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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – UEFS


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Entre bainhas e arremates

Alinhavando o universo das costureiras nos periódicos soteropolitanos


1890-1900

Salvador

2022
2

Entre bainhas e arremates

Alinhavando o universo das costureiras nos periódicos soteropolitanos


1890-1900

Projeto de pesquisa apresentado a


Universidade Estadual de Feira de
Santana (UEFS) como requisito
parcial para a conclusão do semestre
de 2021.2 do Curso de
Especialização em História da Bahia.

Salvador

2022

1. Tema
3

Entre bainhas e arremates – Alinhavando o universo das costureiras nos periódicos


soteropolitanos – 1890 -1900

2. Justificativa

O estudo das roupas, muitas vezes, foi interpretado de maneira errônea como
um objeto de pesquisa relacionado às futilidades e frivolidades do universo feminino.
Todavia ressaltamos que as pesquisas sobre o vestuário possuem uma série de
significados e interpretações ligadas às diversas áreas do conhecimento, incluindo a
história, onde se tornou uma preciosa fonte documental. Sobre a importância do
estudo do vestuário para a construção histórica, o historiador Daniel Roche afirma:

Assim a história da roupa tem suas fontes; elas são abundantes,


embora difíceis de abraçar em uma única abordagem. Resta definir-
lhe a problemática e os limites. Primeiro, uma leitura da historiografia
tradicional da roupa e da moda e uma reflexão sobre os diferentes
modelos propostos pela antropologia e a psicanálise podem elucidar
certas questões e escolhas.1

A importância da pesquisa sobre a vestimenta é que, através dela, nos


permite observar a passagem do tempo através da arte, seja ela visual ou escrita 2.
É certo que as observações das tendências e códigos das vestimentas nos
proporcionam compreender uma época, a observar as representações sociais e o
contexto no período analisado. Sobre o estudo de novas fontes para analisar as
representações sociais no seu tempo o historiador Roger Chartier expõe:

Pensar as formas e as práticas cotidianas, à luz da nova história


social, constitui possibilidade de investigar um novo objeto. O objeto
da história, portanto, não são, ou não são mais as estruturas e os
mecanismos que regulam, fora de qualquer controle subjetivo, as
relações sociais e sim as racionalidades e as estratégias acionadas
pelas comunidades, parentelas, as famílias, os indivíduos. 3

1
ROCHE, Daniel. A cultura das aparências: uma história da indumentária. São Paulo: Senac, 2007.
P.35
2
Assim como a pintura e a fotografia, consideramos a literatura como uma forma de expressão
artística.
4

É correto afirmar que o vestuário, sendo uma das formas mais aparentes do
consumo e mais evidente na questão de status social e de gênero – útil para
sustentar ou destruir fronteiras simbólicas -, desempenha um importante papel na
construção social da identidade, onde os atores sociais, em diferentes épocas,
notam suas posições nas camadas sociais. Sobre esse aspecto, a historiadora
Daniela Calanca expõe:

A história do vestuário não é um simples inventário de imagens, mas


um espelho do articulado entrelaçamento dos fenômenos
socioeconômicos, políticos, culturais e de costume que caracterizam
uma determinada época.4

Notamos que a visibilidade dos trajes é absurdamente oposta à invisibilidade


das costureiras nas pesquisas que envolvem o vestuário. Mesmo estando
intrinsicamente ligada a área da vestimenta, a literatura sobre a moda cita
brevemente sobre as trabalhadoras no contexto histórico, sem trazer um estudo
mais aprofundado sobre sua figura de modo singular. A partir disso, enfatizamos
sobre a importância de estudos que envolvam o ofício, pois foi dele que muitas
mulheres, principalmente das camadas sociais mais humildes, viram nessa
profissão a oportunidade de exercer uma atividade remunerada para se manter ou
ajudar no sustento da casa. Sobre esse aspecto a historiadora Márcia Barreiros
expõe:
Grupos distintos de mulheres pobres aperfeiçoavam a exercer seus
ofícios em Salvador. O artesanato doméstico pode ter sido o ramo de
maior inserção das brancas pobres na cidade, haja vista tratar-se de
uma atividade que poderia ser exercida sem prejuízo ao trabalho
doméstico e a criação da prole. Essas mulheres entravam com a sua
renda ou para sustentar inteiramente ou para completar as despesas
da casa.5
Para “tecer” os caminhos das trabalhadoras das modas decidimos optar pelo
recorte temporal de 1890 a 1900 por considerar um período de grande importância e
de acontecimentos relevantes na história do Brasil, a exemplo da Abolição da
3
CHARTIER, Roger. A história hoje-dúvidas, desafios, propostas. Revista Estudos históricos, Rio de
Janeiro: CPDOC – FCV, v.7, nº 13. P.98.
4
CALANCA, Daniela. História Social da Moda. São Paulo: SENAC, 2008. P. 27
5
LEITE, Márcia Maria da Silva Barreiros. Educação, Cultura e Lazer das Mulheres de Elite em
Salvador, 1890-1930. Dissertação de Mestrado. Salvador: UFBA, 1997. p. 111.
5

