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APRESENTAÇÃO

Olá, futuro aprovado(a)!

Estamos chegando à reta final do tão aguardado concurso da Receita Federal do Brasil (RFB).
Desde antes da publicação do edital, trilhamos uma jornada intensa junto a você. Foram
dezenas de cursos e aulas de reta final, maratonas e simulados, tudo para deixá-lo(a) cada
vez mais capacitado(a) para alcançar seu tão almejado sonho!

A essa altura do campeonato, embora o cansaço possa estar batendo, não é hora de
desacelerar. Mais do que nunca, é preciso revisar, aparar as arestas e garantir que você estará
100% preparado(a) no dia da sua prova.

Para ajudá-lo(a) nessa missão, preparamos o Ato Final RFB: A revisão mais completa para
conquistar a aprovação, que consiste em diversos eventos e transmissões com os melhores
professores do Brasil, em que faremos o possível (e também o impossível!) para que seu
nome esteja na Lista de Aprovados do concurso da RFB.

Entre os dias 17 de Fevereiro e 19 de Março, esse e-book será seu roteiro durante o caminho
até a aprovação.

Nele, você encontrará:

 Linha do tempo e programação de todos os eventos;

 Link de Acesso a TODAS as nossas transmissões do Hora da Verdade para


acompanhar as aulas AO VIVO;

 Apostas finais dos assuntos mais importantes para sua prova, preparados pelos
nossos professores.

Está preparado(a)? Então, vamos lá!

Bons estudos e sucesso!

Equipe Estratégia Concursos


MANUAL DO APROVADO

SUMÁRIO

SUMÁRIO ............................................................................... 1
ATO FINAL: RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB) ...................... 2
HORA DA VERDADE - RFB ...................................................................................3
SIMULADO DA PREMONIÇÃO - RECEITA FEDERAL DO BRASIL ............................5
SIMULADO FINAL - RFB ......................................................................................9
Simulado Nacional Receita Federal – Analista Tributário – 11/03 .................................. 9
Simulado Nacional Receita Federal – Auditor Fiscal Tributário – 11/03........................ 10
REVISÃO DE VÉSPERA ANTECIPADA ................................................................. 11
REVISÃO DE VÉSPERA FINAL - RFB .................................................................... 13
GABARITO EXTRAOFICIAL - RFB ........................................................................ 16
DICAS SELECIONADAS PELOS NOSSOS PROFESSORES!! .................................... 16

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MANUAL DO APROVADO

ATO FINAL: RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB)


A revisão mais completa para conquistar a aprovação!

O Ato Final RECEITA FEDERAL DO BRASIL será dividido em 6 eventos principais


que o ajudarão a trilhar o caminho da sua aprovação. Confira a seguir!

Link de acesso à Programação e Materiais:

Sucesso Ato Final Receita Federal - A revisão mais completa para conquistar a aprovação | Estratégia Educacional
(estrategiaconcursos.com.br)

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HORA DA VERDADE - RFB


 SEMANA 1: 27 DE FEVEREIRO (SEGUNDA-FEIRA)

Tá na hora, tá na hora...tá na Hora da Verdade! Serão 16 dias, 23 aulas. Participe da nossa já


conhecida Hora da Verdade e revise pontos cruciais para seu concurso. Em 3h30 de aula,
nossos professores passarão os melhores bizus de suas disciplinas.

Confira a seguir a programação:

Início

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Para acompanhar AO VIVO nossas transmissões da Hora da Verdade, basta acessar o link
abaixo:

Link da playlist: https://youtube.com/playlist?list=PL70rxKg7qWNVV96u_vLES2bfq5R6L3KNJ

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SIMULADO DA PREMONIÇÃO - RECEITA FEDERAL DO BRASIL


 SEMANA 2: 05 DE MARÇO (DOMINGO)

No Domingo, 05/03, teremos o Simulado "Premonição" para a RECEITA FEDERAL DO


BRASIL. Essa é a sua chance de colocar seus conhecimentos em prática em um simulado
exclusivo produzido por nossa equipe do SQ.

São questões que têm alta probabilidade de estarem em sua prova!

Programação:

SIMULADO DA PREMONIÇÃO - RECEITA FEDERAL DO BRASIL


Cargos: Analista Tributário e Auditor Fiscal

Data de realização: 05/03/2023 (domingo)

Horário de início: 8h30

Duração: 4h30 cada bloco

Estrutura do simulado:

Analista Tributário:

70 questões inéditas para cada bloco

Auditor Fiscal:

80 questões inéditas para o bloco I

60 questões inéditas para o bloco II

Realização: Sistema de Questões (acesso liberado para todos)

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Composição do Simulado:

Analista Tributário - Receita Federal:

Links de acesso

Bloco 1: em breve.

Bloco 2: em breve.

*Os links serão inseridos assim que a equipe do SQ liberar.

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Auditor Fiscal Tributário - Receita Federal:

Links de acesso

Bloco 1: em breve.

Bloco 2: em breve.

*Os links serão inseridos assim que a equipe do SQ liberar.

Não conseguiu fazer o Simulado no dia 05/03/23?

Fique tranquilo! Disponibilizaremos o Simulado Completo para você na Página do Concurso


da RECEITA FEDERAL DO BRASIL MG!
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Link LP: Sucesso Ato Final Receita Federal - A revisão mais completa para conquistar a
aprovação | Estratégia Educacional (estrategiaconcursos.com.br)

E, falando em Sistema de Questões (SQ), que tal conferir todo o material que nossos
professores prepararam para este concurso?

E-book - As 100 questões mais difíceis de Português da FGV:

E-BOOK 100 QUESTÕES MAIS DIFÍCEIS DA FGV PORTUGUÊS | Estratégia Educacional


(estrategiaconcursos.com.br)

Caderno de Questões Inéditas – Receita Federal:

https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/questoes-ineditas-receita-federal/

Cadernos Temáticos - Receita Federal:

Cadernos de Questões para o Concurso da RFB - Auditor Fiscal (estrategiaconcursos.com.br)

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SIMULADO FINAL - RFB


 SEMANA 2: 11 DE MARÇO (SÁBADO)

No sábado, 11/03, teremos o Simulado Final - Receita Federal do Brasil. É sua última
chance de colocar seus conhecimentos em prática!

Este simulado foi dividido em provas para os cargos de Auditor Fiscal Tributário e de Analista
Fiscal Tributário, como segue:

Simulado Nacional Receita Federal – Analista Tributário – 11/03

• O simulado será das 8h00 às 12h30min e o turno da tarde das 15h00 às 19h30.

• Questões de múltipla escolha, cada uma contendo 5 (cinco) alternativas, sendo uma

única alternativa correta.

• Aplicação no dia 11/03.

• Correção no dia 12/03, a partir das 8h30.

• Simulado composto inteiramente por Questões Inéditas.

Estrutura:

Disciplina Número de Questões Numeração do Simulado


Língua Portuguesa 15 1 - 15
Língua Inglesa 10 16 - 25
Raciocínio Lógico-Matemático 5 26 - 30
Estatística 5 31 - 35
Contabilidade Geral 10 36 - 45
Administração Geral 3 46 - 48
Administração Financeira 2 49 - 50
Administração de Materiais 2 51 - 52
Administração Pública 3 53 - 55
Fluência em Dados 15 56 - 70

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Direito Administrativo 12 71 - 82
Direito Constitucional 14 83 - 96
Direito Tributário 8 97 - 104
Direito Previdenciário 8 105 - 112
Legislação Tributária 14 113 - 126
Legislação Aduaneira 14 127 - 140

Simulado Nacional Receita Federal – Auditor Fiscal Tributário – 11/03

• O simulado será das 8h00 às 12h30min e o turno da tarde das 15h00 às 19h30.

• Questões de múltipla escolha, cada uma contendo 5 (cinco) alternativas, sendo uma

única alternativa correta.

• Aplicação no dia 11/03.

• Correção no dia 12/03, a partir das 8h30.

• Simulado composto inteiramente por Questões Inéditas.

Estrutura:

Disciplina Número de Numeração do Simulado


Questões
Língua Portuguesa 10 1 - 10
Língua Inglesa 8 11 - 18
Raciocínio Lógico-Matemático 8 19 - 26
Estatística 6 27 - 32
Economia e Finanças Públicas 4 33 - 36
Administração Financeira e Orçamentária 2 37 - 38
Administração Geral 5 39 - 43
Administração Financeira 3 44 - 46
Administração de Materiais 3 47 - 49
Administração Pública 5 50 - 54
Auditoria 8 55 - 62

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Contabilidade Geral 5 63 - 67
Contabilidade Pública 3 68 - 70
Fluência em Dados 10 71 - 80
Direito Administrativo 8 81 - 88
Direito Constitucional 8 89 - 96
Direito Previdenciário 8 97 - 104
Direito Tributário 10 105 - 114
Legislação Tributária 8 115 - 122
Comércio Internacional 8 123 - 130
Legislação Aduaneira 10 131 - 140

REVISÃO DE VÉSPERA ANTECIPADA


 SEMANA 2 11 DE MARÇO (SÁBADO)

Para já ir se preparando para o grande dia, venha participar da maior e melhor Revisão
Antecipada do Brasil. No dia 11/03, o time Coruja trará os temas mais quentes e com grandes
chances de serem cobrados pelo seu examinador. Simplesmente imperdível!

Confira abaixo a programação:

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MANUAL DO APROVADO

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MANUAL DO APROVADO

REVISÃO DE VÉSPERA FINAL - RFB


 SEMANA 3: 17 E 18 DE MARÇO (SEXTA-FEIRA E SÁBADO)

Para chegar no dia da prova com o conteúdo fresquinho na cabeça, venha participar
da maior e melhor Revisão de Véspera do Brasil. Nos dias 17 e 18 de março, o time Coruja
trará os temas mais quentes e com grandes chances de serem cobrados pelo seu examinador.

Nossos professores estarão em campo com tudo o que eles acreditam que será
cobrado na prova, para que você possa, simplesmente, revisar os pontos mais importantes
para o grande dia!!!

Confira a programação abaixo:

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MANUAL DO APROVADO

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MANUAL DO APROVADO

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GABARITO EXTRAOFICIAL - RFB


 SEMANA 3: 19 DE MARÇO (DOMINGO)

Após o término da prova, nossos professores estarão ao vivo no Youtube trazendo as


primeiras impressões sobre as questões aplicadas pela banca examinadora e nosso gabarito
extraoficial. Fique ligado!

DICAS SELECIONADAS PELOS NOSSOS PROFESSORES!!

DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. HERBERT ALMEIDA


Auditor e Analista

Dica 1 – Teto Constitucional

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Dica 2 – Devolução de valores

Interpretação Erro administrativo Decisão judicial


equivocada (operacional ou cálculo) precária

Administração Administração não entende


Motivo do Administração paga por
entende que deveria que deveria pagar, mas
pagamento determinação judicial
pagar errou

Não é presumida
Boa-fé Presumida Não há boa-fé
(servidor pode provar)

Devolução Regra: não devolve Regra: devolve Devolve

Dica 3 – Improbidade administrativa


Aplicação das regras da L14230:

• Decisão transitada em julgado: NÃO retroage (mesmo que esteja cumprindo as penas);
• Decisão não transitada em julgado: RETROAGE;
• Regime prescricional: NÃO retroage; novos marcos contam a partir da publicação da nova lei.

