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Signos e Conexões na ASTROLOGIA JUDAICA

Os Signos e sua conexão com os Meses e as Tribos de Israel

Os Livros Sagrados do Judaísmo

Em se tratando de Bibliografia sobre a Ciência Mística Cabalística ORIGINAL


– original de Fonte e Raiz Genuína MESMO – Temos o Talmude, uma
Coletânea composta de 4 Livros Sagrados da Religião Judaica, que contem
todas as Tradições Orais divididas em 4 Livros: Mishnah, Targumin,
Midrashim e Comentários; Temos na Mishná, a Organização dos Preceitos e
Ensinamentos Orais desde o Recebimento da Torá por Moisés; temos o
“Místico” Sefer HaBahir ou Bahir (Livro da Iluminação) que contém as
principais Obras do Judaísmo Rabínico, sendo que a Mishná foi a primeira e
efetiva redação da Tradição Oral Judaica denominada "Torá Oral"; temos a
própria Torá ou Pentateuco (Velho Testamento), que de acordo com os Judeus
é o Livro Sagrado revelado diretamente por Deus ao Povo Hebreu.;
temos o Sefer Yetzirah (O Livro Cabalístico da Criação), o mais antigo de
Todos os Livros do Judaísmo, cuja autoria é atribuída ao Patriarca Abraão,
sendo, consequentemente, Muito mais antigo até mesmo que a própria Torá
(Pentateuco em Grego), e somado a esses “Saberes”, ainda temos as Midrash,
que é um tipo de Gênero Literário Rabínico citadas em 2 Crônicas 13:22, e 2
Crônicas 24:27, que tardiamente foram submetidas a uma Exegese, por
conterem as primeiras Interpretações e Comentários sobre a Torá Escrita e
Oral - Lei Falada, Sermões, e a Literatura Rabínica Não-Legalística (Ágadá
Em Hebráico) da Bíblia Hebraica (Tanaque Hebraico), na qual se encontra a
Torá e onde, com os seus 613 Mandamentos, é considerada "O Lume" do
Judaísmo por contar a História da Criação dos 4 Mundos, onde a Torá narra
desde a História da Criação realizada por Deus, até a chegada do Povo
Hebreu em Israel (Terra de Canaã) fugidos do cativeiro Egípcio, e também a
morte de Moisés no Monte Nebo, o local de onde ele vislumbrou a “Terra
Prometida”, sem contudo poder nela adentrar.
Os 5 Livros que compõem a Torá se equivalem ao Pentateuco da Bíblia
Cristã, estando eles assim nominados:
Bereshit é o Gênesis bíblico; Shemot é o Êxodo bíblico; Vayikrah é o Levítico
bíblico; Bamidbar é o Números bíblico, e ; Devarim é o Deuteronômio bíblico.

O Judaísmo não duvida que haja um Sistema Inteiro no Universo de Astros e


Planetas que exercem Influências sobre as criaturas. O Talmud enfatiza:
"Malchuta deará ke'en malchuta derakiá", "O Reinado aqui é um reflexo
do Reinado Celeste". Desta forma, Astros e Planetas influenciam as Criaturas e
o Astro (Mazal) para tornar a pessoa mais Sábia. Sabemos também que as
Marés, as Estações e Clima ao longo do ano, e até mesmo o Ciclo Menstrual
dependem dos Planetas. No entanto, ao receber a Torá no Monte Sinai, o
Povo Judeu foi colocado acima destes Mazalot.
Existem 12 Meses Judaicos, 12 Signos do Zodíaco denominados Mazalot, e
12 Tribos de Israel. E entre eles há uma estreita Afinidade e Correlação,
aspectos que de certa maneira, poderá ser visto e comparado quando
chegarmos ao Gr 31, Sublime Iniciado, um Grau condizente com seu Título.
Vejamos a relação dos, Meses, Signos, Tribos e as Festas Religiosas de cada
Mês, que facilita ataques dos Terroristas do Hamas, que, aliás, o Brasil NÃO
CONSIDERA Grupo Terrorista, mas os que se manifestam contra o Governo
SIM.

Meses Signos Tribo


Nissan 1 Áries Judá
Iyar 2 Touro Issacar
Sivan 3 Gêmeos Zebulum
Tamuz 4 Câncer Rubben
Av 5 Leão Simeão
Elul 6 Virgem Gad
Tishrei 7 Libra Efraim
Chesvan Escorpião Manassé
8 s
Kislêv 9 Sagitário Benjami
m
Tevêt 10 Capricórni Dan
o
Shevat Aquário Aser
11
Adar 12 Peixe Naphtali

O Mês 1 de Nissan - Seu nome tem origem pelo termo “Nisãnu”, que é
do Idioma Acadiano, e pelo termo “Nisag” do Idioma Sumério, tem como
significado completo algo próximo a “Primeiros Frutos”, e por isso ele é
referente à união dos primeiros 30 Dias Religiosos Judaicos, mas que
corresponde ao 7º Mês do Calendário Civil.Seu Símbolo é Áries (Carneiro- Tá
aqui o Carneiro), que representa a Tribo de Judá, a Dinastia que gerou o Rei
David. Os Reis, os Monarcas e os Líderes, são Sempre Descendentes da
Tribo de Judá, inclusive o Mashiach (Messias), que será descendente desta
Tribo.
"Hachodesh haze lachem rosh chodashim", "Este mês será para vocês o Líder dos
meses", como escrito na Torá. A palavra "Lachem" (para vocês) tem as
mesmas letras que Melech, que significa Rei. Nissan, também representa o
Cordeiro Pascal de Pêssach, que é a "Festa da Libertação", a Páscoa Judáica,
a Celebração da Fuga do Povo Hebreu da Escravidão no Egito, onde Também
se vê a Conotação com seu Símbolo, O Carneiro.

Assim como já foi citado, da mesma forma que acontece com todos os outros
Meses, Nissan se inicia juntamente com a 1ª Lua Nova, dessa vez
coincidentemente com a época da Cevada Madura em Israel. O Nome desse
Mês de acordo com a Torá é Abibe. Além do Início do Ano, existem outros
Eventos importantes que acontecem no Mês de Nissan, sendo os principais
deles o Erev Pessach e o Ta’anit Bechorim (que é o Jejum dos Primogênitos),
realizado no Dia 14. O próprio Pessach que é a Páscoa Judaica, acontece
entre os Dias 15 e 22; o CHag HaMatzot, que acontece no Dia 15; e do 1º ao
15º Dia de Ômer, é que ocorre o Período da Contagem (Mais Festa) entre o
Pessach e o Shavuót, que acontece entre os Dias 16 e 30 de Nissan.

O Mês 2 de Iyar representado pelo Touro, corresponde à Tribo de


Issacar, composta por grandes Eruditos da Torá. A Referencia comum ao
Mês de Iyar, fala dele como o Mês propício à Cura (Natural), pois seu Nome é
um Acrônimo para "Eu sou o Eterno, que te Cura" (Shemot-Êxodus15:26). Esta
característica provém da época em que o Povo Hebreu “Deambulava” pelo
“Deserto de Consciência” após a fuga do Egito. Foi neste Mês que o Maná,
denominado "A Comida dos Fortes", começou a cair dos Céus. Nas Iniciais
Hebraicas do Mês, há uma Indicação referente à Cura: Iyar forma a
expressão: "Eu, Deus, Sou seu Médico”.

Neste Mês é realizada a Contagem do Ômer (Espaço/Tempo entre as Festas do


Pêssach e do Shavuot), com vistas aos preparativos do Povo para Festa da Torá
(No Mês de Sivan). Nota-se que os 2 primeiros meses do Ano estão
relacionados com Animais, e que durante esses 2 meses, trabalha-se a
Elevação da “Alma Animal” do Devoto, visando alcançar o máximo de
Refinamento para se receber a Torá no 3º Mês de Sivan. Algo similar ao
Poema de Fernando Pessoa “Cavaleiro Monge” (Do Vale à Montanha), que
vimos quando da nossa passagem pelo Gr18, esse é o Sentido, sair do “Estado
Animal” para alcançar o Espiritual. Coisas de Cabala.

Letra Vav - "Vav" é um Elo. Iyar conecta os 2 Meses de Nissan e Sivan


(Pelo Poder da Contagem do Ômer ou Sefirat Haômer, que começa em Nissan,
continua durante Iyar e termina em Sivan). É o Mês da Redenção e o Mês da
Outorga da Torá. Somente estes 3 Meses são referidos na Torá como o 1º, o 2º
e o 3º Mês do "Êxodo do Povo Hebreu”.

Mazal - "Shor"- (Touro-Boi) - O "Shor" (A Face Esquerda da Carruagem


Divina- Ezequiel 1:10) representa a Origem Espiritual da "Alma Animalesca do
Homem”, e Iyar é o Mês propício para o Homem Retificar essa Alma
Animalesca, e Refina seus Traços Inatos de Caráter em cada um dos Dias de
"Sefirat Haômer”, enquanto se prepara para Festa (Mais Festa) de
Recebimento da Torá, que ocorrerá no Mês de Sivan. Em hebraico o Radical
"Shor", também significa Olhar ou Observar.

