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Beth Midrash
Abr✡Mai✡Jun 2023 | Nissan✡Iyar✡Sivan 5783
GUIA DE ESTUDO PARA
COMUNIDADES JUDAICO-ADVENTISTAS
Três mensagens
Cósmicas שלוש הודעות
2T
AUTOR MARK FINLEY
EDITOR Cliford Goldstein
Três mensagens
CONTEXTUALIZAÇÃO
EDITOR Roberto Rheinlander Rebello
PROJETO GRÁFICO Henrique Felix
CONTEXTUALIZAÇÃO Carlos Muniz,
Claudia Masiero, Roberto Rheinlander,
Cósmicas שלוש הודעות
Júlio Flores.
REVISORES Elias Tavares, Carlos
Muniz, Roger Rheinlander.
CONSELHEIROS Reinaldo Siqueira,
Richard Amram Elofer, Cristiano Silva.
Índice
Sobre o Autor 04
Introdução 05
1 Mashiah vence, Satan perde 06
2 Tempo de decisão 22
3 As boas novas Eternas 22
4 Temam a D'us e deem glória a Ele 30
CONFERÊNCIA GERAL
Reinaldo Siqueira
5 As boas novas e o Iom Hadim 38
6 Iom Hadim 46
CONGREGAÇÕES REGIONAIS
7 Adorando o Criador 54
BELO HORIZONTE, MG 8 O shabat e o acharit haiamim 62
Rua Aveiro 367 - S. Francisco
Marcelo Matos Gomes 9 O Uma cidade chamada confusão 70
CAMPINAS, SP 10 Os últimos enganos de Satan 78
Rua Joaquim Teodoro Teixeira de Souza, 229
Edinelson Sudre Storch
11 O selo de D'us e a marca da besta: parte 1 86
12 O selo de D'us e a marca da besta: parte 2 94
CURITIBA, PR
CCA Rua Lysimaco Ferreira da Costa, 980 13 Iluminados com a glória de D'us 102
Miguel Santos
Glossário e Abreviações 110
FLORIANÓPOLIS, SC Calendário 117
Rua José Boiteux, 53 - Centro
Filipe Canarin Bençãos Diversas 119
MANAUS, AM
Rua M/N, 5 - Morada do Sol
Cléber Eustáquio
RIO DE JANEIRO, RJ
Rua da Matriz, 16 - 3º andar - Botafogo
Jean Rufino
SÃO PAULO, SP
Rua Armando Penteado, 291 - Higienópolis
Rogel Tavares
Notas
1 Este guia de estudo é uma versão adaptada das lições da Escola Sabatina
ao contexto Judaico-Adventista. É usada pelos membros das Beth Bnei Tsion
[Comunidades Judaico-Adventistas] como auxiliar e apoio ao estudo semanal.
Visa tornar a linguagem mais acessível a esse contexto. O conteúdo original é
preservado usando apenas adaptações contextuais.
2 As versões bíblicas adotadas preferencialmente nessa contextualização são
Bíblia Judaica Completa (David H. Stern) e Bíblia Hebraica (David Gorodovits
e Jairo Fridlin).
Sobre o autor
Mark A. Finley
2. Poder usurpador e opressivo (1260 dias) 2. Poder usurpador e opressivo (42 meses)
De acordo com o livro Revelação de Iohanan (Apocalipse de João), a terra vai então
ressoar com três proclamações." (1)
As três mensagens cósmicas (a mensagem dos três anjos) são, em certo sentido, instru-
ções para preparação nesses tempos antes da vinda do Messias (Ap 14). Em sua essência,
são as boas novas, puras e simples e apresentadas no contexto da verdade presente (2Pe
1:12).
Essas três mensagens cósmicas serão o tema do nosso estudo neste trimestre.
(1) Secrets of Revelation - The Acpocalypse Through Hebrew Eyes, Jacques Doukhan, 2002, p 123
Mashiah vence,
Satan perde
VERSO PARA MEMORIZAR
"O dragão irou-se contra a mulher e saiu para lutar contra o resto de seus filhos, aqueles
que obedecem aos mandamentos de D'us e dão testemunho de Yeshua." (Rev. 12:17)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 12; Ef 5:25-27, 32; Fp 3:9; Dn 7:25; Is 14:12-14; Ap 13:14-17
Introdução
Mas, graças a D'us, embora estejamos em desvantagem numérica, ainda que haja
muitas probabilidades (humanamente falando) contra nós, mesmo que os ataques
de Satan sejam ferozes, por meio do Mashiah venceremos no fim. O tema do livro
Revelação (de Iohanan), é: O Mashiah vence, Satan perde. O cerne dessa batalha está
descrito no capítulo 12, foco do nosso estudo desta semana. Esse estudo nos prepara-
rá para compreender o capítulo 14 e as três mensagens cósmicas.
PARASHÁ DA SEMANA
A batalha no Céu
1. Como o conflito cósmico entre o bem e o mal poderia ter acontecido no Céu? O que
as escrituras sugerem sobre a realidade do livre-arbítrio? (Ez 28:14 e 15, Ap 12:7-9)
Nunca houve neutralidade no conflito (Lc 11:23), e não haverá na guerra final da Ter-
ra. Assim como cada anjo escolheu o lado de Mihael (Mashiah) ou o de Samael (Satan),
a humanidade será levada à escolha final e irrevogável no fim dos tempos. Quem terá
nossa lealdade, adoração e obediência? Esse sempre foi o ponto em questão, e ainda será,
contudo de forma mais dramática, na crise final da história da Terra.
Diante disso, eis a notícia incrivelmente boa: O triunfo do Mashiah no conflito, e tudo
o que nós, usando o livre-arbítrio, temos que fazer é escolher estar do lado dEle, o lado
vencedor (Ap 12). É maravilhoso poder escolher um lado em uma batalha na qual sabe-
mos, de antemão, qual será o lado vencedor.
O livre-arbítrio é sagrado porque o messias Yeshua nos deu esse dom mesmo sabendo
que isso o levaria à morte (2Tm 1:9). Que cuidado devemos ter ao usar essa dádiva santa
e cara?
Ataque
D esde o início, Satan procurou destruir o Mashiah (Ap 12:4, 5). No entanto, falhou em
suas tentativas. No nascimento de Yeshua, um anjo avisou Iosef e Miryam (José e
Maria) sobre os planos cruéis de Herodes, e eles fugiram para o Egito. No deserto Yeshua
enfrentou as provações de Satan com a afirmação "Está escrito" e encontrou proteção na
Palavra. Ao morrer, Ele revelou a magnitude de seu amor e nos libertou da condenação
do pecado. Na ressurreição como nosso Sumo Sacerdote vivo (Cohen Gadol), Ele nos livra
do poder do pecado.
2. Baseado nas escrituras defina os seguintes símbolos: (Sl 2:7-9, Ap 12:4-6, 9; Ef 5:25-
27, 32)
Dragão ____________________________________________________________________________________________
Mulher ____________________________________________________________________________________________
Filho do Homem _________________________________________________________________________________
Cetro de ferro _____________________________________________________________________________________
No entanto, quando aceitamos pela confiança o que o Mashiah fez por nós, nossa
dívida de pecado é cancelada, e nossos pecados perdoados. Perante o Eterno somos per-
feitos, cobertos pela justiça do Mashiah. Shaul escreveu sobre ser "encontrado unido a
ele, desprovido de qualquer justiça pessoal baseada no legalismo, possuidor, porém, da
justiça decorrente da fidelidade do Messias, justiça proveniente de D'us com baseada na
confiança." (Fp 3:9). Se somos perdoados, não há nada de que possamos ser acusados.
Yeshua conquistou e venceu para sempre o pior que o pecado e o mal poderiam lhe fazer.
Ele atacou o mal e o venceu. Quando aceitamos Yeshua pela confiança, a vitória dEle é
nossa.
Por que a garantia da salvação, por causa da vitória do Mashiah, é crucial para nós? O
que Rabi Shaul escreveu aos Filipenses pode ser a nossa experiência também? (Fp 3:9)
Y eshua nunca perdeu uma batalha contra Satan. Ele é o poderoso conquistador, o ven-
cedor sobre o mal. Uma coisa é acreditar que Yeshua foi vitorioso sobre as provações
de Satan, outra é acreditar que a vitória dEle é também nossa.
3. Que encorajamento obtemos do fato de que nosso acusador "foi expulso do Céu"?
(Ap 12:10)
Embora a batalha ainda se alastre intensamente pela Terra, Satan perdeu. Ponto fi-
nal. Isso é verdade não só quanto à vitória final do Mashiah no clímax da História, mas
também em nossa batalha contra os principados e poderes do mal em nossa vida. Muitos
vivem frustrados pela derrota. Esperam a vitória sobre alguma atitude ou hábito, mas
nunca compreendem a vitória do Mashiah para eles na vida pessoal.
Nas mensagens às sete comunidades encontramos sete vezes a expressão "Eles o ven-
ceram". Encontramos esse conceito de superação novamente no texto: ""Eles o venceram
por causa do sangue do Cordeiro e por causa da mensagem de seu testemunho." (Ap
12:11). A palavra "vencer" pode ser literalmente traduzida como "conquistar, prevalecer,
triunfar ou ser vitorioso". Observe como é possível ser vitorioso: "por causa do sangue
do Cordeiro"(Ap 12:11).
Em visão profética, Iohanan [João] olhou para o Céu e viu "um Cordeiro que parecia
que tinha sido morto" (Ap 5:6). O sacrifício do Mashiah é o foco da atenção de todo o
Céu. Não há nada mais sublime do que a entrega dEle para demonstrar o amor infinito
e insondável de D'us.
Quando aceitamos pela confiança o que Mashiah fez por nós., nossa dívida é cance-
lada e somos perfeitos aos olhos de D'us. Nossos pecados são perdoados (Cl 1:14; Ef 1:7;
2:14), "foi expulso o acusador de nossos irmãos" (Ap 12:10). Somos redimidos, vitoriosos
e salvos, não por nossos méritos, mas por causa das vitórias do Mashiah em nosso favor.
A mulher no deserto
5. Compare os textos a seguir e observe atentamente o período de tempo, o ataque
de Satan à "mulher" (kehilá) e a provisão de D'us para Seu povo. Sobre o que os tex-
tos falam? (Leia Ap 12:6, 14-16)
O s 1.260 dias (Ap 12:6) são paralelos ao tempo, tempos e metade de um tempo (Ap 12:14).
Essa mesma profecia de tempo é encontrada em Daniel (Dn 7:25), e Revelação (Ap 11:2, 3 e
13:5). Como esses são símbolos proféticos (uma mulher literal com asas não foi para o deserto),
aplicamos tempo profético, o princípio do dia-ano (Nm 14:34; Ez 4:4-6) para essas profecias.
Isso significa, simplesmente, que um dia profético equivale a um ano. "Por isso, os intérpretes
historicistas compreendem, em geral, que o período de 1.260 dias proféticos significa 1.260
anos literais que começam em 538 EC e terminam em 1798" (1). Uma igreja corrupta - juntamen-
te com um Estado corrupto - oprimiu, perseguiu e, por vezes, massacrou o fiel povo de D'us.
Essa perseguição do povo de D'us foi uma extensão do conflito cósmico entre o bem e o
mal. Saindo da escuridão da Idade Média, homens e mulheres foram confrontados com uma
escolha. Seriam fiéis à Palavra de D'us ou aceitariam os ensinamentos dos líderes religiosos?
Mais uma vez a verdade triunfou, e D'us tinha um povo que era fiel a Ele diante da poderosa
oposição.
O adversário está em guerra com o Mashiah desde sua rebelião no Céu (Ap 12:7). Como
foi no passado, o propósito de Satan no presente é apoderar-se do Universo (Is 14:12-
14). O foco de sua atenção nos últimos dias da história da Terra está no povo de D'us.
O dragão (Satan) estava irado (zangado) com a mulher (a kehilá) e foi guerrear com o
restante de sua descendência (Ap 12:17). A expressão "o restante de sua descendência"
também é traduzida como "remanescente" em outras versões bíblicas. O remanescente
de D'us permanece leal ao Mashiah, obediente à sua verdade e fiel aos mandamentos de
D'us.
Satan (o dragão) está irado com a mulher. O adversário está furioso com um povo
que cumpre as mitsvot de D'us e fará tudo o que puder para destruí-lo.
Finalmente, ele promove um decreto para que esse povo não possa comprar nem ven-
der, seja preso e enfrente a morte (Ap 13:14-17). Se Satan não pode destruir o Mashiah,
ele tentará destruir o objeto da mais profunda afeição dEle – seu povo. A última guerra
da Terra não está centrada no Oriente Médio e nos vários conflitos ali, mas na mente do
povo de D'us espalhado no mundo. É uma batalha entre duas forças opostas: Mashiah e
Satan. Mais uma vez, ninguém é neutro.
A questão central nessa última guerra é: "Quem tem nossa lealdade? Onde está nossa
fidelidade?" O Céu clama por fiéis encantados pelo amor do Mashiah, redimidos por seu
amor, comprometidos com seus propósitos, habilitados pelo Espírito Sagrado e obedien-
tes às suas ordens, de tal maneira que estejam dispostos a enfrentar a própria morte por
sua causa.
O mundo caminha para uma grande crise, mas no (por meio, por causa) Messias
Yeshua, nossa vitória é garantida - desde que fiquemos conectados ao Eterno, o que fa-
zemos pela confiança, uma confiança que leva à obediência. Tudo depende de nossa
escolha.
Como você vê a realidade daqueles que "obedecem aos mandamentos de D'us e dão tes-
temunho de Yeshua" em sua experiência de teshuvá? Ou seja, de que maneira você vê o
conflito cósmico acontecendo na sua vida?
Estudo adicional
"E m certo sentido, poderíamos argumentar que D'us não teve escolha: se Ele queria
seres que pudessem amá-Lo e amar outras pessoas, teria que criá-los livres. Se não
fossem livres, não poderiam amar, e o que seria nosso Universo sem amor? Seria o que
alguns têm afirmado: nada além de uma inteligência artificial que funciona de acordo com
leis rígidas de causa e efeito, sem livre-arbítrio, nada além de pacotes de carne e sangue de
partículas subatômicas que seguem apenas as leis da física. Não é uma descrição bonita,
nem representa a verdade sobre nós. Quem pensa que nosso amor por nossos pais, filhos
e cônjuges não é nada além do efeito de um aglomerado de átomos?
"Enquanto todos os seres criados reconheciam a lealdade pelo amor, havia perfeita
harmonia por todo o universo de D'us. A alegria da hoste celestial era cumprir o propósito
do Criador. Tinham prazer em refletir sua glória e manifestar Seu louvor. E, enquanto o
amor para com D'us predominava, o amor de uns para com outros era cheio de confiança
e abnegação. Nenhuma nota dissonante havia para desafinar as harmonias celestiais" (2).
REFERÊNCIAS
(1)
Bíblia de Estudo Andrews, p. 1663, comentários sobre Revelação 11:22 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 10 (contextualizado)
Tempo de decisão
VERSO PARA MEMORIZAR
"Então olhei, e diante de mim estava uma nuvem branca. Alguém parecido com um Filho
de Homem estava sentado sobre a nuvem, com uma coroa de ouro na cabeça e uma
foice afiada na mão. Outro anjo saiu do templo e bradou a quem estava sentado sobre a
nuvem: 'Comece a usar sua foice para cortar, porque o tempo da colheita chegou - a safra
da terra está madura!'." (Ap 14:14, 15)
LEITURAS DA SEMANA
Mt 24:14; Ap 14:14-20; Mt 16:27; At 1:9-11; Mc 4:26-29; Ap 16:1
Introdução
O Eterno sempre falou com Seu povo, transmitindo-lhe verdades relevantes que
ele precisava ouvir em cada tempo. Ele tem falado conosco desde o aviso sobre
o dilúvio (Gn 6:7) até as profecias acerca da vinda de Yeshua (Dn 9:24-27), do juízo
investigativo (Dn 7:9, 10; 8:14) e dos eventos finais antes do retorno do Mashiah (Ap
12-14). Para o fim dos dias, Ele enviou uma mensagem especial ao mundo e ao Seu
povo, projetada para atender à necessidade do momento. Ele descreveu essa men-
sagem sendo levada por três anjos voando no meio do céu com a urgente mensagem
do tempo do fim para todo o mundo.
PARASHÁ DA SEMANA
Escolhas eternas
1. Que promessa Yeshua fez sobre as boas novas pouco antes de seu retorno? (Mt
24:14 compare com Ap 14:6)
No contexto do retorno iminente do Mashiah (Ap 22:7, 12, 20), Ele acrescentou: "Todo
aquele que continua a agir impiamente, que o faça; todo aquele que é sujo, que viva na
sujeira. Também, todo aquele que é justo, continue a fazer a justiça; e todo aquele que é
santo, continue a santificar-se" (Ap 22:11). A Revelação avança para um clímax glorioso
em que todos são levados a decidir a favor do Mashiah ou contra Ele.
Claro, todos os dias, por meio das escolhas que fazemos, mesmo em relação às "pe-
quenas coisas", estamos escolhendo a favor de Yeshua ou contra Ele. É pouco provável
que alguém que faça escolhas erradas constantemente em sua vida agora, de repente, na
crise final, fique do lado do Messias Yeshua, especialmente quando as forças de todo o
mundo maligno estarão contra Ele. Hoje, e todos os dias, devemos escolher ser fiéis a D'us
e à Sua Torá. "Porque este é o amor de D'us: que guardemos os Seus mandamentos" (1Jo
5:3). "Yeshua não mudará nosso caráter em sua vinda. A obra de transformação tem que
ser realizada agora. Nossa vida diária está determinando nosso destino" (1).
Como D'us molda nosso caráter? Que meio Ele usa para crescermos em graça? O que
fazer para permitir que o Ruach Elohim nos transforme à semelhança do Mashiah?
2. Que título é usado para descrever o Mashiah em seu retorno? Por que esse título
foi usado para Yeshua? (Ap 14:14).
Yeshua usou o termo "Filho do Homem" para se referir a si mesmo mais de 80 vezes.
Era um dos seus títulos favoritos. Ele o usou como uma expressão de afeto para se iden-
tificar conosco. Ele nos entende, experimentou nossas provações e passou por nossas
provas. Ele é o "Filho do Homem", que em breve voltará para nos levar para casa. Aquele
que vem nos buscar é o mesmo que viveu entre nós. Ele está qualificado para nos redi-
mir porque se tornou um de nós e enfrentou, como um de nós, toda a fúria das provações
de Satan e foi vitorioso.
O juízo Divino
4 Que semelhanças encontramos nos seguintes textos: Dn 7:13, Ap 14:14 e At 1:9-11?
"E ntão olhei, e diante de mim estava uma nuvem branca. Alguém parecido com
um Filho de Homem" (Ap 14:14). Quando Yeshua subia ao Céu, enquanto seus
discípulos olhavam, Ele "foi elevado diante de seus olhos, e uma nuvem o encobriu
da vista deles". Yeshua subiu em uma nuvem de anjos e voltará com uma nuvem de
anjos. Os anjos, então, declararam: "Esse Yeshua que foi levado dentre vocês para
o Céu voltará do modo que o viram subir ao Céu" (At 1:11). Há uma verdade divina
que pode não ser aparente, mas está incorporada nessa passagem. "Esse Yeshua", o
"Filho do Homem", Aquele que caminhou pelas ruas poeirentas de Natseret, minis-
trou nas ruas lotadas de Jerusalém (Ierushalayim), curou os doentes nas aldeias de
Israel e falou nas encostas gramadas da Galil, em breve virá outra vez!
5. Por que Daniel chamou o Mashiah de "Filho do Homem" em um contexto tão sério
quanto o juízo? (Leia Daniel 7:9, 10, 13, 14). Tendo em vista o que já estudamos, por
que deve ser reconfortante saber que o "Filho do Homem" tem um papel tão central
no juízo?
