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HISTOLOGIA II

Prof. Dr. Anderson Augusto Schock


DISCIPLINA Prof. Dr. Schock A. A.

HISTOLOGIA II

HISTOLOGIA ANIMAL COMPARADA


SISTEMA DIGESTÓRIO: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

Funções
➢ Receber alimento;

➢ Reduzi-lo fisicamente, e ainda mais quimicamente;

➢ Absorver os produtos da digestão;

➢ Reter, temporariamente, os restos não digeridos


e depois eliminá-los.
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Anatomia

➢ Boca e dentes
➢ Faringe
➢ Esôfago
Órgãos ➢ Estômago
➢ Intestinos delgado e grosso
➢ Cloaca
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Cladograma
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Anatomia do sistema digestório


SISTEMA DIGESTÓRIO:
Prof. Dr. Schock A. A.

Estrutura geral do trato digestivo Constituído por 4 túnicas sucessivas:


Sistema digestório
Túnica mucosa: compreende o epitélio interno e uma
camada de tecido conjuntivo frouxo subjacente, que
muitas vezes contem fibras musculares lisas. Nos
limites das zonas anterior e posterior pode se
desenvolver um epitélio estratificado; contudo, em
sua maior extensão o tubo é revestido por uma
membrana mucosa de epitélio cilíndrico simples,
com células especializadas em absorção ou secreção
(região posterior).

Camada submucosa: camadas espessas,


constituídas, principalmente, por tecido conjuntivo
com vasos sanguíneos pequenos e numerosos, possui
células nervosas e fibras;
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Constituído por 4 túnicas sucessivas:


Estrutura geral do trato digestivo

Túnica muscular: possui 2 camadas distintas


de músculo liso: a camada circular interna
(que realiza constrição do tubo digestivo);
camada longitudinal externa (causa
encurtamento do tubo).
Entre essas camadas e adjacentes pode ter
um plexo difuso de células e fibras do sistema
nervoso autônomo e tecido conjuntivo frouxo
contendo vasos sanguíneos e linfáticos;

Túnica serosa: tecido conjuntivo frouxo


revestida por um epitélio pavimentoso
simples (mesotélio).
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Boca
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BOCA

➢ Armazenamento e início da digestão


química.

➢ Cavidade bucal: Epitélio estratificado


escamoso(queratinizado).
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BOCA
➢ Palato: Côncavo com canais de passagem de ar.
Órgãos vêmoronasais.

➢ Glândulas: salivares espalhadas no tecido


conjuntivo da cavidade oral, inclusive na língua.

➢ A porção secretora pode conter células serosas


e/ou mucosas.

➢ Lábios: Pregas cutâneas


Bico córneo
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BOCA
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Órgão de Jacobson ou órgão vomeronasal


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Órgão de Jacobson ou órgão vomeronasal


(A) Órgão vomeronasal(OVN). Secção transversal
do OVN. Lúmen do ducto do OVN (*), envolto
por epitélio neurossensorial (seta preta),
epitélio não sensorial (seta branca) e lâmina
de cartilagem (C). HE, barra = 313µm.

(B) Epitélio pseudoestratificado neurossensorial


(NE), tecido conjuntivo (TC), repleto de vasos
sanguíneos (v) e lâmina de cartilagem (LC).
HE, barra = 50µm.

(C) Epitélio pseudoestratificado formado por


células basais (CB), células sensoriais (CS) e
células de suporte (Csu). Leucócitos (seta),
veia (v). HE,

(D) Epitélio não sensorial (ENS). Cílios (seta).


Tecido conjuntivo (TC). HE, barra = 25µm.
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Órgão de Jacobson ou órgão vomeronasal

➢ O lume é recoberto por epitélios neurossensorial


e não sensorial.

➢ No epitélio neurossensorial do OVN, observamos


uma estrutura, que ao corte longitudinal,
apresenta a forma da letra U, com abertura
voltada para o lume em cujo interior há cílios.

➢ Acredita-se que estes cílios possam facilitar a


condução do estímulo químico aos receptores do
OVN,
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BOCA
A) B)

➢ a) Micrografia eletrônica de varredura do


epitélio gengival da cavidade oral.
(asterisco: dente, setas papilas)

➢ b, c) As papilas gustativas com maior


ampliação indicadas por setas; C) D)

➢ d) Uma papila gustativa.


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Dentes

➢ Trituração mecânica

➢ Tipo cônico simples (maioria)


ou um pouco achatados (em
crocodilos e lagartos)

➢ Bico córneo.
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Dentes
➢ Os dentes de répteis constituem-se de
esmalte e dentina, exceto testudines.

➢ Jacarés têm dentes caniniformes e, assim


como todos os répteis carnívoros, engolem
suas presas sem mastigá-las.

➢ Serpentes têm dentes pontiagudos e voltados


caudalmente.
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Dentes
➢ Dentes venenosos:
histologicamente iguais outros,
mas com ducto interno para
condução do veneno.

➢ Polpa: tecido conjuntivo,


vasos sanguíneos e nervos.

➢ Dentina: substância orgânica


calcificada.

➢ Esmalte: substância orgânica


calcificada sobre a dentina
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Testudines

Não possuem dentes, mas tanto a


mandíbula quanto a maxila são
recobertas por lâmina córnea,
formando um “bico” córneo.