Tribo Isaachar - Isaachar era a Tribo dos Eruditos de Israel. O


Sanhedrin (Corte de Juízes Judeus) na maior parte era composta por membros
da Tribo de Isaachar. Isaachar era o Centro do Segredo do Calendário
Judaico, e como se diz sobre ele: "Conhecedores de entender os Tempos". A
Natureza Básica de Isaachar é Contemplativa, que serve como "Conselheira"
de seus irmãos as Tribos de Israel, em particular a do Rei, Judá.

Sentido Pensamento – O Pensamento aqui implica em Contemplação e


Introspecção (Gr4). Também significa o Poder de Calcular (Como no Cálculo
do Calendário). Este é o Mês da Contagem (Sefirat Haômer). O Radical
"Pensar" em Hebraico "Chashav", que significa "Cálculo Numérico",
"Cheshbon", Análise Introspectiva, Contagem e Peso dos Atos.

Controlador: Rim Direito – Os Sábios Cabalistas afirmam que "O Rim dá


Conselhos". Especificamente, o Rim Direito está relacionado ao Conselho
Espiritual ou Introspecção. Os Rins agem de modo similar à "Consciência",
como se diz: "À noite meus Rins me Castigam". Isso refere-se ao "Cheshbon
Nefesh", a Introspecção do Mês de Iyar.

Peculiaridades referentes ao Mês de Iyar:

- Chassidut (A Vida) explica que Iyar é o Único Mês no qual cada um de seus
Dias faz parte de uma Mitsvá (Mandamento), a da Sefirat Haômer, a
Contagem do ômer. O Rei Salomão iniciou a Construção do 1º Templo em
Rosh Chodesh Iyar (Cabeça do Mês). Também os planos de Reconstrução do
2º Templo foram formulados nesta mesma Data.
- 14 de Iyar é chamado de Pêssach Shen (Ou 2º Pessach, que cai no 14º Dia
da Lua do Mês de Iyar), isto é, o Pêssach do 2º Mês (Sendo que em Nissan é o
1º). Neste Dia, consome-se Pedaço de Matsá para lembrar que Deus deu uma
2ª Chance às pessoas que não podiam Oferecer o Cordeiro Pascal na
Véspera de Pêssach (Por estarem em Estado de Impureza) para fazer esta
Oferenda e comê-lo Junto com o Matsá 1 Mês depois. Geralmente 7 Dias são
suficientes para a Purificação; por que no caso do Pêssach Sheni há 1 Mês
de intervalo. As Matsá (Pão Ázimo sem fermento, Elemento da Culinária do
Festival do Pessach) que o Povo comeu na Saída do Egito, em 15 de Nissan
duraram 30 Dias, até o final de 14 de Iyar. Ou seja, a Santidade de Pêssach
se estende por 30 Dias. Por isso, só 1 Mês Depois é que se pode comemorar
Pêssach Sheni.

E essa Confirmação de “Santidade ou Pureza”, fica expressa em nossa


Ritualística com a “Vestimenta das Luvas”, determinada pelo Mestre de
Cerimônias, logo APÓS a conclusão do Acendimento da “Chama Sagrada”,
que é a “Manifestação do Oculto” através do “Kav”, por que a Ritualística
Maçônica na verdade, FAZ RETRATAR A CRIAÇÃO, exatamente como nos
Ensina a Tradição Cabalista, coisa que nem é TÃO Misteriosa assim para
que “Eminências” fiquem fazendo Lambança. Tanto é verdade, veja o que a
Wikipédia SEM SEGREDOS fala a respeito do NOSSO ACENDIMENTO
da “Chama Sagrada”:

“Ohr (‫ ;אור‬Romaniz.: Or, plural ‫ ;אורות‬Orot); é uma das principais Metáforas Cabalística
(Batman e Robin não gostam de Metáforas) que usa à Luz como um Código para;
à Energia, Força de Deus (Até a Wikipédia sabe disso), que no Conceito Cabalístico
preenchem Toda a Realidade, descreve o Fluxo que Preenche Toda a Criação,
através de uma Linha Fina de Luz (‫ =קו‬KAV) no Espaço Vazio (‫ =חלל‬halal), num
Processo que ocorre Após o Tzimtzum. Esse Fluxo Energético Infinito, emanou
às Sefirot e as preenche com seus Atributos, isso apenas na Perspectiva da
Criação, a partir do Criado, pois como a Bíblia Declara em Malaquias 3:6; “Pois
Eu, o Eterno, não mudei”.
A Bíblia Não MUDOU, até a Wikipédia sabe QUAL É da NOSSA
“Chama Sagrada”, mas os “Gênios” do ECMA INVENTAM, e ainda
PIORAM o que já foi SUPER Danificado, que são os nossos Rituais.

Finalizando o Mês de Iyar.

-18 de Iyar é chamado Lag Baômer, ou seja, o 33º Dia da Contagem do


Ômer. Também é um Dia de Alegria por marcar o Final da Peste que dizimou
os Alunos do Mestre Rabi Akiva. Outro motivo da alegria é por ser a Data de
Falecimento de Rabi Shimon bar Yochai, que pediu para que Todos
Festejassem, pois ele havia completado sua Missão na Terra. Iyar é o Mês da
Introspecção, pelo Mérito do Auto Refinamento.

Mês 3 de Sivan - o Mês de Gêmeos - Um novo Ciclo surge com a


entrada de Marte no Signo de Leão.

O Guerreiro volta a cena lutando e brigando com o Poder, a Religião e a


Justiça. Mesmo com o pouco tempo que Marte estará em Leão, ele acorda a
Energia que necessitamos - o Fogo - para brilhar e encontrar seu lugar junto
da Divindade. Marte conversa com a Energia de Shavuot (Pentecostes,
entrega dos 10 Mandamentos a Moisés no Sinai), e nos aproxima de Deus.

É o momento para amar e brilhar.

Nos primeiro dias a Energia pode ser tão intensa que somos remetidos para
Mundos Internos, em Caminhos para melhor nos Conhecermos.

Esta é a Energia que nos leva ao Centro de Si e do Universo, que Estimula a


Nobreza, a Criatividade, o Amor, a Ação, a Dignidade, a Beleza e os Atos
Heróicos. Marte traz a Disciplina e o Foco para buscar Novos Começos e
objetivos mais claros, parando aquela Energia tão Água, onde flutuávamos.
Agora seremos os Motorrias de nossa vida! A Ação pode ficar diretamente
ligada a Comunicação, e ao encontro com o Outro, na busca de Conhecimento
e muita Revelação, com a Energias de Sivan!.

Mês 4 TAMMUZ AS ENERGIAS DO 4º MÊS - CÂNCER


Este é o 4° mês, sob o Signo de Câncer/Sartan, a Energia do Elemento Água
e a Regência da Lua (Kidush Levaná), Oração recitado a partir do 3º Dia da
Lua Nova.

Tragédias da Memória Ancestral Judaica do Mês de Tamuz:

- Ocorreram 5 Tragédias que marcaram a Memória Ancestral Judaica, no


17º Dia da Lua de Tamuz:
- A Construção do Bezerro de Ouro (Êxodo 32:1-4)

- A Quebra das Tábuas das Leis (Êxodo 32:15–19)

- A Anulação do Sacrifício Diário (Êxodo 29:38,42)

- Em 586 AC o Faraó Nabucodonosor destrói o 1º Templo de Jerusalém (2


Reis 25:8-17), e no Ano 70 DC, o General Romano Titus Flávio, destrói o 2º
Templo.
Todos os acontecimentos ocorreram em épocas diferentes, mas no mesmo dia,
17 da Lua de Tamuz. Este dia é conhecido como Dia de Meio Jejum (Tsom
Shivá Assar Betamuz).
As 3 Semanas entre este Jejum e Tisha Beav (Dia do Luto pelos Templos) são
considerados dias de Luto.
Em Tamuz o Judaísmo se sente em um Nível de Energia Cósmica pouco
comum, ela se apresenta extremamente Negativa (Destruição dos Templos)
face a Ausência do que eles entendem e chamam de “proteção”, que é a
Shechiná, e sem "Ela" o Período é de "Treva Total", ao que implica em MUITA
precaução, dado a ausência de Revelação da Shechiná (A que Manifesta e
Estabiliza a Força), e sem o "Vaso" que segura a Força, fica-se sob riscos.
Como o Templo Destruído era o Canal, sem ele fica IMPOSSÍVEL
deter a Energia Violenta da Força, o que enseja viver momentos de
Reatividade, ficando Todos em um Estado de Katnut (Baixa da Consciência),
onde é possível para ELES Retroceder, Pisar em Falso, Colocarem-se no
Egito, “Emburrecer-se”, Ter contato com o Sofrimento, com Situações do
Passado que se Repetem. Neste período a Meditação é importante. Tamuz
é a Antítese da Israel – Mês de Destruição (Esav).
Caranguejo (Câncer) – Sartan. Ligada a Palavra Satan, desvio, onde nos
deparamos com o Sagrado x Profano, Inicio da Destruição através dos Olhos
que Veem o Bezerro de Ouro, e assim, podemos nos Desviar daquilo que é
Sagrado.
A Energia do Mês é a Energia do Elemento Água, e esta pode ser Positiva ou
Negativa.
O Diluvio representa a Destruição, mas a Água alimenta os prazeres (Verão) –
Prazer Físico mais acentuado. Água traz Mudanças. Mudar através da
Impetuosidade, buscar algo mais elevado.
O Canceriano se influencia, sai da Realidade, mas pode desenvolver a Visão
e a Preocupação pelos outros. Usa suas Emoções para o Bem ou para o Mal.
É um Mês de Tempestades Emocionais, onde o Lado Infantil pode ganhar
espaço, bem como as Dependências e as Frustrações.
O Tikun (Reparar, Consertar) é aprender a Compartilhar, Olhar pelo outro,
trazer a Energia Materna para cuidar e reestabelecer O Templo Sagrado,
com a sua Shechiná.
TRIBO - Neste Mês, parte da Tribo de Rubben rebelou-se contra Moisés e
ficaram ao lado de Côrach.
O Primogênito (Bechor) representa a Poderosa Energia de Tudo que vem
primeiro. O primeiro fruto, os primeiros momentos do dia, o início de cada
Criação têm enorme quantidade de Energia. “Instável como a Água”, este
Poder pode seguir 2 Caminhos: se domado corretamente, o “Bechor/Energia
de Rubben pode Mudar os Mundos; se abusado pode Destruir. Como a Água,
pode ser a Fonte da Vida, mas se deixada livre em seu ambiente e pode
inundar.