Pense no fato de que toda a sua vida será examinada minuciosamente diante de
D'us. Quando isso acontecer; qual será sua única esperança? (Ver Rm 8:1).
A coroa do vencedor
Y eshua foi descrito como alguém "semelhante a filho de homem, tendo na cabeça
uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada" (Ap 14:14). A palavra para "coroa" é
στέφανος (stéphanos), que é a coroa de um vencedor. Quando um atleta ganhava uma
competição importante, ele recebia um stephanos, uma coroa de honra, de glória e vitória.
Yeshua usou uma coroa de espinhos, simbolizando vergonha e zombaria. Ele já foi
rejeitado pelos homens, repreendido, cuspido e ferido. Mas agora Ele usa uma coroa de
glória. Ele voltará, mas dessa vez como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
6. Que semelhanças você vê sobre a colheita nos textos a seguir? Do que eles falam?
(Ap 14:15, Mc 4:26-29)
O anjo vem da presença de D'us na glória do templo e diz a Yeshua: "Chegou a hora da
colheita, visto que os campos da Terra já amadureceram!". Em outras palavras, "Vá buscar
os Seus filhos e traga-os para casa".
Várias vezes Yeshua fez ilustrações da agricultura. Ele usou o simbolismo da colheita
madura para ilustrar o crescimento da semente do amor de D'us no coração.
"Nossa vida pode ser perfeita em cada fase de desenvolvimento''. O que isso signifi-
ca, especialmente quando vemos nossos defeitos?
O livro Revelação (Ap 14) descreve duas colheitas. A colheita de "grãos dourados" repre-
senta os justos, e a colheita de uvas representa os injustos ou os perdidos. Ambas as
colheitas estão totalmente maduras. Todas as sementes semeadas amadureceram.
7. O que significa a expressão "grande lagar da fúria de D'us"? (Ap 14:17-20) Veja
também Ap 14:10; 15:1 e 16:1.
"Então saiu do altar outro anjo, encarregado do fogo" (Ap 14:18). Eis o anjo que contro-
la o fogo do juízo final. A colheita está madura. O pecado atingiu seus limites. A rebelião
cruzou a linha da misericórdia divina. Por pior que as coisas estejam, vão piorar ainda
mais antes de tudo acabar. Um D'us amoroso fez todo o possível por nós, o que incluiu
oferecer a si mesmo como sacrifício pelo nosso pecado. "D'us fez desse homem sem pecado
a oferta pelo pecado - a nosso favor -, para que unidos a Ele possamos participar de forma
plena da justiça de D'us." (2Co 5:21; ver também Gl 3:13).
O que mais D'us poderia ter feito além do seu sacrifício de Yeshua? Não há nada mais
que a graça possa fazer para redimir os que rejeitaram repetidamente o Espírito Sagrado.
O Universo verá no povo de D'us uma revelação da justiça que, talvez, nenhuma gera-
ção anterior jamais testemunhou. Em contraste com a justiça do Mashiah revelada em Seu
povo, será visto todo o resultado da rebelião contra D'us. Perversidade, maldade, pecado
e rebeldia serão plenamente exibidos diante dos seres humanos e dos anjos. O contraste
entre o bem e o mal, o certo e o errado, a obediência e a desobediência será aparente a
todo o Universo.
Você percebe o contraste entre o bem e o mal? Por que isso é importante? (Hb 5:14).
Estudo adicional
"S omos transformados pela contemplação - essa é uma lei, tanto da natureza intelec-
tual quanto da espiritual. A mente vai se adaptando aos assuntos com os quais se
ocupa. Vai assimilando aquilo que está acostumada a amar e reverenciar. O homem nunca
vai superar seu padrão de bondade, pureza ou verdade. Se o eu é o seu mais alto ideal,
nunca alcançará um alvo mais elevado; ao contrário, cairá constantemente. Somente a
graça de D'us tem poder para erguer o ser humano. Se depender de si mesmo, sua vida vai
inevitavelmente piorar cada vez mais" (3).
REFERÊNCIAS
(1)
Ellen G. White, Eventos Finais, p. 182 (contextualizado)
(2)
Id., Parábolas de Yeshua [CPB, 2021], p. 33 (contextualizado)
(3)
Id., O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 462 (contextualizado)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 14:6-12; 1Co 15:1-4; Rm 3:24-26; 1Pe 1:18-20; Mt 28:19, 20; At 1:8
Introdução
Ao longo dos séculos, o Shemá tem sido nossa principal convicção espiritual que
nos une como um povo e que fortalece a determinação de manter nossa identidade
singular como adoradores do único D'us verdadeiro.
No guia de estudos desta semana, começaremos um estudo dos versos 6-12 visan-
do a graça enquanto ouvimos D'us falar ao nosso coração.
PARASHÁ DA SEMANA
1. Há uma b'rachá (Bênção) para aqueles que ouvem e guardam as palavras deste
livro. Por que o texto não fala apenas sobre destruição, mas também sobre as "boas
novas eternas"? (Ap 1:1-3 e 14:6).
Boas novas? Libertação pela confiança no Mashiah? Sacrifício por nós? A pro-
messa da vida eterna, não pelo que podemos fazer, mas pelo que o Ele fez por nós?
Tudo isso está no início das três mensagens cósmicas? Exatamente!
Embora seja fácil focalizar as bestas e advertências dos últimos dias, como equi-
librar tudo isso com a mensagem mais importante da Revelação: o sacrifício do
Mashiah em nosso favor?
O início das três mensagens cósmicas, começa com as "boas novas eternas" (Ap
14:6) Se não compreendermos a profundidade da mensagem principal, perde-
remos todo o sentido das três mensagens cósmicas. Se não entendermos a mensa-
gem principal, jamais poderemos entender plenamente as questões descritas na
mensagem da hora do juízo divino ou da queda de Babilônia, ou a marca da besta.
2. Como as "boas novas eternas" são apresentadas nas escrituras? Que grande espe-
rança é oferecida a nós? (1 Co 15:1-4, Rm 3:24-26 e 5:6-8)
Observe quatro pontos nos textos de Rabi Shaul: (1) Nos tornamos justos pela
graça (Hessed); (2) Ela é uma declaração da justiça de D'us; (3) Ela justifica os que
pela confiança aceitam o Mashiah; (4) D'us demonstrou Seu amor por nós enquanto
éramos pecadores.
A graça de D'us não pode ser comprada, não é obtida por mérito próprio, não é
merecida. O Messias Yeshua morreu a morte que os injustos morrerão, experimen-
tando a plenitude da ira do Eterno, ou juízo, contra o pecado. Ele foi rejeitado para
que pudéssemos ser aceitos, morreu a morte que era nossa para que pudéssemos
viver a vida que era dEle.
É de admirar que a salvação seja pela confiança, sem as ações? O que as ações,
mesmo as mais bem-intencionadas acrescentariam ao que foi feito por nós no sa-
crifício do Messias?
O plano da salvação de D'us foi estabelecido antes do início dos tempos (2Tm 1:9; Tt
1:2; Ef 1:4), o que explica o nome "boas novas eternas''. Antes da criação do mundo,
D'us sabia o que ocorreria. Por isso, instituiu o plano para enfrentar a crise que
viria.
A s três mensagens cósmicas são uma história de amor, são a história da graça de
D'us expressa no Mashiah, aquele que nos amou tanto que preferiu experimen-
tar o próprio Sheol a ter que perder um de nós. Elas falam de um amor ilimitado,
insondável, incompreensível, imortal, infinito.
D'us nunca é pego de surpresa. Ele não está sujeito aos ventos instáveis das
escolhas humanas. Seu plano de nos tirar do domínio do pecado não foi uma refle-
xão posterior, e não foi elaborado após o surgimento do pecado com seus efeitos
terríveis.
3. O que as escrituras nos ensinam sobre o plano da salvação de D'us? (Ap 13:8 e 1
Pd 1:18-20).
A expressão "boas novas eternas" (Ap 14:6) fala do passado, do presente e do fu-
turo. Quando D'us criou a humanidade com a capacidade de fazer escolhas morais,
Ele previu que o ser humano faria escolhas erradas. Uma vez que suas criaturas
tinham a capacidade de escolher, elas tinham a capacidade de se rebelar contra
a amorosa natureza divina. A única maneira de evitar isso seria criar robôs con-
trolados e manipulados por algum plano cósmico. A lealdade forçada é contrária
à natureza de Hashem. O amor requer escolha, e, uma vez que os seres recebem o
poder de escolha, existe a possibilidade de fazer escolhas erradas. Portanto, o plano
do perdão e salvação foi concebido por D'us antes da rebelião de nossos primeiros
pais no Éden.
"O plano da nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois
da queda de Adam. Foi 'a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos
eternos' (Rm 16:25). Foi um desdobramento dos princípios que, desde os séculos da
eternidade, têm sido o fundamento do trono de D'us" (1).
Mesmo antes da "fundação do mundo'; você foi "escolhido" por Hashem para ter
salvação pelo Mashiah para ter salvação nEle. Por que essa mensagem deve ser tão
encorajadora? (Ef 1:4)
Em todo o mundo
4. Qual é a extensão da proclamação das boas novas eternas, e por que isso é impor-
tante para o nosso objetivo de vida? (Ap 14:6)
D e acordo com a mensagem trazida pelo primeiro anjo, as "boas novas eternas" devem
ser proclamadas a cada nação, tribo, língua e povo. Esse é um objetivo tão grandioso,
extenso, imenso e abrangente que envolve toda a nossa vida. Exige nossos melhores esfor-
ços e requer comprometimento. Isso faz com que deixemos a preocupação com nossos in-
teresses e nos voltemos à paixão pelo Tikun Olam, que nos inspira com algo maior do que
nós mesmos e nos leva para além dos confins estreitos de nossa mente para uma visão
mais grandiosa.
Em seu livro A Quest for More, Paul David Tripp discute a necessidade psicológica de
todo ser humano de fazer parte de algo maior do que ele mesmo: "Os seres humanos foram
criados para fazer parte de algo maior do que sua própria vida. O pecado nos faz encolher
nossa vida até o tamanho de nossa existência natural. A graça de D'us pelo Messias é dada
para nos resgatar dos confins claustrofóbicos do nosso pequeno reino autocentrado e nos
liberta para viver para os propósitos eternos e deleites gratificantes do reino de D'us" (2).
Não há nada mais inspirador, satisfatório e gratificante do que fazer parte do Tikun
Olam, criado por D'us para realizar uma tarefa muito maior, mais abrangente do que qual-
quer ser humano poderia realizar. A comissão dada por D'us e descrita em Revelação (Ap
14) é a grande tarefa confiada à nós. É um apelo para darmos a vida à grandiosa tarefa de
revelar o amor de D'us pouco antes do retorno do Messias.
Já esteve envolvido em algo maior do que você? Como essa experiência o ajuda a
entender o estudo de hoje? Além disso, o que poderia ser maior do que ser usado
pelo Criador do cosmos para fazer diferença eterna no Universo?
Os emissários
H á quase dois séculos atrás sábios tiveram, por meio do estudo das Escrituras, uma
compreensão cada vez maior das três mensagens cósmicas. Perceberam que o Eterno
tinha uma mensagem para esta geração - uma mensagem urgente que devia ser proclama-
da a toda nação, tribo, língua e povo, a fim de preparar o mundo para o retorno do Mashiah.
Essas mensagens têm motivado os projetos desde então.
Em 1874, foi enviado um shaliach, John Andrews, para a Europa. John Andrews foi
chamado de "o homem mais capaz de nossas fileiras". Andrews falava pelo menos sete
línguas, podia repetir capítulos inteiros das escrituras de memória. Ele era um brilhante
estudioso, escritor prolífico, pregador poderoso e teólogo competente. Por que enviar um
homem assim para um lugar em que havia bem poucos crentes?
Por que enviar "o homem mais capaz" para um lugar desconhecido? E por que ele
estava disposto a ir? Sua esposa tinha morrido alguns anos antes. Por que ele deixaria a
família e os amigos na América do Norte e navegaria com seus dois filhos para uma terra
desconhecida, arriscando tudo pela mensagem?
Só há uma razão: ele acreditava que o Messias em breve voltaria, que a mensagem
para este tempo devia atingir todas as pessoas na face da terra e inspirá-las a se voltar para
a Torá como a luz guia através da qual atingiria a redenção pessoal e global.
Em nossa história, os emissários mais brilhantes e capazes foram aos confins da Terra
para levar a mensagem dos últimos dias. Professores, médicos, líderes religiosos, agricul-
tores, mecânicos, carpinteiros e comerciantes.
Alguns eram contratados, outros eram leigos que acreditavam que o Messias voltaria
em breve.
A proclamação das boas novas eternas salta as fronteiras geográficas, penetra nas áre-
as mais remotas da Terra, atinge pessoas de todas as línguas e culturas. Por fim, impactará
o mundo inteiro.
Que papel você poderia desempenhar, da melhor forma possível, para ajudar a pro-
pagar as boas novas a cada "nação, tribo, língua e povo"?
Estudo adicional
R eflita sobre nossa necessidade de fazer parte de algo maior do que a vida escassa,
breve, muitas vezes corrupta, arruinada e decepcionante. Esse desejo faz sentido.
Fisicamente, o que somos além de pacotes de carne que carregam o próprio cérebro -
alguns quilos de material orgânico à base de carbono cuja composição parece mais um
balde de frango frito do que um disco rígido.
O que é o ser humano em comparação com o infinito que o cerca? Viver apenas para
si mesmo, quando há tanto ao nosso redor e além de nós, é como ficar trancado a vida
toda em confinamento em meio a uma grande cidade que você sente vibrando além
das paredes. Poderia haver uma razão mais completa, grandiosa, gloriosa e significativa
para viver do que proclamar a promessa da vida eterna no Mashiah e restauração do
Paraíso?
"Servos de D'us, com o rosto iluminado, irradiando uma sincera teshuvá, se apressa-
rão de um lugar a outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em
toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Haverá milagres, os doentes serão
curados, e sinais e maravilhas acompanharão aqueles que creem. Satan também realiza-
rá seus falsos milagres, fazendo até mesmo descer fogo do céu diante do povo (Ap 13:13).
Assim, os habitantes da Terra terão que tomar sua decisão"(3).
REFERÊNCIAS
(1)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p.11) (contextualizado)
(2)
A Quest for More: Living for Something Bigger Than You, B&B Media Group, "Living for
Something Bigger Than Yourself", shorturl.at/HU169 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 508, 509 (contextualizado)
(4)
The Review and Herald, 1º de abril de 1890 (contextualizado)
Temam a D'us e
deem glória a Ele
VERSO PARA MEMORIZAR
"Nesse momento, é necessária a perseverança da parte do povo de D'us, dos que guardam
seus mandamentos e são fiéis a Yeshua" (Ap 14:12)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 14; Gn 22:12; Ec 12:13, 14; Cl 3:1, 2; Hb 12:1, 2; 1Co 3:16, 17
Introdução
O autor dinamarquês Søren Kierkegaard contou uma parábola sobre o fim dos
dias (acharit-hayamim) que dizia mais ou menos assim: Um incêndio começou
nos bastidores de um grande teatro. Um palhaço, que tinha feito parte da perfor-
mance, foi avisar o público: "Saiam! O lugar está pegando fogo!"
O público pensou que aquilo não passava de uma grande piada, parte do show,
nada mais, e apenas aplaudiu. Ele repetiu o aviso: "Saiam! Saiam daqui!" Mas,
quanto mais enfaticamente ele os advertia, mais fortes eram os aplausos. Para
Kierkegaard, é assim que o olam hazê vai acabar; isto é, com os aplausos gerais de
pessoas que acreditam que o fim é uma piada.
O acharit-hayamim e os eventos que levam a ele não são, como sabemos, piada.
O mundo enfrenta a crise mais grave desde o dilúvio. Na verdade, Shimon Kefa
usou a história do dilúvio como símbolo do fim, alertando que, assim como o mun-
do antigo foi destruído pela água, "Entretanto, o Dia do Senhor virá 'como um la-
drão'. Naquele Dia, os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos
serão derretidos e desfeitos, e a terra, e tudo o que nela há, será queimada" (2 Pe
3:10). Uma vez que fomos avisados sobre o que está por vir, precisamos estar prepa-
rados.
PARASHÁ DA SEMANA
Temam a D'us
O objetivo das mensagens para nossa geração é preparar um povo para a vinda
do Messias e incentivar a união a Ele. As Escrituras revelam os planos de D'us
e nos protegem dos enganos de Satan. Apresentam o apelo final de D'us, Sua mensa-
gem urgente, eterna e universal a toda a humanidade.
1. Que instrução específica a mensagem do primeiro anjo nos dá? (Ap 14:7; Veja tam-
bém Gn 22:12; SI 89:7; Pv 2:5; Ec 12:13, 14; Ef 5:21)
O verdadeiro temor foi visto na atitude do Mashiah, que, "Apesar de ele viver na
forma de D'us, não considerou a igualdade com D'us... E, quando ele surgiu como
um ser humano, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte…" (Fp
2:6, 8).
E obviamente isso deve ser importante, pois são as primeiras palavras que saí-
ram da boca do primeiro anjo. Portanto, devemos considerá-las atentamente.
Como tem sido sua experiência de temer a D'us? Como explicar a alguém que "o
temor a D'us" é algo bom?
O que mais a Bíblia nos ensina sobre o que significa temer a D'us? O temor do
Eterno está ligado com a Palavra de D'us e com a Sua Torá.
2. De acordo com a Bíblia, qual é o resultado de "temer a D'us"? (Dt 6:2; Sl 119:73, 74;
Ec 12:13, 14).
Essas passagens revelam que há uma ligação entre temer a D'us e guardar Suas
mitsvot. Temer a D'us é uma atitude de respeito reverente que nos leva à obediên-
cia. O apelo urgente é que os salvos sejam obedientes às mitsvot (Ef 2:8-10). O
Mashiah nos liberta da condenação da Torá, não de nossa responsabilidade de obe-
decê-la.
A graça divina não só nos livra do pecado, mas nos proporciona viver de forma
piedosa e obediente no presente. Rabi Shaul declarou que, "Por meio dEle, recebe-
mos graça e nos foi concedida a tarefa de ser emissário a fim de promover a obedi-
ência baseada na confiança entre todos os gentios" (Rm 1:5).
Há pessoas que têm a estranha ideia de que a graça divina de alguma forma in-
valida a Torá de D'us ou minimiza a necessidade de obediência. Acreditam que
qualquer conversa sobre obediência seja "legalismo". O Mashiah nunca nos faz mi-
nimizar Sua Torá, que é a transcrição de Seu caráter. O Mashiah das Escrituras nun-
ca nos leva a minimizar os princípios de fé, que revelam mais claramente quem Ele
é e qual é o Seu plano para este mundo. Nunca nos leva a reduzir Seus ensinamen-
tos a chavões dispensáveis. O Mashiah é a personificação de toda a mensagem. O
Eterno pelo Mashiah é a verdade (Emet). Ele é o cumprimento da doutrina.
"Não tenham medo dos que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma.
Antes, temam quem pode destruir tanto a alma como o corpo no Gei-Hinnom." (Mt
10:28 ). Essas palavras de Yeshua nos ajudam a entender o que significa temer a
D'us?
3. O que essas passagens nos dizem sobre fazer de D'us o centro da nossa vida? (Mt
6:33, Cl 3:1, 2 e Hb 12:1, 2)
A questão central no conflito cósmico final da Terra é uma batalha pela mente.
É, de fato, uma batalha pela lealdade, autoridade e compromisso com a vontade de
D'us.