Algumas espécies possuem


palato secundário parcial, que
individualiza respiração e
alimentação.
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Bico córneo

➢ A: Observar espessa camada


córnea externamente. HE.
Aumento 4x.

➢ B: Derme formada por tecido


conjuntivo denso e melanócitos
(seta). HE. Aumento 10x.

➢ C: A seta evidencia as várias


camadas formando o bico córneo.
MEV
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Língua
➢ Deglutição e sensibilidade;

➢ Epitélio varia com as espécies


podendo ser cúbico simples, cúbico
estratificado ou pavimentoso
estratificado queratinizado ou não,
com células mucosas

➢ Pode ser bífida, simples e imóvel.


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Língua
a) Ápice da língua bífida. A seta indica as bolsas medianas
profundas.

b) Passagem entre a mucosa do ápice e o corpo é marcado por


um linha quebrada.

c) Parte lateral do corpo com papilas grandes foliáceas.

d) Parte anterior do papilas cilíndricas do corpo com superfícies


planas (asteriscos).

e) Parte posterior com papilas imbricadas (postigos) com borda


livre irregular.

(f) A raiz da língua caracterizado por grandes papilas foliáceos,


a seta indica a epiglote.
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Faringe
• Ligação entre boca e esôfago;
• Epitélio estratificado pavimentoso;

Esôfago
• Armazenamento;
• Tratamento físico;
• Digestão química inicial das proteínas;
• Alterações do formato;
• Células secretoras de muco internas;
• Lagartos e cobras: estômago reto e tubular;
• Crocodilianos: moela com músculos fortes;
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Estômago
Estômago de cobra
Revestimento epitelial interno
• Epitélio
pseudoestratificado
Esofágico: estratificado ou prismático
pseude não glandular, ciliado com células
semelhante ao do esôfago; caliciformes;

Fúndico: muitas glândulas


tubulares (muco, HCl e
enzimas digestivas);

Pilórico:glândulas tubulares
ramificadas (muco)
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INTESTINO DELGADO
Digestão e absorção.

Grau de enovelação e comprimento (hábito alimentar);


Geralmente dividido em duodeno, jejuno e íleo; piloro e
ceco.

Vilosidades paralelas e transversais (se conectam


em vários pontos, com extremidades livres e
pequenas projeções laterais).

Submucosa estreita e túnica mucosa bem desenvolvida

O epitélio de revestimento é cilíndrico simples Images of the small intestine of pythons


com células absortivas e células caliciformes. fasted and at 2 and 10 days postfeeding.

Sem glândulas intestinais desenvolvidas, exceto na


porção cranial do duodeno.
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Rapid postprandial lengthening of the python’s intestinal microvilli,


reaching a peak in length at 3 days postfeeding. After digestion is
complete (after day 6), the microvilli shorten in length.
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INTESTINO GROSSO
• Menor em extensão e liso;
• Espessamento muscular

• Mucosa: epitélio cilíndrico simples com células


absortivas e células caliciformes;

• O epitélio de revestimento e as glândulas de


Lieberkühn: células cilíndricas, células caliciformes e
células de Paneth;

Muscular da mucosa espessa: 3 camadas


musculares lisas;
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CLOACA
Coprodeum: A mucosa pregueada é revestida por
epitélio constituído de uma camada de células basais,
células cilíndricas e células globosas. Pregas: muscular da
mucosa circular. Expansão do conjuntivo e musculatura
em fascículos.

Urodeum: Abertura dos ureteres, região dorsal. Pregas


da mucosa: epitélio estratificado com células caliciformes.
Camada espessa de fibras musculares estriadas
esqueléticas.

Proctodeum: Epitélio torna-se estratificado


pavimentoso queratinizado próximo à abertura dos ductos
das glândulas cloacais. Estas glândulas são pares, bem
desenvolvidas, exócrinas, simples, acinosas e holócrinas.
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FÍGADO
• Funções (sistema digestório): secreção de bile e
armazenamento de nutrientes;

• Ao contrário do fígado humano, que possui


quatro lobos, o de répteis possui apenas dois.

• Cápsula: Tecido conjuntivo que envolve o órgão e emite


septos para o interior, dividindo-o incompletamente
em lobos e lóbulos.

• O peritônio reveste quase completamente este órgão

• Lóbulos: Têm a forma de pentágonos ou hexágonos.

Septos Lóbos
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PÂNCREAS
Cortes histológicos de pâncreas
revelam uma imagem relativamente
homogênea de um tecido corado
intensamente.

O tecido do parênquima do
pâncreas é bastante compacto e as
sua divisões em lóbulos são muito
delicadas e nem sempre
perceptíveis

Apresentam glândulas de secreção


endócrina, denominadas ilhotas de
Langerhans

L12
SISTEMA DIGESTÓRIO: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA DIGESTÓRIO: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.

CARACTERISTICAS GERAIS
➢ Vertebrados com duas vidas

➢ Pecilotérmicos.

➢ Pele fina e úmida, sem pelos nem


escamas.

➢ Podem ser aquáticos (água doce) ou


terrestres.

➢ Respiração através de brânquias, pele e


pulmões.

➢ Dividido em três classes: Anuro,


Caudata e Apoda.
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TRATO DIGESTÓRIO

Caminho do alimento no corpo do anfíbio: Cavidade Bucal → Esôfago → Estômago → Intestino → Cloaca
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CAVIDADE BUCAL

➢ Epitélio Cúbico Estratificado (4 a 5 camadas de células)

➢ Células ciliadas na superfície

➢ Presença de células caliciformes

➢ Camada basal = células colunares

➢ Camada superior = células poliédricas

➢ Capilares sanguíneos presentes no epitélio


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LÍNGUA
➢ Órgão musculoso protrátil.

