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XX SEMEAD novembro de 2017

Seminários em Administração ISSN 2177-3866

Fatores Contingenciais que Influenciam na


Formação de Tarifa: Estudo de Caso Em
Empresa De Transporte Ferroviário

ALFREDO MOSAEL KLOSTER


UNIC
ENTR
O–
Univer
sidade
Estadu
al do
Centro
Oeste
alfredo
kloster
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SANDRA MARA ANDRADE


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Operações
Gestão de Operações em Serviços
Estratégias de Operações em Serviços

Fatores Contingenciais que Influenciam na Formação de Tarifa: Estudo de Caso em


Empresa de Transporte Ferroviário

Resumo
O presente trabalho tem como objetivo descrever os fatores contingenciais que
influenciam na gestão de custos de uma empresa do ramo ferroviário no estado do Paraná.
Procura descrever de que forma os custos impactam na formação da tarifa. As mudanças que
ocorrem no ambiente, tecnologia, aumento do preço dos combustíveis, concorrência,
ambiente político e legal. O transporte ferroviário é uma importante ferramenta estratégica
para aumentar a competitividade da economia paranaense, permitiu aumentar a produtividade
e tornar a empresa lucrativa. A empresa vem desenvolvendo várias práticas para controle de
custos, programou um novo SGC coordenado pela diretoria administrativa. A pesquisa
constatou que a empresa monitora o ambiente externo e vem promovendo inovações na gestão
da empresa, com enfoque na gestão de custos.
Palavras-chave: Fatores contingenciais, Ferrovia, Formação de tarifa.

Abstract
This paper aims to describe the contingency factors that influence the cost management of a
railway company in the state of Paraná. It seeks to describe how the costs impact the
formation of the tariff. The changes occurring in the environment, technology, rising fuel
prices, competition, political and legal environment. Rail transport is an important strategic
tool to increase the competitiveness of the economy of Paraná, allowed to increase
productivity and make the company profitable. The company has been developing several
practices for cost control, has scheduled a new GSC's coordinated by the administrative
board. The research found that the company monitors the external environment and has been
promoting innovations in the management of the company, focusing on cost management.

Keywords: Contingency factors, Railroad, Rate formation.

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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo descrever os fatores contingenciais que
influenciam na gestão de custos de uma empresa do ramo ferroviário no estado do
Paraná. A empresa ferroviária Oeste Paraná S.A. pode ser considerada uma importante
empresa do transporte logístico e de grande importância para a economia paranaense,
porque opera o principal eixo de conexão entre a região oeste do estado com porto de
Paranaguá, a sua atuação do mercado é de importância estratégica para o desenvolvimento
econômico do Paraná. A empresa busca o aumento da eficácia organizacional, lucratividade e
aumento da participação no transporte ferroviário global a nível regional, e com isso buscam
subsídios em informações no ambiente externo para poder tomar decisões acertas.
A problemática está em saber de que forma o ambiente, a tecnologia, a informação
impactam ou influencia mudanças na gestão de custos, como combustíveis, lubrificantes,
manutenção e etc.
O presente trabalho busca descrever de que forma os fatores contingenciais que
influenciam na gestão de custos de uma empresa do ramo ferroviário no estado do Paraná.
Com o passar dos anos, que atua num mercado de baixa concorrência e ao mesmo tempo sofre
aumento grau de complexidade, que força a diretoria buscar uma melhor compreensão do
ambiente externo, e sua inter-relação com o ambiente interno da empresa. A origem e
desenvolvimento da teoria da contingência acompanham uma demanda por maior
compreensão da estrutura organizacional mais adequada à medida que as empresas se tornam
cada vez mais complexas e as relações Interorganizacionais mudam. A partir do final da
década de 30, surgem os primeiros trabalhos questionando as relações de trabalho,
Roethlisberger e Dickson (apud DONALDSON, 2007).
A empresa sofre influência do ambiente externo, o que acarreta aumento do custo fixo
e variável, custos que passam a ser estudados e mensurados. Cada unidade controla seus
custos em planilhas, diários, que alimentam o SGC na matriz da empresa. O transporte
ferroviário contribui para aumentar a competitividade entre as organizações no aspecto local e
internacional, as empresas e os produtores transportam seus produtos pela alternativa mais
barata, buscam o chamado custo benefício, porém a malha ferroviária ainda é bem precária e
necessita de muitos investimentos para ampliar o seu mercado em todo o Paraná e também
para todo o Brasil,
Assim a justificativa para este estudo reside na importância de se ter o conhecimento
exato sobre o ambiente e os fatores contingenciais que atingem a empresa, pois se trata de
uma instituição paranaense pública que atua no ramo de transporte ferroviário que busca
aumento da lucratividade, pois ainda é uma empresa deficitária, possui necessidade de
remodelar os seu sistema de controle custos para que possa ser mais competitiva. A ferrovia
em estudo e recebeu muitos investimentos em 2015, e apresentou um aumento da capacidade
de carga na casa de 35%. Aumentou sua rentabilidade, e também despertou para a necessidade
de controlar melhor os seus custos de operação, e necessita de investimentos vultosos para
comprar vagões, aumentar a capacidade de carga para aumentar sua lucratividade e com isso
ter mais rentabilidade, para poder atrair capital de investidores. A necessidade de conhecer o
ambiente externo, saber de forma esses fatores impactam a gestão da empresa, saber de que
forma a informação e tecnologia pode influenciar a gestão de custos da empresa, a empresa
demonstra ter grande preocupação de conhecer os seus custos, e saber de que forma o
ambiente externo influencia nesses custos.
A falta de investimento na infraestrutura ferroviária e outros transportes modais e
intermodais que no Brasil ultrapassa a casa de 500 bilhões de reais de acordo com a Gazeta
Sul Americana. As sanções, o monopólio, as proteções, um conjunto de políticas, o alto custo
dos combustíveis que é muito mais caro do que em outros países, elevam o custo do
transporte, o custo dos combustíveis de acordo com os questionários representa entre 30 a
35% do custo dos fretes. O custo logístico tira a competitividade da economia brasileira. Falta
de investimentos para viabilizar a competitividade da cadeia logística ferroviária, que está

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obsoleta e com alto custo. Muitas vezes nas nações menos desenvolvidas, a produção e o
consumo ocorrem no mesmo lugar, fazendo com que o transporte não participe da transação,
porém a falta de uma estrutura de transporte tira a oportunidade dessas economias a terem
uma participação significativa no mercado mundial.