CHET E TAV - Cancer


Chet é a 8ª Letra do Alfabeto e 8 é um Número ligado à Transcendência da
Experiência Física, a Comunhão com Shechiná.
Em sua forma, temos uma Letra Zayin (A Mulher/Malchut) e uma Letra Vav
(O Homem/Zeir Anphin) unidas. Não é por acaso ser Chet a inicial de Chupá,
A Tenda que recebe um Casal durante a Cerimônia de Casamento (Também
nos referimos a estas 2 Letras na construção da Palavra Tamuz). Tav é a Inicial
de Tikun (Correção), Tefilá (Oração), Tehilim (Salmos) e Teshuvá (Retorno),
entre outras. Por ser a última Letra do Alfabeto, traz a Energia de Finalização
que permeia Todo o Período associada à necessidade de Renovação, pois
Tav, em Aramaico, significa "De Novo", indicando que algumas coisas devem
Terminar para que outras tenham Início.

O Mês 5 de Av – Mês ligado à Tribo de Simeão. É o 5º Mês


representado pelo Leão, tendo sido também marcado por um episódio
negativo, na ocasião em que uma das Lideranças de Israel, Zimri, demonstrou
abertamente sua ligação com Cozbi, uma Midianita, filha de um Príncipe,
resultando em muitos mortos, onde a honra de Israel foi restituída através do
ímpeto de Pinchás. Pinchás era o Sobrinho-Neto de Moiséis, tendo se
notabilizado por seu acurado zelo em matar Zimri, o Líder traidor da Tribo de
Simeon. O Nome Zinri virou Apelido para Traidores que assassinam seu
próprio Rei (Rei1 Reis 16:15).
O Mês 5 de Av – “O Consolador de Av”, Nome que literalmente significa
"Pai", é derivado do Radical que significa "Querer" ou "Desejar" do Gr4,
É o Mês do "Ponto Baixo" do Calendário Judaico (9 de Av, o Dia do Pecado dos
Espiões e a Destruição tanto do 1º quanto do 2º Templos em Jerusalém), bem
como o Mês do "Ponto Alto" do Calendário Judaico (15 de Av. "Não existe Dia
mais Feliz para Israel que o 15 de Av e Yom HaKippurim" - Mishná Ta'anit 26), o
dia de encontrar a Alma Gêmea Predestinada. E Isso está de acordo com o
Ensinamento dos Sábios Cabalistas, de que o "Mashiach” (Messias, Ungido)
nasce a 9 de Av.
Relativamente a todas as outras Almas de Israel, a Alma de Mashiach, que
vem para redimir Israel de seu Estado de Exílio (Físico e Espiritual), é como
um Noivo para sua Noiva. Após seu Nascimento em 9 de Av, ele se Revela a
sua Noiva e se compromete com ela a 15 de Av.
Letra Tet – A Letra Tet, que se assemelha a um Útero, é igual a 9,
correspondendo aos 9 Meses de Gravidez. No Mês de Av os 9 Meses são
condensados e concentrados em 9 Dias de Rosh Chôdesh Av (O Yahrtzeit),
data de falecimento de Aaron, irmão de Moisés e 1º Sumo Sacerdote de
Israel, cujo Nome vem da palavra "Grávida". Até o 9 de Av, o dia que como foi
mencionado, é o Dia de Nascimento do Messias.

Mazal - Aryê (Leão) - O Leão simboliza o Poder Supra-Racional da


Vontade Divina (O Significado de Av). A manifestação inicial da Vontade de
Deus para Destruir (O Templo) na verdade foi puramente pelo Mérito da
Reconstrução pelo Príncipe Zorobabel (O Templo com todo seu Significado
Espiritual e Importância para Israel e o Mundo Inteiro) para a Eternidade.
Nas palavras dos Sábios Cabalistas Yalkut Shimoni e Yermiyáhu: "O leão
Nebuzarnadã, ao qual a Bíblia se refere como um Leão (Jeremias 4:7) veio no Mês
do Leão (Av) e destruiu o Leão (O Templo, ao qual a Bíblia se refere,
especialmente no que diz respeito ao 2º, como um Leão), a fim de que O Leão
Deus, de Quem se diz: “O Leão ruge, quem não sente Medo” – Amós 3:8 –
Vem no Mês do Leão e Reconstrói o Leão.
Este Segredo está também refletido no Valor Numérico de Aryê. Aryê em
Guematria = 216 = Guevurá (Pilar da Severidade). Guevurá é o Poder Divino
responsável por Tzimtzum (Contração e Diminuição da Divina Luz), como se
afirma a respeito do Início de Av: "Quando entra Av, diminuímos em Alegria" -
Mishná Ta'anit 26, e Destruição. Mas 216 = 3 x 72. E 72 = Chessed (Bondade),
O Poder Divino que Constrói toda a Realidade, como está escrito em Tehilim
89:3: "O Mundo é Construído pelo Poder de Chessed. 3X Chessed
corresponde à Construção de Todos os 3 Templos, que estão Todos contidos e
encontram sua Consumação Eterna no 3º Templo, para ser construído
Brevemente em nossos dias, pelo Messias. Por este motivo, o Aryê (Leão)
aparece à Direita, no lugar de Chessed, na Carruagem Divina (Ezekiel 1:10).

Tribo- Simeão - O Nome Simeão vem da Palavra "Ouvir". O Pecado dos


Espiões em 9 de Av resultou neles falando mal da Terra de Israel e o Povo
aceitando – "Ouvindo" – a Maledicência. Assim a Retificação Geral do Mês
de Av é a Retificação da Audição.
Simeão é a única Tribo que Moisés Não Abençoou explicitamente no final da
Torá. Isso se deveu à sua "Frustração" com ela, devido o seu envolvimento
(mais que todas as outras Tribos) no Pecado de Pe'or (Prostituição com
Mulheres Estrangeiras, que resultou em Idolatria - Apocalipse 2:14). O Nome
Simeão se divide em 2 Palavras que se escrevem Sham - Avon, "Existe
Iniqüidade".
Num certo sentido, Moshê (da Tribo de Levi) era mais proximamente
relacionado (Em Espírito) a Tribo de Simeão que a qualquer outra Tribo.
Simeão e Levi são Irmãos (Bereshit 49:5) disse o Patriarca Yaacov (Jacó) ao
abençoar seus filhos. Os 2 juntos (Simeão liderando seu irmão mais jovem Levi)
vingou-se pelo Estupro de sua Irmã Dina, e destruiu Toda a Cidade de
Shechem (Gênesis 33:34).
Na Cabala, aprendemos que a Alma de Moisés era também a de Rabi Shimon
bar Yochai, ele que mais que qualquer outro dos Sábios, revelou a Dimensão
Interior da Torá de Moisés (No Sagrado Zohar).
A "Degeneração" do Poder de Simeão leva à Destruição do Templo. A
Retificação e Elevação daquele mesmo Poder provoca a Eterna
Reconstrução do Templo.
A Retificação de Simeão (Retificação dos Pecados e Iniquidades de Israel que
levaram à Destruição do Templo no Mês de Av, o Mês de Simeão) deu-se pelo seu
Apego ao atributo mais essencial de Moisés, A Humildade. A palavra Avon
(Pecado) permuta-se para grafar Anav (Humilde), o termo singular pelo qual a
Torá louva Moshê (Bamidbar-Números 12:3): "E o Homem Moshê era muito
Humilde, mais que qualquer outro Homem na face da Terra." O Nome Simeão
se transforma (no Mês de Av) de "Existe Iniqüidade" (sham avon) em "Existe o
Humilde" (sham anav).

