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2022 - AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE – 2º ANO

“Aqueles que são contratados experienciam uma distinção entre o tempo do empregador e o
seu “próprio” tempo. E o empregador deve usar o tempo de sua mão-de-obra e cuidar para que
não seja desperdiçado: o que predomina não é a tarefa, mas o valor do tempo quando reduzido
a dinheiro. O tempo agora é moeda: ninguém passa o tempo, e sim o gasta” [...] “Havia muitos
relógios em Londres na década de 1790: a ênfase estava mudando do “luxo” para a
“conveniência”; até os colonos podiam ter relógios de madeira. Na verdade (como seria de
esperar), ocorria uma difusão geral de relógios portáteis e não portáteis no exato momento em
que a Revolução Industrial requeria maior sincronização do trabalho.” ( THOMPSON, E. P. Tempo,
disciplina de trabalho e o capitalismo industrial. In: Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional.
São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 272 e 279.)

1) O texto acima aborda a transição para a sociedade industrial, as mudanças na percepção


interna de tempo e o surgimento de uma disciplina de trabalho nos finais do século XVIII e
início do século XIX. Das alternativas abaixo, assinale a opção CORRETA:

a) Com o advento da sociedade industrial e da disciplina do trabalho, os trabalhadores


passaram a ter o controle de sua vida produtiva, cuja dinâmica oscilava entre momentos de
trabalho volumoso e de ociosidade intensa.
b) Durante o estabelecimento do processo industrial inglês, os padrões de trabalho tinham
como característica a irregularidade, com tarefas semanais ou quinzenais, fazendo com que
o dia de trabalho fosse moldado pelo trabalhador.
c) No contexto da transição para a sociedade industrial, a posse e o uso do relógio de bolso
ficaram restritos à elite, sendo, portanto, artigo de luxo, feito de metais preciosos e utilizado
para acentuar status.
d) A introdução da disciplina de trabalho gerou melhorias nas condições de vida dos
trabalhadores, pois, com ela, passaram a usufruir de benefícios como: gratificações por
pontualidade, pagamento de horas extras, férias remuneradas.
e) A divisão do trabalho, a supervisão do trabalho, o uso de relógios, o uso racional do tempo
foram alguns dos recursos utilizados pelos industriais para formar novos hábitos e nova
disciplina de tempo entre os trabalhadores.

2- O conceito sociológico contido no texto faz referência à maneira pela qual


os indivíduos se organizam socialmente, com base em fatores econômicos,
políticos, históricos, religiosos, etc. Portanto, o texto se constitui por

a) um meio de divisã o igualitá ria de gênero.   


b) uma homogeneidade cultural.   
c) uma distribuiçã o igualitá ria do poder.   
d) um aumento mensal da renda familiar.   
e) uma organizaçã o social de base econô mica.   

O trabalho é universal nas sociedades humanas e está ligado à necessidade de recursos


materiais para a sobrevivência. Após a Revolução Industrial e Revolução Francesa, com
o advento do trabalho operário e a ampliação das indústrias, ocorreu uma migração das
populações rurais para as cidades. Atualmente a maior parte da população mundial vive
nas cidades.
3) Essa mudança no panorama de distribuição da população se deu por conta da:
A) Maior taxa de natalidade nos meios urbanos;

B) Busca por oportunidades de trabalho;

C) Diminuição da produção de alimentos na zona rural;

D) Mecanização da produção agrícola;

E) Abandono das propriedades rurais por parte dos agricultores.

4) A organização hierárquica da sociedade em castas, estamentos


ou classes é denominada:

A) Desemprego
B) Estratificação social
C) Oligarquia
D) Mobilidade
E) Luta de classes

O cooperativismo de consumo não está morto, mas perdeu a batalha


contra o grande capital comercial, que é atacadista e varejista ao mesmo
tempo. Em termos de preços e qualidade, o grande capital é imbatível. Só
que é impessoal, burocrático, não permite atentar para necessidades
particulares. Suas vantagens se dirigem a um público cujas preferências
são pautadas pela publicidade nos meios de comunicação. (Paul Singer.
Introdução à economia solidária, 2013. Adaptado.)

