VOCÊ TEM EM

RELAÇÃO A ESSE OBJETO?

AGORA, REGISTRE COM UM DESENHO COMO VOCÊ BRINCAVA OU

UTILIZAVA O OBJETO EXPLORADO.

AGORA, VAMOS MONTAR COM O PROFESSOR UM PAINEL DE

FOTOGRAFIAS COM MOMENTOS QUE VIVEMOS NA ESCOLA? ORGANIZE
AS FOTOGRAFIAS DE FORMA BEM CRIATIVA. O TÍTULO DO PAINEL SERÁ:

A ESCOLA TAMBÉM É NOSSO MUNDO

COM O PAINEL PRONTO, REFLITA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR

SOBRE O QUE EXISTE AO SEU REDOR, FORA DA ESCOLA E NO ENTORNO
DELA.

168 H I STÓ R I A 169 H I STÓ R I A

PÁGINA 168 Materiais

RETOMANDO
Orientações
Reserve um tempo para que as crianças registrem as in-
formações na tabela e desenhem. Convide algumas crianças
para compartilhar e analisar as informações sobre seu objeto.
Esta atividade pode ser usada para avaliar os conheci-
mentos consolidados. Ao compartilharem as suas produ-
ções, elas terão a oportunidade de avaliar o trabalho dos
colegas e também ser avaliadas por eles. Esse processo é
chamado de avaliação entre os pares. As crianças precisam
estar cientes de que serão avaliadas pelos colegas e pelo
professor. Conforme necessário, esse momento pode ser
mediado pelo professor que poderá fazer perguntas como:
⊲ No desenho do colega vocês conseguem perceber o
objeto escolhido por ele?
AULA 3 - PÁGINA 169
PERCEBER AO MEU REDOR
Objetivos de aprendizagem
Observar as características culturais de diferentes am-
bientes e espaços de socialização frequentados.
Objetos de conhecimento
As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,
presente, futuro).
⊲ Folhas de sulfite tamanho A4.
⊲ Papel kraft branco ou pardo.
⊲ Fotografias dos alunos na escola, em situações diversas.
⊲ Fita adesiva.
⊲ Pincel piloto na cor que estiver disponível.
⊲ Autorização escrita assinada pelos pais ou responsá-
veis pelos alunos para passeio ao redor da escola.
⊲ Lápis de cor e/ou giz de cera de cores variadas.
⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas.
Contexto prévio
Por meio da análise de fotografias, as crianças poderão
ver a escola como um espaço educativo e social que con-
tribui com aprendizagens e informações diárias na cons-
trução de sua história.
Orientações
Daremos continuidade ao trabalho, refletindo e obser-
vando as características dos diferentes espaços de socia-
lização existentes. Inicie pedindo que as crianças lembrem
do caminho que fazem para ir e voltar da escola e contem
sobre lugares que costumam frequentar com familiares ou
responsáveis.
Espera-se que as crianças se recordem de alguns luga-
res de seu trajeto, como: comércio, residências, restauran-
tes, supermercados, empresas, outras escolas, bancos,
postos de saúde, praças, praias, sítios etc.
Caso os alunos tenham dificuldade em se lembrar de al-
gum espaço, dê exemplos do entorno da escola. Na medida
em que os alunos forem compartilhando as lembranças,
questione-os sobre para que serve esse lugar, o que se faz

– 142 –
 PRATICANDO RETOMANDO

O QUE TEM AO NOSSO REDOR? A HISTÓRIA DAS PESSOAS E DOS LUGARES E A CULTURA DA
HOJE VOCÊS SAIRÃO DA SALA PARA CONHECER MELHOR O QUE EXISTE COMUNIDADE SÃO DETERMINADAS PELA MANEIRA COMO CADA PESSOA
AO REDOR DA ESCOLA. OBSERVE O COMÉRCIO, AS CASAS, AS RUAS E O INTERAGE COM OS OUTROS NOS ESPAÇOS DOS QUAIS FAZEM PARTE.
QUE MAIS HOUVER NO BAIRRO. CRIE UM DESENHO DE UMA SITUAÇÃO VIVIDA POR VOCÊ EM ALGUM
ACOMPANHADO DE SEU PROFESSOR, VOCÊ PODERÁ VISITAR ALGUNS AMBIENTE QUE NÃO SEJA A ESCOLA. COM O DESENHO PRONTO, CONTE
LOCAIS E CONVERSAR COM AS PESSOAS QUE TRABALHAM NELES. TIRE PARA O PROFESSOR E OS COLEGAS QUAL É O LUGAR ESCOLHIDO, O QUE
SUAS DÚVIDAS SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS E PROCURE ENTENDER VOCÊ ESTÁ FAZENDO NELE, QUEM ESTÁ COM VOCÊ, QUANDO ESTEVE
A HISTÓRIA DESSES LOCAIS, DAS PESSOAS QUE O FREQUENTAM E DO NESSE LOCAL E POR QUE ESSE MOMENTO FOI IMPORTANTE.
BAIRRO COMO UM TODO.
APÓS O PASSEIO, VOLTE PARA A SALA E MARQUE COM UM X IMAGENS
PARECIDAS COM OS ESPAÇOS QUE VOCÊ OBSERVOU.

© ©

PIXABAY
SMARKOV D./PIXABAY

© ©
JUCA MARTINS/PULSAR IMAGENS

PX HERE

© ©
ZOONAR GMBH/
ALAMY/FOTOARENA

ANDRE DIB/PULSAR IMAGENS

170 H I STÓ R I A 171 H I STÓ R I A

CE_14-HIS_1ANO_1BI_1BL_CA.indd 170 17/03/2021 19:49:18

nele, o que eles mesmos fazem naquele lugar. Ajude-os a crianças se reportem ao ambiente externo à escola, descre-
escrever o nome dos locais lembrados ou faça um registro vam situações que já viveram fora dela e percebam que no
coletivo no quadro. mundo, além da escola, também é possível criar relações
Em seguida, conduza para a percepção da escola como de convívio importantes para a construção da trajetória his-
um espaço educativo e social, que contribui para a constru- tórica de cada um deles.
ção de sua trajetória de vida. Para isso, proponha a monta-
gem de um painel fotográfico. Combine previamente com PÁGINA 170
as famílias para que enviem fotos de diversos momentos
na escola, tanto na sala quanto em outros espaços. Essas
fotografias podem ser de momentos em eventos, lanches, PRATICANDO
festas, brincadeiras etc. Proponha às crianças a criação
de um cartaz, com imagens escolhidas por elas, que deve Orientações
ficar num local visível para os alunos. Como continuidade da reflexão iniciada na atividade
Para facilitar o processo de discussão e compreensão anterior, faremos uma atividade de campo. Para isso, é
do trabalho, convide as crianças para observarem as fo- preciso verificar junto à gestão, com antecedência, quem
tografias por alguns minutos. Destaque a elas múltiplas pode acompanhar o professor e a turma na visita externa.
situações que vivem dentro da escola e o quanto cresce- Peça ajuda de voluntários entre os familiares das crianças
ram com essas experiências. Espera-se que, por meio da e providencie aviso e autorização dos pais para o passeio.
análise das fotografias, elas se vejam dentro da escola e Essa autorização deve ser assinada pelo responsável e
tenham sua atenção despertada para o que já viveram, devolvida à escola com antecedência (veja um modelo de
para as trocas de experiências com outras pessoas e para autorização na página A44 do anexo deste material).
o seu crescimento individual e coletivo. Com tudo acertado, explique às crianças que elas fa-
A partir dessa reflexão em relação ao ambiente escolar, rão um passeio pela região ao redor da escola para co-
é possível discutir experiências vividas em outros contex- nhecer melhor esse espaço. Indague-as sobre como elas
tos. Como preparação para a próxima vivência, inicie uma convivem com cada um desses espaços e das pessoas na
reflexão com as crianças a partir de questionamentos: realização de suas atividades cotidianas. É preciso sondar
⊲ O que existe ao redor da escola? também se as crianças conseguem perceber a importância
⊲ Como é seu entorno? dos trabalhadores que executam atividades diversas em
Reserve um tempo para que seus alunos pensem sobre o cada um dos locais existentes ao redor da escola e como
assunto e criem hipóteses que possam ser compartilhadas essas atividades têm relações com sua vida e relacionam-
com os colegas. Espera-se, com essa experiência, que as -se à construção da história, tanto das crianças, como do

– 143 –
local. Combine as regras do passeio com as crianças para
que ele aconteça com tranquilidade.
RETOMANDO
PÁGINA 171
AUTOAVALIAÇÃO
AGORA, VOCÊ VAI AVALIAR SUA PRÓPRIA APRENDIZAGEM. DESENHE
A MÃO VERDE NAS ATIVIDADES QUE VOCÊ CONSEGUE REALIZAR E A MÃO
VERMELHA NAS ATIVIDADES QUE AINDA NÃO CONSEGUE.
RETOMANDO MARQUE TAMBÉM AQUILO QUE VOCÊ CONSEGUE PERCEBER, LEMBRAR
E RECONHECER.

Orientações
Após a chegada do passeio, solicite que as crianças de-
senhem uma situação vivida e o que costumam fazer em
ambientes fora da escola. Estimule-as a perceber diferen-
tes atividades realizadas fora da escola que façam parte da PRECISO QUE ALGUÉM ME AJUDE A FAZER MEU TRABALHO.

vida cotidiana. Espera-se que elas se recordem de diferen-

tes ações e que falem sobre as memórias que possuem em
CONSIGO FAZER MEU TRABALHO SOZINHO.

relação às diferentes experiências e vivências nos espaços FAÇO SEM AJUDA E SEI EXPLICAR O QUE FIZ AO PROFESSOR
E AOS COLEGAS.

em que convivem. Esse processo poderá despertar nos alu- PERCEBO MEU CRESCIMENTO E AS MUDANÇAS NO

nos a percepção de que essas experiências contribuíram e MEU CORPO COM O PASSAR DO TEMPO.

contribuem para a construção da sua história de vida. CONSIGO LEMBRAR DE OBJETOS QUE NÃO USO MAIS E
FIZERAM PARTE DA MINHA HISTÓRIA.

PÁGINA 172 RECONHEÇO QUE EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE FAMÍLIA.

RETOMANDO
172 H I STÓ R I A

Orientações
Agora, a proposta é uma autoavaliação de fácil com-
preensão para as crianças, pois utiliza símbolos com os
quais elas possivelmente têm contato em seu dia a dia
(gestos com as mãos que representam sim/não, positivo/ne-
gativo). Ao recolher informações como essas, você terá um
quadro mais completo para a tomada de decisões sobre fu-
turas vivências para melhorar a aprendizagem das crianças.

– 144 –
 HISTÓRIAS DA
2 FAMÍLIA E DA 2

COMUNIDADE HISTÓRIAS DA FAMÍLIA

E DA COMUNIDADE
HABILIDADES DO DCRC
AULA1
MINHA ORIGEM
EF01HI02 Identificar a relação entre as É HORA DE OUVIR E CANTAR UMA MÚSICA COM OS COLEGAS. VAMOS LÁ?
suas histórias e as histórias de
sua família e de sua comunidade. FAMÍLIA
FAMÍLIA É COISA MAIS MALUCA QUE EU CONHEÇO
FAMÍLIA TEM CHEIRO, TEM COR, TEM ENDEREÇO
FAMÍLIA PODE SER A MINHA, PODE SER A SUA

Sobre a proposta
FAMÍLIA SE CONSTRÓI EM CASA, E TAMBÉM NA RUA
FAMÍLIA É UMA PESSOA QUE VEM COM DEFEITO

Nesta vivência, os estudantes poderão identificar a rela-

FAMÍLIA PODE SER DO SEU OU DO MEU JEITO

ção entre as suas histórias e as histórias de sua família e de (FÁBIO JÚNIOR. “FAMÍLIA”. SONY/BMG, 2015).

sua comunidade. A habilidade será desenvolvida no decor-

O QUE VOCÊ ACHOU DA MÚSICA? VAMOS CONVERSAR UM POUCO
SOBRE ELA?

rer de todo o ano. Assim, a sua prática poderá ter continui-

⊲ TODAS AS FAMÍLIAS SÃO IGUAIS? QUAIS DIFERENÇAS VOCÊ
CONSEGUE PERCEBER ENTRE SUA FAMÍLIA E A FAMÍLIA

dade em atividades subsequentes. APRESENTADA NA MÚSICA?

⊲ VOCÊ ENCONTROU ALGUMA CARACTERÍSTICA NA FAMÍLIA DA
MÚSICA QUE SUA FAMÍLIA TAMBÉM POSSUI?
Para saber mais ⊲ POR QUE VOCÊ ACHA QUE A MÚSICA FALA QUE FAMÍLIA SE
CONSTRÓI EM CASA E TAMBÉM NA RUA? ONDE A SUA FAMÍLIA
OLIVEIRA, Leonardo Paiva; ALCÂNTARA, Dhierclay de Souza; FOI CONSTRUÍDA?

SILVA, Paulo Sergio da. Documentos históricos como recurso 173 H I STÓ R I A

didático no ensino de história. ANPUH-RN, 2016. Disponível

em: bit.ly/ARTIGOOLIVEIRA. Acesso em: 01 out. 2020.
AULA 1 - PÁGINA 173
MINHA ORIGEM
Objetivos de aprendizagem
⊲ Despertar a percepção das crianças para as seme-
lhanças e diferenças entre suas famílias.
Materiais
⊲ Cópias das certidões de nascimento dos alunos.
⊲ Projetor multimídia.
⊲ Aparelho de som.
⊲ Folhas de papel sulfite.
⊲ Lápis.
⊲ Borracha.
⊲ Lápis de cor e/ou giz de cera de cores variadas.
⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas.
⊲ Fita adesiva.
Contexto prévio
Neste primeiro momento, deve ser realizada uma dis-
cussão sobre a possibilidade de as famílias serem cons-
truídas tanto a partir das relações sociais e dos laços que
elas estabelecem, quanto do registro oficial, a certidão
de nascimento. É interessante que as crianças se expres-
sem e sejam incentivadas a trocar ideias com os colegas;
a interação entre elas é bastante significativa nessa dis-
cussão. Observe com atenção o momento, pois ele é de
fundamental importância para perceber a aprendizagem
das crianças.
Orientações
Organize as crianças sentadas em círculo, convide-as a
ler coletivamente o trecho da música “Família”, de Fábio
Júnior, e, se possível, reproduza a música em um aparelho
de som. Após esse momento, divida a turma em três gru-
pos e distribua para cada grupo uma folha com uma das
três perguntas referentes à música que consta no caderno
do aluno. A cada cinco minutos, troque as perguntas de
cada grupo. Dessa forma, as crianças terão a oportuni-
dade de refletir sobre o tema e formular respostas coleti-
vamente. Circule nos grupos para observar as crianças e
ajudá-las em seus desafios. É indispensável que o resumo
das conversas nos grupos seja compartilhado com a turma
por um ou mais estudantes de cada grupo.
Espera-se as crianças respondam que a música retrata
uma família em construção constante. Nessa família, per-
cebe-se conflitos, mas também uma relação amorosa.
É possível que as crianças lembrem de pessoas que
fazem parte da própria família, seja porque moram com
essas pessoas, seja porque, mesmo que não morem, elas
já as identifiquem como familiares, possuindo laços con-
sanguíneos ou não. É possível também que elas se lem-
brem de momentos que viveram com essas pessoas e que
percebam que nem sempre as estruturas familiares são
iguais. Destaque que não há estruturas melhores ou pio-
res, tendo em vista que todas as famílias são estruturadas
em sua pró­pria realidade.
Em seguida, solicite que as crianças se reorganizem
em duplas para realizar a atividade. Combine os níveis

– 145 –
 CANTAMOS E OUVIMOS UMA MÚSICA QUE RETRATA A FAMÍLIA. ANALISE A SUA CERTIDÃO DE NASCIMENTO E ORGANIZE AS
A NOSSA HISTÓRIA COMEÇA JUNTO COM A HISTÓRIA DA NOSSA FAMÍLIA. INFORMAÇÕES:
QUANDO NASCEMOS, PASSAMOS A FAZER PARTE DA SOCIEDADE E
SEU NOME:
PRECISAMOS DE UM DOCUMENTO MUITO IMPORTANTE QUE COMPROVE A
NOSSA EXISTÊNCIA. NOME DO SEU PAI:
⊲ VOCÊ SABE QUE DOCUMENTO TÃO IMPORTANTE É ESSE?
NOME DA SUA MÃE:
⊲ O QUE ESTÁ ESCRITO NELE?
⊲ POR QUE ELE COMPROVA NOSSA EXISTÊNCIA?
NOME DO SEU AVÔ PATERNO (PAI DO SEU PAI):
OBSERVE COMO É ESSE DOCUMENTO NO BRASIL:
NOME DA SUA AVÓ PATERNA (MÃE DO SEU PAI):

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

©

NOME DO SEU AVÔ MATERNO (PAI DA SUA MÃE):

IDENTIFIQUE AS INFORMAÇÕES
NOME DA SUA AVÓ MATERNA (MÃE DA SUA MÃE):
QUE DEVEM APARECER NA
CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE
UMA PESSOA: NOME, DATA DE
DATA DO SEU NASCIMENTO:
NASCIMENTO, LOCAL ONDE
NASCEU, NOME DO PAI, NOME DA LOCAL ONDE VOCÊ NASCEU:
MÃE, NOME DOS AVÓS PATERNOS E
DOS AVÓS MATERNOS.
RETOMANDO

SERÁ QUE TODAS AS CERTIDÕES DE NASCIMENTO SÃO IGUAIS?

