Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. INTERVENÇÃO PROPOSTA
Variáveis Inseridas/Removidasa
Modelo Variáveis Variáveis Método
inseridas removidas
1 producaob . Inserir
a. Variável dependente: consumo
b. Todas as variáveis solicitadas inseridas.
Resumo do modelo
R Erro
R
Modelo R quadrado padrão da
quadrado
ajustado estimativa
1 0,298a 0,089 0,086 4794,2399
a. Preditores: (Constante), produção
Neste Resumo do Modelo encontramos valores do coeficiente de correlação (R) e da
taxa de determinação (R2), sendo que o R (0,298) representa a correlação simples entre a
quantidade transportada e o consumo de diesel. O valor de R 2 é 0,089, informa que o consumo
implica em 8,9% da variação do consumo de diesel por tonelada útil transportada.
ANOVAa
Soma dos Quadrado
Modelo df F Sig.
Quadrados Médio
Regressão 816853217 1 816853217 35,539 0,000b
1 Resíduos 8,389E+09 365 22984736
Total 9,206E+09 366
a. Variável dependente: consumo
b. Preditores: (Constante), produção
Yi=(b0+b1X1+b2X2+...+bnXn)+i
Assim obtemos no SPSS valor F igual a 35,54, que é significativo ao nível de p menor
que 0,001, o que informa que existe uma probabilidade menor que 0,1% de que esse valor F
tenha ocorrido apenas por acaso.
Assim podemos concluir que o modelo de regressão resulta em previsões melhores do
consumo, ou necessidade de aquisição de estoque de diesel, sobre a quantidade transportada.
Coeficientesa
Modelo Coeficientes não padronizados Coeficientes t Sig.
padronizados
B Modelo padrão Beta
(Constante) 5771,689 492,445 11,720 0,000
1
produção 1,170 0,196 0,298 5,961 0,000
O gestor sempre deve estar atento à situação financeira da empresa e a sua projeção. O
fluxo de caixa é uma importante ferramenta de gestão que possibilita o controle das entradas e
saídas de caixa, dando possibilidade de projetar entradas e saídas futuras, antecipando
possíveis situações de sobra ou necessidade de capital.
Para Zdanowicz (2000) O fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar as
operações financeiras que são realizadas pela empresa, facilitando a análise e decisão, de
comprometer os recursos financeiros, de selecionar o uso das dispõe de capitais próprios, bem
como utilizar as disponibilidades da melhor forma possível.
Segundo Gazzoni (2003, p. 40), fluxo de caixa é “um instrumento do controle
financeiro gerencial, cuja finalidade é a de auxiliar o processo decisório das organizações,
sempre visando atingir objetivos esperados”.
Tófoli (2008 p. 69) afirma:
O fluxo de caixa é um instrumento (planilha) pelo qual são
planejadas as entradas e as saídas de dinheiro do caixa da
empresa. Funciona como uma agenda sofisticada onde são
registrados todos os recebimentos esperados e pagamentos
programados, num certo período.
Utilizando-se da verificação do fluxo de caixa o gestor pode controlar recursos
financeiros e preparar-se para problemas como os recebimentos em atraso de clientes e
possíveis faltas de recursos para saldar dívidas com os fornecedores e empréstimos. Conforme
Yoshitake apud Gazzoni (2003) “o fluxo de caixa é um método que demonstra benefícios e
dispêndios ao longo do tempo. Sua gestão visa principalmente manter um certo nível de
liquidez imediata, para fazer frente à incerteza associada ao fluxo de recebimento e
pagamento”. O fluxo de recebimentos e pagamentos é influenciado pelo período da
estocagem.
Assaf Neto (2012) diz que, decisões financeiras são tomadas com dados e informações
que são disponibilizados na contabilidade, reconhecimento do comportamento do mercado e
do desempenho das empresas. Uma das decisões financeiras se trata de investimentos em
estocagem, que podem ter um grande percentual do ativo da empresa, tendo efeitos diretos
nos resultados financeiros.
Ao adquirir insumos para estoque a empresa assume débito com o fornecedor, ou faz
um pagamento no ato da compra, influenciando assim o fluxo de caixa na empresa. Assim,
cada decisão que o gestor toma sobre o estoque provoca variação em fluxo de caixa, sendo
esse efeito proporcional ao tamanho de estoque e o tempo gasto na armazenagem, e
sistematicamente uma variação no ativo circulante.
