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Material de Estudo Acampamento

1. Regras para fazer uma boa caminhada.


2. Tribos de Israel: o que foram e qual seu significado.
3. O que aconteceu em cada um dos dias da Criação?
4. 10 pragas do Egito e seus significados segundo a Bíblia
5. Passo a passo para montar uma barraca de acampamento.
6. Papel do Espírito Santo em nossas vidas hoje.
7. A Inspiração da Bíblia
8. Um resumo história de J.N. Andrews e a importância do trabalho dos missionários
9. O que é cristianismo. Quais as características de um verdadeiro discípulo, O que fazer para ser
um cristão verdadeiro
10.Como Respeitar Seus Pais
11.Decorar e explicar Daniel 1:8
12.Observância do sábado
13.Pressão de grupo e identificar a influência que isso exerce sobre as decisões
14.Segunda vinda de Jesus Cristo e os sinais do tempo do fim
15.Aprender e demonstrar uma maneira para purificar a água e escrever um parágrafo
destacando o significado de Jesus como a água da vida.
16.Dilúvio e fossilização.
17.Abrigos Improvisados.
18.Uso Correto da Faca, Facão, Machadinha e Machado.
19.Recapitular ou aprender as 4 amarras básicas e construir um móvel de acampamento
20.Fogo Refletor.
21.Móveis e Pionerias.
22.Como fazer fogueiras na chuva
23.Sinais de Pista

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Material de Estudo Acampamento

1. Regras para fazer uma boa caminhada.


Uma das atividades mais emocionantes que envolve o mundo do Desbravador - além de acampamentos e Camporis,
claro! - é a prática de fazer trilhas e caminhadas. Mas é muito importante conhecer algumas regras e cuidados que devemos
ter e seguir para ter uma boa caminhada. Aí vão algumas.
1) Escolha a roupa adequada
Nós temos vários uniformes que em geral usamos para esse tipo de atividade. Devemos escolher um que seja leve
e fresco para fazer caminhadas. De preferência com calças compridas, pois fornece mais proteção contra insetos ou outros
animais. Mas nada de Jeans! Deixe a calça jeans pra ir pro shopping!
2) Fique atento ao clima
Se o dia estiver ensolarado, não esqueça o boné e o protetor solar. Se estiver chuvoso, você não vai entrar na mata
segurando um guarda chuvas né?! Então tenha uma capa de chuva na mochila. E sempre leve um agasalho, mesmo que
seja um fino. Em geral, na mata fica mais frio, então sem um casaco você pode passar aperto. Prefira um impermeável.
3) Repelente
Precisa explicar? Só não esqueça! E se suar, não esqueça de passar de tempos em tempos.
4) Escolha o melhor calçado.
Existem calçados específicos para trilhas, como as botas. Mas sabemos que às vezes não cabe no orçamento de
todo mundo. Então escolha bem o tênis que você vai usar. Jamais faça trilha com sapatos abertos, tipo chinelos ou sandálias.
Sapatilhas também estão fora de questão. Escolha um tênis que não machuque seu pé - evite tênis novos, em geral apertam
e causam bolhas. O ideal é que seja um tênis antiderrapante, e que não seja de pano. Lembre-se, a regra é: Conforto e
Segurança.
5) Hidrate-se
Leve água. Cantil ou garrafinha na mochila para se manter hidratado.
6) Leve lanches leves
Dê preferência à alimentos naturais, frutas. E também barrinhas de cereais ou biscoitos integrais. Não leve
sanduíches feitos com maionese ou queijo, pois podem estragar no caminho, e a última coisa que você quer é uma dor de
barriga no meio da mata!
7) Leve papel higiênico
Não precisa levar um rolo inteiro, mas é melhor ter papel higiênico na mochila, caso precise!
8) Não esqueça saco para lixo
Somos desbravadores, e desbravadores não deixam rastros de lixo por aí, certo? Muito menos em meio a natureza!
Papel, sacos de biscoito, plástico, garrafas, descartáveis, nada disso faz parte da natureza. Então, se você levou pra mata,
traga de volta.
9) Lanterna
É muito importante levar uma lanterna na mochila, mesmo que seja uma caminhada durante o dia. Imprevistos
podem acontecer, ou uma caverna no caminho pode ser explorada com a ajuda de uma lanterna. É melhor estar preparado.
E não esqueça as pilhas!
10) Leve materiais de primeiros socorros
Acidentes acontecem. Você pode cortar o dedo num tronco de árvore, ou escorregar numa pedra e ralar o joelho,
ou aquele tênis que você escolheu pode estar maltratando seus pés! Tenha na mochila alguns band-aids, álcool, algodão,
gaze, pomada para contusão, esparadrapo e sabão neutro.
Ah, e se a caminhada tiver pernoite, algumas coisas não podem faltar, como Isolante térmico, saco de dormir, kit
fogo, barraca ou toldo, corda.

Você sabe o que fazer se ficar perdido na trilha?

As caminhadas na natureza têm ganhado mais adeptos a cada dia. Isso se deve por ser uma atividade prazerosa,
onde é possível entrar em contato direto com a natureza e suas paisagens deslumbrantes. Apesar de existirem trilhas de
todos os níveis, desde iniciantes até experts, alguns cuidados são comuns a todos.
Independentemente do nível de habilidade, não tem nada pior do que ficar perdido na trilha. Lembre-se sempre de
levar um gps portátil, mapa, bússola, ou até mesmo um smartphone para conseguir visualizar a sua localização, mas
pensando que um descuido pode acontecer, preparamos algumas dicas sobre o que fazer para não se perder:
1º passo: fique calmo
Entrar em desespero não vai adiantar nada, só vai piorar a situação. No momento do desespero, você toma más
decisões e não consegue pensar claramente. Por isso, quando perceber que está perdido, respire fundo, mantenha a calma
e procure manter os pensamentos positivos. Eles vão te ajudar a encontrar soluções.
2º passo: permaneça no local
Se estiver perdido, o melhor que pode fazer é permanecer no local. As buscas vão começar pela última referência
onde você foi visto. Por isso, é importante não ficar andando sozinho e nem tentar achar o caminho de volta. Além de ser
perigoso, por não conhecer o caminho, você corre o risco de se afastar mais ainda da trilha.
3º passo: crie um sinal físico
Para facilitar a sua localização pela equipe de resgate, crie um sinal com galhos ou uma fogueira. Se for possível,
abra uma clareira para deixar seu sinal mais visível. A fogueira pode ser feita mesmo de dia, pois a fumaça é um ótimo sinal.
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Além disso, irá te ajudar a se manter aquecido caso o tempo esfrie. Só tome cuidado para o fogo não se espalhar. Uma
pederneira nesta hora irá fazer toda a diferença.
4º passo: economize seus recursos
Como não dá para saber quanto tempo o resgate irá levar para te encontrar, economize a água e comida que tem
disponível. Caso perceba que os seus suprimentos irão acabar antes do resgate chegar, procure por frutas silvestres e água
— lembre-se de ingerir apenas as frutas que realmente conhece.
5º passo: procure abrigo
Uma das coisas mais importantes é se manter seco e aquecido. Procure um local que possa passar a noite e se
abrigar da chuva. Lembre-se de fazer marcações ao se movimentar. Podem ser galhos e pedras, objetos pessoais ou
marcações no chão. Isso facilita o trabalho da equipe de resgate, pois pode ajudar a identificar o caminho que você trilhou e,
consequentemente, diminuir o tempo de busca.
O que fazer para evitar ficar perdido na trilha?
Mais importante que saber o que fazer quando se perder é saber como não se perder. Evite fazer caminhadas
sozinho, vá com pelo menos mais uma pessoa. Se for a primeira vez, vá acompanhado de um guia que conheça a região e
a trilha. Evite se afastar do grupo, não fique para trás e estude o caminho a ser percorrido.
Leve sempre um kit básico de sobrevivência: água, comida, kit de primeiros socorros, pederneira ou fósforos e um
canivete. Tenha em mãos um mapa ou gps e uma bússola para ajudá-lo a se guiar pelo caminho. Outra dica interessante é
estar sempre atento aos detalhes do caminho.
Ficar perdido na trilha não é a melhor experiência, mas não precisa ser o fim do mundo. Lembre-se de manter a
calma e siga essas dicas. Você não é primeiro e nem o último a se perder nessa situação. Espere pelo resgate e se mantenha
em segurança.

2. Tribos de Israel: o que foram e qual seu significado.


As Tribos de Israel são clãs de ascendência hebraica que teriam se originado na família de Jacó, um dos
principais patriarcas judeus segundo a Bíblia Cristã.
Foram doze tribos de Israel, chamadas com os nomes dos filhos de
Jacó: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom e Benjamim.
A tribo que seria do filho José foi divida em duas, recebendo o nome dos seus herdeiros, Efraim e Manassés.
A história das tribos de Israel é contada, principalmente, nos livros Gênesis, Êxodo, Josué e Reis do Antigo
Testamento da Bíblia.
Origem das tribos de Israel
Jacó, também chamado Israel, é considerado um dos grandes líderes judeus, filho de Isaque e neto de Abraão.
Teve duas esposas (Lia e Raquel) e duas concubinas (Zilpa e Bila) com quem teve filhos.
Dos filhos de Jacó, os que tiveram seus nomes dados aos clãs foram Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade,
Aser, Issacar, Zebulom e Benjamim.
A outra tribo, que pertenceria a José, foi dada aos seus filhos, netos de Jacó. Ao fim de sua vida, Jacó acolheu os
netos como herdeiros, sendo dados os nomes de Efraim e Manassés para cada metade da tribo.
Foi a partir das tribos que a terra prometida aos judeus foi dividia. Somente a tribo de Levi não recebeu
território, pois ganharam de Deus a missão do sacerdócio e viviam nas cidades das demais tribos. Apesar de o total de treze
tribos, territorialmente foram doze, pois a tribo de Levi vivia espalhada.
Os clãs, que inicialmente começaram como famílias, cresceram e se transformaram em populações significativas.
Eles habitaram a região de Canaã (terra prometida), que hoje correspondem ao território de Israel, da Faixa de Gaza, da
Cisjordânia, do Líbano e partes da Jordânia e da Síria.
As tribos, apesar a mesma origem, construíram individualidade e, conforme o contexto histórico, juntavam-se ou
separavam-se. Durante os reinados de Saul, Davi e Salomão, as doze tribos se uniram em um único reino.
Após a morte do Rei Salomão (aproximadamente em 930 a.C.), as tribos se dividiram em dois reinos.
Qual os significados das 12 tribos de Israel
A Bíblia conta que Jacó, após ter tido um encontro com Deus, teve seu nome mudado para Israel e os seus
descendentes se tornaram o povo de Israel.
São os filhos de Jacó que nomearam e compuseram cada uma das doze tribos, iniciando a formação do povo de
Israel. Sendo Jacó neto de Abraão, o povo de Israel também é o povo de Deus.
Após a escravidão no Egito, os hebreus das doze tribos chegaram à terra prometida de Canaã, e com a divisão do
território em tribos iriam formar o seu povo.

3. O que aconteceu em cada um dos dias da Criação?


O relato da criação é encontrado em Gênesis 1-2. A sua linguagem deixa claro que toda a criação foi formada a
partir do nada em seis literais períodos de 24 horas, sem qualquer tempo transcorrendo entre eles. Isto é evidente porque o
contexto requer um literal período de 24 horas. O evento é descrito especificamente de uma forma que uma leitura normal e
de senso comum entende-o como um dia literal: "Houve tarde e manhã, o primeiro dia" (Gênesis 1:5). Além disso, cada frase
na língua original começa com a palavra "e". Esta é uma boa gramática hebraica e indica que cada frase é construída sobre
a afirmação anterior, indicando claramente que os dias eram um após o outro e não separados por qualquer período de
tempo. O relato de Gênesis revela que a Palavra de Deus é autoritária e poderosa. A maioria do trabalho criativo de Deus é
feito por falar, o que é mais uma indicação do poder e autoridade de Sua Palavra. Vamos examinar cada dia da obra criadora
de Deus:

Dia 1 da Criação (Gênesis 1:1-5)


Deus criou os céus e a terra. "Os céus" referem-se a tudo que vai além da terra, ou seja, o espaço sideral. A terra
está feita, mas não formada de forma alguma, embora a água esteja presente. Deus, então, fala luz à existência. Ele então
separa a luz da escuridão e chama a luz de "dia" e a escuridão de "noite". Esse trabalho criativo ocorre da noite até a manhã
- um dia.
Dia 2 da Criação (Gênesis 1:6-8)
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Deus cria o céu. O céu forma uma barreira entre a água sobre a superfície e a umidade do ar. Neste ponto, a terra
teria uma atmosfera. Este trabalho criativo ocorre em um dia.
Dia 3 da Criação (Gênesis 1:9-13)
Deus cria a terra seca. Os continentes e ilhas estão acima da água. As grandes massas de água são chamadas de
"mares" e a porção seca é chamada de "terra". Deus declara que tudo isso é bom.
Deus cria toda a vida vegetal grande e pequena. Ele cria essa vida para ser auto-sustentável; as plantas têm a
capacidade de se reproduzir. Elas foram criadas em grande diversidade (muitos "tipos"). A terra era verde e cheia de plantas.
Deus declara que este trabalho também é bom. Este trabalho criativo leva um dia.
Dia 4 da Criação (Gênesis 1:14-19)
Deus cria todas as estrelas e corpos celestes. O movimento destes vai ajudar o homem a acompanhar o tempo.
Dois grandes corpos celestes são feitos em relação à terra. O primeiro é o sol, que é a principal fonte de luz, e a lua, que
reflete a luz do sol. O movimento destes corpos distingue o dia da noite. Este trabalho também é declarado por Deus como
sendo bom e também leva um dia.
Dia 5 da Criação (Gênesis 1:20-23)
Deus cria toda a vida que vive na água. Qualquer vida de qualquer espécie que vive na água é feita neste momento.
Deus também cria todos os pássaros. A linguagem permite que este pode ser o momento em que Deus fez os insetos que
voam também (ou, se não, eles foram feitos no sexto dia). Todas estas criaturas são feitas com a capacidade de perpetuar
as suas espécies através da reprodução. As criaturas feitas no Dia 5 são as primeiras abençoadas por Deus. Deus declara
este trabalho bom, e isso ocorre em um dia.
Dia 6 da Criação (Gênesis 1:24-31)
Deus cria todas as criaturas que vivem em terra firme. Isto inclui o homem e todo tipo de criatura não formada nos
dias anteriores. Deus declara este trabalho bom.
Deus, então, se aconselha consigo mesmo: "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme
a nossa semelhança" (Gênesis 1:26). Esta não é uma revelação explícita da Trindade, mas faz parte da sua fundação, já
que Deus revela um "nós" dentro da Divindade. Deus cria o homem, e o homem é feito à imagem de Deus (ambos os homens
e mulheres possuem esta imagem) e é especial acima de todas as outras criaturas. Para enfatizar isso, Deus coloca o homem
em posição de autoridade sobre a terra e sobre todas as outras criaturas. Deus abençoa o homem e ordena-lhe a se
reproduzir, encher a terra e sujeitá-la (trazê-la sob a legítima gestão do homem como autorizada por Deus). Deus anuncia
que o homem e todas as outras criaturas devem comer apenas plantas. Ele não vai rescindir esta restrição dietética até
Gênesis 9:3-4.
O trabalho criativo de Deus está completo no final do sexto dia. Todo o universo em toda a sua beleza e perfeição
foi totalmente formado em seis dias literais, seguidos e de 24 horas. Na conclusão de Sua criação, Deus anuncia que tudo é
muito bom.
Dia 7 da Criação (Gênesis 2:1-3)
Deus descansa. Isso de forma alguma indica que Ele estava cansado dos seus esforços criativos, mas denota que
a criação está completa. Além disso, Deus está estabelecendo um padrão de um dia de descanso a cada sete dias. Guardar
este dia acabaria sendo uma característica distintiva do Seu povo escolhido (Êxodo 20:8-11).

