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Manutenção CFW09 – 3.

Objetivo 3.2
Instruções de Segurança 3.2
Convenções 3.3
En – Habilitação de Pulsos 3.3
Processamento dos erros 3.3
Reset de Erros 3.3
Senha Incorreta/Perda da Senha 3.4
Display Apagado 3.5
O Motor não Gira 3.6
Jog não Funciona 3.7
E00 – Sobrecorrente na Saída 3.8
E01 – Sobretensão no Link C 3.16
E02 – Subtensão no Circuito Intermediário 3.18
E03 – Subtensão ou Falta de Fase na Entrada 3.20
E04 – Sobretemperatura no Dissipador/Falha na Pré-carga 3.24
E05 – Sobrecarga na saída (Função I x t) 3.30
E06 – Erro Externo 3.34
E07 – Falha nos Sinais do Encoder 3.36
E08 – Erro na CPU (watchdog) 3.38
E09 – Erro na Memória de Programa (checksum) 3.38
E10 – Erro Durante a Função Copy 3.39
E11 – Fuga à terra 3.40
E12 – Sobrecarga no Resistor de Frenagem 3.45
E13 – Motor ou Encoder com Fiação Invertida 3.46
E15 – Falta de Fase no Motor 3.47
E17 – Sobrevelocidade do Motor 3.47
E24 – Erro de Parametrização ou Parametrização Incompleta 3.49
E2x…E30 – Erros de Comunicação Serial e/ou Comunicação em Rede (Fieldbus) 3.50
E31 – Falha na comunicação com a IHM 3.52
E32 – Sobretemperatura no Motor 3.53
E41 – Erro de Auto Diagnose = Excessivo Offset na Realimentação de Corrente 3.54
E70 – Subtensão na Eletrônica (Linha 600V) 3.57
Fusíveis Queimados 3.59
Retificador de Entrada Danificado 3.62
Miscelânea 3.64
Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.2 – Manutenção CFW09


Objetivo Voltar ao índice

Este capítulo ajuda na solução de falhas1 dos inversores, apresentando a descrição de cada
falha, descrevendo o caminho dos sinais envolvidos e apontando as principais causas. Ele traz
também possíveis causas de comportamentos anômalos do conversor.

Instruções de Segurança

Atenção!

• Sempre desconecte a tensão de alimentação e verifique a tensão do circuito intermediário em


ter +UD e –UD nos conectores de potência antes de tocar qualquer componente elétrico dentro
do inversor

• Muitos componentes são carregados com altas tensões, mesmo após a tensão de alimentação
ser desconectada. Espero pelo menos 10 minutos para a descarga total dos capacitores da
potência.

• Sempre conecte a carcaça do equipamento ao terra (GND) no ponto adequado. Não execute
testes de tensão aplicada no inversor.

Descargas Eletrostáticas – ESD

Os cartões eletrônicos possuem componentes que são sensíveis a descargas eletrostáticas.


Precauções contra ESD são requeridas ao consertar este produto. Quando cartões eletrônicos
forem instalados ou removidos, é recomendado:

• Usar pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor.

• Colocar a pulseira anti-estática antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática.

• Guardar cartões retirados do produto imediatamente em embalagem anti-estática.

Perigo!

• Tensões potencialmente fatais podem aparecer devido ao uso inadequado do osciloscópio e


do multímetro.

• É recomendado o uso de um isolador ou de ponteiras X 100 no modo diferencial para efetuar


medições na parte de potência, ou danos pessoais e materiais poderão ocorrer.

• O multímetro deve ser “True rms” e possuir escala até 1000V.


Atenção! Não execute teste de tensão aplicada no inversor!

Importante!

Leia o capítulo 3 – Instalação e o capítulo 7 – Solução e Prevenção de Falhas do manual do


CFW09 (manual do produto) antes de iniciar a solução de falhas.

1 As palavras falha e erro serão utilizadas alternadamente neste manual significando a condição
resultante da atuação de uma proteção.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.3

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Convenções

Em alguns pontos do manual sinais lógicos são explicados em tabelas como esta para o sinal
En.

D = Inversor energizado e desabilitado. E = Inversor habilitado. Trip = O momento em que ocorre


uma falha.

Error = Período em que o inversor permanece na condição de erro.

En – Habilitação dos Pulsos

O sinal lógico explicado no exemplo acima é o En. Este é um nível lógico que desce quando os
pulsos de chaveamento dos IGBTs são liberados e sobe quando eles são bloqueados, não
importando se por desligamento normal ou por erro.

En pode ser medido no ponto de teste X6 da placa de controle CC9. Este é um ótimo ponto de
“trigger” para o osciloscópio durante a procura de defeitos. O ponto de teste X1 (DGND) é a
referência para este sinal. X1 é o 0V da fonte de 5V.

Processamento dos Erros

O código do erro pisca no display, os pulsos dos IGBTs são bloqueados e o erro é armazenado
no parâmetro reservado para o ultimo erro na memória de erros.
Reset dos Erros

O reset de um erro pode ser conseguido das seguintes maneiras: • Pressionando a tecla “ O “
(vermelha) da IHM;

• Automaticamente via Auto-reset2 se P206 for maior do que 2s;

• Via entrada digital programada para este fim (P265...P270 ajustado em 12);

• Desligando a alimentação, esperando o display apagar e religando novamente;

• Via comunicação serial se o inversor estiver adaptado para trabalhar desse modo.

Antes de iniciar a procura de defeitos efetue os testes: • Sem tensão – Capítulo 4;

• Com tensão – Capítulo 5.

2 P206 Tempo para Auto-reset: Se ocorrer uma falha diferente de E09, E24, E31 e E41, o CFW09
pode ser automaticamente rearmado após transcorrido o tempo programado em P206. Se P206
≤ 2 o Auto-reset não funciona. Caso um erro ocorra três vezes consecutivas, o Auto-reset deixa
de atuar. Um erro é considerado consecutivo se ele ocorreu dentro dos primeiros 30 segundos
após um reset.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.4 – Manutenção CFW09

Seta para baixo


PROG Desliga/Reset

Senha Incorreta/Perda da Senha

Voltar ao índice O inversor sai da fábrica com a senha P000 = 5.

Se a senha tiver sido modificada e não for mais conhecida, então ela deverá ser desativada ou
não será mais possível modificar os parâmetros.

Para desativar a senha3, isto é, passar o conteúdo de P200 de 1 para 0, as três teclas mostradas
abaixo devem ser pressionadas simultaneamente:

Esta informação destina-se apenas ao pessoal de assistência técnica.

3 A senha permanecerá desativada. Para ativá-la novamente o conteúdo de P200 deve ser
passado de 0 para 1 (senha ativa). Feito isso o display mostrará P000 e a senha existente. Mude
a senha nesse momento ou desligue a tensão de alimentação para continuar com a mesma
senha.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.5

Display Apagado Voltar ao índice

Reconecte a IHM.

A bobina do link C ou o jumper no seu lugar está presente?

Os ventiladores funcionam?

A IHM está conectada corretamente?

A fonte de 5V está presente na CFI?

Display apagado!

Providencie um jumper do +UD ao DCR.

O inversor está energizado? Substitua o fusível e se ele queimar de novo, substitua a placa DPS.

Substitua a DPS ou a CIP defeituosa.


Mecânicas 3 e maiores. O fusível F1 da placa de potência ou o F5 da CIP está queimado?

A tensão do link C está presente?

Substitua o cabo-fita.

S O cabo-fita está ok?

Os resistores de précarga estão danificados?

N Energize o inversor

Substitua a IHM.

A fonte de 15V está presente na CFI?

Substitua a CFI.

Siga a fonte de 15V até a sua origem e substitua o cartão ou o cabo-fita defeituoso

Verifique o circuito de potência (retificador ) e conserte ou substitua o que estiver danificado.

Veja como eles foram danificados e conserte o inversor.

Mecânicas 1 e 2

Substitua a placa de potência

O inversor é mecânica 7, 8E ou

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.6 – Manutenção CFW09

Motor não gira!

Existe algum código de erro?

Modo local? (Veja o LED na IHM)

Ligue o inversor do modo programado em P224.


O motor gira?

Programe 200rpm como velocidade mínima em P133

O motor gira?

As entradas programadas para habilita Geral, Gira /Pára e Parada Rápida (P263...P270) estão
ativas (conectadas ao XC1: 9 ou 10)?

Substitua o cartão de controle!

O display está aceso? Vá para Display Apagado na página anterior

Vá para a seção referente ao erro específico.

Ele segue a referência de 0 a 100%?

Verifique os parâmetros

P221/P222 e a referência.

O jumper entre XC1:8 e 10 ou de 8 para 9 está presente?

Coloque o jumper entre 8 e 10 se as entradas tiverem que ser acionadas por 24V, ou entre 8 e
9 se tiverem que ser acionadas por 0V.

Ative as entradas programadas para estas funções.

O motor gira? A

Ligue o inversor do modo programado em P227.

O Motor não Gira Voltar ao índice

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.7

O jumper entre XC1:8 e 10 ou de 8 para 9 está presente? Coloque o jumper entre 8 e 10 se as


entradas tiverem que ser acionadas por 24V, ou entre 8 e 9 se tiverem que ser acionadas por
0V.
Jog não Funciona Voltar ao índice

Jog não funciona! O motor está girando?

O jog está funcionando?

Tente o Jog como programado em P225.

Modo local? (Veja o LED na IHM)

Tente o Jog como programado em P228.

Ajuste a velocidade desejada via P122/P123.

• Caso não haja uma entrada para habilita geral programada, o motor precisa estar parado para
o jog poder ser acionado.

• Se houver uma entrada programada para habilita geral, além do motor estar parado, o habilita
geral precisa estar fechado (ativo).

A velocidade do jog está correta para a aplicação?

A entrada programada para habilita geral está ativa (P263...P270) ?

Está ela conectada ao XC1:9 (24V) ou ao XC1:10 (0V)

Ative a entrada alocada para esta função.

Substitua o cartão de controle.

O jog está funcionando? B

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.8 – Manutenção CFW09

Realimentação de corrente

E00 – Sobrecorrente na Saída (Linhas 200V e 400V)


O diagrama abaixo mostra todas as diferentes técnicas de detecção da sobrecorrente adotadas
nos diferentes modelos e o fluxo dos sinais desde a origem até chegar ao cartão de controle.
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Placa de Potência Mecânicas 1, 2, Mecânicas 3, 4, 5

Medição de corrente via TCs de efeito Hall.

Placa de Potência Mecânicas 1, 2

Detecção de curtocircuito através de um shunt no link C.

Cartão CC9 CPU

A falha ocorre imediatame nte quando detectada pela EPLD ou Após um retardo quando a
corrente de saída for maior do que 2 vezes a nominal.

Cartão CC9

A EPLD Armazena a condição de erro.

Cartão DPS1.x Mecânicas 3, 4, 5

Mecânicas 6, 7

Detecta se a corrente de saída for maior do que 2,3 vezes a nominal ou se o circuito de
dessaturação de algum IGBT atuar.

XC2

Placa de Potência Mecânicas 3, 4, 5

Mecânicas 6, 7

Medição do Vce dos IGBT’s, detecção de dessaturação.

XC32 até XC38

TC efeito Hall Mec. 6, 7

Fase V
TC efeito Hall Mec. 6, 7 Fase W

0 Placa de

Potência

Mecânicas

TC efeito Hall Mec. 8, 9, 10 Fase V

TC efeito Hall Mec. 8, 9, 10 Fase W

Cartão CIP2A

Cartão DPS2A Mecânicas 8, 9, 10 Detecta se a corrente de saída for maior do que 2,3 vezes a
nominal, se o circuito de dessaturação de algum IGBT atuar ou se a tensão do link C atingir
835V.

Cartão CRG Mec. 8, 9 e 10 Medição do Vce dos IGBT’s, determinação de dessaturação.

Cartão GDB3 Mec. 8, 9, 10 Medição do Vce dos IGBT’s, det. de dessaturação.

XC1WA

Cartão CRG Mec. 8, 9 e 10 Medição do Vce dos IGBT’s, determinação de dessaturação.

Cartão GDB3 Mec. 8, 9, 10 Medição do Vce dos IGBT’s, det. de dessaturação.

XC1VA

Cartão CRG Mec. 8, 9 e 10 Medição do Vce dos IGBT’s, determinação de dessaturação.

Cartão GDB3 Mec. 8, 9, 10 Medição do Vce dos IGBT’s, det. de dessaturação.

XC1UA

O sinal lógico de E00 pode ser medido na CC9 em XC2:12 ou no ponto de teste X2. O ponto de
teste X1 serve de referência. X2

Os sinais de realimentação IV e IW podem ser medidos no cartão CC9 no conector XC2: 2/23,
ou nos pontos de teste X3/X4. X1 é a referência (GND).
Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.9

Cartão de Potência Mecânica 2 Detecção de curto-circuito através de um shunt no link C.

E00 – Sobrecorrente na Saída (Linha 600V)

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O diagrama abaixo mostra todas as diferentes técnicas de detecção da sobrecorrente adotadas


nos diferentes modelos e o fluxo dos sinais desde a origem até chegar ao cartão de controle.

Cartão CRG Mecânicas

8E, 10E Medição do Vce dos IGBT’s, de dessaturação.