➢ Fibras musculares estriadas esqueléticas.

➢ Grande quantidade de glândulas.

➢ Muito vascularizada por ajudar na respiração.

➢ Face Inferior: Epitélio estratificado de transição


Lâmina própria estreita

➢ Face Superior: Epitélio cúbico simples


Papilas = filiformes e caliciformes
Lâmina própria = glândulas tubulosas secretoras de muco
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DENTES
➢ Responsável pela trituração do
alimento.

➢ Podem-se formar dentes em


qualquer parte da cavidade
bucal, sobretudo no teto e nos
maxilares.

➢ Girinos de Anuros possuem


dentes falsos (diferenciações
tegumentárias queratinizadas).
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ESOFAGO
➢ Quatro camadas principais: mucosa,
submucosa, muscular e Adventícia

➢ Grande número de células mucosas que


produzem uma substância que ajuda na
lubrificação.

➢ Glândulas (secretam pepsina) aparecem na


porção distal do esôfago em alguns gêneros e
é ausente em outros.

➢ → Muscularis Mucosae: camadas de tecido


muscular abaixo da camada mucosa.
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ESOFAGO

Camada Mucosa: formada por tecido epitelial e lamina própria - Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ou cúbico,
com células caliciformes. CM - Camada Mucosa EPC- Epitélio pseudo-estratificado Cilíndrico C - Cílios LP - Lamina
Própria
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ESOFAGO
➢ Camada Submucosa: Composta de Tecido Conjuntivo frouxo,
com ainda menos células que a da Lamina Própria, contêm:
vasos linfáticos, vasos sanguíneos e plexos nervosos.

➢ Camada Muscular: Formada por duas camadas, uma interna


com feixes musculares lisos dispostos de forma longitudinal,
e a mais externa com feixes dispostos de forma transversal
separados por uma camada de tecido conjuntivo.

➢ Camada Adventícia: Formada por tecido conjuntivo frouxo,


tem como função interligar o esôfago aos órgãos que o
circundam(como por exemplo a traquéia).
EPC- Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico, CM- Camada
Mucosa, LP- Lâmina Própria, TML- Camada Muscular
Longitudinal, TMC- Camada Muscular Transversal
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ESTÔMAGO
➢ Dilatação do tubo digestivo que armazena e digere os
alimentos.
➢ Término das pregas longitudinais marca o seu início.
➢ Mucosa Gástrica: presença de pregas e formação de
fossetas que se aprofundam na mucosa.
➢ Epitélio formado por células mucosas de revestimento.
➢ Na lâmina própria estão presentes as glândulas gástricas.

RFE – Região de Transição entre a Faringe e o Esôfago; E –


Esôfago; RT – Região de transição entre o Esôfago e o Estômago
(Região Cárdica); PCR – Porção Cranial do Corpo do Esôfago;
PCD – Porção Caudal do Corpo do Esôfago; RP – Região Pilórica
do Estômago; AAD – Alça Ascendente do Duodeno; ADD – Alça
Descendente do Duodeno; AJI – Alças do Jejuno-Íleo; I – Íleo;
IG – Intestino Grosso; PSM – Plano Sagital Mediano.
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ESTÔMAGO
Porção Cranial: Células colunares ciliadas e numerosas
células caliciformes. Poucas glândulas, constituídas por
células zimogênicas ( produtoras de enzimas). Muscularis
Mucosae bem definida.

Porção Caudal: Epitélio Mucoso colunar simples.


Ausência de células ciliadas e caliciformes. Glândulas
gástricas tubulares simples ou ramificadas, que se abrem
nas fossetas gástricas.
Três tipos de células nessas glândulas: células mucosas
do colo, do tipo acidófilas e argentafins.

Porção Pilorica: Fossetas profundas. Glândulas tubulares


curtas (células mucosas e argentafins).
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ESTÔMAGO
Fotomicrografia da parede da porção cranial do corpo
do estômago.

MM- Muscular da Mucosa;


CP- Criptas Gástricas;
LP-Lâmina Própria;
G- Glândulas Tubulares Simples ou Ramificadas;
CR-Cristas;
EPS-Epitélio Prismático Simples Secretor Não Ciliado;
TMC-Túnica Muscular Circular;
SB-Submucosa. Bouin. HE. ± 137X.
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ESTÔMAGO

Epitélio e glândulas da porção cranial do corpo do


estômago. Corte transversal.

LP- Lâmina Própria;


EPS- Epitélio Prismático Simples Secretor Não-Ciliado;
CP- Cripta Gástrica;
G- Glândulas Tubulares Simples e Ramificadas;
CM- Células Mucosas;
CO- Células Oxintopépticas. Bouin. HE. ± 667 X.
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ESTÔMAGO
Vista panorâmica da porção caudal do corpo do estômago.
Corte transversal.

CP- Cripta Gástrica;


EPS- Epitélio Prismático Simples Secretor Não-Ciliado;
G- Glândulas Tubulares Simples ou Ramificadas;
MM- Muscular da Mucosa;
SB- Submucosa;
TCM- Túnica Muscular Circular;
TML- Túnica Muscular Longitudinal. Bouin. HE. ± 107X.
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ESTÔMAGO
Vista panorâmica da região pilórica. Corte transversal.