A empresa Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. - FERROESTE, empresa do Estado do


Paraná objeto de estudo neste artigo pode ser considerada de grande porte e opera o principal
eixo de conexão entre a região oeste do estado com porto de Paranaguá, mostrando assim sua
importância estratégica para o desenvolvimento econômico do Paraná. A atuação da empresa
no momento está concentrada no Paraná, com sua malha em bitola métrica pela extensão de
248 Km, entre Guarapuava e Cascavel, com ponto de interconexão indireta com o Porto de
Paranaguá através da malha da empresa Rumo/ALL.

2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Abordagem contingencial
Antes de tratar do o estágio atual da pesquisa em teoria da contingência e ao controle de
custos na empresa Estrada de ferro Paraná Oeste S.A que está relaciona à Contabilidade
Gerencial, faz-se necessário uma melhor contextualização sobre a Teoria Contingencial e dos
sistemas gerencial de contabilidade SGCs. Nesse sentido, esta sessão procura identificar a
origem da teoria e seus antecedentes, o modelo teórico da teoria da contingência e sua
finalidade bem como a definição de seu paradigma e sua dinâmica de causalidade.

Figura 1: Alinhamento entre fatores contingenciais. Desempenho e SGC.

A origem e desenvolvimento da teoria da contingência acompanham uma demanda por


maior compreensão da estrutura organizacional mais adequada à medida que as empresas se
tornam cada vez mais complexas e as relações com o ambiente empresarial mudam. A
empresa a ser estudada, uma empresa paranaense, pública, que está no mercado
aproximadamente há 12 anos e vem sendo impactada pelas variáveis do ambiente externo,
como por exemplo, a produção da safra agrícola, o preço dos combustíveis, a sazonalidade da
produção, com altos e baixos na demanda do transporte rodoviário, sendo necessário conhecer
sua melhor a interferência.
DONALDSON (2007) apud SILVA (2014), A teoria da contingência, também
conhecida como teoria da contingência estrutural, foi construída a partir de um conjunto de
teorias que estudam a evolução da complexidade das organizações e suas estruturas
organizacionais.
Os objetivos principais dessa teoria são conhecer e estudar os fatores internos e externos
à organização, conhecidos como fatores contingenciais, que podem afetar a estrutura
organizacional e, também, medir o nível de adequação estrutural das organizações. Sobre a
estrutura organizacional e os fatores contingenciais.
De acordo com Donaldson (2007), os empregados deveriam ser tratados como parceiros
e poderiam contribuir no processo de tomada de decisão. Donaldson (1999) relata que a teoria

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contingencial contraria a escola clássica da Administração, uma vez que, sob a ótica dessa
teoria, não há estrutura organizacional única e altamente efetiva para todas as organizações.
De acordo com Padoveze apud Silva (2008), a contabilidade é, objetivamente, Sistema
de Informação e Avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de
natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de
contabilização. Entretanto, até o final da década de 50 predominavam nessa área, trabalhos
sob a escola clássica de administração.
Para a escola clássica da administração havia uma única forma de estrutura
organizacional que seria eficiente para todas as organizações, onde as decisões eram tomadas
no sentido de cima para baixo e havia pouco espaço para a participação do empregado e para a
inovação, já que havia uma predominância do modelo mecanicista.
Donaldson (2007) estabelece que “...há diversos fatores contingenciais que a impactam:
estratégia, tamanho, incerteza com relação à tarefa e tecnologia”. A origem, com os primeiros
autores, modelo teórico, finalidades, paradigmas, e dinâmica de causalidade. O texto está
baseado no artigo de Donaldson (2007, p. 300-317) e o objetivo é a busca de uma
familiarização com a teoria, sem a preocupação de relacioná-la à contabilidade gerencial, já
que este será o foco das sessões seguintes e o objetivo central do trabalho.
A partir do final da década de 30, surgem os primeiros trabalhos questionando as
relações de trabalho, Roethlisberger e Dickson apud DONALDSON, (2007), argumentaram
que os empregados deveriam ser tratados como parceiros e que poderiam contribuir no
processo de tomada de decisão. Entretanto, até o final da década de 50 predominavam nessa
área, trabalhos sob a escola clássica de administração. As empresas possuíam um
organograma rígido, hierárquico e muito burocrático, passando de um modelo mecanicista,
baseado no aprendizado da escola clássica e das relações humanas e passaram para um
sistema orgânico, com maior capacidade de inter-relação com o meio ambiente, adaptando a
empresa de acordo com o ambiente, como o qual elas operam nas empresas passaram a
trabalhar com um organograma horizontal, a empresa utiliza mais a tecnologia da informação
e procura uma maior interação do meio ambiente.
Conforme Fagundes et. al. (2010), a propulsão da teoria da contingência ocorreu na
metade do século passado, através dos estudos de Woodward (1958), Burns e Stalker (1961) e
Lawrence e Lorsch (1967), que demonstraram que a estrutura organizacional, a tecnologia e o
ambiente externo afetam o desempenho econômico e financeiro das empresas. Segundo os
autores, por serem diversos os fatores que determinam a continuidade de uma organização,
torna-se imprescindível compreender a inter-relação entre eles. A propulsão da teoria da
contingência ocorreu na metade do século passado, através dos estudos de Woodward (1958),
Burns e Stalker (1961) e Lawrence e Lorsch (1967), que demonstraram que a estrutura
organizacional, a tecnologia e o ambiente externo afetam o desempenho econômico e
financeiro das empresas. Segundo os autores, por serem diversos os fatores que determinam a
continuidade de uma organização, torna-se imprescindível compreender a inter-relação entre
eles, sendo que a propulsão da teoria da contingência ocorreu na metade do século passado,
através dos estudos de Woodward (1958), Burns e Stalker (1961) e Lawrence e Lorsch
(1967), que demonstraram que a estrutura organizacional, a tecnologia e o ambiente externo
afetam a performance econômica e financeira das empresas. Segundo os autores, por serem
diversos os fatores que determinam a continuidade de uma organização, torna-se
imprescindível compreender a inter-relação entre eles. (DONALDSON 1999).
Diversos são os métodos existentes na literatura que procuram auxiliar os gestores na
alocação de tais custos, no entanto, todos envolvem alto grau de subjetividade (SOUZA;
SOUZA; FARIA, 2007; FEIL; KLIEMANN NETO, 2008; CORRÊA, VOESE, 2009). Logo,
torna-se oportuna a investigação de gestão de custos conjuntos utilizadas pelas empresas, bem
como, a análise da configuração dos sistemas de controle gerencial utilizados por estas
organizações, uma vez que, de acordo com Donaldson (1999) e Tillema (2005), as práticas de
gestão podem variar em cada organização, em função da exposição da empresa a fatores
contingenciais. Nesta perspectiva, não há como desenvolver um sistema de controle gerencial

