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1 Dedico este capítulo a Antônio Luiz da Silva, in memorian! Sempre investiu no que eu poderia
ser, no que sou!
2 Os encontros informais de formação foram realizados por iniciativa da professora-pesquisadora
e do professor-docente participante da pesquisa. Esses encontros não tiveram vínculo formal
com nenhuma instituição pública ou privada de ensino e por isso foram chamados de infor-
mais. Os encontros, com participação do professor participante e da professora-pesquisadora,
89
e Escola municipal de Ensino Fundamental 1 básico (doravante
EF1), localizada em uma cidade da Grande São Paulo.
O contexto 2 tinha como necessidade realizar discussões em
que fosse possível criar modos de formar professores e modos de
ministrar aulas de inglês para crianças de seis a dez anos. Como
participante da pesquisa, a professora-pesquisadora propôs um
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1. Contexto de produção: dimensões teóricas e
metodológicas
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realizadas, informar-se sobre como são estruturadas, confron-
tar as bases estruturantes e as práticas vividas propiciou o
movimento de transformação do contexto, discussão central
da TASHC. Nessa base teórica, os diferentes participantes das
atividades desenvolvem-se pelas e nas relações que vivem, ao
moldar objetos que satisfaçam as necessidades do contexto em
que atuam. Atividades podem ser compreendidas como pro-
postas de trabalho, em que os participantes agem e colaboram
coletivamente para suprir suas necessidades e da comunidade
com quem partilham os resultados.
-
balhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisas Linguagem em
Atividades no Contexto Escolar (LACE), que atua em estudos
cujos objetivos focalizam a transformação de contextos escolares
e é liderado pelas professoras doutoras Fernanda Coelho Liberali
e Maria Cecilia Camargo Magalhães (LIBERALI et al., 2017). Os
dados foram produzidos e organizados por meio da metodolo-
gia de Pesquisa Crítica de Colaboração (PCCol) (MAGALHÃES,
2002, 2007, 2011, 2014, 2016), adotada em estudos que visam
atuação responsiva (BAKHTIN, 1934-35/1998) e transformação
discursiva dos participantes em suas práticas e usos da teoria.
-
tiva como um movimento intencional vivido por sujeitos de
uma atividade, que produzem conhecimentos em parceria para
compartilhar em outras atividades com outros sujeitos. Por ou-
tro lado, atividades que se afastam da criatividade tendem a ser
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Ao idealizar um modelo que exija cópia e duplicação, os
sujeitos em atividade prendem-se a formas de fazer que se fra-
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que a humanidade vive seus processos produtivos por meio do
da criatividade.
A Cadeia Criativa pode ser vista e analisada como um modo
de discutir e ampliar conhecimentos e modos de agir em uma
atividade que se torna suporte para outra(s) atividade(s). Para
essa tarefa, propõe-se que os participantes da atividade busquem
resultados para necessidades imediatas a partir da compreensão
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Os instrumentos são, ao mesmo passo, revelação das decisões
tomadas por um coletivo em atividade e os modos de avanço na
constituição e desenvolvimento da atividade (LIBERALI, 2009c).
Os resultados das atividades coletivas são compartilhados entre
os sujeitos e com a comunidade da qual advêm os participantes.
A comunidade tem o importante papel de contextualizar os par-
ticipantes em seus aspectos sócio-histórico-culturais (LEONTIEV,
1977; LIBERALI, 2011b).
Damianovic (2011), apoiada nos estudos de Engeström
(2009), compreende as atividades e seus resultados como movi-
mento de vida; rompimento de barreiras; construção de agência
(ou modos de agir coletivamente, escolhidos pelos sujeitos de
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desejo de um determinado grupo”. Essa percepção da orientação
a um objeto de desejo move os sujeitos de forma intencional,
para a realização de uma cadeia de atividades que permita trans-
formação da natureza de um contexto, por resultados de uma
atividade que se transformam em instrumentos para a próxima
atividade intencional. A linguagem é um importante artefato na
Cadeia Criativa, pois, por esse instrumento ou ferramenta, gera-
se a colaboração, criatividade e criticidade que transforma e en-
riquece os valores dos diferentes sujeitos em atividade (LESSA;
LIBERALI, 2012; LIBERALI; BORELI; LIMA, 2012).
