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CURSO DE LICENCIATURA em
LINGUAS E RELAÇÕES EMPRESARIAIS
GESTÃO DE TRANSPORTES
E O SEU ENQUADRAMENTO EMPRESARIAL
Mindelo, 2020
Gestão de transportes e o seu Enquadramento Empresarial
Gestão de Transportes
E o seu Enquadramento Empresarial
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Gestão de transportes e o seu Enquadramento Empresarial
Resumo:
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Gestão de transportes e o seu Enquadramento Empresarial
Índice
Resumo: .................................................................................................................................... 3
Introdução ................................................................................................................................ 5
1. Enquadramento Geral .................................................................................................. 5
2. Objetivos ........................................................................................................................ 6
3. Pergunta de partida ...................................................................................................... 6
4. Metodologia ................................................................................................................... 6
5. Hipotese.......................................................................................................................... 6
Modais de transporte ............................................................................................................... 7
Multimodal e Intermodal ........................................................................................................ 8
Redes de transporte ................................................................................................................. 9
Fatores relevantes na escolha de um serviço ....................................................................... 10
Gestão de Riscos ..................................................................................................................... 11
Operações Especiais de Transporte ..................................................................................... 12
Estudo de caso: Empresa Bento, S.A. .................................................................................. 13
Conclusão ................................................................................................................................ 15
Referências.............................................................................................................................. 16
Anexos: .................................................................................................................................... 17
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Gestão de transportes e o seu Enquadramento Empresarial
Introdução
1. Enquadramento Geral
Conforme as palavras de (Porter, 1989) a logística é uma maneira sistemática de examinar
todas as atividades que uma empresa desempenha e como elas interagem, para analisar as
fontes de vantagem competitiva”.
“A logística administra o valor de tempo e de lugar nos produtos, sobretudo, por meio dos
transportes, fluxos de informações e inventários. Para movimentar materiais e produtos em
direção aos clientes e disponibilizá-los, de maneira oportuna, uma empresa incorre em custos,
visando agregar um valor que não existia e foi criado para o cliente. Isso faz parte da missão
da logística que está relacionada à satisfação das necessidades dos clientes internos e externos,
viabilizando operações relevantes de manufatura e marketing, otimizando todos os tempos e
custos, dadas às condições de cada elo da cadeia.” (Rosa, 2007).
Sob qualquer ponto de vista (econômico, político e militar), o transporte é,
inquestionavelmente, a indústria mais importante do mundo (Menchik, 2010).
Um dos parametros da gestão logistica são os transportes, em que nada mais é do que “um meio
de deslocação de pessoas ou bens de um lugar para outro, no entanto, o sistema de transportes
deve ser eficiente, seguro e flexível, sem nunca deixar de ter em conta os princípios do
desenvolvimento sustentável, ou seja, proporcionar não só o bem-estar material como o bem-
estar social.” (Soares, 2012).
Assim, a gestão de transportes conceitua-se como “o controle de toda a movimentação física
de cargas do ponto de origem até o destino. Em outras palavras, trata do controle dos produtos
desde o momento em que os veículos são carregados, até a efetivação da entrega para o cliente”
(Labre, 2017).
Por outras palavras, a gestão de transportes “é a atividade responsável pela movimentação de
insumos, materiais e mercadorias de um ponto de origem ao seu ponto de destino, viabilizando
o funcionamento de setores como a indústria, que produz bens de consumo, e o comércio, que
disponibiliza os produtos para os consumidores.” (Absy, 2019).
Relativamente aos custos que as empresas são encarregadas, os dos transportes albergam mais
mais peso, pois “o transporte é capaz de absorver entre 33,3% e 66,6% dos custos logísticos
totais” (Ballou, 2009). Assim, ao representar uma parte essencial do sistema logístico, o
sistema de transporte desempenha um papel crucial no alcance do objetivo logístico: levar o
produto para o sítio certo, na hora certa, na quantidade indicada ao custo mínimo (Carvalho,
2004).
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Gestão de transportes e o seu Enquadramento Empresarial
5. Hipotese
As competencias dos atores logistcos estão diretamente ligados com a aquisição de vantagem
competitiva por meio de redução de custos e riscos de transporte, e, dependentes da capacidade
de negociação constante e minunciosa no que concerne ao tipo e nível de consumo de um
produto numa dada localidade.
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Modais de transporte
São os meios pelos quais as pessoas e as cargas atingem a mobilidade” (Soares, 2012).