A batalha final do conflito cósmico é entre o bem e o mal para controlar nossos
pensamentos. Rabi Shaul nos advertiu que tenhamos entre nós o mesmo modo de
pensar de Yeshua (Fp 2:5). A mente é a cidadela do nosso ser, é a fonte de nossas
ações. A palavra "tenham", nesse passuk, significa "permitam" ou "escolham". Tra-
ta-se de um ato que exprime vontade. A escolha de ter a mente do Mashiah é a esco-
lha de permitir que Ele modele nosso pensamento preenchendo nossa mente com
as coisas do mundo vindouro (olam habá). Nossas ações revelam nosso modo de
pensar. Temer a D'us é torná-Lo o primeiro em nossa vida.
É fácil, em certo sentido, controlar nossos pensamentos, pelo menos quando es-
tamos cientes de que precisamos controlá-los. Muitas vezes, o problema é que, a
menos que façamos um esforço consciente para pensar nas coisas certas, nas "coi-
sas que são de cima, e não nas que são da terra" (Cl 3:2 ), nossa mente, pecaminosa
como é, naturalmente tenderá para as coisas indignas do mundo. Por isso precisa-
mos, como Rabi Shaul disse, escolher proposital e deliberadamente pensar nas coi-
sas do Céu, usando o dom sagrado do livre-arbítrio.
Como podemos concentrar o pensamento "no que é verdadeiro, nobre, correto, puro,
amável ou admirável, em alguma virtude ou em algo digno de louvor" hoje em dia?
(Fp 4:8)
Dando-lhe glória
U m estudo do uso da expressão "dêem-lhe glória" (Ap 14:7) no Tanah mostra que ela,
curiosamente, muitas vezes aparece no contexto do juízo divino (Js 7:19; lSm 6:5; Jr
13:15, 16; Ml 2:2), assim como no caso da mensagem do primeiro anjo (Ap 14:7). Essa ideia
também é vista em outro texto: "Depois disso, ouvi no céu algo semelhante à voz de uma
grande multidão, que exclamava: 'Halleluiá!' A vitória, a glória e o poder de nosso D'us!
Porque seus juízos são verdadeiros e justos. Ele julgou a grande prostituta que corrompia
a terra com sua prostituição. Ele se vingou dela por ter o sangue dos seus servos em suas
mãos" (Ap 19:1,2).
5. Rabi Shaul disse para não nos conformarmos com o Olam Hazê. Como podemos
aplicar isso em relação às nossas escolhas? (Rm 12:1, 2)
"Se ofereçam (corpos) em sacrifício vivo e separado para D'us". A palavra grega para
"corpo" nessa passagem é somata (σώμα), a totalidade de quem somos - corpo, mente e
emoções. "Pois é a 'adoração do templo' lógica de vocês." (v.1) Algumas traduções trazem a
expressão "culto racional", ou seja, um ato de adoração inteligente. Em outras palavras,
quando fazemos um compromisso total de temer a D'us e glorificá-lo em tudo, dando nossa
mente, nosso corpo e nossas emoções a Ele, isso é um ato de adoração inteligente. E, à luz
do juízo, priorizar a obediência é uma boa ideia.
Pense no que você faz com seu corpo. Como você pode ter certeza de que está, de
fato, glorificando a D'us com ele?
Os vencedores
"N esse momento, é necessária a perseverança da parte do povo de D'us, dos que guar-
dam seus mandamentos e são fiéis a Yeshua." (Ap 14:12). Essa é a representação do
povo fiel de D'us no Tempo do fim. No entanto, a única maneira de cumprirmos as mitsvot
de D'us, em qualquer época, é por meio da confiança no Mashiah. Foi a confiança que
permitiu que o ele vencesse as mais ferozes provações. A confiança é um dom concedido a
nós. Quando exercemos a confiança que o Espírito do Eterno coloca em nosso coração, ela
cresce. Vencemos, não pela nossa força de vontade, mas pelo poder do Mashiah que atua
em nós. Vencemos não por causa de quem somos, mas por causa de quem o ele é.
Podemos vencer porque ele venceu. Podemos ser vitoriosos porque ele foi vitorioso.
Podemos triunfar sobre a tentação porque ele triunfou sobre a tentação.
6. Como podemos vencer e viver temendo a D'us e dando glória a Ele? (Hb 4:14-16 e
7:25).
A palavra "vencer" é usada 11 vezes de diferentes formas. Na visão das sete comunida-
des messiânicas, que representam o povo de D'us através dos séculos, mostra que em todas
as gerações houveram vencedores. No fim, o "vencedor" herdará todas as coisas (Ap 21:7).
Isso é a vitória por meio do Mashiah, cuja vida justa nos garante a certeza da ressurreição
futura. É a confiança em ação. É a representação do amor de D'us.
Há má inclinação (yetser hará) que você deseja vencer? Como transformar seus de-
sejos em ação? Que passos práticos você pode dar para vencer afinal?
Estudo adicional
Y eshua, como Cohen, "é capaz de libertar de forma total quem se aproxima de D'us por
seu intermédio, porque vive para sempre e é, portanto, capaz para sempre de interce-
der a favor deles." (Hb 7:25). O Mashiah nos liberta reivindicando sua vitória para nós.
Podemos resumir a força da expressão 'temam a D'us' como o último chamado de D'us
à humanidade para reconhecê-Lo como único D'us (Ap 14:9-11). Esse temor não se mani-
festa, pelo menos por enquanto (Ap 6:14-17), em terror e tremor, mas em alegre e amorosa
submissão à Torá de D'us e em adoração exclusiva a Ele. Nenhum outro poder deve ser
reconhecido como digno de tal devoção e lealdade. Não há outras opções, porque o que se
mostra no horizonte do conflito cósmico são ações de poderes de demônios destinados à
extinção (Ap 16:13, 14; 17:14; 20:11-15). O temor do Eterno é, portanto, um convite Divino
[...] para estar do lado de D'us no conflito cósmico, a fim de estar diante de Sua presença
gloriosa, preenchido de alegria em eterna comunhão com Ele (1).
REFERÊNCIAS
(1)
Ap 21:3, 4; 22:3-5; Ángel Manuel Rodríguez, The Closing of the Cosmic Conflict: Role of the
Three Angels' Messages, manuscrito não publicado, p. 27
As boas novas
e o Iom Hadim
VERSO PARA MEMORIZAR
"Ele disse em alta voz: "Temam a D'us, dêem-lhe glória, porque chegou a hora do seu juízo
(Iom Hadim)! Adorem aquele que fez os céus e a terra, o mar e as fontes d'água" (Ap 14:7)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 14:7; SI 51:1-4; Ap 20:12; Dn 7:9, 14, 26; Ap 4:2-4; 5:1-12
Introdução
S e há uma coisa sobre a qual a Bíblia sempre foi clara é o fato de que D'us é um D'us de
juízo, e mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra, a justiça - tão deficiente no
olam hazê - será feita pelo próprio D'us, "o Juiz de toda a Terra" (Gn 18:25; veja também Sl
58:11; 94:2; 98:9). Cada um de nós prestará contas de si mesmo diante de D'us (Rm 14:12).
Pensamento assustador, não é? Ter que prestar contas de si mesmo diante de D'us, que
sabe as coisas mais profundas, o D'us que vai trazer a juízo todas as obras, até as que estão
escondidas, quer sejam boas, quer sejam más (Ec 12:14)?
Contudo, no fim, o juízo revela a bondade e a graça de D'us e que Ele é justo e misericor-
dioso no modo como lida com os salvos, e mesmo com os perdidos.
Nesta semana vamos explorar os temas mais profundos do juízo em relação ao conflito
que assola o Universo, e examinaremos especialmente o que acontece quando o povo fiel de
D'us enfrenta o inevitável Iom Hadin (Dia do Juízo) (At 24:25).
PARASHÁ DA SEMANA
1. "Temam a D'us, dêem-lhe glória, porque chegou a hora do seu juízo (Iom Hadin)!
Adorem aquele que fez os céus e a terra, o mar e as fontes d'água" (Ap 14:7). Por que,
logo após as boas-novas eternas, vem a mensagem do juízo de D'us? O que as boas
novas tem a ver com o juízo?
As boas novas e o juízo, ambos partes da mensagem do primeiro anjo, estão insepa-
ravelmente entrelaçados. Se não fosse pelas "boas novas eternas", não teríamos esperan-
ça no Iom hadin. A "Boas novas Eternas" são, de fato, nossa única esperança no juízo. Não
há dúvida de que parte da mensagem é a proclamação do juízo.
Durante esse juízo, os demais seres criados que não fazem parte deste mundo verão
que D'us fez tudo o que pôde para resgatar cada ser humano. O julgamento revela a jus-
tiça e a misericórdia de D'us, diz sobre Seu amor e Sua Torá, fala de Seu amor para salvar
e Seu poder para libertar.
Os registros infinitos, minuciosos, exatos e detalhados dos Céus serão abertos (ver Dn
7:10). Somos tão preciosos para D'us que todo o Universo faz uma pausa para considerar
as escolhas que fizemos à luz dos apelos de D'us e da redenção tão livremente oferecida
pelo Mashiah quando se sacrificou por nós.
Nossas ações revelam nossas escolhas e nossa lealdade a D'us. Somos salvos pela
graça mediante a confiança. Mas, quando o Mashiah nos liberta, Ele nos transforma
(Ef 2:8-10).
As boas ações, realizadas pelo poder de D'us, não nos salvam, mas testemunham
que nossa confiança no Eterno é genuína. O juízo final arranca toda pretensão e hipo-
crisia e examina o nosso ser.
"O fato de que os reconhecidos filhos de D'us são representados como estando na
presença do Eterno com vestes sujas, deve levar à humildade e profundo exame do
coração, por parte de todos os que Lhe professam o nome. Os que estão de fato puri-
ficando o caráter mediante a obediência à verdade terão de si mesmos uma opinião
muito humilde. Quanto mais de perto virem o puro caráter do Messias, tanto mais
forte será o seu desejo de serem conformados à Sua imagem, e tanto menos pureza ou
santidade verão eles em si mesmos. Mas, embora devamos reconhecer nossos pecados,
temos de confiar no Messias como nossa justiça, nossa santificação e redenção. Não
podemos contestar as acusações de Satan contra nós. O Messias, unicamente, pode plei-
tear eficazmente em nosso favor. Ele é capaz de silenciar o acusador com argumentos
baseados não em nossos méritos, mas nos Seus" (1).
Como você percebe que boas novas e juízo estão inseparavelmente entrelaçados?
Que esperança você encontra nessa ligação entre eles?
D'us revelou a história do mundo a Daniel (Dn 7) Nações surgem e caem. Poderes
perseguidores oprimem o povo de D'us. Depois de descrever Babilônia, Média-Pérsia,
Grécia, Roma, a desintegração do Império Romano e a perseguição aos justos por 1.260
anos (Dn 7:25; Ap 12:6, 14), D'us dirigiu a mente de Daniel para um glorioso evento
celestial que endireitará tudo. D'us desvia a atenção do profeta da ascensão e queda
das nações e dos poderes opressores da Terra para a sala do trono do Universo e para o
juízo final de D'us, quando Ele corrigirá todos os erros e estabelecerá Seu reino eterno
de justiça.
D'us levou Daniel em visão profética do caos e conflito da Terra para as glórias do
santuário do Céu e para a sessão da "Suprema Corte" do Universo, onde o Mashiah, o
legítimo Governante, receberá de D'us, Avinu Malkeinu, o reino que é Seu por direito.
3. Qual é o resultado do juízo descrito por Daniel? (Dn 7:9, 10, 13, 14, 26, 27)
Daniel estava certo sobre os impérios que surgiram e desapareceram, como previs-
to. Por que, então, faz tanto sentido confiar na Palavra de D'us sobre o que diz a
respeito do último reino, um "domínio eterno, que não passará"?
Um vislumbre do paraíso
I ochanan contemplou uma porta aberta no Céu e recebeu um convite: "Sobe aqui, e mos-
trar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer." (Ap 4:1). Yeshua convidou Ioha-
nan a olhar pela porta aberta no santuário do Céu para ver cenas do conflito cósmico. Nós
também podemos olhar através dessa porta aberta e ter um vislumbre do plano eterno
da salvação. Somos testemunhas de questões que estão sendo decididas na corte celestial.
Questões fundamentais no conflito se desenvolvem diante de nossos olhos.
4. Que semelhanças há com a cena do juízo em Daniel e Revelação? (Ap 4:2-4 e Dn 7).
Revelação apresenta uma cena na sala do trono (Ap4). O Eterno, assenta-Se no trono
cercado por seres celestiais. Há trovões e relâmpagos simbolizando os juízos divinos. No-
tamos que há 24 anciãos ao redor do trono de D'us. Quem são esses 24 anciãos? Em Israel
havia 24 divisões no sacerdócio. Esses Cohanim representavam o povo diante de D'us. Os
crentes eram "geração eleita", "sacerdócio real" (1 Pd 2:9). Talvez, esses 24 anciãos repre-
sentem todos os redimidos que um dia se alegrarão em torno do trono de D'us; ou, talvez,
representem as pessoas ressuscitadas na ressurreição do Mashiah e que ascenderam ao
Céu com Ele (Mt 27:52; Ef 4:7, 8).
De qualquer forma, isso é uma boa notícia. Há alguns dos justos da Terra ao redor do
trono de D'us. Eles enfrentaram tentações assim como nós enfrentamos. Pelo poder do Es-
pírito, venceram. Eles estão "vestidos de branco", simbolizando a justiça do Mashiah, que
cobre e purifica os pecados, têm coroas de ouro na cabeça indicando que venceram o mal
e fazem parte da linha real dos justos cheios de cofiança.
Vemos um trono no Céu e D'us assentado sobre ele. Há seres celestiais ao redor do
trono, e logo todo o Céu começa a cantar, e a intensidade do louvor fica cada vez
mais forte: "Digno és, Eterno, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste
todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas." (Ap 4:11).
I ochanan mais uma vez descreve um trono (Ap 5:1-5). Há uma Meguilá escrita de ambos
os lados na mão direita de quem está assentado no trono. Essa Meguilá aparece selada
com o selo Divino, e ninguém no Céu ou na Terra podia abri-la. Seres celestiais tremem. É
preocupante. Nenhum ser celestial pode representar a humanidade no dia do Juízo. Iocha-
nan chora porque ninguém era digno para abrir o livro.
"Um dos anciãos me disse: "Não chore. Veja: o Leão da tribo de Iehudá, a Raiz de David,
venceu para abrir o rolo e os sete selos". Então eu vi um Cordeiro, que parecia ter sido
morto, em pé, junto do trono e dos quatro seres viventes, no círculo dos anciãos. Ele pos-
suía sete chifres e sete olhos, que são o Espírito séptuplo de D'us enviado a toda a terra."
(Ap 5:5,6).
5. Como todo o Céu reage ao anúncio de que o Mashiah é digno de abrir o livro do
juízo e nos redimir? (Ap 5:8-12
Yeshua, o Leão da tribo de Iehudá, a Raiz de David, o Cordeiro de D'us, pega o rolo
(Meguilá) do juízo e o abre. Todo o Céu irrompe em louvor arrebatador. Sua vitória sobre
o yetser Hará de Satan, seu sacrifício, sua ressurreição, seu serviço como Cohen Gadol (da
ordem de Malkhi Tsedek) proveem libertação para todos os que escolhem responder ao
seu amor.
O dia do juízo é uma notícia incrivelmente boa para o povo de D'us, pois fala do fim do
do pecado e da libertação deles. Algo pode ser mais encorajador? Yeshua nos defende no
juízo. Sua vida perfeita e justa nos cobre. Sua justiça atua dentro de nós para nos transfor-
mar. Pelos méritos do Messias somos perdoados, transformados para viver de forma justa.
Não precisamos temer. Temos quem nos defende no juízo. O mal é derrotado. O juízo de
D'us é proferido em favor de Seu povo (Dn 7:22).
O objetivo do juízo não é revelar nossa má inclinação (yetser Hará), mas revelar o
quanto D'us é bom.
Reflita sobre a grande esperança que temos no Iom Hadin (dia do juízo): O Mashiah
como nosso Substituto. Por que essa é nossa esperança?
Estudo adicional
O bserve as fortes revelações sobre a condição do povo de D'us nos últimos dias: "Sua
única esperança está na misericórdia de D'us, sua única defesa será a prece. Como
Yehoshua (Josué) pleiteou diante do Anjo, assim o povo remanescente de D'us, com coração
quebrantado e Teshuvá, pleiteará perdão e livramento por meio do Mashiah, seu advoga-
do. Está plenamente consciente de seu pecado, vê sua fraqueza e indignidade e, ao olhar
para si mesma, fica a ponto de desesperar. O adversário está ao seu lado para a acusar,
como esteve ao lado de Yehoshua, para lhe resistir. Aponta para suas vestes imundas, seu
caráter defeituoso. Apresenta sua fraqueza e descaminhos, seus pecados de ingratidão, sua
dessemelhança do Messias, a qual desonrou seu Redentor. [...]
"Satan possui um exato conhecimento dos pecados que ele o tentou a cometer e apre-
senta esses pecados como exageradamente graves, declarando: 'Será que D'us vai banir
a mim e os meus anjos de Sua presença, e contudo recompensar os que são culpados dos
mesmos pecados? Não podes, ó Eterno, isso fazer com justiça. Teu trono não se achará
fundamentado em justiça e juízo. A justiça requer que seja pronunciada sentença contra
esse povo'. [...]
REFERÊNCIAS
(1)
Ellen G. White, CI, p. 361 (contextualizado)
(2)
Id., TPI [CPB, 2021], v. 5, p. 404, 405 (contextualizado)
Iom Hadin
O dia do Juízo
VERSO PARA MEMORIZAR
"Além de tudo isso, vocês sabem em que ponto da história estamos; por isso, já é tempo
de vocês serem despertados do sono; pois a libertação está mais próxima do que quando
começamos a confiar. A noite está acabando, e o dia já chega. Deixemos de lado os atos
das trevas e armemo-nos com as armas da luz" (Rm 13:11, 12)
LEITURAS DA SEMANA
Dn 8; 9; Ed 7; Mt 3:13-17; Rm 5:6-9; Mc 15:38; Lv 16:16
Introdução
O fogo do juízo divino ardeu sobre o Messias em seu sacrifício, e todos os que
estão nele estão seguros para sempre sob suas asas. No madeiro, Yeshua foi julga-
do como um pecador condenado para que pudéssemos ser julgados como cidadãos
justos do reino de D'us. Ele foi julgado como um criminoso para que pudéssemos
ser libertos do fogo destrutivo da perdição eterna, tanto de modo figurado quanto
literalmente.
PARASHÁ DA SEMANA
C omo já vimos, haverá um juízo antes do Messias voltar. O anjo anuncia em alta voz: que
é chegada a hora em que Ele vai julgar (Ap 14:7). O livro de Daniel nos informa quando
esse juízo começa.
1. Que tempo específico Daniel apresenta para a purificação do santuário? (Dn 8:14).
2. Qual foi a reação de Daniel à visão dos 2.300 dias, e o que D'us lhe respondeu? (Dn
8:27 e 9:21, 22)
No fim do capítulo 8 de Daniel, o profeta desfaleceu e disse: "Eu, Daniel, fiquei pertur-
bado e enfermo por vários dias, após os quais me levantei a despachar segundo meus de-
veres para com o rei. Estava obcecado pela visão, mas ninguém o percebeu" (Dn 8:27). Ou
seja, a visão dos 2.300 dias (o restante da visão já havia sido explicada; ver Dn 8:19-22). O
capítulo seguinte, Daniel 9, registra Gabriel indo explicar a Daniel a profecia dos 2.300
dias."Ele se fez entender e me falou, explicando: 'Daniel, eis que vim a ti agora para te
transmitir compreensão." (Dn 9:22).