O processo de colaboração, criatividade e criticidade está im-
bricado na intencionalidade em uma Cadeia Criativa, pois, a partir
do que um coletivo é capaz de produzir, as relações dos sujeitos
acontecem de modo responsivo e articulado para desenvolver
maior potência de ação (SPINOZA, 1677/2009) ao grupo. Esse
modo de agir está embasado em práticas da vida compreendidas
e vividas a partir de teorias discutidas na academia. As teori-
zações das práticas vividas acontecem a partir de negociações
entre os sujeitos, que apresentam seus sentidos sobre a atividade
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Duplicação de atividades realizadas anteriormente (LIBERALI, 2010b);
Burocratização das práticas a serem reiteradas e reproduzidas por meio
de instruções (SANCHEZ VASQUEZ, 1967);
Apagamento dos conteúdos peculiares das diferentes atividades humanas
(SANCHEZ VASQUEZ, 1967);
Cristalização dos conhecimentos produzidos e pouca condição para avan-
çar e produzir novos conhecimentos (LIBERALI, 2010b);
-
tados pré-estabelecidos (LIBERALI, 2010b);
Fragmentação dos conhecimentos e produção de atividades imutáveis
(LIBERALI, 2010b);
Afastamento da criatividade (LIBERALI, 2010b);
Ações acabadas e sem possibilidades para mudança (LIBERALI, 2010b);
Fragilidade de ações por não haver possibilidades de atender a necessi-
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instrumentos gerados a cada atividade (LIBERALI, 2012);
Rompimento de barreiras e construção de agência (ou modos de agir
coletivamente, escolhidos pelos sujeitos de uma atividade) para estabi-
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visão reprodutiva para perspectivas mais criativas. Os dados
analisados se constituem de uma cadeia de atividades para
formação contínua em um processo de gestão compartilhada
entre o professor de inglês e a professora-pesquisadora. A ges-
99
-
sa realizada por Carvalho (2013), cujo projeto foi organizado de
acordo com a Metodologia de PCCol (MAGALHÃES, 2016). Nesse
modo de organização, a pesquisa constituiu-se por participações
de sujeitos, que se colocaram como colaboradores críticos em
posição argumentativa para entrelaçar compreensões e expandir
o conhecimento sobre as atividades que desenvolviam. Nessa
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Atividades organizadas em cadeia intencional
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Instrumentos Cópias de dois Projetor; Notebook; Aula preparada
textos com os Notebook; Filmagem das na perspectiva
títulos I love my Slides feitos em aulas; das discussões
Family e I am Power Point Câmera de feitas no
hungry; Presentation; vídeo; seminário e
Lápis de cor Vídeos, áudios e Performan- formação;
para colorir transcrições de ces; Cópias das
ilustrações nos dados coletados Materiais tarefas a serem
textos; nos contextos de para forma- desenvolvidas;
Lousa para co- pesquisa; ção pautados Performances;
piar e respon- Discussões e na discussão Cópias para
der perguntas conversas no da primeira recortar, usar,
sobre o texto; seminário. aula e das colar;
Inglês como discussões na Lápis de cor.
segunda língua. atividade de Lousa como re-
Modos de seminário e curso de suporte
participação na orientação; para realizar
aula por gestos Discussões explicações;
e expressões e conversas Vídeos sobre
faciais. durante os alimentação e
encontros. alimentos;
Gestos e expres-
sões faciais;
Falas de pro-
fessor e alunos
para discutir o
tema da aula.
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Divisão de Professor-do- Professora douto- Professor-do- Professor-do-
trabalho
as aulas, sana propõe as discus- a fundamen- as aulas; orienta
dúvidas, ofere- sões, medeia e tação teórica, a realização das
ce os materiais lidera o grupo de modos de re- tarefas propos-
para a aula; pesquisa; alizar as aulas tas; acompanha
- Mestrandos e e prepara as a participação
ticipam das aulas junta- dos alunos;
aulas e sanam apresentam mente com a Alunos do
dúvidas com o suas pesquisas e professora-
professor; discutem as pes- pesquisadora. participam das
Professora- quisas dos demais Professora- aulas, imaginam
membros. e brincam por
- meio das tarefas
ção; prepara propostas;
os materiais desenvolvem
de estudo modos para
para a forma- participar das
ção; discute a tarefas propos-
fundamenta- tas.