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Multimodal e Intermodal
O autor Fabio Cunha propõe a diferença entre o multimodal e o intermodal afirmando que o
transporte multimodal é uma modalidade de transporte que se caracteriza pela utilização de
dois ou mais modais de transporte para transportar as mercadorias da origem até o destino final,
podendo se valer de caminhões, trens, navios, aviões ou outros meios de equipamentos
necessários para realizar as entregas, e com toda a operação coberta por um único documento
fiscal o CTMC – Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas, o qual é emitido pelo
Operador de Transporte Multimodal (OTM), empresa que assume total responsabilidade pela
operação. E, o transporte intermodal é uma modalidade que utiliza dois ou mais meios de
transporte para levar as mercadorias da origem ao seu destino, porém também há envolvimento
de mais de uma modalidade de transporte. No intermodal são emitidos documentos de
transporte distintos para cada operação e também a responsabilidade é dividida entre os
transportadores participantes da operação.
Sempre que houver mudança de modal, por exemplo quando a carga é transferida de um
caminhão para um navio, um novo contrato é elaborado e entra em vigência. As mudanças são
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Redes de transporte
“A expressão rede de transporte designa o conjunto de todas as vias de transporte de pessoas e
de mercadorias que se interligam com uma determinada densidade numa determinada região,
e inclui as estradas, as linhas de caminho de ferro, as ligações aéreas, as vias fluviais
navegáveis, os oleodutos, os gasodutos, entre outros” (Andrade, 2019)
Pelos pensamentos de Fernando S. existe 6 (seis) tipos de redes de transporte (Meindl, 2003),
nomeadamente:
1. Rede de entrega direta: as entregas cheguem de um modo direto dos fornecedores aos
pontos de varejo, eliminado, portanto, a necessidade de existência de depósitos
intermediários, o que acaba por simplificar toda a operação e coordenação do processo
em si
2. Entrega direta com Milk runs (coletas programadas): um camião procede para coleta
de todos os produtos dos vários fornecedores, com o intuito de os entregar um mesmo
ponto de varejo.
3. Entrega via centro de distribuição centralizado: os fornecedores não remetem as suas
entregas de um modo direto aos pontos de varejo, dado que estas são distribuídas, e por
região geográfica, ao centro de distribuição responsável pelo seu atendimento.
4. Entrega via centro de distribuição utilizando Cross-dock: a entrega rápida do produto,
que surge de vários fornecedores, acaba por reduzir a quantidade de stock.
5. Entrega via centro de distribuição utilizando Milk runs: será adequada se os tamanhos
dos lotes a entregar nos pontos de varejo forem de pequeno porte, visto que, depois de
saírem do centro de distribuição, as pequenas entregas são todas agrupadas e enviadas
á medida que o camião executa a sua rota
6. Rede sob medida consiste numa combinação bastante personalizada das opções
expostas, com o intuito de promover a utilização da alternativa mais adequada para cada
circunstância.
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(Sardinha, 2017)
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Gestão de Riscos
Segundo Alan M., a gestão de riscos defini-se como processos coordenados por todos os níveis
hierárquicos da organização, entre eles o conselho de administração, diretoria e empregados
com o objetivo de desenvolver e implantar estratégias para identificar elementos que afetam a
organização. (Moura, 2020)
O autor ainda afirma que a gestão de risco é utilizada nas organizações para antecipar e verificar
possíveis riscos que interferem em suas atividades e processos. Dessa forma, as empresas
buscam mecanismos e maneiras de direcionar suas ações para mitigar esses fatores.
Passos a seguir na gestão dos riscos conforme os pensamentos de Fernando S.:
1. Levantamento da natureza, do valor e da frequência dos acidentes ocorridos até a data;
2. Adoção de medidas de controlo das perdas e para reparações financeiras decorrentes
dos danos;
3. Adoção de medidas de retenção e transferencias de perdas, e, prevenção e redução de
riscos, com o intuito de assegurar a reparação financeira dos danos.
Quando um produto é transportado apresenta carateristicas de risco como a perecibilidade, a
inflamabilidade, o valor, a tendência a explodir e a facilidade de ser roubado, o que resulta na
adoção de restrições no que conscerne ao sistema de distribuição.
Como citado anteriormente, o transporte é o maior custo de uma empresa. Relativamente ao
risco, os custos relacionados com o valor são divididos em dois grandes grupos :
1. Custos de gestão de riscos de avarias e de acidentes (Frete-Valor) prémios,
administração de seguros, indemnização por extravios, perdas, danos e riscos não
cobertos pelo seguro, segurança interna, seguros de instalações, seguros de vida, de
edificações, de lucros cessantes e outros relativos às despesas administrativas e dos
terminais. (Rosa, 2007)
2. Custos de gestão de riscos de roubos (GRIS) seguros facultativos de desvios de cargas,
salários, monitores de equipamentos de rastreamento e segurança de horas extras e
obrigações sociais, investimentos nos sistemas de rastreamento e monitoramento, taxas
de habitação dos equipamentos, retorno dos investimentos, reposição do equipamento
e custos operacionais de gestão de riscos. (Rosa, 2007)
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Nesse tipo de operação o fornecedor avança seus estoques para perto do cliente, possibilitando
uma grande flexibilidade ao embarcador, além disso, pelo facto do estoque não estar dentro do
embarcador deixa os custos variáveis em função da demanda, conquistando uma variabilização
dos custos de armazenagem que começam a fazer parte do custo da peça.