4. 10 pragas do Egito e seus significados segundo a Bíblia


As 10 pragas do Egito foram eventos terríveis de juízo e demonstração do poder e soberania de Deus. A história
dessas catástrofes está registrada no livro de Êxodo, dos capítulos 7 a 12. Faraó resistia em libertar o povo de Israel que era
escravizado no Egito há mais de 400 anos. Deus mostrou seu poder humilhando o rei egípcio e todos os seus falsos deuses
com 10 pragas.
Depois da última praga, faraó desistiu de enfrentar a Deus e permitiu que o povo saísse do Egito. As 10 pragas do
Egito não serviram apenas de lição para os egípcios. Há muitas lições importantes que nós também podemos aprender.
1. Águas transformadas em sangue
Deus manifestou seu propósito de libertar o seu povo do Egito. Moisés e seu irmão Arão falaram com Faraó, mas
este, com o coração duro, não permitiu que Israel saísse. Então toda a água do Egito, rios, lagos, canais até água armazenada
em tanques se transformaram em sangue. Os peixes morreram e ninguém podia beber da água do rio (Êxodo 7:14-25).
"... Toda a água se transformará em sangue, até mesmo a água armazenada em vasilhas de madeira e pedra.
Moisés e Arão fizeram como o Senhor tinha ordenado. Arão levantou a vara e feriu as águas do Nilo na presença do faraó e
dos seus conselheiros; e toda a água do rio transformou-se em sangue.
Os peixes morreram, e o rio cheirava tão mal que os egípcios não conseguiam beber das suas águas. Havia sangue
por toda a terra do Egito".
- Êxodo 7:19b-21
Significado: a vida vem de Deus
O rio Nilo era a vida do Egito. Não havia outra fonte de água para beber e irrigar a terra. Todos dependiam dele para
viver. Quando Deus transformou a água do rio em sangue, foi um golpe fatal na vida do Egito. Além disso, foi uma
demonstração da superioridade do Senhor frente às divindades egípcias da fertilidade (deus Hapi - Nilo e algumas espécies
de peixes). Deus mostrou que ele é a verdadeira fonte de toda vida.

2. Praga das Rãs


A segunda praga foi outra prova da autoridade de Deus sobre toda a natureza. Faraó se negou a libertar o povo de
Israel, por isso o Egito sofreu com o aparecimento de uma enorme quantidade de sapos. As rãs invadiram o país e ficaram
fora de controle! Elas abandonaram seu habitat natural e invadiram as casas dos egípcios, estavam por toda parte (Êxodo
8:1-15).
Se você se recusar a deixá-lo sair, enviarei uma praga de rãs sobre todo o seu território. O Senhor também disse a
Moisés: Diga a Arão: Estenda a vara que traz em sua mão sobre todos os rios, canais e açudes do Egito e faça subir rãs
sobre toda a terra. Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e as rãs subiram e cobriram toda a terra.
- Êxodo 8:2, 5-6
Significado: a natureza obedece a Deus
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A ordem da natureza foi mudada pelo propósito de Deus. O Senhor mostrou que é superior a toda criatura. Deus é
quem mantém a ordem na natureza e Ele tem poder para controlar o que acontece. O Egito viu o animal que idolatrava
servindo de instrumento para os atormentar (a rã era outro ídolo egípcio - deusa Heqet, associada ao Nilo - símbolos de
fertilidade).

3. Praga dos Piolhos


Essa praga surgiu a partir do pó da terra. Deus mandou que Arão batesse a vara no chão e o pó da terra do Egito
se transformou em piolhos. Essa peste infestou pessoas e animais. Dessa vez, os magos egípcios não conseguiram
reproduzir esse milagre e admitiram: "Isso é o dedo de Deus".
Então o Senhor disse a Moisés: Diga a Arão: Estenda a vara e bata no chão. O pó se transformará em enxames de
piolhos em toda a terra do Egito. Moisés e Arão assim fizeram. Quando Arão estendeu a mão e bateu no chão com a vara,
piolhos infestaram toda a terra e cobriram os egípcios e seus animais. Todo o pó da terra do Egito se transformou em piolhos.
- Êxodo 8:16-17
Significado: outras religiões têm poder limitado
Com a praga de piolhos, até os magos do faraó tiveram que reconhecer a impotência de suas religiões ocultas. Eles
não conseguiam imitar os milagres de Deus com suas magias e encantamentos. Deus é todo poderoso! Ele é maior que
qualquer outra força nesse mundo.

4. Praga das Moscas


Por causa da dureza do coração de Faraó, Deus enviou a quarta praga: grandes enxames de moscas. Quando
Deus enviou as moscas, ele fez distinção entre egípcios e hebreus. Do lado das terras do Egito todos eram assolados pelas
moscas, mas na terra dos israelitas não havia (Êxodo 8:20-32).
Se você não deixar meu povo ir, enviarei enxames de moscas para atacar você, os seus conselheiros, o seu povo
e as suas casas. As casas dos egípcios, bem como o chão em que pisam, se encherão de moscas. (...) Assim fez o Senhor,
e vieram grandes enxames de moscas à casa de Faraó, às casas dos seus oficiais e sobre toda a terra do Egito. E a terra
ficou arruinada com estes enxames.
- Êxodo 8:21,24
Significado: Deus cuida do seu povo
Deus marca a diferença entre o Seu povo e o povo que não confia Nele nem O obedece. Apesar das dificuldades,
o Senhor dá livramentos àqueles que são Seus. Quem ama a Deus e O segue está debaixo de sua proteção. Ele protege e
livra os justos do castigo dos ímpios.

5. Peste sobre os animais


Depois de Faraó recusar libertar o povo de Israel mais uma vez, Deus anunciou mais um juízo contra os egípcios:
morte dos rebanhos de animais.
Na sociedade dessa época, os rebanhos eram uma fonte essencial de matéria-prima para o trabalho, era a base do
comércio, além de uma fonte importante de alimento. Em um dia, Deus destruiu todos os rebanhos dos egípcios! (Êxodo 9:1-
7).
"Se você continuar a detê-lo e a recusar-se a deixá-lo sair, a mão do Senhor ferirá com uma praga mortal todos os
seus animais: cavalos, jumentos, camelos, bois e ovelhas. (...) O Senhor fez como tinha dito. Na manhã seguinte, todos os
animais dos egípcios morreram, mas os israelitas não perderam um só animal."
- Êxodo 9:2-3,6
Significado: riqueza não é segurança
A segurança financeira e fonte de lucros dos egípcios foram devastados num instante. Eles idolatravam deuses
ligados à prosperidade dos rebanhos. Os bens materiais, assim como os falsos deuses, desaparecem muito depressa. Não
devemos pôr nossa confiança neles nem fazer do dinheiro nosso deus. Somente Deus é o nosso sustento e segurança!

6. Praga das Úlceras


Moisés e Arão foram enviados por Deus ao Faraó, que se manteve teimoso não permitindo que o povo fosse adorar
ao Senhor. Deus ordenou que Moisés lançasse para cima um punhado de cinzas e aquele pó fino provocou úlceras que
estouravam na pele nos homens e nos animais.
O Senhor provou que tem poder e autoridade sobre a vida e a saúde de todos (Êxodo 9:8-12).

As cinzas se espalharão sobre a terra do Egito como poeira fina e provocarão feridas purulentas nas pessoas e nos
animais em todo o Egito. Eles pegaram cinza de um forno e se apresentaram a Faraó. Moisés atirou a cinza para o ar, e ela
se transformou em tumores que se arrebentavam em úlceras nas pessoas e nos animais.
- Êxodo 9:9-10
Significado: a saúde depende de Deus
"Ao menos tenho a saúde" - muitas pessoas dizem isso quando acontece uma desgraça. Mas a saúde também não
é garantia! Deus enviou feridas sobre os egípcios. Não se apoie na sua própria força ou vitalidade, até isso é passageiro.
Nossa saúde depende da vontade de Deus.

7. Chuva de pedras (Saraiva)


Não há ninguém como o Senhor! Apesar de todos esses sinais o rei do Egito continuava a se exaltar, subjugando o
povo de Deus à escravidão. Dessa vez, Deus enviou um temporal de granizo e trovões jamais visto antes. Deus ainda
advertiu aos egípcios para que recolhessem os trabalhadores e gado que estivessem no campo para serem poupados (Êxodo
9:13-35).
Por isso, amanhã, a esta hora, enviarei a tempestade de granizo mais devastadora de toda a história do Egito. Então
o Senhor disse a Moisés: Estenda a mão em direção ao céu para que caia granizo sobre toda a terra do Egito, sobre as
pessoas, sobre os animais e sobre todas as plantas em toda a terra do Egito.
- Êxodo 9:18,22
Significado: há segurança para quem obedece

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Antes de enviar a tempestade de granizo, Deus avisou. Aqueles que acreditaram abrigaram seus rebanhos e servos
e foram salvos. Mas todos que não prestaram atenção viram sua propriedade destruída. Deus livra quem lhe obedece e faz
sua vontade. Quem despreza os avisos de Deus causa sua própria destruição.

8. Praga dos Gafanhotos


Faraó tão obstinado não quis se submeter à autoridade de Deus. Até pensou em fazer uma concessão deixando
sair somente os homens para adorar ao Senhor. Mas Deus é quem dá a palavra final. Ordenou e uma nuvem de gafanhotos
jamais vista se ajuntou sobre todo o território do Egito. Eles devastaram toda erva e árvores que ainda tinham sobrevivido
(Êxodo 10:1-20).
Moisés e Arão foram ver o faraó novamente e lhe disseram: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Até quando
você se recusará a submeter-se a mim? Deixe meu povo sair para me adorar.
Se você se recusar, tome cuidado! Amanhã trarei sobre seu território uma nuvem de gafanhotos.
(...) Mas o Senhor disse a Moisés: "Estenda a mão sobre o Egito para que os gafanhotos venham sobre a terra e
devorem toda a vegetação, tudo o que foi deixado pelo granizo".
- Êxodo 10:3-4,12
Significado: o sustento vem de Deus
A praga de gafanhotos acabou com toda comida que tinha sobrado das outras pragas. Os egípcios iriam passar
fome. Deus é o dono de toda a terra, Ele sustenta o mundo com comida e supre outras necessidades essenciais. O Senhor
tem poder para tirar e para dar. Deus sustenta quem crê nele, dando aquilo que é preciso para viver.

9. Praga das Trevas


Dessa vez faltou a luz: houve uma escuridão total. Um bem tido como garantido para todos na terra, deixou o
território do Egito. Quando as trevas caíram sobre o Egito, ninguém conseguiu fazer nada durante três dias. Tudo parou. A
escuridão tomou conta de todos os egípcios por causa de sua desobediência e teimosia (Êxodo 10:21-29).
Então o Senhor disse a Moisés: Estenda a mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se
possam apalpar. Moisés estendeu a mão para o céu, e por três dias houve densas trevas em todo o Egito. Ninguém pôde
ver ninguém, nem sair do seu lugar durante três dias. Todavia, todos os israelitas tinham luz nos locais em que habitavam.
- Êxodo 10:21-23
Significado: tudo que fazemos depende de Deus
Deus é soberano sobre toda a nossa vida, todas as nossas ações, tudo o que fazemos. Mais uma vez os falsos
deuses egípcios (deus sol - Amon Rá, Aton e Hórus) foram humilhados diante do poder do Deus Criador. As criaturas de
todo universo, como o sol, lua e astros, estão submetidas à autoridade de Deus. Ele é a luz de quem o ama, mas quem o
rejeita vive em trevas.

10. Praga sobre os Primogênitos


A última praga foi a morte de todos os primeiros filhos. Dos 10, este foi o pior juízo executado sobre o Egito, pois
trouxe morte a todas as casas. Não só as posses, sustento e bem estar foram afetados, mas a própria vida e descendência
das famílias pereceriam.
Houve distinção entre o povo de Deus e o povo egípcio: houve morte dos primogênitos de pessoas e animais
egípcios, mas os israelitas foram salvos pelo Senhor (Êxodo 11:1-10 e Êxodo 12:1-33).
Todos os primogênitos do Egito morrerão, desde o filho mais velho do faraó, herdeiro do trono, até o filho mais velho
da escrava que trabalha no moinho, e também todas as primeiras crias do gado.
Haverá grande pranto em todo o Egito, como nunca houve antes nem jamais haverá. (...)
Aconteceu que, à meia-noite, o Senhor matou todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de
Faraó, que se assentava no seu trono, até o primogênito do prisioneiro que estava na cadeia, e todos os primogênitos dos
animais. Faraó levantou-se de noite, ele, todos os seus oficiais e todos os egípcios; e houve grande clamor no Egito, pois
não havia casa em que não houvesse um morto.
- Êxodo 11:5-6, 12:29-30
Significado: Deus salva
Deus providenciou salvação para as famílias dos hebreus: um cordeiro morreria no lugar do filho mais velho de cada
família. O sangue do cordeiro na porta seria o sinal para o anjo da morte não matar. Da mesma forma, a morte e a condenação
vêm sobre todos, mas Deus enviou Jesus para morrer em nosso lugar. Quem tem Jesus tem a salvação.