Dica 4 – Modalidades de licitação


• Pregão (obrigatório para bens e serviços comuns)
• Concorrência (obras, serviços de engenharia, especiais)
• Concurso (trabalho técnico, científico ou artístico)
• Leilão (alienação de bens móveis e imóveis)
• Diálogo competitivo (inovação / fase de diálogos / fase competitiva)

Dica 5 – Responsabilidade Civil do Estado


Cinco julgados importantes sobre responsabilidade civil do Estado:

1) Dupla garantia: a ação de reparação deve ser movida contra a pessoa jurídica.

2) Preso foragido: depende de nexo causal entre a fuga e a conduta.

3) Profissional de imprensa: a responsabilidade é objetiva do Estado, mas admite-se culpa exclusiva da


vítima caso ela viole ostensiva e clara advertência sobre acesso a áreas de risco demarcadas.

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MANUAL DO APROVADO

4) Comércio ilegal de fogos de artifício: (I) se as irregularidades forem do conhecimento do poder público;
(II) se houver concessão da licença sem as cautelas legais.

5) Morte de preso: em caso de inobservância de seu dever específico de proteção (resp. objetiva, mas
admite excludentes).

Dica 6 – LGPD

Dica 7 – Tribunais de Contas


1. Registro de aposentadoria: não há necessidade de conceder contraditório e ampla defesa na apreciação
da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. Contudo, os Tribunais de
Contas possuem o prazo de cinco anos para julgar a legalidade da concessão da aposentadoria, a contar
da chegada do processo na Corte de Contas.
2. É prescritível a pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal de Contas,
aplicando-se as regras da Lei de Execução Fiscal.

Dica 8 – Aposta “extra”


Segundo o STJ, a atividade de praticagem é incompatível com as atribuições da Carreira de Auditoria da
Receita Federal do Brasil (MS 26.863-DF, julgado em 25/05/2022).

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DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. THÁLLIUS MORAES


Auditor e Analista

Dica 01 – Atos Administrativos

ANULAÇÃO ou INVALIDAÇÃO (controle de legalidade)


• Vícios de ilegalidade (ato ilegal)
• Feita pela Administração que praticou o ato ou pelo Poder Judiciário (se provocado)
• Alcança atos vinculados ou discricionários
• Efeitos: retroativos ("ex tunc")
• Prazo (decadencial): atos dos quais decorram efeitos favoráveis ao destinatário → 5 anos (salvo
comprovada má-fé)

Dica 2 – Atos Administrativos

REVOGAÇÃO (controle de mérito)


• Mérito administrativo: juízo de conveniência e oportunidade (ato legal)
• Feita apenas pela Administração que praticou o ato
• Alcança apenas atos discricionários
• Efeitos: não retroativos ("ex nunc")
• Prazo: em regra, a qualquer momento, mas alguns atos não podem ser revogados (como os atos
vinculados e os que geraram direito adquirido, por exemplo).

Dica 03 – Poderes da Administração

1) PODER HIERÁRQUICO
• Subordinação entre órgãos e agentes sempre dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica.

2) PODER DISCIPLINAR
• Aplicação de penalidades a servidores e a particulares que possuam algum vínculo jurídico com a
Administração Pública.

3) PODER DE POLÍCIA
• É o poder que possui a administração de limitar e condicionar a forma pela qual os particulares irão
exercer seus direitos, bens e liberdades, objetivando a proteção do interesse público.

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MANUAL DO APROVADO

4) PODER REGULAMENTAR
• Edição de atos normativos que irão complementar e regulamentar a lei, de modo a dar fiel execução
à mesma. Esses atos não podem, em regra, inovar no ordenamento jurídico.

Dica 04 – Atos Administrativos

ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS


• PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE - os atos presumem-se verdadeiros e de acordo com a lei até prova em contrário
(o ônus da prova é do administrado). Todo ato administrativo possui esse atributo.
• AUTOEXECUTORIEDADE - possibilidade de executar o ato imediatamente sem a intervenção do Poder Judiciário.
Exemplo: interdição; apreensão e demolição. Esse atributo não está presente em todos os atos (como na multa,
por exemplo).
• TIPICIDADE - os atos devem corresponder aos tipos que foram previamente definidos pela lei como aptos para
gerar determinados efeitos.
• IMPERATIVIDADE - impõe o cumprimento do ato independente da anuência do administrado. Alguns atos não
possuem essa característica, como os atos negociais, os atos enunciativos e os atos de gestão.

Dica 05 – Lei nº 8.112/90

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MANUAL DO APROVADO

Dica 06 – Lei nº 8.112/90

DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. ANTÔNIO DAUD


Auditor e Analista

Dica 01 - Improbidade administrativa: irretroatividade da Lei 14.230/2021

Segundo decidido pelo STF (ARE 843.989/tema 1.199):

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MANUAL DO APROVADO

Dica 02 - Delegação de competências (Lei 9.784/1999)

Dica 03 - LGPD

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MANUAL DO APROVADO

Dica 04 - Matriz de riscos na “Nova Lei de Licitações”

Dica 05 - PPPs – Parcerias Público-Privadas (Lei 11.079/2004)

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MANUAL DO APROVADO

ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - PROF.ª ELISABETE MOREIRA


Auditor e Analista

Dica 01

DICA 01: REDEFINIÇÃO E EVOLUÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO


• Estado Patrimonial: monárquico; dominação tradicional; prebendas; sinecuras; não separação do
patrimônio público e privado; nepotismo; corrupção – oligárquico, coronelista, mercantilista, senhorial
(Brasil).
• Estado Burocrático: intervencionista, desenvolvimentista, do bem-estar social (welfare state); DASP -
Departamento Administrativo do Serviço Público; dominação racional-legal; combate ao patrimonialismo;
impessoalidade; meritocracia; hierarquia; legalidade; centralização; separação do patrimônio público e
privado; divisão de trabalho; especialização; padronização; regras e regulamentos; profissionalização;
controle a priori de processos e procedimentos; desconfiança prévia; verticalização das estruturas.
Reforma do DL nº 200/67 – primeiro momento de uma Administração Pública Gerencial (princípios
planejamento, descentralização, delegação, controle e coordenação).
• Estado Gerencial ou Nova Administração Pública (NPM): crise fiscal e do bem-estar social; globalização;
tendência ao neoliberalismo; atendimento às demandas do cidadão; não rompimento total com a
burocracia; descentralização; flexibilidade; autonomia; controle a posteriori de resultados;
profissionalização; empreendedorismo; planejamento estratégico; gestão da qualidade; horizontalização
das estruturas; Estado Regulador.

O Estado Regulador visa fortalecer sua função de promotor do desenvolvimento, atuando em um quadro
de economia de mercado, de prestação de serviços básicos e de políticas sociais – deixa de ser responsável
(executor) direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços.

DICA 02: EVOLUÇÃO DO MODELO GERENCIAL – NEW PUBLIC MANAGEMENT (NPM)


• Gerencialismo Puro: eficiência; economicidade; produtividade – contribuintes.
• Consumerismo: eficácia; qualidade; efetividade; contratualização de resultados; descentralização de
poder; competição administrada; planejamento estratégico – consumidor-cliente.
• Public Service Orientation – PSO: equidade; accountability; democracia; transparência – cidadão-cliente.

DICA 03: GOVERNABILIDADE/GOVERNANÇA/ACCOUNTABILITY


• Governabilidade: capacidade e legitimidade política e democrática; apoio da sociedade para governar;
forma de articular políticas e relações com os Poderes; condição sistêmica, substantiva e material do

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MANUAL DO APROVADO

exercício do poder; capacidade de agregação de interesses dispersos – dimensão estatal vinculada ao


sistema político-institucional.
• Governança: instrumento da governabilidade (braço operacional); capacidade de formular e implementar
políticas (modus operandi); maneira como os recursos são administrados; maneira como divulga as
informações; maneira do exercício da autoridade e do poder na gestão dos recursos públicos; governo
estratégico – dimensão mais ampla, englobando a sociedade como um todo.
• Governança Pública: caráter mais amplo, engloba dimensões da governabilidade e vai além; formato
político-institucional do processo decisório – definição do mix de financiamento; padrões de articulação
e cooperação com atores sociais, redes, partidos, hierarquias e associações – capacidade governativa.

A Governança surge para superar o conflito de agência – conflito de interesses presentes a partir do
fenômeno da separação entre a propriedade e a gestão – teoria do Agente-principal.

• Governança no Setor Público


• Governança: função direcionadora – efetividade e economicidade – avaliar, dirigir e monitorar;
Gestão: função realizadora – eficácia e eficiência – planejar, executar e controlar.
• Atores: Principais (cidadãos); Agentes (representantes eleitos, conselhos, autoridades máximas e
dirigentes, gerentes)
• Princípios: capacidade de resposta; confiabilidade, integridade, melhoria regulatória; prestação de
contas e responsabilidade; transparência.
• Mecanismos e práticas: Liderança (estabelecer modelo de governança; promover integridade;
promover capacidade de liderança); Estratégia (gerir riscos; estabelecer a estratégia; promover a
gestão estratégica; monitorar o alcance dos resultados organizacionais; monitorar o desempenho das
funções de gestão); Controle (promover a transparência; garantir a accountability; avaliar a satisfação
das partes interessadas; avaliar a efetividade da auditoria interna).
• Instâncias de Governança:
Instâncias de Governança

Externas Externas de apoio Internas Internas de apoio

• Congresso • Auditoria • Conselho de • Ouvidoria;


Nacional; independente; Administração; • Auditoria
• TCU; • Controle Social. • Administração interna;
• Conselhos executiva. • Conselho Fiscal;
Superiores do • Comissões e
Poder Judiciário. Comitês.

• Accountability: ferramenta de controle de resultados; prestação de contas; transparência; publicidade;


responsabilização.
• Accountability horizontal: instituições do Estado;
• Accountability vertical: voto e eleição;

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MANUAL DO APROVADO

• Accountability Social: mídia, ONGs, associações.

DICA 04: PROCESSOS PARTICIPATIVOS E MUDANÇAS INSTITUCIONAIS


• Conselhos de Gestão: espaços públicos não estatais, plurais – arenas de negociação e debate entre o
componente político e os movimentos sociais; estrutura legalmente institucionalizada. Atribuições
normativas, consultivas, deliberativas e/ou controle.
• Orçamento Participativo: espaços de discussão entre o poder público e a sociedade; definição do
orçamento público; autorregulável; adaptável, ajuste crítico e instrumento de fidelização.
• Parcerias entre Governo e Sociedade:
• OS: qualificação discricionária (conveniência e oportunidade) de pessoas jurídicas de direito privado
sem fins lucrativos; desempenham serviços sociais não exclusivos do Estado; áreas: ensino, cultura,
pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e meio ambiente; Programa de Publicização -
Contrato de Gestão.
• OSCIP: qualificação vinculada a pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, desde que seus
objetivos e normas estatutárias atendam aos requisitos; desempenham serviços sociais não exclusivos
do Estado – Termo de Parceria.
• AGÊNCIA EXECUTIVA: qualificação de autarquias, fundações que firmam contrato de gestão com o
Poder público; desempenham atividades e serviços exclusivos de Estado
• AGÊNCIA REGULADORA: contexto de Estado Regulador, contra o domínio de mercado; regulação dos
setores de infraestrutura; monopólios naturais; externalidades negativas; ganhos de eficiência;
autarquias em regime especial

DICA 05: GOVERNO ELETRÔNCO


• Previsão no PDRAE – uso da TIC para oferecer transparência, informações gerenciais; aceso fácil ao
cidadão;
• 1999 – Início da entrega de serviços governamentais ao cidadão via internet.
• 2016 - Governo Digital – políticas de governança digital; plataforma de cidadania digital; estratégia
brasileira para a transformação digital (e-digital); estratégia de governança digital (decreto
10.332/2020) – 06 princípios, 18 objetivos e iniciativas: governo centrado no cidadão; integrado;
inteligente; confiável; transparente e aberto; eficiente.