ção teórica, Professora-pes-
modos de re-
alizar as aulas as aulas; auxilia
e prepara as o professor-
aulas junta- docente e
mente com o seus alunos na
professor- compreensão e
docente. realização das
tarefas.
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Resultados Ensino-apren- Compreensão e Gestão com- Participação
dizagem de desenvolvimento partilhada ativa por parte
vocabulário de como realizar entre profes- dos alunos e do
relacionado a as pesquisas. sor de inglês professor;
membros de e professora Experiência em
uma família. pesquisa- participar da
dora para o atividade “ir à
desenvol- feira” por meio
vimento de da brincadeira.
um processo
de formação
contínua em
práticas de
ensino-apren-
dizagem
de aulas de
inglês para
uma turma de
3º ano EF1.
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A divisão de trabalho e as regras da primeira atividade na
coluna respectiva estão marcadas pelo apagamento da criativida-
de e pela restrição de possibilidades nas ações dos participantes
em aula (SANCHEZ VASQUEZ, 1967). Uma vez que o professor
de inglês assume todos os papéis ao ministrar a aula (ou seja,
esclarecer as dúvidas e propor os materiais a serem utilizados),
para os alunos, resta pedir ajuda ao professor e utilizar os ma-
teriais propostos. Ao analisar as regras, por exemplo, participar
das aulas de modo a contribuir para o desempenho do professor
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taram para uma participação ativa dos alunos e do professor que
vivenciaram o “Ir à feira” por meio da brincadeira. Isso acontece
porque o processo democrático, que poderia ser explorado ao
decidir o tema das aulas junto com os alunos, se perde e prevalece
a necessidade de reprodução das aulas de inglês experienciadas
pelos participantes (SANCHEZ VASQUEZ, 1967).
Na cadeia de atividades em foco no Quadro 2, os resultados da
atividade seminário e orientação (compreensão e desenvolvimen-
to de como realizar as pesquisas) se tornaram os instrumentos dos
encontros informais de formação. Da mesma forma, os resultados
da atividade encontros informais de formação (gestão comparti-
lhada entre professor de inglês e professora-pesquisadora para o
desenvolvimento de um processo de formação contínua em prá-
ticas de ensino-aprendizagem de aulas de inglês para uma turma
de 3º ano EF1) passaram a ser os instrumentos da aula na quarta
coluna da tabela. Newman e Holzman (1989/2002) explicam que
objetos constituídos ao longo das atividades criativas tornam-se
instrumentos-e-resultados, provendo, assim, as atividades seguin-
tes. Liberali (2012) considera que a intencionalidade, ao moldar
os objetos das atividades, propicia uma cadeia de atividades em
106
tativa do excerto apresentado de acordo com Liberali (2013a).
Nesse enquadre, compreende-se a argumentação como um es-
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Excerto 1: Descrição da aula analisada.
A aula em questão foi ministrada em 24/10/2012, estavam presentes
27 alunos (dentre eles, três alunos doravante representados por letras
PD))
people... pay attention! the teacher is the vendor… ((indica a palavra
“vendor” na lousa enquanto fala e depois aponta para PD)) right? ((ba-
and...
I... I’m the customer... ((indica a palavra “customer” na lousa e depois
coloca a mão no colo para indicar quem é a pessoa que vai comprar))...
do you remember? Pay attention!
ok... oh! I’m the vendor... I’m... I’m the vendor... she is the costumer... ok?
ok…
oh! do you want to buy some fruits?
frutas recortadas e colocadas em cima de uma carteira))
I want to buy! I want to buy oranges… -
senta a fruta para os alunos)) right?
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dirigindo-se a PD)) pay attention... ((balança ambas as mãos para
baixo)) one more time...
escutam))
((alunos falam todos juntos, mas não é possível distinguir todas as
falas; o assunto parece ser como participar da brincadeira ou da aula))
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Caraterísti- Aspectos Descrição e
cas argumen- Exemplos
tativas
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Linguísticas Troca de turnos A professora-pes- people... pay atten-
com tomada de quisadora tomou tion!
turno o turno de fala ok... oh! I’m the ven-
do professor de dor... I’m... I’m the vendor...
inglês para ex- she is the costumer... ok?
plicar aos alunos
como participar
da encenação da
forma como ela
propôs durante
a formação. E o
professor-docen-
te tomou o turno
de volta para con-
tinuar a auxiliar
seus alunos.