5. PASSO A PASSO PARA MONTAR UMA BARRACA DE


ACAMPAMENTO.
Apesar da sociedade atual ser muito dinâmica, veloz e tecnológica, muitas pessoas gostam de tirar um tempo para
fazer trilhas ou buscar outras formas de manter um contato maior com a natureza.
É cientificamente provado que o contato com a natureza oferece diversas vantagens para o corpo e para mente, por
isso atividades como camping estão se tornando cada vez mais buscadas pelas pessoas ao redor de todo o mundo.
A barraca de acampamento é o item mais importante para quem quer fazer um camping seguro e muito confortável
– além de ser ótima para deixar alguns insetos e animais indesejados bem afastados do você durante a noite. Mas você sabe
como montá-la corretamente?
Pensando nisso, a Entre Trilhas separou um passo a passo para você montar uma barraca camping corretamente
durante o seu acampamento. Confira!
1 – Escolha um bom local
Pode parecer óbvio, mas o primeiro passo para armar sua barraca de acampamento é escolher um bom local para
tal.
É importante ter em mente que o melhor lugar para montar acampamento é em uma superfície plana que não esteja
localizada no curso natural da água, pois assim você evita alagamentos em caso de chuva.
Outra dica é ficar afastado de árvores porque ganhos ou frutos podem cair em cima de alguém e ainda danificar sua
barraca camping, tenha isso em mente.

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2 – Posicione uma lona no chão
O próximo passo para montar sua barraca corretamente é posicionar uma lona no chão, assim você controla o
acúmulo de umidade do solo onde você vai se deitar.
3 – Coloque as varetas
Em cima da lona, você pode começar a colocar as varetas na barraca e posicionar as janelas para os locais que
forem do seu agrado.
É importante ter o manual de orientações do fabricante por perto, pois talvez o seu modelo possa ter algumas
restrições ou até dicas.
4 – Prenda as estacas no solo
Na hora de prender as estacas no solo você precisa verificar o quão duro ele é, por exemplo, se for macio, como
areia de praia, utilize pedras e outros itens que sejam pesados para fazer com que a barraca não se mova com o vento.
Agora, se for um solo duro, utilize um martelo próprio para atividades de camping para ficar as estacas no chão.
É importante ter em mente que cada barraca tem um peso, ou seja, o modelo de apenas uma pessoa vai ser mais
leve do que a versão de barraca de camping 4 pessoas.
5 – Finalize com a cobertura da barraca
Se o seu modelo de barraca acompanha uma cobertura, ou sobreteto, está na hora de utilizá-lo para que tudo fique
pronto.
Deixe-o bem esticado e prenda com estacas ou prendas para que ele fique bem fixado, pois a sua maior
funcionalidade é não deixar a chuva passar.
Viu como é fácil montar uma barraca de acampamento? Mas é sempre bom ler o manual do fabricante antes de
começar a montagem.

6. Papel do Espírito Santo em nossas vidas hoje.


De todos os presentes que Deus tem dado à humanidade, não há um maior do que a presença do Espírito Santo.
O Espírito tem muitas funções, papéis e atividades. Primeiro, Ele trabalha nos corações de todas as pessoas em todos
lugares. Jesus disse aos seus discípulos que enviaria o Espírito ao mundo para convencer “o mundo do pecado, da justiça e
do juízo” (João 16:7-11). Todas as pessoas têm uma consciência de que Deus existe, quer admitam ou não, pois o Espírito
aplica as verdades de Deus às mentes dos homens para convencê-los com argumentos suficientes e justos de que são
pecadores. Responder a essa convicção leva os homens à salvação.
Quando somos salvos e pertencemos a Deus, o Espírito passa a residir em nossos corações para sempre, selando-
nos com a promessa que confirma, certifica e assegura nosso estado eterno como Seus filhos. Jesus disse que enviaria o
Espírito para ser nosso Consolador, Conselheiro e Guia. “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
esteja para sempre convosco” (João 14:16). A palavra grega traduzida como “consolador” significa um que é chamado para
o lado de alguém, e dá a ideia de alguém que encoraja e exorta. A palavra para “esteja” tem a ver com sua residência
permanente nos corações dos crentes (Romanos 8:9; 1 Coríntios 6:19, 20; 12:13). Jesus enviou o Espírito como uma
“compensação” por Sua ausência, para executar as funções que Ele mesmo teria executado se tivesse permanecido
pessoalmente conosco.
Uma dessas funções é revelar a verdade. A presença do Espírito dentro de nós nos capacita a entender e interpretar
a Sua Palavra. Jesus disse aos seus discípulos: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”
(João 16:13). Ele revela a nossas mentes o conselho completo de Deus em relação ao louvor, doutrina e vida cristã. Ele é o
verdadeiro guia, indo na nossa frente, mostrando o caminho, removendo os obstáculos, abrindo as portas para o
entendimento e fazendo todas as coisas claras e evidentes. Ele nos mostra o caminho que devemos seguir em todas as
coisas espirituais. Sem um guia assim, seríamos propensos a cair em erro. Uma parte crucial da verdade que Ele revela é
que Jesus é quem disse ser (João 15:26; 1 Coríntios 12:3). O Espírito nos convence da divindade e procedência de Cristo,
assim como de Sua encarnação, de Sua identidade como o Messias, de Seus sofrimentos e morte, de Sua ressurreição e
ascensão, de Sua exaltação à mão direita de Deus e de Sua função como o Juiz de tudo. Ele dá glória a Cristo em tudo (João
16:14).
Uma outra parte de sua função é distribuir dons. 1 Coríntios 12 descreve os dons espirituais outorgados aos crentes
para que possamos funcionar como o corpo de Cristo na terra. Todos esses dons, grandes e pequenos, são dados pelo
Espírito para que possamos ser Seus embaixadores ao mundo, mostrando Sua graça e glorificando a Ele.
O Espírito também funciona como o produtor de fruto em nossas vidas. Quando Ele habita em nós, Ele começa o
processo de colher fruto em nossas vidas - amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Esses não são frutos da carne, que é incapaz de produzir tal fruto, mas são os produtos
da presença do Espírito em nossas vidas.
O conhecimento de que o Espírito Santo de Deus passou a residir em nossas vidas, que Ele executa todas essas
funções tão milagrosas, que Ele habita conosco para sempre e nunca vai nos abandonar ou deixar – tudo isso é motivo de
grande alegria e conforto. Graças a Deus por esse Presente tão precioso – o Espírito Santo e Seu trabalho em nossas vidas!

7. A Inspiração da Bíblia
Apesar de haver um consenso geral sobre a inspiração da Bíblia, há uma variedade de conceitos a respeito do que
ela vem a ser. Alguns se concentram na ação dos autores, outros nos escritos e outros nos leitores. Alguns relacionam a
inspiração à mensagem central da Bíblia, outros aos pensamentos e outros às palavras.
Essas diferenças, frutos dos infindos ataques que a Bíblia recebeu nos últimos dois séculos, tornam necessário o
estudo acerca da “inspiração da Bíblia”.

O RELATO BÍBLICO A RESPEITO DA INSPIRAÇÃO


A doutrina da inspiração não é invenção de teólogos. A própria Bíblia a expõe enfaticamente. Ela dá testemunho de
si mesma (o que não é considerado válido pelos seus inimigos) e tem testemunho da história.
Observemos alguns textos bíblicos:

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1) 2Timóteo 3.16
Esse texto mostra a extensão da inspiração (toda a Escritura). No contexto bíblico, Escritura significa tanto o AT
como o NT (Lc 24.45; Jo 10.35; Lc 4.21; 1Tm 5.18 cf. Dt 25.4 e Lc 10.7; 2Pe 3.16).
Fica claro que a inspiração vem da parte de Deus. As Escrituras foram “sopradas por Deus” (significado de
inspiração).
O propósito da inspiração é tornar as Escrituras “úteis”. Assim, a Bíblia veio de Deus para nos mostrar como viver e
o que devemos fazer.
2) 2Pedro 1.21
Esse texto mostra que Deus usou autores humanos, movendo-os para esse fim pelo Espírito Santo. O mesmo verbo
“mover” é também usado em At 27.15 e nos ajuda a entender seu sentido. Durante a tempestade, os marinheiros não estavam
dormindo nem inativos, mas era o vento quem, de fato, os levava.
Outro fator importante revelado nesse texto é que não foi a vontade humana quem produziu as Escrituras. A vontade
humana pode falhar e pode produzir erros. Porém, não é assim com a vontade de Deus. Isso atesta a inerrância bíblica.
Resumindo, 2Pe 1.21 diz que Deus usou homens e deixou para nós uma Bíblia totalmente confiável.
3) 1Coríntios 2.13
Aqui fica claro que a revelação de Deus chegou até nós por meio de palavras. Assim, Deus não só inspirou as ideias
reveladas pela Bíblia, mas as palavras que a compõe.
Ou seja, as palavras usadas na Bíblia foram inspiradas por Deus.
4) Uma Compilação de Dados
Vejamos a variedade de material que Deus fez os autores incluírem na Bíblia:
a) Diretamente de Deus: (Dt 9.10).
b) Pesquisado: (Lc 1.1-4).
c) Profético: aproximadamente, 25% da Bíblia consiste em profecias, boa parte já cumprida com exatidão. Nenhum
homem poderia acertar 100% das profecias se fizesse por si mesmo.
d) Histórico: boa parte da Bíblia é histórica, a maior parte escrita por homens que viveram o que foi relatado.
e) Outros: a Bíblia registra algumas coisas que não são verdadeiras – como as mentiras de Satanás (Gn 3.4-5) –
, mas o faz de maneira precisa, como realmente aconteceram. Também contém citações de escritos de pessoas incrédulas
(Tt 1.12), além de trechos que revelam experiências pessoais e emoções (Rm 9.1-3). Contudo, essa variedade de material
é registrada com precisão.

DEFINIÇÃO DE INSPIRAÇÃO
Uma definição abrangente de inspiração seria: Deus supervisionou os autores humanos da Bíblia para que
compusessem e registrassem, sem erros, sua mensagem à humanidade utilizando as palavras de seus escritos originais.
Isso significa que Deus não ditou as palavras da Bíblia (algumas vezes até o fez) para os escritores, mas os
supervisionou soberanamente para que, no uso de suas capacidades mentais e habilidades, compusessem um material que
fosse verdadeiro (Jo 17.17) e que fosse o que Deus desejava nos revelar.

8. Um resumo história de J.N. Andrews e a importância do trabalho


dos missionários
O resumo da história de um homem que seguiu a grande comissão de Cristo em Mateus:
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os
dias, até a consumação dos séculos. Amém.” Mateus 28:18-20
Essa é uma ordem para levar o evangelho não só para quem está próximo de você mas ao mundo inteiro! Neste
contexto, sem dúvida muitos missionários “dalém mar” foram chamados por Deus para cumprir este propósito: o de tornar o
evangelho de Cristo conhecido em nações que outrora não o conheciam. John Nevins Andrews foi um homem na história da
igreja de Deus que recebeu este chamado de ir além mar pregar o evangelho eterno. Sua história foi marcada por abnegação
e contribuição à pregação da mensagem do salvador crucificado. Segue um resumo de sua história:
“Andrews tinha apenas 15 anos de idade quando passou pelo grande desapontamento. Começou a
pregar aos 21. Esteve entre os primeiros líderes a aceitar a verdade do sábado. Era um estudante diligente e
um hábil escritor (seu livro mais conhecido é A História do Sábado). Destacou-se também por ser um bom
organizador. Foi ele que começou a estudar e investigar qual o plano de Deus para financiar a pregação do
evangelho. A partir de sua pesquisa, desenvolveu-se o plano do sistema de dízimo que hoje conhecemos. Em
agosto de 1860 ele sugeriu publicamente que os irmãos deveriam encontrar-se para discutir a organização da
Igreja. Como resultado formou-se a Associação de Publicações Adventist Review e o nome Adventista do Sétimo
Dia foi escolhido pela Igreja. Andrews foi enviado a Europa como o primeiro missionário além-mar oficial da
Igreja Adventista em 1874 parcialmente devido ao fato de ser um bom lingüista. Ali ele lançou os fundamentos
da obra Adventista. J.N. Andrews foi o terceiro presidente da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo
dia.” (Nossa Herança, página 22)

9. O que é cristianismo. Quais as características de um verdadeiro


discípulo, O que fazer para ser um cristão verdadeiro
a) O que é o cristianismo
O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais
como estes se encontram recolhidos nos Evangelhos, parte integrante do Novo