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Conclusão
O estudo permitiu entender que a gestão de transportes está encarregada de estabelecer a
ligação efetiva entre o fornecedor e o cliente , sendo que estes são elementos essenciais na
diminuição de custos e riscos, uma vez que a decisão de adoção de politicas eficazes de
transportes cabe a eles, porque a relação deve ter carater “win-win”, ou seja, não é possivel que
só uma parte tenha vantagens, pois na nossa otica existe uma dependecia no alcance do sucesso
de ambas as partes, dado que, em caso de alguma das partes adote a obtenção de ganhos
sozinho, este carateriza-se como ganhos a curto prazo porque as repercusões serão: diminuição
taxa de aderencia de clientes devido ao não profissionalismo identificado no desinteresse no
ganho dos seus clientes, não existe cultura de pós-venda e há um claro interesse em ganhar por
cima dos clientes.
A adoção de estratégias de transporte visando o alcance de vantagem competiva, passa pelo
recrumento de pessoas que coloquem em prática um sistema de transporte que minimize as
preocupações respeitante aos bens requizitados.
É fundamental referir que quando fala-se de diminuição de custo, não descarta o facto da
qualidade de serviço, porque considera-se satisfação das necessidades dos atores envolvidos
quando há um equilibrio entre a qualidade do serviço a um preço justo, sendo que a qualidade
referente aos equipamentos, habilidades dos funcionários, eficácia do produto, serviço pós-
venda.
A maior dificuldade na elaboração desta pesquisa foi a seleção de subtemas que adequadas a
quando do cumprimento dos nossos objetivos, e que estivesse em linha para responder á
questão levaantada nno enquadramento.
Até este momento, não nos foi possivel elaborar a entrevista porque a empresa em estudo
encontra-se na procura de disponibilidade para tal.
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Referências
Absy, C. (20 de 12 de 2019). MapLink. Obtido de https://maplink.global/blog/o-que-e-gestao-
transporte/
Andrade, T. (26 de 01 de 2019). Know.net Enciclopédia. Obtido de
https://knoow.net/ciencterravida/geografia/rede-transportes/
Ballou, M. P. (2009). Gestão de Transportes.
Carvalho, M. P. (2004). Gestão de Transportes.
Cunha, F. (2017). Datamex tecnologia de informação. Obtido de
https://www.datamex.com.br/blog/transporte-intermodal-e-multimodal-entenda-as-
diferencas/
Labre, E. (11 de 10 de 2017). Simplifica Fretes. Obtido de
https://simplificafretes.com.br/gestao-de-transportes-tudo-que-voce-precisa-saber-
para-melhora-la/
Meindl, F. D. (2003). Gestão de Transportes.
Menchik, C. R. (2010). Gestão Estratégica de Transportes e Distribuição. p. 353.
Moura, A. d. (27 de 07 de 2020). ANÁLISE MULTICRITÉRIO DA GESTÃO DE RISCOS
EM TRANSPORTADORAS RODOVIÁRIAS DE BENS NA REGIÃO DO
DISTRITO FEDERAL E ENTORNO.
Porter, P. (1989). Gestão Estratégica de Transporte e Distribuição.
Rosa, A. C. (2007). GESTÃO DO TRANSPORTE NA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO
FISICA: uma analise de minimização do custo operacional.
Sardinha, F. D. (2017). A Gestão de Transportes na Cadeia de Logística.
Soares, M. P. (2012). Gestão de Transportes.
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Gestão de transportes e o seu Enquadramento Empresarial
Anexos:
Guião de entrevista
Somos alunos do 4º ano de licenciatura em Línguas e Relações Empresariais da Universidade
do Mindelo, e neste momento estamos a fazer um estudo sobre a” Gestão de Transportes e o
Enquadramento Empresarial na Gestão Logística” para a Unidade Curricular de Gestão
Logística, no qual o nosso objetivo com o estudo é entender a função de gestão de transportes
dentro do ambiente organizacional.
A entrevista é oral, gravada, e semiestruturada porque a sua ordem de perguntas pode ser
alterada e/ou não formulada, tendo em conta a recolha de informação que se pretende junto do
entrevistado. É de salientar que é protegida o direito ao anonimato e confidencialidade das
informações fornecidas.
1. Quais são os critérios que a Bento, S.A. utiliza na seleção de fornecedores?
2. A empresa faz uso da frota própria ou terceirizada? Porquê?
3. Como a vossa frota está dimensionada?
4. Qual a política adotada na gestão de riscos?
5. Qual os procedimentos adotados para o transporte de produtos diferentes (frágeis ou
resistentes, curto ou longa duração)?
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