TMC-Túnica Muscular Circular;


G- Glândulas Tubulares Simples ou Ramificadas;
CP- Criptas Gástricas;
CR- Cristas;
TML- Túnica Muscular Longitudinal;
SB- Submucosa;
MM- Muscular da Mucosa. Bouin. HE. ± 213X
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INTESTINO

➢ O intestino apresenta variações consideráveis de espécie


para espécie.

➢ Na cobra-cega apresenta poucas voltas e não há separação


entre o delgado e o grosso.

➢ Nos sapos e rãs o intestino delgado é covoluto e o intestino


grosso é curto e reto.

➢ Limita-se com o estômago pelo esfíncter pilórico.


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INTESTINO
➢ Camada Mucosa: diferente da maioria dos vertebrados, não
apresenta dobras, é formada por epitélio simples cilíndrico.
Esse epitélio também é caracterizado pela presença de
micro-vilosidades. Possui uma lâmina própria com tecido
conjuntivo frouxo e células musculares esparsas.

➢ Camada Submucosa: Consiste de tecido conjuntivo, tecido


linfóide e vasos sanguíneos.

➢ Camada Muscular: Camada de fibras musculares lisas


espessa, disposta de forma transversal, e uma fina camada
em forma longitudinal. -Peritônio: Consiste em uma
membrana serosa que reveste todo o intestino, e outros
órgãos abdominais.
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CLOACA
Por onde saem todas as excretas do anfíbio.

Se liga ao reto do intestino grosso.

Em algumas espécies substitui o reto.

Possui grande número de pregas na mucosa.

Epitélio estratificado com células caliciformes.


SISTEMA DIGESTÓRIO: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
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CONDRICTES DENTIÇÃO
FUNÇÃO •A boca é ventral.
•Recebimento de alimento e armazenamento
por um pequeno período. •Fileira de dentes pontiagudos.
•Redução física e redução química.
•Absorção dos produtos gerados. •Revestidos de esmalte (desenvolvidos de escamas placóides).
•Eliminação dos dejetos não absorvidos.
•Os dentes estão implantados na carne e não na mandíbula.
ORGÃOS
•São substituídos continuamente a partir da parte traseira da
Boca e Cavidade Oral. boca, à medida que são perdidos.
Esôfago.
Estômago. •A forma dos dentes revela os hábitos alimentares dos animais.
Intestino e Cecos.
Fígado, Vesícula Biliar e Pâncreas. •Fortes mandíbulas (nas espécies que possuem, como por
exemplo tubarão).
SISTEMA DIGESTÓRIO: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
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OSTEÍCTES
FUNÇÃO ORGÃOS
➢ Recebimento de alimento e ➢ Boca em posição terminal,
armazenamento por um pequeno rodeada de maxilas e mandíbulas
período. distintas.

➢ Redução física e redução química. ➢ Dentes cônicos e finos.

➢ Absorção dos produtos gerados. ➢ Pequena língua ligada ao chão da


cavidade e que ajuda nos
➢ Eliminação dos dejetos não movimentos respiratórios.
absorvidos.
➢ Ânus e orifício urogenital.
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ANATOMIA DO APARELHO DIGESTIVO

Boca: Corresponde à abertura anterior da cavidade oro


branquial. Sua posição, formato e tamanho estão relacionados
aos hábitos alimentares e à forma de apreensão do alimento.

Cavidade Oro- Branquial: retenção e manipulação de alimento.


Nas paredes da cavidade existem terminações nervosas da
gustação e glândulas secretoras de muco.

Encontramos os rastros (formações cartilaginosas ou ósseas


com a finalidade de reter alimentos pequenos que poderiam
escapar) e diversos tipos de dentes.

Também podem apresentar dentes especializados para triturar,


raspar e cortar.
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ESÔFAGO
➢ É um órgão tubular que serve de
passagem entre a cavidade oro-branquial
e o estômago.

➢ Apresentam pregas ou papilas dirigidas

➢ Revestimento: está muito dobrado e é


altamente distendivel.

➢ Epitélio: vascularizado, células colunares


ou pavimentosas estratificadas.

➢ Musculatura externa: fibras estriadas.


SISTEMA DIGESTÓRIO: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
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ETÔMAGO
➢ É uma dilatação do tubo digestivo onde os alimentos
são mantidos o tempo necessário para realizar a
digestão ácida.

➢ Os estômagos podem ser retos, ou ter forma de "U"


ou"Y".

➢ Porções: anterior (esofágica) de paredes finas.


média (fúndica) revestimento é espessado e
com uma camada densa de glândulas gástricas tubulares
retas.
posterior (pilórica) - de paredes grossas Órgãos: 1. Fígado, 2. Bexiga de gás, 3.
(triturar) com muitas glândulas. Ovas, 4. Cecos pilóricos, 5. Estômago,
6. intestino.
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ETÔMAGO
➢ Epitélio de revestimento da
mucosa: espesso e cheio de
glândulas e lamina própria
com TC frouxo.

➢ Camada muscular externa:


fibras musculares em varias
direções para fortificar
oestomago.

➢ Espécies sem estômago: todo


o tubo digestivo com a
aparência do intestino (pode
ocorrer um pseudo-estôma
gobulbo intestinal).
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INTESTINO
É todo enrolado, com pregas no revestimento mucoso e
vilosidades digitiformes e microvilos.