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Testamento. Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias e como tais, referem-se a ele como Jesus
Cristo. Com cerca de 2,1 bilhões de adeptos (segundo dados de 2001), o cristianismo é hoje a maior religião
mundial.
a religião predominante na Europa, América do Norte, América do Sul, Oceania e em grande parte de
África.
O cristianismo começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados
com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigos
Testamento. À semelhança do judaísmo e do islã, o cristianismo é considerado como uma religião
abraâmica.
Segundo o Novo Testamento, os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez "cristãos" em
Antioquia (Atos 11:26).
Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua
religião, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.
b) Quais são as características de um verdadeiro discípulo.
Todo crente verdadeiro é um discípulo de Cristo. Quando Cristo deu a Grande Comis-são, Mt 28.19-20,
era para que seus discípulos fossem por todo o mundo e pregando a Palavra de Deus e fazendo discípulos.
Vejam o que o Senhor nos disse: "19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado;
e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos".
A palavra "discípulo", é usada como sinônimo de crente, de cristão, em todo o livro de Atos. Ver
At 6.2, "E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos
a palavra de Deus e sirvamos às mesas".
At 11.26, "e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja
e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos."
Qualquer distinção que se estabeleça entre estas duas palavras é puramente artificial.
Quando Jesus chamou seus discípulos, os instruir claramente sobre o custo de segui-lo. Pessoas de
coração dividido, dúbio, que não estavam dispostas a comprometer-se com Ele, não o seguiam.
Um dos exemplos de alguém assim está no "Moço Rico", Mt 19.16ss.
b) Quais são as características de um verdadeiro discípulo
PARA SER DISCÍPULO DE CRISTO, É PRECISO ESTAR DISPOSTO A CONFESSÁ-LO DIANTE DOS
HOMENS - VS. 32-33
"32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu
Pai, que está nos céus. 33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu
Pai, que está nos céus".
A palavra "confessar", significa "afirmar", "reconhecer", "concordar". Trata-se de uma declaração de
identificação, fé, confiança e responsabilidade. Significa que mesmo em circunstâncias contrárias, jamais
teremos receio de afirmar que Cristo é o Senhor e dizer de nossa fé nele, Rm 1.16,
"Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que
crê; primeiro do judeu, e também do grego". Todo crente genuíno, confessará Cristo diante dos homens.
PARA SER DISCÍPULO DE CRISTO, É PRECISO ESTAR DISPOSTO A CARREGAR A CRUZ - VS. 38
"E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim".
Tomar a cruz implica em perder a própria vida. Significa estar disposto a morrer. Da mesma maneira que
Cristo foi fiel a Deus, a ponto de morrer, seus discípulos, também precisam estar dispostos a morrer, se
necessário for, entregando a vida em sacrifício a agradável a Deus.
O suplício da cruz, era um dos meios romanos de pena de morte, e era usado para executar os piores
criminosos. Por esta razão, a cruz tornou-se símbolo de sofrimento horrível e vergonhoso.
1 Co 1.18, "Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos
salvos, é o poder de Deus".
Hb 12.2, "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está
proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus".
c) O que fazer para ser um cristão verdadeiro
Introdução: Mateus 7:16-20
Como então reconhecer um verdadeiro cristão? - "Pelos seus frutos os conhecereis!"
Assim como é impossível para uma árvore má produzir fruto bom, e uma árvore boa produzir fruto mau,
é impossível para os falsos cristãos reproduzir os frutos do Espírito, e os verdadeiros os frutos da carne.
Quais são os frutos do verdadeiro cristão?
Características do verdadeiro cristão:
Amor: a Deus e às pessoas. Amor que se traduz em ações: guardando os mandamentos de Deus e
fazendo o bem incondicionalmente, sem esperar nada em troca.
Alegria: o verdadeiro cristão é alegre! Contente! Não fica reclamando de tudo: da política, da escola, do
emprego, da igreja, dos irmãos, da família, etc.
Jesus não era "reclamou"! Pagava os impostos sem reclamar! Apesar de não ter casa própria, um
jumento para andar, um diploma escolar, Ele era feliz e cumpriu Seu dever.
Você deve ter mais coisas que Jesus! Pare de reclamar e viva a vida como um cristão alegre e feliz!

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Paz: O verdadeiro cristão não anda estressado! Desesperado! Atribulado! Ele consegue dormir bem a
maioria das noites, e só lhe tira o sono às provações que enfrenta por ser fiel a Deus, como Jesus no Getsêmani.
Você fica sem dormir orando e triste pelo pecado, ou por causa de problemas advindos do pecado?
Da busca desesperada por dinheiro?
Paciência (Longanimidade): O verdadeiro cristão não perde a paciência! Ele consegue relevar muita
coisa do seu irmão! Ele deixa pra lá! "Engole sapos"! Sem reclamar, imitando Jesus!
difícil tirar a paciência de um cristão verdadeiro, muito difícil!
só lembrarmos da história de Estevão, José, Davi perseguido por Saul, etc.
Delicadeza (benignidade): O verdadeiro cristão é cuidadoso com as palavras e ações para não
machucar seu irmão. Às vezes ele é indireto, cuidadoso, como Jesus foi com Judas, para não magoá-lo.
Dizer tudo que pensa, diz a Bíblia, é tolice: "o que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito
abre os lábios a si mesmo se arruína" (Prov. 13:3).
A bondade: Ser bondoso é repartir o que tem! Sua casa, seu carro, sua vida! É fazer, não esperar ser
feito! É dar, e não receber!
fidelidade: o verdadeiro cristão é fiel! Mesmo sem concordar, entender, conhecer a fundos, é fiel!
Fiel nos mandamentos, na administração das nossas rendas financeiras (dízimos e ofertas), cuidado
com nosso corpo (alimentação), etc.
Devemos ser fiéis à nossa causa, nossa igreja que é a menina dos olhos de Deus.
Humildade (mansidão): A calma e mansidão são características do cristão verdadeiro. Não "xinga"!
Não revida ofensas! Não é conformado com a natureza humana que é incontrolável!
"Os mansos herdarão a Terra"!
Domínio próprio: O verdadeiro cristão não perde a cabeça! Não fica irritado! Não ofendem com
palavras! Ele tem domínio de si, de suas emoções!
Não joga tudo para o alto!

PARA SER DISCÍPULO DE CRISTO, É PRECISO ANDAR COM ELE.


João 15:5 "Eu sou a videira vós sois a vara. Quem permanece em Mim e Eu Nele, esse dá muito fruto;
porque sem Mim nada podeis fazer"
Essa é a fundamental característica de um verdadeiro discípulo, andar diariamente com Jesus.
Conversar ao levantar, ao ir pra escola ou ao passeio, compartilhar suas alegrias e tristezas, sonhos e decepções
e jamais se desligar Dele.

10. Como Respeitar Seus Pais


Às vezes, parece que os nossos pais não nos entendem. Apesar de isso prejudicar um pouco a relação,
é importante respeitá-los. Se quiser aprender a se comportar com eles, comece reavaliando as suas ideias e
ações em relação à família para determinar se está dando a ela o carinho que ela merece.

• Mudando o que sente e pensa em relação aos seus pais


1. Demonstre gratidão. Seja grato pelo que tem.[1] Além de terem dado a você a melhor criação
possível, os seus pais sacrificam tempo e energia para suprir os seus desejos e necessidades.
Mostre a eles que entende a importância e que respeita tudo isso.
Fale isso diretamente a eles. A forma mais fácil de mostrar gratidão é agradecer os seus pais pelo que
eles são e fazem.
Use gestos pequenos, mas importantes. Por exemplo: limpe a cozinha depois do jantar ou tire o lixo sem
que alguém tenha que pedir. Os seus pais vão notar esses gestos positivos.
Elogie seus pais sobre algo que eles fazem bem. Por exemplo: diga à sua mãe o quanto a comida dela
é boa e o quanto o seu pai é profissional.
2. Entenda as diferenças nas perspectivas. Você tem que aprender a respeitar as opiniões alheias
em qualquer assunto — seja na política, seja no mundo profissional etc. Isso não quer dizer que
você tem que sacrificar as suas próprias crenças. No fim das contas, tente encarar as situações pelo
ponto de vista deles para conseguir entender e aceitar melhor a convivência.
Faça perguntas aos seus pais para descobrir mais deles. Entenda que eles são de uma geração diferente
e que muita coisa muda com o tempo. Puxe papo de vez em quando para estreitar a relação.
Escreva um diário sobre as suas interações com os seus pais. Releia-o de vez em quando para enxergar
as coisas com mais clareza, em vez de reinterpretá-las de modos parciais.
Fale com pessoas neutras. Converse com alguém que não tenha nada a ganhar ou perder com nenhuma
das perspectivas envolvidas (sua ou dos seus pais). Descubra por que eles agem assim para passar a respeitá-
los mais.
3. Dê valor à sabedoria dos seus pais. A sabedoria é a capacidade de integrar o conhecimento e a
compreensão da vida para combater todas as incertezas que surgem no caminho.[2] Acredite ou
não, mas os seus pais também passaram por muitas das aventuras da sua infância e adolescência.
É importante reconhecer e respeitar toda essa experiência prévia.
Por exemplo: se tiver que consultar um médico, você provavelmente vai querer alguém que tenha
experiência teórica e prática com o diagnóstico e o tratamento de doenças. O mesmo vale para os seus pais,
que são "profissionais na vida". Passe a dar a eles o devido respeito.
10
4. Lembre-se do quanto eles o amam. Não dá para descrever em palavras ou números o quanto um
pai e uma mãe amam os filhos.[3] Eles não só os amam, mas também criam, orientam, ajudam e
fazem o possível e o impossível pela família. Ainda assim, todo filho esquece isso de vez em quando.
Pare e pense na sua vida até o momento, bem como no apoio, no amor e no respeito compartilhado.
Entenda que os seus pais sempre têm boas intenções, mesmo quando parecem estar atrapalhando.
Todo pai quer proteger os filhos de qualquer coisa que pareça perigosa.
Os pais não só amam os filhos, mas também se preocupam com o futuro deles. A sua família sempre
vai interferir quando achar que você está fazendo algo nocivo, eles podem tentar interferir. Entenda que eles
fazem isso com as melhores das intenções.

AD
• Mudando de atitude com os seus pais
1. Siga as regras. Muitas vezes, os filhos discordam das regras que os pais impõem — mas não
conseguem entender que elas existem por um motivo. Embora todo mundo tenha certo nível de
liberdade e independência, as regras servem para impedir que enfrentamos as consequências de
determinados atos, que afetam a nossa vida e a vida dos outros (incluindo a dos nossos pais).[4]
Seja obediente para mostrar respeito aos mais velhos.
Peça para os seus pais serem claros em relação ao que querem e esperam de você. Entenda o que eles
querem para evitar confusões e acidentes.
Pare e pense nas consequências dos seus atos. Pense no efeito dominó do que você fizer e no impacto
que isso vai gerar nos outros. Depois, determine se vale a pena seguir adiante.
2. Tenha boas maneiras. Isso não se resume às etiquetas na hora de comer; você deve ter maneiras
para mostrar que não desconsidera o que os outros sentem. Seja sempre educado com os seus pais
para mostrar reverência.
Diga "por favor" e "obrigado". As palavras têm poder e bastante significado. Além de serem um sinal de
educação, elas mostram um nível de gratidão essencial na relação entre pais e filhos.
Não xingue. Tenha cuidado com os assuntos que você discute e as palavras que diz aos seus pais.
Muitas vezes, eles enxergam os filhos como bebês (independentemente da idade). Assim, não gostam de ouvir
palavrões e outros termos baixos.
3. Passe tempo com os seus pais. Em algum ponto da sua vida (principalmente na adolescência),
você vai preferir fazer alguma outra coisa a passar tempo com a família — e ela vai entender. Ainda
assim, imagine quanto amor, admiração e respeito os seus pais sentiriam se você decidisse dedicar
um tempo a eles.
Fale dos interesses deles durante as suas conversas: esportes, dança, música, jardinagem etc. Faça
perguntas e demonstre curiosidade.
Torne os seus pais uma prioridade na sua vida — até mais do que os seus amigos. Eles vão gostar do
gesto.
4. Mostre afeto. Conforme ficamos mais velhos, esquecemo-nos de dar beijos e abraços nas pessoas
que amamos. Tenha uma relação física próxima com os seus pais para mostrar que você reconhece,
respeita e é grato por tudo o que eles fazem na sua vida.
Diga aos seus pais que os ama em momentos aleatórios, não só quando você quiser algo em troca.
Dê beijos e abraços inesperados nos seus pais. Se eles perguntarem por que você fez isso, diga: "Só
porque o senhor/a senhora está aqui".
• Melhorando a comunicação
1. Não responda. Dar "respostinhas" aos seus pais é um sinal de desrespeito, assim como gritar,
xingar, rolar os olhos e ser sarcástico.[5] Você tem que tentar não piorar as coisas quando elas já
estiverem tensas. Aprenda a controlar as suas reações instintivas para mostrar que respeita a
autoridade da família.
Reconheça o problema antes de tomar qualquer atitude. Se notar qual é o problema e tentar mudar a
situação, já vai estar dando um passo muito importante. É preciso ter maturidade para entender as diferenças
de opinião e as reações entre pais e filhos.
Peça desculpas aos seus pais. Admita que você os desrespeitou e peça ajuda para mudar de
comportamento.
Dê um "tempo mental". Da próxima vez em que ficar tentado a dizer algo desrespeitoso, pare e pense
antes de falar. Leve em consideração o que os seus pais estão falando e por que estão dando esse esporro.[6]
2. Atente-se à linguagem corporal. A maior parte dos atos comunicativos do dia a dia acontece por
meio da forma como nos expressamos, não do que dizemos: o tom de voz, o contato visual, os
movimentos e gestos etc. Use sinais não verbais que mostrem respeito e compreensão.
Não cruze os braços. Isso mostra que você está na defensiva e fechado.
Atente-se ao tom. Não seja sarcástico e nem fale alto. Isso mostra que você está deixando as emoções
tomarem conta da lógica. Tente falar sempre com calma e controle.
Faça contato visual. Isso mostra que você está sendo sincero e que está interessado em ouvir o que os
seus pais têm a dizer.