5) Um pressuposto das relações contemporâneas de consumo,


coerente com a lógica do modo de produção capitalista, é
A) A pluralidade na produção.
A. B) A diversidade dos indivíduos.
B. C) A generalização de tarefas.
C. D) A massificação da sociedade.
D. E) A pequena escala produtiva.
6) O capitalismo modificou os costumes das sociedades tradicionais e incentivou a
competição social.
Com o crescimento da sociedade capitalista, as relações de mobilidade
social:
A) Ganharam um espaço importante para se compreender as crises
existentes na produção dos valores econômicos.
B) Construíram uma hierarquia definidora das relações de poder,
destruindo as possibilidades de desigualdades.
C) São aceitas sem problemas pelas administrações públicas, não
havendo políticas que objetivem alterá-las.
D) Revelam situações de conflito entre grupos de valor apenas
econômico, sem maiores problemas sociais.
E) Mostram a força do capitalismo e das suas verdades que garantem a
felicidade humana.

7) Em termos sociológicos, assinale o que NÃO for correto sobre o


conceito de classes sociais.

A) Sua utilização visa explicar as formas pelas quais as desigualdades se


estruturam e se reproduzem nas sociedades.
B) De acordo com Karl Marx, as relações entre as classes sociais
transformam-se ao longo da história conforme a dinâmica dos modos de
produção.
C) As classes sociais, para Marx, definem-se, sobretudo, pelas relações de
cooperação que se desenvolvem entre os diversos grupos envolvidos no
sistema produtivo.
D) A formação de uma classe social, como os proletários, só se realiza na
sua relação com a classe opositora, no caso do exemplo, a burguesia.
E) A afirmação “a história da humanidade é a história das lutas de classes”
expressa a ideia de que as transformações sociais estão profundamente
associadas às contradições existentes entre as classes.

8- A expressão estratificação deriva de estrato, que quer dizer camada. De


acordo com a disciplina sociologia e os temas abordados em sala de aula,
explique o conceito de ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL .

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O Status social é o lugar ou posiçã o, que a pessoa ocupa na estrutura social. Isso
implica direitos, deveres, prestígios e/ou privilégios, de acordo com o valor que a
sociedade atribui a cada posiçã o ocupada pelo indivíduo.
9-Sobre esse tema, descreva uma situação em que o status social pode
influenciar mais que as relações de classe e poder. (mínimo 3linhas.)
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“A legislaçã o penal do fim do século XIX determinava: a ociosidade era considerada


‘crime’ e, como tal, punida. Reconhecida e legitimada abertamente, a prá tica da
repressã o aos desempregados e subempregados – os pobres – ficava clara no
discurso dos responsá veis pela segurança pú blica e pela ordem nas cidades. O
controle social dessas camadas deveria ser realizado de forma rígida. Sidney
Chalhoub afirma que os legisladores brasileiros utilizam o termo ‘classes
perigosas’ como sinô nimo de ‘classes pobres’, e isso significa dizer que o fato de ser
pobre o torna automaticamente perigoso à sociedade [...]. A existência do crime, da
vagabundagem e da ociosidade justificava o discurso de exclusã o e perseguiçã o
policial à s camadas pobres e despossuídas”. 
(PEDROSO, Regina Cé lia. Violê ncia e cidadania no Brasil: 500 anos de exclusã o. Sã o Paulo: Á tica, 2002. p. 24.) 

10- O texto acima discute a configuração das classes sociais no Brasil,


tomando como referência as questões de estratificação social e desigualdade
social. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, articule os conceitos
de status ( prestígio social), classe social ( renda) , partido ( poder) na teoria de
estratificação social em Weber.

Mínimo 5 linhas
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