Epitélio: células colunares com núcleo basal, presença de


vilosidades, dobramentos da parede da musoca.

Lamina própria: camada sub mucosa formada por TC frouxo


que preenche internamente as vilosidades.

Camada muscular externa: tecido muscular liso dividido em


duas camadas. Camada mais interna circunda o órgão. Camada
mais externa as fibras ficam longitudinalmente.

A mucosa se projeta para dentro como uma única prega,


lembrando uma espiral dentro de um tubo, a vantagem é o
aumento da superfície de absorção sem a necessidade de
aumentar o comprimento do trato.
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SISTEMA DIGESTÓRIO: AVES Prof. Dr. Schock A. A.
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FUNÇÃO:
A digestão é o conjunto das transformações, mecânicas
e químicas, que os alimentos orgânicos sofrem ao
longo de um sistema digestivo, para se converterem
em compostos menores hidrossolúveis e absorvíveis.

ORGÃO
Boca, Esôfago, Papo, Pro ventrículo, Moela, Intestino,
Fígado, Pâncreas, Cloaca .

A anatomia do canal alimentar das aves é diferente da dos


mamíferos na área da boca, na presença de um papo no
esôfago e na existência de um estômago muscular ou moela.
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NOTAS
As aves granívoras apresentam moela
e papo altamente desenvolvidos para
Os dentes estão ausentes e suas ajudar na trituração e digestão de
funções são realizadas pelo bico, sementes, ou alimentos duros.
havendo uma variedade de adaptações.
As glândulas salivares e papilas
gustativas estão presentes.

Já as aves carnívoras apresentam moela e


papo praticamente inexistentes, uma vez
que o alimento capturado é mais mole e
não necessita ser macerado.
VARIAÇÃO DOS BICOS: Influência
na alimentação e nos órgãos do
sistema digestório.
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ESÔFAGO
➢ Em geral, o esôfago das aves é comparativamente
longo.

➢ Uma dilatação do esôfago, o papo, está presente na


maioria das espécies.

➢ Revestido por um epitélio escamoso estratificado,


não queratinizado e espesso.

➢ A camada muscular externa é composta de


musculatura lisa ao longo de toda a extensão do
esôfago.
Epitélio escamoso estratificado (SE); glândulas mucosas (MG); lâmina
própria (LP); nódulo linfático (LT); 3 camadas de músculo liso, uma
➢ Ocorrem glândulas mucosas na lâmina própria. longitudinal interna (IL), uma médio circular (MC) e uma longitudinal
externa (OL), envolvido na serosa (S)
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PAPO
➢ O papo corresponde a uma dilatação da
porção posterior do esôfago e serve para
armazenar o alimento coletado,
ocorrendo alguma fermentação e
embebição dos alimentos com
mucosidades, preparando-os para a
digestão gástrica posterior.

➢ O papo também permite a regurgitação


de alimentos previamente digeridos para
os filhotes.
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ER LP MM S M

ER: Epitélio de revestimento do papo LP: Lâmina própria Glândulas mucosas (MG) lâmina própria (LP) dutos (D)
MM: Muscular da mucosa S: Submucosa M: Muscular. Corte de abertura no lúmen (Lu)
papo de galinha. Coloração HE.
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ESTÔMAGO
O estômago das aves consiste de um:

➢ Pró-ventrículo glandular

➢ Ventrículo muscular (moela)


1- Esôfago
2- Proventrículo
3- Papilas digestivas
4- Glândulas proventriculares profundas
5- Lumen da moela
6- Saco cego caudal
7- Saco cego cranial
8- Piloro
9- Massa muscular cranioventral
10- Duodeno
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PRÓ- VENTRÍCULO
➢ Responsável pela digestão química dos alimentos.

➢ A mucosa do pró-ventrículo é pregueada e as


depressões entre as pregas são chamadas sulcos.

➢ O epitélio é colunar simples, exceto na base dos


sulcos, onde é cubóide.

➢ As células secretoras, que são cubóides a


colunares baixas, produzem tanto pepsinogênio
quanto ácido clorídrico.

➢ Cada glândula se abre no lúmen gástrico através


de uma papila
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VENTRÍCULO GASTRICO (MOELA)


➢ O ventrículo é um órgão triturador
altamente muscular.

➢ Ele é revestido por um epitélio que se


invagina no interior da lâmina própria,
formando buracos alongados, cada
um destes portando glândulas
gástricas tubulares terminais.

➢ As células destas últimas glândulas


secretam um material córneo
espesso, equivalente à queratina.
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VENTRÍCULO GASTRICO (MOELA)

Fotomicrografia do ventrículo gástrico. Mucosa


constituída por pregas revestidas de epitélio Lâmina própria contendo inúmeras glândulas do tipo tubular
variando de cilíndrico simples (seta) a cúbico (ponta simples (seta fina). Túnica muscular formada por uma camada
de seta). H. E. 100x. interna longitudinal (seta espessa) e camada externa circular (ponta
de seta) de músculo liso. Tricrômico de Masson 100x.
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INTESTINO

• O intestino das galinhas é semelhante em estrutura em toda


a sua extensão;

• Ele consiste de duodeno, jejuno, íleo e intestino grosso;

• A extremidade terminal do intestino grosso se junta a cloaca;

• Encontram-se presentes vilos por toda a extensão dos


intestinos delgado e grosso;
VI: Vilosidade Intestinal GI: Glândulas
Intestinais LP: Lâmina Própria MM: Muscular
da Mucosa
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(3A) (3C)
INTESTINO
Intestino delgado de frango
(3A) Duodeno. Vilo (v), Criptas de Lierberkuhn (CrL), Mucosa
(m), Muscular interna (Mi), Muscular externa (Me), Serosa (s).
HE, obj.4x.