A habilidade de Simeão de assim "Metamorfosear-se" depende de seu


Senso Interior de Audição. Moisés se dirige a Israel com a declaração mais
abrangente da Torá (Devarim-Deuteronômio 6:4): "Ouve (Shemá) ó Israel…" ,
Moisés fala a Israel por meio da Alma-Raiz de Simeão. Audição Interior
(Derher em iídiche) vem com o profundo Senso de Humildade na Alma.

Embora Moisés não abençoasse explicitamente Simeão, os Sábios Cabalistas


ensinam que ele aludiu a Moisés na 1ª Palavra de sua Bênção a Yehuda (O 4º
Filho de Jacob e Leah, Devarim-Deuteronômio 33:7): "Ouve (Shemá) Deus a Voz
de Yehuda…" (Esta frase complementa o Versículo "Ouve ó Israel…"; em
Guematria, "Ouve Deus a Voz de Yehuda" = 602 = 7 x 86 -Elokim, D’us-, "Ouve ó
Israel…" = 1118 = 13 x 86).
Na divisão da Terra de Israel entre as 12 Tribos, Simeão herdou sua porção
dentro da porção maior de Yehuda (Este é o único exemplo em que uma Tribo
herda sua porção dentro de outra). Quando os 2 Nomes Simeão e Yehuda são
adicionados um ao outro: 466 + 30 = 496 = Malchut (Reino). Assim
aprendemos que Malchut de Yehuda depende da "Presença" e "Parceria"
de Simeão.

Yehuda corresponde ao Mês de Nissan e ao Sentido da Fala. Simeão


corresponde ao Mês de Av (As primeiras 2 Letras e "Sub-Radical" em Hebraico
da Palavra Aviv, o Nome da Torá para o Mês de Nissan) e o Sentido da
Audição. Av é o 5¼ Mês a partir de Nissan, cuja Letra é Hei = 5.

Os 2 Sentidos, Falar e Ouvir, são obviamente 1 Par, assim como no Pecado


do Povo Ouvir (Aceitar) a "Maledicência" falada pelos Espiões, no Pecado de
9 de Av. Assim concluímos que o Poder do Mês de Av (O Mês da aparente
destruição) é para "Ouvir" a “Mensagem Falada" pelo Mês de Nissan (O Mês
da Redenção), e integrar o primeiro e mais importante Poder de Israel – A
Liderança – na Consciência do Povo Judeu. Este é o Segredo da Gravidez e
Nascimento do Messias (O Líder Quintessencial de Israel) a partir de 1º de Av
(O Início de sua Gravidez de 9 Dias) até 9 de Av (Seu Nascimento). Ele então se
une completamente com a Consciência do Povo a 15 de Av.

Sentido Audição - "Ouvir", em Hebraico, significa "Entender", integrar-se


totalmente na Consciência da pessoa (No Coração da pessoa, não apenas
Entender Intelectualmente no Cérebro). Ouvir o Outro é Entender por Completo
seu Dilema e ter Empatia com ele. Ouvir é Receber – Cabala (primeiro
revelada por Rabi Shimon bar Yochai).

No Início de Yeshayáhu (Lido no Shabat antes de 9 de Av), está escrito: "Se


você desejar [tovu, da palavra Av] e ouvir [o sentido de Av], partilharás da Bondade
da Terra."

O Sentido da Audição é o Sentido do Equilíbrio Interno, o Alicerce da


Existência Retificada. (O Desequilíbrio é a Fonte de toda Queda e Destruição –
Ver Discursos Iniciáticos Adonhiramita). Um Ouvido Bem Equilibrado, um
Sentido de Audição Bem Orientado, possui a capacidade de Discernir e
Distinguir em Tudo que se Escuta a Verdade da Mentira, como está escrito
(Job 12:11 e 34:3): "O ouvido discerne palavras" – Ozen Malin Tivchan (As Iniciais
desta Frase escrevem Emet – "Verdade").

Membro Controlador - Rim Esquerdo - O "Conselho" dado pelo Rim


Esquerdo é como Ouvir adequadamente e na integrar a Verdade na própria
Consciência.
Segundo o Princípio Geral de que "Direita" é Sempre mais Espiritual que
"Esquerda", o Sentido do Raciocínio (do Mês de Iyar), controlado pelo Rim
Direito, é relativamente mais Espiritual que o Sentido da Audição, controlado
pelo Rim Esquerdo.
Os 2 Rins são os Conselheiros "Masculino" e "Feminino" da Alma. O Rim
Direito aconselha como Retificar os próprios Traços de Caráter por meio do
Processo de Cuidadosa Introspecção (O Sentido de Raciocínio do Mês de Iyar).
O Rim Esquerdo aconselha como Absorver a Verdade na própria
Consciência (Sentido de Audição do Mês de Av).
A Palavra para Rim, Kulyá, vem de Kol = Tudo. Kol = 50. Os Sábios
Cabalistas ensinam que na Idade de 50, a pessoa está Apta a Dar
Conselhos. Os 2 Rins são 2 Conjuntos Complementares de 50 (como os 50
Equivalem às 50 Voltas dos 2 Conjuntos de Cortinas Penduradas no Tabernáculo).
50 + 50 = 100 = 10², o Consumado Estado de Retificação, 10 (Poderes da
Alma) "Interincluídos" em 10.

O Signo de Elul (Agosto/Setembro) é Virgem, o 6º Mês, conectado a Pureza e


a Santidade. Simboliza o Mês da Teshuvá (Mes do Profundo e sincero
Arrependimento dos Pecados), É nesse Tempo que o Devoto se prepara para o
Rosh Hashaná (O Ano-Novo Judaico-de 15 a 17 de Setembro) e o Yom Kipur,
com uma contrita avaliação de suas ações. O Yom Kippur, "Dia do Perdão",
de 24 para 25 de Setembro, é o Dia mais Sagrado da Tradição Judáica, e
ocorre no 10º Dia da Lua de Tishrei, que após a última Oração, o Shofaré
(Chifre de Carneiro) é tocado, indicando que o Perdão de Deus foi concedido e
que o Jejum de 25 hs já pode ser suspenso.

Nesse 6º Mês de Elul, colocamos praticamente TODA a Maçonaria


Adonhiramita EXPLICADA dentro dele, basta só prestar atenção.

O Mês 6 de Elul do Calendário Judaico - Em Elul nos


preparamos para a chegada dos Grandes Dias Festivos, tocando o Shofar
(Zechariah 9:14). todas as manhãs, tendo nossas Mezuzot (Mandamentos) e
nossos Tefilin (Oração em Amuleto) examinados para ter certeza de que ainda
estão adequados, tendo mais cuidado com a Cashrut (Leis Dietéticas do
Judaísmo) e recitando Selichot Especiais (Preces Penitenciais) à medida que se
aproxima o final do Mês. O Judaímo justifica essas práticas com se valendo do
seguinte Aforismo: "Uma vez por ano, um Rei muito Poderoso deixa seu
Palácio, seus guardas, seu luxo e vai até o Campo para encontrar seus
Súditos. No campo as pessoas podem perguntar o que quiserem ao Rei. Não
precisam esperar em longas filas, passar por revistas de segurança, ser
anunciados com cerimônia. Podem falar com ele sem hesitação. No entanto,
uma vez que o Rei tenha retornado a seu Palácio, os Súditos terão novamente
de passar por todos os tipos de Protocolo para encontrá-lo. Portanto,
obviamente, seus Súditos aproveitam a oportunidade ao máximo.

Elul é chamado "Mês do Arrependimento", "Da Misericórdia" e "Do


Perdão". Elul segue os 2 Meses anteriores de Tamuz e Av, os Meses dos 2
Grandes Pecados de Israel, o Pecado do Bezerro de Ouro e o Pecado dos
Espiões.
As 4 Letras do Nome Elul são um Acrônimo para as Letras Iniciais da Frase
em Shir Hashirim (Cânticos de Salomão) (6:3): "Sou do meu amado e meu amado
é meu."
"Sou do meu amado" Em Arrependimento e Desejo Consumado de retornar à
Raiz de Minha Alma em Deus. "E meu Amado é meu" com Expressão Divina
de Misericórdia e Perdão.

Este é o Mês que "O Rei está no Campo". Todos podem aproximar-se d'Ele, e
Seu semblante reluz para todos.
Elul é o Mês de preparação para os Grandes Dias Festivos de Tishrei. Foi
neste Mês que Moiséis ascendeu ao Monte Sinai pela 3ª Vez por um período
de 40 Dias, de Rosh Chôdesh Elul (Cabeça do Mês) a Yom Kipur (Dia do
Perdão), quando ele desceu com as 2 "Tábuas do Pacto". Nestes dias Deus
revelou sua Grande Misericórdia ao Povo Hebreu.
Na Guematria, Elul equivale ao nº 13, aludindo aos 13 Princípios da Divina
Misericórdia que são Revelados no Mês de Elul.