Gabriel surpreendeu Daniel ao revelar uma resposta muito mais ampla à sua oração
do que ele jamais havia imaginado. Ele conduziu o Daniel pelo fluxo do tempo e revelou a
verdade sobre o Messias vindouro, apontando as datas exatas do início de seu serviço e sua
morte, eventos que estavam diretamente ligados à purificação do santuário, mencionada
em Daniel 8 (The Jewish Publication Society). Em outras palavras, a morte do Mashiah e o
juízo estão inseparavelmente ligados.
Por que é significativo que a morte do Mashiah, revelada em Daniel (Dn 9:24-27),
esteja diretamente ligada ao juízo (Dn 8:14)? Que grande verdade é ensinada por
meio disso?
Alguns argumentam que os 2.300 dias são literais. Acreditam que o chifre peque-
no (Dn 8) se refira ao líder militar selêucida Antíoco Epifânio (216 a.e.c-164 a.e.c.),
que atacou Jerusalém e profanou o templo judeu, embora os 2.300 dias não se encai-
xem na sua época. Essa interpretação, no entanto, é contrária à clara instrução de
Gabriel de que a visão se aplica ao "tempo do fim". Antíoco não viveu nesse tempo.
A história de Chanucá não era o fim.
Gabriel começou a explicação sobre a profecia dos 2.300 dias (Dn 8). Ele disse
que o carneiro representava a Média e a Pérsia e o bode representava a Grécia (Dn
8:20, 21). Embora não tenha sido nomeado, como foi o caso dos dois poderes antes
dele, o elemento seguinte, o chifre pequeno, é obviamente Roma (Dn 8:9, 23, 24).
Ele, então, retratou uma espécie de fase político-religiosa de Roma, que lançaria
"por terra a verdade" e interferiria no serviço celestial do Mashiah (Dn 8:10-12, 25).
A purificação do santuário, o clímax do capítulo, é a resposta de D'us ao desafio dos
poderes terrenos e religiosos que tentaram usurpar a autoridade divina (Dn 8:14). É
parte da solução de D'us para o problema do pecado.
Gabriel disse: "No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to
declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão." (Dn
9:23). Que visão? Como veremos amanhã, trata-se da visão dos 2.300 dias, a única
parte da visão de Daniel 8 que o Gabriel ainda não tinha explicado a Daniel.
Gabriel disse que Daniel era amado. Isso indica uma ligação entre o Céu e a Terra?
"Preste atenção à mensagem e entenda a visão" (Dn 9:23). Que mensagem, e que
visão? Como não há visão registrada em Daniel 9, Gabriel estava falando da parte da
visão que o profeta não havia entendido - os 2.300 dias (Dn 8:27).
A primeira parte dessa profecia diz respeito ao povo de D'us, os judeus. "70 se-
manas estão determinadas para o seu povo" - a nação judaica (Dn 9:24). Na profecia
bíblica, um dia profético é igual a um ano profético literal (Ez 4:6; Nm 14:34). Em Daniel
e em Revelação, quando há imagens simbólicas, geralmente há também uma profecia
simbólica de tempo. Uma forma de nos certificarmos de que o princípio profético do
dia-ano se aplica nesse caso é que, quando o empregamos na profecia descrita em Da-
niel, cada evento na linha do tempo se encaixa perfeitamente (veja a lição de amanhã).
Se aplicarmos esse princípio, 70 semanas são compostas por 490 dias. Uma vez que um
dia profético equivale a um ano literal, 490 dias são 490 anos literais.
Gabriel diz a Daniel que 490 anos estão "cortados" (significado literal da palavra
hebraica chatak ()חתך, traduzida algumas vezes como "determinados"). Cortados de
quê? Da única outra profecia de tempo mencionada: os 2.300 dias de Daniel (Dn 8:14).
Esses 490 anos, uma profecia temporal, estão diretamente ligados à profecia temporal
de Daniel 8:14, a única parte da visão deixada sem explicação em Daniel 8 e a única
profecia de tempo de Daniel 8. Assim, com essa profecia, Gabriel ajudou Daniel a enten-
der o que ele não havia entendido no capítulo anterior: os 2.300 dias.
Morte do Mashiah
G abriel explicou que o ponto de partida para a profecia de 490 anos seria um evento
importante para Daniel e para os judeus - a ordem para restaurar e reconstruir Jeru-
salém. Embora vários decretos tenham sido aprovados em relação a Jerusalém, em Esdras
capítulo 7 descobrimos que o decreto aprovado no ano 457 a.e.c. permitiu que os judeus
não apenas retornassem à sua terra, mas também se estabelecessem como uma comuni-
dade religiosa (Ed 7:13, 27).
O decreto de Artaxerxes foi emitido no outono de 457 a.e.c. A partir dele até o Mashiah
(Ben Iossef) seriam 69 semanas, ou 483 anos. Se começarmos o cálculo em 457 a.e.c. e se-
guirmos em frente na linha do tempo da história, chegaremos a 27 e.c.
6. Que grandes mensagens são reveladas sobre o Mashiah que conectam a carta aos
Romanos com o livro de Daniel? (Rm 5:6-9 e Dn 9:26)
"E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias" (Dn 9:26,). O Messias
seria imolado ou sacrificado. O verso acrescenta: "mas não para si mesmo". Em outras
palavras, a morte sacrificial do Messias foi para nós, não para Ele mesmo. Por isso Rabi
Shaul escreveu que D'us prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato do Mashiah ter
morrido por nós quando ainda éramos pecadores (Rm 5:8).
Na metade da semana dos últimos sete anos, o Mashiah faria "cessar o sacrifício e a
oferta"(Dn 9:27) Na metade dessa sétima semana, em 31 e.c., Yeshua confirmou a aliança
eterna ao morrer, "e fomos separados para D'us e feitos santos, de uma vez por todas, pela
oferta do corpo de Yeshua, o Messias." (Hb 10:10)
Como o véu se rasgando com a morte de Yeshua se relaciona com a profecia das 70
semanas? (Mc 15:38 e Mt 3:15, 16, Dn 9:24-27)
O s primeiros 490 anos da profecia de 2.300 anos foram designados especialmente para
a nação judaica da antiguidade e para a vinda do Messias. A última parte dos 2.300
anos tem a ver com o povo de D'us, tanto judeus quanto não-judeus, juntamente com a
purificação do santuário celestial e, finalmente, a segunda vinda do Mashiah.
7. Qual foi a razão para a purificação do santuário, e o que isso nos ensina sobre as
boas novas? (Lv16:16)
Por causa dos pecados e das iniquidades do povo, o santuário tinha que ser purificado,
o que só acontecia por meio do sangue de animais. Isso também acontece conosco. Preci-
samos de um Salvador, cuja vida é simbolizada pelos animais mortos no Iom Kipur (Dia da
Expiação), como o único modo de sermos absolvidos no juízo.
8. O que D'us ordenou que Seu povo fizesse no dia do juízo, e o que isso significa para
nós? (Lv 23:26-29)
"Afligireis as vossas almas". Essa expressão indica que os israelitas deviam se humi-
lhar, examinar o coração, se arrepender, confessar seus pecados e pedir que D'us os puri-
ficasse enquanto o cohen gadol (sumo sacerdote) purificava o santuário.
Estudo adicional
A qui está um modo rápido e fácil de visualizar a profecia das 70 semanas (Dn 9:24-27):
primeiro, as 70 semanas (Dn 9:24); em seguida, as sete semanas e 62 semanas, ou
69 semanas (Dn 9:25) das 70 semanas; há a última semana, a septuagésima (Dn 9:27); e,
finalmente, essa última semana é dividida - "na metade da semana" (Dn 9:27) - em duas
partes de três anos e meio. É isso. 70 semanas, compostas de 69 semanas e uma semana.
E essa semana é dividida ao meio. Basta estabelecer o ano 457 a.e.c. como o início, e, com
matemática simples, chegaremos a 1844 na linha do tempo.
Ao falar dos 2.300 dias, Daniel 8 não disse quando o período começaria. "Até duas mil e
trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado" (Dn 8:14 JPS). Até dois mil
e trezentos dias a partir de quando? Por que não a partir de quando Daniel teve a visão,
"Três anos após Belshatsar ter se tornado rei" (Dn 8:1)?
A visão de Daniel 8 não incluía Bavel (Babilônia). Começava com eventos posteriores, ou
seja, Média-Pérsia, Grécia, Roma, até "o fim". Por que datar um evento, a purificação do
santuário, que está na visão, a partir de um império, Bavel, que não aparece? A data de
início para o clímax da visão deve vir de dentro da própria visão, que começou com a Mé-
dia-Pérsia e se estenderia até "o fim". Seria muito tempo. Qual seria a data do início? Daniel
8 não diz. Mas Daniel 9 traz a revelação.
Adorando o Criador
LEITURAS DA SEMANA
Ap 1:9; Is 40:26; 2Co 5:17; Cl 1:17; Ap 4:11; Jo 19:16-30
Introdução
É fácil não dar o devido valor a algumas coisas, pincipalmente àquilo que você
sempre teve ou experimentou. Por exemplo, para as crianças é fácil não dar o
devido valor aos pais, que sempre estiveram com elas durante toda sua breve vida?
É muito fácil para nós, também, ser indiferentes ao sol, ao céu, ao ar ou ao chão sob
nossos pés.
Por que existe o Universo com toda a sua majestade e a grandeza de suas criatu-
ras surpreendentes? Que grande contradição lógica haveria se o Universo, e nós que
estamos nele, não estivéssemos aqui? De acordo com a mais recente teoria científi-
ca (elas tendem a mudar), o Universo não existia antes. Em outras palavras, a nossa
existência seria acidental, e seria um milagre estarmos aqui. E apesar de todos os
tipos de mitos sobre o surgimento do Universo a partir do nada, ou de algum tipo
de equação matemática, o Universo existe porque D'us, o Criador, o fez, bem como
tudo o que nele há.
PARASHÁ DA SEMANA
Companheiro na tribulação
I ohanan tinha sido exilado pelo imperador Domiciano quando recebeu a visita de Yeshua
(At 1:9)
Separado do apoio da família, dos amigos e da comunidade, Iohanan não foi deixado sozi-
nho nas tribulações e problemas que enfrentava. O serviço dele não tinha terminado; seu tes-
temunho não estava completo. Um ser de brilho deslumbrante o visitou naquela ilha solitária
e lhe trouxe uma mensagem diretamente do trono de D'us. A mensagem do Messias ecoaria
pelos corredores do tempo através dos séculos. Era uma mensagem de esperança para todas as
gerações, mas especialmente para preparar o povo de D'us nos últimos dias para a volta do
Messias. É uma mensagem séria de advertência, bem como de encorajamento para o tempo do
fim, à medida que nos preparamos para enfrentar as provas dos últimos dias (ou mesmo ao
enfrentar as provas da atualidade).
Se você entrasse na caverna onde se afirma que Iohanan recebeu a visita do anjo com a
visão profética, notaria estas palavras inscritas em uma placa à entrada resumindo a mensa-
gem: "Temam a D'us, dêem-lhe glória, porque chegou a hora do seu juízo! Adorem aquele que
fez os céus e a terra, o mar e as fontes d'água" (Ap 14:7).
A questão central dessa mensagem é a adoração. Fomos criados como adoradores. Cada
um de nós adora algo ou alguém. A verdadeira adoração, a adoração ao Criador, nos permite
descobrir o real propósito da vida. Ela não só nos dá algo pelo que morrer, mas, mais impor-
tante, nos dá algo pelo que viver e, se necessário, suportar tribulações. E, à medida que as crises
finais surgirem, entenderemos melhor as palavras: "por meio de muitas tribulações que deve-
mos entrar no Reino de D'us." (At 14:22).
Adorem o Criador
2. Como termina a mensagem do primeiro anjo? Qual é o apelo final dessa mensa-
gem da hora do juízo? Ap 14:7; Is 40:26; Jo 1:1-3; Rm 1:20
A primeira mensagem termina com um claro apelo para adorar o Criador (Ap 14:7). Esse
convite é especialmente importante no presente, quando grande parte do mundo cien-
tífico e até mesmo do mundo religioso aceitou a evolução, um ensino que ataca o cerne de
tudo o que é bíblico. A evolução se opõe aos nossos princípios de fé.
O apelo final da mensagem se baseia no primeiro livro da Torá, Bereshit. Nunca enten-
deremos completamente as questões nessa batalha cósmica sobre a adoração, a menos que
entendamos o significado da criação. "No princípio, D'us criou os céus e a Terra" (Gn 1:1).
Esse verso é a base das Escrituras. "No princípio, D'us criou". A palavra hebraica para "criar"
nessa passagem é ( בָ ָראbará), verbo usado apenas e exclusivamente com o próprio D'us
como sujeito.
Para termos uma pequena ideia de quão ilimitado é o poder de D'us, consideremos ape-
nas um objeto de Sua criação, o Sol, que produz mais energia em um segundo do que a hu-
manidade produziu por meio do petróleo, gás, carvão ou fogo desde o início dos tempos.
A criação revela um D'us de força incrível e de poder ilimitado. Seu poder criativo não só
trouxe os céus e a Terra à existência, como também atua em favor do Seu povo através dos
séculos. Ele é o D'us que começou este mundo, que está sempre presente nele e que nunca
abandonará Seu povo.
A extraordinária criação amplifica o amor de D'us, pois mostra que o Mashiah mor-
reu por seres pequenos em contraste com a criação. Essa verdade o leva a adorar o
Criador?
O D'us da criação, que trouxe à existência o Sol, a Lua e as estrelas, cujo incrível poder
criou este planeta e o encheu de seres vivos, também Se interessa por nós. Ele libertou
nossos antepassados da escravidão egípcia, os guiou nas andanças pelo deserto, fez chover
maná do céu, derrubou os muros de Jericó e derrotou os inimigos de Israel. Esse D'us que
usou Seu poder infinito para criar o Universo, o usa para derrotar as forças do mal que lutam
por nossa alma.
Nossos sábios falam sobre a transcendência divina. Esse é o conceito de que D'us existe
acima e sobre toda a criação. Mas também falam sobre a imanência divina, isto é, que D'us
também, de alguma forma, existe dentro do nosso mundo e, como mostra a história bíblica,
está envolvido com o planeta de forma profunda e inerente. Embora o Eterno habite "no alto
e santo lugar", Ele também está "com o contrito e abatido de espírito" (Is 57:15). Como o pró-
prio Yeshua afirmou, ao falar sobre Seus seguidores fiéis: "Eu neles, e Tu em Mim, a fim de
que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu Me enviaste e os
amaste, como também amaste a Mim" (Jo 17:23). Não há como ser mais íntimo e próximo que
isso.
A excelente notícia sobre D'us é que Sua grandeza e poder são tão vastos que alcançam a
cada um de nós em todo o cosmos. Ele promete nos recriar, moldar e transformar à seme-
lhança de Sua imagem. Pense no que isso significa. O D'us que criou e sustenta bilhões de
galáxias é o mesmo não só em quem "vivemos, nos movemos e existimos" (At 17:28), mas
também que atua em nós para nos dar novo coração, para nos limpar do pecado e nos trans-
formar em novas criaturas no Mashiah. É reconfortante saber que D'us, que é tão grandioso
em poder, ama e cuida de nós.
O bserve a mensagem do primeiro anjo: boas novas eternas, hora do juízo, adoração ao
Criador. Veja como esses conceitos estão intimamente relacionados. Quando estivermos
diante do Criador no juízo, somente as boas novas nos darão esperança (Rm 8:1). Agora ne-
nhuma condenação há - e certamente não haverá no juízo.
A mensagem de D'us como Criador é central para a verdade presente, em especial quan-
do a evolução, mesmo vestida em trajes "religiosos", ameaça destruir o fundamento da fé.
4. O que os Escritos ensinam sobre D'us criando por meio de Yeshua Mashiah? (Ef 3:9;
Cl 1:13-17; Ap 4:11 e Rm 5:17-19.)
Note o quanto D'us está intimamente ligado ao Mashiah como Criador e Redentor. Quan-
do a mensagem dEle como Criador é enfraquecida, em resultado da teoria da evolução, a
mensagem dEle como Redentor também é questionado. Ele nos redime do pecado, da morte,
do sofrimento e da violência, ao contrário do que ensina a ideologia da evolução, que afirma
que o pecado, a morte, o sofrimento e a violência são os próprios instrumentos da criação.
D'us nos redimiria do processo que Ele teria usado para nos criar? Esse é um engano perigo-
so.
O sacrifício do Criador
N ão importa o quanto admiremos e adoremos o Eterno como Criador, Ele é mais que
isso. Como já vimos, o Criador é também Redentor. O D'us que nos criou é o mesmo
que nos remiu. O D'us que disse: "Façamos o ser humano à Nossa imagem, conforme a Nos-
sa semelhança" (Gn 1:26), é o mesmo que expressou: "Eli, Eli! L'má sh'va ctani [...] D'us Meu,
D'us Meu, por que Me desamparaste?" (Sl 22:2(1); Mt 27:46). Isso realmente nos motiva a
temer a D'us e, mais ainda, a glorificá-Lo e adorá-Lo!
Sendo seres humanos, como reagir adequadamente a uma mensagem tão incrível
como essa? O que fazer em resposta? A mensagem do primeiro anjo nos diz o que fazer
(Ap 14:7).
5. "Porque em conexão com ele foram criadas todas as coisas - no céu e na terra,
visíveis e invisíveis, sejam tronos, senhorios, governantes, ou autoridades; todos fo-
ram criados por meio dele e para ele." (Cl 1:16). Como devemos reagir a essa incrível
expressão do amor de D'us? (Jo 19:16-30).
A mensagem do primeiro anjo chamando para adorar o Criador foi dada após a vinda
do Mashiah, depois que o Universo expectante e os seguidores do Mashiah tiveram conhe-
cimento de que Aquele que "fez o céu, a Terra, o mar e as fontes das águas" é o mesmo que,
embora sendo D'us, "esvaziou a si mesmo, ao assumir a forma de um escravo, tornando-
-se como os seres humanos são. E, quando ele surgiu como um ser humano, humilhou-se
ainda mais, tornando-se obediente até a morte - morte na estaca (no madeiro) como um
criminoso!" (Fp 2:7, 8).
Que espetáculo incrível esse deve ter sido para aqueles que conheciam o Mashiah an-
tes dEle vir à Terra como ser humano. Quanto a nós, redimidos pelo Seu sangue, o que
poderíamos fazer a não ser honrá-lo como Criador e Redentor?
Por que a ideia de seres humanos acrescentarem qualquer coisa ao que o Mashiah
fez no madeiro é tão enganosa? Qual ação de nossas mãos poderíamos acrescentar
ao que o Criador já fez por nós?
Estudo adicional
REFERÊNCIAS
(1)
Ángel Manuel Rodríguez, The Closing of the Cosmic Conflict: Role of the Three
Angels' 7 Messages, manuscrito não publicado, p. 42 (contextualizado)
LEITURAS DA SEMANA
Tg 2:8-13; Dt 5:12-15; SI 33:6, 9; Ap 14; 2Pe 3:13; Ap 21:1
Introdução
O Shabat nos lembra semanalmente que D'us nos criou. A mensagem principal
para o acharit haiamim (Tempo do fim - Dn 10:14) O reafirma como nosso cria-
dor. A essência da dignidade do ser humano é uma origem comum. O fato de termos
sido criados por D'us de maneira única valoriza cada indivíduo. O feto no ventre da
mãe, o adolescente tetraplégico, o jovem adulto com síndrome de Down e a avó afli-
gida pelo Alzheimer têm imenso valor para D'us, o Pai de cada um deles. "O D'us que
criou o Universo e tudo o que nele há, que É Senhor do céu e da terra, não habita em
tempos erigidos por mãos humanas […] de um homem, ele fez todas as nações que
vivem sobre a face da terra" (At 17:24-26).