XC2/XC2A

Placa de Potência Mecânica 2 Medição de corrente via

TC’s de efeito Hall.

Cartão CC9 CPU

A falha ocorre imediatamente quando detectada pela EPLD ou após um retardo quando a
corrente de saída for maior do que 2 vezes a nominal.

Cartão CC9

A EPLD Armazena a condição de erro.

DPS4 (Mecânica 4) DPS5 (Mecânicas 4, 7) Detecta se a corrente de saída for maior do que 2,3
vezes a nominal ou se o circuito de dessaturação de algum IGBT atuar.

Placa de Potência Mecânicas 4, 7

Medição do Vce dos IGBT’s, detecção de dessaturação.


XC32 até XC38

Hall effect CT Size 7 V phase

Hall effect CT Size 7 W phase

Placa de Potência Mecânica 7

Hall effect CT Sizes 8E, 10E V phase

Hall effect CT Sizes 8E, 10E W phase

Cartão CIP3 Mecânicas 8E,10E

Cartão DPS3 Mecânica 8E, 10E

Detecta se a corrente de saída for maior do que 2,3 vezes a nominal, se o circuito de
dessaturação de algum IGBT atuar ou se a tensão do link C atingir 1200V

Cartão GDB1 Mecânicas 8E, 10E Medição do Vce dos IGBT’s, de dessaturação.

O sinal lógico de E00 pode ser medido na CC9 em XC2:12 ou no ponto de teste X2. O ponto de
teste

X1 serve de referência.

Realimentação de corrente X3 X4

Cartão CIS1.x Mecânicas 8E, 10E Converte a amplitude dos sinais entre a CC9 e a DPS3.

12XC2B 2/23
Os sinais de realimentação IV e IW podem ser medidos no cartão CC9 no conector XC2: 2/23,
ou nos pontos de teste X3/X4. X1 é a referência (GND).

Modelos com DPS4

Modelos com DPS3 e DPS5.

Cartão CRG Mecânicas

8E, 10E Medição do Vce dos IGBT’s, de dessaturação.


Cartão GDB1 Mecânicas 8E, 10E Medição do Vce dos IGBT’s, de dessaturação.

Cartão CRG Mecânicas

8E, 10E Medição do Vce dos IGBT’s, de dessaturação.

Cartão GDB1 Mecânicas 8E, 10E Medição do Vce dos IGBT’s, de dessaturação.

O sinal de realimentação de corrente total (sinal das 3 fases somado) pode ser medido no cartão
CIS1.X, no ponto de teste XIT. O nível de sobrecorrente é +5.57V. Pontos de teste X19/X20
servem de referência (DGND).

O sinal lógico de E00 pode ser medido na CIS1.x em X12B ou no ponto de teste X2. Os pontos
de teste X19/X20 servem de referência. Detecção por nível baixo.

XIT X12B

Placa de Potência Mecânica 4 Medição de corrente via TC’ de efeito Hall.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.10 – Manutenção CFW09

E00 – Sobrecorrente na Saída Voltar ao índice

Nota importante E00 pode ser disparado de dois modos distintos: • Quando a corrente de saída
atingir 2 vezes a nominal do inversor, medida na placa CC9;

• Por meio de um sinal lógico FO, gerado noutra placa, quando ocorrerem picos rápidos ou a
dessaturação de algum IGBT.

• Quando o link C chega a 835Vcc (apenas mecânicas 8, 9 e 10).

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de: 1. Curto circuito na saída;
2. Sobrecorrente na saída; 3. Parametrização incorreta; 4. IGBT em curto; 5. Defeito na
realimentação de pulsos; 6. Placa de controle defeituosa; 7. Mau contato no conector XC3
(Módulo de frenagem reostática);

1. Curto Circuito na Saída do Inversor

Curto circuito entre as fases do motor ou entre seus cabos.

• Desconecte o motor e programe P202=0 ou 1 (V/F 60Hz ou 50Hz). • Se não ocorrer E00 sem
o motor conectado, o problema provavelmente não está no inversor. Verifique os cabos4 e o
motor. Verifique se as tensões e correntes na saída estão balanceadas. Caso não estejam
balanceadas, cheque a realimentação de pulsos, conforme instruções dadas nesta seção, e
também no Capítulo 5. Considerando que nem sempre é fácil determinar um curto circuito dentro
do motor, efetuar um teste do inversor com um outro motor pode ser um modo rápido de
determinar a existência de problema com o motor original. O inversor deve permanecer em V/F5
(escalar).

• Se ocorrer E00 sem o motor conectado, o defeito deve estar no inversor, faça os testes
recomendados nos capítulos 4 e 5;

2. Sobrecorrente na Saída

Corrente de saída maior do que 2 vezes a nominal do inversor. Este problema pode ser causado
por: • Parâmetros incorretos, descritos no item 3 desta página;

• Problemas de Hardware

• Pela carga.

Para determinar se o E00 ocorre devido a um pico de corrente por defeito de hardware ou curto
circuito, ou se é devido a uma condição dinâmica, monitore o sinal FO no momento do erro. O
“trigger” do osciloscópio deve ser obtido na subida de X6 (En = habilitação dos pulsos).

En = X6 na CC9, X1 é o GND. En passa de H para L quando os pulsos são habilitados e para H


novamente quando os pulsos são bloqueados.

_ F0 = X2 na CC9, X1 é o GND. F0 desce quando E00 é detectado noutra placa devido a um


pico de corrente ou à dessaturação de algum IGBT:

⇒ Para modelos com DPS3 e DPS5, a detecção de E00 é por nível baixo, e a forma de onda do
sinal que vai para o cartão de controle é uma onda quadrada.
⇒ Para os outros modelos, a detecção de E00 é ativa pela borda de descida, e o sinal de erro
que vai para o cartão de controle é um único pulso.

(Parte 1 de 7)

Para passar o megôhmetro deve-se desconectar os cabos do motor do inversor para não
danificá-lo. 5 Não se deve nunca conectar um motor diferente do original se o inversor estiver
em modo vetorial. Deve-se por isso, ajustar sempre o inversor em modo escalar para consertá-
lo e efetuar testes.

Para modelos com DPS3 e DPS5.

Para todos os outros modelos.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.1

E00 – Sobrecorrente na Saída Voltar ao índice

Verifique a realimentação de corrente em X3 e em X4 na CC9, X1 é o GND. _

Se E00 ocorrer sem que o F0 tenha descido, mas a corrente de saída tenha alcançado 2 vezes
a nominal, verifique:

• A carga;

• A realimentação de pulsos;

• Os parâmetros.

Os sinais em X3 e X4 estão defasados 120 graus entre si.

Meça a realimentação de corrente total no ponto XIT6, no cartão CIS1.X; X19, X20 e X21 são
GND. Esse sinal é composto pela soma dos sinais de corrente das três fases somados. O nível
de atuação de E00 é 5.57V.

3. Parametrização
Incorreta Confira os seguintes parâmetros:

V/F Modo Escalar • P100 – Rampa de aceleração • P101 – Rampa de desaceleração

• P102 – 2ª Rampa de aceleração

• P103 – 2ª Rampa de desaceleração

• P136 – Boost de torque manual

• P137 – Boost de torque automático

• P169 – Máxima corrente de saída7

• P202 – Tipo de controle8

• P295 – Corrente nominal

Modo Vetorial

Dados do inversor

• P169 – Máxima corrente de torque horária • P170 – Máxima corrente de torque anti-horária

• P171 – Máxima corrente de torque horária (P134)

• P172 – Máxima corrente de torque anti-horária na velocidade máxima (P134)

• P295 – Corrente nominal

Dados do Motor • P400 – Tensão nominal do motor • P401 – Corrente nominal do motor

• P402 – Rotação nominal do motor

• P403 – Freqüência nominal do motor

• P404 – Potência nominal do motor

• P405 – Nº de pulsos do encoder (PPR)

• P406 – Tipo de ventilação do motor


Auto ajuste • P409 – Resistência estatórica (Rs) • P410 – Corrente de magnetização (Imr)

• P411 – Indutância de dispersão (σLS)

• P412 – Constante Lr/Rr (TR)

• P413 – Constante mecânica (TM)

Regulador de velocidade • P161 – Ganho proporcional • P162 – Ganho Integral

Regulador de corrente • P167 – Ganho proporcional • P168 – Ganho Integral

Regulador de fluxo • P175 – Ganho proporcional • P176 – Ganho Integral

6 Somente nas mecânicas 8E e 10E (linha 600V) 7 Somente em casos intermitentes. 8 E00 pode
ocorrer se a freqüência do motor for diferente daquela do modo de operação. Ex.P202=1 (50Hz)
com um motor de 60Hz.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.12 – Manutenção CFW09

E00 – Sobrecorrente na Saída Voltar ao índice

4. IGBT defeituoso/ em curto

Um IGBT em curto irá sempre causar E00 a partir do sinal FO medido em X2. Veja instruções
para teste na página anterior.

• As medições com multímetro do capítulo 4 – Testes sem tensão – são suficientes para a
localização de um IGBT em curto.
• Já os testes do capítulo 5 – Testes com tensão – permitem localizar defeitos no funcionamento
do IGBT quando este não estiver em curto.

5. Realimentação de pulsos defeituosa

Se a realimentação de pulsos não funcionar a corrente de saída oscila, Causando E00


principalmente com carga, mas também às vezes sem carga no eixo:

• Verifique o cartão CRP e suas conexões (mecânicas 1 e 2) e o conector XC31 (demais


modelos);

• Teste a realimentação de pulsos seguindo as instruções dadas no capítulo 5 – Testes com


tensão.

6. Placa de Controle Defeituosa

Substitua a placa de controle se no momento em que ocorrer E00 não houver uma transição em
X2 (F0) e a corrente medida em X3 (Iv) e em X4 (Iw) permanecer abaixo de 2 vezes a nominal.
Utilize o En como “trigger” do osciloscópio:

En = X6 na CC9, X1 é o GND. En passa de H para L quando os pulsos são habilitados e para H


novamente quando os pulsos são bloqueados.

_ F0 = X2 na CC9, X1 é o GND. F0 desce quando E00 é detectado noutra placa devido a um


pico de corrente ou à dessaturação de algum IGBT.

⇒ Para modelos com DPS3 e DPS5, a detecção de E00 é por nível baixo, e a forma de onda do
sinal que vai para o cartão de controle é uma onda quadrada.

⇒ Para os outros modelos, a detecção de E00 é ativa pela borda de descida, e o sinal de erro
que vai para o cartão de controle é um único pulso.

Verifique a realimentação de corrente em X3 e em X4 na CC9, X1 é o GND.

Os sinais em X3 e X4 estão defasados 120 graus entre si.

7. Mau contato no conector XC3

(Módulo de frenagem reostática);

(Apenas para mecânicas 8, 8E, 9, 10 e 10E)


Verifique a conexão do cabo XC3 caso esteja sendo utilizado um módulo de frenagem reostática
(DBW-01 ou DBW02) ou o conector para inibir o E00 nos modelos sem modulo de frenagem.

Nota: Se o inversor for energizado com o conector XC3 aberto, este ficará sem a proteção de
E00, pois E00 é detectado na borda de descida do sinal (no cartão CC9), que nunca irá ocorrer
devido ao sinal já iniciar em nível baixo.

Para modelos com DPS3 e DPS5.

Para todos os outros modelos.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.13

E00 – Sobrecorrente na Saída Voltar ao índice

Como localizar um braço defeituoso

(Sem osciloscópio) Mecânicas 8, 9 e 10

1. Certifique-se que todas as medições sem tensão estão corretas (Verifique o capítulo 4 deste
manual) e que não há nenhum motor conectado na saída do inversor; 2. Ligue a alimentação do
inversor; 3. Com o inversor indicando “rdy”, pressione a tecla “|” na IHM e verifique se ocorre
E00; 4. Ocorrendo E00, desligue a alimentação e substitua dois conectores da DPS2
(XC1UA, XC1VA ou XC1WA) pelo “conector de teste”, e conecte um dos braços no outro
conector; 5. Ligue a alimentação novamente e pressione “|”. Se o E00 ocorrer novamente,
desligue a alimentação e conecte outro braço e repita o teste com todos os braços, pois pode
haver mais de um com problema. 6. No caso dos três braços apresentarem E00, recomendamos
que se tenham 3 conectores de teste, para verificar se com os 3 conectores de teste não ocorre
E00. Nota: O E00 é detectado na borda de descida do sinal Fo, quando ocorre a transição de 5V
para 0V (medido no ponto de teste X2 na CC9), caso não sejam utilizados os conectores
indicados, o sinal de Fo irá entrar direto em 0V, fazendo com que não possa haver a transição,
ficando assim sem a monitoração de E00.

Importante Nunca energize o inversor se algum dos cartões dos braços (CRG, SKHI/GDB3) não
estiver corretamente conectado, ou poderão ocorrer danos aos módulos de

IGBTs.

Solução 7. Substitua o braço defeituoso (Braço onde ocorre E00) ou siga os seguintes
procedimentos para encontrar o cartão defeituoso:

• Troque os cartões de driver (SKHI/GDB3) entre os braços e verifique se o E00 muda de braço,
neste caso substitua o cartão defeituoso.