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padrão, para ser utilizado em várias organizações (TILLEMA, 2005). Assim, torna-se
necessária a adequação destes sistemas, de acordo com os fatores contingenciais que podem
impactar a estrutura de controle das empresas (DONALDSON, 1999). A teoria contingencial
parte da premissa básica de que as condições do ambiente causam as transformações no
interior das organizações (LACOMBE; HEILBORN, 2003, p. 428). Conforme destacam
Beuren, Czesnat e Silva (2008, p. 3), “a continuidade de uma organização depende de vários
fatores, entre eles o ambiente, a estrutura e a estratégia adotada pela organização”. Assim,
práticas diferentes podem ser identificadas na pesquisa. (ZONATTO, 2013)
Para Donaldson (1999), as características do ambiente influenciam diretamente o grau
de mudança pretendida pela organização (fator interno), que por sua vez impacta a estrutura
organizacional (fator externo). “Assim a estrutura é causada diretamente por um fator interno
e apenas indiretamente pelo ambiente.”.
Donaldson (1999) entende que, o ambiente influencia primeiramente, a estratégia e que
esta, então, molda a estrutura: As empresas que sobrevivem e crescem no mercado são
aquelas que administram com habilidade as duas: a adaptação da estratégia às condições
ambientais que mais lhe favorecem, bem como o ajuste estrutural necessário para poder
implementar a sua estratégia com um mínimo de conflitos e custos.
A empresa busca trabalhar um modelo teórico que se adapte a questão ambiental. A
busca da otimização das estruturas das organizações varia de acordo com diversos fatores
contingenciais, tais como porte, setor de atuação, intensidade da concorrência, incerteza
ambiental, tecnologia, postura estratégica etc. Complementarmente, na teoria contingencial,
percebem-se as organizações como sistemas abertos que precisam readequar-se
constantemente, a fim de manter ou melhorar seu desempenho; não existe a melhor maneira
de organizar-se, tudo depende das tarefas e do ambiente com os quais se está lidando
(MORGAN, 1996; LACOMBE & HEILBORN, 2003).
Os fatores contingenciais como estratégia, porte e incerteza com relação às tarefas e
tecnologia, para Donaldson (1999), são características organizacionais que refletem a
influência do ambiente no qual a entidade está inserida. Para a estratégia ser efetiva, é preciso
adequar-se aos fatores contingenciais e ao ambiente. (SILVA, 2014).
A aplicação da teoria contingencial baseia-se na premissa de que não existe um modelo
gerencial que se adapte a todas as empresas em todas as circunstâncias, pois as mudanças
ocorrem nos sistemas de contabilidade em função do impacto de determinados tipos de
ocorrência (Molinari & Guerreiro, 2004). Portanto, o objetivo da pesquisa contingencial é
identificar fatores particulares aos quais cada aspecto da estrutura organizacional precisa
adequar-se (Lacombe &Heilborn, 2003).
Ambiente externo altamente dinâmico leva os administradores a lidar com vários
desafios. Para Blageski (2008) um sistema, define-se como um todo organizado formado por
elementos interdependentes, que está rodeado pelo meio exterior (ambiente).
Para esclarecer o ambiente competitivo que as organizações estão inseridas, Montana e
Charnov (2003) mostram que as organizações existem dentro de muitos ambientes que
influenciam seu comportamento. Elas devem responder as forças que atuam sobre as
empresas, mantendo o cuidado necessário no relacionamento com estas, bem como junto ao
contexto social que está inserida. OLIVEIRA, (2013).

2.2. Sistemas de contabilidade gerencial.


A teoria da contingência, no contexto dos Sistemas de Controle Gerencial (SCGs)
preconiza que são as circunstâncias ou contingências que determinam qual SCG melhor se
adapta a cada circunstância e contingências estudadas, ambiente, estrutura organizacional e
tecnologia OTLEY, (1980); REID; SMITH (2000). De Acordo com Marques (2010), o
sistema de contabilidade gerencial é uma parte integrante da organização entrelaçado com a
estrutura e processos organizacionais. A literatura da teoria da contingência fornece um ponto
de partida conveniente para a discussão dos efeitos das variáveis organizacionais sobre o
sistema de contabilidade gerencial (WATERHOUSE; TIESSEN, 1978, p. 66). Este estudo não

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oferecem modelos eficazes absolutos de sistemas de contabilidade gerencial, até porque a
principal premissa da teoria da contingência é contrária a isso.
De acordo com Donaldson apud PADOVONEZE (2004, p. 51): “A Contabilidade é,
objetivamente, Sistema de Informação e Avaliação destinado a prover seus usuários com
demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com
relação à entidade objeto de contabilização,” Donaldson (1999) relata que a teoria
contingencial contraria a escola clássica da Administração, uma vez que, sob a ótica dessa
teoria, não há uma estrutura organizacional única que seja altamente efetiva para todas as
organizações. SILVA (2014).
Na visão de Chenhall (2007), existe uma quantidade considerável de literatura que tem
proporcionado uma base para proposições generalizadas entre os elementos do SCGs e o
contexto. Notadamente, apesar das críticas, a abordagem contingencial no contexto dos
estudos sobre SCGs tem gerado um fluxo contínuo de artigos empíricos que sinalizam a
importância e a continuidade dessa área de investigação (GERDIN; GREVE, 2004).
Essa teoria foi estudada por vários teóricos, onde cada um deles expôs suas ideias e
contribuíram de alguma forma para a formulação desta teoria. Entre os autores estão: Alfred
Chandler com o estudo da estratégia e da estruturação da organização; Burns e Stalker com os
modelos mecanicista e orgânico para as organizações; Lawrence e Lorsch que, juntos,
introduziram o conceito de diferenciação e integralização dentro das empresas.
DONALDSON (1999) informa a importância do ambiente, que é tudo que acontece
externamente, e da tecnologia, que  pode influenciar a realização das atividades da
organização, garantido a realização dos objetivos. Assim, a tecnologia é variável ambiental
influenciando a organização de fora para dentro, e uma variável organizacional influenciando
a organização como um recurso próprio e interno influenciando os demais recursos.
A contabilidade gerencial, analisada sob a luz da teoria contingencial, é percebida como
um sistema desenvolvido para atender às contingências específicas, vivenciadas pelas
organizações a partir de seu estágio evolutivo e do contexto ambiental em que estão inseridas.
De acordo Donaldson (1999)
Para a teoria contingencial, não há uma maneira única de gestão; consequentemente, não
há uma única estrutura de contabilidade gerencial. Desse modo, deduz-se que as mudanças na
contabilidade gerencial, quando requeridas pelas organizações, o são em razão de fatores
contingenciais que, por sua vez, ao serem ajustados, geram novas contingências.
De acordo com Chenhall apud Marques (2015), a abordagem convencional da teoria
contingencial é funcionalista e pressupõe que os SCGs são adotados para auxiliar os gestores
a atingirem resultados ou metas organizacionais, bem como que, o modelo desses sistemas é
influenciado pelo contexto em que a organização está inserida.
De acordo Silva (2014), na teoria contingencial, percebe-se que as organizações como
sistemas abertos que precisam readequar-se constantemente, a fim de melhorar seu
desempenho; não existe a melhor maneira de organizar-se, tudo depende das tarefas e do
ambiente com os quais se está lidando (Morgan, 1996; Lacombe & Heilborn, 2003).
Os fatores contingenciais estratégia, porte, incerteza com relação às tarefas e tecnologia,
para Donaldson (1999), são características organizacionais que refletem a influência do
ambiente no qual a entidade está inserida, de acordo com Lacombe & Heilborn (2003) e Silva
(2014). Portanto, o objetivo da pesquisa contingencial é identificar fatores particulares aos
quais o aspecto da estrutura organizacional precisa adequar-se.