Escravatura, a Proclamação da República e os processos de remodelamento e de


modernização de algumas capitais seguindo ao molde europeu, em especial o
francês. Destacamos que esses fatores influenciaram na ordenação das condutas
sociais, tanto das classes das elites quanto das mais humildes, visto que os novos
ares da modernidade, para os republicanos eram sinônimo de progresso. Essas
modificações reformularam a vida e a sociabilidade das mulheres e
consequentemente, no modo de vestir-se e inserindo muitas no mercado de
trabalho relacionado às modas vindas da Europa.
Todavia, os grupos das elites tinham pensamentos contraditórios entre a
continuação da tradição e a adesão à modernidade. As ambiguidades são notadas
em outras cidades, pois o Brasil estava apegado aos costumes e valores ligados ao
período monárquico e, ao mesmo tempo, havia um desejo de transformação, de
modernização e de progresso. Sobre os interesses e adágios conflitantes, o autor
Luís Henrique Dias Tavares expõe:

(...) Longe de refletir posições doutrinárias, esses substitutivos


revelavam os interesses conflitantes dos grupos oligárquicos, que
eram de composição complexa, mas geralmente identificados com os
grandes proprietários de terra e os grandes comerciantes
exportadores e importadores. Às vezes opostos, somaram-se, no
entanto, como a classe dominante na Bahia rural e de forte herança
escravista que a proclamação e o exercício da República não
mudaram.6

A partir do relato acima, vimos que modernização não era uma “mão única”.
As classes dominantes queriam as reformas e saudavam as transformações como
marcas de civilidade e de modernidade, mas queriam que permanecessem os
costumes e hábitos. Sobre esse argumento, a autora Kátia Mattoso expõe:

O século XIX aqui considerado termina com o fim do Império e da


escravatura. É claro que uma sociedade escravista não muda de um
dia pra outro com a Abolição e a República (...). No entanto, a vida no
seu cotidiano e sobretudo, as relações sociais demonstram certa

6
TAVARES. Luís Henrique Dias. História da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2008. P.304.
6

estabilidade ou melhor, uma real resistência à violência dos fatos


históricos dessa época.7

A modernização das cidades significou em uma nova definição e interação


dos espaços públicos e privados. Salvador se tornou um núcleo cultural, onde a elite
abastada se encontrava no Theatro São João, no Polytheama Bahiano, no Passeio
Público, nos salões e bailes das residências e nos festejos religiosos. Assim,
analisamos que para atender as necessidades das mulheres na procura de artigos
diferenciados, tanto no vestuário quanto nos artigos de toilette 8, as lojas e as
costureiras viram nos jornais a oportunidade de anunciar seus produtos.
Definimos dar um novo enfoque no estudo da arte de coser. Nas coletas de
fontes nos deparamos com inúmeros anúncios de lojas e de ateliês de costura
oferecendo serviços de costura. A partir disso, notamos que o segmento tinha uma
relevante importância, pois a última década do século XIX foi um momento em que
a cidade de Salvador, assim como outras regiões do país, queria render-se aos
encantos do progresso. A capital baiana foi porto de entrada para o
desenvolvimento progressista firmado pela exportação de produtos agrícolas e
pelas importações de produtos variados como suprimentos alimentares, utilitários
tecnológicos e bens de consumo, vistos como essenciais para o crescimento da
cidade, que acendia sob os moldes do Rio de Janeiro e de Paris.
Dito isso, decidimos optar pelos recortes publicitários dos periódicos da
cidade, pois o vestuário, no período estudado e até hoje, é visto como um produto
que precisa conquistar o mercado para ganhar o consumidor final. As tendências da
dinâmica moda9 precisam estar em evidência para seduzir o público e é nesse
pensamento que paulatinamente vão aparecendo os anúncios tendo como
finalidade de chamar a atenção das consumidoras.
A imprensa, no século XIX, tornou-se um importante veículo na divulgação
dos novos padrões moldados aos modelos europeus. Ressaltamos o papel
determinante dos periódicos nacionais e estrangeiros que abordavam a moda e
comportamento onde se tornaram acessíveis às famílias letradas da cidade.