CONVERSE COM UM COLEGA E ESTABELEÇA AS SEMELHANÇAS E
DIFERENÇAS ENTRE OS DOCUMENTOS DE VOCÊS.

PRATICANDO
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
A CERTIDÃO DE NASCIMENTO
É UM DOCUMENTO IMPORTANTE,
PORQUE TRAZ INFORMAÇÕES
SOBRE NOSSO NASCIMENTO
E NOSSA FAMÍLIA E NOS
TRANSFORMA EM CIDADÃOS COM
OBRIGAÇÕES E DIREITOS.

174 H I STÓ R I A 175 H I STÓ R I A

de leitura delas para que possam se ajudar e tornar os PÁGINA 174

resultados mais produtivos para todas.

Nessa segunda proposta, as crianças vão conhecer PRATICANDO
um documento oficial de forma mais detalhada, visua-
lizando onde estão localizadas cada uma das informa- Orientações
ções sobre a composição familiar de uma determinada Com as crianças organizadas em duplas, distribua as
pessoa. Caso alguma criança apresente dificuldades cópias das certidões de nascimento de cada uma. Orien-
em localizar as informações necessárias na certidão, te-as a localizar suas informações pessoais e familiares e
a registrá-las no espaço indicado no caderno do aluno.
leia o documento com ela e mostre onde cada infor-
Com o trabalho em duplas, as crianças terão a possibili-
mação está localizada. É importante que as crianças
dade de relacionar a família que está estruturada na certi-
percebam que nem sempre as famílias permanecem da dão de nascimento com a sua própria família e de perceber
maneira como consta na documentação, que cada famí- as diferenças entre a sua certidão e a certidão do colega.
lia se organiza da maneira que condiz à sua realidade e Espera-se que as crianças percebam que as mudanças
que o documento traz as informações e dados sobre o estão nos nomes das pessoas que compõem a certidão de
nascimento de alguém e dos familiares que nasceram nascimento e que eventualmente algum nome pode não
antes dessa pessoa. constar no documento, como por exemplo o nome do pai,
Espera-se que a maior parte das crianças já tenham quando este não é declarado.
visto uma certidão de nascimento; possivelmente poucas Peça que as crianças compartilhem seus trabalhos com
conhecem as informações que constam nela. Desse modo, a turma para que todas possam conhecer as diferentes es-
reserve um tempo para esclarecer a função desse docu- truturas e arranjos familiares dos colegas.
mento e explicar que ele pode ter variações de acordo PÁGINA 175
com a estrutura familiar.
Esse é o momento de realizar a análise da certidão de RETOMANDO
nascimento com os alunos, localizando o nome do titular
e, na sequência, o nome de seus pais e avós. Explique Orientações
para as crianças que alguns nomes podem estar ausentes Essa atividade pode ser utilizada como instrumento de
de acordo com a estrutura familiar. avaliação. Nela, as crianças terão a oportunidade de se
avaliar mutuamente; realizando, portanto, uma avaliação

– 146 –
 AULA2 DESENHE SUA FAMÍLIA E APRESENTE SUAS CARACTERÍSTICAS:

UNIVERSO DIVERSO

OBSERVE COM ATENÇÃO A OBRA DE ARTE A SEGUIR E CONVERSE COM

SEUS COLEGAS SOBRE AS PERGUNTAS:

FAMÍLIA RADCLIFFE

ART COLLECTION 3 / ALAMY / FOTOARENA

‘THE RADCLIFFE FAMILY’, PINTURA DE THOMAS HUDSON, CA. 1742, MUSEU DE ARTE DE DENVER.

⊲ O QUE VOCÊ PERCEBE AO OBSERVAR A IMAGEM?

⊲ O QUE MAIS CHAMOU SUA ATENÇÃO?
⊲ VOCÊ ACHA QUE AS PESSOAS RETRATADAS ESTÃO FELIZES OU
TRISTES? QUE ELEMENTOS MOSTRAM ESSES SENTIMENTOS?
⊲ A QUANTIDADE DE PESSOAS É SEMELHANTE À QUANTIDADE DE
PESSOAS DA SUA FAMÍLIA?
⊲ NAS ROUPAS DAS PESSOAS DA IMAGEM, O QUE SE APROXIMA DA
MANEIRA COMO NOS VESTIMOS HOJE?

ANALISANDO A OBRA DE ARTE, PERCEBEMOS ALGUMAS

CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DA FAMÍLIA QUE APARECE NELA. E PARA
VOCÊ, QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA SUA FAMÍLIA?

176 H I STÓ R I A 177 H I STÓ R I A

entre pares. Explique que elas serão avaliadas pelo olhar que agora analisarão a estrutura de uma família do pas-
do colega e não somente pelo olhar do professor. Para au- sado. Apresente a obra de arte presente no caderno do
xiliá-las nesse processo, parta de questionamentos, como: aluno e peça que apreciem-na por um tempo. Observe
O que vocês percebem de diferenças entre o seu desenho como eles interagem entre si e com a obra e como são
e o desenho do colega? Quais as semelhanças que você suas reações e falas a esse respeito.
consegue perceber entre a produção do colega e a sua? Na sequência, solicite que as crianças descrevam oral-
AULA 2 - PÁGINA 176 mente o que elas visualizam na obra e respondam aos
questionamentos disponíveis no caderno do aluno. Espe-
ra-se que os estudantes respondam com base na análise
UNIVERSO DIVERSO que fizeram da imagem.
Convide as crianças a comparar a imagem da obra Fa-
Objetivos de aprendizagem
⊲ Auxiliar os alunos a compreender que cada família é mília Radcliffe com o desenho que farão representando
construída por suas próprias histórias. as próprias famílias. Após a conclusão dos trabalhos, so-
licite que as crianças identifiquem as pessoas que elas
Materiais
desenharam.
⊲ Cartolina.
⊲ Papelão. PÁGINA 178
⊲ Giz de cera de cores variadas.
⊲ Fita adesiva.
PRATICANDO
⊲ Cola branca.
Contexto prévio Orientações
Essa atividade busca promover a comparação entre Após a conclusão dos desenhos, peça aos alunos que
os arranjos familiares dos alunos com um modelo de es- observem seu desenho e façam comparações com a obra
trutura familiar do passado, mostrado uma obra de arte de arte a partir das questões do caderno do aluno. De-
que traz nos seus personagens características próprias do termine o tempo que considerar suficiente para a análise
tempo e lugar em que foi criada. dos trabalhos.
Orientações Concluído esse momento, convide as crianças para sen-
Convide as crianças para sentarem-se em círculo e men- tarem-se em círculo e converse sobre os questionamentos
cione o que foi trabalhado na aula anterior, destacando do caderno do aluno.

– 147 –
 Em seguida, organize junto com os alunos uma exposi-
ção dos trabalhos com o título “Histórias de famílias em
diferentes tempos” ou título semelhante, que pode ser
pensado junto com os alunos.
Ao compartilharem as suas produções, as crianças po-
derão utilizar a atividade como instrumento de avaliação,
e, conforme avaliam os colegas, também serão avaliadas
por eles no processo de avaliação entre os pares. Combi-
ne esse momento com os alunos.
PRATICANDO
COM SEU DESENHO PRONTO, COMPARE A ESTRUTURA DA SUA FAMÍLIA
COM A ESTRUTURA DA FAMÍLIA DA OBRA DE ARTE. ELA MOSTRA ALGUMAS
PESSOAS QUE VIVERAM NO PASSADO.
AO FAZER A COMPARAÇÃO, TENTE RESPONDER:
⊲ A FAMÍLIA DA OBRA DE ARTE PARECE VIVER NOS DIAS DE HOJE?
⊲ EXISTE ALGUMA COISA PARECIDA ENTRE A SUA FAMÍLIA E A FAMÍLIA
RETRATADA NA IMAGEM? O QUÊ?
⊲ EM ALGUM MOMENTO VOCÊ PERCEBEU QUE AS PESSOAS DA SUA

PÁGINA 178 FAMÍLIA ESTAVAM FELIZES OU TRISTES?

⊲ EM QUE MOMENTOS VOCÊ ACHA QUE AS PESSOAS DE UMA FAMÍLIA

FICAM FELIZES?
RETOMANDO ⊲ E EM QUE MOMENTOS AS FAMÍLIAS PODEM FICAR TRISTES?

Orientações
Organize as crianças em círculo e peça que façam uma RETOMANDO

interpretação coletiva sobre a obra que retrata a família CONVERSE COM O PROFESSOR E OS COLEGAS SOBRE SUAS

Radcliffe. Depois, solicite que elas falem do seu próprio OBSERVAÇÕES E REGISTRE SUAS DESCOBERTAS NO QUADRO A SEGUIR:

desenho e identifiquem as pessoas retratadas. FAMÍLIA RADCLIFFE MINHA FAMÍLIA

Em seguida, peça que elas registrem no quadro do ca-

derno do aluno as principais características observadas na
família retratada na obra de arte e em sua própria família.
Esse é o momento para retomar o que foi trabalhado e
elaborar um registro coletivo, que pode ser feito no qua-
dro por você. Você também poderá utilizar esse momento
178 H I STÓ R I A

para uma avaliação formal da aula, anotando as observa-

ções trazidas pela turma. Espera-se que as crianças façam
uma discussão bastante diversificada, mas que demons-
trem a percepção das diferentes estruturas familiares pos-
síveis no presente e no passado.

– 148 –
 RESPONSA-
3 BILIDADES NA
COMUNIDADE
HABILIDADES DO DCRC
EF01HI03 Descrever e distinguir os seus
papéis e responsabilidades
relacionados à família, à
escola e à comunidade.
Sobre a proposta
Nas atividades desta vivência, as crianças irão descrever
e distinguir os seus papéis e responsabilidades relaciona-
dos à família, à escola e à comunidade. A habilidade será
exercitada ao longo de todo o ano; portanto, seu exercício
pode ter continuidade em aulas subsequentes.
Para saber mais
⊲ PLAN BRASIL. Por ser menina no Brasil: crescendo en-
tre direitos e violências, 2015. Disponível na internet.
⊲ CRIAR BRASIL. Campanha pela Justa Divisão do Tra-
balho Doméstico. Disponível na internet.
AULA 1 - PÁGINA 179
DIVISÃO DAS TAREFAS
DOMÉSTICAS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Refletir sobre a divisão das tarefas domésticas numa
perspectiva justa para todos.
Materiais
⊲ Aparelho para reprodução de vídeo.
⊲ Lápis de cor e/ou giz de cera de cores variadas.
⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas.
⊲ Cola branca.
Contexto prévio
Esta atividade encaminha reflexões importantes relacio-
nadas à divisão de tarefas domésticas no ambiente familiar,
tendo em vista que, historicamente, as funções dessas obri-
gações são responsabilizadas à mulher. Nesse estudo, bus-
caremos desconstruir estereótipos relacionados aos papéis
femininos e masculinos nas tarefas domésticas.
Orientações
Convide as crianças para se organizarem em círculo e co-
mente que, nesta aula, irão tratar da rotina familiar, apon-
tando obrigações e responsabilidades de todos. Peça que
as crianças relatem sua rotina em casa. Aproveite o momen-
to para apontar os diferentes papéis que exercemos nos va-
riados espaços sociais, por exemplo o papel de aluno na es-
cola e o papel de filho (ou neto etc.) em casa. Essa reflexão
– 149 –
3
RESPONSABILIDADES
NA COMUNIDADE
AULA 1
DIVISÃO DAS TAREFAS DOMÉSTICAS
TODOS POSSUEM UMA ROTINA COM TAREFAS E MOMENTOS DE LAZER.
COMO É SUA ROTINA? QUAIS TAREFAS VOCÊ COSTUMA REALIZAR?
NO NOSSO DIA A DIA, REALIZAMOS VÁRIAS TAREFAS. AS FICHAS QUE SEU
PROFESSOR VAI DISTRIBUIR, MOSTRAM ALGUMAS DELAS.
DISTRIBUA-AS NOS QUADROS A SEGUIR:
TAREFAS DE MENINOS TAREFAS DE MENINAS
MENINAS E MENINOS COSTUMAM REALIZAR AS MESMAS TAREFAS?
LEMBRE-SE: MENINAS E MENINOS DEVEM TER OS MESMOS DEVERES,
RESPEITANDO A IDADE ADEQUADA PARA REALIZAR AS TAREFAS COM
SEGURANÇA.
179 H I STÓ R I A
busca incentivar a criança a perceber que é um ser social e
histórico capaz de intervir no mundo do qual faz parte.
Em seguida, forme quartetos de alunos e apresente a
eles as fichas da página A45 do anexo deste material
que mostram diferentes tarefas domésticas. Peça que
façam uma classificação, distribuindo as fichas em duas
colunas: tarefas de meninos e tarefas de meninas, de
acordo com sua própria visão e experiência. Peça que
justifiquem as suas classificações. Depois, sugira uma re-
flexão referente à sua própria rotina, estimulando um en-
tendimento sobre a relação de igualdade entre meninos
e meninas, mulheres e homens. Recomende a análise de
situações colaborativas no ambiente familiar, contribuin-
do para desconstrução de estereótipos relativos às fun-
ções e papéis de gênero.
É possível que surjam divergências de opiniões. Assim
sendo, atue como mediador do processo, fazendo pondera-
ções e colaborando com uma conversa construtiva.
PÁGINA 180
PRATICANDO
Orientações
Com as crianças sentadas em roda explique que irão ler
um texto que apresenta dois momentos. Divida a turma em
dois grupos e acerte com as crianças que um dos grupos
irá ler as primeiras estrofes do texto e o outro a segunda
parte – defina essa divisão previamente. Divida as estrofes
do texto conforme o desfecho da história: a primeira parte
 PRATICANDO
FAÇA A LEITURA DO TEXTO A SEGUIR COM SEUS COLEGAS:
A ROTINA PESADA DE ROSA
180 H I STÓ R I A
se refere às atividades cotidianas de Rosa e a segunda
parte trata de quando a personagem muda sua situação.
Promova uma discussão com a turma sobre os questiona-
mentos realizados na sequência do texto. Espera-se que
o texto ajude o grupo a construir uma nova visão sobre
a divisão das tarefas domésticas. Caso seja possível, e o
tempo de aula permitir, reproduza o vídeo da referência
para os alunos.
PÁGINA 182
RETOMANDO
Orientações
Após a leitura do texto, estimule as crianças a falar so-
bre ele, o que compreenderam e o que mais chamou sua
atenção. Nesse momento, é possível que elas consigam
estabelecer relações com sua realidade.
Solicite que elas criem uma nova lista com as fichas.
A lista poderá ser representada por meio de escritas in-
dividuais e coletivas bem como de desenhos ou gravuras.
Ajude as crianças a expor a lista em um ambiente de maior
fluxo, promovendo uma reflexão coletiva, envolvendo es-
cola, família e comunidade, se possível. Organize essa
exposição.
Essa atividade pode ser usada como uma avaliação for-
mal, pois suas reflexões podem fornecer indícios impor-
tantes sobre a compreensão que as crianças tiveram a
respeito do tema desenvolvido. Cabe a você acompanhar
– 150 –
QUEIROZ, NOELY. A ROTINA PESADA DE ROSA, 2020. TEXTO ADAPTADO PARA VERSÃO EM
CORDEL DE: CAMPANHA PELA JUSTA DIVISÃO DO TRABALHO DOMÉSTICO. PRODUÇÃO:
CRIAR BRASIL. DISPONÍVEL EM: YOUTU.BE/OV0AR44SUZA. ACESSO EM: 06 OUT. 2020.
RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR REFLETINDO SOBRE O TEXTO:
⊲ QUAIS SÃO AS TAREFAS DE ROSA?
⊲ ONDE ROSA VIVE?
⊲ QUAIS SÃO AS TAREFAS DO MARIDO DE ROSA?
⊲ COMO É A DIVISÃO DE TAREFAS NA FAMÍLIA DE ROSA?
⊲ O QUE ROSA FEZ PARA MUDAR A SITUAÇÃO?
181 H I STÓ R I A
o desenvolvimento dessas atividades, fornecendo devolu-
tivas que permitam que os alunos avancem no processo
de aprendizagem.
AULA 2 - PÁGINA 183
A ORGANIZAÇÃO DA MINHA
COMUNIDADE
Objetivos de aprendizagem
⊲ Estimular as crianças a pensar sobre suas responsa-
bilidades na organização dos espaços de convivência
de suas comunidades.
Materiais
⊲ Folhas de papel sulfite A4.
⊲ Lápis de cor e/ou giz de cera de cores variadas.
⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas.
Contexto prévio
Essa atividade busca desenvolver as habilidades de
identificação e percepção de si e do outro a partir das vi-
vências cotidianas na escola e em outros espaços de con-
vivência social. A proposta é que, dessa forma, a comu-
nidade se transforme em objeto de estudo e as crianças
possam refletir sobre o cuidado e a conservação dos es-
paços que frequentam, assumindo a postura de cidadãos
conscientes do seu papel.
 RETOMANDO AULA2
RETOME AS REFLEXÕES QUE VOCÊ FEZ SOBRE A ROTINA DE SUA FAMÍLIA A ORGANIZAÇÃO DA MINHA COMUNIDADE
E FAÇA UMA COMPARAÇÃO COM A ROTINA DE ROSA.
VOCÊ PERCEBE ALGUMA SEMELHANÇA ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DAS
VAMOS LER A QUADRINHA A SEGUIR?
FICHAS E A VIDA DE ROSA?
⊲ O QUE VOCÊ ACHOU DA NOVA DIVISÃO DE TAREFAS DA FAMÍLIA DE
ROSA? TODOS TEMOS RESPONSABILIDADES
⊲ TENTE REORGANIZAR AS FICHAS. FAÇA UMA NOVA DIVISÃO PARA AS
NAS COMUNIDADES EM QUE CONVIVEMOS
TAREFAS. COMO ESSA DIVISÃO FICOU? AGORA VAMOS PENSAR
AGORA, ELABORE UMA LISTA DE TAREFAS DOMÉSTICAS QUE PODEM SER QUE FUNÇÕES NELAS EXERCEMOS?
DIVIDIDAS DE FORMA CORRETA ENTRE VOCÊ E SUA FAMÍLIA.

