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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CAMPUS DO SERTÃO SEDE – DELMIRO GOUVEIA

CURSO LINCENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

Docente: José Alegnoberto Leite Fechine

Discente: Lara Bezerra da Silva

Turma: 7° período

Disciplina: Cartografia Temática

FICHAMENTO 1

SWEDEN, Bengt Rystedt. Cartografia.

Resumo: O texto apresenta uma simples perspectiva da cartografia, destacando suas


características e pontos principais, conceituando os tipos de mapas e a forma como é
trabalhada cada etapa da cartografia. Desta maneira, o autor traz uma análise do início da
cartografia, que consequentemente sérvio de base e influencia para as técnicas do período
atual.

“A Cartografia é a ciência, a técnica e a arte de produzir e usar mapas. Um bom cartógrafo


não pode somente ter um conhecimento científico e técnico, mas também deve desenvolver
habilidades artísticas quando se trata de escolher os tipos de linhas, as cores e os textos.”
(SWEDEN, p.01). O autor defende que a ciência cartográfica, apresenta características
diversificadas e não somente o fato de produzir e usar mapas, destacando ainda que para obter
bons resultados nessa área, é necessário ter habilidades especificas que possam auxiliar no
processo de desenvolvimento.

“Os mapas lidam com dois elementos fundamentais: as posições e os seus atributos. Os
atributos podem se referir a sua ocorrência, a atividade, a incidência, a quantidade e as
mudanças com o passar do tempo. [...] Os diferentes tipos de mapas representam partes deste
espectro, e eles têm a função de apresentar estes fatos de uma maneira acessível e clara.”
(SWEDEN, p.01). É evidenciado a necessidade de clareza dos mapas, do qual deve ser
baseado em dois elementos principais, as posições e os atributos que é basicamente o
conteúdo informativo do mapa.

“As cartas topográficas apresentam as relações espaciais entre diferentes fenômenos


geográficos tais como as edificações, as rodovias, os limites, os rios e as massas de água. [...]
As cartas especiais, como por exemplo as cartas marítimas e aeronáuticas. Estas cartas são
para uso profissional e padronizadas pela ONU. [...] As cartas temáticas contêm descrições de
fenômenos físicos ou humanos, tais como em Geologia (as rochas e os solos), ou no uso do
solo e na vegetação.” (SWEDEN, p.01). O trecho apresenta os diferentes tipos de cartas que
se fazem presente na cartografia, destacando a finalidade de cada uma. Mostrando ainda, a
importância das cartas temáticas para o uso de uma variável estatística para um dado conjunto
de áreas.

“Os mapas como todos os outros produtos devem ser projetados antes de serem produzidos. O
processo de projetar é um processo iterativo e começa com uma demanda que fornece o tema
do mapa e de como ele será usado.” (SWEDEN, p.02). É essencial a projeção dos mapas, pois
é a partir daí que se pode ter uma visão mais ampla de como ele vai ser desenvolvido, e obter
a certeza se essa demanda será satisfatória.

“Os símbolos são usados para descrever alguma parte da realidade, enquanto elementos
textuais são usados para uma descrição mais detalhada dos objetos que estão representados no
mapa.” (SWEDEN, p.02). A simbologia do mapa é de extrema importância para o
entendimento da representação dos objetos que estarão inseridos no mapa. Logo, o autor
busca compreender os símbolos como elementos que descrevem partes da realidade.

“O elemento textual é uma parte importante do mapa e torna-o mais fácil para o usuário
entendê-lo. As regras tipográficas devem ser seguidas para se alcançar uma carta legível. A
tipografia inclui uma grande quantidade de fontes, tamanhos, cores e a sua colocação.”
(SWEDEN, p.03). O autor defende a importância do elemento textual, como forma de facilitar
a leitura e analise desse mapa, cada elemento precisa seguir todas as suas respectivas regras.
“Quando estudamos um mapa, encontramos diferentes camadas de informação e existe uma
camada que, visualmente, se destaca no mapa. [...] A melhor maneira para se tratar a
hierarquia visual é usar cores. As cores mais intensas são usadas para o primeiro plano, que é
o tema da carta, e as mais suaves para o fundo.” (SWEDEN, p.03). O autor destaca que as
informações com maior destaque no mapa são em função da hierarquia visual, da qual irá
direcionar para os elementos de cores mais fortes, e essa consequentemente será a informação
principal do mapa.

“A escala escolhida do mapa é um compromisso entre a quantidade de objetos que serão


mostrados e a representação visual que estes terão para dar um contexto geográfico
compreensível. A escala indica a razão entre o comprimento de uma dada distância e a sua
representação sobre o mapa.” (SWEDEN, p.04). A escala é um dos fatores mais importante
do mapa, pois possibilita um grau de comparação entre a distância real e a representada no
mapa.

“A Terra é quase uma esfera e não é possível representá-la sobre uma superfície plana, se
sobre uma tela de computador ou uma folha de papel, sem alguma distorção. A maneira
sistemática de representá-la, de forma bidimensional, é por meio de uma projeção. [...] As
projeções, [...] podem ser classificadas como cilíndricas, cônicas e azimutais. Aqui somente as
cilíndricas serão descritas. Nesta projeção a Terra é colocada dentro do cilindro com o
Equador tangente ao cilindro. Quando projetamos cada ponto da superfície da Terra a partir
do centro, sua projeção é chamada de projeção de Mercator.” (SWEDEN, p.04). A projeção
cilíndrica é a responsável por conduzir a representação da superfície terrestre, com os
paralelos e meridianos.

“[...] os monitores, tanto de computadores como de celulares, são os mais comuns e a web é a
plataforma mais popular para comunicar informação na forma de mapas.” (SWEDEN, p.05).
O autor destaca as principais fontes de distribuição de informações em forma de mapa. Com o
avanço das tecnologias tornou-se cada vez mais comum a interação entre as plataformas
digitais e os projetos de mapeamento.

“Na primeira metade do século XVI se desenvolveram as técnicas topográficas e isto permitiu
levantar, acuradamente, cidades, estados e países. Durante o período chamado de “Era dos
Descobrimentos”, os europeus foram capazes de estabelecer contato direto com os habitantes
de outros continentes e mapear os seus territórios, com o auxílio de técnicas de levantamento,
baseadas em observações astronômicas.” (SWEDEN, p.07). A cartografia possui uma origem
antiga, que passou por diversos processos de amadurecimento ao longo dos períodos, que por
sua vez serviram como base para a cartografia atual, que está ligada de forma direta ao mundo
moderno e tecnológico.

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