PARASHÁ DA SEMANA
A mensagem cósmica anuncia que "chegou a hora do juízo de D'us" (Ap 14:7).
Visto que fomos criados pelo Eterno com a capacidade de fazer escolhas morais,
somos responsáveis pelas decisões que tomamos. Se fôssemos apenas um aglome-
rado de células aleatórias, produtos da hereditariedade e do meio apenas, nossas
ações seriam determinadas em grande parte por forças sobre as quais não teríamos
controle.
O Shabat e a criação
D 'us nos deu o Shabat porque o mundo precisa da mensagem reconfortante da cria-
ção. No século 18, quando a teoria da evolução conquistava o mundo intelectual, o
Eterno enviou uma mensagem de esperança "Adorem aquele que fez os céus e a terra,
o mar e as fontes d'água" (Ap 14:6, 7).
Satan fez todas as tentativas para distorcer o princípio de fé em D'us como Criador.
O Shabat está no centro do conflito sobre o mérito do Mashiah . A mensagem de D'us
para os últimos dias é a que chama a humanidade a exaltar o Messias, pois "todas as
coisas vieram à existência por meio dele, e sem ele, nada do que foi feito veio a existir."
(Jo 1)
A Bíblia nos convida a descansar em Seu amor a cada Shabat. Esse dia é símbolo
de descanso, pela graça de D'us, não pelas ações; não é legalismo, mas garantia; não é
condenação, mas dependência dEle. A cada Shabat nos alegramos com a bondade de
D'us e O louvamos pela salvação (Yeshuá) que só pode ser encontrada em Yeshua.
O Shabat também é o elo eterno entre a perfeição do Gan Éden no passado e a glória
dos novos céus e da nova Terra no futuro (Is 65:17; Ap 21:1).
O Shabat nos chama de volta às nossas raízes. É uma ligação com nossa família
original. Tem sido observado continuamente desde o início da história. É uma conexão
ininterrupta de volta no tempo até nossa criação. Ele nos mantém focados na verdade
de que somos filhos de D'us e nos convida a um relacionamento profundo com Ele.
O relato da Torá é claro. D'us "falou, e assim se fez; Ele falou, e assim se cumpriu" (Sl
33:9). "Pela confiança, entendemos que o Universo foi criado pela palavra pronunciada
por D'us" (Hb 11:3). Bereshit afirma que D'us criou o mundo em seis dias literais (24h)
e descansou no sétimo. A estrutura linguística de Bereshit (Gn 1 e 2) não admite nada
diferente. Até mesmo estudiosos que não acreditam na criação literal de seis dias reco-
nhecem que a intenção do autor era falar sobre a criação em seis dias.
A palavra hebraica para "dia" em Bereshit 1 é ( יוֹ םyom). Na Bíblia, toda vez que um
número modifica a palavra yom como um adjetivo (terceiro dia - Yom Shlishi, primeiro
dia - Yom Echad, etc.), limita o tempo a 24 horas. É sempre um período de 24 horas.
Além disso, se D'us não criou o mundo em seis dias literais, que valor teria yom
haShabat? Por que D'us ordenaria que lembrássemos dele? Não faria absolutamente
nenhum sentido deixar o Shabat como um legado eterno de uma semana de criação de
seis dias se essa semana literal nunca tivesse existido. Aceitar longas eras de criação é
questionar a necessidade do Shabat e levantar sérias questões sobre a integridade das
Escrituras.
4. "Temam a D'us, dêem-lhe glória, porque chegou a hora do seu juízo! Adorem
aquele que fez os céus e a terra, o mar e as fontes d'água"... "Se alguém adorar a
besta e sua imagem e receber a sua marca na testa ou na mão beberá do vinho da
fúria de D'us"... "é necessária a perseverança da parte do povo de D'us, dos que guar-
dam seus mandamentos e são fiéis a Yeshua." (Ap 14:7, 9 e 12) Resuma este texto
completando as frases nas linhas abaixo:
(Ap 14:7) é um chamado para __________________________________________________________________
(Ap 14:9) é um apelo solene para não _________________________________________________________
(Ap 14:12) descreve um povo que ____________________________________________________
O texto deixa claro que, nos últimos dias, a questão central do conflito entre o
Messias e Satan, é a adoração. Adoramos o Criador ou a besta? Visto que a criação
é a base de todas as nossas crenças (afinal, quais de nossas mitsvot teriam sentido
se não considerarmos D'us como Criador), o Shabat - inserido no próprio relato
da criação (Gn 2:1-3) - é o sinal eterno e imutável dessa criação. É o símbolo mais
fundamental do ensino mais básico. Mais fundamental ainda nesse contexto só o
próprio D'us.
É claro, o ponto em questão nos últimos dias é nosso amor e lealdade para com
o Messias. Contudo, de acordo com as escrituras, esse amor é expresso por meio
da obediência às mitsvot (1Jo 5:3; Ap 14:12) - e, dentre elas, somente o Shabat está
por trás de tudo, pois só ele aponta para D'us como Criador (Êx 20:8-11). Não é de
admirar que ele será o símbolo externo da divisão final entre aqueles que adoram
a D'us e aqueles que adoram a besta (Ap 14:11, 12). Considerando o quão essencial
e fundamental é o Shabat, é difícil imaginar que a questão final da adoração ao
Criador pudesse girar em torno de qualquer outra coisa.
Muitas pessoas argumentam que não faz diferença que dia se observa como Shabat,
desde que observemos um dia. Por que isso não recebe respaldo na Torá?
Na introdução do seu livro sobre a beleza e a solenidade do Shabat, sua filha, Su-
sannah Heschel, escreveu sobre o significado desse dia: "O Shabat é uma metáfora
do paraíso e um testemunho da presença de D'us; em nossas orações, aguardamos
uma era messiânica que será um Shabat, e cada Shabat nos prepara para essa expe-
riência: A menos que aprendamos a apreciar o sabor do Shabat [...] não conseguire-
mos desfrutar a eternidade no por vir" (2).
Na criação, veio uma morada especial para nós, onde podemos encontrar refú-
gio e estar seguros. A obra dEle está completa, terminada. Quando descansamos no
Shabat, descansamos em Seu cuidado amoroso, na expectativa de nosso descanso
eterno nos novos céus e na nova Terra que em breve virão.
5. Guardar o Shabat nos remete à eternidade? (Is 65:17; 66:22; 2 Pd 3:13 e Ap 21:1)
O mesmo D'us que criou a Terra irá recriá-la, e o Shabat continua sendo um
símbolo eterno dEle como Criador (ver Is 66:23). Na verdade, os nossos sábios viam
o sábado como um símbolo, uma antecipação do olam habá, "o mundo vindouro".
A mensagem de três mensageiros que voam no céu com o apelo para adorarmos
o Criador é a resposta do Céu para a falta de esperança de muitos no século 21. Ela
nos aponta para o Criador, Aquele que, no princípio, fez todas as coisas, e para o
nosso Redentor, Aquele que, após o juízo, quando o mal for erradicado, fará novas
todas as coisas. "Então aquele que está sentado no trono disse: 'Vejam! Estou fazen-
do tudo novo!'. Ele disse também: 'Escreva: Estas palavras são verdadeiras e dignas
de confiança!'" (Ap 21:5).
Como fazer do Shabat uma antecipação do Paraíso em sua vida e na vida de sua
família?
Estudo adicional
A razão apresentada [...] para adorar a D'us é que Ele é o Criador. Na liturgia celestial,
os seres celestiais expressaram a ideia de uma forma muito sucinta: 'porque criaste
todas as coisas' (Ap 4:11). Na Terra, o fato de D'us ser o Criador precisa ser enfatizado o má-
ximo possível. Por isso, o anjo diz: 'Adorem Aquele que fez o céu, a Terra, o mar e as fontes
das águas' (Ap 14:7). Foi corretamente indicado que o anjo usasse a linguagem da mitsvá
do Shabat para justificar o chamado para adorar a D'us (Êx 20:11). [...]
"Dentro dos Dez mandamentos, a mitsvá do Shabat permanece como selo no sentido
de que (1) identifica quem D'us é - o Criador; (2) confirma o território sobre o qual Ele go-
verna - tudo o que Ele criou; e (3) revela Seu direito de governar - pois Ele criou tudo. Para
ter êxito, o dragão tinha que invalidar esse memorial de alguma forma (3).
REFERÊNCIAS
(1)
Abraham Heschel, O Schabat, p. 27
(2)
ib., The Sabbath: Its Meaning for Modern Ma, p. XV
(3)
Ángel Manuel Rodríguez, The Closing of the Cosmic Conflict: Role of the Three An-
gels' Messages, manuscrito não publicado, p. 41, 42
Uma cidade
chamada confusão
VERSO PARA MEMORIZAR
"Guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque é Senhor dos senhores
e Rei dos reis, e os chamados, escolhidos e fiéis vencerão com ele" (Ap 17:14)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 17:1, 2, 15; 18:1-4; 17:4-6; Mt 16:18; Jr 50:33-38; SI 115:4-8
Introdução
PARASHÁ DA SEMANA
Ao longo dos séculos, D'us sempre teve um povo fiel. Os remanescentes "guardam os
mandamentos de D'us" (Ap 12:1). Eles também são retratados como "escolhidos e fiéis" (Ap
17:14).
2. Que anúncio solene fez o anjo, e o que Bavel (Babilônia) fez para justificar esse
pronunciamento? (Ap 14:8 e 17:1, 2)
Revelação foi escrito no fim do primeiro século da Era Comum. Nessa época, a antiga
cidade Bavel era um monte de poeira, pois tinha sido destruída séculos antes.
A mulher vestida de púrpura e de escarlate avança pela paisagem do tempo (Ap 17:1-6)
Essa mulher cavalga em cima de uma besta escarlate. Revelação a chama de prostituta. Ela
deixou seu verdadeiro amor. É a representação figurada de um sistema religioso apóstata
que tem poderosa influência no mundo. Observe o enunciado: esse poder é aquele com o
qual os reis da Terra se prostituíram, e os que habitam na Terra se embriagaram com o
vinho da sua prostituição (Ap 17:2). Embriagaram-se? Isso indica sempre algo negativo nas
Escrituras. E prostituíram-se? Isso é símbolo de falsos ensinamentos e práticas falsas.
O vinho da ira
3. Qual é a extensão da influência de Bavel (Babilônia)? Ap 17:1, 2, 15; 18:1-4
Bavel, a grande, cometeu fornicação com os reis da Terra (Ap 17:2). O que é for-
nicação? É uma união ilícita. No sistema da religião decaída, significa a união com o
Estado. No sistema da religião justa, a comunidade está unida com o Messias Yeshua. A
religião decaída procura os líderes políticos da Terra em busca de poder e autoridade.
Procura o Estado para impor seus decretos. Em vez de tirar sua força do Messias como
Seu verdadeiro líder, ela procura o Estado em busca de apoio.
Em Pessach Yeshua disse: "Este cálice é a nova aliança, confirmada pelo Meu san-
gue" (Lc 22:20). Quando o vinho puro e novo das boas novas é distorcido, e os ensina-
mentos da Palavra de D'us são substituídos pelos ensinamentos dos líderes religiosos
humanos, torna-se "vinho de Bavel" (ver Mt 15:9).
Observe que D'us chama Seu povo para sair de Bavel. O corrupto e maligno sistema
de Bavel tem um alcance tão amplo que abrange, pelo menos por certo tempo, justos,
chamado por Ele de "Ami - Meu povo" (Ap 18:4). No entanto, está chegando a hora em
que D'us os chamará para sair desse sistema que está prestes a cair por causa de sua
natureza corrupta e maligna, sendo "morada de demônios" e "cárcere para toda ave
imunda e detestável" (Ap 18:2).
Como vimos, o texto descreve um sistema religioso apóstata que introduz entre o povo
de D'us muitos dos ensinamentos de Bavel mostrados no Tanah. (Ap 17)
"Para buscar uma compreensão da natureza de Bavel, precisamos voltar à sua primei-
ra referência no registro bíblico, em Bereshit. Tudo começou numa planície na terra de
Shinar, uma região na parte sul da Mesopotâmia, hoje sul do Iraque, chamada Bavel.
Ali foi construída a Torre de Bavel, um símbolo da autossuficiência, autopreservação e
independência humana em relação a D'us [Gn 11:1-4]" (1).
A Torre de Bavel, local da antiga Babilônia, foi construída em oposição à Torá. Os cons-
trutores de Bavel (que significa confusão) erigiram esse monumento para sua glória, e
D'us confundiu a língua deles (Gn 11:9).
Bavel (Babilônia) é tão maligna que é descrita como embriagada "com o sangue das
pessoas que testemunham sobre Yeshua" (Ap 17:6). Essas imagens horríveis mostram
quão corrupta é Bavel (ver também Is 49:26).
Um chamado ao compromisso
O Messias é o sólido fundamento sobre o qual o povo de D'us está firmado. Seu povo se
fundamenta nos ensinos das Escrituras e é guiado por Seu Espírito. Bavel (Babilônia), em
contraste, apega-se a ensinos e tradições humanas. Qualquer líder religioso que coloque
opiniões ou tradições humanas no lugar, ou acima, da vontade revelada por D'us nas Es-
crituras está simplesmente promovendo a confusão de Bavel.
Nos tempos da antiga Bavel (Babilônia), religião e Estado eram um e a mesma coisa.
Quando o rei Nabucodonosor se assentava no trono em seu templo, ele supostamente fa-
lava no lugar dos deuses. Em uma ocasião, como ato de desafio ao verdadeiro D'us, o rei
aprovou um decreto universal que impôs a adoração e ordenou que os seus súditos se cur-
vassem ao seu decreto, um poderoso símbolo do que o povo que confia no Eterno, que se
recuse a adorar a falsa imagem, enfrentará no Tempo do fim (acharit haiamim) (ver Dn 3).
D'us tem pessoas que confiam nEle em "Bavel - Babilônia''. Por que devemos ter
cuidado ao falar sobre isso?
Não devemos adorar imagens mortas, mas o D'us vivo (Jr 51:15, 16, 19).
Embora a idolatria de Bavel seja mais profunda do que se curvar diante de imagens
de madeira e pedra, a Bavel espiritual assemelha-se à antiga, com as imagens introduzidas
em sua adoração. O uso de imagens na adoração, a chamada "veneração", é uma transgres-
são da mitsvá: "Não farás para ti imagem de escultura" (Ex 20), pois limita a capacidade
do Espírito Sagrado do Eterno para impressionar a mente com as coisas eternas e reduz a
majestade de D'us a uma estátua sem vida. As imagens foram introduzidas pela Igreja Ca-
tólica no 4º século para torná-la mais aceitável aos pagãos. São conferidas a essas imagens
as homenagens que pertencem a D'us, o que é espiritualmente degradante.
Estudo adicional
"A mensagem cósmica (Ap 14), anunciando a queda de Bavel (Babilônia), aplica-se às
organizações religiosas que se corromperam. Visto que essa mensagem se segue à
advertência sobre o Juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere
apenas à Igreja Católica Apostólica Romana, pois ela tem estado em condição decaída há
muitos séculos" (3).
A história dos três hebreus que receberam ordens para adorar "a imagem de ouro
que o rei Nabucodonosor levantou" (Dn 3:5) na antiga Bavel permanece como um símbo-
lo, um modelo, do que acontecerá quando a Bavel espiritual, nos últimos dias, impuser a
adoração de uma falsa "imagem" (Ap 13:15; 14:9, 11; 16:2; 19:20; 20:4). É interessante que a
mitsvá proibindo adoração a ídolos, que os três hebreus teriam violado (Êx 20:4, 5), foi uma
das mitsvot que esse poder, retratado em outro lugar como buscando "modificar as regras
do tempo e a própria lei" (Dn 7:25), tinha alterado.
Qual outra mitsvá que esse poder alterou diretamente? A guarda do Shabat, que está
no centro da questão da adoração e será crucial na crise final, quando enfrentarmos a de-
cisão de adorar Aquele que "fez os céus e a Terra, o mar e tudo [o que] neles [existe]; mas
no sétimo dia, descansou" (Êx 20:11; Ap 14:7) ou a besta e a sua imagem.
REFERÊNCIAS
(1)
Ángel Manuel Rodríguez, The Closing of the Cosmic Conflict: Role of the Three An-
gels' Messages, manuscrito não publicado, p. 43, (contextualizado)
(2)
Jane R. Mclntosh, Ancient Mesopotamia: New Perspectives, p. 203, (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 326 (contextualizado)
Os últimos enganos
VERSO PARA MEMORIZAR
"Separa-os para a santidade por meio da verdade - tua palavra é a verdade" (Jo 17:17)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 12:9; 16:13, 14; 1Ts 4:16, 17; Ez 8:16; 20:1-20; Ap 18:4, 5
Introdução
Como vimos, "os que habitam sobre a Terra" beberão uma poção mortal, o "vinho de
Babilônia". Há falsas doutrinas e falsos ensinamentos que, no fim, só levarão à morte. No
entanto, o mundo não é deixado sem o antídoto, a proteção contra esse veneno espiritu-
al: as três mensagens cósmicas.
PARASHÁ DA SEMANA
N o contexto do fim do Olam Hazê, Yeshua fez disse: "Surgirão falsos messias e falsos
profetas realizando sinais e maravilhas com o propósito de, se possível, desencami-
nhar os eleitos." (Mc 13:22). Quem são os eleitos?
O Mashiah disse: "Ele enviará seus anjos com grande som de shofar, e eles reunirão
o povo eleito dos quatro ventos, de uma extremidade do céu à outra." (Mt 24:31). Não é
assustador que o engano nos últimos dias será tão grande que até os fiéis estarão em
perigo de serem enganados?
D'us terá fiéis nos últimos dias, como teve ao longo dos séculos. No entanto, a Bíblia
mostra que o engano de Satan será muito difundido.
Muitas vezes as pessoas são instruídas a seguir a própria consciência, a fim de deter-
minar por si mesmas o que é certo ou errado, bom ou mau, e então viver em conformi-
dade com isso. Mas as Escrituras dizem que somos todos pecadores, todos corruptos (Jr
17:9; Rm 3:9-18), e, portanto, confiar apenas em nossos sentimentos é um modo garanti-
do de, mais cedo ou mais tarde, entender e agir de maneira errada. Muito mal tem sido
cometido por pessoas convencidas de que suas motivações eram corretas. Ou seja, segui-
ram o "caminho que ao ser humano parece direito". Em vez disso, devemos mergulhar
na Palavra de D'us, e a partir dela, à medida que nos rendemos ao Espírito Sagrado,
aprender a distinguir a verdade do erro, o certo do errado, o bem do mal. Deixados às
nossas próprias (más) inclinações, ou mesmo aos nossos próprios sentidos, podemos nos
tornar presas fáceis para os enganos de Satan.
Pense nos casos de pessoas que agiram com base no que elas acreditavam ser certo,
ou mesmo no que acreditavam ser a vontade de D'us, e acabaram fazendo o que é
mau. O que aprendemos com esses trágicos eventos?
Expressões como "lar para os demônios ", "espíritos impuros, espíritos demonía-
cos" e "feitiçaria" indicam a origem da atividade. Não é à toa que fomos avisados de
que dos dois grandes enganos nos últimos dias, um será "a imortalidade natural da
alma" (1).
Isso é comum hoje. Mesmo no meio judaico, a crença de que a alma é naturalmen-
te imortal é considerada uma crença dentro do judaísmo. Muitos acreditam que, na
morte, as almas voam para o Céu. Coisas assim são ensinadas em muitos lugares.