(3B) Jejuno. Lúmen (L), Vilo (v), Células caliciformes (seta),


Criptas de Lierberkuhn (CrL), Lâmina própria (p), Muscular da
(3B)
mucosa (mm), Muscular interna (Mi), Muscular externa (Me).
HE, obj.10x.

(3C) Íleo. Vilo (v), Cripta (Cr), Criptas de Lierberkuhn (CrL),


Muscular interna (Mi), Muscular externa (Me), Serosa (s). HE,
obj.10x.
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CRIPTAS DE LIEBERKÜHN

➢ As criptas de Lieberkühn são curtas e se abrem


entre os vilos, tal como em mamíferos;

➢ Embora a parede intestinal das galinhas seja


semelhante à dos mamíferos, a ausência de
glândulas duodenais e uma submucosa
extremamente fina em galinhas constituem
diferenças notáveis;

Esquematização de uma cripta, com células


caliciformes (brancas arrendondadas), células de
Paneth no fundo e células enteroendócrinas
espalhadas.
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GI: Glândula intestinal LP: Lâmina Própria MM: É possível observar a muscular da mucosa (seta) e a
Muscular da mucosa camada muscular interna (1) e externa (2), além da
presença de vasos atravessando a muscular (★); Alcian
Blue.
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FÍGADO
➢ O fígado é bilobado e relativamente
grande na maioria das aves;

➢ Coberto por um mesotélio;

➢ Por baixo do mesotélio, há uma camada


de tecido conjuntivo, a cápsula de
Glisson;
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FÍGADO
É bilobado e relativamente grande na
maioria das aves; o ducto hepático
esquerdo comunica-se diretamente
com o duodeno, enquanto o ducto
direito envia um ramo para a vesícula
biliar, ou pode dilatar-se localmente
como uma vesícula biliar. A vesícula
biliar está presente na galinha, pato e
ganso, mas algumas outras espécies,
como o pombo, não têm vesícula
biliar.
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Vesícula Biliar

➢ A vesícula biliar de galinhas é


semelhante à de mamíferos;

➢ A mucosa é revestida por um


epitélio colunar simples e fica
fortemente pregueada em
projeções viliformes quando a
vesícula se contrai;
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PÂNCREAS
➢ A lobulação é indistinta, devido à
falta de tecido conjuntivo
interlobular.

➢ A porção exócrina é tubuloacinar.

➢ São abundantes as ilhotas de


Langerhans, constituídas pelas
seguintes células: beta (secretam
insulina), alfa (secretam glucagon),
delta (secretam somatostatinas).
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Fotomicrografia de corte histológico do pâncreas de emas. Em (A), um detalhe geral do órgão. A serosa encontra-se
indicada por seta. Em (B), observar a existência de discretos lóbulos separados por tecido conjuntivo e ainda a presença
de ilhotas pancreáticas ( ) e de células B. Em (C), verifica-se a disposição do ducto pancreático (dp) com sua luz típica.
Trinômio de Masson.
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PAPILAS GUSTATIVAS
➢ Encontram-se presentes, mas são esparsas;

➢ Elas se associam com os ductos das glândulas


salivares na base da língua e da faringe;

Glândulas salivares
➢ Em galinhas, as glândulas salivares são todas da
variedade mucosa;

➢ Elas se localizam no teto e no assoalho da cavidade


oral, na língua e na faringe;
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CLOACA

➢ Câmara onde se abrem o canal


intestinal, o aparelho urinário e os
oviductos das aves e dos répteis.

➢ Saída comum para os aparelhos


excretor e reprodutor; estoca
temporariamente resíduos da
digestão e onde a água é reabsorvida
e devolvida à corrente sanguínea.
Seta: prega coprourodeal; *: oviduto; Ponta da seta: ureter;
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RUMINANTES
➢ Mamíferos herbívoros;

➢ Possuem vários compartimentos gástricos


(poligástricos).

➢ Estomago tem quatro compartimentos:


• rúmen,
• retículo,
• omaso e
• abomaso

Ex.: vacas, cabras, carneiros, camelos, veados, girafas, cervos, búfalos, alces, entre outros...
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RUMINANTES
➢ Cavidade bucal (lábios, bochechas, língua, dentes)
Faringe

➢ Esôfago

➢ Pré- estômagos: rúmen, retículo, omaso

➢ Estômago verdadeiro ou glandular: abomaso


Intestino delgado Intestino grosso

➢ Os órgãos acessórios: glândulas salivares, fígado e


pâncreas.
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LÁBIO
➢ Dobra de tecido fibroeslático e
músculo esquelético Junção
mucocutânea

➢ Epitélio:
Queratinizado – ruminantes e equinos
Não Queratinizado – suínos e carnívoros

➢ Lâmina própria/submucosa: glândulas


labiais (mucosas nos pequenos
ruminantes e carnívoros e mistas nas
outras espécies)

➢ Camada Muscular: m. esquelético


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CAVIDADE BUCAL
➢ Epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado.