Como construir um “conector de teste”

8. Use um cabo de 14 vias, corte-o e curto-circuite os pinos 3 e 109. Isole este curto e certifique-
se que os outros pinos estão desligados (não conectados). Veja a figura abaixo:

Conectores XC1UA, XC1VA, XC1WA e pontos de teste no cartão DPS2(A)

Curto-Circuito entre os Terminais 3 e 10.

Nota: O pino 1 é o cabo vermelho.

(Com osciloscópio) Monitore os sinais de E00 nos pontos de teste: X11 – E00 Braço U;

X12 – E00 Braço V; X13 – E00 Braço W; X14 – E00 Frenagem.

O sinal deve estar em 0V, havendo um pulso de subida para 5V no momento em que ocorrer o
erro E00.

9 Este curto irá inibir o E00 no conector da DPS2(A) onde ele estiver conectado.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3


3.14 – Manutenção CFW09

E01 / E02 – Sobre e Subtensão (Linhas 200V e 400V)

Voltar ao índice

O diagrama abaixo mostra como a sobretensão e a subtensão são detectadas nos diferentes
modelos de inversor, agrupados por mecânicas.

Importante!

A proteção E01 não foi desenvolvida para proteger o inversor de sobretensões da rede, mas sim
para proteger o link C quando a tensão aumentar demasiadamente devido à energia devolvida
durante as frenagens do motor.

Cartão CC9 CPU

A tensão do link C é medida e E01 atua em:

• 400V para inversores da linha 200V,

• 800V para inversores da linha 400V.

Para E02 veja a tabela na página seguinte

XC2

Cartão de Potência Mec. 1, 2 A tensão do link C é atenuada e desacoplada.

Cartão DPS1.x Mec. 3, 4, 5, 6, 7 A tensão do link C é desacoplada por amplificadores


operacionais.

XC50 Cartão de Potência Mec. 3, 4, 5, 6, 7 A tensão do link C é atenuada.

Cartão DPS2A.x Mec. 8, 9, 10 A tensão do link C é desacoplada por amplificadores operacionais.

Cartão CIP2A.x Mec. 8, 9, 10 A tensão do link C é atenuada.

Link C
X5 O sinal do link C pode ser medido na CC9 em XC2:24 ou no ponto de teste X5. O Ponto de
teste X1 é o GND para a medição.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.15

E01/E02 Sobre e Subtensão (Linha 600V)

Voltar ao Índice

O diagrama abaixo mostra como a sobretensão e a subtensão são detectadas nos diferentes
modelos de inversor, agrupados por mecânicas.

Importante!

A proteção E01 não foi desenvolvida para proteger o inversor de sobretensões da rede, mas sim
para proteger o link C quando a tensão crescer demasiadamente devido à energia devolvida
durante as frenagens do motor.

Cartão CC9 CPU

A tensão do link C é medida e E01 atua em:

Para E02, veja a tabela na seção correspondente.

XC2

XC2A

O sinal do link C pode ser medido na CC9 em XC2:24 ou no ponto de teste X5. O Ponto de teste
X1 é o GND para a medição.

Placa de Potência Mecânica 2


A tensão do link C é atenuada e desacoplada por um amplificador diferencial.

Placa de Potência Mecânica 4 Mecânica 7

A tensão do link C é atenuada.

Cartão DPS3 Mecânicas 8E, 10E

A tensão do link C é desacoplada por amplificadores operacionais.

Cartão CIP3 Mecânicas 8E, 10E A tensão do link C é atenuada.

DC Link

Cartão DPS4

Cartão DPS5 Mecânicas 4, 7

A tensão do link C é desacoplada por amplificadores operacionais.

XC2B

Cartão CIS1.x Mecânicas 8E e 10E O sinal do Link C é atenuado de +15V para +5V (nível
máximo).

O sinal de Tensão do Link C pode ser medido no cartão CIS1.X, nos pontos X24A (nível máximo
+5V), ou X24B (nível máximo +15V). Os pontos X19, X20 e X21 são o GND.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.16 – Manutenção CFW09

E01 – Sobretensão no Link C Voltar ao índice

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de: 1. Desaceleração rápida com cargas de alta
inércia;
2. Motor sendo acionado pela carga; 3. Parametrização incorreta; 4. Cartão defeituoso; 5.
Sobretensão da rede.

1. Desaceleração

Rápida com Cargas de Alta Inércia

Quando o motor freia uma carga de alta inércia, ele funciona como um gerador e a energia que
retorna ao inversor causa a elevação da tensão no link C. E01 atua quando a tensão do link
atingir o valor máximo, de acordo com a tabela de valores de P004 e X5 na próxima página.
Verifique o ajuste de P153 (caso Frenagem Dinâmica esteja sendo utilizada10).

• Confira os ajustes de P15011, P151 e P15212 (se a regulação do link C ou a Frenagem Ótima
estejam sendo utilizadas).

• Cheque o resistor de frenagem e as suas conexões, se for o caso.

• Aumente o tempo da rampa de desaceleração (P101/ P103).

O gráfico mostra o comportamento correto da tensão do link C, bem como o seu efeito na
velocidade do motor.

2. Motor Sendo Acionado Pela Carga

Em determinadas aplicações (como a elevação de uma ponte rolante) onde a carga tenta arrastar
o motor, E01 ocorre se por qualquer motivo a frenagem dinâmica não estiver funcionando.

• Veja se na aplicação o motor não está freando a carga, pois Frenagem Dinâmica pode ser
necessária;

• Verifique a tensão no link C em P004;

• Se já houver Frenagem Reostática instalada, verifique o seu funcionamento medindo a tensão


sobre o resistor de frenagem durante a sua atuação, numa desaceleração rápida por exemplo.

3. Parametrização Incorreta

Verifique os seguintes parâmetros:

Modo escalar (V/F) • P101 – Tempo de desaceleração • P103 – Tempo de desaceleração 2 (2ª
rampa)
• P151 – Regulação da tensão C (link C)

• P152 – Ganho proporcional da regulação do link C

• P153 – Nível de atuação da Frenagem Reostática

• P296 – Tensão nominal do inversor13

Modo vetorial • P101 – Tempo de desaceleração

• P103 – Tempo de desaceleração 2 (2ª rampa)

• P150 – Modo de regulação da tensão C

• P151 – Nível de atuação Frenagem ótima

• P153 – Nível de atuação da Frenagem Reostática

• P296 – Tensão nominal do inversor

10 A Frenagem Reostática é uma função padrão em alguns modelos e opcional nos demais, de
qualquer forma, ela somente funciona se um resistor de frenagem externo ao inversor for
instalado. 1 P150 foi criado a partir da versão de software V1.90. Veja descrição no manual do
produto. 12 Tanto a Regulação do Link C como a Frenagem Ótima estão ativas no padrão de
fábrica. Elas podem ser utilizadas em alguns casos para evitar o uso da Frenagem Dinâmica.
Estas funções podem ser desativadas programando 400V (para a linha 200V), 800V (para a linha
400V), e 1000V ou 1200V (para a linha 600V) no devido parâmetro. 13 Além de E01, o ajuste
incorreto de P296 pode causar também sobreaquecimento do resistor de frenagem.

Dependendo do ajuste de P152, o inversor pode até acelerar quando a tensão atingir o valor
ajustado em P151.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.17

E01 – Sobretensão no Link C Voltar ao índice


Dados do Motor • P400 – Tensão nominal do motor • P401 – Corrente nominal do motor

• P402 – Rotação nominal do motor

• P403 – Freqüência nominal do motor

• P404 – Potência nominal do motor

• P405 – Nº de pulsos do encoder (PPR)

• P406 – Tipo de ventilação do motor

Auto ajuste • P409 – Resistência do estator (Rs) • P410 – Corrente de magnetização (Imr)

• P411 – Indutância de dispersão (σLS)

• P412 – Lr/Rr – Constante rotórica (Tr)

• P413 – Constante mecânica (TM)

Regulador de velocidade • P161 – Ganho proporcional • P162 – Ganho integral

Regulador de corrente • P167 – Ganho proporcional • P168 – Ganho integral

Regulador de fluxo • P175 – Ganho proporcional • P176 – Ganho integral

Importante E01 no final da rampa de aceleração normalmente é conseqüência de dinâmica mal


ajustada. Neste caso:

• Aumente o tempo da rampa de aceleração ou

• Aumente ou diminua a constante mecânica (P413).14

4. Cartão Defeituoso. Se E01 ocorrer estando a tensão do circuito intermediário dentro da faixa
segura:

• Substitua a placa de controle se a tensão em X5 for correta de acordo com a tabela.

• Se a tensão no ponto de teste X5 não estiver correta (acima do esperado) de acordo com a
tabela, siga o sinal até a sua origem (veja o diagrama de E01/E02) e substitua o cartão
defeituoso:
• Placa de potência nas mecânicas 1 e 2;

• Placa de potência ou DPS1.x, DPS4.x ou DPS5.x nas mecânicas 3, 4, 5, 6 e 7;

• CIP2.x ou DPS2.x nas mecânicas 8, 9 e 10.

• CIP3 ou DPS3 nas mecânicas 8E e 10E.

5. Sobretensão da rede • Verifique a tensão de entrada, veja se está nos limites especificados
no manual do produto;

• Meça a tensão do link C e verifique se ela confere com o valor mostrado em P004. A tabela
abaixo mostra os valores máximos, que causam E01:

Valor mínimo Valor nominal Valor máximo Tensão da rede Link C C9 – X5 Link C C9 – X5 Link
C C9 – X5

660/690 Vac 699 Vdc 2.83 Vdc 932 Vdc 3.7 Vdc 1200 Vdc 4.86 Vdc 14 No modo vetorial
sensorless, recomenda-se ajustar o um valor mínimo de 0,2, ou maior, para P413.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.18 – Manutenção CFW09

E02 – Subtensão no Link C Voltar ao índice

Notas Importantes Veja o diagrama de E01/E02.

E02 ocorre apenas se o inversor estiver habilitado no momento em que a tensão atingir o limite
mínimo de operação. E02 é um erro e é tratado como tal pelo inversor.

Sub será mostrado no display se a tensão no link for muito baixa e o conversor estiver
desabilitado. “Sub” não é tratado como um erro e aparece toda vez que a tensão de alimentação
for desligada (desde que o inversor seja desabilitado antes). Comandos de habilitação não são
aceitos enquanto o inversor estiver nesta condição.

Algumas vezes E02 é conseqüência do desligamento da alimentação do inversor estando ele


habilitado. Nestes casos ele pode ocultar um problema externo que causou esse desligamento.
Possíveis Causas 1. Subtensão da rede; 2. Falta de fase na entrada; 3. Parametrização incorreta;
4. Ponte retificadora defeituosa; 5. Circuito de pré-carga defeituoso; 6. Cartão defeituoso.

• Verifique a tensão de entrada medindo nos terminais R, S e T da régua de bornes de potência;

• Meça a tensão do link C e verifique se a leitura na IHM (P004) confere com o valor medido. A
tabela abaixo mostra os valores mínimos que causam E0215.

Valor mínimo Valor nominal16 Valor máximo Tensão da rede DC Link CC9 – X5 DC Link CC9 –
X5 DC Link CC9 – X5

4. Subtensão da Rede

A tensão em X5 é: Tensão do link C/100,25 para a linha 200V, Tensão do link C/166,75 para a
linha 400V, e Tensão do link C/246,25 para linha 600V.

• Se a tensão da rede estiver correta, mas o valor mostrado em P004, medido no link C e medido
em X5 estiver menor do que o esperado, então verifique o retificador de entrada e o circuito de
pré-carga.

• Se as tensões no link C e em X5 estiverem corretas, mas P004 mostra um valor incorreto, então
verifique o parâmetro P296.

• Se a tensão no ponto de teste X5 não estiver correta (abaixo do esperado) de acordo com a
tabela, siga o sinal até a sua origem (veja o diagrama de E01/E02) e substitua o cartão
defeituoso:

• Placa de potência nas mecânicas 1 e 2;

• Placa de potência ou DPS1.x, DPS4.x ou DPS5.x nas mecânicas 3, 4, 5, 6 e 7;

• CIP2.x ou DPS2.x nas mecânicas 8, 9 e 10;

• CIP3 ou DPS3.x nas mecânicas 8E e 10E.

15 Os valores encontrados na tabela são os padrões de fábrica para a versão de software V1.9x
ou superior. 16 Quando o inversor está desabilitado ou o motor rodando sem carga, a tensão do
link C chega quase a alcançar o valor de pico da rede, ou seja Vcc = (Vac x 1,41) – 1,4V. 17 A
partir da versão 1.90. Para versões anteriores, o valor min. do Link C é 416Vdc (2.52Vdc em X5
na C9), para 440V. 18 A partir da versão 1.90. Para versões anteriores, o valor min. do Link C é
454Vdc (2.80Vdc em X5 na C9), para 480V.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas


Manutenção CFW09 – 3.19

E02 – Subtensão no Link C Voltar ao índice

2. Falta de Fase na Entrada

Se E02 acontecer apenas quando o motor for ligado ou for aplicada carga, pode ser porque uma
fase esteja faltando na entrada da rede, especialmente nos inversores das mecânicas 1 e 2 que
não possuem a proteção de falta de fase na entrada (E03). Nos demais modelos, E03 pode ser
desativada colocando P214=0.