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3. Não desenterre o passado. No calor das discussões, você pode chegar em um ponto em que queira
falar de algum assunto com raiva, mágoa e estresse. Tente se manter focado para resolver um
problema de cada vez, sem se sobrecarregar.
Determine se há algum problema pendente com os seus pais antes de conversar com eles. Você não
vai conseguir se expressar bem se estiver ressentido ou magoado. Resolva tudo antes de seguir em frente.
No início das suas conversas, entre em um acordo com os seus pais para discutir um assunto de cada
vez. Se alguém começar a mudar o rumo, volte aos poucos ao caminho certo.
4. Defenda as suas opiniões. Os pais nem sempre estão certos, mas isso não quer dizer que você
tem o direito de ser grosseiro para provar o seu ponto de vista. Não grite; fale de forma calma e
racional para eles entenderem o que você quer dizer.
Escreva um bilhete para os seus pais explicando os motivos e dando exemplos para você pensar ou agir
de determinada maneira.
Converse com os seus pais em outro momento. Remarque a discussão para uma hora em que as
emoções não estejam à flor da pele, como quando todos estiverem livres e dispostos a falar do assunto.
Comece as suas frases com "Eu" para não ficar na defensiva. Assim, fale das coisas que deixam você
incomodado e o que precisa mudar.[7] Por exemplo: troque "Vocês nunca me ouvem" por "Eu sinto que vocês
não me ouvem. Gostaria que a minha opinião fosse levada mais a sério".
5. Fale abertamente com os seus pais. Deixe que eles entrem na sua vida: fale dos estudos, do
trabalho, da sua vida amorosa e de tudo o que possa ser interessante. Discuta também os medos e
as inseguranças, já que eles provavelmente já sentiram algo assim antes. Dessa forma, você vai
mostrar que se importa com a opinião deles.
Conte segredos aos seus pais. É claro que ninguém se sente à vontade falando de tudo com os pais,
mas mostre que você confia neles para deixar claro o seu respeito pela sabedoria que eles têm para passar.
Não tenha medo de mostrar emoções. Todos ficam alegres, nervosos, com medo, com raiva etc. de vez
em quando. Mostre isso aos seus pais para eles verem o que você sente.
Dicas
Os pais fazem o possível todos os dias para suprir os desejos e as necessidades dos filhos e merecem
ser respeitados. Mesmo que vocês não se deem bem o tempo todo, respeite-os e diga o quanto é grato por tudo.
Compre presentes e agrados aleatórios para eles, mesmo quando não há ocasiões especiais. Uma caixa
de chocolates, uma garrafa de vinho etc. são essenciais.
Lembre-se de que os seus pais não são perfeitos: eles já cometeram e ainda vão cometer muitos erros.
Ainda assim, ame-os incondicionalmente (assim como eles amam os filhos).
Lembre-se também de que você só tem dois pais. Trate-os bem enquanto ainda pode.
Só vivemos uma vez. Mostre aos seus pais o quanto você os ama antes que seja tarde demais.

11. Decorar e explicar Daniel 1:8


“E Daniel propôs em seu coração de não se contaminar com a porção diária de alimento da
comida do rei, nem no vinho que ele bebia; então pediu ao chefe dos eunucos para não se contaminar.”
(8-10) Daniel e seus companheiros desejam ter permissão para não usar a provisão fornecida pela mesa
real. A carne pode ser a de animais não abatidos da maneira adequada (Deuteronômio 12:23-24), ou de animais
proibidos aos judeus como alimento (Levítico 11:4-7; Levítico 11:10-12; Levítico 13-19 -20); enquanto tanto a
carne quanto o vinho poderiam ter sido consagrados aos deuses babilônicos por porções oferecidas a eles em
sacrifício, de modo que participar de qualquer um seria equivalente ao reconhecimento de uma divindade pagã
(compare com 1Coríntios 10:20; 1Coríntios 10:27-29). Os judeus, especialmente em tempos posteriores,
atribuíam grande importância às leis alimentares, e também eram muito cuidadosos em evitar atos que, mesmo
indiretamente, pudessem parecer implicar o reconhecimento de uma divindade pagã. Antíoco Epifânio, em seu
esforço (168 a.C.) para helenizar os judeus, procurou obrigá-los a sacrificar às divindades pagãs e a participar
de alimentos impuros; e a resistência a seu édito foi um ponto em que os judeus leais puseram a maior ênfase
(1 Macabeus 1:47-48; 1 Macabeus 1:62-63; compare com 2 Macabeus 6:18 e segs; 2 Macabeus 7:1). Comp.
também 2 Macabeus 5:27; Adições a Ester 14:17; Judite 12:1-2 (veja Daniel 10:5); Tobias 1:10-11 (onde Tobias
diz que quando ele e seus companheiros foram levados cativos para Nínive, ‘todos meus irmãos e meus parentes
comeram do pão dos gentios, mas eu me abstive de comer’). Josefo (Vita 3) fala de certos sacerdotes que,
enviados a Roma, comiam por motivos religiosos apenas figos e nozes. Para a revogação do princípio, na nova
dispensação, veja Marcos 7:19, Atos 10:9-16,—comparando, porém, com 1Coríntios 8:4-13.

12. OBSERVÂNCIA DO SÁBADO


A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como sinal distintivo de lealdade a Deus (Êx 20:8-
-‐11; 31:13--‐17; Ez 20:12, 20), cuja observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e
lugares (Is 56:1--‐7; Mc 2:27). Quando Deus “descansou” no sétimo dia da semana da criação, Ele também
“santificou” e “abençoou” esse dia (Gn 2:2, 3), separando--‐o para uso sagrado e transformando--‐o em um canal
de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios interesses” durante o
sábado (Is 58:13), os filhos de Deus observam esse dia como uma importante expressão da justificação pela fé
em Cristo (Hb 4:4--‐11).

12
A observância do sábado é enunciada em Isaías 58:13, 14 nos seguintes termos:
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se
chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus
caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no
Senhor.” Com base nesses princípios, a Divisão Sul--‐Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma
neste documento seu compromisso com a fidelidade à observância do sábado.

Vida de santificação
A verdadeira observância do sábado se fundamenta em uma vida santificada pela graça de Cristo (Ez
20:12, 20); pois, “a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser santos” (O Desejado de Todas as Nações,
p. 283).
Crescimento espiritual
Como “um elo de ouro que nos une a Deus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 352), o sábado provê
um contato mais próximo de Deus. Como tal, não devemos permitir que outras atividades, por mais nobres que
sejam, enfraqueçam nossa comunhão com Deus nesse dia.
Preparação para o sábado
Antes do pôr do sol da sexta--‐feira (cf. Lv 23:32; Dt 16:6; Ne 13:19), as atividades seculares devem ser
interrompidas (cf. Ne 13:13--‐22); a casa deve estar limpa e arrumada; as roupas, lavadas e passadas; os
alimentos, devidamente providenciados (cf. Êx 16:22--‐30); e os membros da família, já prontos.
Início e término do sábado
O sábado é um dia de especial comunhão com Deus, e deve ser iniciado e terminado com breves e
atrativos cultos de pôr do sol, com a participação dos membros da família. Nessas ocasiões, é oportuno cantar
alguns hinos, ler uma passagem bíblica, seguida de comentários pertinentes, e expressar gratidão a Deus em
oração. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 356--‐359.)
Pessoas sob nossa influência
O quarto mandamento do Decálogo orienta que, no sábado, todas as pessoas sob nossa influência
devem ser dispensadas das atividades seculares (Êx 20:10). Isso implica os demais membros da família, bem
como os empregados e hóspedes; que também sejam estimulados a observar o sábado.
Espírito de comunhão
Como dia por excelência de comunhão com Deus (Ez 20:12, 20), o sábado deve se caracterizar por um
prazeroso e alegre compromisso com as prioridades espirituais, com momentos especiais de leitura da Bíblia,
oração e, se possível, de contato com a natureza (cf. At 16:13). Esse compromisso deverá ser mantido na
escolha dos assuntos abordados também em nossos diálogos informais com familiares e amigos.
Reuniões da igreja
Somos admoestados a não deixar “de congregar--‐nos, como é costume de alguns” (Hb 10:25). Portanto,
as programações e atividades regulares da igreja aos sábados devem ter precedência sobre outros
compromissos pessoais e sociais, mesmo que estes sejam pertinentes para o sábado.
Casamentos e festas
O convite para deixar de lado nossos “próprios interesses” no sábado (Is 58:13) indica que casamentos
e festas, incluindo seus devidos preparativos, devem ser realizados fora desse período sagrado. Casamentos e
algumas festas mais suntuosas não devem ser planejados para os sábados à noite, pois seus preparativos
envolvem expectativas e atividades não condizentes com o espírito de comunhão com Deus.
Mídia secular
A mídia secular, em todas as suas formas, deve ser deixada de lado durante as horas do sábado, para
que este, rompendo com a rotina da vida, possa ser um dia “deleitoso e santo” (Is 58:13).
Esportes e lazer
Muitas atividades esportivas e de lazer, aceitáveis durante a semana, não são condizentes com a
observância do sábado, pois desviam a mente das questões espirituais (Is 58:13).
Horas de sono
A Bíblia define o sábado como dia de “repouso solene” (Êx 31:15), e não como dia de recuperar o sono
atrasado da semana. Ricas bênçãos advirão de levantar cedo no sábado, dedicando esse dia ao serviço do
Senhor. (Ver Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 170.)
Viagens
A realização de viagens por questões de trabalho ou interesses particulares é imprópria para o sábado.
Existem, porém, ocasiões excepcionais em que se torna necessário viajar no sábado para atender a algum
compromisso religioso ou situações emergenciais. Sempre que possível, os devidos preparativos, incluindo a
compra de passagens e o abastecimento de combustível, devem ser feitos com a devida antecedência. (Ver
Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 359, 360.)
Excursões e acampamentos
A realização de excursões e acampamentos pode promover a socialização cristã (cf. Sl 42:4). Mas seus
organizadores e demais participantes devem chegar ao devido local antes do início do sábado e montar sua
estrutura, incluindo suas barracas, de modo que o santo dia possa ser observado segundo o mandamento. Além
disso, as atividades durante as horas do sábado devem ser condizentes com o espírito sagrado desse dia.
Restaurantes e alimentação

13
A recomendação de que o alimento deve ser provido com a devida antecedência (Êx 16:4, 5; 22--‐30)
significa que ele deve ser comprado fora das horas do sábado, e que a frequência a restaurantes comerciais
nesse dia deve ser evitada.
Medicamentos
A compra de medicamentos durante o sábado é aceitável em situações emergenciais (cf. Lc 14:5), e
imprópria quando a pessoa já os necessitava, e acabou postergando sua compra para esse dia.
Estágios e práticas escolares
O quarto mandamento do Decálogo (Êx 20:8--‐11) desabona a realização de atividades seculares no
sábado, que gerem lucro ou benefício material. Envolvidos em tais atividades estão os programas de
planejamento e preparo para a vida profissional, incluindo a frequência às aulas e a participação em estágios,
simpósios, seminários e palestras de cunho profissional, concursos públicos e exames seletivos. Em caso de
confinamento para a prestação de exames após o término do sábado, as horas desse dia devem ser gastas em
atividades espirituais.
Escolha e exercício da profissão
A estrutura da sociedade em geral nem sempre favorece a observância do sábado, e acaba
disponibilizando profissões e atividades que, embora sejam dignas, dificultam essa prática. Os adventistas do
sétimo dia devem escolher e exercer profissões condizentes com a devida observância do sábado. Somos
advertidos de que, se alguém, “por amor ao lucro, consente em que o negócio em que tem interesses seja
atendido no sábado pelo sócio incrédulo, esse alguém é tão culpado quanto o incrédulo; e tem o dever de
dissolver a sociedade, por mais que perca por assim proceder” (Evangelismo, p. 245).
Instituições de serviços básicos
A orientação de não fazer “nenhum trabalho” durante o sábado (Êx 20:10) indica que os observadores
do sábado devem se abster de trabalhar nesse dia, mesmo em instituições seculares de serviços básicos.
Instituições denominacionais que não podem fechar aos sábados (cf. Jo 5:17), incluindo os internatos
adventistas, devem ser operadas nesse dia por um grupo reduzido e em forma de rodízio.
Atividades médicas e de saúde
Existem situações emergenciais que os profissionais da saúde devem atender, com base no princípio
de que “é lícito curar no sábado” (Lc 14:3). Os hospitais adventistas necessitam dos préstimos de uma equipe
médica, de enfermagem e de outros serviços básicos para o funcionamento nas horas do sábado. Mas os
plantões rotineiros, tanto médicos quanto de enfermagem, em hospitais não adventistas, são impróprios para as
horas do sábado. (Ver Ellen G. White Estate, “Conselhos de Ellen G. White Sobre o Trabalho aos Sábados em
Instituições Médicas Adventistas e Não Adventistas”, em www.centrowhite.org.br.)
Projetos assistenciais
Cristo disse que “é licito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Isso significa que “toda atividade secular
deve ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estão em harmonia com o propósito do Senhor.
Elas não devem ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que
faz honra ao dia de Deus” (Beneficência Social, p. 77). Portanto, é lícito nas horas sagradas do sábado visitar
enfermos, viúvas e órfãos, encarcerados e compartilhar uma refeição. Ações sociais que podem ser realizadas
em outro dia não devem tomar as sagradas horas do sábado.
Atividades missionárias
O apóstolo Paulo usava o sábado para persuadir “tanto judeus como gregos” acerca do evangelho (At
18:4, 11; cf. 17:2), demonstrando a importância de se reservar um tempo especial nesse dia para atividades
missionárias. Sempre que possível, os membros da família devem participar juntos dessas atividades, para
desfrutar a socialização cristã e desenvolver o gosto pelo cumprimento da missão evangelística.
Como adventistas do sétimo dia, somos convidados a seguir o exemplo de Deus ao descansar no sétimo
dia da semana da criação (Gn 2:2--‐3; Êx 20:8--‐11; 31:13--‐17; Hb 4:4--‐11), de modo que o sábado seja, para
cada um de nós, um sinal exterior da graça de Deus e um canal de Suas incontáveis bênçãos.

