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CAMPUS ALENQUER
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
REFERÊNCIAL TEÓRICO
Segundo Coletti (2002) existem formas eficientes de maximizar a informação
e se comunicar de forma mais rápida e eficaz com fornecedores, como o EDI (Troca
Eletrônica de Dados) que centraliza dados e facilita a organização para realizar
pedidos em grande escala. Desta forma, este método gera uma gestão eficiente da
informação necessária para chegar ao Fornecedor, mas que os mesmos estejam
integrados ao sistema de informação e comunicação automática para que esta
gestão se torne eficaz tornando a comunicação com fornecedores mais rápida e
distante de possíveis falhas ou limitações humanas.
Para Fretta (2006) se faz necessário mecanismos eficientes de informação e
comunicações para com os fornecedores, pois é necessário para o equilíbrio de
estoque e logística de mercadorias para maximização em função da demanda, mas
que a comunicação direta com os fornecedores não diminua, já que a falta da
mesma gera perda de oportunidades de acordo e novos projetos parceiros.
Grandes mercados comerciais não podem depender somente de um
fornecedor devido ao seu alto grau de demanda ter que ser compatível com sua
oferta para maximização de suas operações quanto a fornecer produtos variados a
sociedade, desta forma, Fretta (2006) observou que esta não é uma via de regra
concreta, pois um alto número de fornecedores gera uma diversificação de
produção, onde cada um gera um produto com um valor mais alto de produção o
que aumenta o custo de aquisição, assim, a forma menos custosa seria que os
grandes comércios tenham no máximo 3 fornecedores para comprar em grandes
lotes com desconto por quantidade e reduzindo custos quanto a aquisição dos
produtos os Ofertando com valores menores a sociedade sem ter perda de
lucratividade.
Segundo Nascimento e Silva (2012) a logística de transporte na região norte
do Brasil, onde se localiza a Amazônia geral dos custos para as empresas, pois
transportes rodoviários são os mais utilizados no país, mas em certos trechos na
Amazônia as rodovias se encontram em condições precárias dificultando a chegada
de mercadorias de certas regiões ou até mesmo danificando o produto, mas em
contrapartida Armazém é tem diversos canais de rios que possibilitam o tráfego de
grandes embarcações, no entanto o transporte marítimo também é precarizado por
falta de investimento em infraestrutura em sistema de transporte o que gera mais
custos do que o transporte rodoviário.
Para Barreto e Ribeiro (2020) a melhor maneira de tornar eficiente e eficaz o
transporte de mercadorias seria integrando modais, onde empresas não ficariam
presas a somente uma forma de transporte, por exemplo, integrar o transporte
ferroviário ao rodoviário onde a mercadoria em certa localização seria transportada
de trem e depois de caminhão até a empresa, mas que na maioria do trajeto seria
feita pelo modal rodoviário devido a baixa quantidade de rodovias e investimento e
investimento em aplicação da malha ferroviária. Além disso, o valor das mercadorias
transportadas por mercadorias por rodovias acrescenta o custo das taxas estaduais
sobre transporte de mercadorias.
Serrano e Konishi (2015) também pontuam sobre a força do transporte
rodoviário, ferroviário e hidroviário, pois segundo os autores o rodoviário representa
60% do volume de cargas transportadas no Brasil em comparação com 13% do
hidroviário e 20% do ferroviário. Assim os autores observam que a melhor maneira
de transportar mercadorias sem ser muito afetada pelas dificuldades do transporte
rodoviário e utilização de sistemas de multimodal , onde segundo a logística da
empresa utilizará mais de um modal de transporte no caminho da mercadoria até a
empresa.
Para Silveira (2018) houve um sucateamento dos serviços de transporte por
parte do estado para ofertar em leilões para desestatização de alguns serviços,
como por exemplo os ferroviários, o que gerou custos quanto à acidentes ocorridos
e a dificuldade quanto a falta de investimento em infraestrutura para ampliação e até
mesmo manutenção de vias de transporte que encareceu em certos estados devido
a tributação estadual alta fazendo os preços dos custos serem repassados
diretamente aos clientes dependendo da geolocalização da empresa e seus
parceiros comerciais
Segundo Ballou (2001), as atividades primárias da logística são de extrema
importância para a coordenação e cumprimento das tarefas logísticas e contribuem
com a maior parcela do custo total da logística. O transporte, manutenção de
estoques e processamento de pedidos são considerados primários pois são as
atividades mais importantes e críticas para o sucesso logístico. Além das atividades
primárias, existem também as atividades de suporte que são essenciais para
garantir o sucesso logístico. Entre elas, destacam-se a armazenagem, o manuseio
de materiais, embalagem e proteção, aquisição, programação do produto e
manutenção da informação. Embora essas atividades possam não ser tão críticas
quanto as atividades primárias, elas ainda são consideradas como contribuintes
importantes para a realização dos processos logísticos. A armazenagem é uma
atividade de suporte chave na logística, pois é responsável por manter os estoques
organizados e disponíveis para atender às demandas do mercado, e a embalagem e
proteção são cruciais na proteção dos produtos durante o transporte e
armazenagem, prevenindo danos e perdas.