DICA 06: POLÍTICAS PÚBLICAS


• Processo de Políticas Públicas

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MANUAL DO APROVADO

• Ciclo de Políticas Públicas


a) Formação de Agendas (agenda setting):

Universo da Agenda

Agenda
decisória

Agenda
Governamental

Agenda do Estado
Agenda Sistêmica ou
Agenda da Sociedade

• Fatores que influenciam na formação da agenda: atores governamentais e não governamentais;


atores visíveis e invisíveis; evidência de temas; tipos de demandas (novas, recorrentes e reprimidas);
mídia (agenda midiática) e sobrecarga de demandas.
• Modelos de formação de agenda:
• Modelo de Fluxos Múltiplos (Kingdon): fluxo de problemas, fluxo de soluções e fluxo político –
convergência dos fluxos – abertura de janela de oportunidade – mudança pelos empreendedores
de políticas.
• Modelo do Equilíbrio Pontuado: períodos de estabilidade (incremental e linear – subsistemas) e
períodos de rápidas e significativas mudanças (macrossistemas).
• Modelo de Ideias e Instituições: interação; influenciação e combinação desses elementos.
• Formação das Arenas políticas e Comportamento dos atores: expectativas, preferências (temas);
recursos de poder e regras do jogo (estruturas de oportunidade).

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MANUAL DO APROVADO

• Tipos de Arenas políticas: distributiva; redistributiva; regulatórias e constitucionais (estruturadoras).


• Padrões da dinâmica das relações entre atores: lutas, jogos (negociações ou barganhas; coalizões
(acordos e alianças) e debates (persuasão, intercâmbio; ameaças; pressão política; autoridade,
obstrução).

b) Formulação de alternativas e tomada de decisão:

• Modelo Incremental: a solução ocorre de maneira gradual, sem grandes modificações.


• Modelo racional-compreensivo: a solução ocorre a partir de uma análise abrangente e detalhada.
Analisa custo-benefício, voltado para grandes mudanças.
• Mixed-scanning: decisões estruturantes (não são detalhadas) e decisões ordinárias (detalhadas).
• Modelo de lata de lixo – garbage can: as soluções procuram os problemas.

c) Implementação
• Modelo top-down: políticos formulam, decidem e comandam burocratas.
• Modelo bottom-up: política concebida a partir da base, desenvolvidas pelos atores situados nos
escalões inferiores da administração.
• Modelo interativo-iterativo: processo complexo de constante reformulação.

d) Monitoramento: exame contínuo interativo e proatividade nas atividades, processos e produtos,


interferindo no curso de ação.

e) Avaliação: julga processos, produtos, efeitos ou impactos de políticas em profundidade.


• Ex-ante: apreciação do desenho do projeto, estimativa prévia de eficiência e de impacto do desenho
da intervenção.
• Ex-post: avaliações intermediárias ou de meio-termo quando se trata de intervenções do tipo
“atividade” (bens e serviços de produção ou prestação continuada) e as avaliações finais, de efeitos
e de impactos.
• Internas: realizadas por equipes envolvidas na implementação.
• Externas: realizadas por equipes que não tem envolvimento na implementação.
• Mistas: realizadas por equipes internas em parceria com equipes externas.
• Participativa: incorpora usuários e gestores ao processo de monitoramento e avaliação como
protagonistas.
• Processo: ocorre na implementação e sua consistência com os resultados pretendidos.
• Resultados: atuam sobre os produtos finais (output).
• Impactos: atuam sobre os efeitos (outcomes).
• Eficácia: atua sobre o alcance de metas e objetivos.
• Eficiência operacional: atua sobre o uso dos insumos para o alcance dos resultados.

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MANUAL DO APROVADO

• Efetividade: atua sobre os produtos e seus efeitos na realidade.


• Eficiência administrativa: atua na implementação conforme as normas e padrões (compliance).

ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - PROF. STEFAN FANTINI


Auditor e Analista

Dica 01 – Processo Administrativo

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MANUAL DO APROVADO

DICA 02 – Papéis do Administrador

Dica 03 – Decisões Programadas x Decisões Não Programadas

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MANUAL DO APROVADO

Dica 04 – Tipos de Poder

Dica 05 – Habilidades do Administrador

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MANUAL DO APROVADO

Dica 06 – Competência

CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA S
HABILIDADES ATITUDES

Conhecimentos Habilidades Atitudes

•Saber Acumulado •Capacidade de conseguir utilizar os •Ações do indivíduo


•Saber "o que fazer" e saber "por conhecimentos na relalização das •"querer fazer" / "saber agir/ser"
que fazer" atividades •Relacionado ao interesse,
•Relacionado à informação. •Saber "como fazer" / "saber fazer" motivação, identidade e
•Relacionado à técnica e à prática determinação

Dica 07 – Teorias da Motivação

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MANUAL DO APROVADO

DICA 08 – Missão, Visão, Valores e Negócios

DICA 09 – Análise SWOT

Ambiente INTERNO Ambiente EXTERNO


(aspectos controláveis) (aspectos não controláveis)
Aspectos POSITIVOS
(ajudam a organização)
Forças Oportunidades
Aspectos NEGATIVOS
(atrapalham a organização)
Fraquezas Ameaças

Dica 10 – Barreiras à Comunicação

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MANUAL DO APROVADO

ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - PROF. RODRIGO RENNÓ


Auditor e Analista

Dica 01
A teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg diz que os fatores que levam à satisfação são
diferentes dos que levam à insatisfação!

Os fatores motivacionais seriam os relacionados com o conteúdo do cargo. Já os fatores


higiênicos estão ligados ao contexto. Prestem atenção nisso: o salário não é fator
motivacional! A relação interpessoal também não é motivadora! Ou seja, nem dinheiro nem
pessoas motivam os funcionários.

Dica 02
Na análise SWOT (ou FOFA), ao resolver a questão, precisamos identificar se o que o
enunciado está trazendo é um fator controlável ou não. O ambiente interno envolve
aspectos “controláveis” (que podem ser influenciados pelo gestor), ao contrário dos aspectos
externos, que não podem ser alterados por alguma ação do gestor, em que ele só buscará
adaptar sua organização para “sofrer” pouco (no caso de uma ameaça) ou aproveitar ao
máximo uma oportunidade que surgiu.

Dica 03
O processo de comunicação implica o compartilhamento de informações entre duas pessoas,
ou mais, em busca de se alcançar um entendimento comum sobre um objeto ou uma
situação. Ou seja, é um processo de mão-dupla, pois requer o envio da mensagem (a ida) e o
retorno do recebedor confirmando que entendeu a mensagem (a volta). Isso significa que
não se completa a comunicação sem a compreensão de seu recebedor.

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MANUAL DO APROVADO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA - PROF. PAULO PORTINHO


Auditor e Analista

Dica 01
Memorize os ciclos de caixa, de recebíveis e de estoque conforme a figura abaixo:

Dica 02
Lembre-se: caso tenhamos acesso ao valor do estoque final e inicial do período, o cálculo do
giro das obrigações (contas a pagar) deve utilizar as COMPRAS no período, por meio da
fórmula:

Compras= CMV - Estoque Inicial + Estoque Final

Dica 03
Para resolver questões sobre alavancagem operacional e financeira, é fundamental ter as
fórmulas à mão, pois serão escolhidas de acordo com as informações do exercício, são elas:

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MANUAL DO APROVADO

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS - PROF. RICARDO CAMPANARIO


Auditor e Analista

Dica 1 – Atributos para a Classificação de Materiais


Um sistema eficiente de classificação deve possuir e aplicar, ao menos, três atributos
principais: abrangência, flexibilidade e praticidade.

• Abrangência - deve permitir que a classificação possa incluir um vasto número de


diferentes tipos de materiais, englobando uma grande variedade de características
como peso, forma, dimensão, custos, aspectos contábeis, etc.

• Flexibilidade - deve proporcionar uma visão global do estoque e, especialmente, o


inter-relacionamento entre as diversas classificações.

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MANUAL DO APROVADO

• Praticidade - exige simplicidade da classificação. Não deve exigir do classificador


julgamentos subjetivos ou complexos, tarefas complicadas e conceitos abstratos. Deve
ser simples e direta.

DICA 2 – ESTOQUES
Estoques podem ser definidos como materiais, mercadorias ou produtos acumulados para
utilização posterior, de modo a permitir o atendimento regular das necessidades dos
usuários para a continuidade das atividades da empresa, sendo o estoque gerado,
consequentemente, pela impossibilidade de prever-se a demanda com exatidão. Os mais
importantes:

• Máximo - quantidade máxima de estoque permitida para o material. A finalidade


principal do estoque máximo é indicar a quantidade de ressuprimento.

• Segurança ou Mínimo - Quantidade mínima possível, capaz de suportar um tempo de


ressuprimento (ou tempo de reposição) superior ao programado ou um consumo
desproporcional (aumento inesperado da demanda, por exemplo). É acionado em
situações imprevisíveis.

• Antecipação - São criados antecipando-se uma demanda futura como, por exemplo,
uma época de pico de vendas (sazonalidade), um programa de promoções, férias
coletivas ou ameaça de greve etc. É acionado em situações previsíveis.

DICA 3 – CURVA ABC


Classifica os materiais de acordo com a importância em valor.

Grupo A: 20% dos itens representam 80% em importância (lei de Pareto → 80/20). São os
itens que devem ser priorizados. Alta importância concentrada em pequeno volume de itens.

Grupo B: 30% dos itens representam 15% em importância. Média importância.

Grupo C: 50% dos itens representam 5% em importância. Muito volume e baixa importância.

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MANUAL DO APROVADO

DICA 4 – COMPRAS
As compras podem ser:

Centralizadas - permitem economia de escala, mais padronização e redução de custos. Ideal


para mercados com baixas variações na demanda, mais previsíveis.

Descentralizadas - são mais ágeis e flexíveis, porém mais difíceis de serem


planejadas/controladas. Ideal para mercados com alta variabilidade na demanda, que exigem
respostas rápidas na área de compras.

DIREITO CONSTITUCIONAL - PROF.ª NELMA FONTANA


Auditor e Analista

Dica 01
As disponibilidades de caixa da União devem ser depositadas no Banco Central. As disponibilidades
de caixa dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios devem ser depositadas em instituições
financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei (CF/88, art. 164, § 3o).

Dica 02
A Constituição Federal proíbe que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituam
impostos sobre templos de qualquer culto. Essa vedação compreende somente o patrimônio, a
renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades religiosas.

Dica 03
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para
admissibilidade de recurso administrativo (Súmula Vinculante 21).

Dica 04
Os entes federativos não podem instituir impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel
destinado a sua impressão. Essa imunidade, segundo o STF, é aplicada também à importação e
comercialização no mercado interno do livro eletrônico (e-book) e dos suportes exclusivamente

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MANUAL DO APROVADO

utilizados para fixá-los, como os leitores de livros eletrônicos (e-readers), ainda que possuam
funcionalidades acessórias (Súmula Vinculante 57).