➢ Lâmina própria da mucosa,


geralmente desprovida de
glândulas.

➢ Túnica submucosa, essa na qual


possui glândulas.

➢ Glândulas podem ser mucosas,


serosas ou mistas produzindo 3
tipos de saliva.
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FATORES ENVOLVIDOS NA DIGESTÃO

➢ Mecânicos: mastigação, deglutição, regurgitação, motilidade gástrica e


intestinal e defecação.

➢ Secretórios: atividades das glândulas digestivas.

➢ Químicos: enzimas, e substâncias químicas (ex: HCl), produzida pela


mucosa gástrica.

➢ Microbianos: atividades secretoras dos microorganismos (bactérias,


protozoários, fungos) presentes no estômago e intestino.
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(A) Língua de um cervo de pantanal adulto


(Blastocerus dichotomus) indicando o ápice
espatulado (Ap), o corpo (C), a raiz (R), parte do
osso hióide (H), parte do frênulo lingual (F), o
torus lingual pouco pronunciado (To), a fossa
lingual (seta) que nesta espécie não é muito
profunda. Observar as papilas filiformes, que
conferem o aspecto áspero e as papilas
fungiformes (cabeça de seta), ambas espalhadas
por todo o dorso do órgão.

(B) Detalhe para da porção caudal do órgão


onde se observam as papilas cônicas (Pc);
papilas lentiformes (Pl); papilas fungiformes (Pf)
e papilas valadas (Pv).
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LÍNGUA
➢ Revestida por uma mucosa com epitélio pavimentoso
estratificado;

➢ Possui um eixo de músculo esquelético;

➢ Possui papilas dérmicas que indiretamente formam


as papilas linguais;

➢ Função: superfície da língua áspera, com suas papilas,


impedem o retrocesso do alimento
Língua de um cervo do pantanal (Blastocerus
dichotomus) adulto indicando o epitélio
estratificado pavimentoso (E) queratinizado (Q).
HE, obj.10x.
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Circunvaladas

Fungiformes
Filiformes
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DENTES

➢ Componentes básicos: esmalte, dentina,


cemento e polpa;

➢ Dentes molares: hipsodontes. estruturas


complexas que estão em constante
erupção, esses tipos de dentes não
possuem coroa, colo ou raiz definitivos,
considerando-se que são formados
apenas por raiz
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FARINGE
➢ Conexão com o esôfago (orofaringe);

➢ Epitélio pavimentoso estratificado, tendo


queratinização variável;

➢ Lâmina própria da mucosa contém tonsilas, nódulos


linfáticos individuais e leucócitos dispersos;

➢ Camada de fibras elásticas que separa a mucosa da


túnica submucosa; glândulas mucosas túbulo-
alveolares ramificadas

➢ Túnica muscular composta por músculo estriado


esquelético, ou músculo liso, ou ambos não
orientado.
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ESÔFAGO
➢ 1.Túnica Mucosa:
•epitélio pavimentoso estratificado queratinizado;
•muscular da mucosa formada por fibras musculares
dispersas.

➢ 2.Túnica Submucosa:
•constituída por numerosas glândulas mucosas tubulo-
alveolares ramificadas;
•dobras longitudinais permitem a expansão do esôfago.

➢ 3. Túnica Muscular:
•formada inteiramente por músculo estriado.

➢ 4. Túnica Serosa: L: luz, EEp: epitélio estratificado pavimentoso, M: mucosa, Sm:


•túnica típica; submucosa, MM: muscular da mucosa, GE: glândulas
esofagianas, MCi:muscular circular interna, ML: músculo
•relacionada a regurgitação.
longitudinal externo
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ESTÔMAGO
➢ Tubo dilatado saculiforme, com ação
enzimática e hidrolítica sobre o alimento –
quimo

➢ Equinos, ruminantes e suínos - Pré-


estômago não glandular e um estômago
glandular

➢ Ruminantes – pré estômago é dividido em


rúmen, retículo e omaso e o estômago
glandular corresponde ao abomaso

➢ Cães e gatos – apenas estômago glandular


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PRÉ-ESTÔMAGO
Rúmen

• Papilas cônicas projetadas para a luz;

• Epitélio é pavimentoso estratificado


queratinizado;

• Lâmina própria da mucosa se mescla à túnica


submucosa;

• Túnica muscular e túnica serosa: típicas;

• A digestão ou fermentação é garantida por


enzimas produzidas por microorganismos.
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Á esquerda imagem de uma lâmina histológica do rúmen. Chave


vermelha túnica mucosa e verde muscular. A lâmina própria-
submucosa (parte rosa mais clara) está entre o epitélio e a túnica
muscular. Não há muscular da mucosa. A seta preta indica uma
papila. Á cima o aspecto macroscópico da superfície interna do
rúmen com aspecto similar a um tapete pela presença das
muitas papilas da mucosa.
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PRÉ-ESTÔMAGO
Reticulo

➢ Ocupa uma posição não completamente separado do rúmen;

➢ Diferença: membrana mucosa possui numerosas pregas


primárias anastomosadas; surgem as papilas secundárias e
terciária

➢ Lâmina própria da ponta das dobras primárias: aglomerado


de músculo liso da camada muscular da mucosa;

➢ Não secreta nenhuma enzima;