O transporte é uma das peças fundamentais na logística de qualquer
empresa, pois, geralmente, é o responsável pela maior parcela dos custos. E
segundo Figueiredo (2011), esses custos podem ser tão elevados que podem
impactar negativamente no bom funcionamento de uma empresa, chegando a
inviabilizar sua operação. Diante disso, é fácil entender porque as empresas estão
cada vez mais preocupadas em reduzir os custos de transporte. E para isso, existem
diversas estratégias que podem ser utilizadas, tais como a utilização de diferentes
tipos de transportes, cada tipo tem características específicas que podem torná-lo
mais vantajoso em determinadas situações. Por exemplo, o transporte ferroviário
pode ser mais adequado para longas distâncias, enquanto o transporte aéreo pode
ser mais interessante para carga de alto valor agregado e baixo peso.
METODOLOGIA
O método utilizado por esta pesquisa se caracteriza como estudo de caso
qualitativo, estruturado em entrevista presencial e online com aplicação de
questionário dissertativo para o representante das organização utilizada como fonte
do fenômeno abordado (Supermercado Barato Total), com base de dados teóricos
do Scielo e Google Acadêmico.
Para Gil (1994) o estudo de caso se caracteriza como uma ferramenta de
analise exploratória de um fenômeno observável, sendo mais indicado para estudos
qualitativos por observar e coletar dados do fenômeno diretamente na sua fonte de
ocorrência e gerar a possibilidade de hipóteses.
Segundo Yin (2001) indica-se esta metodologia para expandir e gerar uma
comunicação entre prática e teoria de forma analítica a partir da analise do
fenômeno que se apresenta podendo apresentar dados estatísticos, mas que não é
indicado como uma ferramenta de dados estatísticos.
FORÇAS FRAQUEZAS
Gestão eficiente do supermercado "Barato Sistema Informacional quanto à
Total"; comunicação com distribuidores e
Logística de cadeia de suprimentos bem fabricas.
pensada; Alto estoque, devido à validade de
Utilização de dois modais de transporte; alguns produtos.
Fornecedores de confiança;
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
A utilização de diferentes modais de As mudanças climáticas podem afetar a
conservação das cargas durante o
transporte pode possibilitar uma maior
transporte, gerando prejuízos e
flexibilidade e agilidade na entrega das diminuindo a qualidade do serviço
oferecido pela empresa;
mercadorias, levando a um maior sucesso
Aumento do preço do frete devido às
no mercado em que atua; más condições das estradas;
Poluição ambiental causada pelo
A busca por bons fornecedores e parcerias
transporte rodoviário;
pode resultar em redução de custos na Roubos de carga no transporte
logística de fornecimento, possibilitando rodoviário;
As condições das estradas são um dos
uma maior margem de lucro para a maiores desafios para a logística do
empresa; modal rodoviário na região;
O modal fluvial é menos utilizado
Parcerias com distribuidoras podem devido à grande burocracia na liberação
da mercadoria e demora na entrega;
facilitar a entrega e poupar a logística de Clima amazônico imprevisível que pode
danificar as mercadorias;
transporte;
O preço do frete pode aumentar
significativamente em épocas de chuva
na região;
Dependência de dois modais para
transporte de mercadorias devido a
localização.
Fonte: Autor.
Considerações Finais.
A região amazônica apresenta uma vasta expansão territorial, o que torna
complexo os processos de logísticos na circulação de entrada e saída de produtos
para o abastecimento do mercado, por isso é importante destacar a necessidade de
trabalhos que busque fornecer informações sobre a realidade dos mercados
referentes ao seu abastecimento, bem como, a melhoria das rodovias para que seja
realizadas os transportes das mercadorias e/ou produtos de forma segura e de
forma mais rápida.
O que observamos em relação ao transporte terrestre, é o desafio no
deslocamento do produto, uma vez que as estradas não oferecem condições
adequadas – principalmente no período do inverno – para o tráfego de caminhões.
Assim, os custos operacionais no transporte estão diretamente ligados as condições
das vias, e as avarias que o caminhão pode sofrer, bem como o consumo de
combustível, o que leva o aumento no custo do transporte e um encarecimento do
produto na prateleira (CNT, 2018).
Em virtude do que foi proposto no trabalho, o estudou demonstrou os dois
principais meios de abastecimento em nossa cidade e mais precisamente no
Supermercado Barato Total que são por via terrestre em caminhões e via fluvial em
balsas ou ferry boat. Com destaque para via fluvial que além de ser mais econômico
o prazo de entrega dificilmente atrasa, por outro lado, em via terrestre dependendo
do período sazonal de nossa região com destaque para o inverno, há sempre um
atraso pelos fornecedores e o preço do frete aumenta no período das chuvas, devido
as péssimas condições das rodovias.