DIREITO CONSTITUCIONAL - PROF.ª ADRIANE FAUTH


Auditor e Analista

Dica 01 - CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE


INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL POR VÍCIO DE DECORO: Admite-se o reconhecimento de
inconstitucionalidade formal no processo constituinte reformador quando eivada de vício a
manifestação de vontade do parlamentar, no curso do devido processo constituinte derivado, pela
prática de ilícitos que infirmem a moralidade, a probidade administrativa e fragilizem a democracia
representativa. EX: parlamentar que votou a favor de uma norma em troca do recebimento de
propina.

ESTADOS DE COISAS INCONSTITUCIONAL (ECI): o ECI ocorre quando se verifica a existência de um


quadro de violação generalizada e sistêmica de direitos fundamentais causado pela inércia ou
incapacidade reiterada e persistente das autoridades públicas em modificar a conjuntura, de modo
que apenas transformações estruturais da atuação do Poder Público e a atuação de uma pluralidade
de autoridades podem modificar a situação inconstitucional. Ex: sistema carcerário brasileiro.

Dica 02 - ORGANIZAÇÃO DO ESTADO


Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre proteção e tratamento de dados pessoais.

Compete EXCLUSIVAMENTE à União organizar e fiscalizar a proteção e o tratamento de dados


pessoais, nos termos da lei.

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MANUAL DO APROVADO

Dica 03 - CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

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MANUAL DO APROVADO

Dica 04 - PODER JUDICIÁRIO


COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DOS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

COMPETÊNCIA PARA RECURSO ORDINÁRIO (ROC)

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MANUAL DO APROVADO

COMÉRCIO INTERNACIONAL E LEGISLAÇÃO ADUANEIRA - PROF. FELIPE LUCCAS


Auditor

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Dica 01
CLASSIFICAÇÃO FISCAL

Considerando que o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias possui


em sua estrutura 6 (seis) Regras Gerais Interpretativas, Notas de Seções e de Capítulos, uma Lista
ordenada de posições e subposições apresentadas sistematicamente, compreendendo 21 Seções,
96 Capítulos e 1241 posições, subdivididas (exceto 311) em subposições, que resultam em um total
de 5019 grupos de mercadorias, podemos afirmar que ele abrange todo o universo de mercadorias,
produtos e materiais existentes e por existir no Universo, inclusive a energia elétrica, omitindo
mesmo as mercadorias dos Capítulos 77, 98 e 99. Sendo assim, é um sistema racional e completo.

Dica 02
INCOTERMS

Os Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS) são fórmulas que definem direitos e obrigações
das partes em um contrato internacional de compra e venda quanto ao pagamento de fretes,
seguros, embarque, desembarque, desembaraço alfandegário, entre outros.

Dica 03
FONTES JURÍDICAS DO MERCOSUL:

Art. 41. Protocolo de Ouro Preto: I. O Tratado de Assunção, seus protocolos e os instrumentos
adicionais ou complementares; II. Os acordos celebrados no âmbito do Tratado de Assunção e seus
protocolos; III. As Decisões do Conselho do Mercado Comum (CMC), as Resoluções do Grupo
Mercado Comum (GMC) e as Diretrizes da Comissão de Comércio do Mercosul (CCM) adotadas
desde a entrada em vigor do Tratado de Assunção.

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

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MANUAL DO APROVADO

Dica 01
ADMISSÃO TEMPORÁRIA

O regime de admissão temporária permite a entrada no País de certas mercadorias com finalidade
e por período de tempo determinados, que têm a suspensão total ou parcial do pagamento de
tributos aduaneiros incidentes em sua importação, uma vez que há o compromisso de serem
reexportadas.

Na Admissão Temporária de máquinas e equipamentos para utilização econômica, sob a forma de


arrendamento operacional, aluguel ou empréstimo, ocorre a suspensão parcial de tributos e o
pagamento proporcional ao tempo de permanência no País.

Dica 02
DRAWBACK:

Permite importação ou aquisição no mercado interno de bens para serem exportados após sua
industrialização, segundo um plano/compromisso de exportação. Pode ser aplicado na modalidade
suspensão, isenção e restituição. As duas primeiras são concedidas pela SECEX, a última, pela RFB.
Na modalidade isenção, o beneficiário importa insumos idênticos aos utilizados no bem que já foi
exportado. Na restituição, recebe de volta os tributos pagos que poderiam ter sido suspensos.

Dica 03
ZONA FRANCA DE MANAUS: área de livre comércio de importação e de exportação e de incentivos
fiscais especiais, criada em 1967 para implantar no interior da Amazônia um centro industrial,
comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento
apesar da grande distância. Na importação, há isenção de II e IPI; há suspensão de PIS/PASEP/Cofins-
Importação em caso de matéria-prima, produtos intermediários, materiais de embalagem e ativo
imobilizado. Há, também, isenção de IE. Na internação, há cobrança integral, exceto nas saídas para
ALC e Amazônia Ocidental, para bens de viajantes e produtos industrializados com insumos
estrangeiros (nesse último caso, cobra-se II sobre os insumos). Os benefícios da ZFM valem até 2073.

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MANUAL DO APROVADO

CONTABILIDADE GERAL - PROF. SILVIO SANDE


Auditor e Analista

Dica 01
Provisões

São passivos de prazos ou de valor incertos. Para serem reconhecidas no BP, precisa ser provável
que haja a saída de recursos e seu valor possa ser estimado com segurança. Os passivos e ativos
contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis.

Dica 02
Classificação de contas

Ativo não circulante mantido para venda – Ativo circulante

Crédito Fiscal – Ativo Realizável a longo prazo

Imposto de renda diferido Ativo – Ativo realizável a longo Prazo

Imposto de renda diferido Passivo – Passivo não circulante

Depósito Judicial – Ativo realizável a longo Prazo

Dica 03
Propriedade para investimento

É a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário


ou pelo arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do
capital, ou para ambas.

A mensuração inicial é feita pelo custo, sendo que a mensuração subsequente pode ser feita pelo
custo ou pelo valor justo.

O ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo da propriedade para investimento


devem ser reconhecidos no resultado do período em que ocorrerem.

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MANUAL DO APROVADO

Dica 04
Estoques

O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e


outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como, os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

CONTABILIDADE GERAL - PROF. MARCONDES FORTALEZA

Conceitos básicos de análise de balanços e demonstrações financeiras. Esse assunto foi inserido
como "Contabilidade", embora, no edital, ele esteja contemplado em Administração Geral.

Dica 01
A análise horizontal permite analisar a evolução ou involução das contas do Balanço Patrimonial e
da DRE ao longo dos anos, sendo afetada pela falta de ajustes relacionados ao impacto da inflação.
A análise vertical permite verificar a representatividade de cada componente do patrimônio da
entidade, bem como, evidencia quais são as Receitas e as Despesas que mais influenciam na
formação do lucro ou do prejuízo da entidade.

Dica 02
Enquanto o Índice de Liquidez Imediata (disponibilidades/passivo circulante) é mais adequado para
analisar entidades com continuidade comprometida, o Índice de Liquidez Seca ou Ácida (ativo
circulante – estoques – despesas antecipadas/passivo circulante) consiste em uma análise
conservadora, pois elimina uma fonte de incertezas, bem como, influências e distorções de critérios
modificados ao longo do tempo, sendo indicado para entidades com estoques de difícil realização.

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MANUAL DO APROVADO

Dica 03
Considerando que há saldo nas contas de Disponibilidades e de Estoques para Revenda, temos a
seguinte correlação: Liquidez Corrente > Liquidez Seca > Liquidez Imediata.

Dica 04
Os indicadores de rentabilidade mostram como está sendo remunerado o capital investido, de modo
que se possa avaliar a possibilidade de aplicar seus recursos em uma outra empresa. A Rentabilidade
do Capital Próprio (LLE/PL) será igual à Rentabilidade do Ativo Total (LLE/Ativo) na hipótese de
situação líquida de propriedade total dos ativos.

Dica 05
A Margem Líquida (LLE/Vendas Líquidas) é o indicador que deverá ser usado por um administrador
que deseja saber o ganho líquido da empresa em cada unidade de venda, de modo a determinar que
produto deve ter sua venda estimulada.

Dica 06
O Ciclo Operacional (PMRE + PMRC) e o Ciclo Financeiro (Ciclo Operacional − PMRF) são medidos
pelos indicadores de prazo médio. A Necessidade de Capital de Giro Negativa indica uma situação
boa: o tempo somado de estocagem e de recebimento de clientes é inferior ao de pagamento de
fornecedores.

CONTABILIDADE GERAL - PROF. JÚLIO CARDOZO


Auditor e Analista

Dica 01
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

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MANUAL DO APROVADO

Dica 02
De acordo com o CPC 25, Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. Uma provisão deve
ser reconhecida quando: a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como
resultado de evento passado; for provável que será necessária uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos para liquidar uma obrigação; possa ser feita uma estimativa
confiável do valor da obrigação.

Dica 03
A perda registrada, em períodos anteriores, em virtude do teste de recuperabilidade será revertida
caso os motivos que ensejaram seu reconhecimento deixem de existir. Apenas tenham cuidado, pois
a perda registrada no ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não será revertida.

Dica 04
A Alavancagem Operacional indica o aumento no lucro resultante de um determinado aumento no
Volume. Pode ser calculada dividindo-se a Margem de contribuição total/Lucro total.

Dica 05
Em questões de DVA, para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser
considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos. Eles representam a diferença entre os
impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os
itens considerados “insumos adquiridos de terceiros".

DIREITO TRIBUTÁRIO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA - PROF. FÁBIO DUTRA


Auditor e Analista

DIREITO TRIBUTÁRIO

Dica 1 – Processo Administrativo


Impugnação: instaura fase litigiosa.

Prazo para impugnar exigência fiscal (DRJ): 30 dias

Prazo para recurso voluntário (CARF): 30 dias

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MANUAL DO APROVADO

Prazo para recurso especial (CSRF): 15 dias

Dica 2 – Princípio da Anterioridade


- Não se aplica à alteração de data de vencimento de tributo;

- IPI: sujeito apenas à noventena;

- IR: sujeito apenas à anterioridade anual (lembre-se da declaração anual de IR);

- IPTU/IPVA: alíquota sujeita-se à anterioridade anual e à noventena;

- IPTU/IPVA: Base de Cálculo sujeita-se à anterioridade anual.

Dica 3 – Prazo Decadencial (5 anos)


Para tributos lançados de ofício e por declaração: conta-se a partir de 01/01 do ano seguinte ao
fato gerador.

Para tributos lançados por homologação:

• Como regra: conta-se da data do fato gerador;


• Se não houver declaração e pagamento: conta-se a partir de 01/01 do ano seguinte ao fato
gerador;
• Em caso de dolo, fraude ou simulação: conta-se a partir de 01/01 do ano seguinte ao fato
gerador;
• A declaração de débitos constitui o crédito tributário (Súmula 436).

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Dica 1 - Contribuintes do IPI:


Para tributos lançados de ofício e por declaração: conta-se a partir de 01/01 do ano seguinte ao
fato gerador.

• Importador (fato gerador: desembaraço aduaneiro).

• Industrial (fato gerador: saída de produto industrializado ou demais fatos geradores em


momentos diversos).

• Equiparado a industrial (fato gerador: saída de produto industrializado ou demais fatos


geradores em momentos diversos).

• Em relação ao papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos:

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MANUAL DO APROVADO

o Os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade; ou

o Os que remeterem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras.