7
ALENCAR, Luiz Felipe de. (Org). História da Vida Privada no Brasil 2: Império, a corte e a
modernidade nacional. Rio de Janeiro: Companhia das Letras. 1997. p. 147.
8
Palavra francesa que os brasileiros se apropriaram para designar artigos de higiene e de beleza.
9
Consideramos a moda como gostos que distinguem indivíduos entre classes. Para se sentir
pertencente a um determinado grupo social, as elites lançam códigos de distinção. É notório que
esses códigos nascem no topo da pirâmide social e gotejam para as demais camadas.
7

Contudo, temos que lembrar que assim como na capital da República, Rio de
Janeiro, as ideias de civilidade também já estavam sendo difundidas e eram
noticiadas pelos jornais de Salvador.
Os impressos foram produtos forjados a partir de representações
contextualizadas da realidade. Eles podem revelar lutas simbólicas pelo poder de
representar, muitas alicerçadas por ideologias, afirmando a memória de distintos
grupos sociais. De acordo com o historiador Roger Chartier, o campo das
representações pode incluir as formas de pensar, sentir e agir, transformando-se em
máquina de fabricar respeito e submissão. Portanto, vejo a importância dos
periódicos para a pesquisa, pois são com eles que podemos “identificar o modo
como, em diferentes lugares e momentos, uma realidade social é construída,
pensada, dada a ler”10.
Constatamos que as noções de boas maneiras, de civilidade e de polidez,
que foram difundidos pelas classes dominantes da cidade, já se faziam presente
bem antes do período estudado. O historiador Wanderley Pinho descreve, nos seus
estudos11, que no período do Segundo Reinado, os costumes das classes
abastadas de Salvador mostravam-se refinados e totalmente entrosado com as
influências europeias.
Ressaltamos que a publicidade enalteceu o perfil dos objetos e foi
indispensável na propagação dos produtos e dos lançamentos de bens de consumo
europeus na cidade de Salvador, levando ao consumidor o desejo de posse! Assim,
os periódicos vendiam o estilo, principalmente, o francês de decorar, de comer e
principalmente vestir. Portanto, a busca por novidade passa a ser a mola precursora
da dinâmica da moda, inserindo, a partir disso as mulheres de classes mais
abastardas na dinâmica da urbe. Deste modo, afirmamos, mais uma vez, sobre a
importância das fontes impressas, pois, com seus anúncios, os jornais atingiram um
público que detinha capital tendo como propósito o consumo de bens relacionado à
moda. Os produtos são transformados em imagens conforme os princípios dos
novos tempos. É importante esclarecer que os periódicos foram determinantes para
as profissionais da moda, uma vez que a propaganda dos ateliês e serviços de
costura deixava alguns comércios mais conhecidos e requisitados do que outros.
Portanto era imprescindível o envolvimento da publicidade nos negócios que
10
CHARTIER, Roger. A história cultural, entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1988 p.16- 17
11
PINHO, Wanderley. Salões e Damas do Segundo Reinado. São Paulo: Livraria Martins Editora,
1970.
8

envolviam a moda. O papel da imprensa veiculando anúncios é algo considerável


para Daniel Roche:
O triunfo da economia indumentária refletiu-se nessa nova imprensa,
assim como os novos cosméticos e a moda perfumista, luveiros,
joalheiros e artistas de todo tipo. A imprensa tornou-se o palco para
os embates da concorrência e para a exibição de todas as
lucubrações sonhadas pelos negociantes de moda.12

É necessário também entender a dinâmica do fenômeno moda para situar as


labutadoras da costura. Pois compreendemos que elas não são de fato
coadjuvantes na dinâmica, mas determinantes na revolução das tendências e
significados das roupas.