4. Que instrução D'us deu ao Seu povo sobre a vida após a morte e sobre onde está
nossa esperança? (Ec 9:5; Jó 19:25-27; 1Ts 4:16, 17; Ap 14:13)
Um dos pilares do engano de Bavel é uma falsa compreensão da morte, que, cen-
trada na ideia da imortalidade natural da alma, prepara o caminho para a influência
enganosa do espiritismo. Crer que os mortos, de alguma forma, vivem e podem até
ser capazes de se comunicar conosco, abre caminho para milhares de enganos como
aconteceu com o Rei Saul (1Sm 28) Isso aconteceu no passado, ocorre agora e, visto
que nos aproximamos dos últimos dias, acontecerá outra vez. A única proteção é es-
tar firmemente enraizado no que a Bíblia ensina e se apegar ao ensino bíblico sobre
a morte como um sono até a segunda vinda do Mashiah.
Que exemplos de espiritismo moderno existem em sua cultura hoje? Por que a estri-
ta fidelidade à Palavra de D'us é a nossa única proteção?
A adoração ao Sol era notável no Egito, Assíria, Pérsia e certamente em Bavel (Babilô-
nia). "Na antiga Babilônia, o Sol era adorado desde tempos imemoriais" (2), Pode ser
surpreendente, mas algumas vezes a adoração babilônica ao Sol influenciou a adoração
por parte do povo de D'us no decorrer da história.
Essa lei não impôs a observância dominical a todos os súditos de Constantino, mas
fortaleceu a observância do domingo na mente da população. Nas décadas seguintes,
imperadores e papas continuaram, por meio de decretos estatais e concílios da igreja, a
estabelecer o domingo como único dia de adoração, o qual permanece hoje para a maio-
ria dos cristãos. Esse é um exemplo da verdade de que, não é porque a maioria acredita
em algo, ou o pratica, que isso se torna o certo.
Um chamado à fidelidade
A mensagem do segundo anjo é: "Caiu! Caiu a grande Babilônia (Bavel)" (Ap 14:8).A
mulher identificada como a Bavel espiritual, vestida de púrpura e escarlate, cavalga
sobre uma besta de cor escarlate, passa de mão em mão sua taça de vinho e embriaga de
enganos o mundo (Ap 17). poder religioso e Estado se unem. A mentira prevalece. Demô-
nios fazem seus milagres para enganar. O mundo avança para o conflito final.
"Que pena que o domingo tenha vindo carimbado com a marca do paganismo, e sido
batizado com o nome do deus Sol, depois adotado e sancionado pela apostasia papal, e
transmitido como um legado sagrado ao protestantismo!" (Em 13 de novembro de 1893,
em Nova York, o Dr. Edward T. Hiscox)
Ezequiel apelou para que Israel abandonasse práticas pagãs e adorasse o Criador, em
vez dos falsos deuses, no caso os "ídolos do Egito". (Ez 20) Nas três mensagens cósmicas,
D'us fez um apelo semelhante para adorar o Criador, pois Babilônia caiu. O Shabat e a fide-
lidade a Ele terão papel importante nos eventos finais.
Que lições tiramos do que foi escrito em Ezequiel 20:1-20? (Veja também 7Co 10:11).
7. Qual é o apelo de D'us para multidões que ainda estão em organizações religiosas
caídas? (Ap 18:4, 5)
Muitos do povo de D'us estão em religiões que rebaixaram os ensinos bíblicos e não
entendem a mensagem das Escrituras. O apelo de D'us é direto (Ap 18:4).
8. "Todo aquele que continua a pecar transgride a Torá - de fato, o pecado é a trans-
gressão da Torá". "o que não se baseia na confiança é pecado". Como as Escrituras
definem o pecado? Como esses textos se harmonizam? (1 Jo 3:4, Rm 14:23)
Estudo adicional
"B avel (Babilônia), a Grande' designa, de maneira especial, as religiões apóstatas uni-
das no fim dos tempos [...]. 'Babilônia, a Grande' é o nome escolhido pela Inspiração
para dar nome à grande união religiosa tríplice do Cristianismo (papado, protestantismo
apostatado) e espiritismo [...]. O termo 'Babilônia' se refere às organizações em si e a seus
líderes, não aos membros do movimento. Estes são chamados de "muitas águas" (6).
"Por meio de dois grandes erros - a imortalidade natural da alma e a santidade do do-
mingo -, Satan aprisionará o povo em sua armadilha. Enquanto o primeiro lança o funda-
mento do espiritismo, o segundo cria um laço de afinidade com Roma" (7).
REFERÊNCIAS
(1)
ver Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 489,490 (Contextualizado)
(2)
James G. Prazer, The Worship of Nature, 1926, v. 1, p. 529 (Contextualizado)
(3)
The History of the Decline and Fall of the Roman Empire [London: J. O. Robinson &
Co, Ltd., 1830, p. 12 (Contextualizado)
(4)
Edict of Constantine, 321 e.c. (Contextualizado)
(5)
Ellen White, Maranata - O Senhor Vem!, p. 163 (Contextualizado)
(6)
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 944 (Contextualizado)
(7)
Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 489, 490 (Contextualizado)
(8)
The Jewish Encyclopedia, "Immortality of the Soul", 1906 (Contextualizado)
O selo de D’us e a
marca da besta ()א
VERSO PARA MEMORIZAR
"Vi outro anjo subindo do Oriente, tendo o selo do D'us vivo. Ele bradou aos quatro anjos
a quem havia sido dado poder para danificar a terra e o mar: "Não danifiquem nem a
terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos selado os servos de nosso D'us na
testa!".." (Ap 7:2,3)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 14:12; Ef 2:8-10; Mt 27:45-50; Ap 13:15-17; 14:4; Lc 5:18-26
Introdução
PARASHOT DA SEMANA
PARASHÁ 36 בהעלתךBEHAALOTECHA [Ao colocares]: Nm 8.1 - 12.16
HAFTARÁ: Zc 2.14 - 4.7
BRIT HADASHÁ: Jo 19.31-37; Hb 3.1-6; 1Co 10.6-13
TEHILIM: Sl 68
86 Três mensagens Cósmicas | שלוש הודעות
Domingo
Iom rishon
Perseverança inabalável
A primeira mensagem cósmica, chama todos a adorar a D’us (Ap 14:7). A segunda
mensagem, adverte as pessoas também sobre "Bavel –Babilônia” espiritual (Ap
14:8), um falso sistema religioso com raízes na antiga Babilônia.
A última mensagem adverte contra a adoração à besta (Ap 14:9, 10). O anjo de-
clara com voz forte: "Se alguém adorar a besta e sua imagem e receber a sua marca
na testa ou na mão, também beberá do vinho da fúria de D’us, derramado sem di-
luição no cálice da sua ira.” (Ap 14:9, 10)
1. Quais são as duas características do povo de D’us nos últimos dias? Por que elas
são importantes? (Ap 14:12)
A adoração ao Criador (Ap 14:7) está em oposição direta à adoração à besta (Ap
14:9) e é expressa por um povo que cumpre as mitsvot de D’us e tem a confiança em
Yeshua (Ap 14:12). O conflito final sobre lealdade a D’us Criador Todo-Poderoso ou
lealdade à criatura rebelde - besta gira em torno da adoração, e no centro do confli-
to entre o bem e o mal está o Shabat.
2. O que esses textos nos ensinam sobre o resultado de viver pela confiança? (Leia
Rm 8:1-4; Ef 2:8-10 e Co 1:29)
Vivendo pela confiança, recebemos a graça (Hessed) divina, e nossa vida é trans-
formada. Aqueles que escolherem seguir o Mashiah não só terão confiança "em"
Yeshua, como terão a confiança "de" Yeshua. A qualidade da confiança de Yeshua
para o tempo do fim será deles, e eles permanecerão fiéis, mesmo até a morte, assim
como Yeshua foi fiel.
Você é fiel nas pequenas coisas? O que a sua fidelidade diz sobre como você será
quando a verdadeira provação chegar? (Ver Lc 16:10)
O conflito cósmico
3. O que Yeshua quis dizer “Eli, Eli! L'ma sh'vaktani?", e como essa cena nos ajuda a
entender o que significa ter "a confiança de Yeshua"? (Mt 27:45-50, Ap 14:12)
A cadeia da impiedade
A mensagem referente à marca da besta é sobre intolerância religiosa, boicote eco-
nômico, perseguição e decreto de morte. Surpreendentemente, é também uma
mensagem de encorajamento. Mesmo no pior momento, D’us sustentará Seu povo, os
que cumprem as mitsvot de D’us e tem a confiança em Yeshua (Ap 14:12). E, entre essas
mitsvot, é claro, está a guarda do Shabat, o sétimo dia.
Iohanan fala do pior momento, do clímax do conflito guerra de um ser criado, Sa-
tan, contra o Ser Supremo, Poderoso D’us (Ap 13). A primeira estratégia de Satan nessa
campanha é o engano. Haverá um tempo em que Satan trabalhará por meio de um
poder político-religioso terrestre chamado besta e recorrerá à força.
A perseguição religiosa não é novidade. Existe desde que Caim matou Abel (Hevel)
por adorar a D’us da forma como Ele instruiu que fizessem (ver Gn 4:1-8). Yeshua disse
que a perseguição aconteceria até mesmo aos crentes no primeiro século e ao longo dos
séculos: "Chegará a hora", Ele avisou, "em que todo aquele que os matar pensará que,
com isso, está prestando culto a D’us" (Jo 16:2; veja também Mt 10:22; 1Pe 4:12).
A marca da besta será o último elo dessa cadeia ímpia. Como as perseguições no
passado, ela foi projetada para forçar todos a se conformarem com determinado con-
junto de crenças e com um sistema aprovado de adoração.
A perseguição começará com sanções econômicas: "Para que ninguém possa com-
prar ou vender" a menos que tenha "a marca". Quando isso acontecer, a maioria se
renderá. Qualquer um que não se submeter será posto sob um decreto de morte.
Por meio de concessões quanto aos ensinos bíblicos, Satan está preparando muitos
para receber a marca da besta quando o teste final vier sobre nós. O amor de D’us por
nós nos fortalecerá e nos preservará durante os tempos difíceis.
“A pessoa colhe o que semeia” (Gl 6:7-9). Embora esse texto não pertença ao con-
texto dos eventos dos últimos dias, por que o princípio contido nela é tão relevante
para as questões sobre a marca da besta e sobre fidelidade?
A primeira besta recebe o poder, o trono e grande autoridade do dragão (Ap 13). O dragão
é identificado como como Satan, que é um inimigo astuto e trabalha através de poderes
terrestres (Ap 12:9 e Ap 20:2). Esse "dragão", Satan, tentou destruir "o Filho", o Mashiah,
assim que nasceu (Ap 12:3-5). Esse "Filho Homem" foi mais tarde "arrebatado para junto
de D’us e do Seu trono". É o Mashiah. Desejando destruir ele, Satan usou Herodes e Roma
imperial. Um governador romano, Pilatos, condenou Yeshua à morte, um carrasco romano
o executou, um soldado romano o perfurou com uma lança e soldados romanos vigiaram
Seu túmulo. O dragão, Satan, atuando por meio de Roma, daria o trono de seu governo a esse
poder da besta emergente (Ap 13:2).
"Embora, em primeiro plano, o dragão represente Satan, em sentido secundário, ele re-
presenta o Império Romano [...]. O poder que sucedeu o Império Romano e recebeu do dra-
gão 'o seu poder, o seu trono e grande autoridade' é Roma papal (poder da)" (2). "Das ruínas
da Roma política, levantou-se o grande império moral na forma gigante da Igreja Católica
Apostólica Romana” (3).
6. Que contraste você vê entre os que adoram o dragão (Satan) e aqueles que se-
guem o Cordeiro (Mashiah)? (Ap 13:3 e 14:4)
Em contraste com "toda a Terra", que segue a besta, D’us terá fiéis que "seguem o Cordei-
ro". Como sempre, será de um lado ou de outro, pelo Mashiah ou contra ele. Assim como no
presente, não haverá meio-termo, nem posição neutra. Não se comprometer com Yeshua é
comprometer-se com o outro lado.
"Todos odiarão vocês por minha causa, mas quem suportar até o fim será preserva-
do do mal." (Mt 10:22). Você está preparado para suportar até o fim?
Único Mediador
7. Quais são as marcas distintivas do poder da besta (Satan)? (Ap 13:4, 5)
A besta do livro Revelação é um poder religioso apóstata que sai de Roma pagã e cresce
até se tornar um sistema mundial de adoração. E um poder blasfemo (Ap 13:5). A blas-
fêmia é comparada a assumir os privilégios e prerrogativas de D’us.
Yeshua foi acusado de blasfêmia por alguns líderes. Nesse caso, as acusações eram
injustas, visto que ele tinha todos os poderes e prerrogativas divinas, incluindo o direito
de perdoar pecados. D’us é o Mashiah. Ele afirmou de maneira poderosa: "Há tanto tempo
estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece? Quem vê a mim vê o Pai. Como é que
você diz: Mostre-nos o Pai?" (Jo 14:9).
O Papa Leone XIII (1810-1903) disse: "Nós [os papas] assumimos na Terra o lugar do D'us
Todo-Poderoso" (5). Essas afirmações se tornam mais relevantes quando entendemos que
o prefixo "anti' como em anti-Messias, nem sempre significa "contra'; mas também pode
significar "no lugar de''. Portanto, anti-Messias também significa "no lugar do Mashiah''
Estudo adicional
REFERÊNCIAS
(1)
Ellen G. White, CT [Meditações Matinais 2002], p. 304 (contextualizado)
(2)
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 904 (contextualizado)
(3)
A. C. Flick, The Rise of the Medieval Church [1900), p. 150 (contextualizado)
(4)
Lucius Ferraris, "Papa", artigo 2 em Prompta Bibliotheca 1763, v. 6, p. 25-29
(5)
The Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII, 1903, p. 193
(6)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 485 (contextualizado)
O selo de D’us e a
marca da besta ()ב
VERSO PARA MEMORIZAR
"Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá! Se alguém há de ser morto à
espada, morto à espada haverá de ser!’ Esse é o tempo no qual o povo santo de D’us deve
perseverar e confiar!" (Ap 13:10 citando Jr 15:2, 43:11)
LEITURAS DA SEMANA
Hb 11:6; Is 62:11; Rm 6:23; Jo 14:1-3; Ap 21; Mt 25:20-23; Rm 8:16-18
Introdução
N o século 15e.c., os vales do Piemonte, no alto dos Alpes ao norte da Itália, eram
o lar dos Valdenses, um povo determinado a permanecer fiel à compreensão
que tinham da Bíblia. Como resultado de sua resoluta lealdade a D’us, foram feroz-
mente perseguidos. Em 1488 e.c., exércitos da Igreja Católica Romana assassinaram
brutalmente os Valdenses no Vale de Loyse devido à fé que professavam.
Outra onda de perseguição se deu no século 17, quando o duque de Saboia en-
viou 8 mil soldados para o território deles e exigiu que a população local abrigasse
as tropas em suas casas. Eles fizeram o que o duque pediu, porém essa foi uma
estratégia para dar aos soldados acesso às vítimas. Em 24 de abril de 1655, às 4 da
manhã, o sinal foi dado para o massacre.
Esse ataque matou mais de 4 mil fiéis. Infelizmente, a história se repete muitas
vezes. A "marca da besta" será o último elo de uma cadeia ímpia de perseguição
religiosa que remonta ao passado. Como as perseguições antigas, tem o objetivo de
impor um conjunto de crenças e um sistema de adoração. Entretanto, como sempre,
D’us terá um povo que não se renderá.
PARASHÁ DA SEMANA
A ferida mortal
1. Por quanto tempo esse poder dominaria o panorama religioso ao longo dos sécu-
los? (Ap 13:5; 12:6, 14 e Daniel 7:25)
A influência pagã foi crescendo entre os crentes em Yeshua nos primeiros sécu-
los. De seita judaica passou a ser a religião oficial do império Romano. No 4º século,
o imperador romano Constantino legitimou o cristianismo em todo o império. Em
330 e.c., quando mudou sua capital para Bizâncio a fim de unir as partes oriental e
ocidental do império, deixou um vácuo de liderança em Roma. O papa, então, pre-
encheu esse vazio. Tornou-se não apenas um poderoso líder religioso, mas também
uma força política a se levar em conta na Europa. Em 538 e.c., Justiniano, o impe-
rador romano, concedeu oficialmente ao bispo romano o papel de defensor da con-
fiança. A igreja Católica medieval exerceu grande influência de 538 e.c. a 1798 e.c.,
incluindo a terrível perseguição mencionada na introdução deste guia de estudos.
A profecia bíblica nos revela o conhecimento de D’us sobre os eventos futuros. Por
que podemos confiar nas promessas do Eterno, mesmo nas que ainda não se cum-
priram?
A apostasia
2. O que Shaul fala sobre os últimos dias? (2 Ts 2:3, 4, 9-12). Quais são as marcas dis-
tintivas da besta, o poder do anti-Messias?
Satan é quem está por trás disso. Ele é o verdadeiro "homem da iniquidade", que
"se levanta contra tudo o que se chama D’us" e se assenta "no santuário de D’us"
(2Ts 2:4). Mas o grande enganador trabalha através de influências humanas para
realizar seus propósitos. As características distintivas revelam que o chifre peque-
no (Dn 7), a besta (Ap 13 e 14) e o "homem da iniquidade" (2 Ts 2) representam a
mesma entidade.
"Uma comparação com a profecia de Daniel sobre o poder blasfemo que sucedeu
a Roma Pagã [...] e com a descrição de Iohanan sobre a besta semelhante a um leo-
pardo [...] revela muitas similaridades entre os três relatos [o chifre pequeno, o
poder da besta e o homem da iniquidade]. Isso leva à conclusão de que Daniel, Rabi
Shaul e Iohanan falam do mesmo poder, [...] o papado" (1).
"Sempre tratem os outros como vocês gostariam de ser tratados; pois isso resume
o ensino da Torá e dos Profetas." (Mt 7:12). Como devemos aplicar esse princípio ao
lidar com o tema dos poderes das bestas(Ap 13 e 14)?
3. Como são descritas as cenas finais do Olam Hazê? Que grande contraste observa-
mos? (Ap 17:12-14)
Iohanan destaca três pontos importantes. Primeiro, os poderes políticos têm "um
mesmo propósito" e "oferecem à besta o poder e a autoridade". Segundo, esse conglo-
merado de erro lutará contra Yeshua, o Cordeiro. Terceiro, na última batalha da Terra, o
Mashiah e seus seguidores serão triunfantes. Satan perde; Yeshua vence.
Você já se perguntou que estratégia Satan pode usar para unir as nações? A história
muitas vezes se repete. Tiramos lições valiosas do colapso do Império Romano. Quando
as invasões germânicas do Norte ameaçaram a Europa Ocidental, Constantino se voltou
para a religião. A autoridade da igreja Católica, combinada com o poder do Estado, tor-
nou-se o instrumento de que ele precisava. O contínuo fortalecimento da santidade do
domingo no 4º século foi um movimento político e religioso calculado para unir o impé-
rio em um momento de crise. Constantino queria seu império unido, e a Igreja Católica
queria o império "convertido". O historiador Arthur Weigall afirmou: "A igreja Católica
tornou o domingo um dia sagrado [...] em grande parte porque era a celebração semanal
do Sol; pois era uma política católica clara assumir pela tradição os festivais pagãos esti-
mados pelo povo e conferir-lhes significado religioso" (2).
Embora não saibamos detalhes sobre o que virá, como nos prepararmos para tudo
isso?
A marca da besta
4. Onde é colocada a marca da besta? (Ap 14:9 e 12. Ver Dt 6:8); 11:18). Quais duas
características distinguem o povo de D’us dos que recebem a marca da besta?