13. Pressão de grupo e identificar a influência que isso exerce sobre


as decisões
Quando somos crianças os nossos pais acabam por, de certa forma, escolher a maior parte dos nossos
amigos e são eles que combinam os nossos encontros com amigos. Agora já decidimos quem são os nossos
amigos e com que grupos queremos passar o nosso tempo. E, inevitavelmente, os amigos que escolhemos
acabam por influenciar as nossas opções, o que pensamos e o que fazemos.
À medida que crescemos vamos passando cada vez menos tempo com a nossa família e cada vez mais
tempo com os nossos amigos (às vezes até sentimos que eles são a nossa família!). Por isso, os amigos vão
ocupando um papel cada vez maior na nossa vida e nas nossas decisões. Acabamos por nos identificar e
comparar com os nossos amigos. Eles influenciam aquilo que queremos ser, o que queremos atingir, o que
fazemos, a forma como nos vestimos ou as atividades em que nos envolvemos.
A influência que os nossos amigos têm em nós é normal e, muitas vezes, é boa. Ter um amigo que tem
boas notas ou que é muito bom num desporto pode ajudar-nos a ter e a atingir também esses objetivos. Amigos
que são leais e tolerantes ajudam-nos a construir essas qualidades. Os amigos ouvem-nos e dão-nos feedback
quando tentamos realizar as nossas ideias ou discutir os nossos problemas. Podem ajudar-nos a tomar decisões
(que disciplina escolher, se devemos pintar ou não o cabelo, como lidar com uma discussão com os nossos
pais). Os amigos ajudam-nos a desenvolver competências sociais – como fazer novos amigos, como respeitar
14
as diferenças entre as pessoas, como concordar ou discordar de alguém, competir ou trabalhar em equipa. Os
amigos encorajam-nos a ir àquela audição ou a experimentar coisas novas, apoiam-nos quando nos sentimos
tristes ou zangados.
Mas, às vezes, são os nossos amigos a causarem-nos problemas. Podem dar-nos maus exemplos,
maus conselhos ou pressionar-nos a fazer alguma coisa com a qual não nos sentimos confortáveis (por exemplo,
roubar, consumir álcool ou drogas, correr riscos a conduzir ou ter relações sexuais sem estarmos preparados).
Esta pressão pode ser direta (por exemplo, “vá, anda lá, é só mais uma cerveja, está toda a gente a
beber”) ou indireta (por exemplo, simplesmente disponibilizar muita cerveja numa festa). Nem sempre a pressão
que os amigos exercem sobre nós é fácil de definir. Às vezes são sinais subtis que o grupo de amigos nos dá,
sem nos dizer nada, mas pelos quais percebemos que nos devemos vestir ou falar de determinada maneira, ou
adotar determinadas atitudes face à escola ou aos colegas e professores, para conseguirmos a sua aceitação e
aprovação.
A pressão para nos conformarmos (fazermos o que os outros fazem) pode ser muito poderosa e difícil
de resistir. A pressão dos amigos pode levar-nos a fazer coisas que não têm importância nenhuma, mas também
nos podem levar a fazer coisas com consequências sérias e até ilegais.
Sentimo-nos pressionados a fazer o que ou como os outros fazem porque queremos ser aceites, não
nos queremos sentir “os esquisitos”, “os diferentes” ou desconfortáveis. Porque nos sentimos inseguros, porque
somos novos no grupo, porque não sabemos como resistir à pressão dos amigos. Às vezes é mais fácil pensar
“bem, não deve haver problema, se os outros também estão a fazer…”. E de repente estamos a fazer algo que
nunca pensámos fazer ou com que não concordamos realmente.
Na verdade, quase toda a gente acaba por sofrer a pressão dos amigos e ver-se numa situação menos
boa. Mas estas situações também podem ser oportunidades para pensarmos o que é melhor para nós e para
encontrarmos formas de resistir à pressão dos amigos.
Não há nenhuma fórmula mágica para resistir à pressão dos amigos. É preciso coragem. É preciso ter
coragem para:
Ouvir os nossos instintos. Se nos sentimos desconfortáveis com determinada ideia, mesmo que os
nossos amigos pareçam todos de acordo, isso significa que há algo na situação que está errado para nós e isso
deve ser o suficiente para nos deixar mais atentos à decisão que vamos tomar e confiarmos em nós.
Analisar a situação e as suas consequências. Perante determinada situação em que nos sentimos
pressionados devemos tentar analisar o que se passa (onde estamos? Com quem estamos? O que se está a
fazer? Como nos sentimos perante isso? Posso sair fisicamente magoado? Alguém se pode magoar? É contra
a lei? Quais são os efeitos a longo prazo na minha vida, nas minhas relações com os outros?) e as consequências
que podem advir de uma má decisão (como me vou sentir amanhã? Posso meter-me em sarilhos com os meus
pais/na escola/com a justiça?). A resposta a estas perguntas ajudar-nos-á a decidir.
Planear estratégias para possíveis situações de pressão. Por exemplo, se vamos a uma festa e sabemos
que nos vão oferecer álcool e drogas, devemos pensar antecipadamente como vamos reagir. Decidir o que
vamos fazer e dizer e até ensaiá-lo em frente ao espelho, aprender alguns “truques”. Por exemplo, se estivermos
a segurar uma água ou um refrigerante é menos provável que nos ofereçam uma bebida que não queremos. Ou
podemos simplesmente ir fazer outra coisa (ir à casa de banho ou fazer uma chamada).
Evitar situações em que já sabemos que seremos pressionados. Por exemplo, se os amigos com quem
jogamos futebol se querem encontrar no parque para fumar uns charros antes do jogo, podemos dizer-lhes que
já temos coisas para fazer e que nos vemos à hora do jogo. Se os nossos amigos vão passar um tempo em casa
de alguém antes de irem para discoteca, sem pais por perto, e desconfiamos que as coisas podem não correr
bem, podemos sugerir comer qualquer coisa num restaurante ou dizer que aparecemos só na discoteca.
Aprender a dizer “não” e sentirmo-nos confortáveis com isso. Entre amigos não devíamos ter de dar
explicações ou desculpas. Mas quando sentimos que precisamos de utilizar uma desculpa para recusar alguma
coisa, podemos ter algumas em mente. Por exemplo, “Não, obrigada, tenho um teste para subir de cinto no
karaté amanhã” ou “Não, o meu Tio morreu a semana passada com uma cirrose e eu nem quero ouvir falar de
álcool”.
Ser assertivo. Defender o que está certo e termos orgulho nisso. Se alguém nos quer convencer a fazer
alguma coisa que sabemos que não devemos fazer ou que nos deixa nervosos, devemos dizer “não”. E ter
orgulho em sermos fortes e fazermos o que achamos melhor para nós. Olhar o outro diretamente nos olhos, e
sentirmo-nos bem com as nossas escolhas. Em último caso, todos nós estamos sozinhos e devemos defender
a nossa posição quando somos tentados a fazer coisas com as quais não concordamos pelos nossos amigos.
As consequências do que fizermos ou não fizermos serão para nós (e não para os nossos amigos).
Escolher e sair com amigos que pensem da mesma forma que nós e que nos respeitem. Escolher amigos
que tenham a mesma perspetiva de valores que nós, que se sintam da mesma forma que nós, pode ajudar numa
situação de pressão, pois provavelmente a “pequena voz na nossa cabeça” que estamos a ouvir, eles também
estarão. Para além disso, resistir à pressão é mais fácil quando já são duas pessoas a dizer “não”.
Pedir ajuda. Se uma situação parecer perigosa, não hesitar e pedir a ajuda de um adulto.
Não é fácil resistir à pressão dos amigos, mas quando o conseguimos, sentimo-nos bem connosco
próprios. E até podemos inspirar outros amigos a tomar a decisão certa – às vezes basta uma pessoa para
mudar uma situação e fazer a diferença.
Se não é fácil para nós resistir à pressão dos amigos, mesmo sabendo que não nos sentimos bem ou
que não estamos no caminho certo; se nos sentimos pouco fortes e prestes a deixar-nos influenciar e a correr

15
riscos desnecessários com o consumo de álcool ou drogas; ou se temos um amigo nessa situação, pode ser
muito importante pedir a ajuda de um adulto ou pedir aos nossos pais para falar com um Psicólogo.

14. Segunda vinda de Jesus Cristo e os sinais do tempo do fim


O fim se aproxima. Essa é a linguagem da Bíblia. O cristão é desafiado a perseverar até o fim com fé e
obediência (Apocalipse 14:12).
Pela cronologia do arcebispo Ussher, o mundo deveria ter acabado dia 23 de outubro de 1996. Isto não
é uma piada. Há milhares de pessoas que creem que o mundo foi criado no dia 23 de outubro de 4004 a.C., às
17 horas, horário de Greenwich, e que sua duração deveria ser de 6.000 anos, terminando em 23 de outubro de
1996. Após esses seis dias de mil anos, o sétimo seria um milênio de descanso. Os cálculos do arcebispo
irlandês (que viveu entre 1581 e 1656) falharam porque o fim do mundo ou, no caso, a volta de Jesus, não se
resume a uma questão de matemática. É verdade que assim “como as estrelas no vasto circuito de sua indicada
órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento ou tardança” (O Desejado de Todas as Nações, p.
32). Também não há dúvida de que Daniel 9:24 a 27 indicou o tempo exato da primeira vinda de Jesus. Mas a
respeito de Sua segunda vinda, afirmou Jesus que “o dia e a hora ninguém sabe” (Mateus 24:36 ).
“Se a cronologia não serve para definir quão perto estamos da volta de Cristo, talvez a geografia ajude”,
é o que pensam os que tomam Mateus 24:14 ao pé da letra, e ficam somando quantos países possuem presença
cristã adventista e quantos são os ainda não alcançados. Ao contrário do grupo anterior, marcado por certo
determinismo, os que exageram no argumento demográfico colocam muito peso na capacidade da Igreja para
antecipar ou retardar a volta de Jesus. Há ainda os que relacionam o fim com um certo argumento sociológico,
ou seja, Cristo está na dependência da união das igrejas, da alteração na constituição americana ou de outros
fatos políticos.
Você está preparado para o maior evento?
Em todos os casos, parece muito mais uma ânsia por adivinhar, prever, visualizar os “últimos dias”. Ora,
os últimos dias começaram tecnicamente com a primeira vinda de Cristo e incluem toda a era cristã! Na ocasião
em que os discípulos insistiram no “quando”, querendo um sinal (Mateus 24 e 25), Jesus lhes deu vários indícios,
só que nenhum específico. Além disso, misturou os que se referiam à destruição de Jerusalém com os de Sua
segunda vinda, e ainda chamou isso de “princípio das dores”, não de fim. A única vez, em que todo o capítulo
24 de Mateus, que Jesus utilizou a palavra “sinal” foi no verso 30, para Se referir ao próprio fato de Sua volta, e
não a uma antecipação. Portanto, para Cristo, o verdadeiro sinal não é um lembrete ou convite para o evento,
mas a abertura do próprio evento.
O fim se aproxima. Essa é a linguagem da Bíblia (ver 1 Coríntios 7:29; Hebreus 10:25 e 37, 1 Pedro 4:7).
“Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 24:13). Essa perseverança combina com fé e obediência
(Apocalipse 14:12), mas não pode se apoiar em calendários, cálculos, fatos políticos, estimativas de níveis de
santificação da igreja, nem nada que represente uma tentativa de “descobrir” aquilo que a soberania divina
reservou, tendo em vista seguramente o nosso benefício. O fim se aproxima. “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse
22:20).
O dia e a hora exatos da Sua vinda não foram revelados. Cristo disse aos discípulos que Ele Mesmo
não sabia o dia ou a hora do Seu retorno, mas mencionou certos eventos através dos quais poderiam saber
quando Sua vinda estaria próxima. “Haverá sinais”, disse Ele, “no Sol, na Lua e nas estrelas” (Lucas 21:25). E
explicou com maior clareza ainda: “O Sol escurecerá, a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do
firmamento” (Mateus 24:29). “Sobre a Terra”, disse Jesus, haverá “angústia entre as nações em perplexidade
por causa do bramido do mar e das ondas, haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das
coisas que sobrevirão ao mundo” (Lucas 21:25 e 26).
“E verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E Ele enviará os
Seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os Seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma
a outra extremidade dos céus” (Mateus 24:30 e 31). O Salvador acrescentou ainda: “Aprendei, pois, a parábola
da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim
também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mateus 24:32 e 33).
Cristo descreveu os sinais de Sua vinda. Disse que poderíamos saber quando Seu retorno estivesse às
portas. Quando as folhas das árvores brotam na primavera, sabemos que o verão está próximo. Do mesmo
modo, ao se cumprirem os sinais no Sol, na Lua e nas estrelas, podemos nos certificar de que a vinda de Cristo
se aproxima. Esses sinais já se cumpriram. Em 19 de maio de 1780 o Sol escureceu. Esse dia ficou conhecido
na história como “o dia escuro”. Na região Leste dos Estados Unidos, tão densas eram as trevas que as
lamparinas foram acesas ao meio-dia e até depois da meia-noite, a Lua embora fosse cheia, negou-se a iluminar.
Muitos acreditaram que o dia do juízo havia chegado. Nenhuma razão satisfatória pôde explicar a escuridão
sobrenatural, exceto a que foi encontrada nas palavras de Cristo. O escurecimento do Sol e da Lua foi um sinal
de Sua vinda.
Em 13 de novembro de 1833, ocorreu uma deslumbrante queda de estrelas jamais contemplada pelo
homem. Outra vez, as pessoas se convenceram de que era chegado o dia do juízo. Desde então, terremotos,
furacões, maremotos, pestes, fomes, destruições por fogo ou por inundações têm-se multiplicado. Além disso,
angústia e perplexidade entre as nações apontam para o iminente retorno do Senhor Jesus. Aos que haveriam
de contemplar esses sinais, o Salvador disse: “Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”.
“Passará o Céu e a Terra, porém as Minhas palavras não passarão” (Mateus 24:34 e 35).