Essa movimentação financeira, que é resultado das entradas e saídas dos insumos é
definida por Gitman (2004) como: “fluxos operacionais que captam a demonstração dos
resultados e das modificações nas contas circulantes (excluindo os títulos a pagar) ocorridas
durante o período”.
O gestor da empresa deve estar atento ao definir a política de estoques a ser adotada na
empresa, considerando todos os impactos no fluxo de caixa e no ciclo operacional, uma vez
que a gestão estará influenciando diretamente nos resultados e soluções de problemas na área
financeira. Ao definir a política de estoques o gestor poderá utilizar estratégias que
provocarão impactos positivos no ciclo operacional, no ciclo e fluxo de caixa da empresa.
Segundo Salotti e Yamamoto (2004) o fluxo de caixa de atividades operacionais é
utilizado como uma forma de geração de informações em tomada de decisões gerenciais,
análise de desempenho e avaliação de empresas. A definição da política de estoques da
empresa é influenciada por essas informações e desta forma influenciará os fluxos nos
próximos períodos impactando assim na análise do desempenho e na avaliação da empresa.
Segundo Bowersox, (2010, p226) “Estoque consiste em substancial investimento em
ativos e, portanto, deve proporcionar pelo menos algum retorno de capital”. Assim,
compreende-se que o estoque de uma empresa tem o objetivo de fornecer de suprimentos para
a produção, para que o processo possa ser desenvolvido de forma contínua e com equilíbrio
de custos que possibilite lucratividade. Assim um ponto importante do controle de estoque
está em balancear os custos de manutenção, aquisição e faltas.
Ainda segundo Bowersox, (2010, p213) Estes custos têm comportamentos conflitantes. Por
exemplo, quanto maiores as quantidades estocadas, maiores serão os custos de manutenção.
Será necessária menor quantidade de pedidos, com lotes maiores, para manter os níveis de
inventário.
Como apresentado no capítulo anterior desse estudo a Política de Estoque na empresa
exerce um forte impacto sobre os resultados nas finanças da empresa. A forma como o
administrador formata as diretrizes referentes aos estoques poderá definir a necessidade de
capital de giro.
Segundo Matarazzo (2010) “Necessidade de Capital de Giro (NCG), não é apenas um
conceito fundamental para o diagnóstico financeiro da empresa, mas também para a definição
de estratégias de financiamentos, lucratividade e crescimento”. Quando a empresa adotar uma
estratégia de ampliação comercial, por exemplo, será necessário mais investimentos em
estoques, e por consequência aumentará também a necessidade de capital de giro, que
comumente e conseguido através de financiamentos.
A própria composição da NCG, conforme Matarazzo (2003) é realizada a partir de
Ativo Circulante Operacional (ACO), que é o investimento que é resultado automático de
funções como: compras, produção, estocagem e vendas, e também do (PCO) Passivo
Circulante Operacional, que vem a ser o financiamento.
Sendo diminuído do Ativo Circulante Operacional, que são os investimentos, os
financiamentos (PCO), se encontraria a NCG – Necessidade de Capital de Giro, conforme
demonstra a fórmula abaixo apresentada por Matarazzo (2003):
NCG = ACO - PCO
Compr. ideal
Transportadas
Consumo
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Quanto à natureza este relato técnico baseou-se em uma pesquisa aplicada, pois
visa aplicar teoria ou conhecimento, numa situação problema. Cooper e Schindler (2003 p.
32) afirmam que a “pesquisa aplicada tem ênfase prática na solução de problemas, embora a
solução de problemas nem sempre seja gerada por uma circunstância negativa”.
4.1. Custos
Um dos maiores interesses das empresas quando realiza o controle de estoques, está
relacionado aos custos. Todo material estocado na empresa gera um custo de estocagem.
Pensado na redução desses custos com intuito de que esta seja viável para a rentabilidade final
da empresa, o gestor de estoque deve ficar atento, a questão dos custos de estoques que são
gerados pela necessidade que a empresa tem de estocar materiais.
Francischini e Gurgel (2013) destaca o custo de aquisição, este que e o valor pago pela
empresa compradora pelo material adquirido. Esse custo esta relacionado com o poder de
negociação da área de compras, cuja busca e minimizar o preço pago por unidade adquirida.