2.3. Proposições relacionadas aos fatores contingenciais.


Para Rudio (1980), hipótese é uma suposição que se faz na tentativa de explicar o que se
desconhece. Esta suposição tem por característica o fato de ser provisória, devendo, portanto,
ser testada para a verificação de sua validade. Trata-se de antecipar um conhecimento na
expectativa de que possa ser comprovado. Hipótese é uma proposição que pode ser colocada à
prova para determinar sua validade.

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Para formular as proposições teóricas, tomam-se como referência diversos estudos que
avaliam os sistemas de contabilidade gerencial (SCGs) sob o enfoque da teoria contingencial.
Nesse sentido, Haldma e Lääts (2002) sugerem que a abordagem contingencial assuma que os
SCGs são adotados para auxiliar os gestores na consecução de resultados e metas. Segundo
Chenhall (2003, p. 127): “Pesquisadores têm tentado explicar a eficácia de um sistema de
controle de gestão examinando os desenhos que melhor que adéquam à natureza do ambiente,
à tecnologia, ao tamanho, à estrutura, à estratégia e à cultura nacional”. Assim as variáveis
contingenciais têm sido redefinidas. Segundo Chenhall (2007), os fatores contingenciais
externos clássicos, relacionados à incerteza, hostilidade e complexidade são: diferentes níveis
de competitividade, diversidade de produtos, clientes e recursos, e complexidade tecnológica.
Adicionalmente, Haldma e Lääts (2002) compreendem ambiente como nível de
concorrência, grau de hostilidade do mercado, preço, produto e tecnologia disponível e
afirmam que tais aspectos influenciam a contabilidade, em razão da necessidade de
informação com maior detalhamento, de mudanças no processo produtivo, de análise
comparativa de custos, de alterações na estrutura do mercado e de programas de reciclagem.
Isso remete a proposições que buscar respostas para as grandes questões.
Pergunta 01. A empresa desenvolve programa para gestão de custos, acompanha e
avalia o ambiente interno, custos operacionais, custos variáveis, custos operacionais, lotação
de trens, peso médio, condução padrão e acompanha o diário de bordo?
A modificação do sistema de custeio da empresa foi influenciada pela percepção dos
gestores sobre a ocorrência de modificações no ambiente. A tarefa de implantação de um
sistema de gestão requer alguns cuidados básicos como abordagem técnica específica,
sensibilização das relações humanas e adequação da tecnologia de processamento de dados
empregada pela empresa. Quanto ao fator contingencial tamanho: citado por Silva (2014), sua
relevância no contexto do estudo é que, segundo diversos pesquisadores, ele afeta o nível de
sofisticação requerido para o SCG tradicional e formal e a incerteza nas atividades tende a
reduzir a confiança dos gestores nos SCGs (Merchant, 1984; Macintosh & Daft, 1987). Com
base nas características, portanto o sistema de controle gerencial engloba informações
financeiras e não financeiras internas e externas à empresa.(CHENHALL, 2003, p. 129).
Masella (1979) ressalta que os custos de transporte podem ser medidos monetariamente
pelos recursos utilizados na prestação do serviço e a mensuração destes custos pode se
enquadrar em dois grupos: Econômica e a Financeira. Entende-se por custos financeiros
aqueles que estão atrelados com a atividade, como a mão de obra, recursos materiais e
impostos. Já os custos econômicos estão associados de forma mais macroscópica com a
atividade de transporte, por exemplo, a redução das atividades.
Pergunta 02. A empresa monitora a variação dos custos operacionais e Custos fixos, em
relação à otimização do pessoal, horas-extras, outros serviços? Como é efetuada a
coordenação e também a manutenção dos vagões e outros serviços?
Na sequência da formulação das proposições teóricas, tem-se a estrutura organizacional
que se constitui nos arranjos organizacionais que influenciam a eficiência do trabalho, a
motivação dos indivíduos, os fluxos de informação e o sistema de controle (Chenhall, 2003).
Os custos logísticos devem ser monitorados de acordo com a necessidade dos usuários,
os gestores da logística, contemplando o custo total de cada operação, bem como de acordo
com o objeto de analise (produto, cliente, região, canal, etc.) relata Faria e Costa (2007). A
gestão de custo deve estar disponível a cada gestor, para que o mesmo conheça o custo da sua
unidade e possa reduzir, com a criação de planos de melhoria dos processos e redução.
Entrevistado 5:
“Os trens em operação necessitam transportar vagões vazios ou vagões oriundos de
descarga do próprio cliente, tonelagem diária carregada, tipo de vagão (facilidade de
carga/descarga). Lotação de trens - de acordo com a necessidade operacional e comercial,
procura-se circular sempre com o trem lotado, porém não havendo carga suficiente em
uma origem pode-se circular com o trem sublotado para buscar lotação necessária em
outro ponto. Peso médio - cada vagão tem sua capacidade máxima admissível de acordo