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O contexto enunciativo, a organização discursiva e as esco-
lhas linguísticas do excerto apresentado revelam a organização
intencional e seus aspectos reprodutivos. Se por um lado, há
espaços para os alunos descobrirem como participar da brinca-
deira durante a aula, por outro, a professora-pesquisadora tenta
assumiu a aula.
Ao assumir a aula, sem que o professor de inglês pedisse
auxílio, a professora-pesquisadora tomou o turno do professor
de inglês e pediu a atenção dos alunos, “people... pay attention!”.
Prosseguiu na tomada de turno demonstrando o que precisava
[...] the teacher is the vendor…
[...] and... I... I’m the customer... ((indicou a palavra “customer”
explicando em frente a lousa para os alunos e depois colocou a
mão no colo para indicar quem era a pessoa que iria comprar))”.
Por essa atitude, a professora-pesquisadora restringiu as ações
do professor de inglês, pois parecia buscar a execução do que
foi planejado, procurando moldar as ações do grupo em aula
para alcançar os resultados pré-estabelecidos. Liberali (2010b)
esclarece que a reprodução ganha corpo em um contexto quan-
do os participantes são dirigidos e não tem espaço para viver a
própria criatividade.
Nesse contexto, tomar o turno do professor de inglês de-
monstra uma ação de tolhimento da criatividade do grupo e, por
esse motivo, diminui possibilidades da produção compartilhada
de conhecimentos (LIBERALI, 2010b). Para participar de um gru-
po democrático em condições de compartilhar conhecimentos,
torna-se necessário apresentar as próprias vivências deixando
espaço para que os demais envolvidos participem da mesma
forma. A teorização sobre as práticas vividas e a negociação dos
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No turno “ok... oh! I’m the vendor... I’m... I’m the vendor... she is
the customer... ok?”, o professor de inglês espelhou a professora-
pesquisadora. Isso sugere que o professor de inglês reiterou seu
papel na atividade de forma consciente, pois relembrou o que
fora estabelecido anteriormente na divisão de trabalho e pelas
regras. Por outro lado, seria importante tornar o contexto de
aprendizagem mais propicio a troca de papéis, pois todos experi-
mentariam liderar a aula e contribuir para o desenvolvimento do
grupo. Segundo Leontiev (1977), a atuação dos participantes no
contexto torna-se estanques quando os envolvidos na atividade
não permitem uma permuta de posicionamentos.
Quando o professor de inglês espelha a fala da professora-
pesquisadora, ele concorda com sua ação e aproveita o que foi
feito para tomar o turno e conversar com seus alunos. Para
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quando descrevem a potência de agir (SPINOZA, 1677/2009)
como uma possibilidade para construir de novos modos de agir
nos contextos de atuação.
Na constituição do objeto, A10, o professor de inglês e a
professora-pesquisadora desenvolveram modos de participa-
ção na brincadeira de comprar frutas na feira para experienciar
-
des em desatar essas amarras estabelecidas em atividades ante-
riores. Em geral, os contextos sócio-histórico-culturais afastam os
praticantes das atividades de propostas que sejam mais criativas
e libertadores (SANCHEZ VASQUEZ, 1967). Smolka (2009, p. 10)
discute, na apresentação de um livro de Vygotsky, que não nos
desenvolvemos por um processo espontâneo de modo linear
e natural. Desenvolvemo-nos a partir de uma “construção do
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homem sobre o homem”, ou seja, só pela dialogia e a partir da
dialética é que vivemos os dramas e crescemos.
Conhecer a Cadeia Criativa, como conceito da TASHC, propi-
cia a compreensão da criatividade no coletivo e como desenvolver
diferentes modos de ação na vida, pois os praticantes da teoria
têm a oportunidade de gerir suas atividades pela liberdade de
ação. Compreender o que é estável socialmente, cria novos modos
de participação (LIBERALI, 2012), amplia parcerias, aprofunda
os conhecimentos e apoia as mais diferentes atividades (LIBE-
RALI, 2010b). A consciência do trabalho desenvolvido pelas
regras e divisão do trabalho supre necessidades de um grupo e
faz avançar para novas práticas (LEONTIEV, 1977).
Os avanços dos participantes e das atividades se manifestam
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em sua Tese de Doutorado ao escrever que
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