U m grupo adora a besta, e outro guarda as mitsvot de D’us (que incluem a guarda do
Shabat, que o poder da besta pensou em mudar) e tem a confiança de Yeshua. Essa é a
diferença. Atuando por meio das bestas do mar e da terra, Satan tenta minar a autoridade
de D’us atacando o ponto central da adoração, ou seja, o Shabat. A marca da besta é coloca-
da na testa ou na mão. A testa é um símbolo da mente, onde estão a consciência, a razão e
o discernimento; a mão, por outro lado, é um símbolo de ação e realização.
Um dia serão aprovadas leis anulando a liberdade religiosa. Os que são fiéis à D’us e
buscam cumprir suas mitsvot, incuindo o Shabat, serão rotulados como inimigos da união
e do bem da sociedade.
"Os que honram o Shabat bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da ordem,
como se estivessem comprometendo as restrições morais da sociedade, causando anar-
quia e corrupção e atraindo os juízos de D’us sobre a Terra. Será declarado que suas obje-
ções são teimosia, obstinação e desprezo à autoridade. Serão acusados de deslealdade ao
governo" (3).
A Igreja Católica (Apostólica Romana) afirma que o domingo é a "marca" de sua autori-
dade eclesiástica. "Claro que a Igreja Católica afirma que a mudança foi ato dela[...]. E o ato
é uma marca de seu poder e autoridade eclesiástica em questões religiosas" (4).
O teste do Shabat
T alvez o palco esteja sendo montado para a perseguição futura. Em 6 de junho de 2012,
Papa Bento XVI, líder da Igreja Católica, apelou a mais de 15 mil pessoas reunidas na
Praça de São Pedro, em Roma, afirmando que o domingo devia ser um dia de descanso, a
fim de que todos estivessem livres para ficar com a família e com D’us. "Ao defender o do-
mingo, defende-se a liberdade do ser humano". Isso não significaria exigir que se observe
esse dia, em lugar do Shabat bíblico, mas mostra que o conceito do domingo como o "dia de
descanso" é algo real. Leis serão aprovadas, e aqueles que seguirem a Bíblia e guardarem o
Shabat serão rotulados como inimigos dos melhores interesses da sociedade.
Nessa crise, pela graça de D’us, os justos não cederão à pressão. Em contraste com a
marca da besta, receberão o selo de D’us. Selos eram usados antigamente para atestar a au-
tenticidade de documentos oficiais. Espera-se, então, que o selo de D’us esteja inserido na
Sua Torá. Os selos eram uma marca individualizada distinta. "Fixai esta advertência (Tes-
temunho - Edut) e firmai este ensinamento (Torá) no coração de meus discípulos" (Is 8:16).
Estudo adicional
"Tendemos a ignorar o fato de que o domingo é o dia de adoração das forças oponentes
[...] no livro Revelação. O domingo é um símbolo extremamente importante, que revela a
astúcia inacreditável e o sofisma do dragão. [...] Essa [...] mudança da Torá de D’us expressa
em uma simples ação a essência do ódio do dragão (criatura - Satan) contra D’us (Criador-
Todo-Poderoso) no conflito cósmico. Sua simplicidade é altamente enganosa. O dragão tem
procurado usurpar o lugar de D’us no cosmos, se autodescrevendo como o verdadeiro ob-
jeto de adoração e argumentando que a Torá de D’us é injusta - que deve ser mudada. O
dragão mudou a Torá no ponto em que D’us é identificado como Criador e Redentor, o
único digno de adoração (Êx 20:8-11; Dt 5; Ap 4:11; 5:9, 13, 14).
A mudança manifesta não apenas o ódio contra a vontade do Eterno (a Torá), como
também a tentativa de usurpar o lugar de D’us, tornando-se o objeto de adoração. [...] A
universalização dessa mudança na Torá lhe garantiria a vitória" (6).
REFERÊNCIAS
(1)
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo, v. 7, p. 275
(2)
The Paganism in Our Christianity [Nova York: G. P. Putnam's Sons, 1928], p. 145
(3)
Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 492
(4)
The American Catholic Quarterly Review, janeiro de 1883
(5)
Ellen G. White, TI [CPB, 2021], v. 5, p. 385
(6)
Ángel Manuel Rodríguez, The Closing of the Cosmic Conflict: Role of
the Three Angels' Messages, manuscrito não publicado, p. 53, 54
Iluminados com
a glória de D'us
VERSO PARA MEMORIZAR
"Depois dessas coisas, vi outro anjo descendo do céu. Tinha grande autoridade, e a terra
foi iluminada por seu esplendor." (Ap 18:1)
LEITURAS DA SEMANA
1Ts 5:1-6; Jo 8:32; Ap 18:1; 4:11; Êx 33:18, 19; Ap 5:6, 12; 13:8
Introdução
D’us levantou-nos para levar essa mensagem ao mundo. Assim, precisamos fa-
zer teshuvá e sermos transformados em novas criaturas pela mensagem das "boas
novas Eternas” (Ap 14:6), o qual está centrado na morte do Mashiah por nós, e a
garantia de nossa salvação por Ele.
PARASHÁ DA SEMANA
Ele declarou que eles eram "filhos da luz" e que não estavam em "trevas, para
que esse Dia" [o dia do retorno do Mashiah] os apanhasse de surpresa "como ladrão"
(1Ts 5:4, 5). Yeshua usou a expressão "vigiar" em conexão com a tefilá sincera e ge-
nuína (Mt 24:42; 26:40, 41). Vigiar é estar espiritualmente alerta. Ser sóbrio é levar
a sério a época em que vivemos e focalizar as coisas que realmente importam.
E ainda que seja uma surpresa para o mundo, não deve nos surpreender. Em-
bora não saibamos quando isso vai acontecer, podemos ver o suficiente para saber
que está chegando e que hoje é o dia de estar pronto.
O Mashiah nos deu mensagens referentes aos últimos dias para que, sabendo
do que está por vir, nos preparássemos para os eventos que estão à nossa frente.
As profecias nos livros de Daniel e Revelação, combinadas com o dom de profecia
moderno, nos dão uma percepção divina do que está por vir. A profecia descreve
a história da redenção com antecedência, e Daniel 2 dá evidências fortes e lógicas
para confiar em D’us.
Rabi Shaul nos exorta a não dormir como os demais. O que isso significa? Como
podemos saber se estamos dormindo e, se estivermos, o que será preciso para nos
acordar?
Conhecer a verdade
3. Que promessas Yeshua fez em relação ao conhecimento da verdade? Onde ela é
encontrada? (Jo 8:32; 7:17 e 17:17)
O último apelo de D’us ao Seu povo é para fugir dos erros de Bavel (Babilônia)
e caminhar na luz da verdade eterna da Palavra. A chave de tudo é a Bíblia.
Enquanto as pessoas se apegarem à Bíblia e seguirem seus ensinos, não serão enga-
nadas no momento decisivo, especialmente em relação ao Shabat.
Essas mensagens terminam com um apelo urgente para que os fiéis cumpram as
mitsvot de D’us por meio da confiança viva do Mashiah, que habita no coração (Ap
14:12).
''A verdade os libertará"? O que significam essas palavras do Mashiah? Como a ver-
dade libertou você? O que significa ser "livre", nesse contexto?
N os últimos dias, D’us levantou um povo que se inspira nos sábios do passado, que
têm a Bíblia como seu único credo, o Mashiah como fonte de salvação, o Espírito
Sagrado como única fonte de força e o retorno do Eterno como a consumação de suas
esperanças. Verdades há muito obscurecidas pela escuridão do erro e da tradição serão
proclamadas ao mundo antes do retorno do Mashiah.
As mensagens cósmicas trazidas pelos três anjos deram origem a esse movimento do
tempo do fim (acharit haiamim) para completar Tikun Olam e participar com o Mashiah
na conclusão de sua obra na Terra. As grandes profecias revelam um movimento que
surge a partir de um desapontamento no Iom Kipur de 1844 para proclamar a mensagem
final de D’us ao mundo. Ap 14 descreve um povo que proclama as boas novas eternas.
Os três anjos (Ap 14) se unem a um quarto anjo (Ap 18). Esse anjo dá poder à procla-
mação dos três anjos de forma que a Terra se ilumina com a sua glória (Ap 18:1). O capí-
tulo 18 se concentra nos grandes eventos que antecedem o clímax da história humana e
o triunfo final e supremo das boas novas.
4. Quais três coisas foram escritas sobre o quarto anjo? (Ap 18:1. Veja também Hc
2:14.)
O anjo que desce da gloriosa presença divina na sala do trono do santuário foi encar-
regado de proclamar a última mensagem de misericórdia de D’us e avisar os habitantes
da Terra do que está por vir sobre o planeta.
O texto diz que o anjo tinha "grande autoridade" (Ap 18:1). A palavra grega para
"autoridade" é ἐξουσία (exousia). Yeshua usou essa palavra ao enviar os seus discípulos
dando "autoridade" sobre os principados e poderes do mal (Mt 10:1). Ele os enviou com
o poder divino para ser vitoriosos na batalha entre o bem e o mal. Ele mais uma vez os
enviou, mas dessa vez com "toda a autoridade" no céu e na Terra para ir e levar a men-
sagem a todas as nações (Mt 28:18, 19)
O conflito cósmico entre o bem e o mal é também sobre a honra ou reputação de D’us.
Satan declarou que D’us não é justo, que Ele exige adoração, mas dá pouco em troca. O mal
declara que a Torá de D’us restringe nossa liberdade e limita nossa alegria.
A vida, a morte e a ressurreição de Yeshua desmascararam esse mito. Aquele que nos
criou mergulhou no poço de horrores para nos redimir. Ao morrer, Ele respondeu às acu-
sações de Satan e demonstrou que D’us é amoroso e justo. Encantado por Seu amor, preo-
cupado com Sua honra, Seu povo do tempo do fim revela Sua glória - Seu caráter amoroso
e abnegado a um mundo egocêntrico e sem D’us, e a Terra é iluminada pelo caráter divino.
6. Como D’us revelou Sua glória a Moshé (Moisés)? Qual é a glória de D’us? (Êx 33:18,
19)
A glória de D’us é Seu caráter. A Terra estará cheia da glória de D’us quando estivermos
cheios de Seu amor, e nosso caráter for transformado por Seu amor.
Revelar Seu amor em nossa vida ajuda a demonstrar Sua glória e Seu caráter ao mun-
do. A última mensagem a ser proclamada por três anjos no meio do céu a um mundo en-
volto em trevas espirituais é "Temam a D’us e deem glória a Ele" (Ap 14:7).
Não há glória em nossas obras, justiça ou bondade. "A mensagem da justiça do Mashiah
soará desde uma até a outra extremidade da Terra. [...] Essa é a glória de D’us com que será
encerrada a mensagem do terceiro anjo" (3). "O que é justificação pela confiança? - É o ser-
viço de D’us ao lançar a glória do homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele por si
mesmo não pode fazer" (4). Glória a D’us, e não a nós!
H á muitos símbolos importantes no livro Revelação. Um dragão no céu (Ap 12:3, 4, 7),
anjos voando no meio do céu (Ap 14:6), uma mulher montada numa besta escarlate
(Ap 17:3), e assim por diante. Eles têm papéis importantes na revelação da verdade para os
que leem as palavras desse livro e as praticam (Ap 1:3).
No entanto, há outra imagem que aparece com frequência em todo o livro. Qual é essa
imagem, e o que ela representa?
7. O que o Cordeiro simboliza, e por que aparece tantas vezes nesse texto? (Ap 5:6, 8,
12; 7:17; 14:1; 15:3; 19:7; 21:22, 23; 22:1, 3)
Como diz a introdução do livro, ele é uma revelação "de Yeshua o Messias". Ele não é
só um Cordeiro literal, mas o símbolo de um Cordeiro "que foi morto" (Ap 5:6, 12; Ap 13:8).
Ou seja, o Messias sacrificado. Esse é o coração e a alma de todas Escrituras. Não podemos
ser fiéis ao nosso chamado, não podemos realizar o serviço para a qual D’us nos levantou
como povo, a menos que tenhamos o Cordeiro morto, Corban por nossos pecados, como o
foco de nossa mensagem.
"Devemos colocar Mashiah (cordeiro) que foi morto no centro de nossos princípios e
nosso serviço e no cerne da mensagem que levamos, cada artigo que escrevemos, cada
tefilá que fazemos, cada canção que cantamos, cada estudo que fazemos e em tudo o que
vivemos.
Que o amor revelado pelo Mashiah transforme a maneira como tratamos uns aos ou-
tros e nos motive a também cuidar do mundo" (5).
Estudo adicional
"S ervos de D’us, com o rosto iluminado, irradiando uma santa consagração, se apressa-
rão de um lugar a outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes
em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Haverá milagres, os doentes serão
curados, e sinais e maravilhas acompanharão aqueles que creem. Satan também realizará
seus falsos milagres, fazendo até mesmo descer fogo do céu diante do povo (Ap 13:13).
Assim, os habitantes da Terra terão que tomar sua decisão.
"A mensagem será levada avante, não tanto por argumentos quanto pela convicção
profunda do Espírito de D’us. Os argumentos foram apresentados. A semente foi semeada
e agora germinará e frutificará. As publicações distribuídas pelos missionários têm exerci-
do sua influência, mas muitos que ficaram impressionados foram impedidos de compreen-
der completamente a verdade ou de prestar obediência a ela. Agora os raios de luz pene-
tram por toda parte, a verdade é vista em sua clareza, e os leais filhos de D’us cortam os
laços que os têm prendido. Laços de família e relacionamentos não têm poder para detê-los
agora. A verdade é mais preciosa do que tudo mais. Apesar das forças arregimentadas
contra a verdade, um grande número de pessoas se posicionará ao lado do Eterno" (6).
REFERÊNCIAS
(1)
Ellen G. White, TI [CPB, 2021], v. 8, p. 26 (contextualizado)
(2)
id., O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 489, 490 (contextualizado)
(3)
id., TI [CPB, 2021], v. 6, p. 20 (contextualizado)
(4)
id., Testemunhos Para Ministros e Obreiros, p. 456 (contextualizado)
(5)
Ángel Manuel Rodríguez, The Closing of the Cosmic Conflict: Role of the Three
(6)
Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 508, 509 (contextualizado)
(7)
id., E, p. 190 (contextualizado)
A
Abba [Aramaico corresponde a Av em He- Antes da era comum (aec) Referido ao período usu-
braico] Meu Pai, Pai; A palavra abbá almente chamado de antes de Cristo (a.C.).
em aramaico corresponde à forma en- Ashur Assíria
fática ou definida de av, significando Asseret hadibrot Mais comumente conhecida
literalmente "o pai" ou "ó Pai". como os dez mandamentos. A tradução
Achaz Acaz que mais se aproxima de Assêret Hadi-
Acharit hayamim Literalmente, "o fim dos brot é "Dez Falas" ou "Dez Ditos", sendo
dias". O tempo do fim ou os "últimos que estes são dez princípios que incluem
dias", quando o 'alam hazeh chega ao toda a Torá e seus 613 preceitos.
fim e o 'alam haba está a ponto de ini- Av em Hebraico Corresponde a "Abba" do
ciar-se (l Coríntios 10.11 +). aramaico quer dizer: Papai, Meu Pai.
Achim (do hebraico )א ִחים
ָ Irmãos [Ha'Av] - O Pai
Adam (do hebraico)א ָדם
ָ Adam, Adão; masc. Homem Avinu Nosso Pai; Avinu, Malkeinu: Nosso
Adon Olam Senhor do Universo Pai, nosso Rei
Adonai (em hebraico:אֲ דֹנָי, "meu Senhor") O Avinu Shebashamayim Nosso Pai celestial,
Eterno de Israel. Nosso Pai que está no céu
Adoneinu Nosso Senhor Avimelek (hebraico: )אבימלךAbimeleque
Amha'arets literalmente povo da terra. Pes- Aviyahu Abias
soas comuns, iletradas usado pejorati- Avodah zarah (Avoda zará) Adoração es-
vamente no primeiro século EC. trangeira, paganismo, Idolatria, adora-
Amma'us Emaús ção a deuses estrangeiros.
Amoni Amonitas Avram Abrão
A.e.c Vide antes da era comum Avraham Abraão
B
Bavel Babilônia Brit Hadashá: Nova Aliança. Também
Beit-Lechem Belém usado para referir-se aos livros sagra-
Beit HaKnesset - Knesset Templo, Sinagoga dos ou período do novo testamento;
Beit HaMiqdash Bet Hamikdash, Templo Sagrado Brit Milá: circuncisão
Beit'zata Betesda Ben Filho; Ben HaAdam: Filho dos homens;
Bamidbar (Bemidbar, Bamidbar) Números (li- Ben HaElohim: Filho de D'us
vro), do hebraico "no deserto" Beth Midrash LeShabat Casa de estudo do
Bereshit (Bereshit) Gênesis - Livro Shabat. Usado também como referên-
Bimá O púlpito onde lê-se a Torá cia a Escola Sabatina.
Berachot Hashachar Benção da aurora, de- B'nei HaElohim Filhos de D'us
voção matinal bessorá vide Habessorá
C
Cohen (Kohen) Sacerdote Chava vide Hava - Eva
Cohanim (Kohanim) Sacerdotes Chaver Amigo (Hebr: חבר, literalmente, "amigo")
Cohen Gadol (Kohen Gadol) Sumo Sacerdote Chaverim: Amigos (Hebr: חברים, literal-
Corban (Korban) Holocausto, Sacrifício; mente, "amigos")
Corbanot Plural Holocaustos, Sacrifí- Chaverot amigas
cios; é o nome dado aos diversos tipos chésed Graça
D
Dammesek Damassés Devarim (Devarim) Deuteronômio (Livro)
D-s, D-us, Eterno Forma respeitosa de es- Derashá Sermão, palestra.
crever o nome de Deus sem citar seu Derashá al Haar Sermão da Montanha,
nome completo. sermão do monte
E
E.c Vide era comum Eheye = Eu sou o que Sou "Ehyeh" (hebrai-
Echad É um. ex: Adonai Echad; Um - Ela é co: ) אֶ ְהיֶהou "Ehyeh-Asher-Ehyeh" (hebr:
utilizada no tradicional Shemá, Deva- " אהיה אשר אהיה- conforme em Shemot 3:14)
rim 6:4. Ouve ó Israel, Adonai nosso Era comum (ec) Refere-se ao período comu-
D'us é Um. שמע ישראל יהוה אלקינו יהוה אחד mente chamado de Anno Domini (AD)
Shemá Isra'el Adonai Eloheinu Adonai ou depois de Cristo (dC).
Echad. Outros Exemplos Exemplo: "Dei- El-Elyion Eterno Altíssimo
xará portanto o homem seu pai e sua Eliyahu Elias
mãe e se unirá à sua mulher, e serão am- Elisheva (Isabel). Mãe de Iochanan, o Imer-
bos uma só carne" - Bereshit [Gn] 2:24 sor (Lc 1.5).
El'azar Lázaro Eloheinu Nosso D'us
Emissário(s) Apóstolo(s), HaShaliach, obreiro. Elohim Eterno; elohim: quando em minúscu-
Ehyeh Ehyeh Asher Ehyeh ou Eheye Asher lo refere-se a deuses.
G
Galil Vide Hagalil Ger גרConverso goy (não-judeu)
Gan'Eden Paraíso. Literalmente jardim-do- Goy (Regular plural goyim )םיוגNação, gen-
-Éden; no judaísmo o termo também til, não judeu.
refere-se ao paraíso. Goyim (goyim) Plural de Goy nações
Gat-Sh'manim (Getsêmani) Jardim onde (gentios) não judeus
Yeshua orou e foi preso pela guarda do Guet (do hebraico )גטÉ o nome dado ao docu-
Templo. O termo significa literalmente mento de divórcio dentro do judaísmo.