Dica 2 – Deduções da Base de Cálculo do IRPF no Ajuste Anual:


• Pensão Alimentícia;
• Valor Fixo por Dependente;
• Contribuições para Previdência Oficial e Complementares (estas estão sujeitas a limites);

• Despesas Escrituradas em Livro Caixa;


• Despesas com Instrução;
• Despesas Médicas.

Dica 3 – Lucro Real:


• Conceito: Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições,
exclusões ou compensações.

• Período de Apuração: Trimestral ou Anual (sujeito ao pagamento de estimativas mensais,


calculadas com base na receita bruta).

• Provisões: Como regra, as provisões são indedutíveis.

o Principais exceções: férias e décimo terceiro (dedutíveis).

DIREITO TRIBUTÁRIO - PROF. FERNANDO MAURICIO

Auditor e Analista

Em Direito Tributário, para as provas da FGV, é fundamental conhecer muito bem a Jurisprudência
atual dos Tribunais Superiores. Assim, apresentamos, a seguir, algumas decisões importantes sobre
a nossa disciplina.

Dica 1:
ADI 5.422/DF - “Não incide o imposto de renda sobre valores decorrentes do direito de família
percebidos pelos alimentados a título de alimentos ou de pensões alimentícias”

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MANUAL DO APROVADO

Dica 2:
ADI 6303/RR - “É inconstitucional lei estadual que concede benefício fiscal sem a prévia estimativa
de impacto orçamentário e financeiro exigida pelo art. 113 do ADCT.”

Dica 3:
Súmula STJ 435 - “Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu
domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da
execução fiscal para o sócio-gerente.”

Dica 4:
Súmula 554 STJ - “Na hipótese de Sucessão Empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange
não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas
referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.”

Dica 5:
Súmula STJ 436 – “A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o
crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco”.

Dica 6:
RE 970.821/RS - “É constitucional a imposição tributária de diferencial de alíquota do ICMS pelo
Estado de destino na entrada de mercadoria em seu território devido por sociedade empresária
aderente ao Simples Nacional, independentemente da posição desta na cadeia produtiva ou da
possibilidade de compensação dos créditos.”

Dica 7:
AREsp 1.273.046-RJ - “A matriz pode discutir relação jurídico-tributária, pleitear restituição ou
compensação relativamente a indébitos de suas filiais.”

INGLÊS - PROF.ª ANDREA BELO


Auditor e Analista

Dica 01
Leitura de textos em Inglês - como fizemos nas aulas, para agilidade e compreensão do texto, é
necessário usar as técnicas scanning, skimming e outras que ajudam muito na hora das respostas,
pois elas levam ao assunto geral.

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MANUAL DO APROVADO

Dica 02
Tempos verbais - geralmente, frases com verbos sem grandes modificações, apenas acréscimo de
s/es/ies, estão no presente. Com terminação -ed ou letras diferentes, estão no passado. Com o
auxiliar will ou com going to, estão no futuro.

Dica 03
Conjunções - Alguns sinônimos cobrados nas questões, tais como AND, que pode ser substituído por
MOREOVER e também NOT JUST... BUT ALSO, estão entre os principais nas provas. E, para indicar
contraste, temos o BUT, que geralmente pode ser substituído pelo HOWEVER.

INGLÊS - PROF.ª ENA SMITH


Auditor e Analista

Dica 01
Fique atento às palavras que sempre aparecem em provas da área fiscal e a seus sinônimos. Ex: a
palavra “fine” que, além de significar “bem, ótimo”, também significa “multa” (financial
penalty) e “multar” (penalize). Outro exemplo é a palavra “tax” (imposto, arrecadação, cobrar
imposto).

Dica 02
Antes de começar a resolver a prova, leia primeiro a questão e, depois, vá ao texto. Assim você
ganhará tempo, pois, quando for ao texto, já saberá quais são as palavras-chaves que vai procurar
lá. Jamais tente ler todo o texto durante a prova para, só depois, ir às questões, isso pode tomar
muito tempo.

Dica 03
Alguns dos conectivos que mais caem são: therefore (portanto) e seus sinônimos hence (por isso,
logo), thus (desse modo, dessa maneira), as a result (como resultado). Esses conectivos são usados
para expressar conclusão. Sempre analise o contexto das frases para melhor discernimento.

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MANUAL DO APROVADO

AUDITORIA - PROF. GUILHERME SANTANNA


Auditor

Dica 01
Testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que o controle interno da
entidade está em efetivo funcionamento.

Testes substantivos: visam à obtenção de evidência quanto à Suficiência, Exatidão e Validade dos
dados produzidos pelo sistema contábil da entidade.

Dica 02
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.

A DVA (demonstração de valor adicionado) deve ser tratada no parágrafo de outros assuntos (não
no parágrafo de opinião).

Dica 03
O auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando, tendo obtido evidência de auditoria
apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes
e generalizadas para as demonstrações contábeis.

Opinião com ressalva → sempre que os efeitos (ou possíveis efeitos) das distorções sobre as
demonstrações forem NÃO GENERALIZADOS.

Dica 04
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser
diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

Dica 05
Os objetivos gerais do auditor são:

• obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de
distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro;

• apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas


NBCs TA, em conformidade com suas constatações.

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MANUAL DO APROVADO

AUDITORIA - PROF. TONYVAN CARVALHO


Auditor

Dica 01
O risco de auditoria (opinião inadequada, distorção relevante) é uma função do risco de detecção
(procedimentos do auditor) e do risco de distorção relevante (antes da auditoria) que é composto
pelo risco inerente (antes de considerar quaisquer controles) e de controle (controle interno).

Dica 02
Segundo a doutrina, os testes principais de superavaliação são direcionados para as contas
devedoras (normalmente, as contas do ativo e as despesas) e os de subavaliação, para as contas
credoras (as contas do passivo e receita).

Dica 03
Passivo fictício - Manutenção no passivo de obrigações já pagas ou manutenção no passivo de
obrigações cuja exigibilidade não seja comprovada. (Obrigações registradas, mas que não existem!)

Ativo Fictício: Bem que não existe, mas com registro.

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO - PROF. BRUNNO LIMA


Auditor e Analista

DICA 01: TABELA-VERDADE DO ‘NÃO”


Se uma proposição P assumir valor lógico V, sua negação, a proposição ~P, assumirá valor lógico F.
Se uma proposição P assumir valor lógico F, sua negação, a proposição ~P, assumirá valor lógico V.

P ~P

V F

F V

DICA 02: TABELA-VERDADE DO “E”, “MAS”


Uma proposição com conectivo “e” é verdadeira apenas quando todas as proposições simples
integrantes assumem valor lógico V. Se, ao contrário, a proposição com conectivo “e” possuir pelo
menos uma parte falsa, isso será suficiente para garantir que a proposição será necessariamente F.

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MANUAL DO APROVADO

P Q P Q

V V V

V F F

F V F

F F F

Dica do autor!

Como forma de memorizar, lembre-se de que o conectivo “e” é exigente. Digo que ele é exigente
porque a sentença será verdadeira somente se a proposição for composta apenas de verdades.
Quem é exigente não admite mentiras!

DICA 03: TABELA-VERDADE DO “OU”


Uma proposição com conectivo “ou” é verdadeira quando pelo menos uma das proposições simples
integrantes possuir valor lógico V. Se, ao contrário, todas as proposições simples integrantes
assumirem valor lógico F, a proposição com conectivo “ou” assumirá valor lógico F.

P Q P Q

V V V

V F V

F V V

F F F

Dica do autor!

Como forma de memorizar, lembre-se de que o conectivo “ou” é “abOUbalhado”. Digo que ele é um
pouco “bobinho” porque, para esse conectivo, basta que seja dita uma verdade para que ele aceite
a frase como toda verdadeira. Mesmo que tenhamos mentiras, se pelo menos uma parte for
verdade, ele acredita nessa verdade, “finge que não vê as mentiras” e torna a sentença toda
verdadeira. Portanto, a única chance de irritar o “abOUbalhado” (tornar falsa toda a sentença) é
contar mentiras o tempo todo, ou seja, apresentar uma proposição composta apenas por partes
falsas.

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MANUAL DO APROVADO

DICA 04: TABELA-VERDADE DO “OU...OU...”


Uma proposição com conectivo “ou... ou...” é verdadeira quando uma e somente uma das
proposições simples integrantes assumir valor lógico V.

P Q P Q

V V F

V F V

F V V

F F F

Dica do autor!

Como forma de memorizar, lembre-se de que o conectivo “ou... ou...” gosta de exclusividade. E
quem gosta de exclusividade não gosta de coisas repetidas. Quem gosta de exclusividade quer algo
que seja único. Assim, numa proposição com o conectivo da exclusividade só podemos ter uma única
verdade. Observe que, na 1ª e na 4ª linha da tabela, temos combinações que apresentam dois
valores lógicos iguais, ou seja, isso não agrada ao conectivo “ou..ou...” Afinal, coisas iguais não
marcam a ideia de exclusividade.

DICA 05: TABELA-VERDADE DO “SE...ENTÃO...”


Uma proposição com conectivo “se... então... terá valor lógico F apenas se a 1ª parte (antecedente)
assumir valor lógico V e a 2ª parte (consequente) assumir valor lógico F. Em todas as outras
combinações, a proposição condicional assume valor lógico V.

P Q P Q

V V V

V F F

F V V

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MANUAL DO APROVADO

F F V

Dica do autor!

Como forma de memorizar, lembre-se da famosa e fantástica atriz Vera Fischer e use o mnemônico
“Vera Fischer Fantástica”. Para entender melhor, observe a segunda linha da tabela do conectivo
“se... então...”. Perceba que é a única que apresenta valor lógico F (V → F = F). Dessa forma,
destacamos a única exceção da tabela. Todas as outras combinações na tabela desse conectivo terão
valor lógico V.

DICA 06: TABELA-VERDADE DO “SE E SOMENTE SE”


Uma proposição com conectivo “se e somente se” assume valor lógico verdadeiro quando as
proposições simples integrantes possuírem valores lógicos iguais. Nos demais casos, a
bicondicional será falsa.

P Q P⟷Q

V V V

V F F

F V F

F F V

Dica do autor!

Como forma de memorizar, lembre-se de que o nome da operação lógica associada ao conectivo “se
e somente se” é BIcondicional. O prefixo BI remete à ideia de “dois”, “duplo”, “duas vezes”. Guarde
que, na tabela desse conectivo, sempre devemos ter DOIS valores iguais para que a proposição seja
verdadeira. Duas partes verdadeiras ou duas partes falsas, mas, na bicondicional, sempre em dupla.
Ah, outro detalhe: o símbolo desse conectivo também é uma seta. De que tipo? Seta DUPLA!

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MANUAL DO APROVADO

DICA 07: NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS

FORMA CANÔNICA NEGAÇÃO

Todo A é B Algum A não é B ou Nem todo A é B

Nenhum A é B Algum A é B

Algum A é B Nenhum A é B ou Todo A não é B

Algum A não é B Todo A é B ou Nenhum A não é B

DICA 08: EQUIVALÊNCIAS IMPORTANTES

REGRA PARA SE ESCREVER UM “SE... ENTÃO...” COMO UM “OU” E VICE-VERSA

P→Q⇔ P Q

1º) NEgar a 1ª parte

2º) Trocar o conectivo “se... então” pelo conectivo “ou”; ou trocar o conectivo “ou” pelo “se...
então...”