• Verifique com o multímetro se as três fases estão presentes nas entradas R,S e T.

3. Parametrização Incorreta

• Confira o valor ajustado em P296, que deve estar de acordo com o modelo do inversor e com
a tensão da rede.

4. Retificador de entrada defeituoso

Se E02 acontecer apenas quando o motor for ligado ou for aplicada carga. • Verifique a ponte
retificadora de entrada – veja teste do retificador no capítulo 4.

5. Circuito de

Pré-carga Defeituoso

Quando o inversor é energizado, os capacitores do Link C são carregados via resistores de pré-
carga, e assim que a tensão mínima é atingida, os resistores de précarga devem ser curto-
circuitados acionando um circuito de pré-carga (um relé, um contator ou Tiristor, dependendo do
modelo do inversor). Habilitar o inversor sem curto-circuitar os resistores pode causar
aquecimento dos mesmos (eventualmente queimando-os em alguns modelos ou causando E04
em outros) e se a tensão não for suficiente, pode ocorrer E02.

• Se a tensão do Link C estiver correta, assim como o valor medido em X5 (de acordo com a
tabela), verifique o circuito de pré-carga. Veja no Capítulo 5: Teste do Circuito de Pré-carga.

6. Cartão Defeituoso Se E02 ocorre com a tensão do link C no valor correto: • Troque a placa de
controle se a tensão em X5 estiver correta.

• Se a tensão no ponto de teste X5 não estiver correta (abaixo do esperado) de acordo com a
tabela, siga o sinal até a sua origem (veja o diagrama de E01/E02) e substitua o cartão
defeituoso:
• Placa de potência nas mecânicas 1 e 2;

• Placa de potência ou DPS1.x nas mecânicas 3, 4, 5, 6 e 7;

• DPS4 ou DPS5 nas mecânicas 4 e 7 (linha 600V);

• CIP2.x ou DPS2.x nas mecânicas 8, 9 e 10.

• CIP3, DPS3 ou CIS1.x nas mecânicas 8E e 10E (linha 600V).

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.20 – Manutenção CFW09

E03 – Subtensão/Falta de Fase (Linhas 200V e 400V)

O diagrama abaixo mostra como a subtensão/falta de fase é detectada na diferentes mecânicas.


Voltar ao índice

Cartão CC9

CPU O sinal de E03 é monitorado quando o inversor recebe a tensão da rede e uma vez que
tenha sido “resetado”, não ocorre mais até que a alimentação seja removida e aplicada
novamente.

XC2

Placa de Potência Mec. 1, 2

Esta função não está presente

Cartão DPS1.x Mec. 3, 4, 5, 6, 7 A condição de E03 é detectada.

Placa de Potência

Mec. 3, 4, 5, 6, 7 As 3 fases de entrada são retificadas e atenuadas.

Cartão DPS2A.x Mecânicas 8, 9, 10 A condição de E03 é detectada.

Cartão CIP2A.x Mecânicas 8, 9, 10


As 3 fases de entrada são retificadas e atenuadas.

X1 X2

Entrada CA X3

O sinal lógico de E03 pode ser medido no cartão CC9 em XC2: 17. O ponto de teste X1 é o GND.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.21

E03 - Subtensão/Falta de Fase (Linha 600V) Voltar ao Índice

O diagrama abaixo mostra como a subtensão/falta de fase é detectada na diferentes mecânicas.

Cartão CC9

CPU O sinal de E03 é monitorado quando o inversor recebe a tensão da rede e uma vez que
tenha sido “resetado”, não ocorre mais até que a alimentação seja removida e aplicada
novamente.

XC2

XC2A

Placa de Potência Mecânica 2

Esta função não está presente.

Cartão DPS4 Mecânica 4 A condição de E03 é detectada.

Cartão DPS5 Mecânica 4 A condição de E03 é detectada. Mecânica 7 A amplitude do sinal é


convertida para nível alto +5V.

Placa de Potência Mecânica 4 As 3 fases de entrada são retificadas e atenuadas.

Cartão DPS3

Mecânica 8E, 10E


Cartão CIP3 Mecânicas 8E, 10E As 3 fases de entrada são retificadas e atenuadas. A condição
de E03 é detectada.

Entrada AC

O sinal lógico de E03 pode ser medido no cartão CC9 em XC2: 17. O ponto de teste X1 é o GND.

Cartão CIS1.X Mecânicas 8E, 10E Converte a amplitude dos sinais de +15V para

Placa de Potência Mecânica 7 As 3 fases de entrada são retificadas e atenuadas. A condição de


E03 é detectada.

XC2B

O sinal lógico de E03 pode ser medido no cartão CIS1.X, nos pontos de teste X17A (nível máximo
+5V), ou X17B (nível máximo +15V). Os pontos X19, X20 e X21 são GND .

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.2 – Manutenção CFW09

E03 – Subtensão/Falta de Fase Voltar ao índice

Notas Importantes

• Esta função não está presente nas mecânicas 1 e 2; • P214 = 0 desabilita a monitoração de
E03;

• Tempo de ativação = 2 segundos;

• Uma vez que a falha tenha sido “resetada”, mesmo que permaneça faltando uma fase, o erro
volta a acontecer apenas se a alimentação for desligada e religada.

Possíveis Causas 1. Subtensão ou falta de fase; 2. Conectores não inseridos corretamente,


cabos faltantes ou mau contato;

3. Cartão defeituoso; 4. Tiristor defeituoso.


1. Subtensão ou falta de fase

Verifique a tensão de entrada medindo nos terminais R, S e T da entrada de alimentação da


rede. As 3 fases devem estar presentes e balanceadas. O erro atuará se:

• Uma fase estiver faltando;

• A tensão de entrada for menor do que:

Verifique o sinal lógico de E03 na placa de controle CC9:

Meça o sinal em XC2:17 (X1 é o GND), que normalmente fica em nível baixo, e muda para alto
quando uma falta de fase ou subtensão é detectada. Ele pode ou não permanecer em nível alto
depois.

Se a tensão de alimentação estiver correta e o sinal de E03 permanecer em nível alto, verifique
as conexões na placa de potência, se for o caso, e entre os cartões envolvidos.

2. Conectores não inseridos corretamente, cabos faltantes ou mau contato

Se ocorrer E03 após a substituição de alguma placa, verifique as seguintes conexões: • Os cabos
e bornes de potência da rede R, S e T para todas as mecânicas; Mecânica 3

Mecânica 4 – 600V

Mecânica 7 – 600V Mecânicas 8, 9 e 10

Mecânicas 8E e 10E

• XC31 – Entre a placa de potência e a DPS1.x

• XC31 – Entre a placa de potência e a DPS1.x • Jumper J1 na placa de potência

• XC31– Entre a placa de potência e a DPS4 ou DPS5 • Jumper J2 na placa de potência

• XC31 – Entre a placa de potência e a DPS1.x • De XC53 para XC54 – Na placa de potência

• De XC54 para XC55 – Na placa de potência

• XC25:2 – Entre a placa de potência e a DPS4 ou DPS5

• X1, X2 e X3 na CIP2 • XC31 – Entre a CIP2 e a DPS2.


• XR, XS e XT no cartão CIP3 • XC50:8 – entre a CIP3 e a DPS3

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.23

E03 – Subtensão/Falta de Fase Voltar ao índice

3. Cartão defeituoso

Se a tensão correta estiver presente nos três conectores de entrada, mas mesmo assim XC2:17
permanecer em nível alto, então siga o sinal até a sua origem e substitua o cartão onde a falha
esteja sendo gerada. Veja o diagrama de E03.

Caso XC2:17 permaneça sempre em nível baixo (sem erro), mas E03 ocorra ao ligar ou de forma
intermitente19, substitua a placa de controle.

4. Tiristor defeituoso Os modelos das mecânicas 8, 9 e 10 (linhas 200V e 400V) com cartão
CIP2A (revisão R70 ou superior) possuem um circuito para detecção de falha no tiristor, caso
algum tiristor não dispare é gerado E03.

No caso de E03 em um dos modelos citados que possuam cartão CIP2A verifique os tiristores e
os cabos e faça os testes recomendados nos capítulos 4 e 5.

19 E03 é detectado na transição de nível baixo para alto, isto é, mesmo que um nível baixo esteja
sendo medido, pode ser que uma rápida transição tenha causado a falha. Recomenda-se que o
“trigger” do osciloscópio seja obtido do ponto En (veja explicação no início deste capítulo) através
de um canal, enquanto o outro monitora XC2:17, em casos difíceis.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.24 – Manutenção CFW09

E04 – Sobretemperatura no Dissipador/ Falha na Pré-carga (Linhas 200V e 400V)

O diagrama abaixo mostra como a Sobretemperatura no Dissipador/Falha na Pré-carga é


detectada nas diferentes mecânicas. Voltar ao índice

Cartão CC9

CPU O sinal de E04 é monitorado via software. Existem diferentes níveis de atuação e de
liberação da proteção, dependendo do modelo do inversor.
As entradas analógicas AI1 e AI2 têm influência no E04 quando invertidas.

XC2

Placa de Potência Mecânica 1 Um NTC está presente dentro do módulo IGBT. Os +5V vêm da
fonte de 5V.

Cartão DPS1.x Mecânicas 3, 4, 5, 6, 7 Existe um termostato

Cartão DPS2A.x Mecânicas 8, 9, 10 O sinal dos termostatos é isolado por um acoplador ótico.
Os +5V vêm da fonte de 5V.

Cartão CIP2A.x mecânicas 8, 9, 10 +15V da fonte de 15V é enviado aos termostatos.

O sinal analógico de E04 pode ser medido na CC9 em XC2: 16. O ponto de teste X1 é o GND.

Placa de Potência Mecânica 2 Um NTC está presente dentro do módulo IGBT em série com um
termostato 80ºC (176ºF). Os +5V vêm da fonte de 5V.

Placa de Potência Mecânica 3 – 200V Um NTC está presente dentro do módulo IGBT. +4.7V são
gerados por um diodo zener a partir da fonte de +15V.

Dissipador de potência Mecânica 3 – 400V Mecânicas 4, 5, 6, 7 NTC

Placa de Potência mec. 3 – 400V

Mecânica 4, 5, 6, 7 +4.7V são gerados por um diodo zener a partir da fonte de +15V.

Resistor de Pré-carga Mecânica 5 – 200V Mec. 6, 7 Termostato 155ºC (311ºF)

Dissipador braço IGBT Mecânica 8 – 1 peça Mec. 9, 10 – 3 peças termostato 85ºC (185ºF)

Resistor de Pré-carga Mecânica 8, 9 , 10 termostato 155ºC (311ºF)

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.25


E04 – Sobretemperatura no Dissipador/

Falha na Pré-carga (Linhas 600V)

Voltar ao Índice

O diagrama abaixo mostra como a Sobretemperatura no Dissipador/Falha na Pré-carga é


detectada nas diferentes mecânicas.

Cartão CC9

CPU O sinal de E04 é monitorado via software. Existem diferentes níveis de atuação e de
liberação da proteção, dependendo do modelo do inversor.

As entradas analógicas AI1 e AI2 têm influência no E04 quando invertidas.

XC2

XC2A

Cartão DPS4 Mecânica 4 Cartão DPS5 Mecânica 4, 7 Há um termostato 75ºC (167ºF) no cartão.

Cartão DPS3 Mecânicas 8E, 10E O sinal dos termostatos vindo através da CIP3 é isolado por
um acoplador ótico.

Os +5V vêm da fonte de 5V

Cartão CIP3 Mecânicas 8E, 10E +15V da fonte de 15V é enviado aos termostatos

O sinal analógico de E04 pode ser medido na CC9 em XC2: 16. O ponto de teste X1 é o GND.

Placa de Potência Mecânica 2 Um NTC está presente dentro do módulo IGBT em série com um
termostato 75ºC (167ºF). Os +5V vêm da fonte de 5V.

Placa de Potência Mecânica 7 (Modelo 44A) Um NTC está presente dentro do módulo IGBT.
+4.7V são gerados por um diodo zener a partir da fonte de +15V.

Dissipador de Potência Mecânica 4 Mecânica 7 (modelos de 53A e 63A)

Placa de Potência Mecânicas 4, 7 +4.7V são gerados por um diodo zener a partir da fonte de
+15V.
Resistor de Pré-carga Mecânica 7 Termostato

Dissipador braço IGBT Mecânica 8E – 1 peça Mecânica 10E – 3 peças Termostato 99ºC (210
ºF)

XCTERM1 Resistor de Pré-carga

Mecânicas 8E, 10E Termostato 155ºC (311 ºF)

Placa de Potência Mecânica 7 (Modelo 79A) Um NTC está presente dentro do módulo IGBT.
+4.7V são gerados por um diodo zener a partir da fonte de +15V.

Cartão CIS1.x Mecânicas 8E, 10E Converte os sinais de +15V para +5V.

X16B O sinal analógico de E04 pode ser medido no cartão CIS1.X, nos pontos de teste X16A
(nível máximo +5V), ou X16B (nível máximo +15V). Os pontos X19, X20 e X21 são GND.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3


3.26 – Manutenção CFW09

E04 – Sobretemperatura no Dissipador

Voltar ao índice

A tabela abaixo mostra os valores de temperatura, tensão em XC2:16 e o conteúdo de P022


quando ocorre a atuação de E04.