APÓS A LEITURA, CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE

O ASSUNTO DA QUADRINHA.
⊲ O QUE É ORGANIZAÇÃO PARA VOCÊ?

⊲ A SUA SALA DE AULA É UM AMBIENTE ORGANIZADO? POR QUÊ?

⊲ QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA SUA ESCOLA?

⊲ QUEM É RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO DA SUA CASA?

⊲ VOCÊ AJUDA EM TAREFAS PARA DEIXAR SUA CASA ORGANIZADA?

QUAIS?

⊲ QUEM É O RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

PRÓXIMOS À SUA ESCOLA? POR QUÊ?

⊲ DE QUE FORMA VOCÊ E SUA TURMA PODEM AJUDAR NA

ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E DOS ESPAÇOS PRÓXIMOS?

182 H I STÓ R I A 183 H I STÓ R I A

Orientações
Inicie o estudo lembrando que, na vivência anterior,
VOCÊ JÁ PERCEBEU QUE SUAS FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
MUDAM CONFORME OS LUGARES QUE FREQUENTA E QUE MANTÊ-LOS
refletiram sobre as divisões e responsabilidades das
ORGANIZADOS E CONSERVADOS É UMA TAREFA DE TODA A SOCIEDADE?
OBSERVE AS IMAGENS E REFLITA SOBRE ELAS E AS QUESTÕES A SEGUIR:
tarefas domésticas e agora refletirão sobre a organi-
zação da comunidade. Solicite que as crianças sentem
©
em círculo e façam a leitura da quadrinha no caderno
FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

do aluno.
Em seguida, pergunte a elas o que entendem por or-
©
ganização de um lugar. Conforme exponham suas res-
SERGIO RANALLI/PULSAR IMAGENS

postas e indagações, proponha os questionamentos que

se encontram no caderno do aluno. Procure evidenciar
a ideia de que elas exercem diferentes papéis e funções
em seu cotidiano e que essas funções mudam de acordo
©
ROGÉRIO REIS/PULSAR IMAGENS

com os ambientes em que elas estão inseridas.

No decorrer da conversa, incentive as crianças a re-
©
fletir sobre as responsabilidades que temos nos espa-
FSTOP123/E+/GETTY IMAGES

ços que frequentamos e convivemos. É esperado que as

crianças consigam fazer uma relação entre organização
e limpeza. Enfatize que um espaço organizado é mais
que um espaço limpo. É importante que exemplifique.
⊲ VOCÊ ACHA QUE TODO MUNDO TEM RESPONSABILIDADES? POR QUÊ? Explique às crianças que existem várias formas de
organização de um lugar. Mencione exemplos: a orga-
⊲ O QUE É PRECISO PARA CONVIVER BEM EM UMA SOCIEDADE?
⊲ O QUE PODEMOS FAZER PARA AJUDAR NOSSA COMUNIDADE?

184 H I STÓ R I A
nização dos documentos escolares, a organização da
coleta de lixo, a organização do cardápio da escola etc.
Espera-se que as atividades desenvolvidas desper-
tem nas crianças o entendimento de que atitudes pro-
duzem efeitos significativos e que temos responsabili-
dades sobre elas.

– 151 –
 PRATICANDO RETOMANDO

AGORA FAREMOS UMA INVESTIGAÇÃO NA ESCOLA E NO ENTORNO DELA.
ESSES SÃO ESPAÇOS EM QUE VIVEMOS DE MANEIRA COLETIVA. PEGUE
PAPEL E LÁPIS E MÃOS À OBRA!
AO RETORNAR À ESCOLA, APRESENTE SUA PRODUÇÃO AO PROFESSOR E
AOS COLEGAS E COMPATILHE SUAS DESCOBERTAS COM ELES.
COM A AJUDA DO SEU PROFESSOR, VOCÊ E SEUS COLEGAS DEVEM
CONSTRUIR UM TEXTO COLETIVO SOBRE O QUE FOI OBSERVADO NA
ATIVIDADE.
AO PRODUZIR O TEXTO, PENSE EM QUAIS ATITUDES DEVEMOS TOMAR
PARA MELHORAR A ORGANIZAÇÃO DAS COMUNIDADES DAS QUAIS
FAZEMOS PARTE.

O TEXTO DEVE TER O TÍTULO A SEGUIR:

TODOS SOMOS RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA COMUNIDADE

COM AUTORIZAÇÃO DOS SEUS RESPONSÁVEIS,

VAMOS REALIZAR UMA DAS ETAPAS DA
ATIVIDADE DE CAMPO FORA DA ESCOLA.
AS QUESTÕES A SEGUIR TRAZEM PONTOS
IMPORTANTES PARA VOCÊ OBSERVAR:

⊲ EM QUE CONDIÇÕES SE ENCONTRA A RUA

DA ESCOLA?
⊲ HÁ MUITOS BURACOS NO CHÃO?

⊲ HÁ SINALIZAÇÕES E FAIXAS DE
PEDESTRES?
⊲ COMO ESTÁ A COLETA DE LIXO?

⊲ EXISTE LIXO JOGADO EM LOCAIS

INADEQUADOS?
⊲ QUE ATITUDES POSITIVAS E NEGATIVAS
SOBRE O CUIDADO COM OS LUGARES
VOCÊ PÔDE OBSERVAR NA ATIVIDADE?

REGISTRE AS SUAS OBSERVAÇÕES COM DESENHOS E PALAVRAS.

185 H I STÓ R I A 186 H I STÓ R I A

Você pode fazer relações com problemas mais reais
de seu município, como: degradação de praças, quei-
madas, ocorrência de enchentes, alagamentos de ca-
sas etc.
PÁGINA 185
Recomende que as crianças façam um registro em seu
roteiro por meio de desenhos, apresentando os pontos
que puderam observar. Caso não seja possível realizar a
aula de campo, tire fotos de espaços da escola e do entor-
no dela e apresente aos alunos para análise.
PÁGINA 186

PRATICANDO
Orientações
Professor, organize a atividade de campo previamente,
obtendo a autorização por escrito dos responsáveis com
antecedência e combinando com a direção escolar a dis-
ponibilização de funcionários para auxiliá-lo fora da escola.
Na página A44 do anexo deste material, você encontra um
modelo de autorização.
Se possível, essa atividade deve ser feita em duplas
para que os alunos possam se ajudar e trocar impressões
sobre o que observarem. Proponha que eles observem
tudo atentamente e façam anotações, pois retornando à
sala compartilharão suas observações com a turma.
Oriente as crianças a seguir o roteiro de investigação
RETOMANDO
Orientações
Peça às crianças que apresentem suas descobertas e
ajude-as a construir coletivamente uma conclusão sobre
os pontos positivos e os pontos negativos observados em
relação aos cuidados com a comunidade. Proponha um
debate sobre o que precisamos melhorar em nossa escola
e em seu entorno além de quais atitudes devemos tomar.
Estimule as crianças, a compartilhar o material produzido,
que poderá ser impresso e distribuído na escola e aos fa-
miliares. Os desenhos também poderão ficar expostos em
locais com maior fluxo de pessoas na escola.
AULA 3 - PÁGINA 187

que se encontra na página A46 do anexo deste material.

Faça uma cópia para cada aluno. Solicite que elas obser- QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ?
vem e discutam em duplas os pontos para que possam
direcionar seu olhar para as questões mais relevantes. É Objetivos de aprendizagem
importante que conversem e troquem ideias ao longo das ⊲ Desenvolver a compreensão de que todos possuem
atividades de campo. sentimentos e histórias de vida diferentes.

– 152 –
 AULA3
VAMOS REFLETIR UM POUCO SOBRE NOSSO COMPORTAMENTO. A
QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ? MANEIRA COMO VOCÊ SE COMPORTA EM CASA É IGUAL À MANEIRA COMO
VOCÊ SE COMPORTA NA ESCOLA?
LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA PENSAR SOBRE ISSO:
AS PESSOAS SÃO DIFERENTES UMAS ©

FG TRADE/E+/GETTY IMAGES
DAS OUTRAS. ELAS PENSAM, FALAM, SE
COMPORTAM DE FORMAS DIVERSAS E
LIGADAS AOS COSTUMES DE FAMÍLIA E AGIMOS DE FORMAS DIFERENTES
DE OUTRAS COMUNIDADES DAS QUAIS EM AMBIENTES ADEQUADOS
FAZEM PARTE. EM CADA LUGAR QUE FREQUENTAMOS
NOSSO COMPORTAMENTO
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE, APESAR
PEDE MODOS VARIADOS.
DAS DIFERENÇAS, TODAS AS PESSOAS
TÊM O DIREITO AO RESPEITO.

AGORA, VAMOS PENSAR EM QUEM É VOCÊ? AGORA, PREENCHA O QUADRO A SEGUIR COM DESENHOS:
⊲ QUANTOS ANOS VOCÊ TEM?
QUEM É VOCÊ EM CASA? QUEM É VOCÊ NA ESCOLA?

⊲ O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER?

⊲ O QUE VOCÊ NÃO GOSTA DE FAZER?

⊲ O QUE VOCÊ MAIS GOSTA EM VOCÊ MESMO? O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER
COM OS SEUS AMIGOS? QUANDO ESTÁ SOZINHO?

⊲ QUAL É A SUA PRINCIPAL QUALIDADE?

⊲ O QUE VOCÊ SABE SOBRE SUA HISTÓRIA?

187 H I STÓ R I A 188 H I STÓ R I A

CE_16-HIS_1ANO_1BI_3BL_CA.indd 187 17/03/2021 19:56:22

Materiais suas histórias, modos de falar, hábitos etc. Após esse

⊲ Lápis de cor e/ou giz de cera de cores variadas. momento, oriente as crianças a se organizar em duplas
⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas. para que elas possam fazer os trabalhos propostos no
Contexto prévio caderno do aluno.
Nesta aula, pretende-se estimular os alunos a desen- Para colaborar na compreensão das crianças, realize
volver o reconhecimento e a percepção de si e do outro, junto com elas uma leitura coletiva das atividades pro-
questionando a realidade, formulando questionamentos e postas e pensem juntos como se sentem perante as re-
traçando estratégias para resolvê-los. Tendo sua própria flexões trazidas até o momento. Solicite que elas façam
realidade como objeto de estudo, os alunos refletirão so- registros por meio de desenhos, simbolizando como
bre questões, como: Quem sou eu? O que eu gosto de fa- se sentem ou como agem nos ambientes indicados e
zer? Do que eu não gosto? Como são os meus colegas? O estimule-as a pensar nas ações que exercem sobre o
que temos em comum? ambiente e sobre os sentimentos que essas ações nos
Orientações causam.
Inicie a aula conversando com as crianças sobre as Espera-se que os alunos se sintam integrados a um con-
reflexões da aula anterior, lembrando das responsabili- texto, identifiquem que exercem papéis importantes nas
dades que temos nos espaços de convivência coletiva. comunidades das quais fazem parte e reflitam sobre os
Mencione que agora a reflexão será sobre as histórias lugares em que convivem.
de vida de cada um de nós. Peça que as crianças se Espera-se que crianças concluam que agimos de modos
organizem em semicírculo e coloque em destaque uma variados em ambientes diferentes, adequando-nos às ne-
cadeira que deverá ser chamada de “Cadeira das qua- cessidades de cada um nesses lugares.
lidades”. Oriente que as crianças deverão sentar nessa
PÁGINA 189
cadeira, uma por vez e, enquanto estiverem sentadas,
os colegas deverão mencionar uma qualidade que veem
nessa pessoa (gentil, amiga etc.). Destaque que devem PRATICANDO
ser mencionadas apenas qualidades. A brincadeira ter-
minará quando todas tiverem sentado na “Cadeira das Orientações
qualidades”. Esse momento é importante para colabo- Oriente as crianças a desenvolver a atividade de forma
rar com a integração da turma, trabalhando as relações respeitosa entre si. Reserve um tempo para que as duplas
de convivência entre elas e valorizando seu universo, conversem e pensem como irão desenvolver seus d­ esenhos.

– 153 –
 PRATICANDO RETOMANDO

NA ATIVIDADE ANTERIOR, VOCÊ PENSOU SOBRE SEU PRÓPRIO AUTOAVALIAÇÃO

COMPORTAMENTO EM CASA E NA ESCOLA. E ALGUMA VEZ VOCÊ JÁ
PENSOU COMO OS OUTROS VEEM VOCÊ?
FORME DUPLA COM UM COLEGA. VOCÊS DEVEM DESENHAR UM AO
OUTRO NUMA FOLHA DE SULFITE. DESENHE O COLEGA DA FORMA COMO
VOCÊ O VÊ.
COM OS DESENHOS PRONTOS, ESCREVA AO LADO UMA QUALIDADE DO
SEU COLEGA.
AGORA, VOCÊ VAI AVALIAR SUA PRÓPRIA APRENDIZAGEM. DESENHE A
MÃO VERDE NAS ATIVIDADES QUE VOCÊ CONSEGUE REALIZAR E A MÃO
VERMELHA NAS ATIVIDADES QUE AINDA NÃO CONSEGUE.
MARQUE TAMBÉM AQUILO QUE VOCÊ CONSEGUE PERCEBER, LEMBRAR E
RECONHECER.

RETOMANDO

QUEM SOU EU? E QUEM É MEU AMIGO?

APRESENTE SEU DESENHO PARA OS DEMAIS COLEGAS DA TURMA.
RETOME A ATIVIDADE INICIAL DESTA AULA. VOCÊ SE LEMBRA QUE
ESCREVEU UMA QUALIDADE SUA? É A MESMA QUE O SEU COLEGA
ESCREVEU AO LADO DO DESENHO QUE ELE FEZ?
VOCÊ CONCORDA COM SEU COLEGA SOBRE ESSA SUA QUALIDADE? PERCEBO COMO CADA UM PODE
CONTRIBUIR PARA A ORGANIZAÇÃO
DA COMUNIDADE?
COMO ME VEJO COMO O OUTRO ME VÊ

SEI IDENTIFICAR MINHAS QUALIDADES

E AS QUALIDADES DO OUTRO?

189 H I STÓ R I A 190 H I STÓ R I A

PÁGINA 189 sentimento de pertencimento às comunidades das quais

RETOMANDO
Orientações
Se possível, sente no chão em círculo com as crianças,
na sala ou em outro espaço da escola, e proponha que
cada criança apresente o colega para a turma. Lembre as
crianças da importância do respeito ao outro.
Essa é uma maneira de estimulá-las a refletir sobre
as diferentes formas de pensar sobre o mesmo assunto.
Aproveite para incentivar as crianças a conversar sobre
seus sentimentos. Nos anos iniciais do Ensino Fundamen-
tal, as crianças precisam de auxílio para conhecer, reco-
nhecer e lidar com os próprios sentimentos. Nessa ativi-
dade, colaboramos com a construção da identidade e do
elas fazem parte, além do desenvolvimento da empatia e
da solidariedade.
PÁGINA 190
RETOMANDO
Orientações
Essa é uma autoavaliação promovida com símbolos que
podem ser familiares aos alunos e, por isso, são de fácil
compreensão. Eles deverão utilizar esses símbolos para ava-
liar suas percepções e aprendizagens ao longo do trabalho
proposto neste bloco. Ao recolher informações como essas,
você terá mais recursos para a tomada de decisão sobre a
avaliação dos estudantes e intervenções posteriores.