Letra Yud - O Yud é a 1ª Letra do Tetragrama (Matéria de Gr2), o


Nome Essencial de Deus Havayah, o Nome de Misericórdia. É também a
Letra Final do Nome Adnut, o Nome que Encerra o Nome Havayah
para Revelar e expressá-lo ao Mundo. Assim, o Yud é o "Início" (Da Essência
da Divina Misericórdia, Havayah) e o Yud é o "Fim" (Da Manifestação da Divina
Misericórdia, Adnut).
Toda forma Criada começa com 1 "Ponto" Essencial, de Energia e Força de
Vida, que é o "Ponto da Letra Yud". O Fim do Processo Criativo é também
um Ponto de Consumação e Satisfação, um Yud. "No Princípio Deus
Criou…" é o Ponto Inicial; "E Deus concluiu no 7º Dia", é o Ponto Final.

A palavra Yud significa que os Cabalistas interpretam assim no Versículo: "Até


Minha Mão fundou a Terra, e Minha Mão Dreita desenvolveu os Céus" – que
Deus estendeu Sua Mão Direita para Criar os Céus e estendeu Sua Mão
Esquerda para criar a Terra. A Mão Direita é o Ponto de Início; a Mão
Esquerda é o Ponto do Final.
No Versículo acima citado, a Mão Esquerda (Que está se referindo como
"Minha Mão" sem qualquer designação definida de Esquerda ou Direita) aparece
Antes da Mão Direita. Isso combina com a opinião do Líder Proto-Rabínico
Hillel, "O Ancião" (60 AC), de que "A Terra precedeu os Céus" . A Terra
representa a Consumação da Criação – "O Fim da Ação vem 1º no
Pensamento".

O Yud de Elul é, especificamente, a Mão Esquerda, o Controlador do


Sentido do Mês em curso, o Sentido da Ação e Retificação. Este é o Ponto
Final da Criação atingindo seu Supremo Objetivo e Fim, o Yud de Adnut
refletindo-se perfeitamente na Realidade Criada, o Yud de Havayah.
A Tradição Hebraica diz que Toda a Criação vem do Nome Raiz de Deus

Havayah

Existem 4 Elementos que correspondem às 4 Letras de Havayah:


Paralelamente ao 1º Yud de Havayah está: o Elemento Água – o Patriarca
Abraham – a Sefira Chesed – e a Direção Sul.
Paralelamente ao Hei de Havayah está: o Elemento de Fogo – o Patriarca
Isaac – a Sefira Gevura – e a Direção Norte.
Paralelamente ao Vav de Havayah está o Elemento Ar – o Patriarca Jacob –
a Sefira Tiferet – e a Direção Oriente.
Paralelamente ao Hei Final de Havayah está o ElementoTerra/Pó – o
Patriarca David – a Sefira Inferior (Suave) Gevura (Malchut) – e a Direção
Oeste.
Existem 4 Elementos do Gr4 (Saber, Ousar, Querer e Calar) que correspondem
as Formas Hieroglíficas da Esfinge.
Existem 4 Elementos que correspondem às 4 Letras de Havayah:

Nome Elemento Patriarca Sefirá Direção

Yod Água Abraão Chesed Sul

He Fogo Isaac Gevura Norte

Vav Ar Jacó Tiferet Leste

He Terra Davi Malchut Oeste

Observar- O Pavimento Mosaico do piso de uma Loja Adonhiramita, Ritual Gr1.

O 1º Hei, paralelo ao Patriarca Isaac, é um Julgamento Severo. É por esta


razão que este Hei aparece 2X no Havayah. Pois o Milui (Soletrar) dessa
Letra é hei-hei. Isto é, (Antes que o 2º Hei seja Emanado como um Poder
Separado), ele é meramente o Milui do 1º Hei. Ele - Que não existia como
um Conceito Separado até que - Emergiu do seu “Estado de Ocultação”
dentro do 1º Hei. Este Mundo foi Criado com este 2º Hei, o menor. É por esta
razão que a Letra Hei na palavra “be’hi’bar’am” – “quando Eles foram
Criados” –Gen 2:4– é escrita pequena. A Frase também pode ser
interpretada: “Na (carta) Hei Ele os Criou”.
Pois, assim como o Milui não é reconhecível como Letra Separada quando se
pronuncia uma Letra, também neste Milui, Hei é incluído no 1º Hei.
Basicamente, Fundamentalmente, Essencialmente, Havayah tem 3 Letras
Principais. Considerados em uma Mútua Correspondência, os 4 Elementos
são realmente apenas 3: Água, Fogo e Ar. Pois, semelhante à cinza (Efer
em Hebraico), o Elemento da Terra (Afar em Hebraico) é o que sobra depois
de ter sido queimado pelo Fogo. Assim também, na Raiz Espiritual, o Hei
Inferior, correspondente à Terra, emergiu do 1º Hei, correspondente ao Fogo.
Vide Gr12 – Vide passagem Bíblica em João 9:6-7.

Correspondendo às 4 Letras de Havayah (Yod-He-Vav-He), Deus também


trouxe 4 Mundos (Universos, Dimensões - Tá aqui a 4ª Dimensão Não Científica)
que são: Atzilut, Beriya, Yetzira, Asiya. A intenção nisso foi que, baseado na
Analogia do Sol como a Fonte de Energia para o nosso Sistema Solar, o
próprio Abençoado Ein Sof (O Deus Ilimitado, Sem Limites) como a Fonte de
Energia Espiritual Suprema, só poderia Criar um Mundo Material criando
uma enorme Distância. Agora eis que, na Dimensão de Atzilut, não existe
Anjos do Mundo de Yetzira, ou mesmo Seraph (Apocalipse 4:6-11) do Mundo
de Beriya, existe apenas o Seu Nome. E isso pode ser comparado a um Rei
que se senta sozinho (Invisível) em sua Câmara de Audiências (Telhamento
do Gr7), mais Íntimo. Somente quando Ele emerge (de sua Ocultação) para
sentar em Seu Trono e Governar Seu Reino, Ele se Revela a Seus Príncipes
e Servos.
(O Rei em sua Câmara mais Interna é o Nível de Atzilut. O Trono é o Nível de
Beriya, e não aquela doideira que “Escreveram” no Ritual de Gr7). Os Príncipes
são o Nível de Yetzira. Os Servos são o Nível de Asiya e tudo o que está
abaixo deles.

O fato de que Ele é chamado por um Nome (Havayah) em Atzilut, já sugere


um Grau de Limitação. Acima de Atzilut, até isso é proibido.

De acordo com a Cabala, mesmo o Nome Havayah é uma Limitação para


Aquele que está Além de qualquer Nome e/ou Denominação. A Cabala
enfatiza que nenhum dos Nomes com os quais a Torá descreve a interação de
Deus conosco se refere ao próprio Deus. O Próprio Deus, para quem até
mesmo a denominação Ein Sof (O Infinito) é uma Limitação, está Além de
todo Nome e/ou Descrição.

Em vez disso, os Nomes de Deus se referem às Várias Maneiras pelas quais


Ele dirige Seu Universo e se relaciona conosco. Olhe para qualquer Versículo
da Bíblia em que qualquer um dos Nomes Divinos apareça. De acordo com a
Cabala, Nenhum desses Nomes se refere ao Próprio Deus em qualquer
Sentido Literal. Essa possibilidade simplesmente não existe em virtude da
Regra de que Deus está Além de Todos os Nomes. No entanto, em
relação a Todos os outros Nomes Divinos, o Nome Havayah é a Raiz. E a
Razão para isso pode ser que Havayah não seja Apenas um Nome, mas uma
Fórmula de 4 Letras: Yod, He, Vav e He. Como ensina a Cabala, esta
Fórmula de 4 Letras inclui Todos os Nomes e Modos Divinos em uma
Unidade Total. Todos os Outros Nomes Divinos são Derivados e Aspectos
Específicos desse Nome Abrangente.

Paralelamente ao Universo de Atzilut, Deus assim disse: “Tudo foi chamado


(à Existência) por causa do Meu Nome”- Isaías 43:7, mas em Atzilut, é possível
chamá-lo pelo Nome (Entenda isso que tá sendo dito). O Versículo inteiro diz:
“Tudo foi chamado (à Existência) por causa do Meu Nome. Para a Minha Glória
eu o Criei, o Formei e também o Completei” (Isaías 43:7). De acordo com a
forma como o Versículo está sendo lido agora, ele, o Versículo, fala sobre os 4
Mundos assim:

Atzilut: “Tudo foi chamado (à existência) por causa do Meu Nome”.

Beriya: “Para Minha Glória eu o Criei…”

Yetzira: “…Eu o Formei…”

Asiya: “…Eu também Completei”.

Depois de Atzilut, Ele criou o Universo de Beriya, que é chamado de


“Mundo do Trono”. É lá que Ele se Revela por meio de “Hht’lab’shut” (i.e. o
Nível mais Alto, Etéreo, “Vestindo-se” no Nível mais Baixo). Esta é a ideia do
Trono sendo Sua “Glória” (Painel Á GL DO GADU do Gr12 que sumiu). É por
isso que o Versículo diz: “Para minha Glória eu o Criei”.

Mazal: Betulá (Virgem)

A Betulá simboliza a Amada Noiva de Deus - Israel - a Noiva do Shir Hashirim


(O Cântico dos Cânticos de Salomão), que diz a seu Noivo "Eu sou do meu
amado e meu amado é meu".