Atuação do erro Permissão para “Reset”

Modelo Mecânica

P022 Tensão em

Temp.

ºC (ºF) P022 Tensão em

Temp. ºC (ºF)

Notas:

1. E04 também atua com P022 < 2%. 2. Onde são apresentados 2 valores de temperatura, estes
são: temperatura no termostato do dissipador (menor valor) e temperatura no termostato do
resistor de pré-carga (maior valor). 3. Para os modelos com NTC’s, a temperatura é medida no
ponto dentro dos módulos de IGBT, ou no ponto mais quente do dissipador. 4. Para os inversores
das mecânicas 8, 9 e 10, que possuem apenas termostatos, os valores mostrados na tabela são
os que o software monitora (valores para atuação e reset do erro), mas os valores reais de tensão
que aparecem são:

• Cerca de 1,4V com os termostatos fechados;

• Cerca de 5V com qualquer termostato aberto.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas


Manutenção CFW09 – 3.27

E04 – Sobretemperatura no Dissipador Voltar ao índice

A tabela abaixo mostra os valores de temperatura, tensão em XC2:16 e o conteúdo de P022


quando ocorre a atuação de E04.

Atuação do Erro Reset

Modelo Mecânica P022

Tensão XC2:16 (Vdc)

Temperatura

Tensão XC2:16 (Vdc)

Temperatura ºC (ºF)

Notas:

2. Onde são apresentados 2 valores de temperatura, estes são: temperatura no termostato do


dissipador (menor valor) e temperatura no termostato do resistor de pré-carga (maior valor).

3. Os valores dessa tabela são válidos para versões de software 2.43, e mais novas.
4. Para os modelos com NTC’s, a temperatura é medida no ponto dentro dos módulos de IGBT,
ou no ponto mais quente do dissipador.

5. Para os inversores das mecânicas 8E e 10E, que possuem apenas termostatos, os valores
mostrados na tabela são os que o software monitora (valores para atuação e reset do erro), mas
os valores reais de tensão que aparecem são:

• Cerca de 1,4V com os termostatos fechados;

• Cerca de 5V com qualquer termostato aberto.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.28 – Manutenção CFW09

E04 – Sobretemperatura no Dissipador/

Falha na Pré-carga Voltar ao índice

Notas Importantes

A Sobretemperatura é monitorada através dos seguintes circuitos:

1. NTC do módulo de potência – A temperatura interna do módulo de potência

(retificador e inversor) é monitorada; 2. Termostato da placa de potência – Um termostato de


80ºC (176ºF) nas linhas

200V e 400V, e 75ºC (167ºF) na linha 600V, soldado na placa monitora a temperatura do ar; 3.
Cartão DPS – Um termostato de 80ºC (176ºF) – modelos com DPS1.x, e ~ 75ºC

(167ºF) – modelos com DPS4 ou DPS5, soldado na placa monitora a temperatura do ar; 4.
Dissipador de potência – A temperatura é monitorada por um NTC. 5. Dissipador de potência –
Um termostato de 85ºC (190ºF) e/ou 99ºC (210ºF) monitora a temperatura; 6. Resistor de pré-
carga – Um termostato de 155ºC (310ºF) é montado dentro de um resistor de pré-carga.

Um ou mais dos métodos acima são utilizados em cada inversor. Veja no diagrama de E04 o que
se aplica para cada modelo.

Possíveis Causas 1. Temperatura ambiente muito elevada; 2. Temperatura extremamente baixa;


3. Interrupção no fluxo de ar; 4. Corrente de saída muito elevada; 5. Entrada analógica invertida;
6. Cartão defeituoso; 7. Problema no circuito de pré-carga; 8. Freqüência de chaveamento
incorreto.

1. Temperatura ambiente elevada

A temperatura ambiente está superior a 40ºC (104ºF). Veja o capítulo INSTALAÇÃO no manual
de instruções do produto.

2. Temperatura extremamente baixa20

A monitoração de sobretemperatura atua em caso de curto nos sensores NTC ou em caso de


circuito aberto. Devido às características do NTC, as temperaturas extremamente baixas (abaixo
de –10oC, ou –14ºF) são entendidas pelo inversor como circuito aberto, acionando desta forma
a proteção E04.

3. Interrupção no fluxo de ar

Verifique o seguinte: • Se os ventiladores estão funcionando;

• Se as entradas e saídas de ar não estão obstruídas;

• Se o inversor foi montado respeitando as distâncias recomendadas no manual de instruções;

• Se a ventilação do painel está funcionando, se não há filtros de ar sujos, isso caso o inversor
tenha sido montado dentro de um painel.

4. Corrente de saída muito elevada

Assegure-se de que a corrente do motor não seja maior do que a máxima admitida considerando
CT/VT, a freqüência de chaveamento para VT e qualquer redução de corrente aplicável ao caso
em questão. Verifique os parâmetros de sobrecarga, (P156, 157 e 158) porque se eles estiverem
corretos E05 deveria atuar antes de E04.

5. Entrada analógica invertida

Quando uma entrada analógica (AI1 ou AI2) é conectada com a polaridade invertida, o aumento
da tensão aplicada naquela entrada causa uma redução na leitura do sinal de temperatura na
entrada AI3 da CPU, podendo causar E04.

Mecânicas 1 e 2 Nas mecânicas 1 e 2, quando a entrada analógica invertida está com a amplitude
máxima (ex.: -10V) o funcionamento E04 fica mais comprometido, não sendo possível a atuação
na temperatura em que deveria.
Mecânicas 3 a 7 Já nas mecânicas de 3 a 7, quando aproximadamente – 6V são aplicados o
sinal de temperatura cai o necessário para causar E04. Isto pode ser visto no parâmetro P022
quando o seu conteúdo cai abaixo de 2% (o inversor entende que o circuito do sensor de
temperatura esteja aberto e causa a falha).

20 Exceto no modelo CFW090079T5060 (79A/Linha 600V): nesse modelo, para versões de


software 2.60 e/ou mais antigas, temperaturas menores do que 15ºC, ou 59ºF, podem causar
E04. Por isso neste modelo, para versões de software mais novas, o E04 está desabilitado.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.29

E04 – Sobretemperatura no Dissipador/

Falha na Pré-carga Voltar ao índice

Mecânicas 8 a 10, 8E e 10E Entretanto nas mecânicas de 8, 9, 10, 8E e 10E a entrada analógica
invertida não afeta a atuação de E04.

6. Cartão defeituoso Se E04 ocorre mesmo com a tensão em XC2:16 correta21:

• Substitua a placa de controle CC9 se a tensão em XC2:16 estiver de acordo com a tabela.

• Caso a tensão em XC2:16 não esteja correta conforme a tabela e o problema ainda não tenha
sido localizado, siga o sinal de volta à sua origem e substitua o cartão, termostato ou termistor
defeituoso encontrado. Veja maiores detalhes no diagrama do E04.

7. Problema no circuito de pré-carga

Se o circuito de pré-carga estiver defeituoso e o relé ou contator de pré-cara não estiver


fechando, os resistores podem danificar-se. A fim de proteger os mesmos, em alguns modelos,
existe um termostato monitorando a temperatura dos resistores de pré-carga. Veja o Diagrama
de Detecção de E04, nesse capítulo. Veja também no Capítulo 5 – Testes sem Tensão, a seção
de Teste do Circuito de Pré-Carga.

8. Freqüência de

Chaveamento Incorreta

A freqüência de chaveamento do inversor pode ser ajustada no parâmetro P297. Freqüências


de chaveamento muito altas podem provocar a elevação da temperatura dos IGBT’s, provocando
a atuação de E04.
Verifique o ajuste correto de P297 (freqüência de chaveamento do inversor), de acordo com o
Manual do Usuário.

21 Recomenda-se que o “trigger” do osciloscópio seja obtido do ponto En (veja explicação no


início deste capítulo) através de um canal, enquanto o outro monitora XC2:16, em casos difíceis

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.30 – Manutenção CFW09

E05 – Sobrecarga na Saída (função I x T) (Linhas 200V e 400V)

O diagrama a seguir mostra o caminho percorrido pela realimentação de corrente que é


monitorada na CPU onde o erro E05 é disparado. Voltar ao índice

Defasagem de 120 graus entre os sinais de X3 e X4.

Cartão CC9

Cartão DPS1.x Mecânicas 3, 4, 5, 6 e 7

XC2

XC50

Cartão DPS2A.x Mecânicas 8, 9 e 10

TC efeito Hall Mecânicas 6 e 7 fase V

TC efeito Hall Mecânicas 6 e 7 fase W

0 Placa de
Potência Mecânicas

TC efeito Hall Mecânicas 8, 9 e 10 fase V

TC efeito Hall Mecânicas 8, 9 e 10 fase W

4 Cartão

CIP2A.x Mecânicas

X3 X4

A realimentação de corrente pode ser medida em: XC2:23 ou X3 para a fase V – Iv XC2:2 ou X4
para a fase W – Iw X1 é o GND.

Placa de Potência Mecânicas 3, 4 e 5 A corrente é medida via TCs de efeito Hall colocados na
saída.

Placa de Potência Mecânicas 1 e 2 A corrente é medida via TCs de efeito Hall colocados na
saída.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.31

E05 – Sobrecarga na Saída (função I x T) (Linha 600V)

O diagrama a seguir mostra o caminho percorrido pela realimentação de corrente que é


monitorada na CPU onde o erro E05 é disparado. Voltar ao Índice

Cartão CC9 CPU

Cartão DPS4 Mecânica 4

Cartão DPS5 Mecânica 4, 7


XC2

XC2A

XC50

Cartão CIS1.x MEcânicas 8E, 10E

XC50

TC efeito Hall Mecânica 7 fase V

TC efeito Hall Mecânica 7 fase W

0 Placa de

Potência Mecânica 7

A realimentação de corrente pode ser medida em: XC2:23 ou X3 para a fase V – Iv XC2:2 ou X4
para a fase W – Iw X1 é o GND.

TC efeito Hall Mecânicas 8E, 10E fase V

TC efeito Hall Mecânicas 8E, 10E fase W

4 Cartão

CIP3 Mecânicas

X3 X4

Defasagem de 120 graus entre os sinais de X3 e X4.

Placa de Potência Mecânica 4 A corrente é medida via TC’s de efeito Hall colocados na saída.

Placa de Potência Mecânica 2 A corrente é medida via TC’s de efeito Hall colocados na saída.

Cartão DPS3 Mecânicas 8E, 10E

XC2B
Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.32 – Manutenção CFW09

E05 – Sobrecarga na Saída (função I x T) Voltar ao índice

Possíveis Causas 1. Sobrecarga, 2. Parametrização Incorreta,

3. Reduzido fluxo no motor (apenas para vetorial sensorless), 4. Defeito no inversor.

1. Sobrecarga • Verifique se o eixo do motor não está mecanicamente travado e se a carga não
está muito pesada.

• Meça a corrente de saída, as 3 fases de saída devem apresentar a mesma amplitude. Se a


corrente estiver desbalanceada ou uma fase estiver faltando:

• Desconecte o motor do inversor;

• Passe o parâmetro P202 para V/F 60 ou 50 Hz;

• Habilite o inversor, aplique a referência nominal e meça a tensão de saída:

• Se a tensão estiver correta22 o inversor deve estar funcionando corretamente e o problema


pode estar no motor ou na sua ligação (Verifique se a ligação delta ou estrela está correta).

• Se a tensão de saída não estiver balanceada, então o inversor está com defeito. Veja os testes
recomendados nos capítulo 4 e 5.

0 Verifique os seguintes parâmetros:

• P156 – corrente de sobrecarga do motor; • P157 – corrente de sobrecarga a 50% da


velocidade23;

• P158 – corrente de sobrecarga a 5% da velocidade.

Modo escalar – V/F: • P295 – Corrente nominal – de acordo com o modelo do inversor;

• P202 – Tipo de controle – Verifique se é escalar ou vetorial;

• P142 até P146 quando V/F ajustável for usado.

Modo vetorial: • P295 – Corrente nominal – de acordo com o modelo do inversor;


• P400 – Tensão do motor; • P401 – Corrente do motor;

• P402 – Velocidade do motor;

• P403 – Freqüência do motor;

• P404 – Potência do motor;

• P407 – Fator de potência do motor;

• P409 – Resistência do estator (Rs) • P410 – Corrente de magnetização (Imr)

• P411 – Indutância de dispersão (σLS)

• P412 – Constante rotórica Lr/Rr (Tr)

• P413 – Constante mecânica (TM)

2. Reduzido fluxo no motor – Apenas para o modo vetorial sensorless.

• Versões de software V1.0 até V1.90. O fluxo nominal do motor, parâmetro P178, estava um
pouco baixo mesmo mostrando 100% . P178 pode ser aumentado até 110% incrementando
assim o torque do motor e reduzindo a sua corrente.

• Versão de software V1.91 e posteriores. O fluxo nominal foi aumentado em 8,5% para a mesma
indicação de 100%. Não é necessário reajustar P178.

Atenção!

Já que um aumento no fluxo significa um aumento na tensão do motor, em instalações onde a


rede estiver abaixo da tensão nominal pode ser que o motor não atinja a velocidade máxima. Isto
pode ser contornado reduzindo o ponto de enfraquecimento de campo, parâmetro P180.