16
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a
trombeta de Deus, descerá dos Céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os
que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e,
assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (1
Tessalonicenses 4:16-18). Três maneiras de purificar a água; Jesus, a água da vida

15. Aprender e demonstrar uma maneira para purificar a água e


escrever um parágrafo destacando o significado de Jesus como a
água da vida.
Os três processos mais conhecidos:
Toda água para ser consumida precisa ser purificada. A água possui várias impurezas, e essas
impurezas precisam ser retiradas para que o ser humano possa consumi-la. Vários são os processos de
purificação da água. Vamos conhecer quais são esses processos!
Os processos de purificação da água são: fervura, filtração e destilação.
Fervura
Esse processo é muito simples e eficaz, é utilizado por pessoas que não possuem filtro em casa para a
retirada de impurezas da água.
A fervura deve durar em torno de 15 a 20 minutos para que possa matar todos os micróbios contidos na
água. Para que essa água fervida possa ser consumida é preciso que se espere até a água voltar na temperatura
ambiente. Depois, para que não fique com o gosto ruim, é necessário que se agite ou misture a água, pois dessa
forma o ar que foi eliminado com a fervura volta a se misturar na água.
Filtração
Esse também é um processo simples de purificação de água. É o mais comum utilizado nas casas e o
mais viável também. Esse método consiste em passar a água por uma porcelana porosa (vela) em que a maior
parte das impurezas fica retina na vela. Na parte de cima do filtro fica a vela, em que é colocada a água para
filtrar. Essa água passa pela vela e é depositada na parte de baixo, já livre das impurezas, e boa para o uso. É
preciso que se realize a limpeza diária na vela, e que sua troca seja realizada pelo menos uma vez por ano.
Existem vários tipos de filtro que podemos adquirir. Os mais antigos são os de barro, que eram utilizados
por nossos avós. Atualmente, várias empresas fabricam filtros modernos, com design bonito e sofisticado, muitos
a água passa pelo processo de purificação e é possível retirar a água gelada. Nesse tipo de filtro, também é
necessário o uso da eletricidade apenas para gelar a água.
Destilação
Esse processo já é mais complexo e somente pode ser usado em um aparelho chamado destilador.
Esse aparelho é mais utilizado em pesquisas em laboratório e pela indústria de forma geral. Para utilizar esse
processo é preciso que a água seja aquecida em um recipiente de vidro e que atinja a temperatura de fervura
liberando os vapores de água. Esses vapores passam por um condensador. Nesse condensador o vapor passa
pela serpentina que se resfria e torna-se líquido novamente. Esse líquido é a água destilada. Sendo assim,
podemos entender que a água destilada é uma água pura, sem nenhum tipo de substância ou impurezas.
Jesus, a água da vida
Jesus se auto denominou “água da vida”. Junto ao poço com a mulher samaritana disse a ela que a
água que Ele dá não nos deixa nunca sedentos.
Alguns paralelos que vemos na figura da água:
Água é essencial para vida da mesma forma que Cristo é essencial para que vivamos. Se passarmos
poucos dias sem água, pereceremos;
Precisamos de água diariamente para uma saúde adequada. De igual maneira, somente buscando
Cristo diariamente poderemos ter uma saúde espiritual em dia;
Nosso corpo é “feito de água”, já que 70% dele é água! Da mesma forma, Cristo deve ser parte integral
da nossa vida, sem o qual nem mesmo existimos. Devemos “ser feitos de Cristo” a cada dia.
Jesus não quer que sejamos água da vida. Na verdade, só Jesus é água, mas Ele quer que sejamos
fonte! Isso mesmo! Devemos ser “um canal” para levar água às pessoas sedentas. Isso somente ocorre se
realmente bebermos da água viva. Como Ele mesmo diz no seguinte verso:
“Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará
nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” João 4:14

16. Dilúvio e fossilização


Eu entendi que depois dos pecados de Adão e Caim, a terra estava em total desobediência, e
ignorância espiritual, a situação estava tão feia que Deus precisou purificar toda a terra, então pediu
para um homem de coração puro que construísse uma arca, e nela colocasse 2 animais de cada
espécie impura, e 7 pares de puros.
Durante 120 anos, Noé e sua família construíram a arca, e nesses anos, Noé pregou para o povo,
pediu que se arrependessem de seus pecados, e avisou que o diluvio viria, porém os homens da
época não acreditaram nas palavras de Noé, achavam que estava louco por construir um barco tão
grande, em uma terra que jamais havia chovido antes. Eles com certeza tiveram tempo para se
arrepender de seus pecados e crer na palavra de Deus.
17
Depois desses 120 anos de pregação, apenas Noé e sua esposa, seus 3 filhos e as esposas dos seus
filhos entraram na arca. Junto com os animais. E então começou a chover.

E a partir desse momento, toda a natureza foi modificada, e como resultado desse soterramento, uma
imensa quantidade de fósseis foi formada.
A fossilização é um processo extremamente lento e complexo, chegando a durar milhares de anos.
Trata-se, ainda, de um mecanismo raro, uma vez que, para ocorrer, são necessárias condições
favoráveis à conservação do vestígio deixado pelo organismo.
E Somente podem ser fossilizados os organismos que possuem partes rígidas, como ossos, dentes,
troncos, carapaças e conchas, que são as partes que menos sofrem decomposição.

17. Abrigos Improvisados


• Faça pequenas valetas debaixo de cada beirada do abrigo. Em caso de chuva, elas conduzirão a água para
fora.
• Nunca deixe objetos encostados na parede da barraca, onde pode haver infiltração de água.
• Colchão molhado de manhã em uma barraca nem sempre é sinônimo de que alguém não achou o caminho
do banheiro. Se o solo estava úmido ao dormir, o calor de seu corpo pode causar evaporação. Umedecendo
o colchão. Uma das formas de evitar que isso aconteça é colocar jornal ou plástico sob o colchão.

18
18. Uso Correto da Faca, Facão, Machadinha e Machado.
A faca de Mato ou Canivete
A faca de mato é uma ferramenta bastante útil para o Desbravador e, por isso, deve
ser bemcomprada e bem cuidada.
Ao comprares a faca de mato, verifica se o cabo é resistente e se está bem equilibrada.
Normalmente as facas de mato já são vendidas com uma bainha. Se a tua não
tiver, devesarranjar-lhe uma o mais depressa possível. Podes sempre decorar a bainha
da faca com coisas quete identifiquem, como uma espécie de marca pessoal.

Para verificares se a faca está bem equilibrada, tenta precisamente


equilibrar a faca em cima de um dedo, colocando este no início da
lâmina, mesmo junto ao cabo.

Como entregar a Faca de Mato a outra pessoa


Alguns acabam sempre por se cortarem com facas de mato (e mesmo canivetes) ao
receberem- nas de outra pessoa. O Desbravador deve saber como entregar corretamente uma
faca de mato, e também ter o devido cuidado ao recebê-la de outra pessoa.
Não há uma maneira única de entregar a faca de mato. Apenas é preciso ter cuidado para
ninguém
se cortar na lâmina.

NÃO - ao dar a faca com a lâmina para a frente, a pessoa que


a recebe pode-se cortar, mesmo que lhe vá pegar no cabo.
Uma faca deve sempre ser entregue co m o cabo livre para se
lhe pegar.

NÃO - quando a pessoa que recebe puxar a faca, a lâmina


desliza sobre os dedos de quem está a entregar, cortando-os
de imediato.

SIM - a pessoa que entrega a faca de mato nunca se corta,


porque os dedos estão fora do alcance da lâmina. Por seu lado,
a pessoa quea recebe, tem o cabo completamente livre para
lhe pegar, ficando igualmente fora do alcance da lâmina.

19
Como cortar um pau com a Faca de Mato
Para evitar que se corte um dedo ou uma mão, os movimentos da faca devem ser sempre
feitos para fora do nosso corpo, no sentido oposto à mão com que seguramos no pau ou ramo.
Assim, a lâmina da faca nunca vem contra nós por azar !

SIM NÃO
Cuidados a ter com a Faca de Mato

A faca deve andar sempre na bainha, quando não estiver a ser usada. No fim dos
acampamentos eatividades, deves sempre cuidá-la, seguindo os seguintes passos:
1- Limpá-la cuidadosamente de todos os detritos, usando petróleo se for
preciso;2- Secar bem toda a faca, por causa da ferrugem;
3- Afiar bem a lâmina para ficar pronta para a próxima atividade;
4- Untar toda a lâmina (e outras partes metálicas) com óleo para a proteger da ferrugem; 5- Embrulhá-
la num bocado de plástico, para conservar o óleo;
6- Guardá-la numa gaveta ou caixa onde ficará em segurança.
Enquanto estás no campo e te estás a servir da faca de mato,
podes precisar de a pousar e não teres a bainha perto, ou
então teres a faca tão suja que não a queiras guardar na
bainha. Alguns cometem os maiores erros nestas alturas,
mas você como bom desbravador, farás o correto.
NUNCA deves espetar a faca numa árvore viva nem
naterra. Se espetar a lâmina na terra poderás encontrar uma
pedra que te estrague o fio da lâmina. De qualquer maneira,
mesmo espetando em areia, há sempre prejuízo para o fio
da lâmina.

Para além disto, deves ainda ter o cuidado de deixar a faca de maneira a que ninguém se corte na lâmina. Deixar a
lâmina no meio do chão é um dos erros mais comuns de alguns: para além de apanhar demasiada umidade e de
alguém a poder pisar e parti-la, alguém descalço ou de chinelos pode passar e cortar-se. Também espetar uma
faca num cepo pode ser perigoso,pois alguém se pode cortar ao passar com um pé ou uma mão, para além de
acabar por torcer o bico da faca caso seja espetada de ponta.

Deves nunca esquecer que quando espetas uma faca num cepo, é apenas por alguns minutos ou segundos, e que
o local não pode ser freqüentado por outras pessoas, senão alguém se pode cortar.

NÃO deves usar a tua faca de mato (ou canivete) num veículo em movimento, como
exemplo num comboio ou autocarro. Um solavanco inesperado pode causar um acidente com
a lâmina. No caso de uma travagem brusca, a faca pode vir mesmo a espetar-se no corpo
(teu ou de outra pessoa).
Quando começas a usar a faca de mato, e tal como no caso do machado, deves ter a

20
preocupação de verificar se tens pessoas junto a ti, que poderiam vir a ser vítimas de
algum deslize da lâmina.
Se transportares a tua faca de mato dentro da mochila, deve ter cuidado para não a enfiar
à força no meio das coisas, pois o bico da faca pode furar a bainha e rasgar o material ou
mesmo a mochila.
A machadinha ou MachadoAo cortares uma espia ou cabo, não cortes na vertical, mas sim obliquamente,
tal como com o machado.

A diferença entre o machado e a machada (ou machadinha) está no tamanho. O machado


é grande e usa-se com as duas mãos. A machada é mais pequena e basta uma mão para a
manobrar. O Desbravador costuma usar a machadinha.

Nomenclatura do Machado:

Utilização do Machado

O Desbravador sabe usar o machado e a machada


corretamente.

A machada, usada só com uma mão, requer mais


pontaria do que força. De fato, os golpes com a machada são dados
pausadamente, calculando sempre o local do golpe, e sem excesso de força.
Uma machada não se pega com as duas mãos desferindo fortíssimos golpes no alvo.
O machado, apesar de ser pego com 2 mãos, usa-se também pausadamente, sem
forçaexcessiva e apostando sempre na pontaria.

SIM NÃO

A machada, por poder ser usada apenas com uma mão, deve ser pegada pela «pega», na
ponta docabo, e não a meio do cabo.
Tem-se melhor balanço, e é preciso fazer-se menos força.
Sempre que se começa a usar um
machado,deve-se verificar o seguinte:
1- se a cunha está bem fixa; mergulhar o machado em água faz inchar a madeira e assimgarantir melhor a
fixação do cabo na lâmina;
2- se não há ninguém à volta que possa ser atingida por um golpe

21
Para cortar um ramo, nunca o devemos fazer em cima da terra, pois a
lâmina acabará sempre por se enterrar no solo, estragando o fio. Deve-se
sempre apoiar o ramo em cima de um cepo mais grosso.

NÃO SIM

O ponto onde vamos cortar deve estar bem apoiado e o mais fixo possível.

Nunca se deve desferir golpes com o machado sobre um ponto do ramo que esteja sem apoio,
poiso efeito será muito pouco e o ramo ao vibrar pode fazer com que o machado salte e atinja
o utilizador.

NÃO
A inclinação do machado é importantíssima para os efeitos dos golpes. Nunca se devem dar os
golpes com a lâmina num ângulo de 90º, ou seja, na vertical. Deve-se inclinar sempre o
machado para fazer aproximadamente um ângulo de 60º.
Os golpes devem ser alternados, ora inclinado para a esquerda ora para a direita.

O machado nunca deve ser usado como martelo, pois não foi para isso que foi feito.

22
Desbastar um Tronco

SIM NÃO

Para limpar ou desbastar um ramo ou tronco, começa-se pelo início (parte mais grossa)
e vai-se avançando em direção à ponta, no sentido de crescimento da árvore. Se os golpes
forem dados no sentido contrário, acabará por rachar o tronco.

Cortar um tronco na
vertical(ou abater uma
árvore)
A técnica apenas precisa de duas zonas de golpe: a primeira de um lado, e a segunda
do lado oposto e mais em cima. Esta técnica aplica-se tanto para um ramo, como para um
tronco, como para uma árvore. No caso de uma árvore, esta cairá para o lado da primeira zona
de golpe.

SIM NÃO
Para cortar uma vara verde, seguras pela parte de cima para a vergar. Os golpes devem
serdados com inclinação de 60º e não perpendicularmente à vara. Vergar a vara aumenta o
efeito de corte do machado.

Rachar Lenha
Para rachar lenha, começas por cravar a lâmina no tronco (não precisa de ser com
muitaforça), junto a uma das extremidades.
De seguida, vais batendo com o conjunto tronco-machado em cima de um cepo.
Aos poucos e poucos o machado vai-se enterrando cada vez mais no tronco, rachando-o ao

meio.

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Fazer uma Estaca
Para afiar uma estaca, deves apoiá-la em cima de um cepo, e golpeares com pontaria, como
nafigura. A cada golpe rodas um pouco a estaca.

Uma estaca deve ter a parte de trás ligeiramente desbastada, como na figura acima, para
evitarque, ao bater na nela, se desfaça.

Segurança
Para além de saber manejar corretamente o machado, o Desbravador deve igualmente
sabertomar todas as medidas de segurança relativamente a esta ferramenta.

Tal como a faca de mato ou outra qualquer ferramenta cortante, o machado


não deve ser deixado caído no meio do chão, encostado a uma árvore e muito
menos ainda cravado no tronco vivo de uma árvore.

O seu manejo deve observar regras de segurança para o utilizador, assim como para
pessoas quese encontrem por perto.

Deves ter todo o cuidado ao usares o machado para que


este não te atinja uma perna ou um braço. Se estiveres
a segurar com a mão no tronco ou ramo que cortas,
verifica se a mão não fica ao alcance de nenhum golpe
desviado por acaso.
O mesmo cuidado deves ter com as pernas, as quais
deverás abrir conforme a posição em que estejas a cortar,
de modo a que o machado nunca te atinja a perna,
mesmo no caso de um golpe mal dado e que se desvie.

24
Como guardar o machado
O machado deve ficar guardado dentro da respectiva bainha, ou cravado num cepo ou num
suportepróprio montado no campo.

Num suporte próprio

Para cravar o machado num cepo é comum verem-se alguns a desferirem grandes golpes sem
grandes resultados. A técnica consiste unicamente em espetar a lâmina em bico, e não com o
fio todo. Além disso, a lâmina deve ficar paralela ao cepo.

SIM NÃO NÃO


Fabricação de uma Bainha

Como a maior parte dos machados que se vendem não trazem bainha, deves saber fazer uma
com facilidade, para que o teu machado ande sempre protegido e até o possas trazer à cintura.
O material ideal é o cabedal. Se não tiveres cabedal, podes usar qualquer tecido grosso do tipo
lona ou ganga, que não se rompam com facilidade. Para o reforçares podes fazer duas ou três
camadas.