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com sua manga de eixo. Nos trens o peso médio vai variar de acordo com a mercadoria,
quantidade de vagões carregados/vazios e locomotivas tracionando. Condução padrão -
Para ter uma condução padrão, o CBL de locomotivas de ter todo o trecho mapeado com
rampas, curvas, distâncias, restrições, etc. e acesso ao final de cada viagem ao CBL. No
nosso caso procura-se atuar on-line nas anomalias apresentadas, como atuação da área de
mecânica e, troca de maquinistas se for necessário. Isso devido ao percurso relativamente
curto. Desempenho por locomotiva, TU, TB transportadas, receita gerada, viagens,
consumo é acompanhamento Obrigatório. Locos com alto consumo são retidas.”
Pergunta 03. A modificação no sistema de custeio foi influenciada por novos
investimentos da empresa, em infraestrutura e custo com pessoal e os gestores perceberam a
movimentação na estrutura (modificação na posição continuam entre mecanicista e orgânica)?
Segundo Major citado por Donaldson (1999),a literatura que relaciona tecnologia ao
SCG é a que conta com maior desenvolvimento na investigação baseada em contingência, em
que tecnologias padronizadas e automatizadas são mais bem apoiadas por outra questão
investigada pela teoria contingencial relaciona-se ao fato de que uma organização, no decorrer
dos anos, vai alternando sua adequação às contingências: conforme ela transita de um estágio
de adequação para inadequação, seu desempenho vai declinando, o que exige a adoção de
nova estrutura, de modo que seja possível encontrar novo estágio de adequação e consequente
desempenho ótimo (Donaldson, 1999). Nos estudos de custos verificou-se que os gastos com
combustível e pessoal chegam a variar de 60 a 65%. De acordo com J.W. Lorsh, à medida que
os sistemas crescem de tamanho, diferenciam-se em partes e o funcionamento dessas partes
separadas tem que ser integrado para que o sistema inteiro seja viável.
A próxima proposição teórica centra-se no fator contingencial tecnologia. Uma de suas
características, abordada por Haldma e Lääts (2002), diz respeito ao processo produtivo, em
que eles avaliaram a complexidade do sistema, tecnologia e perecibilidade dos produtos.
Um importante questionamento surge sobre se a empresa sofre influência dessas
variáveis internas e externas aqui citadas. Em razão do exposto, Donaldson (1999, p. 105)
argumenta que a “contingência causa a estrutura: a organização adota uma nova estrutura que
se ajuste ao nível de contingência, de forma a evitar a perda de desempenho em virtude da
inadequação”. A adequação é a premissa subjacente, e as organizações buscam adequação,
ajustando se à contingência (Donaldson, 1999; Chenhall, 2003; Aguiar & Frezatti, 2007).
Sendo assim, no que tange à estrutura e à adequação contingencial, tem-se a quinta
proposição: Silva (2014, p 269).Conforme Morgan (1996), os pesquisadores Tom Burns e G.
M. Stalker conduziram um estudo nos anos 1950 que permitiu demonstrar as diferenças entre
o enfoque mecanicista e o enfoque orgânico da administração. No trabalho realizado em
empresas industriais pertencentes a diferentes ramos, os pesquisadores verificaram que
quando ocorrem mudanças no ambiente, nas condições de mercado ou na tecnologia, são
necessários estilos abertos e flexíveis de organizações, no sentido de melhor se adaptar a essas
mudanças. Burns e Stalker (1961) afirmaram que um sistema de gestão mecanicista é
apropriado para condições estáveis, enquanto que a forma orgânica é apropriada às condições
de mudança, que dão origem a problemas constantes e necessidade de ações imprevistas.
A empresa em estudo embora seja pública, conta com um planejamento de recursos
humanos que delega autonomia para tomada de decisão para os gestores das unidades e para
as equipes de trabalho, de acordo com as característica das atividades. De acordo com o
referido autor, a prevalência de uma estrutura orgânica ou mecanicista influencia o SCG.
Nas estruturas mecanicistas, predominam a centralização do controle e da autoridade e
um alto grau de especialização das tarefas, existe uma verticalização maior da hierarquia e a
comunicação tende à formalização (Kalagnanam & Lindsay, 1998). Já estruturas
organizacionais orgânicas caracterizam-se por maior descentralização do controle e da
autoridade, e participação das equipes no processo de gestão; nela os fluxos de comunicação
ocorrem em todas as direções e a hierarquia tende a ser mais horizontal (Kalagnanam &
Lindsay, 1998), logo, a teoria contingencial preconiza que ambientes com maior grau de
incerteza tendem a ter uma estrutura mais orgânica (Burns & Stalker, 1961; Chenhall, 2003).

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Pergunta 04. Como a empresa gestiona as suas informações gerencias e monitora outros
fatores contingenciais, que influenciam, ou deveriam influenciar, a formação do preço. Valor
do frete. Influenciam no seguro e na demanda. Facilidade na operacionalização de carga e
descarga, influenciando em horas e estrutura. Volume dos contratos influência na
previsibilidade operacional? Aqui a questão é saber como a empresa gestiona as suas
informações gerencias, e verifica a influência do ambiente interno no processo produtivos
como um todo. Outra questão investigada pela teoria contingencial relaciona se ao fato de que
uma organização, no decorrer dos anos, vai alternando sua adequação às contingências:
conforme ela transita de um estágio de adequação para inadequação, seu desempenho vai
declinando, o que exige a adoção de nova estrutura, de modo que seja possível encontrar novo
estágio de adequação e consequente desempenho ótimo (Donaldson, 1999).
Sendo assim, no que tange à estrutura e à adequação contingencial, tem-se a proposição:
Fatores contingenciais que influenciam na formação de tarifa: estudo de caso em uma empresa
de transporte ferroviário
Estando formuladas as proposições da pesquisa, apresenta-se o delineamento
metodológico adotado para, depois, proceder-se à análise dos resultados do caso.

3. METODOLOGIA
O método de pesquisa foi o de entrevistas semiestruturadas e análise de dados de
demonstrativos contábeis para reconhecimento do resultado financeiro influenciado por
formação de tarifas. Assim, a pesquisa apresentada neste artigo pode ser classificada como
exploratória, qualitativa. De acordo Zonatto (2013).
Quanto aos fins, a pesquisa é de natureza descritiva; quanto à estratégia, o trabalho
constitui-se em estudo de caso único (Yin, 2001; Martins, 2006), cuja coleta de dados ocorreu
por meio de pesquisa documental e de entrevistas semiestruturadas. No que concerne ao
critério para seleção do caso, Moll, Major e Hoque (2006) evidenciam que a escolha do caso
em estudos organizacionais deve ser justificada por sua relevância econômica, pela utilização
de novas técnicas e pelo porte, entre outros fatores.
De acordo com Silva (2014), quanto aos questionamentos contidos na entrevista, por
meio de um roteiro baseado nos pressupostos teóricos, buscou-se conhecer como era
operacionalizado o cálculo do custo e que tipo de informação era obtido antes e após a
modificação do sistema, além de quais fatores motivaram as mudanças.
A pesquisa documental serviu, principalmente, para a triangulação de dados. Para a
interpretação dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo, que visou identificar a presença de
variáveis contingenciais nos discursos e na validação das proposições.
As entrevistas, após transcritas, foram agrupadas nas categorias estabelecidas no caso
das quatro proposições teóricas. As unidades de dados são partes das transcrições inseridas no
quadro estabelecido pelas categorias. “As unidades de dados são usualmente parágrafos, mas
por vezes podem ser frases ou uma sequência de parágrafos” (Bogdan & Biklen, 1994, p.
233).
O respectivo estudo expõe através de relatório contendo trechos das entrevistas que
foram codificados em cada uma das categorias utilizadas. Após o processo de categorização,
promoveu-se a análise propriamente dita, tendo como base os conteúdos selecionados.
3.1. Seleção do caso.
A empresa objeto de estudo iniciou atividades à partir da criação, desde então a gestão
de custos passa por um processo de constante atualização, incorporando fatores do ambiente
externo e do ambiente interno, o qual deixa a gestão da empresa em alerta, para acompanhar
mudanças que ocorreram na empresa que forçam os gestores a atualizar a gestão de custos. A
coleta de dados ocorreu durante os meses de novembro e dezembro de 2016, e começou com
uma visita à empresas, e visita aos sites de outras empresas da área de ferrovia.
As entrevista foram efetuadas por questionário pré-elaborados, que foram passados a
gestores da empresas, contadores, e gestores da área de logística . As entrevistas realizadas
com um diretor, gerentes financeiro, comercial e recursos humanos, controlador e