"prensa de óleos". Gueulá ( )גאולהRedenção
Gavri'el Gabriel
H
Ha'Av O Pai, ver "Av" e "Abba" Halachá Leis Judaicas
Habessorá [Hebr: ]הַבש ָׂוֹרה
ְּ A palavra bessorá sig- Hananyah Ananias;
nifica novidades, notícias, mensagem, um Hananyah e Shappirah Ananias e Safira
comunicado que recebeu, sentido do grego Hamatvil O imersor; Batista.
Evangelion. Boas Novas. Normalmente refe- HaMashiah Ver Yeshua HaMashiah e Mashiah. O
rente às boas novas de Yeshua HaMashiah. Ungido.
HaElyon, El Elyon O Eterno Altíssimo Hanokh Enoque
HafTorá ou Haftará [Hebr: הפטרה] [plural Hanucá ou Chanuká [do Hebraico Dedica-
haftarot ou hafTorás] é um trecho de ção]; Também faz-se referência à festa
texto dos Neviim (Os profetas) lidos na da dedicação ou festa das luzes
sinagogas geralmente após a leitura da Har HaZeitim הר הזיתיםO Monte das Oliveiras
Parashat haShavua Hasatan o Adversário, o Satan
HaG'vurah ou Hagvurá - "O Poder", eufemis- Hashachar Alvorecer
mo para designar o Eterno. Termo em HaShaliach Emissário; Apóstolo
hebraico utilizado para representar a Hashem [do hebraico ]םשה, significando O
majestade, ou poder, do Eterno. (Mt Nome. É uma forma para designar
26.64). Eterno dentro do judaísmo, fora do
Hagalil [Hebr: ]הגלילGalileia, Galil contexto da reza ou da leitura pública
Hallel [Hebr: [ ]הַ לְ לdo hebraico הלל, "Lou- do texto bíblico.
vor"] é de origem aramaica e significa Havah - Chava Eva
"cântico de louvor e exaltação a D'us", Havakuk Habacuque
músicas que celebram a vida; É uma Heilel (Lúcifer, Samael)
oração judaica baseada em Tehilim Heilel ben-shachar הילל בן שחרEstrela da ma-
(Salmos 113-118), que é utilizada como nhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva.
louvor e agradecimento, recitada pelos Também referido como Lúcifer, o anjo de
judeus nas festividades judaicas. luz, antes de ser expulso do céu. "portador
I
Igueret (igeret) carta em Hebraico; epístola; Izevel Jezabel
epístula (latim); epistulé (Grego). Plural:
Igerot (Igrot)
K
K'far-Nachum Cafarnaum Keneh ou qenéh ( )קנהCanônico
Kanai [ ]קנאיZelote - alguém que zela pelo Kohanim Ver Cohanim
nome do Eterno Kohen ver Cohen
Kaparah Propiciação, expiação, Interces- Kohen Gadol ver Cohen Gadol
são, mediação Kehilá Congregação, Comunidade
Kapporeth פ ֶרת
ֹ ּ ּ ַכTampa da Arca, Propiciató- Kol Goyim Todas as Nações
rio, lugar de intercessão, Expiação. Kosher (Kasher) A comida de acordo com a
Kasher Vide Kosher lei judaica. Baseada na Torá.
Kayim Caim Korban Ver Corban
Kayafa Caifás Korbanot Ver Corbanot
Kedoshim Tornar Santo, Povo Santo, Santificação Kasdim Caldeus
Kefa Pedro
L
Lashon Hará (Hebr: )לשון הרע, Lashon signi- má, ou língua maledicente. Fofoca.
fica língua e hará significa o mal/mau, Lavan Labão
então a melhor tradução seria língua Lemekh Lameque
M
Maasser Dízimo Mashiah, or Moshia") Que significa o
Malakhi [ ]מלאכיmeu mensageiro, Malaquias. ungido. O Messias e traduzido para o
Malshin Acusador, informante, diabo. grego como Χριστός - Cristo.
Mashiah (do hebraico Mashiah, Moshiah, Matanah (Pl. Matanot) dom, dádiva
N
Nakdimon Nicodemos Neviim [do hebraico ]נביאיםou Profetas; é o
Noach Noé nome de uma das três seções do Tanah,
Netilat-yadayim Ritual de lavar as mãos. estando entre a Torá e Kethuvim.
O
Olam Hazê Este mundo Olam Rabá Mundo vindouro, reino Eterno,
Céu dos céus.
P
Paga Intercessão P'rush Parush, Fariseu;
Parokhet Cortina. Especificamente a que di- P'rushim: Parushim Fariseus
vidia o Santo dos Santos do restante do P'lishti [Pl. P'lishtim] filisteu
Templo ou tabernáculo. Pêssach Páscoa judaica, páscoa bíblica
Purim Festa de Purim.
R
Rabban Título dado ao rabino superior escola de Hilel, que tiveram este título.
(presidente) do Sinédrio, da qual ele é o Rabbanim Rabinos
primeiro dos sete nomeados líderes da Rabbi [Pl. Rabbis] Rabino, mestre
T
Talmid [Pl: Talmidim] Seguidor, discípulo, estudante; Tefilá [Pl: Tefilot] Oração
Talmidot Discípulado Tehilim Salmo, louvores.
Tefilin [com raíz do hebraico Tefilá] Nome Terumá ou Terumah Oferta
dado a duas caixas pretas, de couro, Teshuvá [Hebr: תשובה, literalmente retorno]
que contêm pequenos rolos com passa- Conversão; é a prática de voltar às ori-
gens bíblicas em seu interior (Shemot gens do judaísmo. Também tem o senti-
[Êx] 13.1-16; Dt 6.4-9; l1.13-21). Durante do de se arrepender dos pecados de ma-
as orações na sinagoga, os homens fi- neira profunda e sincera. Aquele que
xam essas caixinhas no braço e na tes- passa pelo processo de Teshuvá com su-
ta, em obediência a Dt 6:8. São chama- cesso é chamado de Baal Teshuvá.
dos também de filactérios. Não deve Tanakh ou Tanah [Hebr: ]תנ״ךÉ um acrôni-
ser usado como adorno religioso (Mat- mo utilizado para denominar seu con-
tityahu [Mt] 23.5). junto de livros sagrados Torá, Nevii-
V-Y-Z
Veachavta Lereacha Kamocha Amarás a teu Yeshua Jesus, O nome hebraico Yeshua [ַי ֵׁשוּע/]ישוע
próximo como a ti mesmo. é uma forma alternativa de Yehoshua, Josué, e
Vayikrá "E chamou" em Hebraico, Livro de é o nome completo de Jesus
Levíticos. Yeshuá Salvação
Yarden Jordão. Yetser Hará/tov Inclinação para o mal/bem
Yehoshafat Josafá Yibum Levirato
Yehoram Jeorão Yitsak ou Yitschak Isaque
Yehudah Judas; Iochanan João,
Yehudah de K'riot: Judas Iscariotes. Iochanan Hamatvil Iochanan o imersor,
Yehu Jéu. João Batista
Yako'ov Jacob, correspondente em hebrai- Yom Hadin Dia do Juízo
co para Tiago. Yom Hashem Dia do Eterno, Dia do Senhor-
Yishmael Ismael. Juízo
Yerichó Jericó. Yom Kipur ou Yom Hakipurim Dia da Expia-
Yeshivá [Hebr: [ ]ישיבהPl: Yeshivot] é o nome ção
dado às instituições para estudo da Yonah Jonas
Torá e do Talmud dentro do judaísmo Yoshiyahu Josias
Yerushalayim Jerusalém. Zakkai Zaqueu
Yeshayahu Isaías.
Fontes do glossário:WJAFC, ShalomAdventure, BJC, Chabad.org
Abril 2023
Nissan/Iyar 5783
Shabat Hagadol
Tsav
11 Nissan
2 12 Nissan
3 13 Nissan
4 14 Nissan
5 15 Nissan
6 16 Nissan
7 17 Nissan
8
Ômer 1 Ômer 2
Jejum dos primogênitos à noite conte 1 à noite conte 2 à noite conte 3
Erev Pessach Pessach 1 Pessach 2 Pessach
18 Nissan
9 19 Nissan
10 20 Nissan
11 21 Nissan
12 22 Nissan
13 23 Nissan
14 24 Nissan
15
Ômer 7
Ômer 3 Ômer 4 Ômer 5 Ômer 6 à noite conte 8 Ômer 9
à noite conte 4 à noite conte 5 à noite conte 6 à noite conte 7 Acharon shel Pessach Ômer 8 à noite conte 10
Chol Hamoed 1 Chol Hamoed 1 Chol Hamoed 1 Shevií shel Pessach Seudat Mashiach à noite conte 9 Shemini
25 Nissan
16 26 Nissan
17 27 Nissan
18 28 Nissan
19 29 Nissan
20 30 Nissan
21 1 Iyar
22
Ômer 16
à noite conte 17
Ômer 15
Ômer 10 Ômer 11 Ômer 12 Ômer 13 Ômer 14 à noite conte 16 Rosh Chodesh
à noite conte 11 à noite conte 12 à noite conte 13 à noite conte 14 à noite conte 15 Rosh Chodesh Tazria-Metsorá
2 Iyar
23 3 Iyar
24 4 Iyar
25 5 Iyar
26 6 Iyar
27 7 Iyar
28 8 Iyar
29
Ômer 23
Ômer 17 Ômer 18 Ômer 19 Ômer 20 Ômer 21 Ômer 22 à noite conte 24
à noite conte 18 à noite conte 19 à noite conte 20 à noite conte 21 à noite conte 22 à noite conte 23 Acharê-Kedoshim
9 Iyar
30
Ômer 25
à noite conte 26
Maio 2023
Iyar/Sivan 5783
16 Iyar
7 17 Iyar
8 18 Iyar
9 19 Iyar
10 20 Iyar
11 21 Iyar
12 22 Iyar
13
Ômer 37
Ômer 31 Ômer 32 Ômer 33 Ômer 34 Ômer 35 Ômer 36 à noite conte 38
à noite conte 32 à noite conte 33 à noite conte 34 à noite conte 35 à noite conte 36 à noite conte 37 Behar-Bechucotai
23 Iyar
14 24 Iyar
15 25 Iyar
16 26 Iyar
17 27 Iyar
18 2 Iyar
19 29 Iyar
20
Ômer 44
Ômer 38 Ômer 39 Ômer 40 Ômer 41 Ômer 42 Ômer 43 à noite conte 45
à noite conte 39 à noite conte 40 à noite conte 41 à noite conte 42 à noite conte 43 à noite conte 44 Bamidbar
1 Sivan
21 2 Sivan
22 3 Sivan
23 4 Sivan
24 5 Sivan
25 6 Sivan
26 7 Sivan
27
Ômer 45
à noite conte 46 Ômer 46 Ômer 47 Ômer 48 Ômer 49
Rosh Chodesh à noite conte 47 à noite conte 48 à noite conte 49 véspera de Shavuot Shavuot Shavuot
8 Sivan
28 9 Sivan
29 10 Sivan
30 11 Sivan
31
Junho 2023
Sivan/Tamuz 5783
Nassô
15 Sivan
4 16 Sivan
5 17 Sivan
6 18 Sivan
7 19 Sivan
8 20 Sivan
9 21 Sivan
10
Behaalotechá
22 Sivan
11 23 Sivan
12 24 Sivan
13 25 Sivan
14 26 Sivan
15 27 Sivan
16 28 Sivan
17
Shelach
29 Sivan
18 30 Sivan
19 1 Tamuz
20 2 Tamuz
21 3 Tamuz
22 4 Tamuz
23 5 Tamuz
24
6 Tamuz
25 7 Tamuz
26 8 Adar
27 9 Tamuz
28 10 Tamuz
29 11 Tamuz
30
2023
5783/5784
ברכות תורה
Bênção para estudo da Torá
Baruch ata Adonai Bendito sejas Tu, Eterno, רוּך אַ ָתּה יהוה ְ ָבּ
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do ְאֱ ל ֽ ֵֹהינוּ ֽ ֶמלֶך
haolam, asher universo, que nos הָ עוֹלָם אֲ ׁשֶ ר
báchar bánu escolheu dentre ֽ ָבּחַ ר ֽ ָבּנוּ
mikol haamim todos os povos e nos ִמכָּ ל הָ עַ ִמּים
venátan lánu et torato. deste a Tua Torá. תּוֹרתוֹ
ָ וְ נָתַ ן ֽ ָלנוּ אֶ ת
Baruch ata Adonai, Bendito sejas Tu, Eterno, רוּך אַ ָתּה יהוה ְ ָבּ
noten hatora. que nos deste a Torá. תּוֹרה
ָ ַנוֹתֵ ן ה
Benção posterior à leitura Benção posterior à leitura ברכה לאחר הקריאה׃
Baruch ata Adonai Bendito sejas Tu, Eterno, רוּך אַ ָתּה יהוה ְ ָבּ
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do אֱ ל ֽ ֵֹהינוּ ֽ ֶמל ְֶך
haolam, asher universo, que nos destes הָ עוֹלָם אֲ ׁשֶ ר
nátan lánu torat a Lei da verdade e ָנֽתַ ן ֽ ָלנוּ תּוֹ ַרת
emet vechaie olam plantastes a vida אֱ מֶ ת וְ חַ יֵּי עוֹלָם
nata betochênu. eterna entre nós. תוֹכנוֵּ ֽ ְנָטַ ע בּ
Baruch ata Adonai, Bendito sejas Tu, Eterno, רוּך אַ ָתּה יהוה ְ ָבּ
noten hatora. que nos deste a Torá. תּוֹרה ָ ַנוֹתֵ ן ה
ברכות ההפטרה
Bênção para estudo da Haftará (profetas)
Baruch ata Adonai Bendito és Tu, Eterno, ָּברו ְּך אַ ָתּה יהוה
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do אֱ ל ֽ ֵֹהינ ּו ֽ ֶמל ְֶך
haolam, asher báchar universo, que escolhestes הָ עוֹ לָם אֲ ׁשֶ ר ֽ ָבחַ ר
bineviim tovim bons profetas יאים טוׂ בִ ים ִ ִבִּ נְב
veratsa bedivrehem e que quisestes Suas וְ ָרצָ א בְ ִדבְ ֵריהֶ ם
haneemarim palavras ditas הַ ֶנּאֱ ָמ ִרים
beemet. verdadeiramente. בֶּ אֱ מֶ ת
Baruch ata Adonai, Bendito sejas Tu, Eterno, בָּ רו ְּך אַ ָתּה יהוה
habocher batora que escolhestes a Torá, הַ בּ וׂ חֵ ר בַּ ּתוׂ ָרה
uvemoshe avdo Teu servo Moshê, Teu וּבְ מֹשֶׂ ה עַ בְ דּ וֹ
uveisrael amo uvinvie povo de Israel e profetas ִש ָׂראֵ ל עַ ּמוֹ וּבִ נְבִ יאֵ י ְ וּבְ י
haemet vehatsédek. da verdade e da justiça. הָ אֱ מֶ ת וְ ֶּצ ֶדק
Baruch ata Adonai Bendito és Tu, Eterno, בָּ רו ְּך אַ ָתּה יהוה
Elohênu mélech nosso D'us, אֱלהינ ּו ֽ ֶמל ְֶך
ֵֽ
haolam, Rei do universo, הָ עוֹלָם
tsur kol haolamim, rocha de todos os צוּר כָּ ל הָ עוֹל ִָמים
tsadik bechol hadorot, mundos, justo em todas as צ ִַדּיק בְּ כָ ל הַ דּ וֹרוֹת
hael haneeman, haomer gerações. D'us fiel que הָ אֵ ל הַ ֶנּאֱ ָמן הָ אוֹמֵ ר
veosse, hamedaber realiza o que anuncia, que וְ עוֹשֶׂ ה הַ ְמ ַדבֵּ ר
umekaiem, shechol promete e cumpre, e que ו ְּמקַ יֵּם שֶׁ כָּ ל
devarav emet vatsédek. todas as Suas palavras são ְדּבָ ָריו אֱ מֶ ת ָו ֽ ֶצ ֶדק
Neeman ata hu Adonai verdade e justiça. Fiel és נֶאֱ ָמן אַ ָתּה הוּא יהוה
Elohênu veneemanim Tu, ó Eterno, nosso D'us, אֱ ל ֽ ֵֹהינוּ וְ נֶאֱ ָמנִים
e fiéis são as Tuas יך וְ ָדבָ רָ ְדּבָ ֽ ֶר
devarêcha, vedavar
promessas, e nenhuma ָ אֶ ָחד ִמ ְדּבָ ֶר
יך
echad midevarêcha
achor lo iashuv sequer das Tuas palavras ָאחוֹר לא יָשׁוּב
rekam,ki El mélech jamais se tornará vã, יקם כִּ י אֵ ל ֽ ֶמל ְֶך ָ ֵר
neeman verachaman pois és Eterno e Rei fiel e נֶאֱ ָמן וְ ַרחֲ ָמן ָא ָתּה
misericordioso. Bendito רוּך אַ ָתּה ְ ָבּ
áta. Baruch ata
Adonai, hael sejas Tu, Eterno, Eterno יהוה הָ אֵ ל
haneeman bechol que é fiel em todas as הַ נֶּאֱ ָמן בְּ כָ ל
devarav Suas palavras. ְדּבָ ָריו
Baruch ata Adonai Bendito és Tu, Eterno, ָּברו ְּך אַ ָתּה יהוה
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do אֱ ל ֽ ֵֹהינ ּו ֽ ֶמל ְֶך
haolam, asher natan universo, que deu-nos הָ עוֹ לָם אֲ ׁשֶ ר ֽ ָבחַ ר
lánu Mashíach Yeshua, o Messias Yeshua ַֽ ָלנוּ ָמ ֽׅשׁיחַ ישׁוּע
vehadiberot shel habrit e os mandamentos da וְ הַ ׅדבּרוֹת שָׁ ל הַ בְּ ׅדית
Nova Aliança. Bendito רוּך אַ ָתּה ְ ָחַ ָדשָׁ ה בּ
Hadashá. Baruch ata
Adonai noten habrit sejas Tu, Eterno, que nos יהוה נוֹתֵ ן חַ בְּ רית
haHadashá. deste a Nova Aliança. הַ חַ ָדשָׁ ה
Benção posterior à leitura Benção posterior à leitura ברכה לאחר הקריאה׃
Baruch ata Adonai Bendito és Tu, Eterno, nosso רוּך אַ ָתּה יהוה ְ ָבּ
Elohênu mélech haolam, D'us, Rei do universo, אֱ ל ֽ ֵֹהינ ּו ֽ ֶמל ְֶך הָ עוֹ לָם
asher natan lánu que deu-nos a palavra da אֲ ׁשֶ ר ֽ ָבחַ ר ֽ ָלנוּ
hadevar haemet, verdade e plantou a vida הַ ְדבַ ר ׅ ָהאֱ מֶ ת
vechaie olam nata eterna em nosso meio. וְ חַ יֵּי עוֹלָם נָטַ ע
betochênu. Baruch ata Bendito sejas ְ ָתוֹכנוּ בּ
רוּך אַ ָתּה ֵ ֽ ְבּ
Adonai noten habrit Tu, Eterno, que nos deste יהוה נוֹתֵ ן הַ בְּ ׅרית
haHadashá. a Nova Aliança. ְהַ חַ ָדשָׁ הם
Áustria Moldávia
Berna Hungria
3 Suíça
França Eslovênia Romênia
2 Croácia
5
Itália Bósnia e Bucareste
Herzegovina Sérvia
Tunísia 2 &HQWURGH,QȵX¬QFLDHP/\RQ)UDQ©D
3 &HQWURGHWUHLQDPHQWRHDFDPSDPHQWRHP*ODQG6X¯©D
Marrocos 4 (VFRODGH(QVLQR)XQGDPHQWDOHP0RLVHL5RP¬QLD
Argélia 5 &HQWURGHDWLYLGDGHVH[WUDHVFRODUHVHP*DODWL5RP¬QLD
Líbia