A palavra Betuláh aparece pela 1ª Vez na Torá (E única, na descrição de uma


Mulher Específica) em Louvor a Matriarca Rivca, Antes de seu casamento com
Ysaac.
(Se referindo a Rebeca, filha de Betuel, Sobrinha de Abraão-Gn22:23- irmã de
Labão, a Esposa do Patriarca Ysaac, e Mãe de Esaú e Jacó, "Aqueles Gêmeos"
totalmente diferentes. Esaú "peludo" feito Cordeiro, lembra? Sangue,
Manipulação Genética, Árvore Genealógica-Gr21).
Na Cabala, a união do Patriarca Ysaac com Rivca (Rebeca) simboliza o
Serviço Espiritual de Prece e Devoção a Deus. Ysaac (208) + Rivca (307) =
515 = Tefilá, "Prece".
Na Chassidut (Vida), o Versículo "Sou do meu amado e meu amado é meu"
refere-se, especificamente, ao Serviço de Prece do Mês de Elul.
A "Virgem de Elul" (Rivca" dá à luz-Retroativamente, com respeito à Ordem dos
Meses do Ano) aos "Gêmeos" de Sivan (Ysaac e Esaú, filhos de Rivca, como
anteriormente explicado). As primeiras Tábuas, dadas em Sivan, foram
Quebradas (Face ao "Pecado"). As 2ª Tábuas, dadas a Moshê em Elul (O Mês
do Arrependimento) estão inteiras. O Arrependimento é identificado na Cabala
como "Mãe" (Em geral, e Rivca em particular). Mãe é Biná = 67 =Elul.

Na Cabala, A Mãe permanece para Sempre (no Plano Espiritual) uma


"Virgem" (Entendam a Herança Cultural Religiosa sobre esse aspecto, que vem
desde ANTES mesmo dos Hebreus, e entenda Quem Imita Quem, dentro da
Religião com a “Virgem”).
Num Contínuo Estado de Teshuvá (De Retorno às Origens do Judaísmo) e
Tefilá (Apegar-se em Oração), sua Sempre Nova União com o Pai jamais cessa,
"2 Companheiros que jamais se separam". Com a vinda do Mashiach (Ungido,
Messias), assim será o Estado do Noivo Inferior e da Noiva. (Pai e Mãe
correspondem às primeiras 2 Letras de Havayah – A União mais elevada; Noivo e
Noiva ou Filho e Filha correspondem às 2ª duas Letras de Havayah – A União
Inferior).
A Betulah simboliza também a Terra Virgem, A Terra de Israel destinada a
Desposar o Povo de Israel, como declara o Profeta: "Como um Jovem desposa
uma Virgem, assim os Filhos te desposarão" (A Terra de Israel) - Ysaias 62:5.
Vemos aqui que os Filhos se Casam com a "Mãe Terra", e que a mesma
permanece "Terra Virgem”. A Terra representa a “Retificação da Ação”, O
Sentido do Mês de Elul, como foi anteriormente descrito.

Tribo de Gad - Gad Significa "Acampamento", como consta do Versículo,


sobre a Bênção do Patriarca Ysaac a seu filho Gad: "Gad Organizará
(Literalmente Acampará) os Acampamentos (Do Exército), e retornará com
todos os seus Campos" (Bereshit-Gênesis 49:29).

O especial talento de Gad é o de "Organizar uma Legião". Gad também


significa "Boa Sorte". Realmente é "Boa Sorte" de Israel ser a, Amada Noiva
de Deus, e sua "Boa Sorte" se revela através dos meios de nossas Boas
Ações, especialmente aquelas cuja Intenção é a de Retificar nossas falhas e
nos Embelezarmo-nos, como uma Noiva para seu Noivo. (Ver Casamento
Alquímico, junto com o tal do "Fogo Estranho").
A "Boa Sorte" de Gad tem relação na Cabala aos 13 Princípios de
Misericórdia que são revelados no Mês de Elul, a fim de Despertar a Alma
de sua Raiz (Sua Boa Sorte) para Retornar a Deus.

Gad = 7 - Gad foi o 7º Filho de Ysaac a nascer. Mazal é a palavra mais


usada para "Boa Sorte" = 77. A Letra do meio de Mazal é Zayin = 7.
Quando as 2 Letras Gimmel e Dalet que formam o Nome Gad (=7) são
substituídas pelo Zayin (=7) de Mazal (Observem o Gr7), a Palavra Migdal,
"Torre", é formada. O Versículo declara: "Uma Torre (Migdal = 77) de Força
(Oz = 77) É o Nome de Deus, a ela correrá o Tsadic (Santo, Justo) e será
Exaltado". Na Cabalá a "Torre de Força" representa a Noiva, a Betulah de
Elul, a Alma-Raiz e Mazal do Povo Judeu. O Tsadic, o Noivo, corre, com todas
as suas forças, para entrar na "Torre de Força".

Sentido: Ação - O Sentido da Ação é o "Sentido" e "Conhecimento"


Interior de que por meio de Devotados a Bondade, a pessoa sempre é capaz
de Retificar qualquer Falha ou Estado Imperfeito da Alma. Este é o Sentido
necessário para o Serviço Espiritual de Elul, o Serviço de Arrependimento e
Verdadeira Teshuvá a Deus. O Sentido da Ação é assim o Sentido de Nunca
desesperar. Este é o "Ponto", o Yud (de Elul), do Serviço Divino. Sem ele a
pessoa não pode Sequer começar (ou Terminar) uma Ação. O Sentido da
Ação é a Inclinação de Consertar um Objeto Quebrado (Salvar uma situação)
em vez de jogá-lo fora.
Notem o que está sendo apresentado para vcs, vejam os nossos RITUAIS, observem a
VEÊMENCIA com a qual temos insistido sobreRituais/Ritualística, entendam a
Monstruosidade que anda sendo Praticada. Mais explícito que tudo isso é
IMPOSSÍVEL.
Além disso, o Sentido da Ação é o Sentido de Organização e de
Gerenciamento de Sistemas Complexos (Como Gad, a Tribo de Elul significa
"Acampamentos" e "Legiões" - Coisa de Gr30 e 31).
Sobre a Letra Yud de Elul afirma-se: "Deus com Sabedoria (O Ponto do Yud)
Fundou (Retificou) a Terra (O Sentido da Ação, de Criar)" (Saber-Querer-
Ousar-Calar).

Controlador - Mão Esquerda - Como já foi mencionado, Deus


estendeu Sua Mão Esquerda para Criar a Terra, e como já foi citado, "Deus
com Sabedoria fundou a Terra" - Mishlê-Provérbios 3:19 .
A Mão Direita, a mais Espiritual das 2 Mãos, a Mão que criou os Céus, a Mão
que É COLOCADA dentro do "Tronco de Solidariedade" – "Levante os olhos e
veja Quem Criou estes" – a Dimensão Interior, Espiritual, da Realidade,
controla o Sentido da Visão, ao passo que a Mão Esquerda (Mais Material)
controla o Sentido da Ação (Querer, atributo Divino.Entenda!).

A Mitsvá (Mandamento da Ação) de Tefilin Shel Yad (Comprometimento e


Identificação) é Cumprida com a Mão Esquerda (a Mão Direita é coloca Sobre a
Mão Esquerda, i.e., e "Vê" sendo cumprida com a Mão Esquerda).

É a Mão Esquerda que Toca o Coração, e isso nos Ensina que Toda Ação
Retificada deriva das Boas Emoções e Intenções do Coração.
(Observem e entendam como se desenrola a Iniciação ao Gr4).

O Mês 7 de Tishrê - Setembro/Outubro - 7º Mês do Calendário


Religioso Judaico representado pela Balança, em alusão ao "Peso" das Ações
dos Devotos e o Julgamento de Deus sobre esses atos. Tishrei pela Bíblia
Hebraica, e antes do Exílio Babilônico, era chamado de Etanim. A Festa
Judaica desse período é a do Sucot, que acontece de 29 de Setembro a 06 de
Outubro, ou no 15º dia da Lua de Tishrei, que é mais conhecida como “Festa
do Tabernáculo”, onde se comemora a Proteção Divina para o Povo Hebreu,
por ocasião dos seus 40 Anos de Deambulação pelo “Deserto de Consciência”
a caminho da Terra da Promissão.

O Rosh Hashaná citado à cima É a data de Aniversário do Universo,


onde o Judaísmo celebra a Festa (Mais Festa, aí o Hamas ataca) mais
importante do Ano Judaico, o dia em que Deus Criou Adão e Eva, cujo inicio
se dá ao Pôr do Sol do 29º Dia da Lua de Elul, ou Dia 15 de Setembro da Era
Vulgar.