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coordenadores de áreas chave, que foram gravadas e posteriormente transcritas. Depois,
foram realizados contatos adicionais, por telefone e e-mail, para complementação dos dados.

4. RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO


Nesta seção apresenta-se a análise das proposições teóricas no contexto da organização
investigada.
4.1. A primeira proposição a ser avaliada é se a empresa desenvolve programa para gestão de
custos, avalia relação com ambiente externo com ambiente empresarial, custos operacionais,
custos variáveis, custos operacionais, lotação dos trens, peso médio, faz acompanhamento da
lotação dos trens, peso médio, condução padrão e acompanha o diário de bordo?

Figura 3: Acompanhamento das variáveis do ambiente empresarial.

De acordo com a tabulação das informações dos questionários, questões como o


ingresso de investimentos, capacidade de transporte, monitorar o ambiente, concorrência custo
do frete e outros compactam a gestão da empresa que é forçada planejar o cenário futuro.
As variáveis descrevem os fatores mais relevantes que afetam o ambiente
organizacional e influencia na formação do custo de frete. O monitoramento do ambiente
externo constante na figura 03, e planejar novos investimentos para tornar a empresa
sustentável, o que permite a empresa se antecipar aos cenários futuros, busca planejar o
futuro. A empresa acompanha e monitora o ambiente externo, ambiente político, ambiente
econômico, concorrência, meio ambientais e tecnologia e informação.
A controladoria da diretoria administrativa preenche uma planilha que consta a
programação de abastecimento, custos com combustível, lubrificantes e outros custos do
período. Nas unidades a programação é toda manual, por exemplo, na lotação dos trens a meta
é não ultrapassar a capacidade de carga, para não rodar com sublotação, com carga excessiva.
As despesas são passadas para o setor de compra que faz a avaliação, ganhando o fornecedor
que apresenta menor valor, algumas aquisições são feitas por pregão eletrônico. A empresa
trabalha nas cargas e descargas com controle de carregamento, peso, condução, controle de
transit time. A manutenção da utilização dos mesmos permite a otimização sistema controle.
A empresa tem que controlar o transit time que deve ser o menor possível, alguns trens
tem um transit time de mais de 11 horas. A empresa orientada pelo Planejamento estratégico
estabelece metas e objetivos organizacionais que são alinhados com todas as unidades da
empresa e realiza acompanhamento dos custos, os gestores repassam as informações do
ambiente interno e externo, são avaliados os resultados atingidos, e naqueles que estão abaixo
das metas estabelecidas são desenvolvidos planos de ação.
O custo com o combustível apresenta aproximadamente 30% do frete. A empresa conta
com um Sistema de Informações, que repassa informações dos custos fixos, direto, indiretos e
operacionais. A diretoria cobra plano de ação dos gestores quando as metas estabelecidas pela
diretoria da empresa não são satisfatória, esse plano de ação é cobrado e acompanhado.
Há um grande consenso geral que custos fixos serem altos, bem definidos, os custos
com combustível pode e deve ser melhor gerenciado, as metas são estabelecidas pela empresa

11
desenvolve pesquisa e estudo para conhecer o comportamento dos custos que determinam o
valor do frete, disponível nas unidades, Embora por mais que se conheça os custos e suas
variações, porém acontecimentos do ambiente externo, como clima, excessiva chuvas, secas,
as greves em portos podem influenciar no custo.
A gestão da empresa busca conhecer a formação da tarifa, embora conheça os custos, a
incerteza ambiental em relação ao ambiente é uma incógnita para a empresa. Conforme
Chenhall (2003), o ambiente é uma variável contextual influente, que está na base da pesquisa
contingencial; assim, a incerteza ambiental é um dos aspectos mais amplamente pesquisados.

4.2. Caracterização da empresa.


Trata-se de uma empresa ferroviária que detém a concessão de uma estrada de ferro e
em 15/03/88 recebeu a concessão para explorar o serviço público de transporte ferroviário de
cargas entre Guarapuava e Cascavel. A estrutura organizacional atual é formada por 01 diretor
presidente (diretor presidente, diretor contábil financeiro, e diretor operacional) e outros 150
funcionários. A sede da empresa está situada na capital do estado do Paraná. Os seus
principais clientes são do ramo de agronegócios, combustíveis e cimento.
Em 2016, a empresa apresentou um aumento de 35,1% do volume transportado com
relação ao ano anterior. No tocante à metodologia de gestão de custos se existe um
acompanhamento criterioso, que busca avaliar todos os custos operacionais em cada área onde
os custos ocorrem, se as metodologias atendem a novas abordagens de custos, e também sobre
interação com o ambiente externo.
A empresa monitora a variação dos custos operacionais. O chamados Custos fixos, em
relação a otimização do pessoal, horas-extras, outros serviços e também custos da manutenção
dos vagões e outros serviços. Para tanto, agruparam-se, com auxílio de uma tabulação de
dados, pois a empresa é relativamente nova e ainda tem necessidades de muitos investimentos.
A empresa vem, nos últimos anos, aumentando a produtividade, com aumento da
rentabilidade, sofre influencia do ambiente externo, custo Brasil, da mão de obra, variação dos
preços de combustível, concorrência com o modal rodoviário, instabilidade da política
econômica do governo e outra variáveis, porém ainda busca o seu grande objetivo, aumentar
sua lucratividade e ser sustentável.
Além de monitorar os custos operacionais, os dados são tabulados e armazenados no
departamento de informática, ficando evidenciado pelos relatórios que ocorre o
acompanhamento de custo, efetuado semanalmente pelo sistema FOX com avaliações das
informações dos relatórios nas unidades, diária, semana, quinzenal e mensalmente, de acordo
com a relevância dos do indicador a ser monitorado, que são avaliados em reuniões na
diretoria administrativa que discute as variações dos custos e elaboram planos de ação.
Fazendo um comparativo antes dos investimentos 2015, e os resultados atingidos em
2016, que consta no respectivo trabalho. De acordo com os dados repassados pelos gestores
da empresa teve um crescimento de 17% no seu faturamento.
A empresa é um sistema aberto em constante comunicação com o ambiente externo, os
aumentos de investimentos, de faturamento e da capacidade de transporte exigiu um novo
SCG. Sistema de Controle gerencial. A empresa atua mais direta e imediatamente nas
ocorrências e na circulação de trens. Facilidades de operacionalização de carga/descarga, isto
é operação executada pelo próprio cliente, tipo de vagão, irá influenciar o frete e taxas. De
acordo com os questionários, O contrato de transporte pode ser take or pay (aquele de longo
prazo) ou spoot (esporádico, do momento). Quanto mais contratos take or pay melhor a
programação tanto de transporte como investimentos, pois pode ter uma previsão de caixa. Os
contratos spoot são incluídos quando há brechas no take or pay. Em ambos terá influencias e
variação na tarifa. O porte da empresa é fator que afeta o nível de sofisticação requerido para
os SCGs, pois, quando uma organização aumenta o tamanho, a estrutura organizacional se
torna mais complexa; consequentemente, pode aumentar o número de funcionários, ocorrer
maior formalização de processos e o controle de gestão é ampliado (Merchant, 1981; 2007;
Haldma & Lääts, 2002; Chenhall, 2003; Gerdin, 2005). Silva (2014, 269).