– 154 –
GEOGRAFIA
 1 O CORPO 1

HABILIDADES DO DCRC
O CORPO

EF01GE09 Elaborar e utilizar mapas simples AULA1

para localizar elementos do
local de vivência, considerando
referenciais espaciais (frente e
atrás, esquerda e direita, em cima
ESQUERDA E DIREITA
VAMOS APRENDER SOBRE O NOSSO CORPO E COMO PODEMOS USÁ-LO
PARA DESCOBRIR OS CAMINHOS E NOS LOCALIZARMOS NO ESPAÇO.
VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO?
ESSA HISTÓRIA CONTA A AVENTURA DE UMA MENINA QUE PRECISAVA

e embaixo, dentro e fora) e tendo

VISITAR SUA AVÓ QUE ESTAVA DOENTE E ENTREGAR-LHE UMA CESTA DE
COMIDAS PREPARADA POR SUA

o corpo como referência. MÃE. PARA CHEGAR À CASA DA

VOVÓ, ERA PRECISO ATRAVESSAR
UMA FLORESTA.
EM SEU CAMINHO, CHAPEUZINHO
ENCONTROU O LOBO MAU, QUE

Sobre a proposta A CONFUNDIU, DEIXANDO-A EM

DÚVIDA SOBRE QUAL CAMINHO

Esse bloco de aulas foi organizado para que você possa PERCORRER. A CASA DA VOVÓ
FICAVA À DIREITA DA FLORESTA,
trabalhar com os alunos a habilidade EF01GE09. Tal habilida- MAS NÃO HAVIA NENHUMA PLACA
INDICANDO A DIREÇÃO.
de não será contemplada em sua totalidade neste momento, VAMOS AJUDÁ-LA A ENCONTRAR
O CAMINHO? OBSERVANDO A
no entanto deverá ser desenvolvida ao longo de todo o ano. IMAGEM, PARA QUAL DOS LADOS
A CHAPEUZINHO DEVERÁ SEGUIR
Espera-se que, ao final desta sequência, os alunos sejam ca- PARA ENCONTRAR A CASA DA
VOVÓ?
pazes de localizar objetos, tendo como referência o seu corpo
e exercitando princípios básicos de localização. Antes de ini- 192 GEOGRAFIA

ciar a proposta, é importante que você faça um levantamento

do conhecimento prévio dos alunos sobre o tema. Faça per-
guntas que remetam às noções de lateralidade e projeções,
tais como esquerda, direita, frente, atrás, embaixo e em cima.
A lateralidade permite que os estudantes desenvolvam
com segurança as noções topológicas e projetivas, essenciais
para a compreensão e interpretação de mapas e imagens,
além de garantir a percepção do espaço com maior autono-
mia. Trata-se do passo inicial da alfabetização cartográfica.
É interessante se aprofundar um pouco sobre o desenvol-
vimento das relações topológicas, projetivas e euclidianas.
Caso tenha interesse, consulte os dois primeiros links suge-
ridos a seguir.
As atividades sobre lateralidade também fazem parte dos
conteúdos de Geometria. Caso deseje, você pode acessar ou-
tros planos de aula da Nova Escola a respeito desse trabalho.
Para saber mais
Sobre desenvolvimento das relações topológicas, pro-
jetivas e euclidianas:
⊲ CASTROGIOVANNI, A. C.; TEIXEIRA, C. C. Orientação e
lateralidade: uma proposta à luz da epistemologia ge-
nética. Encontro de práticas de ensino de geografia da
região sul, 2, 2014, Florianópolis. Anais eletrônicos...
Florianópolis: UFSC, 2014. Disponível em: bit.ly/castro-
giovanniac. Acesso em: 20 maio 2020.
⊲ OLIVEIRA, L. A construção da noção de espaço, segun-
do Jean Piaget. Sociedade & natureza, Uberlândia,
n. 17, p. 105-117, dez. 2005. Disponível em: bit.ly/olivei-
ralpiaget. Acesso em: 20 maio 2020.
Planos de aulas de Geometria
⊲ FREITAS, J. P. Plano de aula: Utilizando a direita e a
esquerda com a brincadeira da bomba. Nova Esco-
la. Disponível em: novaescola.org.br. Acesso em: 15
maio 2020.
⊲ FREITAS, J. P. Plano de Aula: O piquenique da direita
e esquerda. Nova Escola. Disponível em: novaesco-
la.org.br. Acesso em: 15 maio 2020.
AULA 1 - PÁGINA 192
ESQUERDA E DIREITA
Objetivos de aprendizagem
⊲ Identificar o lado esquerdo e o direito e reconhecer a
posição de objetos a partir do próprio corpo.
Materiais
⊲ Fita vermelha (cetim, fitilho ou barbante para fazer
pulseiras para toda a turma).
Orientações
Apresente o tema à turma e faça referência às palavras
“esquerda” e “direita”, movimentando as mãos correspon-
dentes para que os alunos possam visualizar. Questione-os
se já escutaram essas palavras e em que momentos acredi-
tam que é importante utilizá-las. Você pode ajudá-los com
alguns exemplos cotidianos, como na localização de ruas.
Conte a história da Chapeuzinho Vermelho. Peça que os
alunos observem a imagem no caderno do aluno e comen-
te que, após encontrar o Lobo Mau, Chapeuzinho ficou con-
fusa sobre qual caminho percorrer. Embora tenha sido infor-
mada de que a casa da vovó ficava à direita da floresta, não
havia placa indicando a direção. Convide-os a ajudarem a

– 156 –
 O DESAFIO DA CHAPEUZINHO VERMELHO NOS LEVA À SEGUINTE
QUESTÃO: COMO PODEMOS INDICAR A POSIÇÃO DE OBJETOS E LUGARES A
PARTIR DO NOSSO CORPO?
PRATICANDO
VAMOS TESTAR NOSSAS HABILIDADES? OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E
REPITA O QUE OS PERSONAGENS ESTÃO FAZENDO:
193 GEOGRAFIA
Chapeuzinho a chegar à casa da avó, perguntando qual das
direções ela deve seguir.
Depois, faça a pergunta destacada no caderno do alu-
no: Como podemos indicar a posição dos objetos e locais
a partir do nosso corpo? Em seguida, peça aos alunos que
formem um círculo na sala, certificando-se de que há espa-
ço suficiente para todos se movimentarem.
PÁGINA 193
PRATICANDO
Orientações
Nesta etapa serão propostas situações que propiciem a
experimentação de gestos, considerando o lado esquerdo
e o lado direito do corpo. Primeiro proponha que os alunos
façam os movimentos a partir dos seguintes comandos:
⊲ Pegar a borracha com a mão direita.
⊲ Pegar um lápis com a mão esquerda.
⊲ Abrir o caderno com a mão direita.
⊲ Fechar o caderno com a mão esquerda.
⊲ Encostar o braço direito na cabeça.
⊲ Encostar o braço esquerdo na cabeça.
⊲ Tocar a orelha direita.
⊲ Tocar a orelha esquerda.
Caso os alunos apresentem dificuldades, vire de costas para
a turma, solicitando que sigam o seu corpo como modelo.
Na sequência, amarre uma fita vermelha no punho direito
de cada aluno. Feito isso, peça que observem o caderno do
aluno e imitem as ações dos personagens nas ilustrações.
– 157 –
VAMOS AGORA BRINCAR DE SEU MESTRE MANDOU. SIGA AS INSTRUÇÕES
APRESENTADAS PELO PROFESSOR!
SEU MESTRE MANDOU:
⊲ DAR UM PULINHO COM A PERNA DIREITA!
⊲ DAR UM PULINHO COM A PERNA ESQUERDA!
⊲ TOCAR NO PÉ DIREITO!
⊲ TOCAR NO PÉ ESQUERDO!
SEU MESTRE MANDOU:
⊲ OBSERVAR O QUE ESTÁ ATRÁS DE VOCÊ!
⊲ OBSERVAR O QUE ESTÁ NA SUA FRENTE!
AGORA, EM UMA RODA DE CONVERSA, REFLITA COM OS COLEGAS:
⊲ FOI FÁCIL SEGUIR TODOS OS COMANDOS?
⊲ TODOS DANÇARAM DA MESMA MANEIRA?
⊲ QUAIS MOVIMENTOS VOCÊ ACHOU MAIS COMPLICADOS?
⊲ QUANDO VOCÊ MOVIMENTOU A PERNA DIREITA, OS SEUS COLEGAS
MOVIMENTARAM A PERNA DO MESMO LADO?
⊲ SERÁ QUE O SEU LADO DIREITO É O MESMO QUE O DO SEU COLEGA?
RETOMANDO
AGORA QUE VOCÊ JÁ APRENDEU BASTANTE SOBRE O LADO DIREITO E O
LADO ESQUERDO, PODERÁ AJUDAR A CHAPEUZINHO A SE LOCALIZAR NA
FLORESTA.
OBSERVE A IMAGEM DA CHAPEUZINHO NA PÁGINA 192 E DIGA QUAL DICA
VOCÊ DARIA PARA QUE ELA NÃO SE PERCA NA FLORESTA:
COMPARTILHE SUA RESPOSTA COM SEUS AMIGOS.
CHAPEUZINHO VERMELHO CHEGOU AO SEU DESTINO. NA CASA DA
VOVÓ, LOBO MAU ESTAVA DISFARÇADO DE VOVOZINHA, À ESPERA DA
MENINA.
194 GEOGRAFIA
Em seguida, faça com a turma a brincadeira de “Seu mestre
mandou”, seguindo os comandos do caderno do aluno.
Após realizarem mais uma rodada dos comandos, peça que
retirem as fitas e repitam as mesmas orientações. Sugira que
compartilhem a experiência e identifiquem as diferenças de
fazer os movimentos com e sem a fitinha amarrada no braço.
Ao final, realize uma conversa com a turma, utilizando as
perguntas presentes no caderno do aluno. É importante
que os alunos identifiquem não só qual é o lado esquerdo e
o direito, mas que também consigam perceber que os lados
existem sempre a partir de um referencial, que é o corpo.
PÁGINA 194
RETOMANDO
Orientações
Retome a história abordada no início da atividade e per-
gunte aos alunos quais dicas eles dariam para Chapeuzinho
Vermelho não se perder novamente na floresta. Nesse mo-
mento, eles deverão responder que a Chapeuzinho precisa
seguir pela direita. Então, solicite que eles informem qual é
o lado direito a partir do corpo deles.
Na sequência, peça que os alunos observem no cader-
no do aluno a cena da Chapeuzinho no quarto com o lobo
disfarçado de vovozinha. Realize os questionamentos:
⊲ O que está do lado direito da Chapeuzinho?
⊲ E do lado esquerdo?
⊲ Que objeto está na frente da Chapeuzinho?
 OBSERVE A ILUSTRAÇÃO LUÍSA
E FAÇA O QUE ESTÁ
SENDO PEDIDO:
⊲ CIRCULE DE AZUL
A CRIANÇA QUE
ESTÁ DO LADO
DIREITO DE LUÍSA.
⊲ CIRCULE DE LARANJA
A CRIANÇA QUE ESTÁ
DO LADO ESQUERDO JÚLIA
DE LUÍSA. EMANUEL
APÓS OBSERVAR A CENA, RESPONDA NOS QUADROS ABAIXO:
AGORA, VAMOS REFLETIR!
ALGUMAS PESSOAS ESCREVEM COM A MÃO DIREITA; OUTRAS, COM A
O QUE VOCÊ VÊ DO LADO O QUE ESTÁ À ESQUERDA
MÃO ESQUERDA.
DIREITO DA CHAPEUZINHO? DA MENINA?
⊲ FAÇA O CONTORNO DA MÃO QUE VOCÊ USA PARA ESCREVER.

⊲ CIRCULE O OBJETO QUE ESTÁ NA FRENTE DA CHAPEUZINHO

VERMELHO.
⊲ MARQUE COM UM X O OBJETO QUE ESTÁ ATRÁS DA MENINA.

AULA 2
AS PARTES DO CORPO
É HORA DO RECREIO!
QUE MOMENTO SENSACIONAL!
ME DIVIRTO COM MEUS COLEGAS,
BRINCO SEM PARAR,
CORRO PRA CÁ,
CORRO PRA LÁ,
PULO CORDA,
COMO É BOM ME MOVIMENTAR!

195 GEOGRAFIA 196 GEOGRAFIA

⊲ E atrás? Inicie a leitura de “É hora do recreio”, peça que os alunos

Peça que realizem as atividades propostas no caderno
do aluno. Auxilie-os, reforçando os conceitos. Parabenize-
-os pelo aprendizado e finalize com a canção “Direita-es-
querda”. Deixe que dancem seguindo os comandos e movi-
mentos de acordo com a posição adequada.
AULA 2 - PÁGINA 195
AS PARTES DO CORPO
Objetivos de aprendizagem
⊲ Aplicar os princípios das relações projetivas (esquer-
da e direita; em cima e embaixo; atrás e em frente),
partindo da representação do corpo humano.
Materiais
⊲ Papel pardo, EVA ou papelão.
⊲ Velcro, fita gomada ou fita dupla face.
⊲ Duas vendas de tecido.
Contexto prévio
⊲ Noções iniciais de lateralidades projetivas (esquer-
da e direita) e topológicas (frente e atrás).
Orientações
Apresente o tema aos alunos e faça perguntas sobre as
partes do corpo, conforme o caderno do aluno, buscando
identificar o repertório da turma a respeito do tema.
observem a ilustração e faça as perguntas:
⊲ O que as crianças estão fazendo?
⊲ Quem está pulando corda?
⊲ Quem está segurando a corda?
⊲ Quem está do lado direito de Luísa?
⊲ E quem está do lado esquerdo de Luísa?
Converse com a turma sobre as impressões que tiveram
e peça para que realize a atividade proposta. Em seguida,
pergunte: Com que mão você escreve? As crianças deve-
rão levantar a mão usada para escrever. Explique que as
pessoas que escrevem com a mão direita são chamadas
de destras e as que escrevem com a mão esquerda são
chamadas de canhotas. Peça que realizem a atividade do
traçado da mão. Os alunos poderão realizar essa atividade
em duplas; caso sintam dificuldades na hora de traçar o
contorno da mão, o colega auxiliará.
Em seguida, convide os alunos a observarem a imagem no
caderno do aluno e a responderem às perguntas propostas.
Ressalte que, para responder às perguntas, é preciso fazer a
observação frontal da imagem a partir do referencial do pró-
prio corpo. Desta forma, eles serão estimulados a pensarem
no seu corpo como referência para a localização espacial.
Depois conduza a turma à observação do próprio corpo
ou do corpo dos colegas. Chame a atenção para os lados
do corpo e para a simetria bilateral. Faça as perguntas pre-
sentes no caderno do aluno e peça que responda a partir
da observação do próprio corpo.

– 158 –
 ⊲ AGORA RESPONDA: COM QUE MÃO VOCÊ ESCREVE? VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS AGORA, OBSERVE A GRAVURA
LADOS DO NOSSO CORPO? A SEGUIR E RESPONDA:
OBSERVE A FIGURA:

OBSERVE A IMAGEM E RESPONDA:

CABEÇA
QUAL A COR DA CAMISA DA CRIANÇA QUE ESTÁ À DIREITA DA CRIANÇA
DE BLUSA VERDE? PINTE O QUADRO CORRESPONDENTE.
TRONCO

AZUL VERMELHA LARANJA

PERNAS E PÉS

VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS LADOS DO NOSSO CORPO? OBSERVE A

FIGURA:
AGORA, OBSERVE A GRAVURA A SEGUIR E RESPONDA:
⊲ COM BASE NA GRAVURA, QUAL PARTE DE NOSSO CORPO ESTÁ EM

CIMA DO TRONCO?
⊲ E QUAL PARTE DE NOSSO CORPO ESTÁ EMBAIXO DO TRONCO?

⊲ COM OS OLHOS FECHADOS, VOCÊ CONSEGUIRIA LOCALIZAR AS

PARTES DO SEU CORPO?  SIM     NÃO

VAMOS FECHAR OS OLHOS E FAZER UM TESTE? LOCALIZE SEU OLHO

DIREITO E, EM SEGUIDA, SEU OLHO ESQUERDO.
⊲ QUANTAS CRIANÇAS HÁ DO LADO ESQUERDO DA CRIANÇA DE
CAMISA AZUL? MARQUE UM X.
PRATICANDO

É HORA DE COLOCAR EM PRÁTICA O QUE APRENDEMOS! QUE TAL UM

DESAFIO? FIQUE ATENTO AO QUE VOCÊ APRENDEU NESSA AULA!
OBSERVE AS PARTES DO SEU CORPO E USE SUA MEMÓRIA PARA
1 2 3 4 RESPONDER AO DESAFIO! É NECESSÁRIO ATENÇÃO, POIS VOCÊ ESTARÁ DE
OLHOS VENDADOS!

197 GEOGRAFIA 198 GEOGRAFIA

PÁGINA 198

PRATICANDO
PARA ESTA ATIVIDADE, VOCÊ PRECISARÁ DAS IMAGENS QUE SEU
PROFESSOR VAI DISTRIBUIR. RECORTE-AS E SIGA AS ORIENTAÇÕES DELE.
APÓS O DESAFIO, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE A EXPERIÊNCIA!

Orientações RETOMANDO

Com o papel pardo, EVA ou papelão, desenhe dois moldes QUE TAL MONTAR UM QUEBRA-CABEÇA? ENCAIXE TODAS AS PARTES

em tamanho real do corpo de uma criança. Em seguida, entre-

CONFORME A SUA LOCALIZAÇÃO. DE UM LADO E DO OUTRO, EM CIMA E
EMBAIXO.

gue aos alunos as peças recortadas das páginas A47 a A53 do FAÇA O RECORTE DAS PEÇAS QUE SEU PROFESSOR VAI ENTREGAR,
MONTE O BONECO E COLE NUMA FOLHA DE PAPEL DE ACORDO COM O

anexo deste material, com as partes do corpo divididas. QUE VOCÊ APRENDEU NA ATIVIDADE DE HOJE.

Organize a turma em dois grupos, um para cada mol-

de. Fixe em uma parede da sala de aula o molde do cor-
po. Depois, distribua as peças para cada grupo. De olhos
vendados, os alunos deverão encaixar as peças das par-
tes do corpo no local correspondente no molde. Os cole-
gas do grupo deverão orientá-los, indicando o que eles
devem mover para encaixar corretamente a peça (para
frente, para cima, para o lado etc.).
PÁGINA 199

MARQUE COM UM X O LADO DIREITO DA IMAGEM. DEPOIS, FAÇA UM

RETOMANDO CÍRCULO NO LADO ESQUERDO DA IMAGEM.
AGORA QUE VOCÊ JÁ CONCLUIU A ATIVIDADE, COMPARTILHE COM SEUS
COLEGAS DE CLASSE O QUE VOCÊ APRENDEU!