Depois de o cortares com o feitio que se indica na figura,


abres orifícios para passares o cinto e para enfiares o cabo
do machado. Estes orifícios, no caso de usares tecido, devem
ser costurados do mesmo modo que as casas dos botões nas
camisas, para não se rasgarem. Depois, é só coseres com fio
grosso, e colocares um botão. Num sapateiro encontras com
facilidade um botão de mola de fácil uso e que não custa
nada a montar.

Transporte
O transporte do machado é outro fator importante na segurança. Quando o transportares na
mão, segura-o sempre pela lâmina, e nunca pelo cabo. Os pequenos quando pegam no
machado pela primeira vez, costumam andar a passear com ele segurando no cabo e
balanceando-o «à índio», arriscando-se a bater com a lâmina nas pernas ou a atingir algum
colega. Se o machado for grandepodes levá-lo ao ombro, mas sempre com o fio da lâmina
virado para fora.

25
26
Quando se passa o machado a outra pessoa, deves entregá-lo sempre segurando na lâmina,
paraque lhe possam pegar facilmente no cabo.

SIM NÃO
Conservação

Para evitar a ferrugem, deves ter em atenção alguns conselhos:


• quando regressas de uma atividade, limpa bem o machado, para tirar toda a humildade;
• para retirar ferrugem, usa palha-de-aço;
• para conservar o machado sem ferrugem, unta a lâmina com óleo ou outra gordura, eenvolve-a com
plástico;

Afiar a Lâmina
Para afiares a lâmina podes usar uma simples pedra de esmeril, a qual deves manter molhada
comágua ou, melhor ainda, com óleo. Usa movimentos circulares, deslocando para a frente. Se
a pedra for grande, fixa-a (por exemplo num cepo) e imprime ao machado os movimentos
circulares (observa a figura). Se a pedra for pequena, pega nela com uma mão e, tendo cuidado
para não te cortares, anda com ela igualmente em movimentos circulares, mantendo o machado

fixo.
Se a lâmina tiver bocas (ou lâmina romba), deves começar por as fazer desaparecer usando uma
lima (de preferência triangular), e só depois usar a pedra de esmeril.

Uma lâmina com "bocas"

Quando estiveres a desbastar a lâmina do machado,


para lhe retirar as bocas, tem cuidado. O fio da
lâmina deveficar com uma forma nem muito longa nem
muito curta. Observa a figura para veres qual é a melhor
forma.

27
Reparação do Cabo
Se por acidente, ou qualquer outro motivo, o cabo do machado se partir, eis uma forma fácil
de retirar os restos da madeira do cabo de dentro do olhal da lâmina. Começas por cavar um
pequenoburaco em terra úmida onde enterras ligeiramente a lâmina deixando o olhal de fora.

Depois, fazes uma pequena fogueira em pirâmide


por cima, de modo a queimar a madeira. Logo
que acabes e possas retirar então facilmente os
restos de madeira queimada de dentro do olhal,
deves mergulhar a lâmina em água fria para que
não destempere.

Depois de feito o cabo novo, insere-o no olhal e fixa-o com


umacunha.

O machado deve ser bem equilibrado. Para testar o


equilibro,colocas o machado sobre o dedo indicador,
na zona do
«pescoço», onde acaba o cabo e começa a lâmina. Se o
machadose equilibrar é porque está em boas condições de
equilíbrio.

Num machado bem alinhado, o gume da lâmina deve estar em


linhacom a ponta do cabo.
Para evitar que o cabo rache ao bater com a ponta numa
superfíciedura, deve-se cortar essa mesma ponta.

19. Recapitular ou aprender as 4 amarras básicas e construir um móvel


de acampamento
Amarra Diagonal (ou em X)

Serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo.
é menos usada que a Amarra Quadrada, mas é muito utilizada na construção de cavaletes de
ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas
peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida,
mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas
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ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se
também encerrar unido a ponta final a inicial com um nó direito. Serve para aproximar e unir
duas varas que se encontram formando um ângulo agudo. É menos usada que a Amarra
Quadrada, mas é muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para
começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças. Em seguida dão-se
três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, arrematando-se com um anel
de duas ou três voltas entre as peças e uma Volta de Fiel para encerrar. Para unir duas varas
em forma de X ou em diagonal.

A - Coloque duas varas na posição mostrada pela figura 1, formando um X. Mantenha-se


nestaposição continuamente.
B - Comece com o nó volta do fiel com mostra na figura 2. Dê três ou quatro voltas em
torno dasforquilhas.
C - Dê três ou Quatro voltas em trono da varas, na direção oposta ao cruzamento. Puxe firme
cadavolta para que fiuqe bem apertado.

D - Aperte três vezes entre as varas e terminecomo na


amarraplana.

Amarra Quadrada (ou plana)


É usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir
aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel
bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobre desse nó, deve ser torcida com o cabo para
maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As
toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento)
concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na
extremidade inicial. Observe o desenho. Para unir varas am ângulos retos ou em cruz.

A - Coloque as duas varas na posição mostrada na figura 1.

B - Dê um nó volta do fiel com uma extremidade da corda na vara vertical, fazendo passar a
extremidade mais comprida da corda pelo laço, conforme mostra a figura 2, o que fortalece o nó.
C - Mantenha fiememente unidas as varas, passando a corda por baixo e em frente a vara
horizontal, então por trás e para cima, de novo em torno e pela frente, de modo que a corda volta
a posição inicial. Repetir esse enlaçamento pelo menos três vezes, firmando fortemente a marra.
Não cruzar a corda sobre e centro das varas ou no topo ou em baixo.
D - Termine por apertar bem, isto é feito enrolando a corda entre as duas varas e puxando
firmemente para uní-las com a primeira volta.
E - Termine com qualquer dos seguintes nós:
Volta do Fiel, Nó Direito, Fateixa em volta de uma vara e unindo as extremidades da corda com
uma escota.

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Amarra de Tripé (ou trípode)
Esta amarra é usada para a construção de Tripés em acampamentos, afim de segurar lampiões
ou servir como suporte para qualquer outro fim. A amarra de tripé é feita iniciando com uma
volta da ribeira e passando alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas,
que devem estar colocadas lado a lado com uma pequena distância entre elas. A vara do meio
deve estar colocada bem acima, afim de amarrar a sua extremidade inferior à extremidade
superior dasoutras duas ao lado. Não é necessário o enforcamento nesta amarra, pois
ao ajustar o tripé girando a vara do meio a amarra já sofre o "enforcamento" sendo
suficientemente presa. Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito, passando
voltas entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a extremidade
inicial.

Amarra Paralela (ou circular)


Serve para unir duas varas colocadas paralelamente. Pode ser usada para apoiar ou até
sustentaro outro bambu. Faz-se uma argola e dá-se voltas sobre ela e as duas varas como se
estivesse falcaçando, terminando, também como uma falcaça, passando a ponta do cabo pela
argola e puxando a outra extremidade para apertar. Finaliza-se com um nó direito unindo as
duas extremidades.

A - Faça um nó volta do fiel em torno de uma vara.


B - Coloque a segunda vara paralela, fazendo com a outra extremidade da corda várias
voltasparalelas até que ambas as varas estejam firmes.
C - Dê três voltas bem apertadas em torno da corda entre as varas, como se vê na
figura,apertando bem cada volta.
D - Termine com o nó direito, volta do fiel ou fateixa.

Amarra Contínua
Para prender várias varas em ângulos sempre retos transversais em outra vara.

A - Corte as varas no tamanho desejado e apare as extremidades. Entalhe a vara de


armadura,como na figura 1, encaixe as outras varas na posição correta.
B - Com o meio da corda dê um nó volta do fiel na vara de estrutura, passando as
extremidades do corte sob cada vara conforme a figura 2. O nó deve ser feito de modo que
as extremidades dacorda apertem a laçada enquanto passam ao longo da vara de
estrutura.
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C - Com uma extremidade da corda em cada mão, puxe sôbre o cruzamento e por baixo da
varade estrutura.
D - Cruze a corda formando um X, como mostra a figura3, puxando bem para apertar.
E - Traga de novo para cima sôbre o cruzamento, repetindo a operação até passar por
todos oscruzamentos.
F - Termine com o nó direito, fateixa ou volta do fiel, e enfie as extremidades da corda por
baixoda ultima vara.

20. Fogo Refletor - Cartão Pioneiros

Para as noites frias, prepare este excelente


aquecedor natural: construa uma pequena
muralha com troncos verdes para dirigir o calor em
uma só direção. Prepare a fogueira protegida na
muralha. Cuide para que o vento sopre em direção
à paliçada e não à barraca. Uma rocha ou
barranco também podem funcionar como refletor.
Neste caso, verifique se o local é bom para se
armar uma barraca.
Sua aventura em um acampamento rústico terá
sucesso se você puser a "mão na massa" e
aprender a usar o fogo como companheiro. Ele o
ajudará a ter comida gostosa, iluminará a roda de
amigos aquecendo o bate-papo, e garantirá e um
sono quentinho e livre da presença de animais
indesejáveis.

21. Móveis e Pionerias


Se você é daqueles que pensam que para acampar é preciso abrir mão de qualquer tipo
de conforto, “pagar todos os pecados”, e sofrer muito, é porque ainda não aprendeu a fazer
o queestá explicado neste módulo. Com as quatro amarras já ensinadas e os nós necessários,
você poderá fabricar diversos móveis rústicos: cadeiras, mesas, estantes, cabides, pias e até
mesmo o banheiro e o sanitário; tudo isso sem necessidade de martelo e pregos.

Abrigo suspenso

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Torre de observação Ponte de Macaco

Mesa Simples Portal Latrina

Outros

CAMA

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33
34
22. COMO FAZER FOGUEIRAS NA CHUVA
Chuvas ou um tempo úmido demais podem complicar os seus planos de fazer uma fogueira. Mas
apesar de ser mesmo um desafio tanto colocar fogo, quanto manter queimando um pedaço
molhado de lenha, há alguns métodos que podem lhe ajudar a criar uma fogueira espetacular.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Brita cascalho ou pedregulho.
• Papel e outros itens inflamáveis de lixo
• Fluido de isqueiro
INSTRUÇÕES
• Antes de qualquer coisa, coloque um pouco de cascalho ou brita na base da área onde você
deseja fazer uma fogueira. Isto vai deixar a lenha e os gravetos longe da umidade ou lama do
chão, aumentando as suas chances de sucesso.
• Junte uma boa quantidade de papel ou outro item inflamável de lixo para usar para iniciar o
fogo. Evite material que tenha tinta, plástico ou cera, porque tudo isto pode causar odores
desagradáveis ou até mesmo tóxicos. Jornal velho funciona bem, por exemplo, mas o mesmo não
se pode dizer das páginas de uma revista.
• Depois do pedregulho, coloque papel ou lixo, e use gravetos pequenos para o topo da sua pilha.
Os gravetos devem ter mais ou menos a espessura de um lápis e nunca devem ser grossos o
bastante para tornar impossível que você os quebre com a ajuda do seu joelho. Arrume a madeira
de modo a fazer uma pilha no formato de uma tenda ou cabana por cima do papel.
• Jogue um pouco de fluido de isqueiro sobre alguns pedaços de lenha molhada e deixe-os de lado.
Não jogue fluido demais, para evitar perigos de explosão e de que o fogo se espalhe além da área
da sua fogueira. O fluido vai ajudar a evaporar a água presente na lenha.
• Acenda o lixo ou papel, colocando fogo ao mesmo tempo em diversos pontos diferentes.
• Adicione a lenha que você havia deixado em separado, formando assim a sua fogueira acima do
ponto já em chamas. Use os pedaços menores primeiro, enquanto você controla o ritmo
de crescimento das chamas. Adicione pedaços de lenha cada vez maiores, à medida que o fogo
cresce, mas prestando atenção à segurança.
• Continue adicionando pedaços cada vez maiores de madeira molhada à fogueira até notar que o
fogo está praticamente autossuficiente. Acrescente um pouco mais de gravetos pequenos e lixo ou
papel se o fogo não estiver ainda se mantendo por conta própria.

23. Sinais de Pista


Há vários manuais que dão vários tipos de sinais de pista, abaixo colocaremos
algunsutilizados pelos desbravadores. Estes sinais são muito difundidos no meio escoteiro
também.

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É uma boa atividade de observação. Primeiro você deve aprender os sinais de pista
utilizados para comunicação nas trilhas de florestas e nos campos. Alguns, são idênticos aos
usados no passado pelos aventureiros, indígenas e exploradores.
Nas estradas, nos campos e no mato encontramos sinais deixados no chão, nas árvores e nos
rios, por animais ou pessoas. A essas pegadas, quando tomadas numa direção e com um fim, é
que denominamos "pista". Seguir uma pista exige observações que põem em jogo a acuidade
dos sentidos e o vigor da inteligência. Quem se dedica a essa atividade adquire conhecimentos
muito úteis e elevado grau de percepção das
coisas.Naturalmente que seguir uma pista real para a descoberta de um animal ou
pessoa, demanda oportunidades e interesses que muitas vezes nos escapam. Por isso é que os
escoteiros iniciam o aprendizado utilizando sinais convencionais próprios, colocados em pontos
que facilitam a observação.

As Regras para a montagem de uma trilha com sinais de pista:


a) Os sinais são feitos à direita dos caminhos.
b) Os sinais devem ser visíveis.
c) Quando venta não podem ser utilizados papéis ou folhas.
d) Os sinais não devem ser traçados a mais de um metro de altura do solo.
e) Nos cruzamentos de estradas devem ser sempre colocado o "caminho a evitar" nasque não vão ser
utilizadas.
f) Nos lugares movimentados devem ser feitos muitos sinais.
g) Os sinais devem ser traçados obedecendo a condição do terreno: em terrenos difíceis, de 2 em 2 metros, nas
rochas, de 5 em 5, nas matas, de 20 em 20, nos campos, de 30 em30 metros. Nos casos de interesse geral não
empregar sinais convencionais limitados à patrulha e sim adotados geralmente.

A pista sempre tem um começo e um final marcados com sinais característicos. Se


vocêperder a pista volte até o último sinal que achou e procure com atenção nas
proximidades até achar o próximo.
Ande devagar e com os olhos bem

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