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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – 10º PERÍODO

BRUNA MIGLIORINI PEDROSO


DAVID MELLO
FIHAZ KHALED BITTAR
GUILHERME FERREIRA ZANIN
JÉSSICA FRANCESCHINI DA ROSA
MATHEUS BELMIRO TEIXERA
SÉRGIO DE LIMA FILHO

A LOGÍSTICA DE TRANSPORTE

Campo Mourão, 2018


BRUNA MIGLIORINI PEDROSO
DAVID MELLO
FIHAZ KHALED BITTAR
GUILHERME FERREIRA ZANIN
JÉSSICA FRANCESCHINI DA ROSA
MATHEUS BELMIRO TEIXERA
SÉRGIO DE LIMA FILHO

A LOGÍSTICA DE TRANSPORTE

Redação Trabalho apresentado à


disciplina de de Gestão de
Transporte e Logística, para
obtenção de nota de trabalho
referente ao primeiro bimestre.

Prof. Drª Marina Ap. Viana de


Alencar

Campo Mourão, 2018


1. INTRODUÇÃO
A palavra logística é de origem francesa, que significa alojar, utilizada por
militares como associação ao transporte, abastecimento e alojamento das
tropas, até que chegou ao patamar industrial, onde expandiu-se como a arte da
administração no fluxo de materiais, desde o produto até o cliente final (MORAIS,
2013).
A ideologia da logística se baseia em reduzir os custos para aumentar a
qualidade. Como o processo fundamenta-se em diminuir os gastos, a logística
assume a posição principal de estratégias dentro das empresas.

2. A LOGÍSTICA NAS EMPRESAS


O termo logística possui um conceito muito amplo, que está largamente
diversificado no setor empresarial e, de acordo com Ballou (1999), é um
processo que relaciona-se à entrega de materiais com qualidade e à agilidade e
otimização de recursos. As empresas de pequeno ou grande porte, atualmente,
incorporam a logística aos seus processos empresariais com a finalidade de
administrar seus recursos e fluxos de produção, integrando e coordenando a
realização de atividades para que sejam obtidos resultados satisfatórios
(BARBOSA ET. AL., 2007).
Atualmente, a logística pode ser subdividida em três atividades primárias,
conhecidas como transporte, a manutenção de estoque e o processamento de
pedidos, que são diretamente responsáveis por “planificar, implementar e
controlar o fluxo e armazenagem de matérias-primas, dos produtos em processo
e acabados e também de informações desde os fornecedores até o cliente de
forma eficiente e efetiva” (MORAIS, 2013 apud. BALLOU, 1993).
A área de atuação de um profissional no ramo da logística, como
apresenta Paura (2012), divide-se em 5 etapas a serem estudadas, sendo elas
o lucro relativo à distribuição dos produtos, a fluidez dos materiais na empresa,
o planejamento realizado para controle de mercadorias e estoque disponíveis
tanto para armazenar a matéria prima quanto para a produção realizada pela
empresa, a organização e programação do fluxo produtivo e o monitoramento do
transporte de mercadorias.
3. A LOGÍSTICA DO TRANSPORTE
Segundo Paura (2012), a base de um planejamento de negócios
encontra-se no transporte da empresa, isso por conta da necessidade de buscar
a matéria prima, que será transportada até sua empresa e, após realizado o
processo de manufatura, normalmente, o produto precisa ser transportado para
comercialização.
O transporte é o serviço com maior custo logístico dentro de uma empresa
e, para que seja eficiente, é necessário que tenha o menor custo possível, além
de versatilidade, para que os produtos e as pessoas tenham mais mobilidade na
região ao qual são destinados. Uma opção bastante viável para adequação do
transporte de uma empresa seria a utilização do modal ferroviário, que possibilita
o transporte de grandes cargas, com custos relativamente mais baixos, refletindo
diretamente no preço final de comercialização do produto (MATTOS, 2014).
Matos (2014) ainda apresenta que, a escolha do modo de transporte
reflete expressivamente nos custos da empresa e, para que a escolha seja feito,
é necessário que, além de oferecer os menores valores, o modal também
garanta a qualidade do serviço. Para tanto, alguns parâmetros devem ser
avaliados, como a trabalhabilidade de preços, prazos para entregas, o perfil da
empresa ao lidar com perdas ou danos referentes aos produtos transportados.
Também é muito importante ser considerada a localização dos
estabelecimentos, que podem prejudicar todo o fluxo de mercadorias,
influenciando diretamente no tempo gasto com entregas e na satisfação dos
consumidores.
Conforme apontado por Morais (2013), existem pontos a serem
considerados para a configuração do transporte de uma empresa, pois quando
o transporte é mais rápido, menor o tempo que o produto permanece em estoque
e, consequentemente, menores são os custos de armazenamento e de tempo
até que o consumidor esteja com seu produto em mãos. Porém, para que o
processo ocorra de modo agilizado, é necessário contratar os serviços de
transportadoras, que cobram valores altos para realização dos serviços. Deve
ser analisado qual o melhor custo/benefício para que o transporte não seja o
menor custo logístico e que o serviço seja realizado de maneira mais eficaz e
rápida possível.
4. O TRANSPORTE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A logística passou a ser inserida no setor da construção civil, desde que