Orientações 199 GEOGRAFIA

Distribua aos alunos cópias das peças do quebra-cabeças

disponível na página A55 deste material. Eles farão a mon-
tagem individualmente. Este pode ser um modo de avaliar os
conteúdos trabalhados. Os alunos deverão marcar com um X
o lado direito e com um círculo o lado esquerdo.

– 159 –
 MAPAS DE
2 PERCURSOS
HABILIDADES DO DCRC
EF01GE08 Criar mapas mentais e desenhos
com base em itinerários, contos
literários, histórias inventadas e
brincadeiras.
Sobre a proposta
As aulas deste bloco foram organizadas com o objetivo de
iniciar os trabalhos com as representações cartográficas tri-
dimensionais e bidimensionais, utilizando o corpo como refe-
rência para localização.
A primeira atividade da sequência didática aborda expe-
riências lúdicas e práticas, incentivando os alunos a criarem
mapas mentais e desenhos com base em brincadeiras e jo-
gos. Também serão explorados conteúdos sobre as possibi-
lidades de ações do corpo humano mediante os obstáculos
físicos de nosso dia a dia, levando-os a pensar em novas prá-
ticas a partir de suas vivências e experiências pessoais.
A segunda atividade complementa a primeira, aprofundan-
do os conteúdos por meio de atividades lúdicas, a partir da
criação de mapas mentais e representações do espaço.
Para saber mais
⊲ PAGANOTTI, I. Vygotsky e o conceito de zona de de-
senvolvimento proximal. Nova Escola. Disponível em:
novaescola.org.br. Acesso em: 09 jul. 2020.
⊲ OLIVEIRA, L. A construção da noção de espaço, segundo
Jean Piaget. Sociedade & natureza, v. 17, n. 33, p. 105-117,
dez. 2005. ISSN: 1982-4513. Disponível em:bit.ly/olivei-
ralpiaget. Acesso em 09 jul. 2020.
⊲ SILVA, S. A. Alfabetização cartográfica para alunos do
curso de formação de docentes da Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Universidade Es-
tadual de Londrina. 2008. Disponível em: diaadiaeduca-
cao.pr.gov.br. Acesso em: 09 jul. 2020.
AULA 1 - PÁGINA 200
CIRCUITO CORPORAL
Objetivos de aprendizagem
⊲ Demonstrar autonomia nos movimentos corporais e
utilizar o corpo como referência topológica.
Materiais
⊲ Pneu.
⊲ Caixas de papelão.
⊲ Bambolê.
⊲ Mangueira.
⊲ Giz.
⊲ Cone.
– 160 –
02
MAPASUNIDADE
TÍTULO DE PERCURSOS
AULA 1
CIRCUITO CORPORAL
VOCÊ JÁ OUVIU A PALAVRA CIRCUITO?
O QUE ELA SIGNIFICA PARA VOCÊ? E PARA OS SEUS COLEGAS?
CONVERSEM A RESPEITO.
SERRNOVIK/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS
OBSERVE A IMAGEM ACIMA E RESPONDA:
⊲ O QUE O GAROTO ESTÁ FAZENDO?
⊲ ELE PODERIA ULTRAPASSAR ESSE OBSTÁCULO DE OUTRA MANEIRA?
SIM      NÃO
200 GEOGRAFIA
⊲ Colchonete.
⊲ Escorregador.
⊲ Brinquedo de parquinho.
Orientações
Leia o título da vivência para os alunos ou solicite que a
turma faça a leitura em conjunto. Pergunte o que entendem
sobre a palavra circuito e explique que é uma série de ativida-
des ou etapas a serem realizadas em sequência. Em seguida,
peça a eles que observem a imagem do caderno do aluno
que mostra uma criança saltando um obstáculo e faça a me-
diação das perguntas propostas.
Possibilite que a turma manifeste suas opiniões sobre as
possibilidades e estratégias que utilizariam para ultrapas-
sar o obstáculo demonstrado na imagem. Caso perceba
alguma proposta que envolva um risco físico, pontue as li-
mitações do corpo humano.
Para falar da potência que o nosso corpo possui, inicie um
diálogo com os alunos de forma lúdica, utilizando o exemplo
dos super-heróis e seus poderes para enfrentar os desafios
nas histórias em quadrinhos, desenhos e filmes de ação.
PÁGINA 203
PRATICANDO
Orientações
Monte o circuito conforme os materiais sugeridos na lista de
materiais: pneus, caixas de papelão, bambolês, mangueiras
etc. Com o giz ou uma fita você pode desenhar os trajetos no
 ⊲ COMO VOCÊ FARIA PARA ULTRAPASSAR O OBSTÁCULO DA IMAGEM? OS SUPER-HERÓIS TÊM MUITOS PODERES. PODEM SER ELÁSTICOS,
REPRESENTE COM UM DESENHO. INVISÍVEIS OU RÁPIDOS COMO UM RAIO.
NÓS NÃO TEMOS SUPERPODERES COMO OS HERÓIS, MAS O NOSSO
CORPO PODE FAZER COISAS INCRÍVEIS.

JGI/JAMIE GRILL/GETTY IMAGES

PENSE NAS VÁRIAS HABILIDADES DO CORPO HUMANO.
⊲ O QUE NÓS CONSEGUIMOS FAZER?

⊲ NÃO CONSEGUIMOS VOAR COMO O SUPER HOMEM, MAS

AGORA PENSE NO SEU DIA A DIA. CONSEGUIMOS CORRER BEM RÁPIDO?
⊲ VOCÊ JÁ ULTRAPASSOU UM OBSTÁCULO?
SIM      NÃO
SIM      NÃO
⊲ CONSEGUIMOS PULAR BEM ALTO?
⊲ COMO VOCÊ USOU O SEU CORPO PARA ESSA AÇÃO? PINTE O
SIM      NÃO
RETÂNGULO DA RESPOSTA.

SUBINDO E DESCENDO CORRENDO

⊲ CONSEGUIMOS PASSAR POR CIMA DE OBSTÁCULOS?

SIM      NÃO      ÀS VEZES

PULANDO ANDANDO
⊲ E POR BAIXO?

RASTEJANDO OUTRO MOVIMENTO SIM      NÃO      ÀS VEZES

201 GEOGRAFIA 202 GEOGRAFIA

chão. Caso a escola possua esses materiais, você pode utili- que fique evidente a sequência dos pontos percorridos e os
zar cones, colchonetes, escorregador e outros brinquedos de pontos de referência sugeridos, ressaltando possíveis rela-
parquinho. Esse momento da atividade pode ser executado ções de vizinhança e proximidade. Acompanhe as ilustrações
na quadra da escola, no pátio ou parquinho. Solicite auxílio elaboradas e faça perguntas como as descritas no caderno
de outro profissional, como o professor de Educação Física. do aluno.
No circuito, deverão ser oportunizadas condições para
AULA 2 - PÁGINA 205
trabalhar os conceitos topológicos: em cima, em baixo, por
cima, por baixo, entre, dentro, fora, e noções de temporalida-
de: rápido e devagar. CRIANDO MAPAS E CIRCUITOS
Caso alguma criança possua mobilidade reduzida, adapte
o circuito para que todas participem. Incentive a cooperação, Objetivos de aprendizagem
para que todos possam cumprir todas as etapas. Ressalte ⊲ Reproduzir e interpretar representações tridimensio-
que não se trata de uma competição, mas de um desafio que nais e bidimensionais do espaço.
todos podem experimentar e atravessar. Materiais
PÁGINA 203
⊲ Rolo de papel higiênico.
⊲ Tampinha de creme dental.
⊲ Caixa de papelão.
RETOMANDO ⊲ Tampinha de garrafa pet.
⊲ Cola branca.
Orientações
⊲ Cola quente ou fita dupla face.
Solicite aos alunos que digam como foi o circuito. Depois,
peça que o desenhem no espaço disponível no caderno do Contexto prévio
aluno. Incentive-os a identificar os pontos de referência, vo- É desejável que o circuito a ser construído esteja baseado
cês podem combinar alguns símbolos a serem utilizados para na experiência de um itinerário real.
evidenciá-los nos desenhos. Orientações
A partir dos pontos de referência estabelecidos, é espe- Faça as perguntas norteadoras propostas e procure incen-
rado que os alunos demonstrem compreensão e relatem tivar o diálogo e a reflexão.
se passaram por cima, por baixo, por dentro ou por fora dos Explique aos alunos que o ponto de vista da representação
obstáculos, e em qual velocidade. Nos desenhos, espera-se foi a visão vertical (do alto, de cima para baixo). Não é neces-

– 161 –
 PRATICANDO
VAMOS PARTICIPAR DE UM CIRCUITO?
JUNTOS CONSEGUIREMOS VENCER OS OBSTÁCULOS! SIGA OS
COMANDOS EM SALA E FIQUE ATENTO A TODAS AS ORIENTAÇÕES.
UTILIZE OS CONHECIMENTOS QUE VOCÊ ADQUIRIU: EM CIMA, EM BAIXO,
POR CIMA, POR BAIXO, DENTRO, FORA, RÁPIDO, DEVAGAR.
NÃO SE ESQUEÇA DE AJUDAR OS SEUS COLEGAS.
RETOMANDO
É HORA DE COMPARTILHAR A SUA EXPERIÊNCIA.
⊲ COMO FOI O CIRCUITO CORPORAL? FÁCIL? DIFÍCIL? EXPLIQUE.
203 GEOGRAFIA
sário que eles saibam o significado do termo “visão vertical”,
mas que demonstrem compreensão prática do conceito.
Após a discussão sobre as ideias desenvolvidas por Vitó-
ria, questione-os como poderiam montar um circuito na sala.
Pode ser que as sugestões envolvam modificações na orga-
nização da sala, como: pular cadeiras, túnel com as carteiras
etc. Proponha, então, que esta ideia de circuito seja compar-
tilhada com crianças de outros locais. Para isto, os alunos
deverão representar esse circuito de forma reduzida. Ques-
tione-os sobre quais procedimentos devem ser feitos e lem-
bre-os de que precisam de objetos descartados cuja forma
se aproxime do formato dos objetos reais. Exemplo: o rolo de
papel higiênico pode representar o túnel, a tampa de creme
dental pode representar o cone etc.
PÁGINA 207
PRATICANDO
Orientações
É sugerido que os alunos realizem a montagem do circui-
to em uma caixa de papelão, em duplas. Para cada etapa
do circuito eles deverão utilizar materiais descartados, como
tampinhas de garrafa, caixinhas de embalagem, barbante,
pedaços de régua etc. Acompanhe a confecção das maque-
tes pelas duplas, orientando-as quanto à representação dos
objetos reais, a adequação dos tamanhos e formatos e sua
correspondência com a realidade. Lembre aos alunos a ne-
– 162 –
⊲ DESENHE O CIRCUITO QUE VOCÊ REALIZOU, COM TODOS OS
OBSTÁCULOS.
QUAL É O PONTO DE PARTIDA DO SEU CIRCUITO? CIRCULE-O NA SUA
ILUSTRAÇÃO.
⊲ QUAL FOI O PRIMEIRO OBSTÁCULO ULTRAPASSADO?
⊲ E O ÚLTIMO?
⊲ QUAL OBSTÁCULO VOCÊ ACHOU MAIS DIFÍCIL DE SER
ULTRAPASSADO?
⊲ VOCÊ AJUDOU SEUS COLEGAS?
SIM      NÃO      UM POUCO
COMPARTILHE SUA EXPERIÊNCIA COM A TURMA!
204 GEOGRAFIA
cessidade de escolha de um ponto de partida e de chegada
no circuito.
A lista de materiais está presente no início deste plano de
aula. Lembre-se de que esses materiais são apenas suges-
tões e que você pode fazer as adaptações necessárias.
O manuseio de cola quente ou fita dupla face deve ser feito
por você, professor, para evitar acidentes. É importante aler-
tar os alunos a ter atenção no manuseio de peças pequenas
e, se necessário, que devem solicitar seu auxílio.
PÁGINA 208
RETOMANDO
Orientações
Nesta etapa os alunos serão incentivados a observar as
maquetes dos circuitos corporais e a partir delas desenvol-
ver uma representação bidimensional por meio do ponto de
vista vertical. Oriente-os para que façam o registro no espaço
indicado no livro.
Pergunte aos alunos como estão visualizando os objetos
de cima para baixo e se, desta perspectiva, é possível ver
todo o circuito ou somente algumas partes. Avalie como a
atividade se desenvolve.
Ao final, você pode propor que façam uma exposição das
maquetes e dos desenhos, e que compartilhem a experiência
de construção, tecendo reflexões sobre as representações
tridimensionais e bidimensionais.
 AULA2 EM SEGUIDA, VITÓRIA FEZ UM DESENHO PARA ENVIAR PARA SUA AMIGA
REBECA. O CIRCUITO DESENHADO FICOU ASSIM:
CRIANDO MAPAS E CIRCUITOS ©

ELAINE APARECIDA PARAGUAI

LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO A HISTÓRIA ABAIXO E, EM SEGUIDA,
RESPONDA ÀS QUESTÕES:

VITÓRIA PARTICIPOU DE UM CIRCUITO CORPORAL NA ESCOLA. ELA

CONTOU PARA SUA AMIGA REBECA, QUE MORA EM OUTRA CIDADE.
REBECA ACHOU TÃO LEGAL QUE SUGERIU PARA SUA PROFESSORA FAZER
UM NA SUA ESCOLA TAMBÉM.
OBSERVE A FOTO E O DESENHO NOVAMENTE E RESPONDA:
REFLITA COM SEUS COLEGAS:
⊲ COMO ESTÁ MONTADO O CIRCUITO DE VITÓRIA?
⊲ O QUE É UM CIRCUITO CORPORAL?
⊲ O QUE OS OBJETOS DO CIRCUITO REPRESENTAM?
⊲ DO QUE É FEITO UM CIRCUITO CORPORAL?
⊲ QUAIS FORAM OS DESAFIOS ENFRENTADOS?
A PARTIR DO PONTO DE PARTIDA, O QUE O “BONEQUINHO” FARIA
PRIMEIRO? ELE DEVE PASSAR POR BAIXO OU POR CIMA DO PRIMEIRO
VITÓRIA MONTOU O CIRCUITO, UTILIZANDO ALGUNS MATERIAIS COMO:
OBSTÁCULO?
CANUDOS, TAMPINHAS, BOTÕES, CAIXA DE LEITE, ROLOS DE PAPEL
HIGIÊNICO E CORDÕES. ELA TIROU UMA FOTO DO CIRCUITO MONTADO.
⊲ COMO A FOTOGRAFIA DO CIRCUITO DE VITÓRIA FOI TIRADA?
FICOU ASSIM:
DE FRENTE  DO ALTO E DE LADO  DO ALTO, DE CIMA
©
PARA BAIXO
ELAINE APARECIDA PARAGUAI

⊲ QUAIS MATERIAIS VITÓRIA PODERIA UTILIZAR PARA MONTAR O

CIRCUITO REAL? CIRCULE A SEGUIR AS OPÇÕES:

205 GEOGRAFIA 206 GEOGRAFIA

⊲ QUAL ETAPA DO CIRCUITO REAL O ROLO DE PAPEL HIGIÊNICO RETOMANDO

PODERIA REPRESENTAR? COMPARTILHE SUA RESPOSTA COM A
TURMA. AGORA, OLHANDO O CIRCUITO DO ALTO, DE CIMA PARA BAIXO, VOCÊ IRÁ
FAZER SUA ILUSTRAÇÃO, ASSIM COMO VITÓRIA FEZ. UTILIZE O ESPAÇO A
COMO PODEMOS MONTAR UM CIRCUITO EM NOSSA SALA? O QUE SEGUIR PARA FAZER SEU DESENHO:
PRECISA SER FEITO? QUAIS MATERIAIS PODEMOS UTILIZAR?
FAÇA UMA LISTA DO QUE GOSTARIA QUE TIVESSE NO CIRCUITO:

O QUE ACHA DE COMPARTILHAR ESTE CIRCUITO COM CRIANÇAS QUE

MORAM EM OUTROS LOCAIS, ASSIM COMO FEZ VITÓRIA?

PRATICANDO

QUE TAL MONTAR UMA MAQUETE DE SEU PRÓPRIO CIRCUITO CORPORAL?

VAMOS NESSA?
PARA ESSE MOMENTO, IREMOS PRECISAR DE UMA CAIXA DE PAPELÃO
PARA REPRESENTAR A SALA. CADA OBJETO DENTRO DA CAIXA
REPRESENTARÁ UMA ETAPA DO CIRCUITO. PARA ESSAS ETAPAS VOCÊ PODE
USAR: TAMPINHAS DE GARRAFA, CAIXINHAS DE FÓSFORO, PEDAÇO DE
BARBANTE ETC.
ORDENE OS OBJETOS ADEQUADAMENTE NA SUA MAQUETE.
PEÇA SEMPRE A AJUDA DO SEU PROFESSOR E TENHA BASTANTE
CUIDADO E ATENÇÃO COM O MANUSEIO DO MATERIAL. AO FINAL, OBSERVE ATENTAMENTE A SUA ILUSTRAÇÃO. ESSA É
AO FINAL, OBSERVE SEU EXPERIMENTO COM ATENÇÃO: ESSA É A SUA A REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL DO SEU CIRCUITO CORPORAL.
REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL. PARABÉNS!