3º) MAnter a 2ª parte

Dica do autor!

Como forma de memorizar essa regra de equivalência, lembre-se do jogador Neymar e use o
mnemônico “Sentou Neymar”. Para entender melhor observe:

SENT/OU: forma de transformar o conectivo “se... então...” no “ou” e “ou” no “se...então”.

NEyMAr: observe os termos em destaque: “NE” e “MA”. Eles ajudarão você a memorizar que nessa
regra devemos NEgar a 1ª e MAnter a 2ª.

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MANUAL DO APROVADO

Exemplos:

a) A proposição “Se Carlos é médico, então Ana é professora” é equivalente à proposição “Carlos
não é médico ou Ana é professora”.

b) A proposição “Jogo futebol ou não trabalho” é equivalente à proposição “Se não jogo futebol,
então não trabalho”.

REGRA PARA ESCREVER UM “SE...ENTÃO...” COMO UM OUTRO “SE...ENTÃO...”


(CONTRAPOSITIVA)

P→Q⇔ Q→ P

Devemos negar as duas partes e, depois, “inverter” as posições das proposições obtidas.

Dica do autor!

Como forma de memorizar essa regra, uso duas sentenças apresentadas em algumas campanhas
publicitárias:

Se beber, não dirija.

Se dirigir, não beba.

Elas são meu exemplo clássico de contraposição. Observe que negamos as duas partes e depois
invertemos as posições das proposições obtidas.

Exemplo:

A proposição “Se viajo, então acordo cedo” é equivalente a “Se não acordo cedo, então não viajo”.

REGRA PARA ESCREVER UMA BICONDICIONAL COMO DUAS CONDICIONAIS

(P ↔ Q) ⇔ (P → Q) (Q → P)

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MANUAL DO APROVADO

Toda proposição com conectivo “se e somente se” pode ser reescrita a partir da conjunção de
duas condicionais (uma que “vai” de P para Q e outra que “volta” de Q para P).

Exemplo:

A proposição “Estudo se e somente se sou professor” é logicamente equivalente à proposição “Se


estudo, então sou professor e se sou professor, então estudo”.

DICA 09: NEGAÇÕES IMPORTANTES

NEGAÇÃO DO “E” USANDO “OU”

~ (P Q) ⇔ (~P) (~Q)

(Lei de De Morgan)

Negar todas as partes e trocar o conectivo “e” pelo “ou”.

Exemplo:

A negação da proposição “ando e pulo” pode ser a proposição “não ando ou não pulo”.

NEGAÇÃO DO “E” USANDO O “SE... ENTÃO...”

~ (P Q) ⇔ P → (~Q)

1º) MAnter a 1ª parte

2º) Trocar o “e” pelo “se... então...”

3º) NEgar a 2ª parte.

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MANUAL DO APROVADO

Dica do autor!

Como forma de memorizar, lembre-se de que a negação do “e” para o “se... então...” é feita com
base na regrinha do “MANÉ” (MAnter a 1ª / NEgar a 2ª)

Exemplo:

A negação da proposição “ando e pulo” pode ser a proposição “se ando, então não pulo”.

NEGAÇÃO DO “OU” USANDO “E”

~ (P Q) ⇔ (~P) (~Q)

(Lei de De Morgan)

Negar todas as partes e trocar o conectivo “ou” pelo “e”.

Exemplo:

A negação da proposição “Laura é alta ou Gael é moreno” é a proposição “Laura não é alta e Gael
não é moreno”.

NEGAÇÃO DO “SE... ENTÃO...” USANDO “E”

~ (P → Q) ⇔ P (~Q)

1º) MAnter a 1ª parte

2º) Trocar o “se... então...” pelo “e”

3º) NEgar a 2ª parte.

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MANUAL DO APROVADO

Dica do autor!

Como forma de memorizar, lembre-se de que a negação do “se... então...” para o “e” é feita com
base na regrinha do “MANÉ” (MAnter a 1ª / NEgar a 2ª).

Exemplo:

A negação da proposição “Se surfo, então sou feliz” é a proposição “Surfo e não sou feliz”.

DICA 10: PORCENTAGEM


FATORES DE AUMENTO

São usados para determinar um novo valor já com o aumento. São valores, necessariamente,
maiores que 1.

Se o aumento apresentado for de x%, seu respectivo fator de aumento poderá ser obtido assim:

100% + taxa percentual de aumento

Observação: no resultado obtido, deslocar a vírgula duas casas para a esquerda a fim de obter o
fator de aumento escrito na sua forma unitária.

Exemplos:

Aumento de: Fator de aumento:

10% 100% + 10% = 110% = 1,1

45,6% 100% + 45,6% = 145,6% = 1,456

650% 100% + 650% = 750% = 7,5

FATORES DE DESCONTO

São usados para determinar um novo valor já com o desconto. São valores, necessariamente,
maiores ou iguais a zero e menores que 1.

Se o desconto apresentado for de x%, seu respectivo fator de desconto poderá ser obtido assim:

100% – taxa percentual de desconto

Observação: no resultado obtido, deslocar a vírgula duas casas para a esquerda a fim de obter o
fator de aumento escrito na sua forma unitária.
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MANUAL DO APROVADO

Exemplos:

Desconto de: Fator de desconto:

8% 100% – 8% = 92% = 0,92

31,9% 100% – 31,9% = 68,1% = 0,681

98% 100% – 98% = 2% = 0,02

DICA 11: TIPOS DE AGRUPAMENTO


ARRANJOS SIMPLES

São agrupamentos de n elementos distintos, tomados p a p, de tal forma que a ordem dos
elementos é importante.

Fórmula para cálculo:

Resumindo:

• Elementos distintos.

• Não usamos todos os elementos.

• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (faz diferença).

COMBINAÇÕES SIMPLES

São agrupamentos de n elementos distintos, tomados p a p, de tal forma que a ordem dos
elementos não é importante.

Fórmula para cálculo:

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MANUAL DO APROVADO

Resumindo:

• Elementos distintos.

• Não usamos todos os elementos.

• A ordem dos elementos NÃO É IMPORTANTE (não faz diferença)

Casos clássicos envolvendo combinações simples:

• Formação de equipes, grupos, comissões (desde que não se estabeleçam funções para os
elementos).

• Número de partidas (em cada turno) em um campeonato com “n” equipes. Cn,2

• Número de cumprimentos em um evento com “n” pessoas. Cn,2

• Número de jogos possíveis na Mega-Sena.

PERMUTAÇÕES SIMPLES

São agrupamentos de n elementos distintos, tomados em grupos de n elementos.

Fórmula para cálculo:

Resumindo:

• Elementos distintos.

• Usamos todos os elementos.

• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (faz diferença).

PERMUTAÇÕES COM REPETIÇÃO

São agrupamentos de n elementos, em que um dos elementos aparece repetido vezes, outro
vezes, outro vezes, etc...

Fórmula para cálculo:

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MANUAL DO APROVADO

Resumindo:

• Pelo menos um elemento repetido.

• Usamos todos os elementos.

• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (faz diferença).

PERMUTAÇÕES CIRCULARES

São agrupamentos de n elementos distintos, tomados em grupos de n elementos e dispostos em


volta de um círculo.

Fórmula para cálculo:

Resumindo:

• Elementos distintos e dispostos em volta de um círculo

• Usamos todos os elementos.

• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (faz diferença).

COMBINAÇÕES COM REPETIÇÃO

São agrupamentos de n elementos distintos ou não, tomados p a p, de tal forma que a ordem dos
elementos não é importante.

Fórmula para cálculo:

Observação: O cálculo de , representa também o número de soluções inteiras não negativas

da equação

Resumindo:

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MANUAL DO APROVADO

• Elementos distintos ou não.

• A ordem dos elementos NÃO É IMPORTANTE (não faz diferença)

DICA 12: PROBABILIDADE


DEFINIÇÃO DE PROBABILIDADE

É a razão entre o número de casos favoráveis à ocorrência do evento A (n(F)) e o número total de
resultados possíveis do espaço amostral (n(T)).

PE=n(F)n(T)

ADIÇÃO DE PROBABILIDADES

PA∪B=PA+PB-P(A∩B)

Ou também:

PA ou B=PA+PB-P(A e B)

MULTIPLICAÇÃO DE PROBABILIDADES

PA ∩ B=PA∙P(B) – eventos independentes

PA ∩ B=PA∙P(B|A) – eventos dependentes

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MANUAL DO APROVADO

ESTATÍSTICA - PROF. JHONI ZINI


Auditor e Analista

DICA 1: DISTRIBUIÇÃO NORMAL

DICA 2: VALORES DE Z NA DISTRIBUIÇÃO NORMAL

z cauda

1 16%

1,28 10%

1,64 5%

1,96 (aprox. 2) 2,5%

2,5 0,6%

DICA 3: DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL

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MANUAL DO APROVADO

DICA 4 : AMOSTRAGEM
Aleatória simples:

• sorteio simples

• exige uma listagem de todos os elementos da população

Sistemática:

• esquema pronto

• pulo em progressão aritmética a partir do primeiro

• exige uma listagem de todos os elementos da população

Estratificada:

• população dividida em grupos

• uma amostra de cada grupo

• todos os grupos participam

• exige uma listagem de todos os elementos da população

Conglomerados:

• população dividida em grupos

• sorteia poucos grupos

• entrevista todos desses grupos

• não exige uma listagem de todos os elementos da população

DICA 5: TAMANHO DA AMOSTRA

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MANUAL DO APROVADO

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO - PROF. CARLOS HENRIQUE


Auditor e Analista

Dica 1:
No cálculo das combinações, não há necessidade de utilizarmos a fórmula. Por exemplo: como
C(10,3) possui o número 3 como segundo número, colocaremos 3 números no numerador a partir
do 10 e 3 números no denominador a partir do 3.

C(10,3) = (10 x 9 x 8)/((3 x 2 x 1) = 120

Dica 2:
Se uma personagem disser que a outra personagem fala a verdade, elas são do mesmo tipo, ou seja,
ou as duas falam a verdade ou as duas são mentirosas. Por outro lado, se uma personagem disser
que a outra personagem é mentirosa, elas são de tipos opostos, ou seja, uma das duas fala a verdade
e a outra é mentirosa.

Dica 3
Na distribuição geométrica, um experimento é realizado até a obtenção do primeiro sucesso. A
média é dada pela relação E(x) = 1/p e a variância é dada pela relação VAR(x) = (1 – p)/p2, em que p
é a probabilidade de sucesso.

Dica 4:
P-valor é o menor nível de significância para o qual se rejeita a hipótese nula. Quando o nível de
significância for maior ou igual ao p-valor, rejeita-se a hipótese nula e, quando o nível de significância
for menor que o p-valor, não se rejeita a hipótese nula.

Dica 5:
O box-plot, conhecido como Diagrama dos 5 números, é caracterizado pelo valor mínimo, primeiro
quartil, segundo quartil (mediana), terceiro quartil e valor máximo. A distância entre o terceiro
quartil e o primeiro quartil é conhecida como amplitude (desvio ou intervalo) interquartílica e
contém 50% dos dados.

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS - PROF.ª AMANDA AIRES


Auditor

Dica 01
Quando trabalhamos o modelo IS-LM-BP, temos que levar em conta a mobilidade de capitais. Se
houver perfeita mobilidade de capitais, vale a regra da FIFI & MOMO. No regime de câmbio fixo,

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MANUAL DO APROVADO

prevalece a potência da política fiscal. No regime de câmbio Móvel, prevalece a potência da política
monetária.