➢ Apresenta um movimento constante; em sintonia com do


rúmen

➢ Participa do processo de ruminação; responsável pela


contração que leva a regurgitação.
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Á esquerda imagem de uma lâmina histológica do retículo. Chave vermelha


túnica mucosa e verde muscular e preta serosa. A lâmina própria-submucosa
(parte rosa mais clara) está entre o epitélio e a túnica muscular. A muscular da
mucosa está presente, mas como uma massa isolada na ponta da papila e não
como uma camada completa que separa a lâmina própria da túnica submucosa. Á
cima o aspecto macroscópico da superfície interna do retículo com aspecto
similar a um favo de mel pela presença das muitas pregas internconectadas na
mucosa.
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PRÉ-ESTÔMAGO
Omaso
➢ Membrana mucosa queratinizada com numerosas
pregas primárias folheadas (papilas menores).

➢ Camada muscular da mucosa contínua.

➢ Forma uma lâmina dupla de músculo liso lâminas


própria e a submucosa.
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Á esquerda imagem de uma lâmina histológica do omaso. Setas vermelhas


mostram a túnica mucosa formando pregas longas.. A lâmina própria está
imediatamente sob o epitélio e logo abaixo está a muscular da mucosa, agora
formando uma camada contíua. A submucosa está indicada pela seta azul e a
túnica muscular pela verde. A túnica serosa está marcada em preto. Á cima o
aspecto macroscópico da superfície interna do omaso com presença das muitas
pregas longitudinais muito longas e paralelas
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ESTÔMAGO VERDADEIRO OU GLANDULAR: ABOMASO


➢ Região glandular do estômago dos ruminantes.

➢ Tubo dilatado; os alimentos que permanecem nesse compartimento são submetidos a ação enzimática e
hidrolítica do suco gástrico.

➢ Mucosa e parte da submucosa têm dobras tortuosas.

➢ Restante da túnica submucosa, assim como as túnicas muscular e serosa são típicas.

➢ Possui uma mucosa mais úmida com pregas longas e altas.

➢ Com suas ondas de contração peristáltica o alimento parcialmente digerido é enviado para o duodeno.

➢ Principais produtos secretados pelas glândulas são: enzimas (pepsina e pepsinogênio), hormônios (gastrina),
ácidos (ácido clorídrico - HCl) e água.
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ESTOMAGO GLANDULAR

Epitélio Colunar Simples


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Intestino delgado
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INTESTINO DELGADO
➢ Mucosa possui vilosidades com microvilosidades; aumenta a
superfície de absorção

➢ Local onde a maior parte das substâncias alimentares é


degradada;

➢ Intensa atividade metabólica;

➢ Três tipos celulares principais:


1-Células de revestimento: prismáticas epiteliais típicas;
numerosos microvilos.
2-Células caliciformes: típicas; maior quantidade quanto mais
se aproxima ao reto.
3-.Células Argentafins: pequenas e piramidais; secretam
material para a lâmina própria e são secretoras de hormônios
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DUODENO JEJUNO
➢ Vilos e pregas circulares; ➢ Semelhante ao duodeno;

➢ Glândulas intestinais proeminentes; ➢ Vilos pequenos e em menor quantidade;

➢ Nódulos linfáticos espaçados. ➢ Mucosa e submucosa com nódulos linfáticos;

ÍLEO
➢ Semelhante ao jejuno;
➢ Possui em especial células caliciformes em maior
quantidade;
➢ Mucosa e submucosa com grande quantidade de tecido
linfóide;
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DUODENO
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JEJUNO
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ÍLEO
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INTESTINO GROSSO
➢ Compreende o ceco, cólon, reto e ânus;
➢ Função principal: absorção de água e eletrólitos;
➢ O suco entérico secretado pela mucosa do ceco e cólon
➢ Fluído desprovido de enzimas
➢ Meio levemente alcalino e anaeróbico
➢ Ínício na junção íleo-cecal e termino no ânus;
➢ Não possui vilos;
➢ Glândulas intestinais se abrem na superfície da borda luminal; Células caliciformes evidentes;
➢ Possui dobras;
➢ Muitos nódulos linfáticos e tecido linfóide difuso.
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CECO
➢ Características gerais do intestino grosso;
RETO
➢ Nódulos linfáticos proeminentes nessa ➢ Semelhante às outras porções;
região;
➢ Túnica muscular mais espessa que no cólon;
CÓLON
➢ Muito maior que todo o intestino delgado; ➢ Muitas células caliciformes;

➢ Mucosa lisa; ➢ Túnica adventícia substituindo a túnica serosa;

➢ Túnicas iguais as demais divisões desse intestino. exceto a ➢ Demais elementos murais típicos.
muscular camada externa formada por feixes espessados de
músculo liso e fibras elásticas orientadas longitudinalmente
SISTEMA DIGESTÓRIO: MAMÍFEROS Prof. Dr. Schock A. A.
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ÂNUS ➢ Junção muco-cutânea (junção reto-anal).

➢ Transição do epitélio prismático para epitélio pavimentoso estratificado.

➢ Epitélio da mucosa semelhante ao da cavidade bucal.

➢ Ao nível da junção reto-anal: término da membrana mucosa e da camada


externa da túnica muscular.

➢ Camada interna da muscular se continua, terminando no esfíncter anal


interno.

➢ Túnica adventícia presente se mesclando ao tecido conjuntivo


circundante.
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