O Mês 8 de Cheshvan - Escorpião - é o Mês do Dilúvio, a


catástrofe da Humanidade. Por favor, ENTENDAM, isso é Gr 21, TEMOS que
enxergar isso e a FONTE é essa aqui. Tá dando para entender TUDO ??? Em
Hebraico a palavra Escorpião é Acar Beit, “Aquele que Destrói a Casa”, e
destrói o Mundo. E assim ocorre com os demais Meses completando o Ciclo.
Apesar dos demais Povos não receberem nenhuma proibição sobre “Consulta
aos Astros”, o Povo Judeu é proibido de recorrer a este Instrumento, algo que
se bem observado, veremos que Consta NA ÍNTEGRA do Ritual de Gr4.
Resaltamos isso para que PERCEBAM o quanto dessa MILENAR Tradição
permeia nossas ritualísticas, dai constantemente realçarmos que o que se fala
aqui TEM RESPALDO SIM, em uma Cultura Milenar que se encontra diante
dos nossos olhos, mas tem que se ter “Olhos de Ver” para ser Enxergado. O
Zohar, menciona que O Povo Hebreu ficou sob a Influência dos Astros até a
Outorga da Torá no Monte Horebe. A partir do momento em que recebeu a
Torá, o Povo deixou de Depender das Estrelas e Constelações. Obviamente,
quando alguém se Afasta dos Caminhos da Torá, Volta a receber esta
Influência Natural dos Astros.
Conforme estabelecido pela Sabedoria Rabínicas que diz: "Ein mazal le Israel",
"Não há Mazal (Influência Astral) ao Povo de Israel". Pois esta pode ser
mudada drasticamente através do Livre Arbítrio e de Bons Atos
praticados.
A Torá instrui o seguinte: "Tamim tihiê im Hashem Elokecha", "Seja íntegro
com o Senhor, teu Deus" (Deuteronômio 18:13) o que Exclui a possibilidade
de Recorrer a Astrólogos ou orientar-se através de Horóscopos. Não nos
deixemos ser levados pelos "Ventos", nem as "Marés". Que os Astros
continuem servindo para Definir as Estações, Orientar Embarcações, etc.
Nossa Bússola é outra, a Fé que nutrimos em um Deus Único seja sempre
Íntegra e Absoluta. Nele devemos confiar nosso verdadeiro "Mazal",
obviamente fazendo nossa parte, buscando a nos tornarmos Recipientes
Dignos de Suas bênçãos através do Estudo da Torá e das Prática das
Mitsvot na Terra; o Mundo da Imanência.

KISLEV MÊS 9 SAGITÁRIO - O 9° Mês do Calendário Cabalístico


traz Kislev, Signo de Sagitário, com sua Flecha Reversa do Gr21. Este é um
Mês Positivo, conhecido como O Mês das Luzes, a Chanuká, que significa
Dedicação. É um Mês de Equilíbrio e de Reavaliação. Chanuká também
significa Inauguração, Consagração.
Esse Mês possui a Energia de Hinuch, Educação, Capacidade de Educar-
Mudar`. É um Mês do Elemento Fogo, o que traz o "Milagre" e dá condições a
Novos Projetos, trazendo também um Novo Estado Físico. Mas Mudança
exige Busca de Equilíbrio, pois através da Flecha do Sagitário deveremos
alcanças Níveis mais elevados, objetivos maiores.

Energia Cósmica - Sagitário é Keshet (O Arqueiro) em Hebraico.


O Arco de Kislev (Que é o Arco dos Macabeus), simboliza Confiança Ativa em
Deus, de lutar contra aquilo que nos é impróprio.

Arco – (Como o Arco-Íris) tem a função de sobrepujar muitas coisas, é o que


nos traz Força. Eleva-se do Ponto de Baixo (Cavalo) ao mais Alto (Homem).
Quanto mais você puxar, mais alto vai. Estas são as Energias dos
Aventureiro, aqueles que podem se imbuir de Excesso de Confiança e ao
mesmo tempo de Letargia. Este é um Mês de Dualidade, mas esta Dualidade
é usada de Forma Positiva (Construção e Destruição-Shiva), pois toda a
Destruição vem para uma Nova Reconstrução. Chanuká é uma Festa (Mais
Festa) baseada na Invasão das Energias Idólatras, da imposição do Outro
sobre nós. O que nos leva ao Despertar e a Luta pelos Ideais.
Sagitário nos imprime Certezas e Positivismo, Autoconfiança e Fé.
É um Místico, Filosofo, apreciando o outro lado da Vida (o que observa por
cima), é aquele que traz as Leis, as Regras. Os Limites para o Crescimento.
Deus utiliza-o para Dar Forma ao Mundo e a um Designo Determinado.
Esta é a Fase de Digestão da Espiritualidade. A Energia deste Signo é regida
por BINÁ, portadora de Normas Concretas, Morais, expressadas em Idéias
Claras, onde seus Impulsos o levam a Legislação (Normas e Ordens). Está
ligado ao Mundo da Criação (Beryá).

Planeta Júpiter - é Tzedek, O Justo, O Tzadik, é aquele que eleva a


Alma acima da Grécia (Conceito de Beleza e Cultura Material). Júpiter é um
dos maiores Astros, ele traz a Cura e o o Justo Equilíbrio, é aquele que não
carrega Culpa, que é Inocente, Correto.
Tzedek é a Raiz de “Estar Certo, com a Razão”, ser Justo, ser Justificado.
Faze Justiça, Graça. Que ligada a palavra Tzedaka: normalmente traduzida
por Caridade mas que realmente significa Justiça, Honestidade, Verdade e
Salvação É Ato de Amor Justo
Este é o Mês do Sono, quando necessitamos recuperar/renovador as forças,
mas também é a Inércia Total, levando a pessoa a não fazer nenhum esforço –
tranquilidade que entra com a Confiança em Deus.

Sheina – Shinui (Sono/Alteração), Dormir representa a Confiança na Divina


Providência. No Sono temos o contato com o Sonho, com o Sonhar, Sonhos
bons refletem uma Personalidade e Pensamentos Bons, por isto neste Mês
Atraímos a Inspiração, a Imaginação. Estar Inspirado é estar Abençoado.

Tribo – A Arte do Arco foi dado a Tribo de Benjamin, que simboliza


Confiança e Descanso. Foi a Única Tribo que Nasceu na Terra de Israel (As
outras nasceram no Cativeiro do Egito), local onde as Experiências Divinas
ocorrem, pois Deus completa todo o Espaço.

Raquel dá Luz em um parto difícil e morre: “Ben-Oni – Filho de meu Transe”.


Imediatamente Jacó diz: “Biniamim, Filho da Direita”.

“Ben-Oni” significa Agonia, Oni é Transe, Sopro, Esforço, Destruição e


Agonia.

Biniamim = Benjamim, Querido e Honrado, é ligado a Mão Direita. Jacó


traz um Destino melhor a seu filho. Nasce Depois do Exílio do Pai. Após a
Vitória contra o Anjo e a Reconciliação com Esaú. Ele é o Filho do Sul.
(Nascido ao Sul da Mesopotâmia). A Outra Tribo que o Mês representa é Naftali:
“Solto e esbelto, qual um veado discorre com palavras fascinantes”

Rachel diz: “Nas Justas de Elohim, justei com minha Irmã e prevaleci, Ela
clama seu nome, Naphtali minha Justa”.

Letra – Samech - Criou a Energia da Constelação de Sagitário.


Ligado ao Circulo, Infinito e Onipresença Divina. É o Braço Direito de Deus
que abraça.Deus leva o Braço com o Arco para o seu Destino.

TEVET MÊS 10 CAPRICÓRNIO - O 10° Mês traz as Energias de


Capricórnio. A Luz de D´us passa por um Filtro mais Trancado, normalmente
falamos que neste Período Não há Revelação da Presença Divina, a
Shechinah, a Parte Divina que está conosco, nos Protege e Nutre a cada ser
com as Bênçãos que vem de cima, logo quando a Luz chega ficamos mais
“mexidos”, irritados, Reativos, o que chamamos - Estado de Katnut.

É um Mês de conotação Mais Negativa, por isto falamos em Canalizar a


Energia, através de Meditações para Transformar o poder imenso desta
Força. A Energia Cósmica é de GEDI, em Hebraica significa Cabra/Bode,
também significa a Raiva, esta é a Raiva que podemos transformar com
esforço e o trabalho, de Capricórnio, em algo Bom, pois com a Palavra Tevet,
escrevemos a Palavra Tov, Bom.
A Cabra possui o poder de Saltar as Adversidades, transformando tudo que
está Negativo em Positivo. Dizem os Sábios “É preciso aprender a saltar como
uma Cabra para Retificar e adocicar a Raiva Oculta da Alma.” É aqui que
vamos concretizar as Energias que tiveram inicio no Mês Anterior, Kislev
(Sagitário), principalmente na Festa de Chanuká. As Luzes que agora
colocaremos em prática.
Mas Capricórnio não significa Materialismo sem Espiritualidade, ao contrário,
seu Lado Místico é profundo e muito sério, pois precisa de algo que realmente
Transforme o Mundo. O Planeta Regente deste Ciclo é Saturno, SHABATAI,
que possui a mesma Raiz de Shabat, possuindo as Energias da Inércia, do
Descanso, da Terra e do Pó.
O Órgão do Mês é a Visão, segundo o Livro Sefer Yetzirah, é preciso Ver
seus objetivos (ain), sua Ambição, alem do Riso e da Mão Esquerda.
A Tribo que age neste período é DAN, que Representa o Estado de
Imaturidade da Alma, que Cresce no Mês de Tevet e necessita passar por
um Processo de Julgamento. DAN é DIN (Julgamento), comparado a uma
Serpente que Morde com Veneno de Raiva. Para a Cabala Deus se utiliza das
Letras Hebraicas para Criar as Vibrações da Constelação de Capricórnio e
de Saturno .