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4.3. Questões de entrevista:
a) A modificação no sistema de custeio foi influenciada por novos investimentos na
empresa, com infraestrutura e controle de custos com pessoal, e os gestores perceberam
a movimentação na estrutura (modificação na posição entre mecanicista e orgânica)?.
Entrevistado 3:
“A turbulência no ambiente político, a inflação crescente no ano 2016, o aumento
das despesas administrativas, financeiras e de combustíveis causaram a diminuição da
rentabilidade, que fez a diretoria implementar um novo plano de ação. A empresa recebeu
novos investimentos, criação um novo sistema controle contábil com gestão de custos. O
monitoramento da ambiente externo e o seu impacto nos custos da empresa que propiciou
uma maior preocupação com os custos e sua relação com o ambiente externo. Gerir custos
depende de conhecer a ação do ambiente externo. O investimento na ampliação da frota
reflete no aumento da produção vai propiciar o aumento da produtividade, da mesma
forma se ela por em prática o projeto de ampliação da malha ferroviária até Foz do Iguaçu
e ao porto de Paranaguá, além de necessitar de grandes investimentos, propiciam aumento
de rentabilidade, o aumento da produtividade, redução de custos, melhoria dos processos
podem aumentar a eficácia operacional, em contrapartida, os investimentos efetuados
podem a capacidade da empresa frente aos seu compromissos.”
Os gestores a nível local em seus posicionamentos compartilham com estrutura que está
migrando de mecanicista para orgânica. A empresa ainda não desenvolveu um método
burocrático e de sistemas de informações, sofrendo influência do ambiente, nas políticas de
gestão, por normas e diretrizes das organizações ligadas ao setor. Os gestores locais tem
autonomia para decidir muitas questões. O processo de gestão de informação, de acordo com
a metodologia do SGCs deve ser implantado e aprimorado, pois todos os gestores precisam ter
informações para a tomada de decisão, e buscam decidir em equipe. Na estrutura estratégica e
nos níveis departamentais há mais características mecanicistas. Há conflito de interesse entre
o grupos de gestores locais, em decisões com a cúpula estratégica e colaboradores.
4.4. Como a empresa gestiona nos dias atuais as suas informações gerenciais? Houve
avanços e retrocessos, de forma sistematizada ocorre o monitoramento sistemático dos fatores
contingenciais, que podem influenciar, ou deveriam influenciar na formação do preço. Valor
do frete. Influenciam no seguro e na demanda. Facilidade na operacionalização de carga e
descarga, influenciando em horas e estrutura. Volume dos contratos influencia na
previsibilidade operacional?
Entrevistado 5:
“ Por se tratar de uma empresa pública, a cada período a empresa sofre avanços e
retrocessos no seu processo de gestão, a empresa tem um programa de rede executiva, que
tem como objetivo controlar o volume de carga anual, mensal e diária de cargas
transportadas e controlar os custos de forma sistematizada, define a política que define o
valor da tarifa, controle das descargas transporte das cargas ociosas, custos de transportes
e outras informações, na safra é uma tarifa e na entre safra é outra tarifa, se o preço da
rodovia é x, o da ferrovia é x - y que varia de acordo com o período de safra e entre safra,
sendo um percentual do transporte rodoviário definidos em parceria com a Ferroeste.
Os volumes dos contratos influenciam na previsibilidade operacional. O que afeta
diretamente a tarifa hoje é o aumento do preço diesel, sendo que o consumo de
combustível e mão de obra são os maiores custo da empresa, mas a empresa se esforça em
controlar o consumo que gira em torno 35 a 40 por cento da receita. toda vez que há um
reajuste neste insumo por parte da refinaria, do governo, ou da Petrobrás é informado à
Ferroeste que faz uma análise, que faz um aditivo de contrato, depois de confirmado que
realmente teve este reajuste e por sua vez este reajuste é informado à área comercial da
Oeste Paraná que repassa esta variação à composição da tarifa.”...” Teve uma época que
tivemos uma referencia para cálculo da tarifa praticada pela ALL, então se a ALL alterava
o valor tarifa, a Ferroeste promovia a atualização da mesma, na verdade se aplicaria
apenas a contratos que a ALL assume em parceria com a Ferroeste. Um segundo
elemento de importância seria o custo com pessoal, que é um custo fixo, mas estaria
também nesta faixa de 35 a 40%, manutenção é alto mas depende muito situações
pontuais, por exemplo tem meses que tem muito mais quebra de locomotiva e as vezes