Embora esse custo não seja responsabilidade direta do gestor de estoques, Francischini
e Gurgel (2013), afirmam que ele implica diretamente no valor do produto em estoque.
Quanto maior for valor pago por unidade, maior será o valor de estoque para uma mesma
quantidade estocada.
De acordo com Pozo (2008), junto ao custo de manutenção de estoque, incorporam
também as despesas de armazenamento, tais como: altos volumes, demasiados controles,
enormes espaços físicos, sistemas de armazenagem e movimentação e pessoal alocado,
equipamentos e sistemas de informações específicos.
Pozo (2008) ressalta os custos associados aos impostos, seguros de incêndio e roubo,
decorrentes do material estocado, os itens estão sujeitos a perdas, roubos e obsolescência,
aumentando ainda mais os custos de manter em estoques.
Na visão de Pozo (2008), a empresa precisa dimensionar adequadamente as
necessidades de estoques em relação à demanda as oscilações de mercado, as negociações
com fornecedores e a satisfação do cliente, potencializar os recursos disponíveis e minimizar
os estoques e os custos. E se os estoques forem mínimos, a empresa poderá empregar esse
capital, aprimorando seus recursos nos processos de manufatura, adquirir novos
equipamentos.
Ching (2010) descreve que, a quantidade em estoque e o tempo de permanência do
produto, são as variáveis que ocasionam esses custos para manter o estoque. O custo de
estoque (CE) corresponde à soma do custo de armazenagem
4.2. Resultados
Os resultados obtidos apontaram não só para a necessidade de informatização do
controle de estoques como especificamente do procedimento de pedidos da empresa, uma vez
que, reduz o capital investido em estoque, permite uma administração mais eficaz do mesmo,
ocasiona uma redução de perdas por falta de materiais, entre outras vantagens.
Dentre as técnicas que envolvem o estudo destaca-se o Estoque Mínimo, o Estoque
Máximo e o Giro do Estoque. Sabendo destas informações fica evidente de que não se
comprometerá o Fluxo de Caixa da empresa com excesso de diesel em estoque, tampouco
faltará o produto.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
ASSAF NETO, Alexandre. SILVA, César A T. Administração do Capital de Giro. 4ª. ed.
São Paulo: Atlas, 2012.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. Trad. Hugo T.Y. Yoshizaki. São Paulo: Atlas, 2010.
BALLOU, Ronald H. - Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial.
5.ª ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2006.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de
integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2010.
CHING, Hong Yuh. Gestao de Estoques na Cadeira Logística Integrada – Supply Chain.
4 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
COOPER, Donald R.; SCHINDLER, Pamela S. Métodos de pesquisa em administração. 7ª.
Edição Porto Alegre: Bookman, 2003.
DIAS, Marco A.P. Administração de Materiais: Princípios, Conceitos e Gestão. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
FIELD, Andy. Descobrindo a Estatística Usando o SPSS. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009.
FRANCISCHINI, Paulino G. GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de materiais e
do patrimônio. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning 2013.
GAZZONI, Elizabeth Ines. Fluxo de Caixa – Ferramenta De Controle Financeiro Para A
Pequena Empresa. Dissertação de Mestrado em Engenharia da Produção, UFSC
Florianópolis, 2003.
GITMAN, Lauwrence J. Princípios da administração financeira: 10.ed. Pearson São Paulo.
2004.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços – Abordagem Básica e
Gerencial. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
NEVES, S. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. 9ª ed. São
Paulo: Frase, 2000.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem
logística. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SALOTTI, Bruno M.; YAMAMOTO, Marina M. A Estimativa do Fluxo de Caixa das
Operações Representa o Real Fluxo de Caixa das Operações? Revista Contabilidade &
Finanças – USP. São Paulo, n.35 p.7-21, mai/ago 2004.
TÓFOLI, I. Administração financeira empresarial: uma tratativa prática. Campinas: Arte
Brasil, 2008.
VERGARA, Silvia C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2005.
VIEIRA, Marcos Villela. Administração Estratégica do Capital de Giro. São Paulo: Atlas,
2008.
YOSHITAKE, Mariano e HOJI, Masakazu. Gestão de Tesouraria. São Paulo: Atlas, 1997.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa: Uma Decisão de Planejamento e Controle
Financeiro. 8ª. Ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.