2 Nem todo multímetro consegue lidar com a freqüência de chaveamento, por isso a amplitude
medida pode parecer maior do que realmente é. Entretanto, nesse teste o mais importante é
observar se a tensão está balanceada. 23 Os parâmetros P156, P157 e P158 são
automaticamente calculados pelo inversor quando P406 é ajustado durante a primeira
energização, mas devem ser reprogramados caso haja alteração no motor. Veja o capítulo 4 –
Colocação em funcionamento - do manual do produto.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas


Manutenção CFW09 – 3.3

E05 – Sobrecarga na Saída (função I x T) Voltar ao índice

3. Inversor defeituoso Meça a corrente de saída e compare o valor com o conteúdo de P003. Os
valores devem ser os mesmos e a corrente de saída deve estar equilibrada. Meça também as
formas de onda em X3 e em X4 da CC9 (X1 é o GND), 2,5V de pico corresponde à corrente
nominal do inversor.

• Se as formas de onda encontradas em X3 e X4 estiverem corretas, na amplitude esperada, o


parâmetro P295 de acordo com o modelo e assim mesmo a leitura em P003 estiver errada, então
substitua a placa de controle CC9.

• Entretanto se a leitura de P003 for coerente com os valores medidos em

X3 e X4, mas esses sinais não estiverem na amplitude correta, então siga o sinal até a sua
origem e substitua a placa ou componente defeituoso encontrado.

Caso nos testes anteriores, sem motor e em modo V/F, tensão de saída incorreta tenha sido
encontrada, teste os IGBTs e os cartões responsáveis pelos seus disparos de acordo com as
instruções encontradas nos capítulos 4 e 5.

Informação adicional • Os parâmetros P156, P157 e P158 são calculados automaticamente


quando

P401 e P406 são programados após um reset dos parâmetros ao padrão de fábrica:

Eles assumem valores diferentes porque a capacidade de refrigeração do motor autoventilado


diminui com a redução da velocidade, diferente de quando um ventilador independente garante
a refrigeração.

• As curvas de sobrecarga, função Ixt e níveis de proteção de sobrecarga, são explicadas no


capítulo 6 do manual do produto.

• A contagem de tempo do I x t começa assim que a corrente do motor ultrapassar o valor


programado para a respectiva velocidade.

• O tempo de atuação é inversamente proporcional ao nível de sobrecarga e pode ser calculado


pela seguinte fórmula:
T (sec.)=30
P003 = Corrente de saída P15x:

• P157 = Sobrecarga no motor (50%)

• P158 = Sobrecarga no motor (5%)

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.34 – Manutenção CFW09

E06 – Erro Externo Voltar ao índice

Notas Importantes • O inversor pode ser programado para monitorar falhas externas (E06). Se
uma entrada programada para essa função ficar inativa, então ocorre o erro.

aparecem na seguinte ordem: DI1, DI2DI8. O valor mostrado é:


• O parâmetro P012 mostra o estado das entradas digitais DI1..DI8 – elas ⇒ 1= Ativo (Fechado).
Antes da versão SW 2.4x, é “A” = Ativo (Fechado)

⇒ 0= Inativo (Aberto). Antes da versão SW 2.4x, é “I” = Inativo (Open)

Possíveis Causas 1. Uma proteção externa atuou; 2. Fiação incorreta no conector XC1 da CC9,
XC4 da EBA ou XC5 da EBB;

3. Parametrização Incorreta; 4. Ausência de tensão em XC12 ou XC11 (24V); 5. Inversor


defeituoso; 6. DI8 ligada incorretamente.

1. Uma proteção externa atuou

Verifique os parâmetros de P265 até P270 para ver qual entrada está programada para monitorar
o erro externo e veja se a tensão correta está presente (0v ou 24V).

2. Fiação incorreta em

XC1 da CC9, XC4 da EBA ou XC5 da EBB

Existem duas maneiras de ativar as entradas digitais: • Ativação com +24V– Padrão de fábrica

XC1:8 => Comum das entradas digitais XC1:9 => 24Vdc utilizado para ativar as entradas. Padrão
de fábrica
• Ativação com 0V

XC1:8 => Comum das entradas digitais XC1:9 => (+24Vdc) XC1:10 => 0V utilizado para ativar
as entradas

Para XC4 e XC5 o comum é o borne 6, o +24V é o 8 e o DGND (0V) é o 4.

Assegure-se de que o jumper esteja no lugar correto, ou as entradas não funcionarão.

3. Parametrização Incorreta

Verifique os parâmetros de P265 até P270 para ver qual das entradas está programada para
“Sem erro externo” (4).

4. Ausência de tensão em XC12 ou XC11

A fonte de 24V utilizada para acionar as entradas digitais chega ao cartão de controle CC9
através de XC12 e vai ao cartão de expansão via XC11. Verifique a tensão em XC12 e XC11 (se
um cartão de expansão for utilizado):

XC11 e XC12 na CC9 Pino função

1 +24V* (conectado ao XC1:9) 2 Não utilizado 3 DGND* (conectado ao XC1:10)

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.35

E06 – Erro Externo Voltar ao índice

5. DI8 ligada incorretamente


A entrada DI8 foi criada principalmente para a conexão dos termistores do motor, mas também
pode ser utilizada para outras funções, conforme previsto no parâmetro P270 no manual de
instruções do produto.

I8 deve ser utilizada de acordo com o seguinte diagrama:

6. Inversor defeituoso • Se uma entrada programada para E06 estiver ativa (confirmado por
medição e por P012) e E06 não aceita “reset”, substitua o cartão de controle;

• Se medições com o multímetro mostram entradas digitais DI1 até DI6 ativas e P012 as mostra
como inativas, substitua o cartão de controle;

• Se medições com o multímetro mostram entradas digitais DI7 e DI8 ativas e P012 as mostra
como inativas, substitua o cartão de expansão;

• Se a fonte de 24V não estiver presente em XC12, verifique o cartão que gera a fonte e substitua-
o caso esteja defeituoso.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.36 – Manutenção CFW09

E07 – Falha nos Sinais do Encoder Voltar ao índice

O Diagrama abaixo mostra como os sinais de encoder fluem pelo inversor e onde é realizada a
monitoração de E07.

Notas Importantes

Falha nos sinais de encoder significa que os pares A A, B B ou Z Z não estão corretos. O correto
é que quando um sinal esteja alto, o seu complemento esteja baixo. Veja a figura abaixo.
E07 NÃO detecta encoder invertido. Veja a seção sobre E13.

EBA e EBB EBC124

XC9 Pino do CI

Pino do CI (Novo26)

Pino do CI

Descrição

Canais

O ponto de teste X4 é o comum da fonte isolada

Canais No conector XC9 nível alto = 12V27 e baixo =

24 Somente EBC1, a placa EBC não possui monitoração da falha nos sinais do encoder. 25
Utiliza 2 CIs discretos. 26 Utiliza 1 CI SMD. 27 A placa EBB.04 e a EBC1 possuem fonte de 5V
em vez de 12V. 28 Não conectado, a placa EBC1 não possui o canal Z.

Cartão CC9 CPU

O cartão de controle recebe o sinal lógico de E07 do cartão EBX

Fonte de 12V

Encoder Incremental

Sinal

Cartão EBA, EBB ou EBC1 Os pontos de teste apresentam sinais desacoplados da entrada X2
(X1 na EBC1) = Canal A X3 (X4 na EBC1) = Canal B X1 (X5 na EBC1) = GND Neste cartão o
erro E07 é detectado.

XC3

XC9

O sinal lógico de E07 pode ser verificado em XC3:4 na EBX 5V = E07 0V= sem erro
Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.37

E07 – Falha nos Sinais de Encoder Voltar ao índice

Possíveis Causas 1. Problemas de fiação; 2. Especificação incorreta do encoder;

3. Parametrização Incorreta; 4. Encoder defeituoso; 5. Inversor defeituoso.

1. Problemas de fiação Para a conexão elétrica utilizar cabo blindado, mantendo-o tão longe
quanto possível (>25cm) das demais fiações (potência, controle, etc.) e de preferência dentro de
um eletroduto metálico. Veja as instruções dadas no capítulo 8 – Dispositivos Opcionais, no
manual do produto29.

Verifique o cabo do encoder: • Inspecione o cabo e certifique-se de que ele não esteja
visivelmente danificado;

• Meça a continuidade de cada via do cabo, sendo cauteloso para não danificar os conectores;

• Procure por curtos-circuitos entre as vias do cabo e contra a blindagem (terra);

• Verifique se os canais A, B e Z não estão misturados entre si, por exemplo o A ligado no pino
onde o B deveria ser ligado.

2. Especificação incorreta do encoder

O encoder a ser utilizado com o cartão EBX deve possuir as seguintes características: • Tensão
de alimentação: 12 V30, com consumo menor do que 200 mA;

• 2 canais em quadratura (90º) + pulso de zero com saídas complementares (diferenciais): Sinais
A, A, B, B, Z e Z31;

• Circuito de saída tipo “Linedriver” ou “Push-Pull” (nível 12V);

• Circuito eletrônico isolado da carcaça do encoder;

• Número de pulsos por rotação recomendado: 1024 ppr;

• Freqüência máxima = 100kHz.

3. Parametrização Incorreta
• P202 foi programado para “Vetorial com encoder” e não existe encoder.

4. Encoder defeituoso Com o inversor energizado e o motor parado verifique com o multímetro
se o canal A está com o inverso de A (se um está alto o outro deve estar baixo), o B com o
inverso de B e o Z com o sinal inverso de Z. Veja na página anterior os pontos na placa EBX e
no conector XC9 onde os sinais podem ser medidos.

• Se os sinais encontrados não estiverem corretos, mas a fonte estiver com a tensão especificada
de 12V29 e os cabos já tiverem sido checados e achados bons, então substitua o encoder.

• Se os sinais estiverem coerentes até este ponto, então vá para o passo seguinte.

5. Inversor defeituoso Programe o inversor para escalar, rode o motor numa velocidade constante
e meça com o osciloscópio as formas de onda mostradas na página anterior, no lado do

F = (ppr x rpm) / 60onde: F = freqüência dos pulsos do encoder na velocidade


encoder e depois de desacoplados nos pontos de teste X2 e X3:

considerada, ppr = número de pulsos por rotação (ex.:1024), rpm = velocidade do motor em rpm
naquele momento

Se o cabo estiver sem problemas, a fonte correta e os sinais medidos com o motor parado
também corretos:

• Se as formas de onda também não mostrarem problemas, meça no ponto XC3:4 da placa EBX,

• Se estiver sempre em nível baixo e ainda assim E07 não aceitar reset, substitua a placa de
controle.

• Se estiver em nível alto (+5V) substitua a EBX.

• Se as formas de onda não estiverem corretas, volte aos passos anteriores até isolar a origem;

• Em caso de erro intermitente monitore X2 e X3 com o osciloscópio. O sinal En deve ser utilizado
como fonte de “trigger” para o osciloscópio a fim de confirmar ou não defeito no inversor.

29 As cores dos cabos e identificações dos pinos do encoder podem variar, o importante é
verificar o nome/função de cada cabo ligado em XC9. 30 Para encoder de 5V o cartão EBB.04 é
utilizado. 31 O cartão EBC não possui o canal Z.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3


3.38 – Manutenção CFW09

E08 – Erro na CPU (watchdog) Voltar ao índice

Possíveis Causas 1. O inversor não esta corretamente aterrado; 2. Problemas de fiação;

3. Ambiente com alto nível de ruído elétrico; 4. Inversor defeituoso.

1. O inversor não esta corretamente aterrado

Veja o capítulo 3 – Instalação e Conexão – no manual do produto. Preste atenção à:

• Seção transversal do cabo de aterramento (bitola);

• Resistência de terra que deve ser ≤ 10Ω .

2. Problemas de fiação Fiações de controle devem estar afastadas das fiações de potência e as
entradas e saídas analógicas devem ser ligadas com cabos blindados. Veja o capítulo 3 –

Instalação e Conexão – no manual do produto

3. Ambiente com alto nível de ruído elétrico

Verifique se há relês, contatores, solenóides ou bobinas de freios eletromagnéticos instalados


perto do inversor, eles podem causar ruídos capazes de interferir causando E08. Em tais casos
RCs, para corrente alternada, ou diodos de roda livre (freewheeling), para corrente contínua,
devem ser instalados.

4. Inversor defeituoso Se a instalação estiver correta e o E08 persistir, substitua a placa de


controle.

E09 – Erro na Memória de Programa (checksum) Voltar ao índice

Possível Causa 1. Memória com valores corrompidos

1. Memória com valores corrompidos

Substitua a placa de controle.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas


Manutenção CFW09 – 3.39

E10 – Erro Durante a Função Copy Voltar ao índice

Notas Importantes 1. Esta falha ocorrerá quando a função “copy” for utilizada para tentar copiar
um conjunto de parâmetros de uma versão de software qualquer para um inversor com software
diferente (com um manual diferente), igual à V1.60 ou mais novo.