2. Delimitação do Problema

De fato, a arte de cozer é exercida pelas mulheres desde a pré-história onde


se utilizou espinhas de peixe para juntar pedaços de peles de animais. Dessa
técnica a costura evoluiu, mas sempre objetivando a necessidade de proteção do
corpo e, como vimos anteriormente, como requisito de sociabilidade.
Nas pegadas e rastros das ditadoras das modas que iremos nortear a
pesquisa. As pistas para encontrá-las estão nos periódicos guardados nos arquivos
físicos de Salvador e dos digitais no site da Biblioteca Nacional do Brasil.
A princípio, faremos um apanhado de como esse ofício se transformou em
um trabalho remunerado onde o universo feminil das camadas mais pobres
encontrou um modo de resistir à pobreza. Ressaltamos ainda que iremos investigar
sobre a profissão no setor social, pois esta ocupação não era bem vista pela
sociedade. Sobre esse aspecto acho pertinente a abordagem da historiadora
Claudia Vieira:
Já para os segmentos femininos das camadas médias e populares, a
presença no espaço público estará ligada às estratégias de
sobrevivência, em uma economia que “não oferecia alternativas
formais de emprego.” Sua presença se fará marcante, porém, no
comércio de rua e nas feiras livres, ou no seu trajeto e afazeres como
12
ROCHE, Daniel. A Cultura das Aparências: uma história da Indumentária (séculos XVII-XVIII) Trad.
Assef Kfouri. São Paulo: Editora Senac, São Paulo, 2007. p. 80.
9

“lavadeiras, cozinheiras, arrumadeiras, chapeleiras, costureiras,


professoras e vendedoras de todo tipo de comida...”. Contudo, sua
presença nas ruas ainda será motivo para depreciação e
desqualificação como mulheres, já que, simbolicamente, a rua

permanecia como espaço dito “masculino”13

Os serviços de costureiras garantiam a mulher de baixa renda uma


autonomia em relação ao homem, tendo como intuito a garantia de valorização
social a partir do seu trabalho.
Em seguida vamos inserir os periódicos mostrando como os anúncios
publicitários encontrados nos jornais proporcionaram a notoriedade de lojas e de
ateliês de costura tornando, a partir disso, negócios lucrativos no setor de modas
em todas as camadas sociais da cidade e em consequência disto, a economia
gerada nesse setor, favorecia no surgimento de empregos diretos e indiretos para
mulheres necessitadas da Soterópolis na última década do século XIX.

3. Objetivos

3.1. Objetivo Geral

* Identificar as mulheres inseridas no mercado trabalho através do ofício da costura


na cidade de Salvador na última década do século XIX.

3.2. Objetivos Específicos

*Verificar de que forma os anúncios publicitários dos periódicos foram importantes


para propagar o setor de moda feminina na cidade;

*Analisar o comércio de roupas femininas e sua importância para o desenvolvimento


econômico da cidade de Salvador na última década do século XIX;

13
VIEIRA, Claudia Andrade. Imagens reveladas, diferenças veladas: relações de gênero na dinâmica
do espaço público na cidade do Salvador. Salvador: EDUNEB, 2017. P 16
10

*Constatar sobre a importância do ofício para disseminar os novos hábitos e modos


na Primeira República.

4. Considerações teórico-metodológicas

Esta pesquisa tem o objetivo de tecer algumas considerações acerca da


formação e trabalho das costureiras e a importância destas na dinâmica da moda
em Salvador na última década do século XIX, tomando como base os anúncios
publicitários inseridos nos periódicos de grande circulação na cidade.
É de suma importância inserir na pesquisa sobre a história das mulheres na
cidade no período estudado. Assim, tomaremos como base as análises do universo
feminil das professoras Márcia Barreiros, Cecília Soares, Claudia Vieira, dentre
outras.
Iremos apresentar com a intenção de situar a pesquisa em sua
temporalidade, um apanhado sobre a história da cidade no período estudado. Desse
modo, serão inseridos na pesquisa os estudos dos historiadores da Bahia a
exemplo de: Kátia Mattoso, Luís Henrique Tavares, Eloísa Petti, entre outros. Além
disso, iremos fazer um apanhado de todos os periódicos encontrados nos arquivos.
Todavia, é importante esclarecer que devido à conjuntura desfavorável de
conservação e de arquivamento nos espaços públicos da cidade muitos exemplares
já foram perdidos. Assim, não iremos fazer uma seleção prévia dos documentos,
mas vamos dar uma atenção especial para àqueles que tenham melhores
condições de visualização.
Em seguida, faremos um estudo sobre a temática, às consequências e os
benefícios que o fenômeno moda trouxe para as mulheres inseridas no contexto da
pesquisa. Assim, analisaremos os pesquisadores da história social da moda a
exemplo de: Daniel Roche, Gilberto Freyre, Daniela Calanca, Gilda de Melo e
Souza, Gilles Libovestsy, Bruno Maia, entre outros.
Por fim, espero “alinhavar” o universo das costureiras para entender as
relações e tensões sociais deste setor, mostrando sua importância na dinâmica da
urbe na última década do século XIX.
11