Dica 02
Bens públicos não são bens providos pelo setor público. Em economia, esses bens serão entendidos
como não rivais e não excludentes. Quando isso acontece, eles são chamados de bens públicos
puros.

Dica 03
O ponto de escolha ótima do consumidor acontece quando a taxa marginal de substituição se iguala
à relação entre os preços. A taxa marginal de substituição, por sua vez, pode ser dada como a relação
entre as utilidades marginais dos dois bens para aquele consumidor.

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS - PROF. CELSO NATALE


Auditor

Dica 01: Equações do Produto

RLEE = REE - RRE PIB: Produto Interno Bruto

PNB = PIB – RLEE PNB: Produto Nacional Bruto

PIBCF = PIBPM – i.i. + sub PIL: Produto Interno Líquido

PIBPM = PIBCF + i.i – sub RLEE: Renda Líquida Enviada ao Exterior

PIL = PIB - d REE: Renda Enviada ao Exterior

PIB = PIL + d RRE: Renda Recebida do Exterior

PIBPM: PIB a preços de mercado

PIBCF: PIB a custos de fatores

d: depreciação

i.i: impostos indiretos

sub: subsídios

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MANUAL DO APROVADO

Dica 02: Tipos de impostos


Os impostos diretos são aqueles que incidem sobre o patrimônio do indivíduo, especialmente sobre
a renda. Os impostos indiretos, por outro lado, incidem sobre transações.

Impostos regressivos são aqueles que oneram proporcionalmente mais aos com menor capacidade
contributiva, enquanto os impostos progressivos aumentam proporcionalmente a carga, conforme
aumenta a capacidade contributiva do indivíduo. Impostos indiretos costumam ser regressivos.

Dica 03: Eficiência e falhas de mercado


“Uma situação econômica é dita eficiente no sentido de Pareto se não existir nenhuma forma de
melhorar a situação de uma pessoa sem piorar a de outra”.

Os mecanismos de mercado conduzem a situações eficientes, exceto na presença de falhas de


mercado: a existência de bens públicos (não rivais e não exclusivos), as externalidades positivas e
negativas, os mercados incompletos e as assimetrias de informações.

Dica 04: Elasticidade


Os bens são classificados, conforme sua elasticidade-renda da demanda (ERD), em: inferiores (ERD
negativa), normais (ERD positiva) e superiores (ERD superior a 1).

Os bens de Giffen são sempre bens inferiores, mas que possuem Elasticidade-preço da demanda
(EDP) positiva, ou seja, quando seu preço sobe, aumenta também a quantidade demandada. Mas
nem todo bem inferior é bem de Giffen.

Dica 05: Estruturas de Mercado


A condição de maximização de lucros é sempre: igualar Receita Marginal (RMg) e Custo Marginal
(CMg).

Na concorrência perfeita – mercado atomizado, sem barreiras de entrada e sem diferenciação do


produto, a empresa é tomadora de preços, de forma que CMg=RMg=Receita Média=preço.

Dica 06: Funções do Estado


Há três funções do Estado: Alocativa, Distributiva e Estabilizadora.

Associe a função alocativa à provisão de bens públicos e à correção de falhas de mercado (assimetria
de informação e externalidades). A função distributiva é associada à redução de desigualdades por
meio da política fiscal (tributação, gastos e transferências). Por fim, a função estabilizadora tem três
objetivos: crescimento econômico, controle de inflação e emprego, por meio das políticas
econômicas (fiscal, monetária, cambial).

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MANUAL DO APROVADO

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS - PROF.ª GABRIELA ZAVADINACK (AFO)


Auditor

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (TÓPICOS DENTRO DE ECONOMIA E FINANÇAS


PÚBLICAS)

Dica 01
TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS

- As transferências intergovernamentais são utilizadas com grande intensidade no Brasil,


constituindo-se um elemento central no sistema de relações federativas e um item fundamental
de receita para a grande maioria dos governos subnacionais (estados e municípios).

Cada transferência é avaliada com base nos seguintes quesitos, que constituem características
desejáveis para as transferências:

• autonomia dos governos subnacionais para gerir seus recursos e fazer escolhas quanto à
sua alocação;

• accountability na relação entre eleitor e gestor do governo subnacional que recebe a


transferência;

• redistribuição regional da capacidade fiscal, da qualidade e quantidade dos serviços


públicos, da renda e de oportunidades;

• redução do hiato entre a demanda economicamente viável por bens e serviços públicos e
a capacidade fiscal de cada governo subnacional (hiato fiscal);

• flexibilidade para absorção de choques econômicos positivos e negativos;

• independência em relação a negociações de ordem política na determinação de montante,


critérios de partilha e periodicidade de entrega das transferências;

• incentivo à internalização, pelos governos subnacionais, de externalidades geradas por


bens e serviços públicos ofertados por esses governos;

• incentivo à responsabilidade fiscal e à gestão eficiente dos recursos transferidos.

- Classificações de transferências adotadas pelo Senado Federal e pelo Tribunal de Contas da União:

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MANUAL DO APROVADO

• Transferências constitucionais: parcelas de recursos arrecadados e transferidos a estados e


municípios por determinação da Constituição Federal (FPE, FPM, entre outros).

• Transferências legais: são regidas por leis específicas e classificam-se em transferências


automáticas e transferências fundo a fundo. As automáticas são repasses de recursos sem
utilização de convênio, acordo, contrato ou ajuste, por meio de depósito em conta corrente
específica em nome do beneficiário (exemplo: Programa Nacional de Alimentação Escolar).
Por sua vez, as transferências fundo a fundo são transferências de recursos diretamente de
fundos da esfera federal para fundos da esfera estadual, municipal ou do Distrito Federal,
dispensando a celebração de convênios (áreas de saúde e assistência social).

• Transferências voluntárias: previstas no art. 25 da Lei de Responsabilidade Fiscal, são


definidas como “a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde”.

Fonte: https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-
para-discussao/td-40-transferencias-intergovernamentais-no-brasil-diagnostico-e-proposta-de-
reforma

Dica 02
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Nos termos do art. 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal, “Constituem requisitos essenciais da


responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos
da competência constitucional do ente da Federação.

Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe
o disposto no caput, no que se refere aos IMPOSTOS”.

A vedação ao recebimento de transferências voluntárias, nesse caso, apenas ocorrerá quando o ente
não institui, prevê ou arrecada IMPOSTOS de sua competência, não se aplicando tal sanção quando
houver o descumprimento dos requisitos com relação a “taxas”, “contribuições de melhoria” ou
“contribuições especiais”.

Dica 03
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

O Anexo de Metas Fiscais, que integra a LDO, conterá a evolução do patrimônio líquido nos últimos
três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

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MANUAL DO APROVADO

a avaliação da situação financeira e atuarial do RGPS, RPPS, FAT e demais fundos; demonstrativo
da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas
obrigatórias de caráter continuado.

Lembre-se de que as MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO à renúncia de receita e à margem de expansão


das despesas obrigatórias de caráter continuado estão no PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
(PLOA), enquanto o DEMONSTRATIVO da estimativa e compensação da renúncia de receita e da
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado está no ANEXO DE METAS
FISCAIS – LDO.

Dica 04
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Para que haja renúncia de receita tributária, é obrigatório (I) apresentar a estimativa do impacto
orçamentário-financeiro para o exercício em que a renúncia deva iniciar sua vigência e para os dois
seguintes e (II) atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias. Ainda, o ente precisará
atender a pelo menos uma das seguintes condições (requisitos alternativos, não cumulativos):

1) demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei
orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais
da LDO.

2) estar acompanhada de medidas de compensação (para o exercício em que a renúncia deva iniciar
sua vigência e para os dois seguintes), APENAS por meio do AUMENTO DE RECEITA TRIBUTÁRIA,
proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo
ou contribuição.

Dica 05
CLASSIFICAÇÃO DE RECEITA PÚBLICA

Ingressos Extraorçamentários são recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não
integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e
cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em Caução,
Fianças, Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), emissão de moeda
e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

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MANUAL DO APROVADO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PROF. RUBENS MAURÍCIO


Auditor e Analista

Dica 1:
Anterioridade Nonagesimal ou Mitigada

O princípio da Anterioridade Nonagesimal ou Mitigada está previsto no art. 195, §6º, da CF/88.
Trata-se de um princípio que tem por objetivo proteger o contribuinte do fator surpresa, para que
ele possa, durante o prazo de 90 dias contados da data da publicação da lei, ajustar seu
planejamento financeiro e readequar seu orçamento, preparando-o para o aumento da carga
tributária, visando o efetivo pagamento de tais contribuições.

As modificações incidentes nas contribuições sociais para Seguridade Social, mencionadas no


art.195, §6º, da CF/88, são apenas as modificações que possam repercutir negativamente no
patrimônio do contribuinte, ou seja, essa “modificação” deverá ser interpretada apenas como
“instituição” ou “majoração” conforme entendimento do STF.

Em relação às contribuições para a Seguridade Social, basta que se respeite o prazo de 90 dias
contados da publicação da lei que houver instituído ou modificado (majorado) a contribuição
social, não havendo necessidade de se respeitar o “princípio da anterioridade” previsto no art. 150,
III, “b”, da CF/88.

Dica 2:
Contribuições Sociais Residuais

Segundo a CF/88, a lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou
expansão da seguridade social.

No entanto, somente a União poderá instituir essas novas contribuições sociais, denominadas
“Contribuições Sociais Residuais”. A União somente poderá instituir essas contribuições sociais
residuais mediante lei complementar e desde que sejam não cumulativas e não tenham fato
gerador ou base de cálculo próprios das contribuições discriminadas nessa Constituição.

As contribuições sociais residuais não poderão ter fato gerador ou base de cálculo iguais às
contribuições sociais já definidas e discriminadas na CF/88. No entanto, não há qualquer vedação
para que essas novas contribuições sociais para a seguridade social tenham o mesmo fato gerador
e base de cálculo de impostos já existentes.

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MANUAL DO APROVADO

Dica 3:
Contribuições Diferenciadas

Segundo a CF/88, as contribuições sociais do empregador, empresa ou entidade equiparada poderão


ter alíquotas (apenas alíquotas) DIFERENCIADAS em razão da atividade econômica, da utilização
intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho,
sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso de
contribuições do empregador sobre receita ou faturamento e lucro.

Dica 4:
A forma direta e indireta de se financiar a seguridade social podem ser assim definidas:

• Forma direta: Financiamento da Seguridade Social por meio de recolhimento de


contribuições sociais;

• Forma indireta: Financiamento da Seguridade Social por meio de recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados


obrigatoriamente na Lei Orçamentária Anual. As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o
orçamento da União.

Outrossim, a União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da


Seguridade Social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada da
Previdência Social, na forma da Lei Orçamentária Anual.

Dica 5:
Salário Maternidade

Assim dispõe o § 2º do art. 28 da Lei nº 8.212/91:

“O salário-maternidade é considerado salário de contribuição”.

Contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei


8.212/1991 que instituíam a cobrança da contribuição previdenciária patronal (a cargo do
empregador) sobre o salário-maternidade.

A decisão tem repercussão geral, tendo-se fixada a seguinte tese: “É inconstitucional a incidência
da contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o salário-maternidade".

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MANUAL DO APROVADO

Dica 6:
Empresas Integrantes de Consórcio

As empresas integrantes de consórcio constituído para executar determinado empreendimento


respondem pelas contribuições devidas, em relação às operações praticadas pelo consórcio, na
proporção de sua participação no empreendimento.