V x.yz Será possível utilizar a função Copy apenas quando as posições x e y forem idênticas.
Exemplo

V1.60 V1.62 - a função Copy funciona. V1.49 V1.62 - causa E10

2. Este erro foi implementado a partir da versão V1.60, e atua apenas se o cartão onde se está
tentando carregar os parâmetros tiver V1.60 ou sw mais novo.

Exemplo:

3. As notas 1 e 2 são válidas para versões de software padrão. Em caso de sw especial, as duas
placas devem ter exatamente a mesma versão de software ou poderá ocorrer E10 ou ainda E31
em versões surgidas de sw padrão anterior ao V1.60.

Possíveis Causas • Uma tentativa de cópia de parâmetros armazenados na IHM do inversor e


que forem de uma versão anterior àquela presente na placa de controle atual.

• Tentativa de copiar para o inversor parâmetros que estiverem por algum motivo (interrupção do
processo de cópia do inversor para a IHM por exemplo) corrompidos.

• Tentativa de cópia de um conjunto de parâmetros de um inversor com versão de sw anterior à


V1.92 em que o parâmetro P402 (velocidade nominal do motor) tenha sido modificado. Este
desvio funcional foi corrigido no sw V1.92.

32 O único modo de eliminar um E31 que for o resultado do uso impróprio da função Copy é por
meio de nova gravação do software ou pela substituição da placa de controle.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.40 – Manutenção CFW09

E11 – Fuga a terra (Linhas 200V e 400V)


Voltar ao índice O diagrama abaixo mostra como ocorre a detecção de E11 nos diferentes
modelos.

Um TC de 30/1A colocado na entrada do inversor detecta qualquer fuga. Um resistor (shunt)


converte o sinal em tensão e um comparador dispara a proteção. Cartão CC9

Cartão CC9

A EPLD memoriza a falha.

XC2

O sinal lógico de E11 pode ser medido em XC2: 13 na placa CC9.

O ponto de teste X1 é o GND.

Transf. de corrente

XC8

Placa de Potência Mecânicas

1 e 2 Cartão DPS1.x

Mecânicas 3, 4, 5, 6, e 7 Um comparador dispara o erro E11 caso o valor ultrapasse o limite.

Transf. de corrente Mecânicas 3, 4, 5, 6 e 7

XC6

Placa de Potência mec. 3, 4, 5, 6 e 7 Um resistor (shunt) converte o sinal em um nível de tensão.

Cartão DPS2A.x mec. 8, 9 e 10 Um comparador dispara o erro E11 caso o valor ultrapasse o
limite.

Transf. de corrente Mecânicas 8, 9 e 10

Cartão CIP2A.x mecânicas 8, 9 e 10 Um resistor (shunt) converte o sinal em um nível de tensão.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas


Manutenção CFW09 – 3.41

E11 – Fuga a terra (Linha 600V)

Voltar ao Índice O diagrama abaixo mostra como ocorre a detecção de E11 nos diferentes
modelos.

Placa de Potência Mecânica 2 Um TC de 30/1A colocado na entrada do inversor detecta qualquer


fuga. Um resistor (shunt) converte o sinal em tensão e um comparador dispara a proteção

Cartão CC9

Cartão CC9

A EPLD memoriza a falha.

2 O sinal lógico de E11 pode ser medido em XC2: 13 na placa CC9. O ponto de teste X1 é o
GND.

Transformador de Corrente

XC8

Cartão DPS4 Mecânica 4

Cartão DPS5 Mecânicas 4, 7

Um comparador dispara o erro E11 caso o valor ultrapasse o limite.

Transf. de corrente Mecânicas 4, 7

XC6

Cartão de Potência Mecânicas 4, 7 Um resistor (shunt) converte o sinal em um nível de tensão.

Transf. de corrente Mecânicas 8E, 10E

Cartão CIS1.X Mecânicas 8E, 10E Um resistor (shunt) converte o sinal em nível de tensão, e um
comparador dispara o erro E11 caso o valor ultrapasse o limite.
O sinal lógico de E11 pode ser medido em XC2: 13 na placa CC9. O ponto de teste X1 é o GND.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.42 – Manutenção CFW09

E11 – Fuga à terra Voltar ao índice

Circuito para a detecção de E11

Este erro é detectado na entrada do inversor da forma mostrada ao lado.

Valor Rx/Corrente de Atuação Tabela dos níveis de atuação de E11 Modelo Mecânica

Localização

Rx Resistor Rx Nível de

Atuação (IP) Linha 200V

Placa de Potência

8 CIP2.X ou
Placa de Potência

CIP2.X ou CIP2A.x

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.43

E11 – Fuga à terra Voltar ao índice

Valor Rx/Corrente de Atuação

(Revisão R83 ou inferior)

Valor Rx/Corrente de Atuação

(Revisão R84 ou superior)

Modelo Mecânica Localização

Rx

Resistor Rx Nível de

Atuação (IP)
Resistor Rx Nível de

Atuação (IP)

Placa de Potência

CIS1.X

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.4 – Manutenção CFW09

E11 – Fuga à Terra Voltar ao índice

Possíveis Causas 1. Curto-circuito ou baixa isolação; 2. Elevada capacitância dos cabos de


saída;

3. Inversor defeituoso; 4. Aterramento do secundário do transformador de alimentação.

Importante O motor deve ser aterrado no inversor para ficarem no mesmo potencial.

1. Curto-circuito ou baixa isolação

• Verifique com o multímetro se não há curto-circuito contra a terra na saída;

• Verifique a isolação do motor e dos seus cabos com um megôhmetro33. Se um valor menor do
que 5MΩ for encontrado, substitua o motor ou os seus cabos.

2. Elevada capacitância dos cabos de saída

• Quando os cabos do motor são longos, aproximadamente 50m ou até menos dependendo das
características do cabo, a capacitância parasita deles pode causar a atuação de E11. Em tal
situação uma reatância de saída (carga) deveria ser instalada. Veja o capítulo 8 – Dispositivos
Opcionais – do manual do produto.

• A fim de minimizar interferências eletromagnéticas, EMI, Cabos blindados na saída são


utilizados em algumas aplicações. Esses cabos possuem uma capacitância parasita contra a
terra maior do que outros cabos sem blindagem, podendo assim causar a atuação de E11.

• Considerando que o erro E11, quando devido à capacitância dos cabos, é causado pelo efeito
cumulativo de picos de corrente de curta duração que ocorrem cada vez que um IGBT é
chaveado, a redução da freqüência de chaveamento para 1,25kHz ou mesmo 2,5kHz pode
solucionar casos de E11 intermitente.

• O resistor Rx, mostrado na figura anterior ajusta a sensibilidade de E11. Somente em aplicações
peculiares, onde E11 ocorre esporadicamente, o valor de Rx deveria ser reduzido à metade do
seu valor original soldando um resistor de igual valor em paralelo34. Veja a tabela e o diagrama
da página anterior.

3. Inversor defeituoso

Utilizando o sinal En (veja explicação sobre En no início deste capítulo) como “trigger” do
osciloscópio, Meça o sinal em XC2:13, tendo X1 da CC9 como GND. O sinal de erro pode não
ser mais longo do que 5 µs: • Se o erro ocorrer sem transição em XC2:13, substitua a placa de
controle CC9;

• Se a falha ocorrer sem motivo e uma transição for observada em XC2:13, confira o valor do Rx
no cartão correspondente. Veja o diagrama de E11.

4. Aterramento do secundário do transformador

A proteção de fuga à terra foi projetada considerando que a fonte de alimentação, a rede, venha
de um secundário ligado em estrela e com o centro, o neutro, aterrado. Em casos com fonte de
alimentação diferente poderá ser necessário reduzir a sensibilidade de E11. Consulte a fábrica
em tal situação.

3 Desconecte os cabos da saída do inversor e passe o megôhmetro, testando simultaneamente


os cabos e o motor. 34 Nos modelos com cartão CIP2A o resistor que será acrescentado deve
ser soldado ao lado do resistor R10 na posição R9.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.45

E12 – Sobrecarga no Resistor de Frenagem Voltar ao índice

Notas Importantes • Este erro indica sobrecarga no resistor de frenagem, calculada baseado nos
valores dos parâmetros P154 (valor do resistor de frenagem em Ω ) e P155.

(potência permitida no resistor em KW).

• O erro ocorre se a potência média dissipada sobre o resistor for maior do que o valor
programado em P155 durante 2 minutos.
• Quando não houver frenagem reostática deve ser desabilitado com P154 = 0 Ω

• Curto-circuito no resistor de frenagem não será detectado por esta proteção. Medidas adicionais
devem ser tomadas para prevenir danos por curto-circuito.

Possíveis Causas 1. Relacionadas à carga; 2. Parametrização Incorreta;

3. Dimensionamento incorreto do resistor de frenagem; 4. Cartão defeituoso.

1. Relacionadas à carga

• Inércia da carga muito elevada;

• Descida de uma carga tão pesada que o inversor exceda a capacidade de frenagem.

2. Parametrização Incorreta

• P154 ou P155 programados incorretamente; • P101 ou P103 (rampa de desaceleração) muito


curta.

3. Dimensionamento incorreto do resistor de frenagem

O resistor pode estar menor (potência) do que o requerido pela carga. Confira o
dimensionamento do resistor, veja o capítulo 8 – Dispositivos Opcionais – do manual do produto.

4. Cartão defeituoso Se o erro estiver ocorrendo sem que uma efetiva sobrecarga no resistor de
frenagem ocorra e estando os parâmetros corretos, substitua a placa de controle CC9.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.46 – Manutenção CFW09

E13 – Motor ou Encoder com Fiação Invertida Voltar ao índice

Notas Importantes Esta falha somente ocorre durante o auto ajuste com P202 = 4 (vetorial com
encoder) e se o motor girar. Quando o motor gira durante o auto ajuste o inversor confere se a
seqüência em que os pulsos chegam é aquela que o inversor necessita.

• Perigo! Não insista em tentar girar o motor sem ter eliminado a causa do erro antes. O motor
pode ser danificado!
• Toda vez que, depois de ter funcionado corretamente com encoder, os cabos do motor tiverem
que ser invertidos, os canais A e B do encoder também devem ser invertidos !

Possíveis Causas 1. Canais A e B do encoder invertidos; 2. Cabos do motor invertidos;

3. Desvio funcional do sw.

1. Canais A e B do encoder invertidos

• O inversor espera uma seqüência de pulsos A e B onde os pulsos de B sobem 90° antes dos
pulsos A, considerando que o motor esteja rodando no sentido horário, Este horário é o sentido
de giro programado nos parâmetros, independente do sentido de giro do eixo do motor.

• A nomenclatura encontrada no manual do produto é válida para aquele modelo específico. Para
diferentes marcas e modelos os canais podem acabar ficando invertidos por causa do modo
como o encoder é acoplado ao eixo do motor e da extremidade do eixo utilizada. Uma situação
confusa pode resultar destas variações de modelos e de nomenclatura, sendo melhor inverter
um canal ou duas fases do motor para solucionar o problema.

Medição da seqüência A B

Ajuste o inversor para o modo escalar (V/F). Estando o motor rodando no sentido horário e numa
velocidade estável meça os sinais do encoder já desacoplados na placa EBA, EBB ou EBC.

Atenção! O sinal B sobe 90º antes do canal A.

2. Cabos do motor invertidos

Se os sinais do encoder (A – B) estiverem saindo na seqüência errada isto pode estar sendo
causado pelo sentido de giro errado35 do motor (duas fases invertidas). Neste caso inverta duas
fases de saída. Se o novo sentido de giro não corresponder ao desejado ou permitido para a
máquina, a inversão do sentido via parametrização geralmente é mais simples do que a troca
dos canais no cabo do encoder.

3. Desvio funcional do sw V1.62 e anteriores

Em modo vetorial com encoder (P202=4), algumas vezes o motor gira 1/16 de uma rotação no
sentido contrário durante o auto-ajuste (com opção P408=2 ou 3, isto é, auto-ajuste com motor
girando), levando o inversor a concluir (erroneamente) que a ligação do motor ou do encoder
estão invertidas (E13).

• Observe o eixo do motor e rode o auto-ajuste novamente ou


• Meça a seqüência A B do encoder como explicado acima e uma vez certo de que esteja correto
rode o auto ajuste sem girar o motor.

35 Se a seqüência dos pulsos estiver correta de acordo com o sentido de giro do motor, então o
motor estará apto a girar nos dois sentidos, desde que a reversão ocorra sempre por comandos
ou parametrização e nunca por inversão dos cabos de saída.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.47

E15 – Falta de Fase no Motor Voltar ao índice

Notas importantes • Esta proteção foi implementada na versão de sw V1.90 e não existe nas
versões anteriores.

• O Detector de Falta de Fase no Motor (E15) está liberado36 para atuar quando as condições
abaixo forem satisfeitas simultaneamente por no mínimo 2 segundos: i. P209 = Ativo ; i. Inversor
habilitado; i. Referência de Velocidade acima de 3%; iv. |Iu – Iv| > 0.125 x P401 ou |Iu – Iw| >
0.125 x P401 ou |Iv – Iw| > 0.125 x P401, isto é, a corrente de saída está desbalanceada mais
do que 12.5% de P401.

• A monitoração desta proteção é feita através da realimentação de corrente, por isso o diagrama
de E05 pode ser utilizado para localizar os cartões e componentes envolvidos em cada modelo
de inversor.