5. Fontes

Para a confecção do estudo iremos utilizar fontes bibliográficas, fontes


impressas encontradas nos arquivos da cidade e fontes digitais encontradas no site
da Biblioteca Nacional do Brasil.

6. Bibliografia

6.1. Fontes Impressas

Jornais
A Lanterna
Almanak das Familias
Correio de Notícias
Diário de Notícias
Jornal de Notícias
Tribuna Popular

Revistas
A Estação
L’Ilustration

6.2 Fontes Digitais

Coleção digital de Jornais e Revistas da Hermeroteca Digital Brasileira, no site:


http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital.
6.3. Fontes Bibliográficas

ALENCAR, Luiz Felipe de. (Org). História da Vida Privada no Brasil 2: Império, a
corte e a modernidade nacional. Rio de Janeiro: Companhia das Letras. 1997.
12

ARAÚJO, Rosa Maria Barbosa de. A Vocação do Prazer, a cidade e a família no


Rio de Janeiro Republicano. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

AZEVEDO. Thales de. As regras do Namoro à Antiga. São Paulo: Ática, 1986.

CALANCA, Daniela. História Social da Moda. São Paulo: SENAC, 2008.

CHARTIER, Roger. A história hoje-dúvidas, desafios, propostas. Revista


Estudos históricos, Rio de Janeiro: CPDOC – FCV, v.7, nº 13. P.97-113.

CHARTIER, Roger. A história cultural, entre práticas e representações. Lisboa:


Difel, 2002.

FREYRE, Gilberto. Modos de homem & modas de mulher. Rio de Janeiro:


Record, 1997.

LEITE, Márcia Maria da Silva Barreiros. Educação, Cultura e Lazer das Mulheres
de Elite em Salvador, 1890-1930. Dissertação de Mestrado. Salvador: UFBA, 1997.
MATTOSO, Kátia. Bahia século XIX – Uma Província no Império, Editora Nova
Fronteira. 1992.

LIPOVETSY, Gilles. Império do Efêmero: a moda e seus destinos nas


sociedades modernas. Trad. Maria Lúcia Machado. 2ª. Ed. São Paulo: Companhia
das Letras.

PINHEIRO, Eloísa Petti. Europa, França e Bahia: difusão e adaptação de


modelos urbanos. Salvador: EDUFBA, 2011.

PINHO, Wanderley. Salões e Damas do Segundo Reinado. São Paulo: Livraria


Martins Editora, 1970.

ROCHE, Daniel. A Cultura das Aparências: uma história da Indumentária


(séculos XVII-XVIII) Trad. Assef Kfouri. São Paulo: Editora Senac, 2007.
13

SILVA, Ana Cristiana da. O Vestuário como Constituinte da Identidade das


Mulheres de Elite na Bahia (1890-1920) – A partir da análise da Coleção do Museu
Henriqueta Catarino em Salvador-Ba. Dissertação de Mestrado. Feira de Santana:
UEFS, 2009.

SOUZA, Gilda de Mello e. O Espírito das Roupas: a moda no século dezenove.


São Paulo: Cia das Letras, 1987.

TAVARES. Luís Henrique Dias. História da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2008.

VIEIRA, Claudia Andrade. Imagens reveladas, diferenças veladas: relações de


gênero na dinâmica do espaço público na cidade do Salvador. Salvador:
EDUNEB, 2017.

7. Cronograma

MÊS/ATIVIDADE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

x
Confecção do projeto x
14

Apresentação do
projeto x

Levantamento
Bibliográfico x x x x

x x x
Coleta de fontes x x x
x
Escolha do Orientador
x
x x x x x
Escolha das Fontes
x
x
Reunião com o Orienta-
dor

x x
Análise e interpretação
dos dados

x x x
Redação
x x x
x x
Revisão da redação
x x
x x
Confecção dos Slides
x

Preparação para a
Apresentação
x

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