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uma demanda maior de manutenção de vagões e locomotivas. É necessário levantar a
média durante o ano, que pode girar aproximada em de 100 a 200 mil/mês a despesa com
locomotivas e vagões, isso deve dar em torno de 10 a 15% do faturamento.”
Entrevistado 4:
“A empresa monitora outros fatores contingenciais, que influenciam, ou deveriam
influenciar, a formação dos custos, que permite avaliar a rentabilidade da empresa e
estabelecer o preço de uma tarifa competitiva. Influenciam no seguro e na demanda.
Facilidade na operação de carga e descarga, influenciando em horas e estrutura. Os custos
operacionais não são compartilhados com os gestores locais, os custos levantados de
maior relevância é o dos combustíveis, o único dados que pode ser atualizado é a variação
oriunda do aumento diesel, o preço é atualizado de acordo com índice do IGPM e IPCA.”
De acordo com o entrevistado. O SIG está centralizado com a gerência de informática,
subordinada a diretoria administrativa, as informações são tabuladas em relatórios,
quantidades transportadas, desempenho das locomotivas, quantas horas cada locomotiva ficou
disponível, ou seja, a eficiência e ou eficácia da programação.
Entrevistado 2:
“A unidade conta com o sistema SIGIFER, que gera informações nem sempre
confiáveis, não gera informações corretas, neste sistema há o lançamento diretos não
posso tomar por base, pois há muitos erros de lançamento, ao passo que a planilha
enviada posteriormente passou por verificações e correções de eventuais erros, não sendo
confiável, e mesmo que o sistema esteja correto não gera desempenhos corretamente para
que se confie naquilo ali. Valor do frete. Influenciam no seguro e na demanda. Facilidade
na operacionalização de carga e descarga, influenciando em horas e estrutura. “
Volume dos contratos influencia na previsibilidade operacional?
Entrevistado 4:
“Não, veja uma situação, esses novos vagões que foram adquiridos, são vagões
com várias décadas de tempo de uso, muito antigos, as bicas são nas laterais e precisa de
pessoal para retirar todo o produto. Vagões novos se abrir bicas centrais já sai todo o
produto economizando tempo, não é uma alternativa que pode aperfeiçoar o processo e
sim onerar a empresa. A empresa dispõe de uma de softwares e planilhas e gráficos que
acompanhamento diariamente os custos e despesas das despesas com combustíveis,
lubrificantes e manutenção. Os custos fixos são avaliados mensalmente faz-se a
verificação se eles estão incorrendo dentro de uma faixa de normalidade. Nas entrevistas
com os gestores demonstraram uma grande experiência com os custos, fixos, diretos e
indiretos que na visão deles é a grande prioridade na gestão da empresa.”

Figura 4: Modificações tamanho e ambiente da empresa. (Fonte: Entrevistas com gestores Ferroeste).

As declarações dos principais executivos da empresa, explicitadas resumidamente na


Figura 4, deixam claro que houve relatos relacionados à tecnologia, atualização do sistema de
informação. No entanto, segundo Merchant (1984), Macintosh e Daft (1987), Haldma e Lääts
(2002) e Major (2009), entende-se que os processos produtivos da empresa caracterizam-se
por possuir tecnologia padronizada e automatizada, o que, conforme a teoria deveria indicar
que a empresa utiliza SCGs tradicionais. A partir dos dados coletados, infere-se que a
empresa, ao modificar seu sistema de custeio, somente ampliou o volume de informações
obtidas; contudo, o tipo de informação gerado ainda se configura como SCG tradicional, não
sendo possível validar a P4. (SILVA, 2014).

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5. CONCLUSÕES
As empresas geralmente estão em constante movimento, redesenhando-se para manter
competitivas, para adequar-se às contingências e encontrar formas de diferenciação e
crescimento. Tal fato motivou investigarem-se os fatores contingenciais que estavam
presentes e que contribuíram para a decisão de modificação do sistema de custeio em empresa
ferroviária com sede na cidade de Curitiba, que tem seu trajeto inicial de Guarapuava e com
seu trajeto final na cidade de Cascavel. Seis proposições destinadas a investigar se a
modificação do sistema de custeio deu-se em razão de modificações.
(P1). A empresa desenvolve programa para gestão de custos, acompanha e avalia o
ambiente interno, custos operacionais, custos variáveis, custos operacionais, lotação de trens,
peso médio, condução padrão e acompanha o diário de bordo?
(P2); A empresa monitora a variação dos custos operacionais. O chamados Custos fixos,
em relação à otimização do pessoal, horas-extras, outros serviços. Como é efetuada a
coordenação e também a manutenção dos vagões e outros serviços.
(P3); A modificação no sistema de custeio foi influenciada por novos investimentos da
empresa, em infraestrutura e custo com pessoal e os gestores perceberam a movimentação na
estrutura (modificação na posição continum entre mecanicista e orgânica).
(P4); Como a empresa gestiona nos dias atuais a suas informações gerenciais, houve
avanços ou retrocesso, monitora outros fatores contingenciais, que influenciam, ou deveriam
influenciar, a formação do preço. Valor do frete. Influenciam no seguro e na demanda.
Facilidade na operacionalização de carga e descarga, influenciando em horas e estrutura.
Volume dos contratos influencia na previsibilidade operacional?
De maneira resumida, conclui-se que os principais fatores contingenciais que
contribuíram para a modificação do sistema de custeio na empresa foram: economia brasileira,
concorrência, mercado, frete, tecnologia e sistema de controle gerencial. O alto custo do
transporte ferroviário país e baixa capacidade de carga, o transporte ferroviário tem baixa
competitividade, atende poucas regiões embora os transportes tenham alto custo Brasil, o
investimento no transporte ferroviário pode contribuir para o crescimento econômico do país.
A empresa objeto de estudo desse artigo, já passou por vários estágios, da sua criação,
fase de desenvolvimento, e agora de crescimento, a empresa é um sistema aberto em contato
direto com o ambiente, ela recebe novos investimentos, e com isso surgem novas cobranças,
busca de melhores resultados, sugerem controles mais rigorosos, assim ela reformula as sua
forma de controle para atender essa demanda.
O atual cenário interfere negativamente na competitividade a nível nacional e global,
tem regiões que contam com o transporte hidroviário e pode contar com uma cadeia logística
e ter um custo mais viável, a economia brasileira necessita de menores custos nos transportes,
além falta e eficiência na de transporte intermodais no país.
A pressão que a empresa recebe do ambiente externo forçou-a a aprimorar seus sistemas
de controle e gestão, identificou-se a necessidade de conhecer melhor seus custos e buscar um
novo posicionamento em relação aos acionistas e permitir que o modal ferroviário seja uma
alternativa viável para o transporte de produtos, grãos, madeiras, combustíveis e etc.
A empresa recebeu mais investimentos por parte do governo do estado, e está buscando
aumentar sua rentabilidade e lucratividade para poder ter lucro, e distribuir aos seus
acionistas. Com a criação dos novos controles, passou a conhecer os seus custos, estuda os
históricos dos custos e sua inter-relação com o ambiente externo. Os esforços estão
direcionados aos programas de redução de custos, a empresa busca o seu diferencial de
mercado.
O novo sistema de custos deve ser mais flexível e disponível para todas as áreas, um
programa de avaliação e monitoramento, para que os resultados sejam alcançados. Esse
sistema vem sendo aprimorado desde a criação da empresa, e conforme consulta aos relatórios
ele vem sofrendo atualizações e reformulação nos últimos anos.

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