• valor padrão de fábrica de P209 é 0 = proteção desativada.

Possíveis Causas 1. Problemas de fiação; 2. Valor incorreto programado em P401;

3. Controle vetorial com perda de orientação; 4. Fiação do encoder ou a conexão do motor


invertida.

1. Problemas de fiação • Verifique os cabos que vão do inversor ao motor; • Verifique se os cabos
de ligação do motor estão de acordo com o diagrama de ligação (“o fechamento”) para a tensão
sendo utilizada.

2. Valor incorreto programado em P401

A corrente nominal (de placa) do motor deve ser programada em P401.

3. Controle vetorial com perda de orientação


Quando em modo vetorial sensorless a perda de orientação poderia ocorrer em baixas
velocidades durante a reversão com cargas pesadas. É pouco provável que isso ocorra após as
últimas modificações implementadas na versão de sw V1.90.

4. Encoder invertido Se o auto ajuste com encoder tiver sido efetuado sem rodar o motor e o
encoder ou as fases do motor estiverem invertidos, então quando o inversor for habilitado e
receber uma referência maior do que 3% da velocidade nominal (54rpm para 60Hz ou 45rpm
para 50Hz) a corrente alta e desbalanceada resultante poderá causar E15.

Atenção! A ativação de E15 via P209 não garante proteção contra encoder invertido.

E17 – Sobrevelocidade do Motor Voltar ao índice

Notas A proteção de sobrevelocidade tem a função de limitar a velocidade do motor, evitando a


aceleração indefinida do motor, o que poderia causar danos mecânicos.

Essa proteção foi implementada na versão de software 2.60.

• Um novo parâmetro foi criado: P132 (Nível máximo de sobrevelocidade):

i. Escala: 0 a 9% (o ajuste de P132 é um valor percentual de P134) i. Valor padrão de fábrica:


10%. i. 100% desabilita essa proteção.

• Quando P132 < 100% e a velocidade exceder o valor de P134+P132 por um período maior do
que 20ms, o inversor será desabilitado por sobrevelocidade (E17);

• Essa função é desabilita durante o auto-ajuste.

36 Na versão de sw V1.90 o padrão de fábrica para P209 é 0, isto é, desativado.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.48 – Manutenção CFW09

Possíveis Causas 1. Referência de Velocidade Total muito elevada37; 2. Motor sendo acionado
pela carga.

3. Desaceleração de uma carga com alta inércia; 4. Sobretensão na entrada;

1. Referência de Velocidade Total muito elevada


Veja o Blocodiagrama de Referência de Freqüência, no manual do produto, que explica como a
referência de velocidade total é obtida. • Se DI3…DI8 estiver programado para função JOG+
(P265…P270 = 10), verifique o valor de P122 (referência de velocidade via JOG+). O E17 irá
ocorrer se P002+P122 > P134+P132.

• Se AI2 ou AI3 estiver programada para N* S/ Rampa (P237 ou P241 = 1), então verifique os
seguintes parâmetros:

⇒ Sinal AI2/AI3 (P239/P243): com as opções 2 e/ou 3, têm-se referência inversa, isto é, têm-se
velocidade máxima com referência mínima (veja a descrição dos parâmetros no manual do
usuário). Offset AI2/AI3 (P240/P244).

2. Motor sendo acionado pela carga

Em algumas aplicações, em que a carga pode acionar o motor, geralmente cargas do tipo
excêntricas, com bombas “cavalo-de-pau”, peneiras vibratórias, prensas, etc. Nestes casos, a
velocidade do motor pode ser incrementada pela carga. Essa energia é enviada para o inversor,
sendo acumulada pelos capacitores do Link C, incrementando a tensão do Link. Então, o
regulador de tensão C incrementa a freqüência de saída do inversor para tentar reduzir o nível
de tensão do Link C. Em alguns casos, a freqüência de saída pode ser incrementada até valores
maiores do que o valor programado em P134. Para versões de software 2.60 e posteriores, o
E17 irá ocorrer se a freqüência de saída for incrementada até um valor maior do que P134+P132.
O valor de P132 deve ser ajustado caso necessário.

3. Desaceleração com carga de alta inércia

Se o motor controlado pelo inversor tiver uma carga de alta inércia, o regulador do Link C pode
incrementar a velocidade durante a rampa de desaceleração (Se P152>0.0), para evitar a
ocorrência de sobretensão no Link C (E01). Se E17 ocorrer, então verifique o ajuste dinâmico,
caso seja necessário, ajustando os seguintes parâmetros:

• P101: Rampa de desaceleração;

• P103: 2ª Rampa de desaceleração;

• P151: Nível de regulação do Link C;

• P152: Ganho do regulador do Link C.

4. Sobretensão na entrada

Modo escalar Modo vetorial


• Verifique se a tensão de entrada está correta e também se está de acordo com o modelo do
inversor;

• Meça a tensão do Link C e verifique se o valor mostrado na IHM (P004) está correto. A tabela
de valores na seção de E01, neste capítulo, pode ser usada para verificar se os valores estão de
acordo com a tensão nominal do inversor;

• Verifique se o parâmetro P296 está de acordo com a tensão nominal do inversor e com a tensão
de entrada;

• Verifique se o parâmetro P151 está corretamente ajustado. Se o valor ajustado em P151 (veja
a descrição de P151 no manual do produto) for menor do que o valor de P004:

• Se P152 > 0.0, a velocidade do motor será incrementada, podendo causar

E17. Esse incremento na velocidade será proporcional ao valor de P152, e da diferença entre
P004 e P151.

• Se P151 for menor que do que o valor do link C, pode ocorrer E17.

37 Quando o inversor opera no modo vetorial, a referência de velocidade pode ser programada
em um valor maior do que P134. Isto acontece quando uma referência de velocidade auxiliar é
usada, sendo adicionada ao sinal de referência de velocidade após a rampa de aceleração. Veja
o Blocodiagrama de Referência de Freqüência, no manual do produto.

Capítulo 3 ––– Solução de Falhas

Manutenção CFW09 – 3.49

E24 – Erro de Parametrização ou Parametrização

Incompleta Voltar ao índice

Notas importantes 1. Às vezes ocorre durante a parametrização enquanto uma função não tenha
sido totalmente programada, nesse caso prossiga até concluir que E24 não mais ocorre após
completada a parametrização. 2. Com “Fieldbus” , além das incompatibilidades , significa que o
parâmetro em questão pode ser alterado apenas com o inversor habilitado. 3. Verifique o manual
do produto pois além das possíveis causas mostradas abaixo, novas poderão ser incluídas.

Possíveis Causas
• Dois ou mais parâmetros entre P264, P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 1
(LOC/REM); • Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 6
(2ª rampa);

• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 9
(Velocidade/Torque);

• P265 igual a 8 e P266 diferente de 8 ou vice-versa (AVANÇO/RETORNO);

• [P221 = 7 e P222 = 7] e [(P265 ≠ 5 ou P267 ≠ 5) ou (P266 ≠ 5 ou P268 ≠ 5)] ou seja, com


referência = EP e sem Dix = acelera EP ou sem Dix = desacelera EP;

• [P221 ≠ 7 ou P222 ≠ 7] e [(P265 = 5 e P267 = 5 ou P266=5 e P268=5)] ou seja, sem referência


= EP e com Dix = acelera EP ou com Dix = desacelera EP;

• P265 ou P267 ou P269 igual a 14 e P266 e P268 e P270 diferente de 14, ou seja, com DIx =
START e sem DIx = STOP;

• P266 ou P268 ou P270 igual a 14 e P265 e P267 e P269 diferente de 14, ou seja, sem START,
com STOP;

• P220 > 1 e P224 = P227 = 1 e sem DIx = Gira/Pára ou DIx = Parada Rápida e sem DIx = Habilita
Geral;

• P220 = 0 e P224 = 1 e sem DIx = Gira/Pára ou Parada Rápida e sem DIx = Habilita geral;

• P220 = 1 e P227 = 1 e sem DIx = Gira/Pára ou Parada Rápida e sem DIx = Habilita geral;

• DIx = START e DIx = STOP, porém P224 ≠ 1 e P227 ≠ 1;

• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 15 (MAN/AUT);

• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 17 (Desabilita
Flying Start);

• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 18 (Regulador
Tensão C);

• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 19 (Bloqueio de
parametrização);
• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 20 (Carrega
Usuário via Dix);

• Tensão nominal do inversor igual a 660V/690V, e corrente incompatível com o modelo (P296 =
8, P295 = 4, 6, 39 a 49);

• Tensão nominal do inversor igual a 500V/525V, 550V/575V ou 600V, e freqüência de


chaveamento igual a 10KHz – incompatível com o modelo do inversor (P296 = 5, 6 ou 7, e P297
= 3);

• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 21
(Temporizador RL2);

• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270 iguais a 2 (Temporizador
RL3);

• P265, P266, P267, P268, P269 ou P270 = 21 ou 2, e P279 e P280 ≠ 28 (uma DIx com função
Temporizador RLx, mas nenhuma saída RLx programada com a função correspondente);

• P279 ou P280 = 28, e P265, P266, P267, P268, P269 e P270 ≠ 21 ou 2 (RL2 ou RL3 com
função de temporizador, mas nenhuma entrada Dix programada com a função correspondente);

• Inversor operando em modo de controle escalar – V/F (P202 ≤ 2), e uma referência de
velocidade auxiliar é programada, como uma entrada analógica programada para N* s/ Rampa
(P237 ou P241 = 1), ou uma entrada digital Dix programada com função JOG+ ou JOG- (P265,
P266, P267, P268, P269 ou P270 = 10 ou 1): uma referência deste tipo não passa pela rampa
de aceleração, o que pode causar E00.

• Veja no manual do produto outras possíveis incompatibilidades que possam ter sido
acrescentadas;

• Uma tentativa de alterar o conteúdo de um parâmetro via, Fieldbus, que exija o inversor
desabilitado para ser modificado estando ele habilitado.

Solução de Falhas ––– Capítulo 3

3.50 – Manutenção CFW09

E2x…E30 – Erros de Comunicação Serial e/ou

Comunicação em Rede (Fieldbus) Voltar ao índice

Causas Possíveis Erro Serial /


Fieldbus Descrição Causas Possíveis

E22 Serial Erro de Paridade

Longitudinal

• Verifique se o mestre (PC, CLP, etc…) e o escravo (inversor) estão configurados com o mesmo
tipo de paridade. Em geral, existem três opções: par, ímpar, ou sem paridade.

Parametrização incorreta • Veja descrição do E24, neste capítulo.

E24 Serial / Fieldbus

Parâmetro alterável somente com o inversor desabilitado

• Tentativa de modificar o conteúdo de um parâmetro com o inversor habilitado. Veja no manual


do produto os parâmetros que podem ser alterados somente com o inversor habilitado.

E25 Serial / Fieldbus

Variável ou parâmetro inexistente

• Tentativa de escrever em um parâmetro inexistente;

• Tentativa de ler o conteúdo de um parâmetro inexistente;

• Tentativa de escrever em P204 ou P408 com o inversor habilitado.

E2638 Serial / Fieldbus

Valor esperado fora dos limites

• Tentativa de escrever o conteúdo de um parâmetro fora de seus limites.

Função desabilitada

• Função ou lógica de controle de uma variável desabilitada para comandos via Serial/Fieldbus.
Verifique o conteúdo de P220…P228 e programe aqueles que forem necessários para “Serial”
ou “Fieldbus”;
• Controle de uma entrada e/ou saída digital está desabilitado para Serial/Fieldbus. Verifique os
parâmetros 265…P270 (DI) e P275…P280 (DO). Programe aqueles que forem necessários para
Fieldbus.

E27 Serial / Fieldbus

Parâmetro de Somente Leitura

• Tentativa de escrever em um Parâmetro ou Variável de Somente Leitura.

(Parte 7 de 7)

Serial Inativa

O inversor permanecer por um tempo maior do que o programado em P314 sem receber um
telegrama de serial válido (no protocolo MODBus RTU); P314=0.0 desabilita E28.

• Verifique se o endereço do inversor na rede está correto (P308);

• Verifique se o tipo de protocolo serial está correto (P312).

E28 Serial

Erro de Paridade Longitudinal

• Verifique se o mestre (PC, CLP, etc…) e o escravo (inversor) estão configurados com o mesmo
tipo de paridade. Em geral, existem três opções: par, ímpar, ou sem paridade.

E29 Fieldbus Conexão Fieldbus

Inativa

• A conexão física entre o inversor e o mestre está interrompida. Verifique os cabos e as


conexões.

E30 Fieldbus Cartão Fieldbus

Inativo

• Comunicação Fieldbus ativa (P309≠0), porém o cartão Fieldbus não está inserido no conector
XC140 do cartão CC9;
• O protocolo de comunicação selecionado é diferente do protocolo do cartão Fieldbus. Programe
o tipo de protocolo (P309) de acordo com o modelo do cartão;

• Cartão defeituoso: substitua o cartão Fieldbus, ou o cartão CC9, se necessário.

38 A partir da Versão SW 2.40 e posteriores, valores de referência de velocidade via Fieldbus


não são limitados por P133 e P134, i.e., para esses parâmetros, valores programados fora dos
limites via Fieldbus serão aceitos, sem retornar E26.

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