207 GEOGRAFIA 208 GEOGRAFIA

– 163 –
 ELEMENTOS
3 DA PAISAGEM
HABILIDADES DO DCRC
EF01GE01 Descrever características
observadas de seus lugares de
vivência (moradia, escola etc.)
e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
Sobre a proposta
Essa aula tem como objetivo desenvolver a capacidade
dos alunos de descrever características observadas em
seus lugares de vivência, bem como identificar semelhan-
ças e diferenças entre esses lugares.
Você poderá abordar as características dos lugares em
que os alunos vivem, ajudando-os a identificar e represen-
tar elementos da paisagem. Poderá dialogar sobre as ca-
racterísticas das ruas onde moram os alunos, assim como
de outras ruas por onde caminham em seu cotidiano. Eles
também serão incentivados a representar esses lugares.
Espera-se que ao final da atividade os alunos consigam
descrever aspectos observados em seus lugares de vivên-
cia, tais como a moradia e a escola, apontando semelhan-
ças e/ou diferenças entre esses lugares.
Para saber mais
Nesta aula, será utilizado o poema de Mario Quintana,
“Canção da ruazinha desconhecida”, transformado em
canção por Márcio de Camillo. Essa canção faz parte do
projeto Crianceiras, concebido pelo artista que musicou
poemas de Mario Quintana e Manoel de Barros. Conheça
o projeto no link:
⊲ CAMILO, M. Crianceiras. Criatto produções. Disponí-
vel em: http://www.crianceiras.com.br/. Acesso em: 25
mai. 2020.]
Material de apoio para o professor
⊲ Canção da Ruazinha Desconhecida. Crianceiras -
Mario Quintana [CD]. Artista: Márcio de Camillo. Dis-
ponível em: https://youtu.be/dFtcIJ5Q4y8. Acesso em:
25 mai. 2020.
AULA 1 - PÁGINA 209
SE ESSA RUA FOSSE MINHA...
Objetivos de aprendizagem
⊲ Produzir representações bidimensionais ou tridimen-
sionais de um espaço real ou imaginário.
Materiais
⊲ Giz de cera ou de quadro.
⊲ Rolo de papel pardo.
⊲ Forros para mesas.
– 164 –
3
ELEMENTOS
DA PAISAGEM
AULA 1
SE ESSA RUA FOSSE MINHA...
OBSERVE AS FOTOGRAFIAS A SEGUIR E RESPONDA:
©
GABRIEL GONZÁLEZ
©
MARCO ANTONIO SÁ/PULSAR IMAGENS
© ©
PX HERE
DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS
⊲ VOCÊ CONHECE RUAS COMO AS DAS FOTOGRAFIAS?
SIM      NÃO
⊲ QUAL O NOME DA RUA EM QUE VOCÊ MORA?
⊲ QUE ATIVIDADES PODEMOS REALIZAR EM UMA RUA?
209 GEOGRAFIA
⊲ Novelo de lã.
⊲ Pincéis atômicos.
⊲ Tampinhas de garrafa pet.
⊲ Tesoura sem pontas.
⊲ Cola.
Orientações
Apresente o tema da aula à turma. Peça que os alunos
observem as imagens no caderno do aluno e explique a
eles o conceito de rua. Você pode iniciar a conversa com
as perguntas presentes no caderno do aluno:
⊲ Você conhece ruas como as das fotografias?
⊲ Qual o nome da rua em que você mora?
⊲ Que atividades podemos realizar em uma rua?
Se necessário, adapte as perguntas à realidade do lugar
onde a escola se encontra. Em seguida, peça aos alunos
que acompanhem o poema de Mario Quintana, “Canção
da ruazinha desconhecida”. Tal poema foi musicado pelo
artista Márcio de Camillo no CD Crianceiras, e o vídeo da
canção está indicado no início desta proposta. Se achar
válido, apresente a canção e o vídeo à turma.
Faça uma interpretação textual com os alunos, pergun-
tando o que eles entenderam sobre o poema. Questione-
-os sobre os significados de palavras e expressões que
possam ser novidade, como: esquina, principia, fia, “hei
de mudar-me”, “quieta vida”.
Em seguida, pergunte aos alunos sobre quais caracte-
rísticas podemos encontrar em uma rua e se todas as ruas
são iguais. Você pode recordá-los da discussão realizada
no início da aula e, se necessário, revisitar as imagens
 OUÇA A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER. AGORA RESPONDA:

⊲ QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE UMA RUA?

CANÇÃO DA RUAZINHA DESCONHECIDA

(MARIO QUINTANA)

RUAZINHA QUE EU CONHEÇO APENAS

⊲ SERÁ QUE TODAS AS RUAS SÃO IGUAIS? EXPLIQUE.
DA ESQUINA ONDE ELA PRINCIPIA…
RUAZINHA PERDIDA, PERDIDA…
RUAZINHA ONDE MARTA FIA…

RUAZINHA EM QUE EU PENSO ÀS VEZES

COMO QUEM PENSA NUMA OUTRA VIDA... OBSERVE A FOTOGRAFIA A SEGUIR. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE
E PARA ONDE HEI DE MUDAR-ME, UM DIA, AS CARACTERÍSTICAS DA RUA RETRATADA.
QUANDO TUDO ESTIVER PERDIDO…
©

CARLA SÁ FERNANDES/MOMENT/GETTY IMAGES

RUAZINHA DA QUIETA VIDA…
TRISTONHA... TRISTONHA…
RUAZINHA ONDE MARTA FIA
E ONDE MARIA, NA JANELA, SONHA…

(QUINTANA, M. LILI INVENTA O MUNDO. ILUST. SUPPA. 9. ED. SÃO PAULO: GLOBAL, 2005.)

APÓS ACOMPANHAR A LEITURA DO POEMA, RESPONDA:

⊲ POR QUE SERÁ QUE ESSA RUA É DESCONHECIDA PELO POETA?

⊲ O QUE VOCÊ ENTENDEU SOBRE O POEMA?

⊲ QUAIS CARACTERÍSTICAS VOCÊ OBSERVA NESTA RUA? PINTE AS
OPÇÕES.
⊲ HÁ ALGUMA PALAVRA NO POEMA QUE VOCÊ NÃO SABE O QUE
PEQUENA GRANDE ASFALTADA
SIGNIFICA? CIRCULE-A NO TEXTO E PESQUISE O SIGNIFICADO.

POUCO MOVIMENTO DE PESSOAS E VEÍCULOS TEM CASARÕES ANTIGOS

CONVERSE COM A TURMA E COM O PROFESSOR SOBRE O SIGNIFICADO

MUITO MOVIMENTADA TEM CALÇAMENTO TEM CASAS PEQUENAS
DAS PALAVRAS PESQUISADAS.

210 GEOGRAFIA 211 GEOGRAFIA

anteriores. Em seguida, peça que observem a imagem do Você também pode adequar a atividade à realidade vivida
caderno do aluno, que retrata uma rua com diversas in- na sua cidade, incluindo elementos conhecidos por todos.
formações e características, e aproveite as perguntas para O objetivo é que os alunos possam experienciar a com-
aprofundar os conteúdos. posição das ruas de forma lúdica, por meio do poema
É importante que eles se sintam desafiados a pensar ­estudado.
sobre todos os elementos presentes na imagem e a sua PÁGINA 212
relação com os seus lugares de vivência. Você também
pode incentivar a reflexão e questioná-los se observam na
PRATICANDO
fotografia da rua características que se assemelham à rua
do poema. Orientações
Em seguida, convide a turma a transformar a sala na Divida a turma em grupos com quatro crianças cada.
ruazinha descrita no poema. Você pode organizar os alu- As equipes deverão fazer uso do Jogo de Pistas - Vamos
nos em grupos: ver se você conhece a Ruazinha?, contido nas páginas A57
⊲ Grupo 1 - Personagens e narrador (poeta). a A61, no Anexo deste material. O anexo consiste em um
⊲ Grupo 2 - Responsáveis pelo desenho da rua (no chão tabuleiro, cartas com pistas para a trilha e um modelo de
com giz ou papel pardo). dado. Cada grupo fará uso apenas de um jogo de tabuleiro
⊲ Grupo 3 - Responsáveis pelo cenário. e cartas. Faça quantas cópias forem necessárias para que
⊲ Grupo 4 - Responsáveis por desmontar os cenários e todos os grupos tenham um jogo completo de pistas, tabu-
organizar a sala novamente. leiro e dado de montar. Oriente as crianças para o recorte
e a colagem dos dados. Elas podem usar algum material
Apresente os materiais e objetos que poderão ser utili-
disponível, como tampinhas de garrafa, para indicar o jo-
zados. Os móveis da própria sala, por exemplo, podem re-
gador no tabuleiro. É interessante que cada criança utilize
presentar os diferentes espaços citados na música, mesas um objeto de cor diferente, ou você pode escrever com o
comuns de estudante podem ser o beiral da janela onde pincel atômico a inicial do nome da criança.
Maria sonha, uma mesa e uma cadeira podem servir para Informe que o Jogo de Pistas é um jogo de tabuleiro e
Marta fiar. Convide as crianças a desenhar no chão, com que para a realização dessa atividade é preciso que os
giz, ou em papel pardo, as bordas da rua (os passeios, alunos fiquem atentos às regras do jogo e às informações
meio-fios), fazendo um caminho, simulando a via pública. contidas nas cartas. Explique que, jogando o dado e se-
Use a criatividade para a elaboração do cenário da rua. guindo as pistas, eles se moverão no tabuleiro até chegar

– 165 –
 ⊲ VOCÊ CONHECE ALGUMA RUA PARECIDA COM ESSA? RETOMANDO
SIM      NÃO
E A RUA ONDE VOCÊ MORA? COMO ELA É?
⊲ A RUA ONDE VOCÊ MORA TEM ALGUMA SEMELHANÇA COM A RUA
DA IMAGEM? QUAL? ⊲ FAÇA UM DESENHO NO QUADRO A SEGUIR, MOSTRANDO COMO É A
RUA ONDE VOCÊ MORA.

PRATICANDO

AGORA, VAMOS REALIZAR UMA ATIVIDADE MUITO BACANA! VAMOS

PRATICAR O JOGO DE PISTAS COM NOSSOS COLEGAS DE CLASSE!
PARA O JOGO, UTILIZE O MATERIAL QUE SEU PROFESSOR VAI FORNECER
E SIGA AS ORIENTAÇÕES.

ESSE É UM JOGO DE TABULEIRO!

COMO EM TODO JOGO, PRECISAMOS FICAR ATENTOS ÀS SUAS REGRAS.
NESTE JOGO HÁ TAMBÉM INFORMAÇÕES IMPORTANTES NAS CARTINHAS
DISPONÍVEIS.
PARA JOGAR VOCÊS ESTARÃO DIVIDIDOS EM GRUPOS.
O JOGO TEM UM CAMINHO A SER PERCORRIDO. VOCÊ O INICIA LANÇANDO
UM DADO, SOMENTE UMA VEZ POR RODADA. AO JOGAR O DADO, FIQUE
ATENTO À QUANTIDADE DE CASAS QUE VOCÊ DEVERÁ AVANÇAR.
EM ALGUMAS CASAS VOCÊ RETIRA UMA CARTA ALEATÓRIA E CUMPRE O
DESAFIO SOLICITADO ATÉ CHEGAR AO FINAL DA TRILHA.
RESPEITE A VEZ DOS SEUS COLEGAS E FIQUE NA TORCIDA PARA QUE
TODOS CONHEÇAM MELHOR A RUAZINHA!

AO FINAL, COMPARTILHE COM SEUS COLEGAS DE CLASSE!

212 GEOGRAFIA 213 GEOGRAFIA

ao final. Ressalte que o objetivo da proposta não é compe-
tir, mas fazer com que todos conheçam melhor a Ruazinha
do poema de Mario Quintana.
PÁGINA 213
RETOMANDO
Orientações
Converse com os alunos sobre a rua em que moram.
Peça que lembrem suas características e comparem com
a rua descrita no poema e com as ruas apresentadas nas
fotografias. O objetivo é ilustrar a rua onde moram como
uma sistematização da atividade. Nesta etapa, a repre-
sentação bidimensional será avaliada. Não será avaliada
a habilidade da criança em desenhar, mas o quanto a re-
presentação imprime informações e detalhes em relação
aos elementos contidos em sua rua.
Caso considere mais pertinente, fale com as crianças so-
bre a rua da escola. Pode ser que, dessa forma, você tenha
mais condições de auxiliá-las na elaboração da ilustração.
Caso a escola tenha os equipamentos necessários, é
possível utilizar o Google Maps (disponível em: google.
com/maps) ou Google Earth (disponível em: google.com.
br/intl/pt-BR/earth/) para localizar a rua onde vivem os es-
tudantes ou a rua da escola. Ao final, oriente as crianças
para que compartilhem os seus registros com os colegas
de classe.

– 166 –
 LUGARES DE
4 VIVER
HABILIDADES DO DCRC
EF01GE01 Descrever características
observadas de seus lugares de
vivência (moradia, escola etc.)
e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
Sobre a proposta
Esta atividade, assim como a anterior, tem como objetivo
trabalhar aspectos da habilidade EF01GE01 de Geografia,
que propõe o aprendizado da descrição de características
observadas nos lugares de vivência e da identificação de
semelhanças e diferenças entre esses lugares. Com a rea-
lização das atividades, os alunos poderão compreender,
identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos dos
espaços públicos e privados. Ao final, espera-se que os
alunos possam diferenciar que há espaços que podem
ser frequentados por todas as pessoas e espaços que não
podem, assim como aprendam a distinção entre espaços
públicos e espaços privados.
Para saber mais
⊲ CARVALHO, L. Cidades: espaços públicos e privados.
Escola Kids. Disponível em: escolakids.uol.com.br.
Acesso em: 27 maio 2020.
AULA 1 - PÁGINA 214
PÚBLICO E PRIVADO
Objetivos de aprendizagem
⊲ Identificar e reconhecer espaço público e privado.
Materiais
⊲ Jornais e revistas para recorte, ou computador com
acesso à internet e impressora, para pesquisa e im-
pressão de imagens.
⊲ Tesoura sem pontas.
⊲ Cola.
⊲ Lápis de cor.
Orientações
Faça a leitura do tema da aula com a turma. Em se-
guida, pergunte aos alunos: O que são espaços públi-
cos? E espaços privados, o que são? Indague sobre o
que entenderam da temática, se já ouviram os termos
público e privado e em qual momento, e o que eles pen-
sam a respeito disso.
Peça que observem as fotografias no caderno do
aluno e pergunte: Vocês conhecem esses espaços? Dê
o tempo necessário para que eles possam observar as
– 167 –
4
LUGARES DE VIVER
AULA
1
PÚBLICO E PRIVADO
VOCÊ SABE O QUE SÃO ESPAÇOS PÚBLICOS? E ESPAÇOS PRIVADOS?
VOCÊ JÁ ESCUTOU ESSES TERMOS EM ALGUMA SITUAÇÃO?
VAMOS APRENDER MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO?
OBSERVE AS FOTOGRAFIAS A SEGUIR E DEPOIS RESPONDA:
⊲ QUE LUGARES SÃO ESSES? VOCÊ CONHECE OUTROS LUGARES
COMO OS RETRATADOS?
© ©
MAREMAGNUM/CORBIS DOCUMENTARY/GETTY IMAGES
TUPESA POR PIXABAY
214 GEOGRAFIA
imagens e responder à pergunta. Ajude-os, realizando
uma leitura coletiva das fotografias. Continue perguntan-
do: Quais desses lugares podem ser utilizados por várias
pessoas ao mesmo tempo? E quais destes locais podem
ser utilizados apenas por pessoas conhecidas ou que re-
cebam autorização para acessá-los?
Permita que as crianças dialoguem sobre as variadas
hipóteses de respostas, mas não interfira. O conceito será
aprofundado no decorrer da atividade.
Em seguida, proponha uma análise do tema. Para isso,
leia os balões de diálogo da ilustração disponível no ca-
derno do aluno. Por que alguns espaços podem ser fre-
quentados por várias pessoas e outros não? Quando um
espaço é público e quando ele é privado? Contribua para
que as crianças explorem suas hipóteses. Para que rela-
cionem o questionamento às suas vivências, solicite que
fechem os olhos e imaginem os diversos espaços que fre-
quentam em sua cidade. Procure aproximar as crianças
de um repertório em comum, como parques, museus e
praças do seu entorno.
PÁGINA 217
PRATICANDO
Orientações
Com a turma organizada em duplas, disponibilize re-
vistas e jornais e oriente os alunos a procurarem e re-
cortarem fotografias e ilustrações de espaços que enten-
 ©
⊲ AGORA, DAS PALAVRAS A SEGUIR, CIRCULE AS QUE REPRESENTAM

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

LUGARES QUE PODEM SER UTILIZADOS POR VÁRIAS PESSOAS AO
MESMO TEMPO:

PRAÇA CABANA PRAIA SHOPPING

©
BIBLIOTECA PÚBLICA PARQUE CONSULTÓRIO

DU ZUPPANI/PULSAR IMAGENS
⊲ PINTE COM LÁPIS DE COR OS ESPAÇOS QUE PODEM SER
UTILIZADOS APENAS POR PESSOAS CONHECIDAS OU QUE RECEBAM
AUTORIZAÇÃO PARA ACESSÁ-LOS.