detectou-se a necessidade de otimizar o canteiro de obras. A correlação entre o
fornecimento da matéria prima até o produto final, direcionado ao consumidor, é
separado em diversas funções, como movimentação de produtos, manuseio e
estocagem, que podem trabalhar de modo independente, mas que são
fundamentais para o bom desempenho dos serviços a serem realizados.
Dentro da construção civil a logística atua mais como uma forma de
organização, para que o serviço possa ser o mais produtivo, de qualidade e ágil
possível. Esta metodologia reflete diretamente na organização do canteiro de
obras, pois o transporte não acontece da mesma maneira como nas empresas
fabris. No canteiro de obras, usualmente, os materiais não sofrem expressivas
movimentações e, quem realmente se movimenta durante o processo produtivo
são os funcionários.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A logística apresenta função primordial dentro de uma empesa, seja ela
de qualquer seguimento. Quando o trabalho é realizado de modo eficaz e em
concordância com todos os setores da empresa, tanto os funcionários, quanto
os clientes, empresários e distribuidores se beneficiam. Quando a empresa não
trabalha em conjunto, utilizando a logística em seu sistema produtivo, os atrasos
afetam todos os envolvidos no processo, gerando descontentamento e, até
mesmo, a decaída na qualidade do produto.
As consequências de atrasos podem ser os principais pontos de aumento
de gastos dentro do sistema logístico. A permanência do produto na empresa é
diretamente proporcional ao custo gasto com transporte. Isso acontece porque,
quanto maior for a demanda de transporte, menor será tempo gasto para que o
valor investido na compra de matéria-prima, no processo produtivo e no valor
gasto com transporte retorne como lucro para a empresa.
No setor da construção civil não é diferente. Mesmo com o transporte de
materiais sendo reduzido, a forma de atuação logística é fundamental para
agilizar e melhorar a qualidade do processo construtivo. A organização no
canteiro de obras, na rotação da mão de obra dentro do canteiro e a distribuição
dos centros de trabalho faz com que os colaboradores atuem em conjunto e
reduzam os atrasos na execução dos serviços, além de melhorarem a qualidade
do serviço executado.
Os benefícios da aplicação da logística são incontestáveis. Uma produção
agilizada, que consegue reduzir seus custos, o tempo ocioso de produção e
entregar seus produtos em tempo reduzido faz com a empresa se destaque no
mercado, elevando a competição entre empresas do mesmo seguimento,
destacando-se por utilizar a estratégia logística como diferencial.
REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. A. R.; MUNIZ, J.; URIAS, A. Contribuição da logística na


indústria da construção civil brasileira. SEGET, 2007.

MATTOS, A. K. LOGÍSTICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL. UNICAMP, Campinas,


2014.

MORAIS, M de F. INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA. Universidade Estadual do


Paraná / FECILCAM, Campo Mourão, 2013.

PAURA, G. L. Fundamentos da Logística. Rede e-Tech Brasil. Instituto Federal


Paraná Educação à Distância. Curitiba – Pr, 2012.

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