O consórcio que realizar a contratação, em nome próprio, de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem
vínculo empregatício, poderá efetuar a retenção das contribuições e cumprir as respectivas
obrigações acessórias, hipótese em que as empresas consorciadas serão solidariamente
responsáveis.

Na hipótese de a retenção das contribuições ou o cumprimento das obrigações acessórias relativas


ao consórcio serem realizados por sua empresa líder, as empresas consorciadas também serão
solidariamente responsáveis.

Dica 7:
Conselho Nacional de Previdência Social

O Conselho Nacional de Previdência Social, órgão superior de deliberação colegiada, terá como
membros:

• 6 representantes do Governo Federal; e

• 9 representantes da sociedade civil, sendo:

o três representantes dos aposentados e pensionistas;

o três representantes dos trabalhadores em atividade; e

o três representantes dos empregadores.

Os membros do Conselho Nacional de Previdência Social e seus respectivos suplentes:

• serão nomeados pelo Presidente da República,

• o mandato dos representantes titulares da sociedade civil será de 2 anos, podendo ser
reconduzidos, de imediato, uma única vez.

Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus


respectivos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais e confederações nacionais.

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MANUAL DO APROVADO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PROF.ª ADRIANA MENEZES


Auditor e Analista

Dica 1
São parcelas que não integram o salário de contribuição, entre outras: diárias de viagem, vale-
transporte, abonos e prêmios ainda que pagos habitualmente, férias indenizadas, participação nos
lucros e resultados, auxílio-creche, reembolso babá.

Dica 2
É inconstitucional a contribuição do empregador sobre o salário-maternidade (tema 72, STF).
Entretanto, continua incidindo contribuição do segurado sobre o benefício de salário-maternidade.
Deverá haver retenção da contribuição do segurado.

Dica 3
Poderão ter alíquotas diferenciadas: as contribuições das empresas sobre a folha de salários e
demais rendimentos sobre a receita ou o faturamento e sobre o lucro em razão da atividade
econômica, do uso intensivo de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do
mercado de trabalho.

Mas, somente poderão ter bases de cálculo diferenciadas: as contribuições das empresas sobre a
receita ou o faturamento e sobre o lucro.

Dica 4
As contribuições sociais para o financiamento da seguridade social poderão ser cobradas no mesmo
exercício financeiro que foram instituídas ou aumentadas, obedecendo, entretanto, o princípio da
noventena. Elas somente poderão ser cobradas após decorridos 90 dias da data da publicação da
lei que as instituiu ou aumentou.

Dica 5
São princípios da seguridade social: universalidade da cobertura do atendimento, uniformidade e
equivalência dos benefícios e serviços às populações urbana e rural, seletividade e distributividade
na prestação dos benefícios e serviços, irredutibilidade do valor dos benefícios, equidade na forma
de participação do custeio, diversidade da base de financiamento e caráter democrático e
descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite com representação dos
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

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MANUAL DO APROVADO

CONTABILIDADE PÚBLICA - PROF. GILMAR POSSATI


Auditor e Analista

Dica 1 – Reconhecimento Inicial!


Saiba o que entra no custo dos estoques, imobilizado e intangível adquiridos separadamente.

O custo inclui: preço de compra; tributos não recuperáveis; frete (transporte); seguro; manuseio; e
outros custos diretamente atribuíveis (honorários, preparação do local).

Não entram no custo (são VPD): descontos comerciais, abatimentos, custos administrativos, perdas
anormais.

Dica 2 – Demonstrações Contábeis

Balanço Orçamentário Balanço Financeiro

Resultado Orçamentário Resultado Financeiro

Arrecadado x Empenhado Ingressos x Dispêndios

A > E = Superávit Orçamentário RP INscrito = INgresso Extraorçamentário

E > A = Déficit Orçamentário RP Pago = Dispêndio Extraorçamentário

I > D = Resultado Financeiro Positivo

Atenção! Não é Superávit Financeiro

O SF é calculado no balanço patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais Balanço Patrimonial

Resultado Patrimonial Saldo Patrimonial

VPAs x VPDs Estrutura da Lei 4.320 (ênfase orçamentário)

VPAs > VPDs = Superávit Patrimonial Financeiro x Permanente

VPDs > VPAs = Déficit Patrimonial Financeiro = independe de autorização orçamentária

Permanente = depende de autorização orçamentária

Estrutura das Normas (ênfase patrimonial)

Circulante x Não Circulante

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MANUAL DO APROVADO

Dica 3 - Reconhecimento e Mensuração


• Reconhecimento = atender à definição + confiabilidade na mensuração do valor

Qualquer “parada” recebida em transação sem contraprestação = valor justo

Ex.: estoque/imobilizado/intangível recebido em transação s/ contraprestação = valor justo

• Estoques = Regra: custo histórico ou valor realizável líquido, dos dois, o menor.

Exceções:

a) bens almoxarifado = custo médio ou PEPS;

b) estoques p/ distribuição gratuita = custo histórico ou custo corrente de reposição, dos dois,
o menor.

• Imobilizados: mensuração inicial = custo de aquisição/produção/construção;

• Obtidos a título gratuito = valor justo;

• Bens de uso comum do povo:

a) ativos de infraestrutura = custo de aquisição/produção/construção;

b) bens do patrimônio cultural = reconhecimento/mensuração facultativos.

Mensuração subsequente = modelo do custo ou reavaliação

• Intangível:

Adquirido separadamente = custo de aquisição;

Gerado internamente:

• Fase de pesquisa = VPD (despesa);


• Fase de desenvolvimento = ativado
• Mensuração subsequente = modelo do custo ou reavaliação

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LÍNGUA PORTUGUESA - PROF.ª ADRIANA FIGUEIREDO


Auditor e Analista

DICA 1: Narração x Descrição


Na narração, há uma sequência cronológica: “Comecei uma dieta, cortei a bebida e alguns pratos e,
em quatorze dias, perdi duas semanas”

Já na descrição, há simultaneidade: “Mas que a cidade fique na sua paisagem verdadeira, com o
pequeno córrego perene fertilizando um vale dentro de um mundo de léguas de caatinga, no fundo
do sertão. E o coronel fique na sua varanda, cheia de gaiolas de passarinhos. Ali perto, enjaulados
como feras, dois imensos cães dinamarqueses.”

DICA 2: Adjetivo opinativo x adjetivo de relação


Adjetivo opinativo, como o próprio nome já diz, traz a opinião do autor (avaliação subjetiva). Por
outro lado, o adjetivo relacional traz um fato (avaliação objetiva).

Exemplos:

• vestido curto, filme monótono (opinativos)


• comida italiana, energia nuclear (relacionais)

DICA 3: Reescrita com orações


As orações reduzidas vêm com o verbo em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio) e
sem elemento introdutor (pronome relativo, conjunção integrante).

Reduzida → desenvolvida: Aplaudi a artista tocando no metrô → Aplaudi a artista que tocava no
metrô.

Desenvolvida → reduzida: É necessário que cumpra o prazo → É necessário cumprir o prazo.

DICA 4: Gradação
Têm sido frequentes nas provas da FGV questões envolvendo gradação. Nesse tipo de questão, a
banca lista adjetivos que possuem propriedade escalar (do mais para o menos ou do menos para o
mais) e pede que seja assinalado o item que apresente gradação/intensificação.

Ex.: afastado → distante → remoto

DICA 5: Reescritura de frases


Nas questões de reescrita, precisamos nos atentar ao que a banca solicita:

Manutenção da correção = norma culta (as regras gramaticais foram respeitadas?)

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Manutenção do sentido = ideia original (a informação original se mantém?)

Manutenção da coerência = lógica (ainda há algum sentido no que está sendo dito?)

LÍNGUA PORTUGUESA - PROF.ª JANAINA ARRUDA


Auditor e Analista

DICA 01
A compreensão está no texto, são as informações fornecidas por ele. Um maior cuidado deve ser
tomado para não ultrapassar os limites dos enunciados. Detenha-se no que o enunciado pede, ao
recorte estipulado pela banca e não busque “interpretar” quando só é preciso compreender. A
interpretação é uma etapa mais aprofundada da leitura; para a compreensão, basta ficar atento
aos limites sugeridos pela banca, pois ela é explícita.

DICA 02
Sentido próprio e figurado das palavras: a denotação está relacionada à linguagem literal, ou seja,
ao sentido próprio da palavra expresso no dicionário. Já a conotação é uma linguagem figurada,
pois faz uso de termos fora de seu contexto usual, existe duplo sentido, interpretação.

DICA 03
Concordância Verbal e Nominal: A concordância verbal trata da flexão adequada de um verbo com
seu sujeito; a concordância nominal trata da adequada variação em gênero e número de
determinantes (artigo, adjetivo, numeral e pronome) com o substantivo. Algumas regras para a
concordância verbal são: a) o verbo concorda sempre com o núcleo do sujeito; b) quando o sujeito
é composto e posposto, o verbo pode concordar com o elemento mais próximo; c) na expressão
partitiva, o verbo pode concordar com o todo ou com a parte.

a) A economia dos países ricos cresceu nesse trimestre.

b) Aconteceu conflito e resistência na ocupação.

c) A maioria das pessoas chegou/chegaram atrasadas.

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AFO - PROF.ª LUCIANA MARINHO


Auditor e Analista

Dica 01
ORÇAMENTO PÚBLICO E RESPONSABILIDADE FISCAL

Segundo a LRF, a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em


que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas,
mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas.

Dica 02
A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia
de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de
diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

• a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e não afetará as metas
de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

• estar acompanhada de medidas de compensação, por meio do aumento de receita,


proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de
tributo ou contribuição.

Dica 03
A dívida pública mobiliária é a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive
os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.

Dica 04
A dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

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FLUÊNCIA EM DADOS - PROF.ª EMANNUELLE GOUVEIA


Auditor e Analista

Dica 01
No Big Data, temos cinco dimensões: Volume, Velocidade, Variedade, Veracidade e Valor.

O volume diz respeito ao grande volume de dados gerado por segundo; a velocidade diz respeito à
velocidade com que os dados são criados e o Big Data é capaz de processá-los on-line; a variedade
diz respeito à diversidade de tipos de dados; a veracidade diz respeito à informação ser real; e o
valor diz respeito ao valor que o dado gera para a tomada de decisões da empresa.

Dica 02
No MapReduce o processo de decomposição dos dados é chamado de Mapeamento (Map); e o
processo de consolidação do resultado dos mapeamentos é chamado de Redução (Reduce).

Dica 03
Os principais tipos de aprendizado de máquina são:

• Supervisionado: exige o supervisor que rotula os dados; realiza predições. Classificação e


Regressão.

• Não supervisionado: não possui supervisor; realiza a descrição. Agrupamento e Associação.

• Aprendizado semissupervisionado: é meio termo entre o aprendizado supervisionado e o


não supervisionado; utiliza dados rotulados e não rotulados.

• Aprendizado por reforço: utiliza tentativa e erro para descobrir decisões ótimas de como
interagir com ambiente ou com outros agentes.

Dica 04
Tokenization, Stemming, Lemmatization, POS Tagging , Named Entity Recognition são algumas das
técnicas de pré-processamento utilizadas na PLN.

Dica 05
O Python tem, como principais características: alto nível, interpretada, multiparadigma, case
sensitive, mutiplataforma.

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