A Letra Ain refere-se ao OLHO, que é aquele que Desvia, faz parte dos
Pecados do Homem, neste Mês Retificamos o Peso do nosso Olhar.
Transformando em Olho Bom, que é a Fonte de Poder e Benção (Mateus
18:9).
“O Olho Agradável Abençoa” – é um Olhar a Luz,
O Olho Mal traz Ódio e Destruição e Raiva.
BET, AIN Corresponde ao Numero 72, refere-se aos 72 Nomes de D´us que
serão os Instrumentos para Corrigirmos os nossos Olhos.

"Há um Olhar que sabe discernir o Certo do Errado e o Errado do Certo.


Há um Olhar que Enxerga quando a Obediência significa Desrespeito e a
Desobediência representa Respeito.
Há um Olhar que reconhece os Curtos Caminhos Longos e os Longos
Caminhos Curtos.
Há um Olhar que Desnuda, que Não Hesita em afirmar que Existem
“Fidelidades Perversas” e “Traições de grande Lealdade”.
Este Olhar é o da Alma - A Alma Imoral. Nilton Bonder

Segundo o Sêfer Yetzirá (O Livro Cabalístico da Criação), cada Mês do Ano


Judaico detém uma Letra do Alfabeto Hebraico, um Signo do Zodíaco, um
dos 12 Sentidos, um Membro Controlador do Corpo que tem a devida
correspondência com ele, e que também é conectado a uma das 12 Tribos de
Israel.

SHEVAT MÊS 11 - AQUÁRIOS - O 15º Dia da Lua de Shevat é o


"Ano Novo das Árvores" segundo a Escola de Shamai. O "Ano Novo das
Árvores" é o 1º de Shevat. É o Dia a partir do qual o Novo Ano é Calculado
para o Fruto das Árvores com respeito às Mitsvot de Ma'asser (Dízimos; Fruto
que brota após esta data não pode ser apanhado como um Dízimo sobre os frutos
que nasceram Antes) e Orlá (Fruto com menos de 3 Anos de Idade, que é
proibido). É Mês é celebrado pela Partilha de Frutos, especialmente as 7
Espécies pelas quais a Terra de Israel é enaltecida.

O 15º Dia da Lua do 11º Mês de Shevat, alude ao Segredo do Inefável, o


Nome de Deus Havayah, cujas primeiras 2 Letras, Yud e Hei (que
representam o Nível Oculto, mais elevado, de Unificação) totalizam 15, e cujas
últimas 2 Letras, Vav e Hei, (Que representam o Nível Inferior Revelado, de
Unificação) totalizam 11. O Segredo Total do Nome Havayah é o Segredo da
"Árvore da Vida", a Árvore do Mês de Shevat.

O Mês 12 de Adar – Nos Anos Embolísmico, dotados com 13 Meses,


no Calendário Judaico. Ao invés de ter 1 Mês de Adar, tem-se 2: Adar Rishon
(1º Adar) e Adar Sheni (2º Adar).
O Calendário Judaico é baseado na Lua. Ela aparece no Céu no Início de cada
Mês Judaico como um Crescente Estreito, que gradualmente se torna Mais
Pleno a cada Noite, até ficar Perfeitamente Cheio e Redondo, no Meio do Mês.
Então a Lua "Encolhe" até desaparecer totalmente por volta do Fim do Mês,
apenas para Reaparecer no Começo do Novo Mês. Quando a Lua surge
primeiramente como um Estreito Crescente, é chamada de "Novilúnio" (Em
Hebraico Molad - Nascimento da Lua). No Shabat (Dia de Descanso do
Judaísmo) Antes da Lua Nova, anuncia-se e abençoa-se o Novo Mês (Exceto o
Mês de Tishrei, que é Abençoado unicamente pelo Próprio Deus).
De um Novilúnio ao Seguinte passam-se pouco mais de 29 Dias e Meio. Esta
é a Duração do Mês. Mas, uma vez que não podemos ter Metade do Dia
pertencendo a 1 Mês e a Outra Metade ao Mês seguinte, o Calendário foi
construído de maneira a termos, às vezes, 29, e outras vezes, 30 Dias no Mês
Judaico; Nunca mais, nem menos.
É por isso que às vezes temos 1 Dia de Rosh Chôdesh (Início do Mês) e às
vezes 2. Quando temos 1 Dia de Rosh Chôdesh, significa que o Mês que se
Finda tem 29 Dias; se temos 2 Dias de Rosh Chôdesh, o 1º pertence ao Mês
Anterior (Ou seja, é o 30º Dia do Mês que Finda), enquanto o 2º Dia de Rosh
Chôdesh é o 1º Dia do Novo Mês. Assim, quando é anunciado o Novilúnio de
Adar I diz-se: "Rosh Chôdesh de Adar Rishon será no Domingo e na Segunda-
Feira; que nos venha para o bem".
Esta Proclamação informa-nos imediatamente que o Mês de Shevat, que se
Finda, teve 30 Dias, enquanto o 1º Dia de Adar I cairá na Segunda-Feira
Seguinte.
Num Ano Comum temos 6 Meses Cheios (Completos) de 30 Dias cada, e 6
Meses "Curtos" de 29 Dias, seguindo-se 1 ao outro (30, 29, 30, 29, etc). Isso dá
um total de 354 Dias no Ano Judaico. (Em certos Anos se perde 1 Dia, e em
outros se ganha 1, fazendo com que o Número Total de Dias num Ano seja de 353,
354, ou 355, conforme o caso. Há boas razões para isso como, por exemplo, evitar
que Yom Kipur caia numa Sexta-Feira, ou num Domingo, para não se seguirem 2
Dias de Shabat).
Éimportante conhecer o Calendário Judaico para se saber Observar as
Festas Religiosas. Rosh Hashaná é o 1º e 2º Dia de Tishrei, Yom Kipur é o
10º, e Sucot começa no 15º Dia de Tishrei; Pêssach começa no 15º Dia de
Nissan, e Shavuot é no 50º Dia Seguinte (i.e., 6 e 7 de Sivan). E então, há
Chanucá e Purim, e ainda os Dias de Jejum. O próprio Rosh Chôdesh é
como se fosse um Pequeno Feriado, ocasião em que se faz Orações
Especiais.
A Torá nos fala do Mês e do Dia da Celebração de uma Festa, como também
da Estação do Ano em que deve ser comemorada. Por exemplo, a Torá nos
diz que Pêssach deve ser na Primavera (Considerando-se as Estações do
Hemisfério Norte) a Estação em que os Antepassados Saíram do Egito, e
Sucot deve ser no Outono. Portanto, não se deve ignorar o Sistema Solar
que determina as 4 Estações do Ano (Tecufot).
O Ano Solar tem pouco menos de 365 Dias e Meio, enquanto o Ano Lunar
tem cerca de 11 Dias a Menos! Portanto, se fosse totalmente ignorado o Ano
Solar, as Festas não seriam na mesma época a Cada Ano com relação à
Estação do Ano, e iriam atrasar em 11 Dias, e, em cerca de 3 Anos, sairiam
fora de sua respectiva Estação por aproximadamente 1 Mês; e em 9 Anos, por
cerca de 3 Meses. O Pêssach não seria mais na Primavera, e sim no Inverno!
Por essa razão, não é permitido que o Ano Lunar se distancie do Ano Solar; e
sempre busca-se aproximá-los. Por isso que o Calendário Judaico tem 1 Mês
a Mais a Cada 3 Anos, enquanto os 11 Dias de Diferença formam cerca de 1
Mês. Adicionamos este Mês após Shevat, empurrando Nissan para frente,
para o seu lugar apropriado na Primavera. Uma vez que o Mês de Nissan
está de volta, todas as outras Festas cairão na Época Certa e nas Estações
Adequadas.
O Calendário Judaico é de fato Maravilhoso. Os Sábios, que construíram um
Calendário para Todos os Tempos, eram realmente Sábios nas Ciências da
Astronomia e da Matemática.
É preciso um período de 19 Anos para "Ajustar" o Ano Lunar e o Ano Solar,
para que Ambos comecem exatamente ao Mesmo Tempo, sem defasagem.
Portanto, o Calendário Judaico está dividido em Períodos (Ou Ciclos) de 19
Anos. Em cada Período, ou Ciclo, há 7 Anos Embolísmicos: o 3º, 6º, 8º, 11º,
14º, 17º e 19º.
Assim, torna-se fácil descobrir se um Ano Judaico qualquer é Embolísmico.
Divide-se o Ano Judaico por 19; se o resto for 3, 6, 11, 14, 17 ou 19 (No último
caso, não sobrará resto), este será um Ano Embolísmico. Por exemplo, o Ano
de 5765 dividido por 19, deixa um resto de 6 (303 vezes 19, mais 6, é igual a 5765).
Isto significa estar no 6º Ano do 304º Ciclo (Desde a Criação do Mundo), logo,
este é um Ano Embolísmico.
Dos Vossos Mestres

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