PRAÇA CABANA PRAIA SHOPPING

BIBLIOTECA PÚBLICA PARQUE CONSULTÓRIO

AGORA, VAMOS PENSAR UM POUCO SOBRE AS SEMELHANÇAS E AS

© DIFERENÇAS ENTRE ALGUNS LUGARES QUE FREQUENTAMOS!
DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

FECHE OS OLHOS E IMAGINE:

⊲ A RUA DA SUA CASA.
POR QUE ALGUNS
⊲ A SUA CASA.
ESPAÇOS PODEM SER
⊲ A CASA DE UM AMIGO.
FREQUENTADOS POR VÁRIAS
⊲ A SUA ESCOLA. PESSOAS E OUTROS NÃO?
©

EDUARDO ANIZELLI/FOLHAPRESS
⊲ O CONSULTÓRIO DO MÉDICO. QUANDO UM ESPAÇO É PÚBLICO
E QUANDO ELE É PRIVADO?

215 GEOGRAFIA 216 GEOGRAFIA

dam como públicos ou privados. Caso a escola tenha à

sua disposição computadores com acesso à internet e
impressoras, é possível realizar a atividade se utilizando ⊲ QUAIS DESSES LUGARES PODEM SER FREQUENTADOS POR
DIFERENTES PESSOAS?

desses meios. Para isso, auxilie os alunos na pesquisa,

indicando os termos que eles devem utilizar nos sites e
buscadores, e os comandos que devem realizar para im- ⊲ E QUAIS SÃO FREQUENTADOS APENAS POR PESSOAS AUTORIZADAS?

primir as imagens. Reserve um tempo para que as duplas

façam suas escolhas.
A seguir, peça que as duplas compartilhem suas con-
PRATICANDO
clusões. Os alunos deverão mostrar as imagens que
possuem, nomeá-las, explicar se são locais públicos ou
FAÇA UMA PESQUISA DE IMAGENS QUE APRESENTEM ESPAÇOS
PÚBLICOS E PRIVADOS. PARA ISSO, UTILIZE JORNAIS E REVISTAS QUE SEU
PROFESSOR VAI DISTRIBUIR. NO ESPAÇO A SEGUIR, COLE AS IMAGENS QUE
privados e os motivos para esse enquadramento. Inter- VOCÊ ENCONTROU:

venha, propondo reflexões, caso algum aluno cometa ESPAÇOS PÚBLICOS

algum erro no momento desta classificação. Possibilite

que outro aluno da turma exponha as suas ideias para
justificar o erro cometido e por qual motivo aquela ima-
gem deve ser classificada de outra maneira.
Se achar necessário, você pode optar por selecionar
as imagens antes da aula, levando-as já cortadas. Ou-
tra possibilidade, caso não seja possível ou desejável
fazer uso de recortes e colagem, é optar pela elabora-
ção de desenhos. 217 GEOGRAFIA

– 168 –
 ESPAÇOS PRIVADOS
RETOMANDO

APRENDI QUE…

ESPAÇOS PÚBLICOS SÃO...

⊲ AGORA, ESCREVA O NOME DE CINCO ESPAÇOS PÚBLICOS E DE

CINCO ESPAÇOS PRIVADOS:

ESPAÇOS PÚBLICOS ESPAÇOS PRIVADOS ESPAÇOS PRIVADOS SÃO...

218 GEOGRAFIA 219 GEOGRAFIA

PÁGINA 219

RETOMANDO
Orientações
Inicie essa etapa perguntando aos alunos do que eles se
lembram quando escutam a expressão “espaço público”. E,
em seguida, pergunte o que eles lembram quando escutam
o termo “espaço privado”.
Peça aos alunos que comentem estas definições e tragam
palavras que ajudem na elaboração dos significados desses
conceitos. Sugerimos que você, professor, anote as palavras,
expressões e ideias no quadro ou num cartaz. Feito isso, rea-
lize a leitura destas palavras com os alunos. É importante que
você retome possíveis dificuldades conceituais, explicando
que espaços públicos são aqueles de uso comum, como uma
rua, uma praça, um parque, e que não há necessidade de per-
missão para frequentá-los. São lugares administrados pelo
governo e pertencem à população. Já os espaços privados
pertencem a alguém e requerem autorização para o acesso e
a permanência neles, como moradias e consultórios.
Para finalizar, solicite que os alunos utilizem os quadros dis-
poníveis no caderno do aluno para escrever essas palavras
da maneira proposta.

– 169 –
 REGRAS DE
5 CONVÍVIO 5

HABILIDADES DO DCRC
REGRAS DE CONVÍVIO

EF01GE04 Discutir e elaborar, coletivamente, AULA1

regras de convívio em diferentes ESPAÇOS E REGRAS
espaços (sala, escola etc.).

EF01HI04 Relação entre componentes

Identificar as relações entre
os variados ambientes em
que vive (doméstico, escolar e
comunitário), reconhecendo as
especificidades dos hábitos e das
regras que o regem

⊲ NOS COMPORTAMOS DA MESMA MANEIRA EM TODOS OS LUGARES?

Sobre a proposta
Esta vivência está alinhada à habilidade EF01GE04 de
Geografia e à EF01HI04 de História, que têm como objetivo COMENTE SUA RESPOSTA COM OS COLEGAS.

discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em 220 GEOGRAFIA

diferentes espaços. A partir das atividades propostas, os

alunos poderão refletir sobre diferentes normas existentes
nos lugares, de modo a avaliar atitudes adequadas e ina-
dequadas para esses espaços, tais como: ruas, hospitais, dialoguem sobre a questão e demonstrem as variadas hi-
casas, bancos, escola etc. póteses de respostas.
A temática desenvolvida traz conteúdos que atraves- Após os diálogos, leia a atividade seguinte para eles. Co-
saram todo o ano letivo e, inclusive, toda a vida escolar. mente com os alunos que, por meio dessa atividade, eles
As regras de convivência podem ser muitas vezes discuti- irão vivenciar algumas situações para aprofundar a reflexão
das e reafirmadas. Portanto, serão abordadas em outras sobre as regras de convívio. Trata-se de experimentar um
aulas e outros componentes curriculares. breve teatro, uma brincadeira de encenação criada a partir
AULA 1 - PÁGINA 220
da narração de cenas cotidianas. A ideia é representar com-
portamentos inadequados às regras de convívio.
Você pode utilizar as cenas descritas no caderno do
ESPAÇOS E REGRAS aluno, como também criar outras cenas com a turma. O
número de participantes envolvidos nas encenações pode
Objetivos de aprendizagem variar de uma a três crianças.
⊲ Refletir sobre as regras de convívio presentes em di-
Terminadas as encenações, pergunte se os comporta-
ferentes espaços. mentos apresentados durante a brincadeira de teatro fo-
Materiais ram corretos e o que os alunos compreendem como ne-
⊲ Lápis de cor. cessário para que tais ações sejam adequadas às regras
⊲ Lápis de escrever. de convivência.
⊲ Tesoura sem pontas.
⊲ Borracha. PÁGINA 223

Orientações
Inicie pedindo à turma que realize a leitura do tema da ati-
vidade. Questione os alunos sobre o que compreendem da
temática e o que pensam a respeito. Este levantamento dos
conhecimentos prévios pode ser feito oralmente e, caso pre-
fira, poderá registrar no quadro e retomar ao final da aula.
Peça à turma que faça a leitura da pergunta disponível
no caderno do aluno: nós nos comportamos da mesma
maneira em todos os lugares? Possibilite que os alunos
PRATICANDO
Orientações
Convide a turma para realizar um jogo da memória, in-
formando que os alunos participarão de uma etapa impor-
tante de sua elaboração. No jogo, disponível nas páginas
A63 a A67 do anexo deste material, há cartas com ima-
gens de lugares e há cartas com as mesmas imagens em

– 170 –
 AGORA, OBSERVE AS CENAS E FAÇA A LEITURA DO TEXTO.
EM SEGUIDA, INTERPRETE AS CENAS COM SEUS COLEGAS DE CLASSE,
COMO UMA PEQUENA PEÇA DE TEATRO.

NA HORA DO ALMOÇO JULIA NÃO QUERIA MAIS COMER, ESTAVA

SATISFEITA. POR ISSO, PEGOU SEU PRATO E JOGOU A COMIDA NO CHÃO.

JOÃO QUERIA ATRAVESSAR A RUA PARA CUMPRIMENTAR SEU AMIGO

CARLOS. A FAIXA DE PEDESTRES ESTAVA MUITO LONGE E ELE PREFERIU
SAIR CORRENDO, QUASE FOI ATROPELADO.

GAEL FOI VISITAR SUA AVÓ, QUE ESTAVA DOENTE NO HOSPITAL.

PARA ALEGRÁ-LO LIGOU SEU APARELHO DE SOM NO ÚLTIMO VOLUME E
COMEÇOU A DANÇAR.

DURANTE A AULA MARIANA RETIROU SUA BONECA DA MOCHILA E NA HORA DO RECREIO ISABELA E PEDRO COMEÇARAM A CORRER E
RESOLVEU BRINCAR. ELA DEIXOU DE LADO TODAS AS LIÇÕES QUE DEVERIA DERRUBARAM O LANCHE DE UM COLEGA QUE ESTAVA SENTADO EM UM
REALIZAR, A PROFESSORA NÃO GOSTOU DESSA SITUAÇÃO. BANCO.

221 GEOGRAFIA 222 GEOGRAFIA

⊲ OS COMPORTAMENTOS APRESENTADOS DURANTE A BRINCADEIRA RETOMANDO

DE TEATRO FORAM CORRETOS?
DEVEMOS NOS COMPORTAR DE ACORDO COM AS NORMAS E REGRAS
DOS LOCAIS PARA GARANTIRMOS UMA CONVIVÊNCIA HARMONIOSA E
RESPEITOSA ENTRE AS PESSOAS.
RELEMBRE AS SITUAÇÕES ENCENADAS NA BRINCADEIRA DE TEATRO E
⊲ O QUE VOCÊ ACHA QUE É NECESSÁRIO PARA QUE ESSAS AÇÕES
PENSE EM COMO AS PESSOAS DEVERIAM SE COMPORTAR EM SITUAÇÕES
SEJAM ADEQUADAS ÀQUELAS PERMITIDAS NOS LUGARES ONDE
COMO AQUELAS. FAÇA UM DESENHO REPRESENTANDO O QUE VOCÊ
OCORREM AS CENAS?
APRENDEU.

CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ISSO.

PRATICANDO

VAMOS BRINCAR DE JOGO DA MEMÓRIA?

VAMOS PRIMEIRO MONTAR O JOGO:

RECORTE O MATERIAL QUE SEU PROFESSOR VAI ENTREGAR, DE ACORDO
COM AS LINHAS TRACEJADAS. OBSERVE QUE HÁ DOIS TIPOS DE CARTAS:
UMA CARTA COM UMA IMAGEM QUE ILUSTRA UM DETERMINADO LUGAR E
OUTRA CARTA COM A IMAGEM PEQUENA E UM ESPAÇO EM BRANCO.

EM DUPLA, CONVERSE SOBRE POSSÍVEIS REGRAS PARA OS LUGARES

QUE CONSTAM NAS IMAGENS.

UTILIZE O ESPAÇO DISPONÍVEL PARA DESENHAR UM OBJETO OU CENA

QUE LEMBRE UMA REGRA A QUAL DEVEMOS SEGUIR QUANDO ESTAMOS
NESSES ESPAÇOS.
APÓS FAZER OS DESENHOS, COMENTE COM A TURMA SOBRE AS IDEIAS
QUE VOCÊ E SUA DUPLA TIVERAM.
AGORA É HORA DA DIVERSÃO! COM SUA DUPLA, VOCÊ IRÁ BRINCAR
DE JOGO DA MEMÓRIA E APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE REGRAS DE
CONVIVÊNCIA. COMPARTILHE COM A TURMA O QUE VOCÊ APRENDEU.

223 GEOGRAFIA 224 GEOGRAFIA

– 171 –
tamanho reduzido e com um espaço em branco. Nele os
alunos organizados em duplas devem escrever palavras
ou desenhar algo que esteja associado a uma regra per-
tinente àquele local. Faça quantas cópias forem necessá-
rias do material, de forma que todas as duplas de alunos
recebam pelo menos um jogo completo.
Oriente-os sobre a utilização do material, elaboração e
desenvolvimento do jogo, conforme as seguintes etapas:
Etapa 1: Peça aos alunos que recortem as fichas da fo-
lha copiada por você, de acordo com as linhas tracejadas.
Peça que, em duplas, pensem e discutam ao menos uma
regra de convivência para cada lugar nas cartas do jogo.
Etapa 2: Promova a socialização das regras elaboradas
e discussão sobre a pertinência de determinada regra
para o ambiente pensado.
Etapa 3: Solicite que escrevam e/ou desenhem algo que
represente a regra pensada na ficha em branco.
Etapa 4: Proponha aos alunos que, em duplas, sociali-
zem seus desenhos e as explicações. Em seguida, expli-
que o funcionamento do jogo de memória.
Para o jogo de memória é preciso uma superfície grande
e limpa, que pode ser uma mesa, o chão da sala ou outro
lugar que preferir. Todas as cartas são viradas de cabeça
para baixo e, um aluno por vez, vira duas cartas para cima
de modo a poder ver as imagens. Se forem imagens do par
correspondente, ele retira as cartas do jogo e as guarda,
– 172 –
pois elas contam pontos no final, e joga mais uma vez. Se
forem diferentes, vira-as de cabeça para baixo novamen-
te, deixando-as no mesmo lugar. Segue o próximo aluno,
e, assim, sucessivamente. O objetivo é conseguir o maior
número de acertos, mas não é preciso incentivar a compe-
tição, eles podem, inclusive, se ajudar mutuamente.
PÁGINA 224
RETOMANDO
Orientações
Solicite que a turma faça a leitura da frase disponível no
caderno do aluno para sistematizar as aprendizagens da
aula. Retorne à etapa inicial e estabeleça relações com a
etapa final da aula, retomando as falas iniciais dos alunos.
Solicite que façam um registro do que aprenderam, por
meio de um desenho. Se desejar, exponha e explique al-
guns exemplos de condutas esperadas em lugares como:
escolas, ruas, hospitais etc. Por exemplo: precisamos
manter silêncio em hospitais para o descanso das pessoas
que estão ali se recuperando.
Incentive a discussão sobre as regras coletivas e, se for
do seu interesse, estabeleça com a turma uma regra ou
um combinado que melhore a convivência em sala.
ANEXO
 Estas tiras com versos da cantiga “A dona aranha” serão utilizadas na atividade da página 28 do caderno do aluno.
Faça uma cópia para cada aluno.

A DONA ARANHA SUBIU PELA PAREDE

JÁ PASSOU A CHUVA O SOL JÁ VAI SURGINDO

E A DONA ARANHA CONTINUA A SUBIR

ELA É TEIMOSA E DESOBEDIENTE

SOBE, SOBE, SOBE E NUNCA ESTÁ CONTENTE

A2 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estas sílabas coloridas serão utilizadas na seção Retomando da atividade “Descobrindo novas palavras”, na página 27
do caderno do aluno. Divida a turma em 5 grupos e entrega uma palavra com as sílabas recortadas para cada grupo.

SOL DA DO
CA BE ÇA
PO LÍ CIA
BAN DEI RA
NA CIO NAL
A3 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estes jogos de sílabas serão utilizados na atividade Praticando da página 31 do caderno do aluno. As orientações
para uso estão na página 37 deste material.

A5 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estes jogos de sílabas serão utilizados na atividade Praticando da página 31 do caderno do aluno. As orientações
para uso estão na página 37 deste material.

A7 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estas cartas do jogo da memória da rima serão utilizadas na atividade “Brincadeira com rimas”, na página 34 do
caderno do aluno. Faça uma cópia do jogo completo de fichas para cada grupo de 4 alunos.

A9 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
A10 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estes versos de cantiga serão utilizados no plano Revisando a Produção Textual do bloco cantigas populares, na página
54 do caderno do aluno. Faça uma cópia por aluno.

RÓ, RÓ, ELE TEM É UMA MARMITA

MENTIRA DO COELHO ELE TEM É
UMA MARMITA RÁ, RÁ, RÁ, RÓ,
CENOURAS BEM VERDINHAS É
O COELHO DIZ QUE TEM

A11 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estes trechos de regulamentos serão usados no “Concurso de desenho”, na página 60 do caderno do aluno. Faça
uma cópia, recorte as tiras e confira as instruções da atividade na página 56 deste material.

O TEMA DE ELABORAÇÃO DO DESENHO É RECICLAGEM.

OS ALUNOS DE TODOS OS MUNICÍPIOS DO CEARÁ PODERÃO

PARTICIPAR DO CONCURSO.

O CONCURSO É DE DESENHO E DE ESCRITA.

OS DESENHOS SERÃO ENTREGUES NA SECRETARIA DE AGRICULTURA E

MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE FARIAS BRITO.

OS DESENHOS SERÃO ENTREGUES NA ESCOLA DO ALUNO.

CADA ALUNO PODERÁ INSCREVER ATÉ TRÊS DESENHOS.

O FORMATO DO DESENHO É LIVRE.

O ALUNO DEVERÁ PREENCHER UMA FICHA DE INSCRIÇÃO.

O REGULAMENTO É DO ANO DE 2019.

AINDA É POSSÍVEL ENVIAR DESENHOS PARA

PARTICIPAR DO CONCURSO.

O DESENHO PODE SER FEITO COM O USO DO COMPUTADOR. (FALSO)

A13 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estes trechos de regulamentos serão usados na atividade coletiva “Regulamento em ordem”, na página 68 do cader-
no do aluno. Recorte as frases. Elas serão usadas no quadro (confira as orientações na página 61 deste caderno).

REGULAMENTO DO CONCURSO
DE DESENHO DA SEMANA DO
MEIO AMBIENTE 2019

A15 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estes trechos de regulamentos serão usados na atividade coletiva da página 68 do caderno do aluno. Recorte as
frases. Elas serão usadas no quadro (confira as orientações na página 61 deste caderno).

DESENHO É COLETA SELETIVA.

O TEMA DE ELABORAÇÃO DO
[...] 1. DO TEMA:

A17 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 2. DO PÚBLICO:

A19
PODERÃO PARTICIPAR DESTE
CONCURSO APENAS OS ALUNOS

Lí n g u aXPo
DO ENSINO FUNDAMENTAL I DAS

x xrxtxu g u e s a
ESCOLAS DE REDE PÚBLICA DO
MUNICÍPIO DE FARIAS BRITO-CE.
 3. DAS INSCRIÇÕES E DOS PRAZOS:
[...] O PERÍODO DE INSCRIÇÕES
ACONTECERÁ ENTRE OS DIAS

A21
24/06/19 A 27/06/19, PERÍODO NO

Lí n g u aXPo
QUAL OS DESENHOS DEVERÃO

x xrxtxu g u e s a
SER ENTREGUES FISICAMENTE NA
SECRETARIA DE AGRICULTURA E
MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE
FARIAS BRITO.
 4. DO DESENHO:
CADA ALUNO PODERÁ INSCREVER
ATÉ 3 (TRÊS) DESENHOS,

A23
NECESSITANDO PREENCHER
APENAS UMA FICHA DE INSCRIÇÃO.
Img em baixa

Lí n g u aXPo
O FORMATO DO DESENHO É LIVRE,

x xrxtxu g u e s a
SENDO EXIGIDO APENAS QUE O
MESMO SEJA MANUAL [...]
CNPJ N° 07.595.572/0001-00
Rua Antônio Fernandes Lima, 404 - Centro - CEP. 63.185-000
Email: agricultura@fariasbrito.ce.gov.br Tel: (88) 3544 1223
 FONTE: GOVERNO MUNICIPAL
DE FARIAS BRITO. SECRETARIA

A25
MUNICIPAL DE AGRICULTURA E
MEIO AMBIENTE. 2019. DISPONÍVEL

Lí n g u aXPo
EM: HTTPS://WWW.FARIASBRITO.

x xrxtxu g u e s a
CE.GOV.BR/WP-CONTENT/
UPLOADS/2019/06/REGULAMENTO.
PDF. ACESSO EM: 14 AGO. 2020.
 Estes trechos de regulamentos serão usados na atividade da página 68 do caderno do aluno (confira instruções na
página 62 deste material).

[...] CAPÍTULO IX
MODALIDADES [...]

PARÁGRAFO TERCEIRO – NAS MODALIDADES INDIVIDUAIS O TÉCNICO

QUE CONQUISTAR O MAIOR NÚMERO DE PRIMEIROS COLOCADOS NA
ETAPA ESTADUAL REPRESENTARÁ O ESTADO DO CEARÁ NA ETAPA
NACIONAL DOS JOGOS ESCOLARES DA JUVENTUDE 2018.

PARÁGRAFO SEGUNDO – MODALIDADES COLETIVAS: BASQUETEBOL,

FUTSAL, HANDEBOL E VOLEIBOL [...]

REGULAMENTO GERAL
2018
JOGOS ESCOLARES DO CEARÁ

A27 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DO ESPORTE.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. REGULAMENTO GERAL DOS JOGOS
ESCOLARES DO CEARÁ. 2018. DISPONÍVEL EM: SESPORTE.CE.GOV.BR.
ACESSO EM: 18 AGO. 2020.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – MODALIDADES INDIVIDUAIS: ATLETISMO,

BADMINTON, CICLISMO, GINÁSTICA RÍTMICA [...] JUDÔ, LUTA OLÍMPICA,
NATAÇÃO, TÊNIS DE MESA, XADREZ E VÔLEI DE PRAIA [...]

A28 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estes blocos de textos serão utilizados na seção Praticando da atividade “Vamos organizar o texto?”, na página 73 do
caderno do aluno. Faça quantas cópias forem necessárias para que todas as duplas ou trios de alunos da sua turma
recebam um bloco. Orientações para a atividade estão na página 68 deste material.

PARAPARTICIPAR,SIGAASINSTRUÇÕES:
1. PREENCHAAFICHADEINSCRIÇÃODOCONCURSO.
2. FAÇAUMDESENHOSOBREOMEIOAMBIENTE.
3. ENTREGUEAFICHAEODESENHONASECRETARIADAESCOLA.

PARAPARTICIPAR,SIGAASINSTRUÇÕES:
1. PREENCHAAFICHADEINSCRIÇÃODOCONCURSO.
2. FAÇAUMDESENHOSOBREOMEIOAMBIENTE.
3. ENTREGUEAFICHAEODESENHONASECRETARIADAESCOLA.

PARAPARTICIPAR,SIGAASINSTRUÇÕES:
1. PREENCHAAFICHADEINSCRIÇÃODOCONCURSO.
2. FAÇAUMDESENHOSOBREOMEIOAMBIENTE.
3. ENTREGUEAFICHAEODESENHONASECRETARIADAESCOLA.

A29 Lí n g u aXPo
x xrxtxu g u e s a
 Estas cartas serão utilizadas na atividade “Jogo da batalha”, na página 130 do caderno do aluno. Faça cópias para
distribuir aos alunos. Orientações para o uso do jogo estão na página 112 deste material.

1 2 3

4 5 6 7

8 9 10
A30 MaX
t exm
x xáxt i c a
 11 12 13

14 15 16 17

18 19 20
A31 MaX
t exm
x xáxt i ca
 21 22 23

24 25 26 27

28 29 30
A32 MaX
t exm
x xáxt i c a
 31 32 33

34 35 36 37

38 39 40
A33 MaX
t exm
x xáxt i ca
 41 42 43

44 45 46 47

48 49 50
A34 MaX
t exm
x xáxt i c a
 Estas cartas serão utilizadas na atividade “Jogo soma de 5”, na página 138 do caderno do aluno. Faça uma cópia desta
e da próxima página para cada aluno da turma. As orientações para uso do jogo estão na página 119 deste material.

A35 MaX
t exm
x xáxt i ca
Ficha de registro para o jogo Soma de 5.

1a RODADA 2a RODADA

CARTAS TOTAL CARTAS TOTAL

3a RODADA 4a RODADA

CARTAS TOTAL CARTAS TOTAL

5a RODADA 6a RODADA

CARTAS TOTAL CARTAS TOTAL

7a RODADA 8a RODADA

CARTAS TOTAL CARTAS TOTAL

A36 MaX
t exm
x xáxt i c a
 Estas cartas serão utilizadas na atividade “Monte de três”, na página 141 do caderno do aluno. Faça cinco cópias das
cartas de 1 a 9 e uma cópia das cartas do coringa (página A38) para cada aluno da sua turma.

1 2 3

4 5 6

7 8 9

A37 MaX
t exm
x xáxt i ca
CORINGA CORINGA CORINGA

A38 MaX
t exm
x xáxt i c a
 Estas imagens serão usadas no “Jogo da memória – de quem é este esqueleto”, atividade complementar do plano
de aula “Sustentação e movimento”, na página 154 do caderno do aluno. Faça uma cópia de toda as fichas para cada
dupla de alunos.

A39 CX
i êxnxci
x xa s
A40 CX
i êxnxcxixa s
A41 CX
i êxnxci
x xa s
A42 CX
i êxnxcxixa s
A43 CX
i êxnxci
x xa s
 Este é um modelo de autorização para atividade externa que poderá ser utilizado para as vivências de campo das
atividades na página 169 do caderno do aluno. Faça cópias e peça a assinatura dos responsáveis pelas crianças.

Nome da escola:
Professor(a):
Série/Turma:
Atividade pedagógica: Visita técnica ao entorno da escola

AUTORIZAÇÃO PARA VISITA TÉCNICA AO ENTORNO DA ESCOLA

Autorizo meu/minha filho(a): __________________________________________________

para participar de visita técnica/pedagógica à região no entorno da escola. Como proposta

da aula “Perceber ao meu redor: olhar o mundo”, juntamente com os funcionários(as)

da escola: __________________________________________________________________.

No dia ____/____/____, com saída às _____ horas e retorno às _____ horas.

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Assinatura dos pais ou responsáveis pelos alunos

Nome da escola:
Professor(a):
Série/Turma:
Atividade pedagógica: Visita técnica ao entorno da escola

AUTORIZAÇÃO PARA VISITA TÉCNICA AO ENTORNO DA ESCOLA

Autorizo meu/minha filho(a): __________________________________________________

para participar de visita técnica/pedagógica à região no entorno da escola. Como proposta

da aula “Perceber ao meu redor: olhar o mundo”, juntamente com os funcionários(as)

da escola: __________________________________________________________________.

No dia ____/____/____, com saída às _____ horas e retorno às _____ horas.

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Assinatura dos pais ou responsáveis pelos alunos

A44 HXi sxtxóxrxi a

 Estas fichas serão utilizadas na atividade da página 179. Faça cópias de modo que cada aluno da sua turma tenha um
jogo completo de fichas.

COZINHAR PASSAR ROUPA LIMPAR A CASA CUIDAR DOS

IRMÃOS

LAVAR ROUPAS CUIDAR DOS ADMINISTRAR O LAVAR A LOUÇA

ANIMAIS DINHEIRO
DOMÉSTICOS

ARRUMAR A CUIDAR DO LIXO REGAR AS FAZER

MESA PLANTAS COMPRAS

A45 HXi sxtxóxrxi a

 Este roteiro de investigação será utilizado na atividade de campo da página 185. Faça quantas cópias forem necessá-
rias para que cada aluno tenha o seu roteiro de investigação.

ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO

DENTRO DA ESCOLA

EM TORNO DA ESCOLA (COMUNIDADE)

A46 HXi sxtxóxrxi a

 As imagens dos dois bonecos nesta e nas próximas três páginas serão utilizadas na atividade da página 199 do caderno
do aluno. Destaque estas páginas e recorte as figuras. Você pode colá-las em cartolina ou papelão para que fiquem mais
firmes para a atividade em sala.

A47 G eXoxgxrxaxf i a
A49 G eXoxgxrxaxf i a
A51 G eXoxgxrxaxf i a
A53 Geografia
 Este quebra-cabeça será utilizado na atividade da página 199 do caderno do aluno. Faça uma cópia para cada aluno.”
A imagem a ser inserida é a mesma que está a página 199, mas recortada em 6 peças de quebra-cabeça e misturadas.
Ela deve ter o tamanho compatível para caber no espaço que ocupa hoje na 199. Veja a página 199 do CA para mais
referências.

A55 Geografia
 Estas cartas, o tabuleiro e o dado serão utilizados no “Jogo de pistas - você conhece a ruazinha?” na página 212 do
caderno do aluno. Faça quantas cópias forem necessárias para que todos os grupos de 4 crianças da sua turma possam
contar com um conjunto de pistas, um tabuleiro e um dado de montar.

PARA CONHECER A RUAZINHA DO POETA,

VAMOS SEGUIR ALGUMAS PISTAS:

1
VÁ PARA A
ESQUINA ONDE
A RUAZINHA
PRINCIPIA.
ESTE É O INÍCIO
DA TRILHA.
1

2 2
É ONDE UMA RUA
ENCONTRA-SE
COM OUTRA.
O QUE É UMA
SE ACERTAR,
ESQUINA?
ANDE TRÊS CASAS.
SE ERRAR,
PASSE A VEZ.
2 2

A57 G eXoxgxrxaxf i a
 Estas cartas, o tabuleiro e o dado serão utilizadas no “Jogo de pistas - você conhece a ruazinha?”, na página 212 do
caderno do aluno. Faça quantas cópias forem necessárias para que todos os grupos de 4 crianças da sua turma possam
contar com um conjunto de pistas, um tabuleiro e um dado de montar.

3 3
NESSA JANELA MARTA
UMA MENINA SE ACERTAR,
ESTÁ FIANDO. ANDE TRÊS CASAS.
COMO É O SE ERRAR,
NOME DELA? PASSE A VEZ.

3 3

4 4
NESSA
JANELA, UMA MARIA
SE ACERTAR,
MENINA ESTÁ
ANDE TRÊS CASAS.
SONHANDO.
SE ERRAR,
COMO É O PASSE A VEZ.
NOME DELA?
4 4

5 5
A RUAZINHA
ESTÁ TRISTONHA. FAÇA UMA COISA
COMO PODEMOS ENGRAÇADA
DEIXÁ-LA MAIS E ANDE UMA CASA.
ALEGRE?

5 5

A58 G eXoxgxrxaxf i a
 Estas cartas, o tabuleiro e o dado serão utilizados no “Jogo de pistas - você conhece a ruazinha?”, na página 212 do
caderno do aluno. Faça quantas cópias forem necessárias para que todos os grupos de 4 crianças da sua turma possam
contar com um conjunto de pistas, um tabuleiro e um dado de montar.
AS CRIANÇAS INICIARÃO A TRILHA JOGANDO UM DADO. APÓS JOGAREM O 
AS CRIANÇAS
DADO, CAIRÃOINICIARÃO A TRILHA
EM ALGUMAS JOGANDO
CASAS ONDEUM DADO. APÓS
DEVERÃO JOGAREM
RETIRAR O DADO,
UMA CARTA 
CAIRÃO EM ALGUMAS
ALEATORIAMENTE CASAS ONDE
E CUMPRIR DEVERÃOSOLICITADO
O DESAFIO RETIRAR UMA CARTA
ATÉ ALEATORIAMENTE
CHEGAREM AO 
E CUMPRIR
FINAL O DESAFIO SOLICITADO ATÉ CHEGAREM AO FINAL DA TRILHA.
DA TRILHA. 

A59 G eXoxgxrxaxf i a
 Estas cartas, o tabuleiro e o dado serão utilizados no “Jogo de pistas - você conhece a ruazinha?”, na página 212 do
caderno do aluno. Faça quantas cópias forem necessárias para que todos os grupos de 4 crianças da sua turma possam
contar com um conjunto de pistas, um tabuleiro e um dado de montar.

MODELO DE DADO PARA MONTAR 

MODELO DE DADO PARA MONTAR

Crédito das imagens no documento: Gettyimages e Duda Oliva

A61 G eXoxgxrxaxf i a
As peças a seguir serão utilizadas no “Jogo da memória”, na página 223 do caderno do aluno.

ESCOLA ESCOLA
©

FG TRADE/GETTY IMAGES

RUA RUA
©
WWW.LAETI.COM.BR/MOMENT/GETTY IMAGES

BIBLIOTECA BIBLIOTECA
©
ZIVIANI/GETTY IMAGES

A63 G eXoxgxrxaxf i a
As peças a seguir serão utilizadas no “Jogo da memória”, na página 223 do caderno do aluno.

HOSPITAL HOSPITAL
©

SERGIO RANALLI/PULSAR IMAGNS

RECREIO RECREIO
©
FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

SALA DE AULA SALA DE AULA

©
RODOLFO SANTOS/GETTY IMAGES

A64 G eXoxgxrxaxf i a
As peças a seguir serão utilizadas no “Jogo da memória”, na página 223 do caderno do aluno.

CINEMA CINEMA
©

PERETS/GETTY IMAGES

PRAIA PRAIA
©
GUSTAVOBOULHOSA/PIXABAY

DURANTE AS REFEIÇÕES DURANTE AS REFEIÇÕES

©
PEOPLEIMAGES/GETTY IMAGES

A65 G eXoxgxrxaxf i a
As peças a seguir serão utilizadas no “Jogo da memória”, na página 223 do caderno do aluno.

PRAÇA OU PARQUE PRAÇA OU PARQUE

©

BDMCINTOSH/GETTY IMAGES

MOMENTOS DE ESTUDO MOMENTOS DE ESTUDO

©
FG TRADE/GETTY IMAGES

SUPERMERCADO SUPERMERCADO
©
FERRANTRAITE/GETTY IMAGES

A66 G eXoxgxrxaxf i a
As peças a seguir serão utilizadas no “Jogo da memória”, na página 223 do caderno do aluno.

LOJAS LOJAS
©
MESQUITAFMS/GETTY IMAGES

A67 G eXoxgxrxaxf i a
Cópia de ata de assembleia para “Atividade permanente 1” (página 10 deste material).

ASSEMBLEIA

Escola: 

Data:   /  /     Sessão: 

Integrantes do grupo: 

Muito bom: 

Nada bom: 

Conclusões: 

Assinaturas: 

A68 At i v i d a d eX
s xPe
x xrxm a n e n t e s
 ISBN: 978-65-89231-54-7
Realização

CADERNO DO PROFESSOR
1º ANO 1º BIMESTRE - ENSINO FUNDAMENTAL I

CADERNO DO PROFESSOR - 1º ANO

ENSINO FUNDAM ENTAL I
1º BIMEST RE

Parceiros da Associação Nova Escola Apoio

P1_CE_Capas_1Ano_18dez.indd 6 19/12/2020 15:41